Resumo
Introdução.
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Como se multiplicam, hoje, os artigos publicados, produções acadêmicas, seminários e simpósios sobre o
tema. Exemplar disso foi o I Encontro Nacional sobre o Ensino de sociologia na Educação Básica, realizado
no IFCS/UFRJ, em 2009, sob os auspícios da SBS.
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ensino médio, inicialmente por uma estratégia que privilegiava as lutas localizadas
nos estados federativos e, num momento mais recente, por uma campanha
unificada que teve como alvo a União.
Tais campanhas, lutas e movimentos – tanto quanto as produções de
pesquisas, produções didáticas e até mesmo manifestações panfletárias e artigos
de opinião publicados em jornais diários – constituem momentos distintos da
história da disciplina; separados no tempo, as lutas e produções das décadas que
vai de 1920 a 1950, e as que emergiram a partir de 1980 guardam muitas
diferenças e algumas convergências que merecem explanação e análise. No
entanto, o que de imediato sobressai, dentre as diferenças entre os dois
momentos destacados, é o completo esquecimento dos debates anteriores, das
justificações, das investigações e das produções propositivas (como produções
didáticas) realizadas nas décadas precedentes. Sobressai, ainda, algo que está no
centro do presente projeto: as lutas recentes em torno da disciplina tem sido
capitaneadas por entidades não vinculadas, senão indiretamente, à universidade
e, não raro, distantes das agendas acadêmicas. Sem dúvida, são momentos
distintos da história política do país, diferentes compromissos articulados entre
intelectuais, estado e as camadas sociais dominantes; no entanto, impossível
explicar as movimentações em torno da inclusão da disciplina sem a nítida
compreensão das relações estabelecidas no interior do próprio campo das
ciências sociais e as representações em torno da ciência e de seu ensino.
Se na primeira metade do século XX o ensino de sociologia ocupava lugar
de destaque nos debates educacionais e políticos, atualmente é relevado à
periferia acadêmica, tratado com indiferença pelos gestores públicos da educação
e abandonado a um discurso em geral corporativista dos sindicatos de sociólogos.
Por sua vez, a academia tem revelado verdadeira indiferença com relação à
disciplina. Trata-se, portanto, de explicar estes dois eventos e suas correlações:
por um lado a invisibilidade do ensino da sociologia na escola média –
invisibilidade para o campo acadêmico das ciências sociais; por outro, as
apropriações simbólicas da disciplina empreendidas pelas associações
profissionais e sindicais de cientistas sociais.
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Ano de implantação do primeiro curso de sociologia no ensino normal, no Colégio Pedro II, por
Delgado de Carvalho.
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imagem distorcida. Mas que não se subestime o grau de consenso que ainda há
sobre a matéria atualmente. Essa percepção de uma fase “pré-científica” no
pensamento social e político brasileiro que tem caracterizado o período das
primeiras décadas do século XX como algo bastante singular, justamente o
período dos primeiros escritos sobre a sociologia no ensino secundário, é
resultante do distanciamento que o campo acadêmico das ciências sociais tomou
da educação básica (Melo, 1999; Sarandy, 2004).
Mas sabemos que toda periodização é sempre, em algum grau, arbitrária.
E, nesse caso em particular, se ela nos revela a importância do ensino da
disciplina para aqueles sociólogos do início do século XX3, por outro nos revela
também a intenção de elevar-se a sociologia à condição de ciência com
reconhecimento social. Na verdade, não apenas se creditava à disciplina a
condição de ciência fundamental, na esteira do pensamento comtiano, capacitada
para o conhecimento seguro da realidade social e fornecedora de instrumentos de
intervenção que contribuíssem para a harmonia e o desenvolvimento da
sociedade; mais que isso: a considerar as relações de parte desses intelectuais
com o pragmatismo de Dewey e a forte influência, nos anos 20 e 30, da Educação
Nova no Brasil, capitaneada por Anísio Teixeira, é compreensível que a sociologia
seja alçada à condição de “arte de salvar rapidamente o Brasil”, nos dizeres de
Mário de Andrade4. Há um forte componente missionário na produção do período
que de algum modo parece deitar raízes nos discursos atuais.
