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Juan L azarte : Eájger.esia y

7®clón dem ográfica. Angel
^ « a n e a t: El Zeiid-Avesta
« e u i D a y : ElUeo B e-
, «i> E élglca.--C am pio C at-
' Ellos y ios otros.- VJadi-
'lu ñ o z : A los Jóvenes, jt- -r.
'•w anarquía - S .
La vida y los libros,
y la s a n g r e » .-V i-
• -Salaverri: Pío B a ro ja ,
^ n o c la s t a condecorado.
tú ' C*'"'®'! y el anarquismo. Y-
.S ' - A ’. k L.
- [*’’* '“ M ontseny; C u eiitis
. noche. E l m ilagro.-
^ a n d : P a n o ra m a .--S tn o :
V», ' ' “ro.- Pensam ientos.
. f Jo sé O iticlca; C ritica " '" .í r t .V
' «ociedad actu al íFolletón
eneuardenablei.

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C ^ ñ^ n áu al

80 F R S .
Ayuntamiento de Madrid
 NUESTRA PORTADA

«NATURALEZA VIVA»
fotografía de Suzanne ZUBER
S u za n n e Z u b e r es u na artista d e la ■fotografié. N a d ie m e jo r que
e lla ha sa b id o c a p t a r rin c o n e s, p a is a je s , m o vim iento s d e las h o ja s , d e
los t r ig a le s , d e las flo re s , instantes m aravillo so s y fu g itiv o s en los que
la r e a lid a d su p e ra a to d a s las fa n ta s ía s im a g in a d a s p o r el p o e ta .

N a d a tan e v o c a d o r, tan sim p le y tan p ro fu n d o com o la fo to g ra fía

q u e co n stitu ye h oy la p o rta d a d e « C E N I T » . Y si a n a liza m o s su c o n te ­
n id o . ¿ q u é h ay en e lla ? U n a s m odestas flo re s silv e stre s, c a p ta d a s con
ta l p e rfe c c ió n y con ta ' p e rs p e c tiv a , qu e d ifíc ilm e n te un p in to r, con
to d a la riq u e za d e m atices d e su p a le ta , p o d ría su p e ra rlo .

H o y la fo to g ra fía e<s un a r te , en el q u e la s e n s ib ilid a d , e l in stin to ,

la o b s e rv a c ió n . Ia té c n ic a , o cu p an un lu g a r im p o rta n tísim o y p u e d e n
h ace r o b ras m aestras. C u a d ro s a rra n c a d o s a la v id a m ism a; m om entos
d e g ra c ia d e la n a tu ra le z a , q u e sólo el o b je tiv o puede c a p ta r al
se g u n d o y g u a rd a r im p e re c e d e ra m e n te .

E l a rte d e S u z a n n e Z u b e r ha h ech o su n o m b re in te rn a c io n a lm e n le
fam o so . Hoy es c o n s id e ra d a u na d e las m ejo res y mas <^e4icadas
artista s d e la fo to g r a fía .

R E V IST A MENSUAL
DE SO C IO LO G IA , CIENCIA Y L IT E R A TU R A
S e cre ta ria de R ed acció n : Fed erica M ONTSENY.
Colaboradores: Jo sé P eirats, Felipe Alaiz,
Vladim iro Muñoz, Eusebio C. Carbó, Adolfo
H ernández, B en ito M illa, Evelio G . Fon taura,
J . Ruiz. H erbert Read, Hem Day, J . Carm ona
B lan co, Cam pio Carpió, Fugen Relgis, Ugo
Fedeli, H éctor R . S ch u jm an . J . M. Puyol,
Angel Sam blan cat, Dr. Pedro V allina, Luce
Fabb ri, J . Capdevila, G . E ^ le a s , Osm án Desiré,
D octor Ju a n L azarte, R en ée L a m b e r e t ,
A. Prudhommeaux.
Precios de suscripción: F ran ela, 204 fran cos
trim estre: E xterior, 240 francos.
Número suelto, 80 francos.
Paqueteros, 15 por 100 de descuento a p artir
de cinco ejem plares.
G iros: "CN T», hebdom adaire. C.C.P. 1197-21,
rué B elfo rt, T O U LO U SE (H aute-G aronne).

Ayuntamiento de Madrid
 IA Y 11TE8ATUSA
Año V
T o u lo u s e , D ic ie m b re 1 9 5 5
N” 60

Y EDUCACION
DEMOGRAFICA
E u g e n e sia im p lic a u n a
h ig ie n e d e l a ra z n y e n au m á s a m p lia 8 .9 ff lS o “ y ® de 1954:
a c e p ta c ió n , u n m e jo r a m ie n to in te g r a l
a e la v id a h u m a n a desde el n a c e r a i t i e S ''S o W e n 19,'rf
m o r ir y c r e a ta n to I05 p rin c ip io s de
u n a h ig ie n e r a c ia l com o fos p ro b le m a s
y ro
d e la liin ila c íó n de lo s h ijo s t r á t e s e esto
uU im o de ra z o n e s s a n ita r ia s y s o c ia le s h a b ita d a en
la s c u a le s p u ed e n s e r in d iv id u a le s o de
o tr o o rd e n co le c tiv o
f i c a - p r á c t i c a la e d u ca ció n d em o g rá-
r a , e l fu n d a m e n to de lo s a sp e cto s de e s ta ú ltim a pstA e n J S ‘Í % ,S ; L í l S S : f e o S - ' ’, " f K ^ l S S ’
f ^ “ e n o ® d e !,f S u ,c 7 ó n S s !:“ £ . a S * ' y a‘ S „ S , T
ta m b ié n , d el cu a l
'a le s “ r o lr o r só lo a lg u n o s pu n to s de v is ta g en e- r o « « « d e u n 38 p o r m il- en
im e r a n de 29 por m il y e n 19.50 n o p a s a d ! u n 21 po?
L a p o b la ció n m u n d ia l fu é e n el afio 1800 de OOfi m i
á llw I fto fm iU o n e s ,!S ? d o lo ín í/ m ?* v e g e ta tiv o ab so lu to e s de
« ilio ^ s / u c a c ü la n s ¿ en^í>,650 12,’a p o r m il.’ y 1933-39:
■nillones S V b f l a Ñ t e ! de 5 a 6 m il
de^90 ^ a ñ o s) e r a de
«952) / T ¡'« ó m e lr o cu ad rad o d i 1 4 8 ^ ? lr Ñ i i T " h a b ía sido
• n slaterra- A le m a n ia ; 207 en 1 ^ p 5 r m il y A ir e s . Ciudad
T a !n á ! ? ? á Í p ? I» ^ en
I fl ü ^ j re J a p ó n ; 2o2 en P u e r to R ic o
r o í d Í ® l % 4 ° 4 5 ? 2 4 Í ‘f /'■'*" Z y ® ® °"h e n -

nnr m T ?„ A u s tr a lia te n ía n , l a p r im e r a 37
/ociaTe? rie l / ! ? " " ? " so n fe n ó m e n o s
C í Z S d ro m ro u ra d a m e n te . B r a s il f / n d i r n ! 11 *1“ ® p ro d u c e n su s c r is is p ro ­
irt e n iy 4U. 44.4ÜÜ.000 h a b ita n te s * en ^PAiVHvin* fu n d a s a l lle g a r a u n té rm in o con ocid o.
^ fm e s de 1D54 : 57.000.000 5Abo0.0íJ0, N u m e ro so s e c o n o m ista s h a n c a lc u la d o l a e/iniidarf
de a lim e n to s que se n e c e s ita r á p a r ! e sta
7 ¡w y a - o S « “ "> y ro tá n de a cu e rd o e n q u e n o h a b r á e n el
m u nd o s u fic ie n te ca n tid a d d e ellos, .Sin cm barizo RnHv
’C ' d e l S l ® ^ h a b ita n te s y 5,930.000 a
O r s o s tie n e l a p o sib ilid a d té c n ic a d e a lim e n ta r lo s op
ro que c o n la s c o n d ic io n e s a c tu a le s q u e r ig e n l a s ’ i !/
' Í S d e ‘? 9 5 Í “ ''^ y “ P rin - titu c io n e s se h a r á im p o s ib le tu l re a iiz / c ió n
E s te m is m o e co n o m ista , h a c e u n o s afio.s c a lc u la b a
Í 9S Í 3 . W j q u e la s d os t e r c e r a s parte.s de p o b la ció n i n u n d í ! n i
se a lim e n ta b a lo s u ríc ie n te p a r a v iv ir san n m p n fp -
‘^^“ "^l^eoiiÓoü," h a b ita n te s y en
a trin e n ta r la p ro d u cció n e n la s ig u ie n te
fo r m a : C e re a le s, 5 0 %; a c e ite s v e g e ta le s , 125 | ? c S ?

Ayuntamiento de Madrid
1704
CENIT
ne, 90 % ; la c tic in io s . 125 f r u t a s y h o r ta liz a s 3 ^ %■
Desde e n to n c e s l a p o b lació n a u m e n tó c e r c a de 200 m i­
llo n es de a lm a s y l a p ro d u cció n m u ch ísim o m en os.
E l in fo rm e de la F .A .C . so b re la e co n o m ía a g r íc o la
m u n d ia l (O rg a n iz a c ió n de A lim e n ta c ió n y_ A g ricu l-
t i r a d e la s N a cio n e s U n id as) d e c ía : « E n 19o4 se p ro ­
d uce e l 20 % m á s de algod ón , le ch e , a r r o z que a n te s
de la g u e r r a ; u n 30 m á s de trig o , 7 5 % , e s lo e s, u n o s 6 m illo n e s de h a b ita n te s (en to n ces,
u n 50 % m á s d e f r u t a s y a z ú c a r y u n 80 % m á s d e
cau ch o , ex clu id o e l sin té tico .»
A l f in a l de la g u e r r a la p ro d u cció n a g r íc o la m u n d ia l
b a jó e n u n 5 % y la p o b la c ió n a u m e n tó e n u n 10 % .
S e n a b ía r e g is tr a d o u n a c a íd a e n l a p ro d u cció n de u n
15 %
E l c o n su m o de a lim e n to s e n m u ch o s p a íse s sig u e
sien d o m e n o r que a n te s de la g u e r r a , q u e e r a y a m su-
tic ie n te . « L a g e n te n o tie n e m e d io s p a r a c o m p ra r
ta n to com o n e c e s ite .» _ ___ ,
S e r e q u ic ie u n a u m e n to de 100 a 150 % p a r a q u e e!
e stad o de a lim e n ta c ió n de la p o b la ció n se a buen o.
S e h a n c la s ific a d o la s n a c io n e s d el m u n d o u n poco
e m p ír ic a m e n te en, tr e s g ru p o s; p a íse s d e s a rr o lla d o s :
n o r te y o e ste d e E u ro p a , E sta d o s U nid os, C a n a d á y
.\ r g e n tin a ; y e n tr a n e n e l t e r c e r g ru p o la s n a c io n e s
in s u fic ie n te m e n te d e s a rr o lla d a s e n tr e la s ““ 0 ^ * ,0 * '
lá n la s de C e n tr o A m é ric a y a lg u n a s de Su d A m é rica .
E n la s n r im e r a s e l n ú m e io de c a lo r ía s q u e c o d a h a b i­
ta n te di'spone d ia r ia m e n te e s de 3.040 y la s u ltim a s de
2.150. E l h o m b re p a r a u n t r a b a jo n o r m a l re q u ie re
2.800 c a lo r ía s p o r lo c u a l la s dos t e r c e r a s p a r te s de
la h u m a n id a d e s t á su b a liim w la d a .
P a r a o t r a s e sc u e la s , e l n iv e l d e l a p o b la c ió n de u n
D ueblo depende de la s e n e r g ía s d isp o n ib le s: m o to re s ,
u o te n c ia s, c a rb ó n , p e tró le o , e tc ., e tc ., que so n lo s que
d e te r m in a n l a s a lu d y e l n iv e l d e d e s a rr o llo , p u n to s
s u m a m e n te d is c u tib le s p ero n o d e s p re c ia b le s
Y a se p u ed e c a lc u la r e l n iv e l de re c u rs o s y el m o n to
de la s n e c e sid a d e s de c u a lq u ie r p o b lació n .
E s te p ro b le m a d e la s u p e rp o b la c ió n m u n d ia l y r e ­
g io n a l c r e a p o r s u s r e la c io n e s d ir e c ta s e in d ir e c ta s
re s p o n s a b ilid a d e s e n n o s o tro s los m é d ico s, p u es h e ­
m os c o la b o ra d o e n la d is m in u ció n d e l a m o rta lid a d
g e n e r a l e in fa n til y e n la p ro lo n g a c ió n de la v r í a que
se s a b e son t r e s (a c to r e s de a u m e n to de la p o b la ció n .
S a b e m o s q u e s i h a y m u c h a p o b la ció n la s n a c io n e s
se a ta c a n p a r a d a r s a lid a a e lla e in d u s tr ia s . E ste
jju iito de v is t a q u e lla m a r ía m o s so c io ló g ic o o g e n e r a l
e s tá ín tim a m e n te c o n e cta d o c o n o tro s a s p e cto s in d i­
v id u a le s q u e se u n e n a la lib e r ta d o lib r e d e te r m in a ­
c ió n de l a p e rs o n a h u m a n a , p ro b le m a de e q u ilib r a r
l a p o b la c ió n c o n los m e d io s de su b siste n cia.. Y lo s m é ­
d ico s que c o n ir ib u im o s re p ito , a l c r e c im ie n to d e la
p o b lació n d eb e m o s c o la b o r a r e n lo s p ro b le m a s que
e lla c r e a , p a r a t r a t a r de s o lu c io n a rlo s e u g e n é lic a -
m e n te.
L a re p ro d u c c ió n h u m a n a no puede e s t a r lib r a d a al
a z a r h a de c a e r e n e l c o n tro l r a c io n a l d el p e n s a ­
m ie n to c ie n tífic o . N i ta m o o co los s e r e s h u m a n o s son
c o n e jo s, la n g o s ta s o ra to n e s , l .a p o b la ció n debe lim i­
t a r s e e n g r a n p a r te e n r e la c ió n c o n la e u g e n e sia . Ha
de h a b e r u n a r e g u la c ió n c o n s c ie n te de la p ro le . C on­
tro l de los n a c im ie n to s n o q u ie re d e c ir a b o lic ió n de
la p a te rn id a d o d e la m a te rn id a d s in o d ir e c c ió n co n s­
c ie n te , es d e c ir, u n h ijo cu an d o se d esea.
N u m e ro so s h o m b re s de c ie n c ia e s tá n de a c u e rd o en
q u e e n c a so de tr a n s m is ió n de e n fe rm e d a d e s a d q u iri­
d as a u e se tr a n s m it e n p o r h e r e n c ia , el c o n tro l debe
e x isu 'r. G o sn e y v P o p en o e n o s d ice n , que «el 4 % d e la
p o b lació n n e c e s ito e n e l tr a n s c u r s o de su v id a la a s is ­
t e n c ia p o r e n fe rm e d a d m e n ta l d cl tip o de la lo c u r a y
en u n tr a b a jo de 1928 a l o cu p a rse de la fe cu n d id ad de
lo s lo co s, s e fla la com o e l 47 % de su s h ijo s so n e n su
d ia ta m b ié n locos. A sim ism o e s a g o b ía d o r e l p ro ­
Ayuntamiento de Madrid
b le m a de los d e fic ie n te s m e n ta le s . S a b id o es que e x is ­
ten p ru e b a s d e la in te lig e n c ia que n o s d an l a edad
m e n ta l de u n in d iv id u o v e l re s u lta d o de d iv id ir esa
edad m e n ta l p o r la edad n a tu r a l es lo que se deno­
m in a C o cie n te d e in te lig e n c ia : p u es b ien , s i e s tim a ­
m os q u e e i c o c ie n te n o rm a l e s 100 y q u e p o r d ebajo
d é 70 v a se t r a t a de u n d e fic ie n te m e n ta l, n o s e n c o n ­
tr a m o s con q u e e n e so s m is m o s E sta d o s U n id o s el
a h o r a m ás), debe c la s ific a r s e com o d e fic ie n te s m e n ­
tales.» (2). , ^
D ice el p ro fe s o r A n to n io N a v a r r o e n « L a P r e n s a
M éd ica A rg e n tin a » , 3 de ju n io d e 1955, e n (.P ro fila x is
de l a h ip e rte n s ió n a r t e r i a l » : « E n e fe cto , siend o la h .p e r-
tensiÓQ a n a e n fe rm e d a d h e r e d ita r ia , e n el sen tid o que
h e m o s e x p u e sto y la c a r a c t e r ís t ic a m e n d e lia n a d e ta !
h e r e n c ia ta n to d o m in a n te com o r e c e s iv a , lo q u e se
tie n e que h a c e r p a r a d is m in u ir su p re p a r a c ió n es lo
s ig u ie n te :
»1) L im ita r el c a s a m ie n to d e c o n sa n g u ín e o s e n tre
lo s in d iv id u o s h o rm o te n so s.
»2) P r o h ib ir e l c a s a m ie n to d e c o n sa n g u ín e o s e n tre
in d iv id u o s c o n a n te c e d e ñ le s f a m ilia r e s de h ip e rte n -
sos. , ,
»3) P r o h ib ir el c a s a m ie n to cu a n d o u n o de lo s con ­
t r a y e n t e s s e a h ip e rtc n s o o am b o s lo s e a n .
1)4) L im ita r el n ú m e ro de lu jo s e n lo s m a tr im o n io s
d onde a lg u n o s o am b o s s e a n h ip c rté n s o s . P u e s e s í r ^
c u e n te q u e la h ip e r te n s ió n se m a n ifie s ta e n la edad
m e d ia de J a v id a , cu a n d o e l h o g a r e s t á y a c o n stitu id o .”
S o n y a v u lg a r e s lo s c a so s de l a í á m i l ia Y u k e y de
la f a m ilia K a l li k a k de N ew J e r s e y y m u c h a s m ás;
h a y p u es que im p ed ir l a re p ro d u c c ió n de lo d o s estos
ta ra d o s.
D onde to d a v ía n o e x is te u n a cu e rd o g e n e r a l entre
m é d ico s e h ig ie n is ta s es en e l te r r e n o de u n c o n tra lo r
am p lio .
S in e m b a rg o , se a b r e c a m in o u n a o p in ió n vieja,
a u n q u e co m b a tid a , y es q u e d ich o c o n tr a lo r d eb e ser
u n o de lo s fu n d a m e n to s p a r a la f a m ilia fe liz y com­
p le ta e n l a re la tiv id a d d el té rm in o e n e s t a t ie r r a , cob
el sig n o de lu ra c io n a lid a d b a jo e l c u a l dos com p^
n e n ie s in ic ia le s se p o n g an de a c u e rd o so b re el nü­
m e ro de h ijo s q u e rid o s c o n s c ie iile m e n le .
E l p ap a, e n d e c la ra c io n e s d el 29 de o c tu b r e de I9ó'
s o b r e l a a lo c u c ió n co n y u g a l, d ijo ; «A lo s c ó n y u g e s l*
n a tu r a le z a v el c r e a d o r im p o n en l a (u n c ió n de pr^
v c e r a la co'n serv u cíó n d el g é n e ro h u m a n o . E s e sta
p re s ta c ió n p o s itiv a o b lig a to r ia q u e h a c e el p ro p io va­
lo r de su e sta d o el «b on u n p ro lis» . D e e s ta p re s tu c i^
p o s itiv a o b lig a to r ia pu ed en e x im ir a ú n p o r u u ^
tiem p o , a u n p o r la e n te ra d u ra c ió n d el m a ti imom
s e r io s m o tiv o s, co m o aq u éllo s que se tie n e n n o ra r'
m e n te, e n la a s í H um ada iiid icu ció n m é d ica, eugénic";
e co n ó m ica y s o c ia l; de uqui se deduce que la o bscrv
c ió n de lo s tiem p o s in fe cu n d o s p u ed e s e r líc it a Wl
e l a s p e cto m o r a l; y e n la s c o n d ic io n e s a r r ib a m »
c io n a d a s es v e rd a d e ra m e n te tal.»
E l 28 de n o v ie m b re de 1951, e n o c a s ió n d el C ongre^
d el « É re n te de la fa m ilia » e x p r e s a b a ; « L a Ig le s ia sa
c o n s id e r a r con s im p a tía y c o m p re n s ió n la r e a l d>‘
cu ita d de l a v id a m a lr im o n iiil e n n u e s tro s días- r
ello , e n n u e s tr a ú ltim a a lo c u c ió n s o b r e la m o ra l
v u g a l, h e m o s a firm a d o la le g itim id a d y a l misu
iie m p o lo s lim ite s , e n v e rd a d b ie n a m p lio s de « .
i-egu a c ió n de la p ro le. S e p u ed e ta m b ié n e s p e r a r i
ta le s m a te r ia s l a Ig le s ia d e ja a l ju ic io d e lu
m é d ica ) q u e é s ta lo g re d a r a e ste m étod o u n a
s u fic ie n te m e n te .segura y la s m á s re c ie n te s lui
m a c io n e s n a r a u n a c o n fir m a c ió n de tu le s e sp eran za j,
H elrw o iT h H u n tin lo n g e n « L a s fu e n te s de la civ
zació n », G. B c r n e r í y C. Z a c e a r ía e n «C on trolio u
n a s c ite » y o tro s n u m e ro s o s s o s tie n e n q u e n o h a y r
 CENIT
1705

