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Superior Tribunal de Justiça

RECURSO ESPECIAL Nº 1.109.177 - SP (2008/0279527-8)

RELATOR : MINISTRO MASSAMI UYEDA


RECORRENTE : CARLOS ALBERTO GRANERO
ADVOGADO : ANTÔNIO DE PÁDUA FARIA
RECORRIDO : BANCO ABN AMRO REAL S/A
ADVOGADO : ACÁCIO FERNANDES ROBOREDO
EMENTA
RECURSO ESPECIAL - DIREITO DO CONSUMIDOR - OBRIGAÇÃO DE
FAZER - CONTRATO DE COMPRA E VENDA DE BEM MÓVEL E
CONTRATO DE FINANCIAMENTO - ART. 535 DO CPC - OMISSÃO -
NÃO OCORRÊNCIA - ART. 46 DO CDC - CONHECIMENTO PRÉVIO
DAS CONDIÇÕES DO CONTRATO DE FINANCIAMENTO -
OCORRÊNCIA - PRETENSÃO DE REFORMA - SÚMULA N. 7/STJ -
FINANCIAMENTO CONTRAÍDO NO INTERIOR DO ESTABELECIMENTO
COMERCIAL DA EMPRESA FORNECEDORA - RESPONSABILIDADE
SOLIDÁRIA ENTRE AS EMPRESAS - DIREITO SUBJETIVO DO
CONSUMIDOR DE BUSCAR A TUTELA CONSUMERISTA CONTRA O
BANCO, PORÉM, APENAS EM RELAÇÃO AO CONTRATO DE
FINANCIAMENTO - RECURSO IMPROVIDO.

1. Não há omissão no acórdão recorrido relacionada ao art. 46 do


CDC, porquanto, enfrentando o tema, a Corte de origem esclareceu
que o recorrente teve prévio conhecimento das condições do
contrato de financiamento.
2. Rever a conclusão da Corte de origem no sentido de aferir se
houve, ou não, o prévio conhecimento do consumidor das condições
do financiamento, implicaria rever matéria fático-probatória em sede
de recurso especial (Súmula n. 7/STJ).
3. O consumidor tem direito subjetivo de buscar a tutela jurisdicional
amparado pela lei consumerista contra o banco, porém, apenas em
relação a questões envolvendo o contrato de financiamento, tendo
em vista a natureza diversa das relações contratuais entre o contrato
de compra e venda e o contrato de financiamento.
4. No caso dos autos, a instituição financeira não é parte legítima
para figurar no pólo passivo da ação de obrigação de fazer ajuizada
pelo consumidor porque busca discutir apenas a relação jurídica
decorrente do contrato de compra e venda, sem qualquer relação
com o contrato de financiamento.
5. Recurso especial improvido.

ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os autos em que são partes as acima
indicadas, acordam os Ministros da TERCEIRA TURMA do Superior Tribunal de
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Justiça, na conformidade dos votos e das notas taquigráficas a seguir, a Turma, por
unanimidade, negar provimento ao recurso especial, nos termos do voto do Sr.
Ministro Relator. Os Srs. Ministros Sidnei Beneti, Vasco Della Giustina
(Desembargador convocado do TJ/RS), Paulo Furtado (Desembargador convocado
do TJ/BA) e Nancy Andrighi votaram com o Sr. Ministro Relator.
Brasília, 09 de fevereiro de 2010(data do julgamento)

MINISTRO MASSAMI UYEDA


Relator

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RECURSO ESPECIAL Nº 1.109.177 - SP (2008/0279527-8)

RELATOR : MINISTRO MASSAMI UYEDA


RECORRENTE : CARLOS ALBERTO GRANERO
ADVOGADO : ANTÔNIO DE PÁDUA FARIA
RECORRIDO : BANCO ABN AMRO REAL S/A
ADVOGADO : ACÁCIO FERNANDES ROBOREDO
RELATÓRIO

O EXMO. SR. MINISTRO MASSAMI UYEDA (Relator):


Trata-se de recurso especial interposto por CARLOS ALBERTO
GRANERO com fundamento no art. 105, III, alíneas "a" e "c", da Constituição
Federal, no qual alega violação dos arts. 46 do Código de Defesa do Consumidor e
535 do CPC, além de divergência jurisprudencial.

Colhe-se dos autos que o recorrente CARLOS ALBERTO


GRANERO ajuizou ação ordinária de obrigação de fazer em face de SEGATO
INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA e BANCO ABN AMRO REAL S/A na qual alegou
que realizou compra de móveis no estabelecimento da empresa SEGATO e,
segundo o plano de parcelamento apresentado pelo vendedor e aceito pelo
comprador, o autor pagaria uma entrada e 10 (dez) parcelas mensais; porém,
segundo o autor, as mercadorias não foram entregues no prazo estipulado, razão
pela qual deixou de pagar as parcelas remanescentes do plano de financiamento. O
autor requereu na inicial da ação ordinária, em suma, a determinação judicial de
entrega das mercadorias, sob pena de multa diária após o prazo designado, além
de determinar que o banco se abstenha de incluir o seu nome no cadastro de
proteção ao crédito (fls. 179/189).