Segundo os trabalhos de Villas Bôas (1998), Giglio (1999), Bispo (2003) e
Rêses (2004), a disciplina sociologia teria sido proposta ainda no Império. Em
1882, “Rui Barbosa, enquanto deputado, apresentou projeto que versava sobre a
reestruturação do ensino” (Rêses, 2005); em 1891, nova proposta é lançada a
partir de um projeto para a re-estruturação do ensino no Brasil, de Benjamin
Constant. A proposta foi descartada após a morte de Constant, retirada do
currículo pela Reforma Epitácio Pessoa, de 1901, “sem nunca ter sido ofertada” e
efetivada (Rêses, 2004, p. 7), outra vez proposta pela Reforma Rocha Vaz, em
1925, e ratificada com a Reforma Francisco Campos, em 1931. Em 1942, no
entanto, a Reforma Capanema retira a obrigatoriedade do ensino da sociologia da
escola secundária e entre esse ano e 1960 a disciplina vai sendo alijada pouco a
pouco do ensino secundário, sobrevivendo apenas no curso superior e na escola
normal5. Em nota de rodapé, Meucci esclarece que tal retirada
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É significativo o fato de Azevedo (1969) ressaltar e classificar como um período da história da
sociologia justamente o de sua inserção nos sistema de ensino secundário, a partir de 1928, por
meio de um recorte da história da disciplina sociológica muito peculiar: privilegia os anos em que
esta esteve presente no secundário como um período a ser destacado.
4
Apud João Cruz Costa, Augusto Comte e as origens do positivismo, 1969, São Paulo: Editora
Nacional, 2ª edição [1ª ed. De 1957], p. 139. Citado por Simone Meucci (2000), p. 44.
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Como observou o professor Dr. Amaury César Moraes, em conversas com o autor deste texto, há
um aparente paradoxo a ser investigado: o ensino de sociologia parece ter persistido em
momentos predominantemente autoritários da vida política nacional, como sob o Estado Novo, e
recebido forte rejeição em períodos ditos democráticos.
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Insulamento e invisibilidade.
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Sobre insulamento discutirei mais adiante. Porém, fique registrado desde já que com a expressão
“insulamento acadêmico” pretendo traçar um paralelo ao conceito de “insulamento burocrático”, no
sentido apresentado por Edson Nunes (1999), modelo que deverá ser construído e elaborado ao
longo da investigação. Naturalmente, não pretendo aplicar diretamente o conceito de Nunes à
compreensão da história da disciplina e às questões aqui tratadas.
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mais rígidos de pesquisa empírica, com a renovação dos quadros por novas
gerações de cientistas acadêmicos e pelo relativo distanciamento das ciências
sociais em relação à vida pública. O que se pode dizer a respeito desse período
de institucionalização acadêmica das ciências sociais é que sua profissionalização
e especialização extremas lhe impuseram uma condição de elevado insulamento,
similar à noção de “insulamento burocrático”, conforme Edson Nunes (1999). Ora,
a lógica do insulamento pressupõe três coisas fundamentais: uma extrema
especialização, com acentuada divisão racional do trabalho intelectual; um relativo
fechamento em “ilhas burocráticas” de especialistas detentores de informação
privilegiada, com um mínimo de influência externa e fraco accountability; por fim,
um caráter setorial, aplicado à gestão racional e eficiente de um setor específico
da vida pública, sem incursões generalizadas no debate dos grandes temas – há
mesmo uma indiferença pela agenda pública vista em sua totalidade. Ao que
parece, a participação ativa por parte de nossos intelectuais, de caráter até
mesmo missionário, interessada na modernização da sociedade brasileira, foi
substituída pelo desempenho profissional, constituído por um ethos científico para
o qual questões relativas à ensino não fornecia apelo.