¡ Í K dei c o n ­
nX } e d u ca ció n d e m o g rá fic a a q u ie ­
n e s lo s o lic ite n con l a in te n c ió n de «d ifu n d ir el c o n ­
fiad' ;'L a c o n tin u a b a ja do la n a ta ii-
cep to y l a c o s tu m b re y a de m u ch o tiem p o acep tad o s
f, I
A i® ‘“ « ‘■rondad in f a n t il c o n stitu y e n , en
V Pn o f j ro n u m en o s u n iv e r s a le s que s ie m p re H arh cíp ^ efT ib r'” ^^ p ro g re s is ta s , d e la p r o 'l r e a c l S co-
h.ios ¡ kp d e s u rro ila n m á s o m e n o s p a r a - " i\ raP ® y ra c io n a l.
pi
ro "i c o m p e n s a n m u tu a m e n te m é d i ? r e f ° r ^ m i;o 1 in c o r p o re a la e n se ñ a n z a
aunque e g r a d o de c o m p e n sa ció n re s u lte d ife r e n te m e a ic a ei c o n tro l de lo s n a c im ie n to s , p a r a a u e ios
s eg ú n s e lo
o a ic u le e n el tiem p o y im el esp acio.» ®‘ “ 3i lo re q u ie r e n la s n e c e sid a -
el p á r r a f o a n te r io r , ?ns ° e sp e c ia le s, c o n s e jo s so b re
io s tiem p o s a g e n é s ico s u o tr a s té c n ic a s c ie n tífic a s
mrrnví pn.?. o P ™ ‘ “ ®dio a p ro x im a d a m e n te de u n
co m p ro b a d a s, io c u a l s e r ía u n a e sp ecie d e m ed icin a
P“ c s s M a nataUda“dbaiaTe3VTÍ20! Íl díc¡r‘™‘^ia p ie v e n tiv a p a r a p o s te r io rm e n te lle g a r a l e s la h le c i
m ie n to d e « c lín ic a s de b ir t h c o n t r o h 'T c o m o lo acnn
'm 5 , ° ’’ " ' " ' * ' “ * '- “ró a e s d ecir
r tn c L / e s , f e f r c i o n a T ' ^ ' ^ " ” ^ pro-
'p h lh u . “ “ “ “ « “ " ‘dad b r u ta y u n a n a ta lid a d ap ro v e-
Z T i J ó ?
o
ro® h u m a n o s s in o de
I-p m tu re su n te no es to d a la
u a ta L d a d s in o lu (iiu o v e c h a b le . a q u e lla q u e s u b s is te
c%Sf & ssfe ÜWVISÍ
«i r h u m a n o s y do su p osible felicid ad
\ e n c o n tr a r l a ley, io s m ed ios v el m e c a n ism o p a ra b) C r e a r u u estad o d e o p in ió n c u fa v o r d e ios le m a s
o c e r c a in o s a su d o m in io y con tim lo r eu g é m c o s ap o y an d o a lo s c i e n t i / i c o r ? p io fe sin n
que e fe c tú e n d ich o s e stu d io s P 'o ie s in n a ie s
n ,;'‘:?"ip ro “ “ ®roos a n u a lm e n te , p o r 10.000 h a b ita n te s .
h?f) 2 % rods q u e con excL u vo. ^'^P^'^PO^^roción c o n trib u y e a l u rban i.sm o
J~P, y 4 % m á s q u e con .iOO.» (4)
(ú lu in o s la o p in ió n dei p ro fe s o r G on zalo L a fo r a “ i » T » w .c M „ ™ i„ .
|uien e x p r e s a : i.La.s e s ta d ís tic a s s o b re e s ta c u e stió n
k m d em o slrn d u q u e la.s m a d re s s a n a s q u e tien e n D o c to r Ju a n L A Z A R T E
P a ito s m u y seg u id os, desde e l c u a r t o h ijo d a n v id a a
^ r e s m u y d é b ile s e n lo s c u a le s h, m o r ía dad au
m en ta p ro g re s iv a m e n te . H oy sa b em o s que u n a te^.
ui; m u er^ a l poco tiem -
P-. do n a c e r y q u e m á s % r í a ‘ m ¡ d” do b s m illo n e s ." " " ’ ^1034) dió la c if r a
S f? «“ n d cn ad o s a I s t ó n u lm l
(2) C ita do F . H a io : «C o n cep ció n y a n lico n ce p ció m .,
lsr,?rfo ? ‘'®ro pleT iam entc d em o strad o q u e los
Si Idos y d é b ile s m e n ta le s se ro pi'od uceii m u ch o m ás
'* 7 Y <P'® ros A s o ñ l
«< J " / r, *ro“ ®ron o im p o rte quo
«.■ . . . í ¿ c n m í , . r d ; = , r ; ‘ s r i i s ” , '.'™ ! ) " ” e i« « K n 'r r , ó í ; T , í , r e ° t
Roí- VÍw ii , : ‘'•»‘ ’ ‘ 7 " ‘" ‘n ^ s ."n p ''0 v is a ü a s , d e b ie ra n
ini , ú p ie m ia i' h I us la lo n iu s o p e rs o n a s
aari 'i f ü u u iü a ta r el p ro m e d io d e s u fecu n -
I' s u llm m r i? ^ ^ '^ ® ‘ de tJ,4 h ijo s
T ' Z T S aT P «ro ació ii d el paí.s h a d<- e s la r d i.siribuíd a
• < c u e id o n ic io n a lin e n te e n tr o el cam p o y l a ciu d ad 7 7 .i i ™ tím U U m N 7 ¡'&
n a t u r a l d e los n acú n ¡en i,> « h
m ¿ T "' “^ '‘ roción
lr oZ o ¡' ( lal .,e hf a Z
do m e jo r a 'ro
r la ''‘ vPid
'“ a“ “d el
de cam
p o po,
b lació n
h - . o g i a do hi í f
la T,f?M.'ro¡A„ ' P ',“ hrom a a re s o lv e r el e q u ilib r io de
fsjf? '"® d ‘'>s de s u b s is te n c ia s in s e r h d a d . , '; " ! ! " ? ^ : ^ '^ 0101: «M o rtalid ad in f a n t il y n a la -
'^310 iillim o e l o o n le n id o to ta l de la c u e stió n
'>) P ed ag og ía s e x u a l.

Grabado en m adera de Georg» Biddle.

