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DIREITO PENAL III - Ana Paula Pinto Lourenço

UNIVERSIDADE LUSÓFONA DE HUMANIDADES E TECNOLOGIAS

QUESTIONÁRIO 1
AUXILIAR DO ESTUDO DOS CRIMES CONTRA AS PESSOAS

CRIMES CONTRA A VIDA

1. Qual o bem jurídico protegido pelos crimes de homicídio?


2. Todos os crimes contra a vida são crimes de homicídio?
3. Quando é que se inicia a tutela jurídico-penal do bem jurídico vida?
4. Trata-se de um critério legal ou doutrinal? Fundamente a sua resposta.
5. Distinga, do ponto de vista penal, vida e vida intra-uterina, referindo-se à relevância da
distinção.Quando se considera o termo da vida?
6. Que critérios conhece para determinar a morte e qual o critério utilizado actualmente?
Não se esqueça de identificar a fonte legal.?
7. Qual a relevância da determinação da morte?
8. Classifique o crime de homicídio simples quanto ao agente, à conduta, à efectividade
de protecção do bem jurídico.
9. O legislador organizou os crimes contra a integridade física seguindo de perto a
orgânica dos crimes contra vida. No entanto, não tipificou nenhum crime de ofensas à
integridade física a pedido da vítima. Terá sido esquecimento do legislador?
10. Qual o fundamento da qualificação do crime tipificado no art. 132ª? Refira as posições
que conhece, fundamentando.
11. Será que a expressão “entre outras” utilizada pelo legislador o n.º 1 do art. 132º não é
susceptível de violar o Princípio da legalidade ao permitir a analogia in malam partem?
12. Defina censurabilidade.
13. Defina perversidade.
14. O que significa “especial censurabilidade ou perversidade” consagrada no n.º 2 do
artigo 132.º do Código Penal?
15. Defina “motivo fútil” e dê alguns exemplos retirados da doutrina e da jurisprudência.
16. Defina “motivo torpe” e dê alguns exemplos retirados da doutrina e da jurisprudência.
17. É correcto afirmar que o legislador português não quis tomar partido em relação a
nenhum critério específico no que tange à consagração da “premeditação”?
18. Defina “meio especialmente perigoso” e dê alguns exemplos retirados da doutrina e da
jurisprudência.

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19. Qual o fundamento do privilegiamento do crime de homicídio privilegiado consagrado


no artigo 133.º?
20. O que se entende por compreensível emoção violenta?
21. Qual o critério utilizado para determinar a compreensibilidade da emoção violenta?
22. Concretize o conceito de compaixão.
23. Concretize o conceito de desespero.
24. Como se pode aferir juridicamente o desespero?
25. Concretize o conceito de relevante valor social ou moral.
26. Quando é que a emoção violenta é compreensível?
27. Relevante valor social ou moral. Exemplo?
28. Critério do homem médio como funciona?
29. No âmbito do art. 133.º, admite-se privilegiamento quando o agente mate pessoas
diversas da do provocador?

30. Como resolve as situações de eventual conflito entre os crimes do art. 133.º e 132.º?
31. Poderá existir concurso entre circunstâncias que integrem o tipo de crime do artigo
132.º e 133.º. Como soluciona este conflito?

32. Qual o fundamento do privilegiamento do crimes privilegiado homicídio a pedido da


vítima, consagrado no art. 134º
33. Que características deve revestir o pedido para que o agente possa ver privilegiado o
seu comportamento?
34. O crime de homicídio a pedido da vítima pode ser cometido por omissão? Não cessará
o dever de garante com o pedido?
35. Define o conceito de pedido instante.
36. Defina o conceito de pedido sério.
37. Defina o conceito de pedido directo.
38. O art. 134.º admite pedido indirecto?
39. O que considerado um pedido “actual”?
40. Um pedido emitido por linguagem gestual pode considerar-se expresso?
41. E se for por desenhos?
42. O crime de incitamento ou ajuda ao suicídio, consagrado no artigo 135.º, é um crime de
homicídio?
43. No crime de incitamento ou ajuda ao suicídio, como qualifica, no tipo legal, o suicídio
ou a tentativa. Serão o resultado do crime?

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44. A tentativa impossível de suicídio preenche a condição objectiva de punibilidade?


45. O crime de incitamento ou ajuda ao suicídio admite tentativa?
46. Como distingue o âmbito de aplicação do art. 134º e do art. 135º?

47. Pode um pai que auxilie a mãe, que se encontra sob a influência perturbadora do
parto, a matar o filho ser punido por crime de infanticídio?
48. Defina negligência grosseira.
49. A negligência grosseira é um terceiro género a par da negligência consciente e da
negligência inconsciente?
50. Pode existir tentativa nos crimes negligentes?
51. O que entende por “exposição”, no âmbito do crime consagrado no artigo 138.º do
Código Penal?
52. O que entende por “abandono”, no âmbito do crime consagrado no artigo 138.º do
Código Penal?
53. O crime de exposição é um crime geral ou comum quanto ao agente?
54. O crime de abandono é um crime geral ou um crime comum, quanto ao agente?
55. Quanto à estrutura da acção do agente, os crimes de exposição e de abandono são
comissivos por acção, comissivos por omissão ou omissivos?
56. O legislador, no art. 132.º, n,º2, a) refere a situação do ascendente, descendente,
adoptante ou adoptado e permite a inserção de outras circunstâncias. Será possível,
no âmbito do n.º 2 do art. 138º inserir, também, outras relações de afectividade
semelhantes?

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