MATERIAIS POLIMÉRICOS

Guião do 4º trabalho prático

Título: Propriedades mecânicas de polímeros.

Objectivo: Pretende-se com este trabalho que os alunos tomem contacto com algumas
técnicas (simples) de medida de propriedades mecânicas dos polímeros, tais
como: flexão, impacto e dureza

Procedimento:

Resistência à flexão/alongamento na ruptura

(i) Coloque o mandril de maior diâmetro (25 mm) no topo do aparelho de medida.
(ii) Pegue no provete A (PP) e coloque-o sobre o mandril tentando flecti-lo, sobre este, de
modo a que as extremidades fiquem paralelas uma à outra. Caso não haja fractura do
provete repita este passo com o mandril de diâmetro imediatamente inferior e assim
sucessivamente até que se dê fractura do provete. Tome nota do diâmetro do último
mandril utilizado.
(iii) Repita o procedimento anterior para o provete B (acrílico).
(iv) Admitindo que o alongamento é dado pela seguinte expressão (esta é na realidade a
expressão para o alongamento teórico de um filme de tinta aplicado sobre uma
superfície metálica),

t
% alongamento = 100 x com: t = espessura do provete
d+t
d = diâmetro do mandril

calcule a percentagem de alongamento sofrido por cada um dos provetes.

Resistência ao impacto

(i) Coloque a amostra A (PP) na base do aparelho medidor de impacto. Verifique o ajuste
do zero. Caso o zero não esteja ajustado desenrosque, cuidadosamente e mantendo o
tubo vertical seguro, a haste de fixação e coloque o tubo vertical na posição
correspondente ao zero.
(ii) Eleve o peso até 1 kg.cm e deixe-o cair. Caso não se dê fractura da amostra, eleve o
peso até aos 2 kg.cm e assim sucessivamente até que a fractura ocorra. Tome nota do
valor encontrado.
(iii) Repita os procedimentos anteriores para a amostra B (acrílico).

Determinação de durezas
(i) Corte um quadrado com dimensões aproximadamente de 5x5 cm, da folha de acetato
fornecida.
(ii) Verifique se o aparelho medidor de durezas (“lápis”) tem introduzida a mola vermelha
(forças até 1000 g). Coloque a mola na posição de força (pressão) máxima
(desatarrachando o parafuso, empurrando o “êmbolo” até à posição desejada e
voltando a atarrachar o parafuso) e de seguida faça um traço sobre o acetato, com um
comprimento aproximado de 10 mm, em aproximadamente 1 s (atenção que deve
manter o “lápis” perfeitamente vertical em relação à folha de acetato).
(iii) Se a pressão for muito elevada a ponta penetra claramente no acetato deixando um
vinco muito acentuado. Diminua então de 200 g a “pressão” da mola e volte a repetir o
procedimento anterior. Inspeccione o traço deixado e vá diminuindo a força da mola,
sempre de 200 g, até que não fique qualquer traço sobre o acetato. Caso seja
necessário troque a mola para a de menor força (pressão).
(iv) Aumente agora de 100 g a força da mola e vá aumentando ou diminuindo, com
intervalos cada vez menores, a pressão exercida sobre a folha, até definir qual a
pressão mínima para a qual um traço ligeiro é deixado no acetato. Tome nota do valor
da força da mola correspondente a essa pressão mínima.
(v) Repita os passos seguintes para o filme de PE (ou PP) fornecido.

Nota final: Antes de sair do laboratório entregue à docente uma folha com os resultados obtidos.

MTC/OUT2000