Em sede de contestação, o BANCO ABN AMRO REAL S/A alegou,


preliminarmente, que era parte ilegítima para figurar no pólo passivo da demanda,
sob o argumento de que não teria integrado a relação jurídica entre o autor
(recorrente) e a empresa SEGATO. A preliminar foi acolhida pelo r. Juízo de
primeiro grau que julgou parcialmente extinto o feito, sem resolução de mérito, nos
termos do art. 267, VI, do CPC, excluindo o banco da lide (fl. 119).

Inconformado com a decisão que excluiu o banco do pólo passivo


da demanda, o autor interpôs agravo de instrumento que restou desprovido pela eg.
Corte de origem, em acórdão assim ementado:

"AGRAVO DE INSTRUMENTO - EXECUÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE


FAZER CUMULADA COM PEDIDO DE TUTELA ANTECIPADA -
COMPRA DE MÓVEIS - FINANCIAMENTO BANCÁRIO -
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AUSÊNCIA DE ENTREGA DAS MERCADORIAS NA DATA
APRAZADA PELA LOJA VENDEDORA - ILEGITIMIDADE PASSIVA
ALEGADA PELO AGRAVADO - PEDIDO DE EXCLUSÃO DO PÓLO
PASSIVO DA LIDE - ACOLHIMENTO DO PEDIDO - ALEGAÇÃO,
DO AGRAVANTE, DE EXISTÊNCIA DE RESPONSABILIDADE
SOLIDÁRIA ENTRE A EMPRESA VENDEDORA E O BANCO
AGRAVADO - ALEGAÇÃO DE EXISTÊNCIA DE RELAÇÃO
FUNCIONAL E CONSUMERISTA - AFASTAMENTO - CONTRATOS
DE NATUREZAS DISTINTAS - CIRCUNSTÂNCIAS QUE
EVIDENCIAM A NÃO PARTICIPAÇÃO DO BANCO, QUE AGIRA
SOMENTE COMO MERO FINANCIADOR DO VALOR UTILIZADO
PARA A COMPRA DOS BENS - AUSÊNCIA DE PREJUÍZOS OU
DANOS - AO REALIZAR O NEGÓCIO JURÍDICO, O AGRAVANTE
TOMOU CONHECIMENTO DAS CONDIÇÕES CONTRATADAS
QUANTO AO VALOR FINANCIADO, ÀS PARCELAS E DATA DE
VENCIMENTO E ACEITOU A FORMALIZAÇÃO - DECISÃO
MANTIDA - AGRAVO DESPROVIDO " (fls. 252/254).
Os embargos declaratórios opostos pelo recorrente foram rejeitados
(fls. 267/269).

Nas razões do recurso especial, o recorrente, CARLOS ALBERTO


GRANERO, alega que o acórdão recorrido foi omisso por não se manifestar acerca
do argumento de que não teve prévio conhecimento das cláusulas do contrato de
financiamento e, portanto, não estaria obrigado a cumpri-lo, nos termos do art. 46
do CDC.

Quanto ao mérito, em síntese, assevera que toda a operação de


compra, venda e financiamento foi realizada pela própria empresa SEGATO, ou
seja, sem a participação do banco e, portanto, sem o prévio conhecimento do
contrato de financiamento, sendo certo que, segundo seu entendimento, pelo
descumprimento do contrato pela empresa fornecedora, da mesma forma, não teria
de adimplir as parcelas remanescentes da compra parcelada. Aduz, ainda, que há
divergência jurisprudencial no tocante à responsabilidade solidária entre a empresa
fornecedora e a instituição financeira, restando evidente uma parceria comercial
entre as empresas. Requer, portanto, a declaração da legitimidade passiva ad
causam da instituição financeira para figurar solidariamente na lide (fls. 371/410).