A despeito do duro golpe sofrido com o regime de 64, a ciência social
acadêmica, pouco a pouco, retornou à vida pública na linha de oposição ao regime
e de afirmação das liberdades democráticas, cada área de conhecimento
(sociologia, antropologia e ciência política) em seu próprio ritmo e condições
distintas (Melo, 1999). No entanto, a profissionalização impôs um relativo
insulamento de tipo burocrático à prática científica e mesmo a oposição
democrática ao regime, como esboçada por Melo (1999), se deu do interior da
universidade e de modo “bem controlado”. Não podemos esquecer que o
investimento do regime militar nas humanidades e nas ciências sociais foi muito
menor em relação às áreas das ciências “duras” e mais intimamente ligadas à
inovação tecnológica. Esse processo de parcos investimentos e profissionalização
universitária, inclusive pelo sistema de gestão colegiada e departamental, criou
uma competição por recursos e o redirecionamento dos interesses da
comunidade.
O insulamento universitário das ciências sociais, portanto, é resultado de
um duplo processo: a implementação de políticas profissionalizantes, conforme o
projeto modernizante do regime militar, que abrangeu uma reforma universitária
em vista da industrialização do país, e o redirecionamento de interesses da
comunidade dos cientistas sociais para a academia, com seu início já desde a
década de 1940, após a Reforma Capanema (de 1942).
Invisibilidade e esquecimento.
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A exemplo do que afirma Melo (1999: 179-180): “para completar esta rápida discussão sobre as
relações entre a ciência social institucionalizada e o ensino, é necessária uma menção ao trabalho
desenvolvido nas escolas de primeiro e segundo graus. Trata-se de uma área ainda invisível para
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os cientistas sociais, apesar de constituir o mercado de trabalho de uma parte dos graduados nos
cursos de sociologia”.
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São objetivos do ensino de sociologia, segundo Costa Pinto: “1) dar conhecimentos positivos e
estabelecer conceitos fundamentais sobre a vida social, suas bases, sua organização, seus
processos e seus produtos; 2) tomar essas informações e conhecimentos científicos sobre a vida
social como pontos de partida e como materiais para gerar e elaborar no educando atitudes,
estados de espírito e formas de comportamento capazes de dar caráter ativo e consciente à sua
participação e integração na sociedade e na cultura” (Costa Pinto, 1947, p. 15, grifos meus).
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9
A referência de Fernando de Azevedo é de Princípios de Sociologia: pequena introdução ao
estudo de Sociologia geral. São Paulo, Duas Cidades, 1973. introdução, p. 7. A crítica ao ensino
da “ciência feita”, por Fernando de Azevedo, pretendia atingir, principalmente, a educação
“enciclopédica” e marcar uma diferença fundamental quanto à sociologia no ensino secundário,
que deveria privilegiar a aprendizagem, por parte dos alunos, dos métodos e modos de pensar da
investigação científica. Essa crítica de Azevedo também foi recuperada por Meucci (2000).
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aos interesses das elites capitalistas; explica-se tal situação lançando-se mão,
ainda que implicitamente, da noção de escola como aparelho ideológico do Estado
e de educação como recurso estratégico para a dominação política. Não que esta
hipótese seja inválida, porém, proponho que o efeito, nesse caso, seja a causa. A
falta de legitimidade social da disciplina, a percepção de “irrelevância” desse
conhecimento no ensino médio por parte dos gestores da educação, pública ou
privada, mas também por parte de parcela da própria comunidade dos cientistas
sociais, deve-se a razões que se apresentam na inserção e desenvolvimento das
ciências sociais no Brasil, como vem sendo proposto neste texto.