Ayuntamiento de Madrid
1706 CENIT
• Ó l 3 ^ a n d
UANDO m e e c h é co m o una purga d e ricino
fli p ec h o , la lectu ra d e la B ib lia d e c a b o a
rabo, m e o lv id é d e testar a l em ba rc a rm e tan­
to en e l A ntiguo c o m o e n e l N u ev o T esta­
m en to ; o sea, e n el e s q u ife d e F ertco (el
«prem ier» d e los 11) y e n la cesta d e m im ­
b r es e m b r e a d a q u e resca tó d e l N ilo la h ija
d e F araón . C re í im p o sib le q u e h u b iera f á ­
rrago tan in fu m a b le y m am o treto escrito con
m en os ala a é r e a q u e ése. P ero ¡ya, ya! M e es p era b a n , p a ra
d esm on tarm e d e l a sn illo d e m i p re co n cep to , los V ed a s y el
C orán, así c o m o n u estras s iete P artidas y los baíoncesíos o
palim psestos iu stin ión eos; literatura, la d e m ás acá, m uy cori-
son an te c o n e l rezo d e los d o s ro b a v o cas, q u e fu n d aro n la
ciu d a d cónsu l; libracos, lo s a lfo n sies y lo s d e l g alán d e T e o ­
d o ra , d e un a o rtod o x ia distinta d e la d e h s se lla d o s p o r Sa­
lom ón, p er o n o m en o s sepulcrarios y argam asivos q u e ellos.
E n e l fen o m en em a d e la L o b o , n o d es p ierta n interés m ás
q u e B ru to, los C ro co s, C atilina, E sp artaco, M ario, Sertorto...
C asi to d o lo d em á s es h ien d a irrespirable, incíuso los v e n ­
ían os a q u ien es s e lle v a b a d e la a n illa d e la nariz a l b icli-
n io e l prim er g la d ia d o r q u e le s guiñaba e l o jo. Y las q u e
n o lo seg u ían eran las m á s necias. L as cosas claras, y el
c h o c o la te M atías L ó p e z . ¿Hay n a d a m á s sobren atu ral q u e
u n lon g u ete, y o tro A p o h q u e e l q u e lo p a n ifica ru bio co m o
u n á n g el? P ero, a to d o e l p a p e l m oja d o, d e q u e a q u i se
h a c e m érito, lo h a n d ica p a en ap ison an te y p u lv eriza d or el
Z en dA vesfo, texto sagrado d e los sofies. M e q u e d o co n n u e^
tro A rcipreste. P a rece m en tira q u e p u e b lo s no desn u d os d e
g en io y d e espíritu , c o m o e l in d ostán ico, e l d e l 10(t p o r 100,
e l a ra b ig ó m ico o g ú m ico y e l persa , s e hay an d e ja d o a li­
m en ta r du ran te s ig h s c o n es a a lfa lfa ; co m ien d o la cu al, no
p o d ia n a c a b a r m ás q u e d e h o cico s d e p o r v id a e n «"» Pe­
sebre. Lo te o lo g ía y e l iortico lis D ere c h o rom an o h a n in flu i­
d o en la d e c a d e n c ia esp añ ola y h a n co n sp irad o p a ra e fe c -
tívar n u estro nulificio—a ch icá n d o n o s, arru gán don os y h a cién ­
d on os d e la ra z a amariWa— m u ch o m ás q u e e l g arban zo, le­
g u m b re a la q u e a trib u ía P om p ey o G e n er (Peyus Magnus
Cathaláunious) nuestro natural bailarín y c o reg o . L a guerra
o la co n q u ista y e l d o g m a n os a ch ico p a la n m íseram en te,
d iv orcián d on os c o m o cin e d o s d e c in e d e la filo so fía d e l agro.
Y lo p r o p io le ocu rre a la D ariano. E stos h irca n o s fe r o ­
c e s q u e en la b a ta lla s e c o m en e l filtro d e la orino, vulgo
Ayuntamiento de Madrid
'c 4 i ‘ ú a á i a
riñón, d e l en em ig o, en la p a z son v o lá tiles d e turrón prerra-
faelistas. Susa y E cb a ta n a er a n los p rin cip a les haren es de
eu n u cos y eu nu cos d e O rien te. L o s p a d r e s ca stra ba n a los
hijos p o c o desp u és d e nacer, n o circu n cidán dolos, sin o evi-
rán dolos, p a ra hallarles m ás ta rd e, h e c h o s unos /loros, colo­
cación e n los serrallos. E l p r o c e s o sig u e la m ism a tram ita­
ción civico-crim in al en una y otra su b-G recia , a lca ld ía de
co rte y ca u sa parricida. L o s a b o ríg en es, e n am b as castas, so"
jarifo s y d e r e c ia y b ie n en tram ad a textu ra som ática, Pero,
fla g e la d o co n brid a s d e ca b a llo nuestro m úsculo,—co n lo‘
bridas d e c a b a llo d e la ley m az d ay á n ica y d e l o p io cris-
tero— cen turia tras Centura, los d é a q u i y lo s d e a h i tentt
m os q u e cap u zar o copofor e n e l prim er b a c h e y a z o tar con
tra et p a v és c o m o ch a n g o v iejo. N o p o d ía m o s m en os d e trans­
fo r m a m o s e n fertiliz a n te d e b eren g en al, en carqu iñ olis y
quiÜos escu rialen ses o d e escom b rera. E n un pais co m o f
arian o— o iranio, q u e d a lo m ism o— e n q u e los sátrap as cfi
z ab an d e p la ta y p ein a b a n c o m o odaliscas a sus yeguas,
d a b a n a p otar h id ro m iel en p o z a le s d e oro y Ies echaban
p u ñ ad o s e l azú car en e l a to le, p o r fu e r z a h a b ia q u e c s t ^
a l p o b r e p re sieg o c o n p atas e l h ú m ed o radical, q u e deri*
la an tigu a m ed icin a , h asta red u cirlo a la d elg a d ez
ca b ello . P ersia in v en tó los pan talon es, p a ra no poner dcflfl'
d e e llo s n i m a fer ia i d e ¡a oficin a d e P aja y U tensilios; f
llevarlos m ás en fu e lle q u e H oracio e n Fílipos, d o n d e (A
hu ir a m ejo r trote, m an dó a h a c er p u ñ os la e s p a d a y el
q u el, a p es a r d e se r tribu n a d e L eg ió n . E s m ás fá c il con ^
a L an z a ro te, q u e in teriorizarse carnal-m ente en su ■ ""“‘ re
L a p a la b r a v iv ien te—¡d e tan verm inosa!— q u e e s lo m
Z en d-A vesto stg n i^ o , h a h e c h o d e c a d a un o d e lo s q u e ^
ella com u lgaron , u n c ip o fú n eb r e, un a m a s ia b a c r i p t j ’
cu an d o m ás, un á m p u la d e divin al b ra m id o y u n a leta l J ^
loció n d e p erro m uerto. N o e n vano e l A vesta, q u e de
la d o la d ig n id a d humorui, s e o cu p a d e los d e r e c h o s d e
a n im ales. Je h o v á n os h a b ie n je h o v a d o c o n é s ta o c o n lo
m áscara a to d o s su s cultores. A O rm uz lo d es ca m p eo n ó ^
m án, e n la T ierra. Zaratustra o Z oroastro, ni
O re ta co n a d o y v u lcan izado p o r N ietzsch e, d e ja d e rcs>^
un Z arrapastro, u n zarrapastroso. P or lo d em ás, c o m o e
ja m a o M arom a, c o m o M oisén y com a.,, ¡atchísl
Angel S A M B L A N C A T
 CENIT
- II —
CU SA N D O re c e p c ió n d e la s c a r ia s a él
d ir ig id a s p o r e l a d m in is tra d o r de
la U .L .B ., E líse o R e c lu s c o n te stó d es­
d e B o u rg -le -R e in e . con fe ch a 13 e n e r o
1894, c o n sta ta n d o que, d esp u és de
d o ce d ías de esp era, su c u rs o de g e o ­
g r a f ía c o m p a ra d a c o n tin u a b a a p la ­
zad o in d e lin id a m e n te , Y e sto lo hizo
c o n u n a d ig n id ad a d m ira b le . H e aq u í
s u c a r t a a M r. G r a u x , s in d u d a un
poco la r g a , p ero q u e m e r e c e s e r re p ro d u c id a ín te g ra -
'■na a y u d a r á a m e jo r c o m p re n d e r la p ro fu n d id ad de
s e n tim ie n to q u e a te s o r a b a E lís e o R e c lu s ;
(1 . I I I , p. 155): « I.a p o sib ilid a d de m a n ife s ta c io n e s
iu in u ltu o sa s le s h a p a re c id o m á s te m ib le p a r a n u e s­
tra L n iv e rs id u d , m e d ice u ste d , que la r e t ir a d a de
sus r e ite r a d a s in v ita c io n e s a la e x p r e sió n lib r e de m i
u ila b ra . N o m e la m e n to e n ab so lu to y m e lim ito a
la ce ro s o b s e r v a r que m í a c titu d de p ro fe s o r, b u scan d o
tnod esta y s in c e r a m e n te l a v e rd a d h u b ie ra b astad o ,
■^111 duda a lg u n a p u ra e v ita r la s m a n ife s ta c io n e s , y si.
rosd im p o silile, n o h u b ie s e sid o asi, yo m is m o m e h a-
orui re tira d o , a cep ta n d o m i in s u fic io n c ia .
■‘A unqu e u ste d n o hu ya cre íd o o p o rtu n o lla n im n ie
iuilfi su C on sejo , m e d ic e u sted que su d e c isió n n o im -
Piicu n in g u n a c e n s u r a c o n t r a m i p e rs o n a . M e s ie n to
“ichoso p o r ello, y a s í lo h ag o c o n s ta r , p e ro m e p a re c e
que ta o p in ió n p ú b lic a lo ju z g a d ife r e n te m e n te ; v o
tnismo, .situ ánd om e de.sde u n p u n to de v is ta o b je tiv o
creo <iue u n p ro fe s o r in v ita d o p o r dos v e c e s a d a r un
ur.sü, y dcsi)ué.s s u m a r ia m e n te despedido, a pe.sar de
as s e m a n a s de t r a b a jo p re p a r a to r io , .sin h a b é rs e le
o llam ad o, h a re c ib id o c ie r ta m e n te u n a c ru e l o fe n s a .
''M e a t r e v o a d e c ir, s in e m b a r g o , q u e m i a lm a e.slá
u iie ie n tc m e n te e le v a d a , p a r a no s e n t ir s e a lc a n z a d a
por e ste a.sunto. R ilo n o m e im pide s e n tir m e o rg 'i-
oso de h a b e r m e re c id o p re c e d e n te m e n te v u e s tro s ,su-
y v o tos a rd ie n te s por la p ro sp e rid a d v
“ Ubortad, de la U n iv e rs id a d lib r e .
"R p cibii u sted , s e ñ o r .á d in iriislra d o r, m is c o rd ia le s
^aludos,
"E lís e o R E C L U S
C a le d i'á tico de lu U niver.sid ad de liru sc-las,"
R e c lu s r e c ib ió d el sefuu’ I h e s i-
^_ l e del C írcu lo m iiv o r s ilu r io de B ru sela-s. u n a c a r t a
I la c u a l s e Je p ro p o n ía d a r su c u rs o de g e o g ia íia
" 'p a r a d a , p re c e d e n te iiie n le s o licita d o p o r e l Con-
,‘J " a d m in ls lra tiv o de lu U.L.H. E lís e o R e c lu s ucepló
^'•1 in v ita c ió n . ^
■ lieiiso q u e s ie m p re e s b u e n o d ecir s im p le m e n te lo
v erd ad y m e s ie n to d o blem en te
l;i[i z ;,i . ...... c u rso , ai e n tr e ‘losOO a u du ito ress Be
iig ie se C
cuUe ne- U -
eso.s Jo x e n c s de lo s que in c c o n sid e ro u n am ig o .»
Ayuntamiento de Madrid
1707
rCMJS
ica
Ja c q u e s M esn il, e n u n e stu d io c o n s a g ra d o a E lís e o
R e c lu s , n o s h a h a b la d o de e ste períod o de la v id a del
g e ó g ra fo . S itú a su a tm ó s fe r a c o n g r a n re a lis m o :
« E r a el m o m e n to d e lo s c o n flic to s ag u d o s p ro v o c a ­
d os p o s lo s a te n ta d o s do lo s p ro p a g a n d is ta s p o r e l h e ­
ch o . L o s g o b ie rn o s b u rg u e se s, 1 en o s d e p á n ico , com o
e n todos lo s p erío d os de c r is is , s e e n tr e g a b a n c ie g a ­
m e n te a la s m á s fe ro c e s r e p r e s a lia s .
" E n F r a n c ia , toda la fa m ilia R e c lu s se v e ía p e r s e ­
g u id a p o rq u e a lg u n o s de. su s m ie m b r o s p ro fe s a b a n
id e a s a n a r q u is ta s : e n c o r r e o s to d as la s c a r t a s a ello s
d irigid a,s e r a n a b ie r ta s . P a u l, e l s o b r in o de E líse o ,
h a b ía sid o con d en ad o b a jo la a c u s a c ió n d e h a b e r p a r ­
ticip a d o e n atenlad o .s d e lo s que ja m á s tu v o co n o ci­
m ie n to a lg u n o , y com o tom ó l a p ru d e n te p re c a u c ió n
d e h u ir , se d etu v o a s u p a d re E lia s (1 e n e ro 1894), a l
q u e hu bo que l ib e r a r in m e d ia ta m e n te , p o r e l e s c á n ­
d a lo q u e e l h ech o p ro d u jo .
" L o s b u e n o s lib e r a le s b e lg a s — s ig u ie n d o la.s t r a d i­
c io n e s d el p aís, q u e c o n sis te n e n im it a r s ie m p re a
F r a n c i a e n lo que é s t a lle n e d e m a lo — n o q u is ie ro n
s e r m e n o s e stú p id os y c o b a rd e s que s u s c o fra d e s dei
S u r y la U n iv e rs id a d lla m a d a U bre, se n e g ó a r e c ib ir
a E lís e o R e c lu s. E.ste acto , ñ o r el c u a l p r iv a b a n a la
t.n iv e rs id a d d el c o n c u rs o de u n o d e loa m á s grande.s
s a b io s de E u ro p a , le s v a lió el d e s p re c io de todos lo.s
h o m b re s in te lig e n te s y oc.asíonó u n le v a n ta m ie n to de
la ju v e n tu d u n iv e r s ita r ia ,»
ü e todo e s to se puede d e d u cir fá c ilm e n te lo s p re ­
te x to s que d e te r m in a r o n l a su sp e n sió n d el c u r s o de
g e o g r a fía d e R e c lu s ; ello r e a fir m a lo q u e d ecía, el
co n d e G o b iet d’A lv ie lla . A su h i ja M a g a li R e g n ie r de
B o u rg -Ia -R e m e , c o n fe c h a del 16 e n e ro 1894 E líseo
Ue.clu.s d ir ig ió u n a c a r t a , e n la q u e le h a b la d el asu n to
del c u rs o de B ru s e la s , y e n l a que c o n fir m a q u e la s
c o s a s p a s a ro n ta l com o se h a n e xp licad o .
« D u ra n le dos año.s, s e m e v a d icien d o : ¡Dé u ste d su
c u r s o ; s e a u ste d a m a b le y h á g a n o s el h o n o r de d a r su
c u rs o ! L u eg o , cu an d o e s c r ib o d icien d o : « E s to y d is ­
p u esto», se m e re sp o n d e : «Ab! n o ; su c u r s o h a sido
a p lazad o in d efin id a m e n te .»
»A p a r t ir de eso, c ó le r a de los e stu d ia n te s , c a r t a s v
lo d o lo que h a seg u id o. Lo g r a v e d el a s u n to , e s que
m c a io de to d a e s a b a ta h o la re c lo in a n d o m i o re -
s e n c ia e n e l lu g a r d el c o m b a te , n o h a y m ed io de
p e n s iir e n T a r z o u l (1). E n fin , a m ig o s m íos, r e s is ta m o s
fir m e s com o bu en os.
" E L IS E O .»
—
il) C iudad d e A rg e lia .
 1708 CENIT
E s c o n o cid a Ja c o n lln u a c ió n : e l 20 de e n e ro de 1894,
se o rg a n iz ó u n m itin de p ro te s ta p a r a d e n u n c ia r la
a r b itr a r ie d a d d el C o n sejo de la U n iv e rsid a d .
E n la r e v is ta « L a S o cie d a d N u ev a», d cl m e s de fe ­
b r e r o 1894, e n c u e n tro e s ta s n o ta s q u e tra s la d o , p o r­
q ue e lla s so n d o blem en te ú tile s :
«Com o es sabid o, a n u e s tro e m in e n te c o la b o ra d o r
E líse o R e c lu s se le e n c a rg ó , e l a ñ o pasudo, p o r p a rle
de la U n iv e rs id a d lib r e de B r u s e la s , la m is ió n de d ar
u n c u rs o de g e o g r a fía co m p a ra d a .
iiD espués. d el a s u n to V a in a n l, e se cu rso h a sido
suspend id o. E s t a d e c isió n h a p ro d u cid o u n g r a n m o v i­
m ie n to d e p ro te s ta , y pese a l d e b ilita m ie n to de la s
c o n c ie n c ia s y a la í a l l a a b s o lu ta d e in d ep en d e n cia
in te le c tu a l q u e es el ra s g o p re d o m in a n te de la época
e n q u e v iv im o s , a ú n .se h a n e n c o n tra d o a lg u n o s p ro ­
fe s o r e s c a p a c e s de r e c o r d a r que el d eb er d e todo sa b io
e s d e fe n d e r la lib e r ta d d el p e n s a m ie n to . U n g r a n
n ú m e ro de e s tu d ia n te s h a n a p o ita d o a E lis e o R e c lu s
e l ju s to te stim o n io de s ü a d m ira c ió n h a c ia e l h o m b re
y su o b ra .
■'Después d el c ie r r e d e la U n iv e rs id a d y l a a p lic a ­
c ió n de m e d id a s d esp ó ticas, se lia c o n se g u id o tem p o­
r a lm e n te a l la n a r la d ife r e n c ia . P a r a ¡le g a r a ese
re su lta d o , se h a n p u esto e n p r á c t ic a lo s m e d io s h a b i-
tu a ln ie n te em p lead os p o r la p o lític a e g o ísta y m e z­
q u in a de a q u é llo s que sólo e s tá n g o b e rn a d o s p o r el
m ie d o a p e rd e r e l P o d e r y la s v e n ta ja s a é l a n e x a s.
■■Un h o m b re , de elev ad o c a r á c t e r . H é cto r D e n is ,, se
h a v is to o b lig ad o a d im itir de s u s fu n c io n e s d e re c to r .
U n s a b io in te g r o y v a lie n te , G u ille rm o De G re e f, hu
sid o d estitu id o .»
E n e s te m itin fu é a p ro b a d a u n a re so lu ció n s im p á ­
t ic a e n fa v o r de Elí.seo R e c lu s, y fu é P a u l J a n s o n .
p re s id e n te d e la re u n ió n , q u ie n se l a en v ío . E lis e o
R e c lu s c o n te sto c o n u n a s lín e a s do a g ra d e c im ie n to .
(T, I I I , p. 138.)
«C onociendo la i n ju s t ic ia de lo s p a rtid o s, n o m e h a
so rp re n d id o l a a f r e n t a p o r la que u ste d e s p r o te s ta n ;
p e ro m e c o n m u ev e p ro fu n d a m e n te e l te stim o n io de
so lid a rid a d que m e t r a n s m it e n s u s p a la b r a s , y r e s ­
pondo a v u e s tr a in v ita c ió n d icién d o o s: « E sto y co m p le ­
ta m e n te a d isp o sició n d e l a c ie n c ia , de m is co m p añ e ­
ro s de estu d io , de l a m is ió n de cn .seflan za que u ste d e s
m e con fíen .»
■■Reciban u ste d e s y lo s d em ás d e fe n so re s de la li­
b e rta d , d e p e n s a r , l a e x p r e s ió n d e m is re sp e tu o so s
se n tim ie n to s .»
lle n o s a E lís e o R e c lu s in s ta la d o e n el n ú m e ro 38
de l a r u é de la C ro ix , e n B ru s e la s . Con fe c h a del
4 m a r z o 1894. e x p lic a a s u a m ig o Jo c k o v s k y , de G in e ­
b r a , la s d ific u lta d e s q u e se v e o b lig ad o a s o b r e ­
lle v a r (pág. IGü):
" L a m a y o r p ro v e n ía de q u e e sta b a o b lig ad o a
lle v a r d e fr e n te los dos a s u n to s : e l de P a r ís y e l de
B r u s e la s : p r e s e n t a r c a r a a lo s dos lados y c o n la
m ism a e n e rg ía . E n P a r ís , e s p e r a b a c a d a d ía s e r d ete­
n id o de u n in o m e n tfi a l o tm , y s a b ía , p o r g e n te de
la «alta», c o m p le ta m e n te e u s itu a c ió n de c o n o c e r el
fin d el fin , q u e Ja d e te n ció n e r a in m in e n te . E r a u n a
c u e s tió n de d ías, p e ro e l p ro ce so de G ra v e y la d efe n sa
de S a in t-A u b a n h a n a c la ra d o d e fin itiv a m e n te la s i­
tu a c ió n p a r a m i y puedo do nuev<i c ir c u la r p o r P a r ís ,
lib r e com o u n p in zó n e n u n a ra m a . P e r o sé q u e q u e ­
d a n c a z a d o re s a l a tisb o y gente.s d is p u e s ta s a p o n er
lazos,
i'E n B i'u s e la s , d eb ía lu c h a r a l m ism o lie iiip o c o n tr a
c l C o n se jo de A d m in is tra c ió n de la U n iv e rsid a d , con
a r m a s c o r te s e s o d e sc o rte se s, seg ú n lo s m o m e n to s, y
m a n te n e r m i d ig n id ad de g e ó g ra fo , a u n q u e a n a r ­
q u is ta , y d e a n a r q u is ta , a u n q u e g e ó g ra fo . A dem ás,
d eb ía p r e p a r a r m is c u rso s, a n im a r a m is a m ig o s
p a r a la a c c i ó n , m a n te n e r in q u e b r a n te b le m e n té
Ayuntamiento de Madrid
e sa fe c h a d el 2 d e m a rz o , q u e h a b ia sid o f ija d a pese
a i a U n iv e rsid ad .»
E s ta c a r t a e s t á e s c r it a dos d ías d esp u és d e esa
jo r n a d a m e m o ra b le e n q u e E líse o R e c lu s dió, e n B r u ­
sela s, su p r im e r a le cc ió n de g e o g ra fía . P e r o e n u n a
c a r ia p re ce d e n te , E líse o ie c u e n ta , e n tr e o tr a s cosas,
q u e h a b ía p a sa d o todo e l d ía e n l a c a m a , e n íe rm o ,
te m b la n d o d e fie b r e . S e le v a n tó p o rq u e e r a n e c e sa rio
h a c e r lo , ¡y se e n c o n tró cu ra d o !
«M e he le v a n ta d o a le s sie te , y a la s ocho, m e e s t a ­
b a n a p la sta n d o e n la p u e r ta de la s a la . Á p e sa r de
ello , n o he sid o c o m p le ta m e n te re d u cid o a p a p illa :
h a q u ed ad o u n p ed acito de m i p e rs o n a p a r a h a b la r
en n o m b re de todo lo q u e s e n tía e r a n u e s tr a ca u sa ,
a u n q u e n o d eb iese h a b la r m á s qno de «g eo g rafía»,
p e ro to d o e s tá e n todo, p a r a aq.uel q u e p o n e e n ello
su alm a.»
l i e aq u í, e x tr a íd a s de « L a S o cie d a d N ueva», re ­
v is ta m e n su a l q u e se p u b lic a b a e n B ru s e la s , u n a s
c u a n ta s n o ta s, c o n fe ch a de m a rz o 1894;
«U n a u d ito rio m u y n u m e ro s o y a te n to hu asislid n
a l a s le c c io n e s d el e m in e n te sa b io . L o que c a r a c te r iz a
lu e n s e ñ a n z a d“l a u to r de « L a N u ev a G e o g ra fía » y lu
h a c e p a r tic u la r m e n te in te r e s a n te , e s su e sp íritu hu-
in a n ilu r io . L a s c a u s a s fís ic a s , la s te n d e n c ia s m o ra le s,
son re s u m id a s, co o rd in a d a s e ñ u n a ex p o sició n ló­
g ic a ; la h is to r ia d e la t i e r r a y la de ¡o s h o m b re s .se
id e n tific a e n u n a v a s ta s ín te s is . L a g e o g ra fía asi
c o r ^ r e n d id u , es l a c ie n c ia p o r e x c e le n c ia .
»E l é x ito de e ste c u rs o hu s id o u n á n im e y m u y
g ra n d e.
»¡Y cóm o e sta m a n e r a de p r o fe s a r es d ife re n te de
lo s m éto d o s r u tin a r io s , de e s a s p e s a d a s ex p o sicio n e s
de h ech os, que se su ced en , e s c a lo n a d a s de n o m b re s
b á r b a r o s , s in q u e n u n c a u n a id ea g e n e r a l la s e n lace
y s in que se a p o sib le d a rse c u e n ta e n q u é fo rm a esas
c o n s ta ta c io n e s p u ed en s e r ú tile s p a r a la fe lic id a d de
los h o m b re s!
■■Aquí, p o r el c o n tr a r io , se h a p e rc ib id o u n a o rie iila -
c ió n n u e v a , que p a re c e s e r el p r in c in io d el a r le de
e n s e ñ a r e n lo p o rv e n ir.
»E1 p rofu n d o s e n tim ie n to d e a ltru is m o q u e inspii'fl
a a q u e l que e n s e ñ a , se c o m u n ic a a lo s que le escu ­
c h a n y h a c e n a c e r u n a e sp e c ie de co m u n ió n de ideas,
de c o n ta c to in te le c tu a l, q u e p e rm ite u n a com p ren sió n
co m p leta.
»Y e s que e ste p ro fe so r n o e s u n p ro fe s o r. E s un
am ig o . D u ra n te u n a la r g a v id a de t r a b a jo , h a ncu-
ñ iu lad o , reu n id o u n o s c o n o c im ie n to s, d escu bierto
u n o s p rin c ip io s y e s u n a d ic h a p a r a é l, lo d er reve­
la r lo s a los o tro s. Y e.sto lo h a c e e n u n a e r ig ía ü n ''
p ia, con im á g e n e s n u e v as, v ib r a n te de vida.
_i>La in flu e n c ia de s e m e ja n te e n s e ñ a n z a s e r á com
ai'derable. A b r ir á a le ju v e n tu d de iu s e sc u e la s c a in i'
n o s n u ev o s y q u iz á le h a r á com p re.n d er que de nues­
tr o p la n e ta , don.de la n a tu r a le z a h a re a liz a d o tantas
m a r a v illa s , d eben s e r e x p u lsa d a s p a r a s ie m p re 1#
in ju s tic ia y la m is e r ia que o p rim e n o ía in m e n sa inff
s a de lo s h o m b re s. S e r á e n to n c e s cu a n d o la tierra-
b o y d e s c u b ie rta e n s u c a s t to talid ad , s e r á v erd ad era'
m e n t e poseída.»
R e co rd e m o s que es e n la « I.o g ia d e lo.s am ig o s b '
lá n íro p o s de B ru s e la s » , donde E lis e o R e c lu s encontré
la m á s a m p lia h o sp ita lid a d . Y es a lll donde, e n medio
de u n a aflu p p jria e n o rm e , dió su le c c ió n de apertur#
so b re Ja g e o g ra fía co m p a ra d a , e n e.spera de p ro fesaf
e n l a U n iv e rs id a d n u ev a.
"D e l p rim e r golpe— n o s d ice G . De G r e e f—c o n q u is a
la s im p a tía d el p ú b lico b e lg a , e s e n c ia lm e n te buciiO'
to le r a n te y a m ig o de la s in ce rid a d . C o n tin u ó en
L o g ia .sus c o n fe r e n c ia s .sobre lo s «M edios». .
H e a q u í E líse o R e c lu s a c la m a d o p o r u n a jiiv en tu “
e n lu sia .sta . N u e stro s a b io se s in tió m a r a v illa d o po''
 CENIT 1709