É o relatório.
RECURSO ESPECIAL Nº 1.109.177 - SP (2008/0279527-8)

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OBRIGAÇÃO DE FAZER - CONTRATO DE COMPRA E VENDA DE
BEM MÓVEL E CONTRATO DE FINANCIAMENTO - ART. 535 DO
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CPC - OMISSÃO - NÃO OCORRÊNCIA - ART. 46 DO CDC -
CONHECIMENTO PRÉVIO DAS CONDIÇÕES DO CONTRATO DE
FINANCIAMENTO - OCORRÊNCIA - PRETENSÃO DE REFORMA -
SÚMULA N. 7/STJ - FINANCIAMENTO CONTRAÍDO NO
INTERIOR DO ESTABELECIMENTO COMERCIAL DA EMPRESA
FORNECEDORA - RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA ENTRE AS
EMPRESAS - DIREITO SUBJETIVO DO CONSUMIDOR DE
BUSCAR A TUTELA CONSUMERISTA CONTRA O BANCO,
PORÉM, APENAS EM RELAÇÃO AO CONTRATO DE
FINANCIAMENTO - RECURSO IMPROVIDO.
1. Não há omissão no acórdão recorrido relacionada ao art. 46 do
CDC, porquanto, enfrentando o tema, a Corte de origem esclareceu
que o recorrente teve prévio conhecimento das condições do
contrato de financiamento.
2. Rever a conclusão da Corte de origem no sentido de aferir se
houve, ou não, o prévio conhecimento do consumidor das condições
do financiamento, implicaria rever matéria fático-probatória em sede
de recurso especial (Súmula n. 7/STJ).
3. O consumidor tem direito subjetivo de buscar a tutela jurisdicional
amparado pela lei consumerista contra o banco, porém, apenas em
relação a questões envolvendo o contrato de financiamento, tendo
em vista a natureza diversa das relações contratuais entre o contrato
de compra e venda e o contrato de financiamento.
4. No caso dos autos, a instituição financeira não é parte legítima
para figurar no pólo passivo da ação de obrigação de fazer ajuizada
pelo consumidor porque busca discutir apenas a relação jurídica
decorrente do contrato de compra e venda, sem qualquer relação
com o contrato de financiamento.
5. Recurso especial improvido.
VOTO

O EXMO. SR. MINISTRO MASSAMI UYEDA:


O inconformismo não merece prosperar.

Com efeito.

No tocante à alegação de violação do art. 535 do CPC, no sentido


de que o recorrente desconhecia o contrato de financiamento avençado com a
empresa SEGATO INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA, o Tribunal estadual
fundamentou que "(...) o autor aceitou as condições para o referido financiamento,
por conseqüência, tinha conhecimento do número de parcelas, do vencimento de
cada qual e o valor a que se obrigava a pagar mensalmente " (fl. 254). In casu,

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observa-se que a Corte estadual efetivamente manifestou-se acerca do tema, não
se verificando, por conseguinte, a ocorrência de omissão, conforme pretende o
recorrente.

Em relação ao art. 46 do CDC, no tocante à garantia de que o


consumidor deverá tomar conhecimento prévio das cláusulas do contrato, conforme
explicitado, o Tribunal de origem esclareceu que o recorrente (consumidor) teve
conhecimento antecipado das condições do financiamento, o que obsta a revisão do
tema por esta Corte porque implicaria revisão de matéria fático-probatória, conforme
óbice da Súmula n. 7/STJ. Ademais, não se verifica no caso sob exame qualquer
controvérsia envolvendo as cláusulas do contrato de financiamento firmado entre o
recorrente e a instituição financeira.

Quanto à alegada divergência jurisprudencial, relativamente à


existência de responsabilidade solidária da instituição financeira em face do
descumprimento contratual pela empresa que vendeu as mercadorias, consistente
na não entrega dos produtos no prazo estipulado, o Tribunal de origem entendeu
que "inexiste, no caso, qualquer vínculo funcional funcional ou consumerista, e os
contratos ora em comento, de financiamento e de compra e venda, são autônomos,
de natureza distinta, não guardam qualquer relação entre si. Se entrega de
mercadorias não houve, a responsabilidade, a princípio, não pode ser imputada ao
agente financeiro, tanto que o MM. Juiz de Primeiro Grau, às fls. 210, deferiu
liminarmente a tutela antecipada e determinou à Loja Segato, a entrega dos bens,
sob pena de multa diária " (fl. 254).

No ponto, anota-se que o entendimento consignado pela Corte de


origem revela-se escorreito, contudo, comporta alguns esclarecimentos.

In casu, o contrato de compra e venda e o contrato de


financiamento, de fato, possuem natureza jurídica distinta, todavia, conforme
relatado no acórdão recorrido, o financiamento bancário para a realização da
compra foi contraído pelo recorrente no próprio estabelecimento comercial da
empresa fornecedora do produto, restando acertado que a compra no valor de R$
17.970,00 (dezessete mil e novecentos e setenta reais) seria efetivada com o
pagamento de R$ 2.000,00 (dois mil reais) à vista, a título de entrada, e o restante
seria pago em 10 (dez) parcelas mensais.