O resgate desse debate talvez – e sua interpretação à luz do contexto em
que emergiu – pudesse evitar o que o próprio Florestan Fernandes avaliou como
uma perda ao se referir a uma espécie de “geração perdida”, conforme escreve
em artigo com esse título, relembrado por Giglio (1999, p. 9):
“no fim de umas três décadas, o que pretendíamos fazer já não possui
sentido prático e vemos os „novos‟ retomar os mesmos caminhos, para refazer
o que já foi feito, sem aproveitar o esforço de um avanço que, pelo menos,
deveria representar um novo ponto de partida e uma reflexão crítica mais
madura e profunda quanto às relações entre talento e sociedade no Brasil”.
À guisa de conclusão.
Como vimos, apesar da indiferença com que vem sendo tratado o ensino de
sociologia no ensino médio pela comunidade dos cientistas sociais, refletir sobre a
sociologia enquanto disciplina no secundário ou no ensino médio é refletir sobre
as ciências – e as ciências sociais em particular –, no Brasil. A história da
sociologia no ensino médio se confunde com a história da organização de nosso
sistema educacional e com a constituição do campo das ciências sociais (Meucci,
2000); a disciplina fez-se presente no debate público desde o Império, foi alçada à
condição estratégica de modernização democrática da sociedade brasileira para,
por fim, tornar-se questão presente naquilo que Nietzsche chamou de “história de
antiquário”, ou uma simples “nota de rodapé” Giglio (1999) em papers
acadêmicos; tanto como veio a constituir-se em ponto programático dos discursos
corporativistas dos sindicatos de sociólogos. Compreender sua história e as
motivações com que diferentes atores justificam suas ações com relação à
disciplina, por fim, compreender as apropriações simbólicas da sociologia
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Devo esta hipótese e a expressão “burocracia pedagógica” ao professor Dr. Amaury César
Moraes (FE-USP).
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Devemos ao Dr. Amaury Cesar Moraes (USP) a observação sobre o aparente paradoxo da presença da
disciplina sociologia, na escola média brasileira, durante parte de um período ditatorial, como no caso do
Estado Novo, e a enorme resistência governamental durante um período formalmente democrático, como no
caso dos governos de Fernando Henrique Cardoso.
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ainda está por ser mais bem discernido, foi a disputa em torno da própria natureza
e viabilidade da sociologia. Tal disputa pode ser exemplificada pelos debates entre
os que viam na sociologia uma ciência legítima, como Sílvio Romero, e os que a
consideravam uma falácia, como Tobias Barreto; o primeiro, em seu “Ensaios de
filosofia do direito”, anotações de seus cursos na Faculdade de Direito, de 1895, e
o segundo como autor de “Variações antisociológicas”, de 1884. O que se esboça
nestes textos é um acirrado debate sobre a possibilidade mesma do conhecimento
sociológico, num momento em que a sociologia estava apenas nascendo na
Europa e nos EUA. Ora, não é de estranhar que o debate sobre o ensino da
disciplina tenha ganho adeptos e críticos nos anos que se seguiram, nem que a
reforma proposta por Constant, um positivista, a tenha incluído. Certamente, e
para não nos alongarmos neste ponto, em períodos distintos e contextos
particularmente diferentes, outros podem ter sido os fatores a pesarem sobre as
decisões quanto à disciplina, mais que a simplificadora referência imediata à
regimes políticos.
As novas e necessárias investigações a se realizar podem vir a esclarecer,
também, as influências que diferentes atores e movimentos desempenharam
quanto à presença ou ausência da disciplina, ou que ainda desempenham sobre
sua, talvez, fragilidade. Para mais um exemplo, pensemos sobre a distância que o
campo acadêmico das ciências sociais tomou do ensino da sociologia, a partir das
décadas que se seguiram à Reforma Capanema, antes um objeto central, como
durante o período de sua institucionalização nos cursos secundários e do
Manifesto dos Educadores Novos. Há a possibilidade de que a institucionalização
das ciências sociais, em nível universitário, sobretudo com a consolidação dos
programas de pós-graduação, tenha sido um fator importante para este
distanciamento, por um aparente efeito de insulamento acadêmico e conseqüente
invisibilidade da disciplina. As novas agendas de pesquisa parecem ter se
afastado da aposta na Educação na constituição da modernidade. Aliás, a
modernidade está em xeque em críticas mais ácidas ou menos à sua negligência
às vozes de diferentes sujeitos, referidos hoje como grupos subalternos 12.