esta h o sp itaJid u d f r u n c a y le a ), la s o la que d ese a b a c o n v ie n e e x a g e r a r su im p o rta n c ia , p u es n o se puede

y que e r a d ig n a d el p a ís y d e s í m ism o , e n l a q u e su
m o d ific a r e l p ro g ra m a , lo s e x á m e n e s, e l s is te m a de
p e n sa m ie n to no d eb ía a b d ic a r e n n a d a . E s a s i com o los d ip lo m as, y e ! p e rs o n a l de lo s e s tu d ia n te s se co m ­
e l m ism o añ o , d ebía d a r c o n fe r e n c ia s s o b re la g e o ­ p o n d rá s ie m p re de jó v e n e s que se s a b e n p riv ile g ia d o s,
g r a fía y so b ro l a a n a r q u ia e n B r u s e la s y e n p r o v in ­ y a lo s q u e lo s e x á m e n e s d a r á n in ju s ta s v e n ta ja s en
c ia s ; A in b erea, C h a rle r o i... P u ed e fá c ilm e n te c o m ­
la b a t a lla de la v id a . P o r eso, pese a l h e rm o so g r ito
p re n d e rse l a in flu e n c ia que e je r c ió E liseo R e c lu s so­
d e g u e r r a de la n u e v a U n iv e rs id a d : ¡H a g a m o s h o m ­
b re la ju v e n tu d de la época,
b r e s !, e lla ta m b ié n c o n tr ib u ir á e n c ie r t o m od o a h a ­
F u é a p ro v e ch a n d o este m o v im ie n to de e n tu sia sm o , c e r explotad oro.s. P o r m i p a r le , c o n fio m u ch o m ás
co m o s e fu n d ó la U n iv e rsid a d n u e v a y el I n s titu to de e n o tr o a sp e cto de la e n s e ñ a n z a , re p r e s e n ta d o p o r el
A lto s estu d io s.
In s titu to de A lto s E stu d io s y ñ o r lo s c u rs o s de la
P o d ia c o n s id e r a r s e t e m e r a r ia la e m p re sa , cu an d o E xtem sió ii U n iv e r s ita r ia , que se d ir ig ir á n al g r a n
se con o ce a i p a ís q u e s e lla m a B é lg ic a , donde el in te ­
íú b lico y c u y o a u d ito rio n o e .stará co m p u esto n i de
ré s p o r la s e s p e c u la c io n e s del e s p ír itu es de u n a es­
la c h ille r e s . n i de d o cto re s. Q u iz á a h í, l a p a lp ita c ió n
casez p ro v e rb ia l.
del p e n s a m ie n to i r á de a lm a a a lm a y , v o s lo sa b é is,
« P ero — e s c r ib ía Ja c q u e s M e sn il— e n e s e m o m e n to
n u e s tr a ú n ic a p re o c u p a c ió n es s e r b u e n o s y a y u d a r a
lo s h o m b re s fu e r o n a r r a s t r a d o s p o r los a c o n te c im ie n -
n u e s tr o s h e rm a n o s a s e rlo .» (P ág. 172-173, T . I I I , Cn-
lo s: a c a b a b a n d e in s u r r e c c io n a r s e y R e c lu s e sta b a iT esp o n d en cia.)
iilll, c o m u n ic a n d o a todos su a rd o r, .su fe e n el triu n fo
E n 1894, la S o cie d a d R e a l de G e o g ra fía d e L o n d res,
de la s id eas ju s t a s y g e n e ro sa s .
a tr ib u y ó la M ed alla de O ro a l s a b io g e ó g ra fo E líse o
»E s e n e s a ép o ca cu an d o dió su fa m o sa c o n fe r e n c ia R e clu s.
«L a A n a rq u ía » , p ro n u n c ia d a e n l a L o g ia de los a m i­
P ro fu n d a m e n te em o cio n ad o p o r e s t a p r u e b a de r e ­
gos filá n tr o p o s , e n B r u s e la s . No puede s e r re su m id a
c o n o c im ie n to de u n a o b ra que n o c e s a b a de e n g r a n ­
en a lg u n a s lín e a s.
d e c e r p a r a el b ie n d e la h u m a n iu a d , E lís e o R e clu s
"P e ro e lla r e s u ltó de ta l e n v e rg a d u ra , de ta l v uelo,
a cep tó e s t a m e d a lla con su m o d e stia h a b itu a l y fu é a
que, c o n v e rsa n d o m u ch o tiem p o d espu és, e n B ru s e -
L o n d re s, acce d ie n d o a la in v ita c ió n de la So cied ad
la.s, c o n a lg u n o s de s u s a u d ito re s, m e c o n fe sa ro n h a ­ londoD iense.
b e r g u ard ad o re c u e rd o s in o lv id a b le s y g e n e ro so s de
S in duda, R e c lu s a c e p tó e s t a m e d a lla , p e ro e lla q u e ­
esa sesió n m e n io ru b le ;
dó e n I.o n d re s y fu é v e n d id a p a r a a l iv i a r u n a m is e r ia
".A ñadiendo: «Con él a p re n d im o s a c o n o ce r la a n a r ­
q u e n e c e s ita b a a u x ilio u r g e n te , com o h a y ta n ta s en
quía, a c o n s id e r a r la c o n a te n c ió n , a r e s p e ta r la com o la s g r a n d e s ciu d ad es o p u le n ta s.
un id eal su b lim e , a a m a r la ; v a u n a q u é llo s que no
C om o e s c rib ió G u ille rm o De G r e e f; « B a jo todos lo.s
a b ra z a ro n la n u e v a id ea, s e v e la n o b lig ad o s a a d m i­
ra rla .» p u n to s de v is ta , la m e d a lla te n ía u n v a lo r m u y g r a n ­
d e; el h o n o r d e h a b e r la a trib u id o , p e rte n e c e a la S o ­
cie d ad ; e l de h a b e r la re c ib id o v tra n s fo rm a d o e n
E s la U n iv e rs id a d N ueva, e n e l e sp íritu d e su s fu n -
m o n ed a ad q u i.sitiv a y lib e r a d o r a , a E lís e o R eclu s.»
fliulores, n o d »bfa te n e r n in g u n a lig a z ó n c o n el Pis­
E n ju n io de 1894, E lis e o R e c lu s p u b licó e n « L a S o ­
tado y lo s p a rtid o s p o lítico s, É liaeo R e c lu s lo d eseó con
cied ad N ueva» u n a r tíc u lo de u n a h e llo za de fo r m a y
lauto m a y o r m o tiv o que lo s c o n flic to s de la ép o ca le
de u n a p ro fu n d id ad de p e n s a m ie n to e x tr a o r d in a r io s :
O cle rm in aro n a p a s a r a la a c c ió n , E l m ism o h a b la del «Et id e al y la ju v e n tu d » .
c a r t a d ir ig id a a J u a n Cirqve (6 o c tu b re
« P e ro , c a b ía e sp e r a rlo , lodo n o fu é m a r a v illo s o en
e sa U n iv e rs id a d — e s c r ib ió E líse o R e c lu s e n u n a c a r ta
«L a id ea de e s ta n u e v a fu n d a c ió n h a n acid o a i co-
a su a m ig o H e n ri R o o rd a V a n Ely.siiiga, el 30 de e n e ­
ijie.nzar c i añ o cu a n d o se p ro d u je ro n los con flicto.s
ro de 1895. A lu día a l ú ltim o n ú m e ro d el d ia r io «La
“2 que c ie r ía m e n le e s t a r é is in fo rm a d o , y tr e s m e se s
U n iv e rsid a d N ueva», q u e ju z g a m á s a u e m a lo , e x e ­
"un sid o a u n cien te.s p a r a d a rn o s u n m u y b e llo lo cal
c r a b le . R e c o n o ce que n o todo e u e lla' es e x c e le n te ,
¡iiiiv e rs ila rio , n a r a o r g a n iz a r c o m p le ta m e n te la s do.s
Iiero q u ie r e « c o la b o ra r con celo e n to d a s a q u e lla s c o ­
acultade.s d e D e re c h o y de F ilo so fía , p a r a p r e p a r a r
s a s s o b re l a s c u a le s m a r c h a m o s de acu erd o ».
«m p lu irnenle la s d e C ie n c ia s y de M e d ic in a ; e n fin ,
>ara a g r u p a r u n a s e s e n te iia de p ro fe s o re s, de lo s que
^ ^ ^ a y o r p a r t e p r e s ta n g r a tu ita m e n te s u c o la b o ra - H EM OAY
T r a d u c c ió n : F , M.
«Todü e sto nos a n im a m u ch o . S in e m b a rg o , no
(C o n clu irá.)

Grabado en m adera de C arléfle (A ntologa fr ie fa ).

Ayuntamiento de Madrid
•t710 CENIT
_0S Y LOS OTROS
IB E R T A D politica y económica son sinónim os
e n e l piano d e las con qu istas so ciales. N o p u e ­
d e existir fra tern id a d si la d es ig u a ld a d d e b i e ­
n e s d iv id e a la p o b lació n , a la con v iv en cia
hum ana, y la co n v ierte en en em ig a irredu cti­
b le . N o p u e d e udminísírarse justicia cu an d o un
d es eq u ilib r io m oral re em p la z a la e q u id a d y
su b v ierte los va lo res in dividu ales, e l resp eto
p erson al, lo s in tereses so c ia les d e to d a organi­
zación.
E l h o m b re es e l ú n ico va lo r no co tiz ab le. C o n se r la m a ­
yor fu e n te d e recursos d e la so cied a d , m ateria p rim a a b u n ­
d a n te y gratuita, nuestra civ ilización lo d esestim a, lo a taca
bru talm en te p o r tod os los costados p a ra p resen tarlo co m o
guiñ apo, co m o hilacha. E l rég im en capitalista, e n m afán
d e m eca n iza ción , d e stan darización , s e u fa n a e n h a b e r c a ­
n alizado la ooíunfod d e l in dividu o p o r e l ca rta b ó n indus­
trial. A n ulan do su lib erta d , red u cien d o g ra d u a lm en te sus lí-
m ites y la in iciativ a in dividu al, s e le h a m u n icipalizádo
c o n es a d om estin ación . P ero e s e criterio h ed ó n ico , a m ed id a
q u e o b r a en fu n ció n m asificada, p ie r d e e n co n ten id o. E l
h o m b re, c o n c e b id o co m o produ cto, co m o o b je to d e tráfico,
c o m o m ercan cía, v a le p o r su s co n d icio n es cu alitativas. Un
sa b io , a u n q u e esclav o , e s su p erior a l es c la v o lib e r to .'D e a h i
q u e c o rresp o n d e valorizar a la persona hum ana, d estaca n d o
sus co n d icion es su periores, estim u lán dolas, p ro v o cán d olas en
sen tid o d e libertad-
N ingún in dividu o v a le sin o es e n co n ten id o d e utilidad.
E sa cu alid ad , fa c t ib le d e d estaca rse d e distintas m an eras en
las m ú ltiples a ctiv id a d es d e la v id a hum ana, e s tá e n id e a
d e rela ción c o n cu an to im p orte e l h u m an o, d e solidaridad,
d e en ten d im ien to y a y u d a en tre sus herm an os. A m ay o r co n ­
ten id o universal, m ay o r s e r á u n iversalm en te e l espíritu civi­
lizador q u e desarrollará. A su p erior g ra d o d e cultura, m ás
activ a se r á la o b r a hu m an a q u e e n fo r m a p o sitiv a au tom áti­
ca m e n te h a d e expresarse.
L o h u m an o e n fu n ció n d e cultura y d e lib e r ta d h a d e
reg ir la c o n d u cta d e n u estros h o m b res, d e las nu evas g en e­
racion es. E s p re c iso arrasar co n lo s atavism os y p reju icios
so c ia les y religiosos e n q u e s e sostien e la a c tu a l organización
so cial d e l m u n do. H ay q u e so b r ep o n e rse a la lu cha san­
grien ta q u e d e s d e h a c e siglos e l h o m b r e so stien e co n su
sem eja n te por la división d e in tereses c r e a d o s q u e les lle ­
v a a la ruina y a la m u erte. E s n ecesario q u e p on gam os
m ás candor, fu lg o r d e f e e n los o jo s y m ás sonrisa y e s p e ­
ranza e n los labios.
L o s nariortalism os fe r o c e s d e d ictad o res en p o ten cia , el
Ayuntamiento de Madrid
patrioterisino m en d az d e los p o rteros d e sacristía, e s ciisten -
cialism o, esco n d en a l totalitarism o. Son fascism os democráíi-
ccm enfe d ish a z a d o s , lan zad os a la círcularitín por la resaca,
e l d es p e r d ic io social. T od o s los ren eg ad o s, los fra casad o s, los
apóstatas en cu en tran su b a la n ce d e co m p en sación e n las par­
tid os o co n cep cio n es con servadoras d e tip o colon ial, p ro tec­
tor o a d u lad o r d e figu ras o instituciones cavern arias d e bajo
barroq u ism o. E llo s y lo s otros, co n sc ien te o in con scien tem en ­
te, so n lo s sa b o tea d o r es d e la revolución.
L a lib er ta d e s su stantivo d e l h o m b re. E n cu alqu iera sea
la len gu a q u e s e p ron u n cie, a lli a p a r ec e, invicta, sin adje­
tiv os ni m uletas. ín v o q u ém o s la e n su c o n ten id o nuis puro y
em o tiv o , e n su sen tid o m ás a n ch o y c o m p le to d e rccolocíón-
L ib e r ta d es co n ten id o viv ien te e in d isp en sa b le p a ra d eterm i­
n ad as es p e c ie s an im ales q u e su cu m b en en cau tividad. FJ
ser liuinono, b íp e d o , ca tiv a figu ra, p o b r e e n v olu m en , esté­
ticam en te a b o r r e c ib le en com paraciótt c o n Ja m ajestuosidad
d e un p a q u id erm o, n o só lo to lera sin o q u e a d m ite com a
ló g ica la p rivación d e tan ín tim o d e r e c h o . E l saurio, e l rep­
til, e l cu ad rú p ed o , cu alqu iera s e a su fu er z a d e a ta q u e, s*
a g o ta y exterm in a e n la p rim era co n tien d a a q u e s e le pr""
v o q u e. E l h o m b re, es p ecu la d o r e n la m ay oria d e las r c c r t
calcu lista e q u iv o c a d o ca si siem p re, p o lític o d e tercera cate­
g o ría etern a m en te, e s la único bestia p a ra la cu al construy*
c á rceles y presidios. A b o r rec ib le e s la com p aración , consid*'
ra d a d e s d e e l pu n to d e vista irracional. Dolorosa si s e cqtF
p a ra c o n e l lib re a lb ed río d e los otros ejem p la res inferior^
d e s « m ism o reino.
Sin d u d a q u e e l h o m b re e s tá n a cien d o. A peiuis si aflora*
a b u b o c a los p rim ero s d ien tes. D iscu lp a b le será to d o dm-
liz, to d a im previsión a c ep ta d a conu) eq u iv o c a ció n . Nu#»*
sobre u n a tierra d e co rtez a corru g ad a, e n un planeta o
d eriv a , n a c ió v iejo en im agin ación y c o n ten id o ingenioso-
h a b e r s e afirm ado c o m o elem en to vivien te, respon sable,
ter a b le e n con du cta, tod as sus victorias m ás m an oseadas, f**
con qu istas y m en tiras trad icion ales q u e con stitu yen la
historia d e su p resen cia, las h a lib ra d o m atan d o y com iera*
a sus sem ejan tes- L o q u e p u d o h a b er h e c h o a p arte, n o cu ^
ta- T o d o e l fárra g o d e jwipei im p reso, d e historias y cuenié*
q u e form a n e l a cerv o d e la cu ltu ra bu rgu esa, no c n c ie r ^
sino n ecesad es, h a za ñ a s d e m ata rifes con gorra d e plato, I
tialism os d e religiosos cu biertos co n n egras rop as d e
eu fo ria s y b a n a lid a d es d e in felic es co n cu atro b aratos ^
(ifos e n la c a b ez a y g o rd o s em b ru tecid o s co n e l dinero-
C A M P IO C A R P IO
 CENIT
1711