Destaca-se que o financiamento em questão difere, por exemplo,


daquele em que o consumidor obtém o financiamento diretamente com a instituição
financeira, porque já havia planejado a compra do produto, ou seja, antes de ir à loja
para adquirir o produto, o consumidor obtém o financiamento e, nesta hipótese, não
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seria possível estabelecer previamente qualquer relação entre o valor financiado e a
sua efetiva destinação, o que isentaria a responsabilidade solidária da instituição
financeira em caso de descumprimento de contrato de compra e venda.

Na espécie, ao contrário, o contrato de compra e venda em tela foi


efetivado tendo em vista a intermediação do banco que financiou a relação negocial
direta havida entre o consumidor e a fornecedora dos móveis com inegável
exclusividade na concessão do financiamento que foi oferecido pelo próprio
vendedor da loja, contudo, o banco contribuiu, mas, não participou diretamente da
cadeia de produção e distribuição do produto.

Quanto ao tema, extrai-se a lição de Fábio Ulhoa Coelho:

"Nos fornecimentos com concessão indireta de crédito, o mútuo


entre o consumidor-mutuário e a instituição financeira-mutuante é
contrato de consumo autônomo em relação ao fornecimento (cf.
Leães, 1991). Embora o mutuário possa invocar contra o mutuante a
tutela da legislação consumerista, essa relação obrigacional não
interfere nos direitos e deveres emergentes do contrato de consumo
básico. A compra e venda do produto, por exemplo, em nada se
altera, quanto à existência das obrigações das partes contratantes,
em virtude da intermediação de instituição financeira através de
contrato de mútuo. Explique-se: contra o concedente do crédito o
consumidor-mutuário tem dos direitos do Código de Defesa do
Consumidor relacionados com o mútuo (p. ex., a liqüidação
antecipada, prevista no art. 52, § 2º); contra o fornecedor tem os
direitos relacionados com a compra e venda (p. ex., os decorrentes
de fornecimento viciado, estabelecidos no art. 18 a 20). Mas, não
poderá suscitar contra a instituição financeira os direitos de
adquirente de produto, nem contra o fornecedor os de mutuário.
Trata-se, em suma, de duas relações contratuais, distintas e
inconfundívies " (Coelho, Fábio Ulhoa; Curso de Direito Comercial,
vol. 3, 6ª edição, Editora Saraiva, São Paulo - 2006, p. 200/201).
Conclui-se, por conseguinte, que o consumidor detém o direito
subjetivo de buscar a tutela jurisdicional amparado pela lei consumerista contra o
banco, porém, apenas em relação a questões envolvendo o contrato de
financiamento, justamente pela natureza diversa das relações contratuais
estabelecidas entre as partes.

No caso dos autos, afere-se que o recorrente ajuizou ação de


obrigação de fazer contra a empresa fornecedora do produto e a instituição
financeira objetivando a entrega da mercadoria adquirida, ou seja, envolvendo
apenas a relação jurídica decorrente do contrato de compra e venda, sem qualquer
relação com o contrato de financiamento, razão pela qual o banco é parte ilegítima

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para figurar no pólo passiva da demanda.

Por tais fundamentos, nega-se provimento ao recurso especial.

É o voto.

MINISTRO MASSAMI UYEDA


Relator

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CERTIDÃO DE JULGAMENTO
TERCEIRA TURMA

Número Registro: 2008/0279527-8 REsp 1109177 / SP

Número Origem: 7184547701


PAUTA: 09/02/2010 JULGADO: 09/02/2010

Relator
Exmo. Sr. Ministro MASSAMI UYEDA
Presidente da Sessão
Exmo. Sr. Ministro SIDNEI BENETI
Subprocurador-Geral da República
Exmo. Sr. Dr. FRANCISCO DIAS TEIXEIRA
Secretária
Bela. MARIA AUXILIADORA RAMALHO DA ROCHA
AUTUAÇÃO
RECORRENTE : CARLOS ALBERTO GRANERO
ADVOGADO : ANTÔNIO DE PÁDUA FARIA
RECORRIDO : BANCO ABN AMRO REAL S/A
ADVOGADO : ACÁCIO FERNANDES ROBOREDO
ASSUNTO: DIREITO PROCESSUAL CIVIL E DO TRABALHO - Liquidação / Cumprimento / Execução -
Obrigação de Fazer / Não Fazer

CERTIDÃO
Certifico que a egrégia TERCEIRA TURMA, ao apreciar o processo em epígrafe na sessão
realizada nesta data, proferiu a seguinte decisão:
A Turma, por unanimidade, negou provimento ao recurso especial, nos termos do voto do
Sr. Ministro Relator.
Os Srs. Ministros Sidnei Beneti, Vasco Della Giustina (Desembargador convocado do
TJ/RS), Paulo Furtado (Desembargador convocado do TJ/BA) e Nancy Andrighi votaram com o Sr.
Ministro Relator.
Brasília, 09 de fevereiro de 2010

MARIA AUXILIADORA RAMALHO DA ROCHA


Secretária

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