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O Estado como agente regulador: o compromisso regulatório

Alessandra Obara Soares da Silva

Conclusões da Autora:

* É possível afirmar que a delegação da prestação dos serviços públicos é decorrência do


princípio da subsidiariedade.

* As delegações decorrem da impossibilidade prática evidente de o Poder Público prestar com


exclusividade, de forma adequada e por sua conta e risco, todos os serviços públicos.

* As delegações da prestação dos serviços públicos estabelecem entre Poder Concedente


(público) e Concessionário (particular) uma relação de especial sujeição, na qual os
particulares se sujeitam à fiscalização, normatização e sanções impostas pelo Poder
Concedente.

* Há tensão entre os interesses do Poder Concedente e do Concessionário, sendo, em muito,


tal tensão oriunda das mútuas exigências de flexibilidade e rigidez, inerentes à relação Público-
Privada.

* Essa tensão deve ser equalizada pelos compromissos regulatórios, que devem visar à estabilidade
e previsibilidade das regras do jogo.

* O núcleo dos compromissos regulatórios é a equação econômico-financeira do contrato.

* “Em suma, a atividade de regulação, assim como toda atuação do Estado, além de
transparente, deve respeitar o equilíbrio econômico-financeiro dos contratos para ambas as
partes contratantes, o que exige, em regra, respostas rápidas e eficientes diante da dinâmica da
sociedade, a conciliar o compromisso regulatório com a adequada prestação do serviço
público, dentro da legalidade e constitucionalidade”.

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