4 tes JCVEKCS
A P O L O G I A D E L A A N A R Q U IA

L ’A n a r c h ie e s t la p lu s h a u te
e x p r e s s io n de l ’o rd re . « o rd e n e sta b le cid o » por
E lís e o R E C L U S . l o s d o g m á tico s p a r tid a r io s de la b a r b a r ie a u to r ita -
lo lít ic n c X ó l f ro ro®l°/ e je m p lo c it a r á a l s o c ia lis m o
— I — lo m ico , c u y a í i g u i a d e s c o lla n te e n E s n a ñ a fu é el
h o n e s to o b p r o P a b lo Ig le s ia s y e n I n g l a t e r r i n i
u n d ic c io n a r io d e lo s u s u a le s , de lo s q u e edi- o c tó T h lm ? n T 1 f‘^ ^ ro to ria d e fa
e v o lu ció n
s o c ia l n u m a n a da, sm e m b a rg o , ra z ó n a la c r itic a
d p L te W n á í® c o m e r c ia le s y le o e s ta a r f i i tr a r i a
n fiíf a ^ a n a r q u ía : «D esord en , c o n fu sió n , por a n a r q u is ta e n c o n tr a d el a u to r ita r is m o : e l s o c ia lis m o
íin i p f t Y es p r e c is a m e n te e n e ste sen tid o r t t a r S ' ’1 1 r ó s ‘ rt^^’’ P®‘’*‘d a ‘-io d el d o m in ism o a u to -
que el lu m in o s o té r m in o e s em plead o a p ro fu sió n por r t t a n o j, le jo s de s o lu c io n a r el m a l s o c ia l (com o lo ha
a m a y a r la de los e s c r ib a s e n m a l de co p ia plum ife^ rt u re ió n g u b e r n a m e n ta l d el «la b o rism o »
)n« “ “ ‘ ^®’’f ‘ ro n o s , in te le c tu a lo id e s e x h ib ic io n is ta s de In g lés), de « r e v o lu c io n a r io e le c to ra l» h a p asad o a c o n ­
os c e n á c u lo s b u rg u e s e s, p ro s titu id o s la c a y u n o s del s e r v a d o r d el c a o s d o m in ista s o c ia l.
v en en o im p re so de 1 p r e n s a a tíb o r r a d o r a d e c r á n e o s
— V —
¿ e 1“ fa u n a de la s l e tr a s m e r-
z Ia .v Í. h í 1 s e r v ic io in c o n d ic io n a l d e n u e s t r a c lv ill-
rism o t*4rfaara, b a s a d a e n e l .sa lv a jism o del a u to r ita - C aso m o n stru o de d e g e n e ra c ió n « s o c ia lis ta » h a sido
la e x p e r im e n ta c ió n m a r x is t a h e c h a p o r lo s bo lch ev i
r e s u lta d ^ L ta ^ d ll-
— II — a le n ta d o r de im p la n ta r u n a d ic ta d u r a im p la ca b le
p e o r a ü n q u e la h e g e m o n ía a u t ó c r a ta de lo s zares-
s ig n if ic a r e se «caos», la c r e a r u n a c a s t a b u r o c r á tic a e s ta ta l g ig a n te s c a - a fia n '
Z aI X ^ ‘^ ® ® *roen te-la m á s a l t a e x p r e s ió n del z a r u n m o n stru o so c a p ita lis m o de e I i I I S y u n a a f i "
Jc r im pf que e n c a b e z a este tó in s rie r t T " p rin c ip io d e a u to rid a d » qne.
1f«im u n a Ideología f r a t e r n a l, e sen - le jo s d e d is m in u ir p ro g re s iv a m e n te p a r a lu e c o d es­
l ib e r t a r ia y lib e r ta d o r a (a n a r q u is ta s o li- a p a r e c e r com o te o r iz a b a L e n in («E l E rta d o v i f R e v i
ind I f d l p ’i P actid ario .sJ, c u y a a s p ir a c ió n lu ció n »), h a a firm a d o d e m od o tó l a t i d l el s is te m a
B p p w ; a 1 A 1 ^ “ ro s u p e r a c ió n y p e rfe c c ió n p ro - ? 1 n te -^ rn e sfr ri''” '’ ro®“ í®* d o m in ism o im p e­
c ífn h u d u la s C im as de la lu z y r a n te a p e s a r de a p a r ie n c ia s c o n t r a r ia s — s e sie n in
d l f rini!. ® ro a s o c ia l se b a s a e n la to ta l d e s a p a ric ió n iiu n r tó '^ íilf • m o d alid ad q u e d e-
i f e n f t , I ro®"'® a u to r ita r io , r a jz fu n d a m e n ta l d el caó- 0 ? w e n ^ro^^'^roentemente el g r a n h u m a n is ta in g lé s
co m a l q n e s u fr e la h u m an id ad . o^eSa nuevecien^tos
— III —
— VI —
T Z l Z Z Z ‘' “ “ ‘ « ‘'i r o '- i s m o ..- e n e l q u e se liu san to- D esde que lo s a n a r q u is ta s tu v ie ro n c o n c ie n c ia do
' c e iitrfite m a ro®P*°8fa? s o c ia le s — im p o sic ió n b r u ta l, lo q u e e r a n , en tiem p o s d e P ro u d h o n , v f r e n te « i»
le a lp ít ^ d o m in ista , je i a r q u ía e s c la v o c r a ta . E n la s p re ln n rie i. 'P m p o r d o q u ier p re p o n d e ra b a y
Béltftno “ “ P®''U“ ‘*o e u E s c a n d in a v ía , H olan d a, o s l i m o r i’ l“ '®P“ ®'®ren n n s o c ia lis m o lib e r t a r io a
el aiiP i« f 3 ‘®roma b á r b a r o de d o m in io, en o s h u n ii d es, cu y a m e ta e r a la a b o lic ió n d e laa Hn-
cb o l dp nr.^ 1 ro p re p o n d e ra n c ia de ios ric o - !-^s sociulo.s 'p lu lo c i-íicia y p ro le ta ria d o ), m e d ia n te la
e 'k l Ira h fli» del p o b re rlo q u e p a ra e x tir p a c ió n ra d ic a l d e l a p ro p ied ad p riv a d a de lo au e
"salarin .u “ ‘ ®‘*ro n le lu v e rg o n z o sa a fr e n t a del e s p a trim o n io de tod os y l a d e s a p a ric ió n d e fin itiv a
'e c la se nííhVp ' ‘e g e ta a c o s ta d el p a u p e rism o de ro m o n e ta r io (o d in ero ), m o n stru o de la d e s­
niad-, «‘(“ g f're d a m e n te e x p lo ta d a y e sq u il- ig n a dad h u m a n a . M am ó n b íb lic o que c a n c e l a la s
re p ú b lic a s, desde la s u u to cra - co n cien cia.s, deidad in fa m o a u e p e t r if ic a h a s ta l o l
'«•ania e r o n a l l i e l ‘“ « “ ' ‘ ouen ta m b ié n la m á s p u ro s c o ra z o n e s. A ta l efecto!^ la c o n d u c u f le c U -
•'ouuíre.* " e x p lo ta c ió n d el h o m b re p o r el m e a de los a n a r q u is ta « b o g a s'iem n re o o r la p e rse -

— IV —
117 7 7 ™ e ‘K í „ 7 .7
nberm '’rtem % “ l - ' V r o i “ u ‘í « P o r la c la rid a d d ia fa n a
‘‘eos m íe rt ro«- o b je t a r á que e x is te n «p artid o s» polí- — V II —
Subernación *«3 « l ‘ o s s itia le s de la
n a c ió n e s ta ta l, s o lu c io n a r ía n el d eso rd e n s o c ia l S i e l « so c ia lism o a u t o r ita r io o c o la b o ra c io n is ta » es
d e n u n cia d o co m o .suspecto. p o r lo s « n n r q S í n i

Ayuntamiento de Madrid
 1712
q u e d e c ir t ie n e que lo s d em á s s is te m a s g u b e iu a m e n -
ta le s , s o n con d e n ad o s p o r ello s « in to to ». L a p ro p a ­
g a n d a d e q u e se v a le n , m e d ía n te e l a r t if ic io de la
« p o lítica » , e s d e n u n cia d a p o r lo s a n a r q u is ta s com o
fu e r a e s t a fa h e c h a a lo s p o b re s que p e n a n e n e l t r a ­
b a jo e sc la v o , p a r a m a y o r g lo r ia de lo s p a r á s ito s d el
d o m in ism o y c o n el f in b á s ic o de m a n te n e r a l a p lu to ­
c r a c i a e n e l m u llid o c ie lo de l a o p u le n c ia y a l p o b re -
rio e n e l i n t i e i n o de su in d ig e n cia .
— V III
A e s t a a lt u r a , e l le c to r a te n to guo n o s a co m p a ñ a ,
se h a b r á d ad o fá c ilm e n te c u e n ta de que lo s a n a r q u is ­
ta s , o l s e r « a n tic o la b o ra c lo n is ta s » n ie g a n la «u tilid ad »
d el G o b ie rn o y d el E stad o . A ten ié n d o se a l a d e fin i­
c ió n e x a c t a d e lo s v o ca b lo s— n o f u e r a a c r e e r s e que
e m p le a m o s u n le n g u a je a u d az p o r in d ig n a c ió n — lodo
«g o b ie rn o » a p a r e c e com o u n a p a n d illa de in d e s e a b le s ,
c u y a p rim o r d ia l r a z ó n do s e r , es el a fia n z a m ie n to y
d e fe n sa do la « ra p iñ a so c ia l» le g a liz a d a . A u to re s com o
A lex G o n fo it y R e g ln a ld B r e m m e r , h a n d en u n cia d o
e n p e rd u r a b le s o b r a s la c r im in a lid a d d el E sta d o , in s ­
titu c ió n b á r b a r a por e x c e le n c ia . E s e E sta d o que p e r­
m ite y le g a liz a la s g u e r r a s (o h e c a to m b e s p e rió d ic a s
q u e é l fo m e n ta ) m a n te n e d o r de e s a h o rd a d e a s e s in o s
a rm a d o s que re p r e s e n ta e l « m ilita r is m o » , cu y o s a lto s
h e ciio s d e a r m a s q u e a p a i’e c e n u n te l a ló g ic a com o
b a n d id ism o p u ro y s im p le , s o n p o r é l e x a lta d o s y g lo ­
rific a d o s ; q u e p e rs ig u e a l p o b re q u e «ro b a» u n p an
com o e n e l c a s o de J u a n .V a l je a n («Loa M ise ra b le s» ,
d e V . H ugo), m ie n tr a s q u e a m p a r a a lo s la d r o n e s le ­
g a liz a d o s d el a g io ; d e fo rm a d o r d e la s v ír g e n e s c o n ­
c ie n c ia s de lo s n iñ o s e n l a s e s c u e la s lla m a d a s « o fic ia ­
le s» , p a r a lia c e r de e llo s «ciu d a d a n o s d o m esticad os»
c o n e l f in p e r r u n o d e q u e a c e p te n com o u n a fa ta lid a d
a la s o cie d a d « e s c la v ó c r a ta » ; que tie n e s u s «p erros»
g u a r d ia n e s o fa la n g e s de in d iv id u o s a rm a d o s , c a n e s
de la p lu to c r a c ia , p a r a « g u a rd a r» c o n s u s p a tib u la ­
r io s a d e m a n e s a e sa s fo r t u n e s d e lo s a d in e r a d o s b a ­
sa d a s, a l d e c ir de B a lz a c , «en u n c r im e n h o y o lv i­
dado», « d efe n so re s del o rd en » que es u n d e so rd e n a
todas lu c e s, p o l.z o n le s d el E sta d o c u y a m is ió n es de­
fe n d e r p o r la v io le n c ia e l d eso rd en s o c ia l im p e r a n te ;
que c le n ta c o n e se a p a r a to g ro te s c o e in h u m a n o lla ­
m ad o « ju s tic ia » , sólo te n ie n d o d e ju s t a el n o m b re ,
a p u n ta la d o p o r ju e c e s , ab o g ad o s, c a r c e le r o s , v e rd u ­
gos y d em á s la ris e o s , e tc . I m a g e n r e a l de todo u n
m u nd o c o rro m p id o h a s ta la m é d u la , q u e . in c lin a su
c u rv o e sp in azo a n te e l co lo sa l m o n s tru o 'del E sta d o ,
p a ra m u y o i g lo r ia y b a r b a r ie d e s u s m e n ta lid a d e s
a tro fia d a s .
— IX —
O tr o r a , cu a n d o u n e x u ltad o a ju s tic ia b a a u n tir a n o
m e d ia n te u n a b o m b a , lo s ciu d a d a n o s d o m e stic a d o s b a ­
b e a b a n de r a b ia , s e n s ib le r o s del a u to r ita r is m o , p ig ­
m e o s d e la in te lig e n c ia q u e v o c ife r a b a n c o n d e s v e r­
g ü e n z a : «¡H a sid o up a n a r q u is ta !» H oy, lo s E stad o s,
o r ie n t a le s u o c c id e n ta le s v ie n e n re a liz a n d o c r ím e n e s
c o le c tiv o s m á s h o rro ro so s , q u e m u ltip lic a n h a s la lo
in v e ro s ím il a q u e llo s h e c h o s aisla d o s. De ello e s e je m ­
plo e l a n iq u ila m ie n lo d e m á s de c ie n m illo n e s d e p e r­
s o n a s e n l a seg u n d a g u e r r a m u n d ia l y lo s b o m b a rd e o s
a tó m ic o s r e a liz a d o s p o r lo s b á r b a r o s a u t o r it a r io s n o r ­
te a m e r ic a n o s c o n tr a la s p o b la cio n e s c iv ile s d el a r c h i­
p ié la g o n ip ó n . De e llo e s e jem p lo lo s m ile s de in fe lic e s
que g im e n e n e l «m u nd o c o n c e n ir a c io n a r io » d e R u so -
la n d ia y lo s que p e r e c ie r o n e n la s v a s t a e r g á s tu la s
d el n a z ism o . D e e llo es e je m p lo lo s v a g a b u n d o s q u e
m u e re n de h a m b r e en p le n a N u ev a Y o r k y e n o tra s
u r b e s a m e r ic a n a s , a l lad o de p a la c io s re p le to s d e v ie-
tu a lla s ; lo s n iñ o s q u e c a m in a n d esca lz o s p o r lo s dolo­
Ayuntamiento de Madrid
CENIT
ro so s c a m in o s d el m und o, m ie n t r a s lo s v a g o s de la
p lu to c r a c ia se tr a s la d a n com o d o n es e n su n tu o so s a u ­
to m ó v ile s, etc. L o s h ip ó c r ita s que f r i t a b a n d e s a fo ra ­
dos c o n t r a a q u e llo s h e ch o s a trib u id o s a a n a r q u is ta s ,
d e b e ría n a h o r a d e s g a ñ ita r s e c o n tr a lo s d esm a n e s c r i ­
m in a le s d el E sta d o ... p e ro es y a a r c h is a b id o que los
« c rím e n e s» d el E sta d o n o s o n ta le s p a r a ello s. G ro ­
te sco m u nd o que m a n tie n e e n l a c a b e c e r a de la s p r in ­
c ip a le s n a c io n e s a m ilita r e s — in d iv id u o s a u to r ita r io s
p o r e x c e le n c ia —m ie n t r a s e n c a r c e la y p e rs ig u e a u n
p o b re m en d ig o que se a p ro p ia h a m b r ie n to de u n m e n ­
digo d e p an ...
— X —
E s l a a n a r q u ía la c o n c ie n c ia d e lib e r ta d que h a y en
todo h o m b re h u m a n iz a d o . S o c ia lm e n te es u n c o n ju n to
de te n d e n c ia s , c o n c u r r e n t e s ,'to d a s e lla s , a l e s ta b le c i­
m ie n to d e fo rm a l o c o n v iv e n c ia s c o m u n e s b a s a d a s en
e l ap o y o y re sp e to m u tu o s. P u e d e s e r m u tu a lis ta
J a m b i é n c o n o cid a c o n la s d e s ig n a c io n e s de «in d iv i-
ü iialistai) o « c ie n tífic a » ) c u a l .co n sta e n el in u lu a lism o
p ro u d h o n ian o y e n la s re a jiz a cio n e .s o e s c r ito s de los
a m e r ic a n o s q u e v a n desde la é p o ca de W a r r c n («The
f i r s t a m e r ic u n a n a r c h is t» ) h a s ta e l p ro s e litism o de
T u c k e r c o n su « L ib e rty » , r a t if .c a d a s e n E u ro p a por
la g e n ia lid a d l ib e r t a r ia de S t i i n e r y de su c o m e n ta ­
d o r M a c k a y h a s ta l a d ifu s ió n p e r s e v e r a n te d el o cto ­
g e n a rio A rm a n d . P u e d e s e r « c o m u n is lo » o te n d ie n te
a l a e d u c a ció n p ro g re .sista y r e v o lu c io n a r ia de la h u ­
m a n id a d e co n ó m ica m e n te e x p lo ta d a , p a ra , m e d ia n te
lu « re v o lu ció n s.ocial» i n s l a a r a r u n a socied ad l ib e r ta ­
r ia , c u a l se e x p o n e m a g is tr a lm e n te e n ia s p e rd u ra ­
b le s u to p ía s «M i c o m a n .s in o » de S e b a s tiá n F a u r e — e l '
D e m ó sto n e s du la a n a r q u ía — y « N o tic ia s de n in g u n a
p a rte » , d e W i ll i a m M o rris. N u m e ro sa s p e rso n a lid a ­ f
d es, n o c a ta lo g a d a s corno a n a r q u is ta s , se a por que
v iv ie r o n e n é p o ca s e n donde e se v o ca b lo n o e r a de
u s o c o r r ie n t e o s e a p orqu e d e sc o n o cie ro n la s a c tiv i­
d ad es de s u s c o n .e in p o rá n e o a lib e r ta r lo s , a c tu a ro n
s in e m b a rg o com o ta le s , com o H e n ry D avid T h oreau
c o n su o p o sició n fo r m a l y p e r m a n e n te a l E sta d o y 3“
e n s a y o de W a ld c n .
— XI —
E n la s fila s de la u iia iq u'a h a n s u rg id o ta m b ié n sus
« cn lR irad o reS )!, p o r c o n s id e r a r la u n in fa n tilis m o , une
in g e n u id ad y h a s ta u n a lo c u ra . S o n lo s « an arco -d icla-
d o res» q u e cu a n d o el e x p e r im e n to d e la revolu ción
r u s a , SD p a s a r o n c o n a r m a s y b a g a je s al sovi&tisnie
m ilita n t e y c o n tr a los c u a le s e s c r ib ió A z a re tto — c o n r i
p a ñ e ro rio p la le n s e — u n l ib r it o m a g is lr a l: E l cenácule I.
de lo s J id as. S o n los q u e e n E sp a ñ a , d u ra n te e l pno" m a,
c e s o lla m a d o re v o lu c io n a r io d e s ilu s io n a ro n a E n m * . te s-
G old m an , h ic ie ro n q i e S e b a s tiá n F a u r e e sc rib ie re íe
su « P e n d ie n te la ta ln y e l a u t o r p re c ita d o « L a s psOj de
d ie n te s r e s b a la d iz a s » .'E m p e r o «co b a rd e n o es aqu® lib r
q i c c a e , sin o e l q u e n u n c a se le v a n ta » . A si v e m o s que
los a n a r q u is ta s e sp a ñ o le s h a n «re m o n ta d o la cori'ien '
te»— com o e s c r ib ía u n jo v e n d e g r a n sensibilida**
a n a r q u is t a : R a ú l .C a rb a lle ira y , v u e lv e n a s e r el fer"
m e n tó m á s p ro m e te d o r d el id e a ! d e A c r a c ia .
— X II —
A n a rq u ía e s o rd e n . E l a u lo iitu r is m o (imposiciój*'
d o m in ism o , a rq u is m o , etc.) es m a n ifie s to desorde»'
E l a r m a b á s ic a de la a n a r q u ía e s l a c i l t u r a , la cur
tu r iz a c ió n de la h u m a n id a d , l a e x p a n s ió n p ersu asi'®
de la fr a te r n id a d lib e r t a r ia . L o s a n a r q u is ta s
in s titu c io n e s, a v e c e s , com o es el c a s o e n e s le escrn^j
e m p le a n c ie r to s v o cab lo s au d a ce s, p e r o son e n el
do lo s h e rm a n o s fr a te r n o s y d e s in te re sa d o s d el hoU*
 CENIT
1713
b re . I lu m in a n c o n c ie n c ia s , d e s p ie rta n uensaTnipnina
p ro v o c a n in te lig e n te m e n te la « m a y e u tic a » s o c r á tic a
e n la s p e r s o n a , d esv iad as, p re p a r á n d o la ? L í p a r a j/
m a g n a c a u s a de la re d e n c ió n h u m a n a .

