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O Conselho Nacional da Liga dos Bombeiros Volunt�rios (LBP) aprovou �por

unanimidade e aclama��o de p� suspender toda a informa��o operacional aos Comandos


Distritais de Opera��es de Socorro (CDOS) a partir das 24:00 deste s�bado.

�O Conselho Nacional da Liga dos Bombeiros Portugueses, reunido em Santar�m,


deliberou por unanimidade e aclama��o de p�, suspender toda a informa��o
operacional aos respetivos CDOS, a partir das 24 horas do dia 08 de dezembro de
2018�, � referido numa nota assinada pelo presidente da LBP, Jaime Marta Soares.

O Conselho Nacional �solicitou de imediato� a todas as associa��es e corpora��es de


bombeiros volunt�rios que, a partir desta data, cumpram �a decis�o tomada
legitimamente� por este �rg�o, l�-se ainda no comunicado.

Ao in�cio da tarde, em declara��es aos jornalistas, em Santar�m, o presidente da


LBP j� tinha anunciado que a Liga iria �abandonar de imediato� a estrutura da
Autoridade Nacional de Prote��o Civil (ANPC), um �corte radical� de protesto contra
os diplomas sobre as estruturas de comando aprovados pelo Governo.

Segundo Jaime Marta Soares, de imediato, os bombeiros deixam de participar na


estrutura da ANPC, �n�o ouvindo nada do que dizem os CODIS (comandantes distritais
operacionais)�, bem como em todos os eventos em que estejam representantes desta
entidade ou membros do Governo, podendo mesmo �n�o participar no dispositivo dos
inc�ndios florestais�.

Em causa est�o as propostas aprovadas pelo Governo em 25 de outubro na �rea da


prote��o civil, com a maior contesta��o centrada nas altera��es � lei org�nica da
Autoridade Nacional de Emerg�ncias e Prote��o Civil, futuro nome da atual ANPC,
reivindicando a LBP uma dire��o nacional de bombeiros �aut�noma independente e com
or�amento pr�prio�, um comando aut�nomo de bombeiros e o cart�o social do bombeiro.

Marta Soares assegurou que esta atitude dos bombeiros n�o por� em causa a seguran�a
e o socorro aos portugueses, garantindo que estes continuar�o a funcionar
�exatamente na mesma�.

�N�s sabemos organizar-nos em termos de comandos, n�s t�nhamos as nossas zonas


operacionais, que nos retiraram e que estamos fartos de propor para serem repostas,
que s�o ferramentas fundamentais para o enquadramento de uma estrutura de comando�,
afirmou no final de uma reuni�o realizada esta manh� no Centro Nacional de
Exposi��es, em Santar�m, e cujas decis�es ser�o sufragadas num congresso nacional.

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