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U15 A40 Oscilacoes MHS PDF
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OSCILAÇÕES
557
AULA 40 ‐OSCILAÇÕES
OBJETIVOS:
40.1 ‐ Introdução:
Por causa da presença constante do atrito, os corpos geralmente não oscilam entre
posições limites fixas; com a perda de energia, eles eventualmente param de oscilar.
Os movimentos dessa natureza são chamados de movimentos amortecidos. Para
manter um movimento periódico amortecido, é necessário que apliquemos uma força
externa ao corpo; o movimento é, então, chamado de movimento forçado
O intervalo de tempo necessário para que o movimento se repita (ou que o movimento
complete uma oscilação ou um ciclo) é denominado período do movimento ( ). A
frequência do moviment ( ) é o número de oscilações ou ciclos por unidade de tempo
que ocorrem no movimento. A frequência, portanto, é o inverso do período:
= (40.1)
Quando uma partícula está com movimento periódico, em geral há um ponto em que
não há força resultante atuando sobre ela. Esse ponto é denominado posição de
equilíbrio. A distância (linear ou angular da partícula à posição de equilíbrio é chamada
deslocamento da partícula em relação a essa posição de equilíbrio.
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A descrição matemática de um movimento periódico é feita em termos de senos e
co‐senos ou de combinações dessas funções, que são chamadas de funções
harmônicas; por isso, o movimento periódico também é conhecido como movimento
harmônico.
Um oscilador harmônico simples é uma partícula que se move ao longo de uma reta
sob ação de uma força:
= −
A posição de equilíbrio é aquela em que a mola não está deformada. Quando o corpo
se move, ele estica ou comprime a mola, causando‐lhe uma deformação igual à
distância dele à posição de equilíbrio. Se a origem do sistema de coordenadas coincidir
com a posição de equilíbrio, essa distância é numericamente igual ao deslocamento do
corpo; na figura acima, o ponto é o ponto de equilíbrio e a posição é a
deformação da mola.
Quando a mola está deformada, ela exerce uma força sobre o corpo que é proporcional
à deformação (no caso, à variação de seu comprimento) e tende a restaurar o
comprimento original da mola. Essa força é decorrente da lei de Hooke, lei empírica
descoberta por Robert Hooke (1635 – 1703) que diz que:
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Quando um sólido é deformado, ele tende a eliminar essa deformação com uma força
que proporcional à deformação, desde que esta não ultrapasse um limite, denominado
limite elástico do corpo, que depende da natureza desse corpo.
= − (40.2)
onde o sinal negativo indica que a força tem sentido oposto ao deslocamento do corpo.
Isto é, com o eixo O da Figura 40‐1, quando a força tem sentido oposto ao do
eixo; quando , a força tem o mesmo sentido que o ele.
= −
+ = 0 (40.3)
Esta é uma equação diferencial de segunda ordem cuja solução nos dá a variação da
posição do corpo com o tempo. A solução pode ser obtida facilmente com métodos
estudados na teoria das equações diferenciais; entretanto, usaremos um método
empírico para resolver a equação, mas que nos dá uma informação mais física sobre a
solução. Seja a solução procurada. Podemos escrever a equação (2) da seguinte
forma:
2
= −20 0 =
2
Nessa forma, podemos ver que a função deve ser proporcional à sua derivada
segunda (a constante de proporcionalidade é 20 . Ora, somente as funções seno,
co‐seno e exponencial (que pode ser colocada na forma de soma de seno e co‐seno)
possuem essa propriedade.
560
"−# = cos − # ∙ sen
= = −+* ∙ sen+ + ,
.
- = = −+/ * ∙ cos+ + , (40.5)
A
Deslocamento x
561
ωA
Velocidade dx/dt
t
2
ω A
Aceleração (d x)/(dt )
2
2
562
incógnitas. Esse sistema pode ser obtido com as condições estabelecidas nos dados do
problema. Como, em , m e m/s (o oscilador parte do repouso),
temos, da expressão de :
/7,+
0,20 = * ∙ cos 6 8,+ + ,9
0,20 = * ∙ cos3 + ,
0 = −3,0* ∙sen3,0 ∙ 0 + ,
0,20 = * ∙ cos ,
0 = −3,0* ∙ sen,
Da segunda equação, vemos que radianos pois não pode ser nulo. Da
primeira, então, com o valor , obtemos que m. Assim, a equação de
movimento do oscilador é:
2:
6 + 9 = * ∙ cos;+ < + 2:=+ > + ,?
+
2:
6 + 9 = * ∙ cos+ + 2: + ,
+
2:
6 + 9 = * ∙ cos+ + ,
+
563
/A /A *
@= = = 2: (40.6)
BC D F
E
Note que o período de oscilação cresce com a massa (ou a inércia) da partícula e
decresce com a constante da mola. Isto é, quando maior a inércia, mais lentamente o
oscilador de move; quando maior a constante de mola (a restauração da deformação),
mais rápido o oscilador se move.
BC F
= = = (40.7)
/A /A *
Então:
/A
+ = 2: =
(40.8)
A constante tem significado físico simples. Como ela é função co‐senoidal do tempo,
e como a função co‐seno só tem valores entre ‐1 e +1, os valores do deslocamento
estão sempre compreendidos entre e . Assim, o deslocamento máximo em
relação à posição de equilíbrio é , que é denominado amplitude do movimento.
+ = * ∙ cos ,
A A
= * ∙ cos G+ + / H = * ∙ sen G+ + / H
564
x
A ΙΙ Ι
t
T
δΙΙ = 45º
δΙ = 0º
x
Ι
A
ΙΙ
t
T
δΙΙΙ = 0º
δΙ = 0º
x
A IV Ι δIV = 0º
t
T Tt
δΙ = 0º
565
ou:
(40.9)
(40.10)
(40.11)
(b) Qual a força exercida pela mola sobre o corpo, no instante em que ele é solto para
se mover?
Solução:
566
(b) A força é , onde o sinal negativo indica que a força tem o sentido oposto
ao do deslocamento. Neste caso, o deslocamento cm; então:
(d) A amplitude do movimento corresponde à posição em que o corpo foi solto, pois
ele não pode ultrapassar esta posição. Então: cm.
Para determinar , lembramos que, quando o corpo foi solto, a sua velocidade era
nula. Então, da equação da velocidade em função do tempo:
vem, com em :
567
RESPOSTAS COMENTADAS DAS ATIVIDADES PROPOSTAS
Atividade 40.1:
Temos que:
Atividade 40.2:
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
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