— X III —
^

P ü e í I I P
fl in d e s c iír a h Je d el U n iv e rs o fr e n te ? l Í § Í S I r ¿ S i
a l a in c ó g n ita b io ló g ic a d el h o m b re f r e n t e a i s i e í ? Ifl i / L í ! fl . '"n ia u n c u lto a la b e lle z a v «
s ecu a r y d e fin itiv o d el A rc a n o I s u p í í o b l a d o / c o !
la s f a ls a s m u r m u r a c io n e s y c u c h ich e o s d e la s r/ ii
g io n e s m o n o o p o lite ís ta s , con s u T g é n l s l ? ris ih iA flZ
helenlsmV C a l 'CtíM /ZíS !ÍffiíZmo‘
p rim itiv o s , el, p e n s a m ie n to a n a r q u is t a se a lb e r g a en V az d Ñ V io , r ; ! 7 e % ! d r o T v a ? g / ! o ^ ! l T p o s ? !!?
T “ “ g ls tr a lm e n r e d e s c r S a e" n/Z® n e o e sto ic o h ! / % n e r - los'
m ano? c a r p o c r a c ia n o s , lo s h e r-

■ ereSU
e n la s n h ere jia s» de lo s in cré d u lo s, e tc . e le Y a c a s i ao
— X IV — n u e s tr a ép o ca lo o b se rv a m o s con e i ’i u sticialíflm f) Ho

m u n d o e n donde la luz tr a n s it o r ia de la
C iencia s e a e l n o r te de todos, e n donde el fr a te r n ls m o
u p r im e r o s c r is t ia n o s s e a u n h e c h o g e n e r a l v n o
u n a b u r d a e x p lo ta c ió n d e lo s bo nzo s e cle siá / tíco s
y® ‘ ro h l s t ^ - f a T l a s
ticid a s y l a s m a ta n z a s le g a liz a d a s ; e n donde fa m ilia s
u te r in a s , p a t r ia s y f r o n t e r a s h a y a n p T c o m o l Z
‘ « “ ro io s I p t o s a l v i t K / / E S p e £ " l ;L f ¿ .s S
ftli ’ F / 7 T y T e x c e n to ? lo s n b
e n fe rm o s, lo s in v á lid o s y lo s a n c ia n o s te
hiendo p e r fe c to d ere ch o a c o n s u m ir l a r S a eco-
enZ h a c ilZ n n e c e sid a d e s de todos...
r r i í / ’i1 m u nd o q u e r e p r e s e n te e l " p a r a ís o te-
m .a!/ ti? n Z n í! ° p e rfe c tib ilid a d h u -
v érZ ’fln r o s e s p e r a n z a s lo s a n a r q u is ta s . C re-
yendo e n e l fr a te r n is m o fu tu r o d el h o m b re los a n a r -
x °P ‘ ‘’" ‘ ®‘ ro . E l fu tu r o les p e rte n e c e ?1
le n rm o n io sa socied ad
a itó m / í? Ña! ' , e n c a m in a e l p e n s a m ie n to
a u r Z ó i Ifl f ! h u m a n is ta de l a h u m a n id a d . L a
A c r a c ia y , p o r e n c im a d e todos, h e rm a n á n d o lo s » fr.
hein um* “ n a r q u ía s e r á u n h e ch o e n n u e s tr o p la -
'•¡a de los p re p o n d e ra n c ia a r b it r a -
o .» p 7 fe “ r g “é „ 7 ‘o " h „ 7 S ¿ '

d ed icad o con id é n tic o títu lo una s e n tid a b io g ra fía .

— XV —

un S f l s t o ^ r a ’ ®‘ P '^ a'o í'n a h a p o rta n d o

t e s le i f i b m r i Z L 1 ^ P a‘ ®S‘ a s -fue d eb em o s a S ó c r a - Z Z Ifl ° ‘ a d iv u lg acK Ín c u ltu -
íe <5r a „ ! ‘ ro s a b io s — , e n e l to n el de D ió g e n e s n ffl ®“ a T ' ® ’ co n te m d o d el epí-
C r?L ?/ v®H ' a >ej?s c o r in t ia n a s , e n e l m o r r a l i . £ a , ’u 7 ' p 7 Í T d : i ‘ £ r ‘‘ ' ° ' • > '“
“ ‘*re a m o r de n o Z i ! h !*• H ip a rq u ia , e n el
a m o r de a q u e l a h e t a ir a s u b lim e que fu é L eo n -
V la d ím ir o M u ñ o z

d ic e t o d o lo q u e p ie n s a , p e r o p ie n s a io d o lo q u e d i c e . — A R IS T O T E L E S

Ayuntamiento de Madrid
 1714 CENIT
LA TILA ¥ LCS LIELCS
LA C A R N E Y LA SA N G R E
N O d e los p ro b lem a s q u e m¿is a m en u d o o b ­
sesion a e l espíritu d e los r e b e ld e s y q u e c o n ­
tribu y e e n gran m a n era a p o n er se en contra
d e los d io s es y los g o b ern a n tes d e l m un do, es,
sin con trad icción algu na, e l p ro b lem a d el
sufrim iento.
L o s teó log o s, n u n ca d esp ro v istos d e solu ­
cion es, ten drán traba¡o y p o d rá n usar d e sus
retóricas p a ra d em ostrar q u e los su frim ien ­
to s d e lo s seres, s e iustifican p o r la b o n d a d d e l C read o r;
lo s g o b ern a n tes y su s g o b ern a d os, p o d rá n ta m b ié n in vocar
un a rreg la ormontoso d e un U niverso, q u e n o p u e d e salirse
d e la ló g ica d e su s ley es naturales. L a razón q e l corazón
d e l h o m b r e n o lo a c ep ta rá n jam ás.
E l m u n do d e l d o lo r e s un m u n do tan gran de, tan exen to
d e lim ites, san g ran d o p o r tan h o rribles llagas, a torm en tad o y
d o lie n te d e ionios m a les in esperados, q u e un o n o p u e d e
v er d a d e ra m e n te m irarlo sin espan to, sin c o m p ren d er q u e él
s e lev a n ta co m o un fo r m id a b le d e s a fio d e la n te d e l ed ific io
ta m b a lea n te d e las ley es divin as y hum anas.
L a pren sa, la radio, e l cin em a ¡legan a d a r la ilusión, a
aturdir un m om en to c o n sus seca s im á g en es d e la a ctiv id a d
d e l m un do, d e un m u n d o d e m arion etas sin a lm a q u e p a ­
r e c en cre a d a s p a ra jugar, traficar, llen ar d e tropos y p a p eles
su s co fr es, p ro ferir in coh eren cias políticas, o p a ra d ed ica rse
a las m ás extravagan tes activ id ad es, E l p ro b lem a d e l sufrir
es siem p re p resen te, e ig u al angustioso.
y e l h o m b r e «sin orejas» con serva la atroz im presión q u e
la m alig n id ad s o c ia l se a d h ie re aú n a tod os los m ales y c a ­
tástrofes q u e s e d icen natu rales para h a c er resu eltam en te d e
e s ta tierra un b u e n «V alle d e Lágrim as», según e l espíritu
d e las relig ion es com pasivas.
L o s su frim ien tos q u e siem p re m e han co n m ov id o , son s o ­
b r e to d o a q u ello s d e ¡os niños, p u esta q u e t o n aún m enos
m erecid o s q u e los d e los adultos. L e y en d o e l lib ro em n-
rio n a n te q u e R o b ert G a illa rd a c a b a d e p u b lu a r e n las E d i­
c io n es M artel, b a jo e l titulo d e «L a C arn e y la Sangre», m e
h e a co r d a d o d e to d o s lo s casos d olo ro so s q u e h e co n o cid o ;
eso s niños m ártires q u e m u y a m en u d o h ered a ro n e l m al d e
su s an tep asad os.
R o b ert G a illa rd e v o c a ju stam en te e l caso d e un c h ic o a ta ­
ca d o d e teu cocem ia . e n fe r m e d a d q u e n o d e ja ninguna e s p e ­
N o h ay t ie r r a , p o r ric a q u e je a , q u e no m e jo re con el a b o n o , ni a lm a q u e no se sazon e con la vie
ni in te lig e n c ia q u e no c re z ca con el c u ltiv o y e je r c ic io . —
Ayuntamiento de Madrid
ranza, sin o la ev en tu a lid a d d e varios días, q u izá varias se­
m anas, d e un su fiitrú enio atroz.
E l protagon ista d e e s te lib r o a p asio n a n te p la n tea e l si­
g u ien te p r o b le m a a su co m p a ñ ero d e lab orato rio: «Si el
h o m b r e d e cien cia e s un- c r e a d o r d e m ilagros, y e s u n m ila­
gro, q u e n o h a sid o aú n realizad o, la su presión d e ciertos
su frim ien tos, cu an d o un o su fre, cu a n d o u n o resiste u n mar­
tirio d e cortderutdo y en d o n d e n o h a y ninguna esperanza
d e cu ración ni a liv io, ¿acaso n o e s p r e fe r ib le ¡a m u erte?
E s te cam arada, e l «cínico» G ou jard, p ien sa q u e e llo n o se
d ec id irá nunca. Su o p in ión e s q u e la crea ció n e s m ala. Si
h u b iera u n D ios, d ic e , éste se ria un D io s d e d esord en , in­
co h ere n te , dem en te...
y G ou jard d ib u ja un cu ad ro d e l m u n d o q u e co n d en a
crim en eu tan ásico: «Nosofros a c a b a m o s d e vivir uno gue­
rra atroz. L o s p u e b lo s q u e s e han co m b a tid o han gastada
m iles d e m illares a fin d e ex term in arse d e una n um era me­
ló d ic a y eficaz. D urante e s te tiem p o, otros h o m b res cotrt-
hatian la e n fe r m e d a d co n c ré d ito s ridiculos- C ad a dia, varios
h o m b res sa crificab an su sa lu d e írx lu so lu vida, p a ra d í f
cu brir e l secreto d e l cán cer, por ejem p lo , y salvar con ella
a l p rójim o. E llo s son m ás o m en o s cele b ra d o s , m á s menot
q u e m ás, p er o a l m ism o tiem p o, s e e s tá p er fe ccio n a n d o un*
b o m b a q u e , en u n a d écim a d e seg u n d o, p u e d e pulvertíat
d o scien to s m il individuos, y h a c e r d o scien to s m il m ás, invi-
¡idos, inútiles, m ed io podridos».
L o p rim era pa rtid a d e esta n ovela su p erio rm en te escrii*’
n os in trod u ce d en tro d e cierto s m ed io s m ed ica les y n os hac^
p a rticip a r a c ierta s o p era cio n es co n una fa c ilid a d q u e
m uestra q u e R o b er t G aillard s e h a en treg a d o a m uy projs*'
d as in v estig acion es a n tes d e d esarrollar e l tem a. A p asion ad
d e ¡a en tom olog ía, aplica, con juiciosas com paracion es.
c ien cia so b r e los in sectos a ¡as fe a s p eq u e ñ a s criaturas
son o v ec e s los h om bres.
L a seg u n d a p a rte d e « L a C arn e y Ja Sangre» n os lleva *
H aití. S a b em o s q u e é l a u tor p o s e e e l m ás m aravilloso tale^^
d escrip tiv o y q u e s a b e p resen tar «las Islas» co n esta
g rosa m agia q u e n o n os d e j a h asla U egar a la últim a
E ste v ia je «a ¡as Islas» en co m p a ñ ía d e tan ex celen te
tor, e s u n viaje h a c ia horizon tes m aravillosos, en d o n d t **
respira un aire sa lu b re y fu erte.
s. verginT ■
(Traducción de Pérez Guzmán.)
Jo sé M a R T I.
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Ayuntamiento de Madrid
 CENIT
1715

PíoBAROJA,
M P ^ A M O S e, le er a B a r o ja cuando te­
níam os 12 o 13 años, a tiem po gue, con­
cluyendo el siglo X I X , el después autor
de «Z alacain el aventurero» h a cía un
x r r . r „ T X / s “ eti
recorrido b astan te original por toda E s­
paña, sin otro medio p a ra v ia ja r que
2 ^ «caballito s de S a n Fran cisco », vale
decir, sus pies, en el m om ento e n que
vimos por vez prim era a don Pío en M a­
drid —en el florido m ayo de 1913— nos
r^ u lta ro n b astan te dilatados, acaso más
diiat&dos, e n apariencia, Doroue los mptía Í S 'c t ó v^sh í ta® " “ estros días, ñoño^^ln-
en gruesos M p atanes d e paño a causa del reum a. Y está
y i Ío t^ ® edad, h a ce 43 años estaba

B a ro ja , sobre el novecientos, cruzando

1
e fS o i ^ íotograftando gentes, tenían
i i s l l i l i l p
cito ve a otro jovenclto i d é n U c o T é l con n Z i ° n ií‘
S e explica que luego adquiriésemos ávidos aouel lihi-n
primigenio «El T ablado d e Arlequín,.. S ^ e puWlcó ía
v ?rá S m o f*“ m r ’ de obras que nosotros de- X ”Z r x . r r z x P - H S i ^
parecida a la que experim enta un salva^ ^ cu and n vp
edíri V H r ® incubaban rebeldías bien de la
1
“ ®s: K ropotkine,
^ c l u s , T olstoi, N ietzsche, etc. Y
®"'tan o sten tar unos
Bakouníne, Proudhom
entre las m u jeres flcu ' p «s/ 1
Sm^r^rcSisS: t S T .0
T*®"® "O serían dem ócratas. P or la libertad
® conciencias, por la dem ocracia y ¿ o r el S
estóm agos» C on tra la legislación: «L a l e r ^ c
e J lí en estas adm iraciones. Nuestro llá m e n t e , no es. com o decía M ontesquleu u n a te ia de
estado de tópírltu lo com partían , en M ontevideo y Buenos
Aíras, nm chos escritores o asp irantes a escritores^ q u ^ ta los moL"ate/ía“ *'lfde“ deZ P asar
a trrK v e n caso nuestro, p™ “ X ' Á r “ -E^ " '^«SoSxr.- s
e r id e n íf
ra l
rloplatenses de aquel tiem po, con
‘"^^®“ 0do6 por la «B ib lio teca Sem pe- LsTzr « .X u X - L z x r ‘. . s
m u je rcltas de acero ; tien en una in telieen cla
y a “ “ "ta B ravo, a Emlüo
nigoni, a A lberto G hiraldo, a Angel F alco a Jo s é de g e n cia ^ e s s l ^ / n a r ®'“ ?taan dignam ente, esta inteli-
J^aturana, a A lberto Zum Pelde... E l gran p r o s i s ^ Hs Pkk 1 ^ sirve p ara m urm urar con travesu ra v m order
con gracia, y h acer ch istes crueles a beneflcio
m ental n o d ifería gran cosa . p oir ^«oj
S ^ d 'i t á ^ n f Z Z “'^ ta te país, e n donde la
Z ,^ «crítica d e la L ite ra tu ra Uruguaya» A lberto n o e ria a M tá en unos papeles y no en el corazón TrlstP
país, en donde por todas p artes y en todos los pueblos se
r a ^ ld ^ “ ‘‘ y “ tan aquel m om ento d¿ estros y
Riu-f^ M ontevideo dió por « i t r e el 1900 y 1910 la fl- / '°tao m enc« en la vida. V lv im ^ en un
M tste p aís, por eso ya en el mundo nad ie nos h ace caso
ta transform ación Intelectual-
Diin(( Carrei-as. E l Ateneo pasó a segundo tér M in to u m de inteligenola. m ínim um de vicios, mínimum'
^ 0, con aquellos escritores m aduros que estab an aun de pasiones, m ínim um de alim entación, m íñ im iu T
todo» Y v a por fin, con tra el orbe entero:
v S n g leria^ d ^ ef c i f r C onstant, m ien tras eu
le-! “ta® nuevos» b a ra ja b a n am én de f o Z V r S Z T o d r '" " taue m o n o p o r í i
dos -filósofos y sociólc «08 an te s cita-

= s s » r “ í ■Sí que le h ab ía salido en tre la que lueao se l i i i a

■ is .z 'rn “s x s s” r x r x írr-X ;X 'rí.‘r¿ r““ '—

taayén(Ln^^una°'ea'^^ 'í?® ‘ '" 8 " a trav és del A tlántic»,
úñenteles ^ corrosivos ácidos!
®i«lo «f, “ taimas m anifestaciones Intelectuales de ese
ó u i e t ii r f ^ x ^ f ’ fecundidad m últiple y por su in
S í o m o d P ^ ' ” ®“ta " « ® “ta e n \ histo ria ¿el
R e n ^ t a íe n t l .» ^° ®'“ m bró el despertar a. z : f é S T z s z z s L 'r s T ’■?
^ « B Tablado de A rlequín», en punto a audacias de