Pensamos, porém, que estamos diante do desafio de se rever projetos
civilizatórios, e projetos pedagógicos, não de subestimá-los. Ora, não é casual que
o discurso dos direitos individuais pareça hoje suplantar o das políticas de Estado
e que haja um rebatimento também nas políticas educacionais, fragmentando-as
num sem número de programas nem sempre passíveis de serem articulados.
Entender as motivações da perda de centralidade da educação e do ensino
de sociologia nas sociedades científicas e em seus debates acadêmicos é
condição de se projetar uma disciplina com maiores chances de legitimidade na
escola. Carecemos de resultados de pesquisas que possam direcionar com mais
efetividade a prática docente É neste ponto que a rejeição existente no interior do
campo acadêmico das ciências sociais, no que tange à pesquisa sobre questões
de ensino da sociologia, é fator relevante para a pouca legitimidade da disciplina,
especialmente porque a universidade é o lugar institucional que pode dar origem
12
Aos interessados no debate das releituras e dos novos paradigmas na sociologia latinoamericana, por
exemplo, pode-se ler, dentre tantos outros, Miglievich Ribeiro; Veras; Navarrete et. al. “Aspectos do
pensamento social crítico latino-americano ontem e hoje: intelectuais e produção do conhecimento”, 2009.
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Referências bibliográficas
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O vazio foi ocupado pelas associações profissionais e sindicais de cientistas sociais e sociólogos, com novas
implicações em termos de disputas internas ao campo e apropriações simbólicas da disciplina. É impossível,
portanto, afirmar que o silêncio em torno do tema se deu nalgum dia. Mais recentemente, a SBS (Sociedade
Brasileira de sociologia) consolidou sua chamada Comissão de Ensino, ligada à diretoria, que, desde seu
início é coordenada pela Dra. Heloísa Martins (USP) e secretariada pela Dra. Ileizi Fiorelli Silva (UEL), à
qual professores e pesquisadores, em nível universitário, que nunca deixaram de se dedicar à questão do
ofício do sociólogo e/ou de sua prática docente, portanto, também no empenho do retorno da disciplina à
escola aderiram imediatamente.
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Pode-se citar o caso do Estado do Rio de Janeiro que, através da Associação Profissional dos Sociólogos do
Estado do Rio de Janeiro (APSERJ), viu a sociologia retornar como disciplina obrigatória atestada pela
Constituição Estadual de 1989, tendo sido realizado, após esta, o primeiro concurso público em 1991. Apesar
do imperativo legal, a realidade de não-reconhecimento da disciplina preponderou. Ainda assim, sua presença
na matriz curricular obrigou uma mais permanente vigilância da parte de seus profissionais com um papel
eminente para a APSERJ, na promoção, dentre outros, de encontros e debates entre os professores da rede
estadual.
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Em coletânea organizada por Maria Stella Grossi Porto e Tom Dwyer, sociologia em transformação:
pesquisa social do século XXI (2006), podem ser lidos três artigos da autoria respectiva de Adelia Miglievich
Ribeiro, Alice Plancherel e Tânia Magno que, derivados da mesa “Histórias locais das ciências sociais no
Brasil”, possibilitam ao leitor o conhecimento da trajetória das ciências sociais também no Rio de Janeiro, em
Alagoas e em Sergipe. Também, cabe citar o livro organizado por Marcio de Oliveira sobre “As Ciências
Sociais no Paraná” (2006). As várias pesquisas acerca da história das ciências sociais, de variados ângulos,
têm-nos permitido, também, um olhar mais cuidadoso sobre as singularidades dos processos de
institucionalização de nossa ciência no vasto território nacional, no ensino e na pesquisa, nas instituições de
cultura, nas universidades, nas escolas.
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