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Tipos de muta��es
Muta��o regressiva: quando um par de nucleot�deos numa sequ�ncia de DNA conserta a
sequ�ncia original, restaurando o fen�tipo original;
Muta��o por mudan�a de matriz de leitura: � quando uma muta��o causada por inser��o
e dele��o de nucleot�deos diferentes de tr�s e seus m�ltiplos (1,2,4,5, etc)
perturba a matriz de leitura do gene. Ou seja, se apenas um nucleot�deo � alterado,
toda uma sequ�ncia � alterada. O resultado � um produto g�nico (fen�tipo, prote�na)
totalmente diferente;
Muta��es n�o sin�nimas: muta��es onde apenas um nucleot�deo � mudado. Assim, um
amino�cido � alterado e pode tornar n�o funcional a prote�na final;
Muta��o neural: quando h� genes que passam por muta��o e resulta em um amino�cido
diferente, mas quimicamente semelhante ao original;
Muta��o sem sentido: muta��o em que ocorre mudan�as em uma sequ�ncia de DNA
resultando num c�don de parada no RNA mensageiro e resultando numa prote�na n�o
funcional;
Muta��es pontuais: muta��o que causa a substitui��o de um �nico nucleot�deo por
outro nucleot�deo.
As consequ�ncias das muta��es
Existem muta��es ben�ficas, mas a grande maioria geram doen�as e caracter�sticas
diferentes. Por exemplo, a anemia falciforme � a substitui��o do �cido glut�mico
pelo �cido valina e causa uma altera��o na forma da prote�na. Assim, acontecem
altera��es no formato dos gl�bulos vermelhos do sangue deixando-os incapazes de
transportar oxig�nio.
Das caracter�sticas, existem muta��es que causam o albinismo. Pessoas albinas s�o
extremamente sens�veis a luz solar j� que a pele n�o produz melanina. Este tipo de
muta��o � heredit�rio e a pessoa j� nasce com ela. Existe o vitiligo, que � a
despigmenta��o da pele. Esta muta��o n�o tem hora para acontecer e a pessoa
simplesmente tem sua pele despigmentada, surgindo manchas brancas por todo o corpo.
Das muta��es ben�ficas, existem aquelas que conferem ao seres algum tipo de
adapta��o. Um exemplo interessante � o das pessoas que t�m uma muta��o espec�fica
no gene CCR5 que confere resist�ncia a infec��o do v�rus HIV. Uma teoria � de que
essa muta��o no gene CCR5, comum em pessoas europeias, seja uma resist�ncia inicial
� peste bub�nica que arrasou a Europa no s�culo XIV e acaba servindo para o HIV
tamb�m.