Ayuntamiento de Madrid
1716 CENIT
Aires? L as cosas que co n tarían —por habérselas oído a
«los intelectuales» de aquel tiempo— , caso de poder
hablar.
C h alin as n eg ras y som breros aludos e n la P laza Inde­
pendencia: P lorencio Sánchez, E rnesto H errera, Leoncio
Lasso de la Vega, Orsíni B e rta n i, Ovidio Fernández
Ríos... L a iis ta serla m uy iaig a.
P ío B a r o ja empezó a lan zar novelas: «L a Busca», «M ala
H ierba», «A urora R o ja».. Cuadros d el M adrid m iserable.
Traperos, ladrones, anarquistas, busconas...
E scen as tom ad as de la vida real- Cuadros dibujados al
carbón o encendidas «sanguines» y aguafuertes, Todo im ­
presionante, descam ado, sombrío... S in la piedad que
F ra n ce puso a la ironía en sus libros, tam bién demole­
dores. B a r o ja —bien, de su raza— e ra duro, seco y sar­
cástico. Y por eso. precisam ente, a n u estra juventud opri­
m ida le gustaba más.
P ero p asaron los afios y B a ro ja , sin perder su fondo
osado, fu é haciéndose de un tono m enos estridente, E n
« L a dam a de la niebla», por ejem plo, hay y a un grato
humorismo, con trastan d o con el lan cin an te de «Paradox
Rey».
M as en 1917, B a ro ja d a rá su n o ta m ás escandalosa, con
aquellas ásperas páginas que titu la «Juventu d y Egola­
tría», a cuyo fre n te escribe:
«He querido lucir y s a ca r al aire m i vanidad y m i ego­
tism o p ara que no se m e vaya ahc^ando la tend encia
ascética. P a ra m í, esta es u n a obra de higiene».
Y la em prendía de nuevo con tra todo; hom bres, cosas,
dc^m as. « L a gran d efensa de la religión está e n la m en­
tira», d ecía aquí; «Siem pre h e tenido u n asco profundo
por el cu artel, el ran ch o y los oficiales», despotricaba allá;
y luego: «F lau b srt es u n anim al d e p a ta pesada. S e ve
que e s norm ando. T o d a su obra tien en mucho peso espe­
cifico ; a m i m e fastid ia».
Y bien, este esp íritu agresivo, un ta n to salv aje, ya
viejo, h a caído en ta l dom esticación personal, que aceptó
sen tarse en una poltrona de la A cadem ia de la Lengua,
en M adrid (¡e n la R e a l Academ ia un escrito r rebelde,
espontáneo y an tig ram atlcal!), por voluntad, o por lo
m enos con aquiescencia d e u n dictador salido de aquellos
cuarteles que, como hem os visto h a ce u n m om ento, le
daban repugnancia.
Pero la m ayor claudicación, la que m ás nos entristece,
es la de ahora. R ecien tíslm a, del 22 de agosto, dia en
que, según h a enterad o el telégrafo, los em isarios del
d ictador de Colombia, otro déspota salido de los cuarteles,
h a n ido h a s ta el retiro de verano d e B a r o ja , e n la loca­
lidad de V era de B id asoa, p ara im ponerle (qué fuerza
tien en aquí este verbo), las ap arato sas insignias d e G ran
CTflcial de la orden de S a n C ¿rlos. (?)
S i a nosotros, ta n b a ro jlsta s e n la juventud, alguien
nos hu biera dicho que nu estro ídolo ib a a acep tar un
h o m en aje com o el de V era de Bidasoa, le hubiéram os
tirad o a la cabeza con, todos los libros dei don Pío, que
sum an u n cen tener. ¿Adonde se h a Ido aquella trem e-
bundez y aquella independencia b a ro jla n a que consentían
decir, con los 30 años, a su poseedor?:
«E l dram aturgo vacio se apoya e n el periodismo huero,
y los dos en el pintor m alo, y los tres en el m agistrado
venal, y tpdos se un en con el político, y en tre el político
y el m a g ¿tra d o y el pintor y el periodista y el d ram a­
turgo, h acen que e n Poyales d el Hoyo el cam ino esté con­
vertido en acequia p ara que el rico propietario, sin gasto
de nin g u n a clase, pueda r ^ a r sus prados, y el d ram a­
turgo y el periodista y el pintor y el m agistrado y el
político, h a ce n que el h ijo de m i criad a sea m altratad o
en u n asilo por u n a m onja».
No es fa ctib le lapidar, con menos piedras, a m ás gente.
Podríam os s a c a r Infinidad de fragm entos igualm ente
subversivos, ¿A dónde quería ir B a ro ja , hom bre parado-
ja l, de prédica, m ás aú n gue de acción, de revolución.
Ayuntamiento de Madrid
com o y a se h a podido ver? Oigámosle, siem pre en « Ju ­
ventud y E golatría»:
«... debemos ser auto ritarios y evolutivos, dirigir nues­
tros esfuerzos a conseguir el m áxim o de perfección, de
piedad, de inteligencia, de bondad com patible con la
raza».
¡E sp añ a con la s libertad es conculcadas, e stá ahora
com o p a ra lograr m uchas perfecciones espirituales!...
H acem os esfuerzos de im aginación y n o concebim os los
con tactos d e B a ro ja , dentro de la s alta a salas de la que
«lim pia, f i ja y da esplendor» con «inm ortales» católicos
fervorosos y ultraconservadores, t a i Fernán, por ejem plo
Porque B a ro ja , e n 1913, cuando nosotros lo v isitába­
mos, y e n 1914, en que fuim os varias veces a su «peña»
del ca fé, era com pletam ente atrab iliario, hosco y m al ves­
tido. Los m ejores recuerdos los tenem os de su casa, en
M endizabal 34, casa con un portalón Inmenso. Todo era
grande a llí: los am bientes, los sillones herrados, los b ar­
gueños, las sillas claveteadas y la cabeza de don Pío.
Todo austero, menos un cuadro rien te y luminoso de
Anselm o Nieto que figuró, en 1909, en la Exposición ü i-
tem acio n al de B uenos Aires, O lía a p a n tierno, lo que
no es extrañ o, pues a b a jo h ab ía u n a g ra n tahona. L a pa­
nad ería habían la heredado de un tío los B a ro ja . Y la
ad m inistraban con buen In stin to com ercial. E l p an le daba
a don Pío m ás dinero que los libros.
B a r o ja a p a re d a fu erte y p»esado, con im a recia, volu­
m inosa calva. I n s ojos m aliciosos, chispeantes, la nariz
pulposa, la boca burlona, en tre el bigote recortad o y la
barba berm eja. S u s ropas eran la s de un artesano, aparte
d e la ch alin a negra, ta n d el gusto de los escritores de
izquierda e n aquella época.
Alfonso x m acababa de regresar de u n v iaje a París,
con u n cin tu rón de policías, y B a r o ja se m ofaba: «¡U n
v ia je triu n fal!»
P or ese tiem po el au tor de «Inventos y M ixtificaciones
de Paradox» seleccionaba m ateriales p a ra h acer esa serie
de relato s de «El aprendiz conspirador» que p arecía que
no Iba a concluir nu nca, con su antepasado A vinareta de
protagonista.
A vinareta h ab ía peleado e n grande, n o sólo e n ESpafia.
sino que e n M éxico y en Cuba. E s te h ech o llevó a
D on Pío a alud ir an te nosotros la s guerras de este Conti­
n en te. Y se m ofaba de las b a ta lla s y p o n ía en ridiculo
a B olívar, a Sucre, a S a n M artín , com batiendo, según él,
a españoles desorganizados, sin arm as, y famélicos...
E ste antlam ericanlsm o debía de ap arecer así, natu ral­
m ente, en un libro de «exudación» com o «Juventud y
E go latría» V eam os;
«... a veces, en u n pueblo nuevo, se reú ne toda la tor­
peza provinciana con la estupidez m undial, la sequedad
y la incom prensión del terru ño con los detritus de 1®
m oda y de la s m ajad erías de la s cinco p artes del mundo-
E ntonces b rota un tipo petu lante y huero, s in una vir­
tud, sin una condición fuerte. E s te es el tipo del ameri­
cano. A m érica es por excelen cia el con tin en te estúpida-
E l am ericano n o h a pasado de ser u n m ono que Imita»'
¿ Y es a l que dice esto a l que condecora un gobernanta
am ericano? C ierto que de quien llena la s cárceles de Co­
lom bia de hom bres de talen to y h ace com er a tantos
otros el p an del ostracism o, puede esperarse cualqul«f
cosa. Pero B a ro ja . que s e re ía ta n to d e todo lo conven­
cional, lo cuartelero y lo burgués, ¿cóm o h a podido admi­
tir el absurdo hom en aje?... SI la vejez no le sirv e pW*
h a c e r a l hom bre m ás libre, totalm en te Indepedendlent*'
la vejez no sirve p ara n ad a A su edad, P e tra rca lo rehu­
sab a todo, dándonos con sus palabras esta austera i®®'
ciñ ó Inolvidable;
«CTuando pude buscar riquezas y honores los desdeñé,
seria vergonzoso que ad m itiera algo cuando y a n o necesité
nada»
V ic e n t e A . S A L A V E R R I
 CENIT
^ e
— V —
|)S cios Ú lli'nius lib r o s do O rw e ll a lcu ii-
z a io n u iia lir a d a e n o rm e . De «A n im al
F a r m » y «19S4» h a n a p a re c id o u n m i­
lló n de e je m p la r e s de ca d a u n o y um -
an ih o s h a n sid o tra d u c id o s a v e in ic
n lio m a s y p u b lica d o s e n s e r ie s , d ram n -
I izados, con d en sad o s, com p en d iad os y
uii u n a o c a s ió n film ado.s v e n o t r a
te le v isa d o s. A m bo s h a n sid o b a s ta n te
m a l com p ren d id o s. EJ e d ito r de «A n i­
m a l h a r m » d e s c rib ía e l lib r o com o u n a « a fa b le s á t ir a
so b re l a d ic ta d u ra » , q u e e s p o n e rlo s u a v e m e n te v ei
« b p e cta to r» r e c ie n te m e n te lo lla m ó «unu s á t ir a fu e r te
so b re e l W e l f a r e S ta te » . O rw e ll m ism o , e n el p re fa c io
que e s c r ib ió p a r a la ed ició n u k r a u ia n a . da e sta
e x p lica c ió n de su o b ra ;
«...H asta 1939 e in c lu s o d esp u és, la m a y o r ía d el pue-
hio in g lé s e r a in c a p a z d e a p r e c ia r Ja v e rd a d e ra n a tu ­
ra le z a d el ré g im e n n a z i e n A le m a n ia y a lio ra , c o n el
¡é g iin e n s o v ié tic o , to d a v ía e s t á en g r a n e s c a la b a jo
la m is m a s u e r te de ilu sió n .
» E sto h a c a u s a d o g r a n d año a l m o v im ie n to so cia -
iis la e n I n g l a t e r r a y h a te n id o s e r ia s c o n se c u e n c ia s
p a ra l a p o lític a e x t r a n je r a in g le s a . R e a lm e n te e n m i
opinión, n a d a h a c o n trib u id o m á s a la c o r ru p c ió n de
'a Idea o r ig in a l d el so c ia lis m o que l a c r e e n c ia de q i e
n u s ia es u n p a ís s o c ia lis ta y q u e todo a c to de su s go-
tie rn a n te s m e ie c e e x c u s a s, s i n o im ita c ió n .
•'Asi d u r a n te lo s diez ú ltim o s añ o s m e h e c o n v en -
vmo de que la d e s tru c c ió n de e s le m ito s o v ié tic o es
e se n cia l s i q u e r e m o s u n r e n a c im ie n to d el m o v im ie n to
Socialista.
»A m i v u e lta de E sp a ñ a c o n ce b í e s ta a c u s a c ió n pú-
oJica d el m ito s o v ié tic o e n fo r m a de c u e n to q u e pu-
pi.i s e r fá c ilm e n te com p ren d id o p o r lu m a y o r ia de
os le c to r e s y f á c il a tr a d .ic ir a o tro s Id io m as. S in
vniPargo, los d e ta lle s p re c is o s n o se m e a p a r e c ie r o n
e sp a cio de a lg ú n tiem p o h a s ta q u e u n dia (vo v iv ia
n to n ces e n u n a a ld e h u e la ), v i a u n p e q u e ñ o ,'ta l vez
“e d iez a ñ o s d e edad, con d u cien d o u n c a b a llo g ra n d i-
uno a lo la r g o de u n c a m in o e stre c h o , p egán d ole ca-
^ vez que in te n ta b a ir s e h a c ia los lado.s. P e n s é quo
la m e n te c o n q u e ta le s a n im a le s se d ie ra n c u e n ta de
u iu e rz a , s e r ía m o s in c a p a c e s d e d o m in a rlo s; y esa
6 lile sim p le e x p lo ta a los a n im a le s e n e l m is m o sen -
lao que lo s r ic o s e x p lo ta n a l p ro le ta ria d o .» (I),
«A nim al F a r m » í lé e s c rito on el in v ie r n o 1943-44
n i .í? 9 p u b lica d o h a s t a a g o s to de 1945. «D u ra n te
. ^ U l t i m o s c u a t r o o c in c o añ o s— e s c r ib ió O rw e ll on
e x tr e m a m e n te d ifíc il inclu.so im p r im ir
darla ® le n d o n c ia a n lir r u s a . M i lib r o tu v o q u e ir
ndo v u e lta s de e d ito r on e d ito r p o r u n p erio d o de
li-iT. ® ju s ta m e n te com o In habín p asad o a n tc -
o rn ie n te a m i n o v e la «B u rm e.se D ays» (2). Despué-s,
am,9 c a m b ió la m a r e a y se p u so de m o d a el
uiicom unismo.M
de s u p e rfe c c ió n lit e r a r ia , p u es e« u n lib ro
quipv I
Qüio.. se g u ro ade e m in m o rta
rla lid a d com o c u al-
'.j o n ra d e n u e s tro tiem p o , v a p a r te de .su m é r ito
como nn “ ro es su su b títu lo ), o
u n a fá b u la g e n e r a l s o b r e e l fin y lo s m edios,
Ayuntamiento de Madrid
1717
t a i t a i q u i á m a
ludav-fa es im p o ilu n tc , m ie n t r a s liu v a g e n te e m b a u ­
c a d a p o r e l c o m u n ism o , in s i.stir su lire lu v alid ez de
« A n im a l F a r m » com o u n a ta q u e — y un a ta q u e m o r ­
t a l y a q u e l a s á t ir a p u ed e a c e r t a r donde f a l la el a r ­
g u m e n t o - s o b r e el m ito s o v ié tico . C ad a ep isod io tien e
su p u ra le io e n a lg ú n in c id e n te de l a h is lo r ia s o v ié tic a ,
e in c lu s o l a p á g in a fin a l tie n d e a r e p r e s e n t a r la c o n ­
fe r e n c ia de_ T e h e rá n . O rw e ll e n su p r e fa c io u k ra -
iiia n o m e n c io n a esto com o u n p u n to que,
«...h a sid o p a sa d o p o r a iio pur la m a y o r ía de lo s c r í­
tico s, p o s ib ie iiie n tc p o rq u e y o ñ o lo h ic e r e s a lt a r s u fi­
c ie n te m e n te . L ii n ú m e ro de le c to r e s c e r r a r á n el lib ro
c o n l a im p re s ió n de q u e é ste te r m in a c o ñ la co m p leta
r e c o n c ilia c ió n de cerdo.s y h u m a n o s . E s a n o fu e m i
in te n c ió n , a l c o n tr a r io q u ise te r m in a r e l c u e n to con
u n a n o ta a l t a de d is co rd ia . P u e s io e s c r ib í in m e d ia ­
ta m e n te d espu és d e la c o n fe r e n c ia de T e h e r á n l a cu a l
todo e l m u n d o p en só que h a b ía e sta b le cid o la s m eio-
r e s r e la c io n e s e n tr e l a U .R .S .S . y e! O ccid e n te Y o
p e rs o n a lm e n te , n u n c a c ie i q u e t a le s b u e n a s r e la c io ­
n e s d u r a r ía n m u ch o tiem p o , y com o h a n m o stra d o los
a c o n te c im ie n to s , n o e s ta b a m u y equ iv o cad o .» (3)
S i « A n im a l F a r m » es u n a s á t i r a de in te n c ió n ¡im i­
ta d a , p ro p u e sta a p u r g a r e l m o v im ie n to s o c ia lis ta de
u n a de s u s m á s p e lig r o s a s ilu sio n e s , «1984» es u n a
a le g o ría que tra s c ie n d e l a fá b u la v lle g a a s e r u n a
a c u s a c ió n d el c u lto a l P o d e r p o r el P o d e r, e l c u a l c o n ­
s id e ró s u a u to r com o la te n d e n c ia p r in c ip a l de los
m o v im ie n to s p o lític o s de n u e s tro s d ía s. No e s com o
a lg u n o s c rític o s a m e r ic a n o s h a n ap u n tad o , u n a s á ­
t ir a c o n tr a c i g o b ie rn o la b o r is ta , n i tam p oco u n re -
tr a t o de la G r a n B r e t a ñ a b a jo el c o n tr o l s o v ié tic o . (En
re a lid a d , s i s e lo m a l a n o v e la lit e r a lm e n te , e s u n
c u a d ro de la G r a n B r e t a ñ a com o p a r te de u n su p er-
e sta d o a m e r ic a n o .) « O ce a n ia » , e n la p o sic ió n e s t r a t é ­
g ic a , « A ir s t n p O ne», a s ig n a d a a o lla n o y p o r los p la ­
n o s m ilit a r e s a m e r ic a n o s . H a sta la m o n e d a e s e n dó­
la r e s y c é n tim o s P e r o es de todas fo r m a s in c id e n ta l
a la a le g o ría . «1084» e s r e a lm e n te u n a «a n tiu to p ia »
e n e l sen tid o usad o en « Jo u r n e y th ro u g h U top ia» de
M. I-, B e m e r i , q u e fu é e s c r ito a l m is m o tiem p o q u e el
lib r o d e O rw e ll. « E n g r a n p a rte » e s c r ib e : « L a e s tr u c ­
tu r a de l a s so cie d a d e s e v o ca d a s p o r lo s u to p is ta s h a
lleg ad o a s e r u n a le a iid a d , y com o lo s re s u lta d o s se
p a r e c e n poco a lo que n o s h ic ie r o n e s p e r a r , e s ta r ía
ju s tific a d o el p e n s a r que la e s t r u c tu r a es d efe ctu o sa .
C u and o e l sig lo X X h a in te n ta d o p o n e r e n p r á c t ic a los
p la n e s u tó p ico s d el p asad o , hu fra c a s a d o m is e r a b le ­
m e n te ; h a c re a d o todas lo s E sta d o s p o d ero so s q a e c o n ­
t r o la n lo s m e d io s de jiro d u c ci.ó n p e ro q u e n o h a n ab o ­
lido la m is e r ia ; E sta d o s que e s tim u la n lo s d e s c u b ri­
m ie n to s c ie n tífic o s y ei d e s e n v o lv im ie n to de la n ro -
fiu cciu n ; poro q u e n o c o n sig u e n p r o p o r c io n a r a c a d a
ciu d ad an o u n d e c e n te s ta n d a r d de v id a ; E sta d o s a u e
c la m a b a n p o r la in s titu c ió n de la p e r fe c ta ig u a ld a d '
p e ro que e n su lu g a r h a n c re a d o u n a n u e v a c a s e p r i­
v ile g ia d a y n u e v a s d esig u ald ad e s tnl vez m á s te r r ilile s
que la s v ie ja s ; E sta d o s q u e c o n v ie rte n a la s g e n te s en
ro b o ts, .su bord ioed u s p o r l a s m á q u in a s q u i s irv e n
b r u ta liz a d a s p o r la p ro p a g a n d a ; R.stados q u e h a n r r c a -
Uo situ acM ines e n que el p e n s a m ie n to in d iv id u a l es
c o n sid e ra d o con io c r ím in a l, e n que la lit e r a t u r a , la
m ú s ic a y eJ a r t e d e ja n d e s e r e x p r e s io n e s d el in d iv i­
duo y e n su lu g a r lo an e l ré g im e n donde e l v a s a lla je

1718 CENIT
a la v ie ja re lig ió n e s re e m p lazad o p o r el d el E s la d o
y SUR n u ev o s d io ses.» Í4),
L úe o b s e r v a c io n e s d e M. L . B e r n e r i e s tá n r e p e ti­
d as e n e l U b ro -d en tro -d e-u n -Iib ro e n «1984», «T he
T h e o r y a n d P r a e t ic e of O lig a r c h ic a l C o llé c tiv is m by
E m m a n u e l G o ld sle iii» . E s t a es i a c la v e d el lib r o y po­
d em os to m a r lo com o u n a e x p o s ició n d el p ro p io p u n to
de v is t a d e O rw e ll. y a q u e e n é l e s tá n r e fle ja d a s m u ­
c h a s de la s id e a s e x p r e s a d a s e n s u s e n s a y o s y a r t í­
c u lo s d u r a n le su s ú ltim o s aflos. P o r e je m p lo , e n 1947.
e s c rib ie n d o s o b re « E l F u t u r o d el S o c ia lis m o » , d ice:
<íSi y o fu e r a p ro fe s io n a l d e la s a p u e s ta s , sim p le ­
m e n te h a c ie n d o c á lc u lo s de p ro b a b ilid a d e s y d ejan d o
m is p ro p ia s d eseo s a p a r te , a p o s ta r ía c o n t r a la su p e r­
v iv e n c ia de l a c iv iliz a c ió n d en tro d e u n o s c u a n to s
c ie n to s de a ñ o s. P o r lo q u e veo e x is te n t r e s p o sib ili­
d ad es a n te n o s o tro s (1). Q ue los a m e r ic a n o s d ec id ie ­
r a n u s a r la b o m b a a tó m ic a , m ie n tr a s e llo s l a tie n e n
y lo s ru so s n o . E sto n o re s o lv e r ía n ad a. T e r m in a r ía
c o n e l p e lig ro p e c u lia r q u e a h o r a es p re s e n ta d o p o r
la U .R .S .S .; p e ro c o n d u c iría a l a c r e a c ió n d e n u evos
im p e rio s, n u e v a s riv a lid a d e s , m ó s g u e r r a s , m á s b o m ­
b a s a tó m ic a s , e tc . De to d a s fo r m a s é ste es, y o c re o , el
m e n o s p ro b a b le do lo s tr e s a c o n te c im ie n to s , p o rq u e
u n a g u e r r a p r e v e n tiv a ^ u n c r im e n n o fá c i m e n te
co m etid o p o r u n p a ís q u e g u a rd e la m e n o r t r a z a de
d e m o c r a c ia [2). Q ue l a p re s e n te « g u e r r a f r ía » c o n ti­
n u a r á h a s ta q u e i a U .R ,S .S . y v a r io s p a íse s te n g a n
b o m b a s a tó m ic a s ta m b ié n . E n to n c e s solo h a b r á un
c o r to e sp a cio p a r a r e s p ir a r a n te s d e ju is t ¡a ll á v a el
co h e te, u alo p l a llá v a l a b o m b a , y lo s c e n tr o s ind us-
I r ia le s d el m u n d o a r r a s a d o s , p ro b a b le m e n te fu e r a de
r e p a r a c ió n p o sib le j. In c lu s o a u n q u e u n E s ta d o o gru p o
d e E sta d o s e m e r g ie r a d e ta l g u e r r a com o v e n ce d o r
té c n ic o , p ro b a b le m e n te t.u era in c a p a z de l e v a n ta r n u e ­
v a m e n te el e d ificio d e la c iv iliz a c ió n . E l m u n d o , p o r
ta n to , s e r ía h a b ita d o u n a v e z m á s p o r u n o s c u a n to s
c ie n to s d e m illo n e s d e s e r e s h u m a n o s v iv ie n d o de la
a g r ic u lt u r a p ro b a b le m e n te , d esp u és de u n p a r de g e ­
n e ra c io n e s , n o re te n ie n d o de l a c iv iliz a c ió n d el pasado
m á s que e l c o n o c im ie n to de com o fu n d ir lo s m e ta le s.
P r o b a b le m e n te e ste e s u n re s u lta d o a p e te c ib le ; p ero
c la r a m e n te n o tie n e n a d a que v e r c o n e l s o c ia lis m o (3).
Q ue e l m ie d o in sp ira d o p o r l a b o m b a a tó m ic a y o tr a s
a r m a s a u n n o a p a re c id a s s e r á ta n g r a n d e q u e todo el
m u nd o s e g u a r d a r á de h a c e r u so de e lla s . E s l a m e p a ­
r e c e a m í la p e o r p o sib ilid ad de to d as. E sto im p lic a ría
la d iv isió n d el m u n d o e n t r e dos o tr e s s u p e re sta d o s,
in c a p a z de c o n q u is ta r s e e l u n o a l o tro e im p o sib le
de s e r d e r rib a d o p o r c u a lq u ie r r e b e lió n in te r n a . Con
tud a p ro b a b ilid a d su e s tr u c t u r a s e r ia je r á r q u i c a , con
u n a c a s ta s e m id iv in a a la c a b e z a y c o m p le ta e s c la v i­
tud e n el fond o y e l a p la s fa m ie n lo de la lib e r ta d e x c e ­
d e rla tudo lo q u e e l m u n d o h a v is to h a s la a h o ra . D en ­
t r o d e c a d a E s la v o l a a tm ó s fe ra p s ic o ló g ic a n e c e s a ­
r i a s e r ía n ia n te n id a c o n tr a io s E sta d o s r iv a le s . L a s
c iv iliz a c io n e s de e ste tip o p o d ría n p e r m a n e c e r e s t á ­
t i c as p o r m ile s d e añ o s.» (5).
E s l a te r c e r p o sib ilid ad e s la su p o sició n e n que e s tá
b a sa d o «1984». S u p r im e r p á r r a fo e x p r e s a ta m b ié n la
liase su p u e s ta d e la p o lític a b r it á n ic a c im e n ta d a so­
b r e la b o m b a h id ró g e n a . E n su e n s a y o a c e re n de J u ­
m e s B u r n h a m , D rw e ll d ice;
« S e v e r á q u e eu c a d a p u n ió B u r n h a m p re d ice la
c o iilin u a c ió n de lo q u e e s tá p asan d o . A h o ra la le n -
d e n rin a h a c e r e.sto n o es s im p le m e n te u n a m a la c o s­
tu m b r e ; es u n a e n fe rm e d a d m e n ta l .su p erior, y su s
l a íc e s se e n c u e n tr a n p a r t e e n la c o b a rd a y p a r le en
la a d o ra ció n d ei P o d e r que no e s c o m p le ta m e n te sep a ­
r a b le de l a co b a rd ía .» (ti).
¿ E s O rw e ll c u lp a b le d e la m is m a fa lta ? C reo que
J o h n .AtlcLn.s h a p re v is to la r e s p u e s ta c u a n d o e s c r ib e ;
"M u ch o s c r ític o s .se h a n m o stra d o so rp re n d id o s de
Ayuntamiento de Madrid
'
q ue la so cied ad d e s c rita e n «1984" au n q u e v e ro sím il
.si u n o u sa m e r a m e n te e l ju ic io r a c io n a l, h a y a sido
c o lo c a d a sólo tr e s d éc a d a s e n f r e n t e de n o so tro s. No
c a b e l a m e n o r d u d a de q u e O rw e ll se d u b a p e rfe c ta
c u e n ta d e e s ta p e c u lia r im p ro b a b ilid a d y p a r e c e p la u ­
s ib le q u e e lla e r a p a r te de su p r o g r a m a p ro p a g a n d ís­
tico . E l q u e r ía h a c e r v e r a l a g e n te lo s p e lig ro s in h e ­
r e n te s a la s e x is te n te s te n d e n c ia s p o lític a s. E l no
c r e ía q u e el in d iv id u o e s c o m p le ta m e n le im p o te n te
a u n q u e e s t a s e a p ro b a b le m e n te l a c r e e n c ia m a y o r !-
ta r lu hoy d ía e n e l m u nd o de O ccid e n te . E l s a b ía que
m u ch o s de s u s le c to re s v iv ir ía n a ú n e n 1984 y espe­
r a b a q u e e ste lib r o o b r a r ía com o u n e stim u lo , les
m o v e ría , p rim e r o a to m a r p re c a u c io n e s y . d espués,
a ' u n a a c titu d p a r a h a c e r lo d e sv ia r... N o so tro s s a b e ­
m os, y O rw e ll m a n tu v o s ie m p re , q u e el to ta lita ris m o
só lo p u ed e s e r a fro n ta d o p o r el v a lo r in tr ín s e c o in d i­
v id u al. W is to n S m ith e r a co m p lG lam e n te in c a p a z de
h a c e r esto . E l e r a u n a c r ia t u r a d éb il q u e n a c ió p a ra
s e r sa c rific a d o .» (7).
« E l c o ra z ó n d el lib r o n o e s t á e n la d e g ra d a c ió n del
p o b re W is to n que a m a a s u B ig B r o t h e r (au n q u e aquí
O rw e ll d e s tru y e u n o de s u s p ro p io s a rg u m e n to s , ya
que a W in s to n sólo se le h a c e c r e e r que dos y d os son
c in c o p o r m ed io d e to r t u r a s fís ic a s , t e r r o r y u n a ope­
r a c ió n e lé c t r ic a e n e l c e r e b r o ); e s tá e n su p r im e r des­
c u b rim ie n to de q u e «si e x is te a lg u n a e sp e r a n z a , esta
e s tá e n la prole»."
« L o s p á ja r o s c a n ta b a n , la p ro le c a n ta b a , e l p a r­
tido n o c a n tó . E n todo e l m u nd o, e n L o n d r e s y en
N u e v a Y o r k , e n A fr ic a y e n e l B r a s i l y e n la s m iste ­
r io s a s t i e r r a s p ro h ib id a s de a lle n d e la s fr o n t e r a s , en
la s c a lle s de P a r ís y d e B e r lín , o n la s a ld e a s d e las
v a s ta s lla n u r a s r u s a s , en lo s b a z a r e s d e C h in a y del
Ja p ó n ; e n to d as p a r le s se ir g u ió la m is m a e in v e n ­
c ib le fig u r a , h e c h a m o n stru o por e l t r a b a jo y p arto s,
la ch a n d o desde la c u n a .h a s ta l a s e p u ltu r a y a u n can-
lan d o . De e sto s i ja r e s p o d e ro so s puede que u n día
sa lg q u n a r a z a de s e r e s c o n sc ie n te s.» (8).
O ’ B r i e n le d ic e a W in s lo n que e s lo e s u n a qu im era,
que la p ro le e s tá c o n d e n a d a a la d e r r o ta , y lo s crítico s
de O rw e ll c a s i c o n jú b ilo , h a n e sta d o de acuerdo-
P e r o e s t a n o es l a c u e stió n . L a p ro le s e r á d erro tad a
e n el se n tid o d e q u e todos lo s e re m o s. « L a e s e n c ia d®
.sér h u m a n o » , d ice O rw e ll, es que «al f in a l u n o está
p re p a r a d o a s e r d e rro ta d o y te ch o ped azos p o r 1®
vida, que es e l p r e c io in e v ita b le de ln u n ió n d el urnof
de u n o c o n e l d e lo s o tro s s e r e s h u m a n o s.» (9). L a o*'
p e ra n z a e s tá e n Ja p ro le, c r e e W is to n . no p o rq u e ell®
tr iu n fa r á , sin o p o rq u e es h u m a n a :
«Lo m á s te r r ib le que e l P a r tid o h a y a h ech o h a sid®
el p e rs u a d ir a la g e n te d e que el m e r o im p u lso ,
m e i o s e n tim ie n to n o te n ía n im p o rta n c ia , m ie n tra *
q u e ul m ism o tiem p o le s ro b a b a to d a fu e r z a so b re *
m u nd o m a te r ia l. U n a v ez d e n tro de la s g a r r a s
P a rtid o , lo que u n o s ie n te , lo q u e h o c e o d e ja d e 1'*'
c e r, n o tie n e d ife r e n c ia a lg u n a . P a s e lo que p a s e uno
d e s a p a re c e y n u n c a se s a b r á m á s u n p a la b r a , n i d*
u n o n i de su s a c cio n e s. U no es a r r a n c a d o de la
r r i e n l e d e la h is to r ia . Y s in e m b a rg o a la g e n te , d*
s ó le h a c e dos g e n e r a c io n e s , ésto n o Je s h a b r ía paf®"
cid o ta n im p o rtu n ic . p o rqu e e lla n o se p ro p o n ía ah^
r a r l a h is to r ia . E s ta g e n te e s ta b a g o b e rn a d a p o r Icj'®’
ir iv a d a s que n o se in te r e s a b a n e n a n a liz a r . L o 9**^
e s im p o rta b a n e r a n la s re lftcio n e s in d iv id u a le s, y
g e sto c o m p le ta m e n te s in v a lo r , u n a lA g riin a, u n a p°"
l a b r a d ir ig id a a u n a g o n iz a n te , u n a b ra z o , pod®
te n e r v a lo r por s i m ism o s. L a p ro le , se le o c u rrió ■'
liu e n a s a n r iiiie r a , h a b ía p e rn ia n e c ju o e n c.stas coii° '
cio n e s . E s ta n o e r a r e a l a u n p a rtid o , a u n a Ide®'
u n p a ís ; e r a le a l el u n o a l o tro . P o r p r im e r a vez «
su v jd a n o d e s p re c ia b a a l a p ro le o p e n s a b a en
com o e n u n a u e r z a m e r a m e n te in e r te que un
 CENIT
1719

CUENTOS DE LA NOCHE

EL MILAGRO
L m édico se inclinó compasivo sobre la cu-
n ita de p a ja trenzada. L a niña, reducida 1® fldc le quedaba de
a sus pequeños huesos, p arecía un esque­ e dlble en el m iserable hogar h ab ia ya tomado el c a ­
leto. Los o jo s angustioso." de la madre tín ?/ v Z •*« ro in fo r­
in ten tab an leer en el sem blante del doctor tunio y de su abandono, el m édico _ un hom bre ya viejo
el veredicto. catoIico sincero _ , fu é bueno p ara eUa. Nada ie cob/aba
— ¿ L a encuentra u.sted peor? po»- aquella desgracia y por el
Kl hom bre abrió los brazos e n signo T 7 y ‘ •■'s criaturas
de ignorancia. T Z "hlaSTos. No podia d ar la vida,
— Eslado estacionario. Puede vivir... cuando ella ib a escapándose del cuerpecito escuálido
,Pero a esta edad tien en ta n poca resisten cia' — Volvere m anana, a ver cómo h a pasado la noche
H acia diez dias que la n iñ a lu ch ab a con la m uerte. U na — G racias, doctor. Es usted bueno conmigo... U na de las
^ w rea verde, degenerada en in fección in te stin al No pocM personas buenas que he encontrada,
Ll alim ento. Y el prim ero suprim ido fué ^ o y ya viejo, y la s cosas de este mundo m e interesan
U leche de la m adre, causa de la dolencia, ¡E ra ta n venc- m edianam ente. No m e queda m ucho cam ino que and ar v
quiero p r ^ e n ta m e a n te m i CYeador con la con ciencia lo
P e r a c iT ílZ S í’ m as lim pia posible.
Cuando supo que su m arido h ab ía sido condenado a — S i todas it ó personas pensasen así... A io menos ha-
cadena p erp etu a; cuando vió que sobre él se cerrab a la m undo" to leran cia y de com prensión en el
de U cárcel, com o u n a tu m b a; cuando se vió ellal
S f ’ ^^ ‘am P aiud a e indefensa, con sus tres hUos en E l doctor no contestó. Conocía U situación de la fam l-
^ z o s y sm ningún apoyo, ,el mundo pareció desplomarse la. Jo s é era considerado uno de los hom bres representa­
sobre su tn s te cabeza. tivos de la t.N .T . en el pueblo. E l odio p olítico y el m ie­
do a ias represalias, establecían la cin tu ra de aislam iento
terH ?f ^ dolorosa, la
e n torno a aquella m u jer y aqueUos niños. P ero él los
vhT . . ‘ro ro “ adre. L a
« a a , in terrogante sm iestro, incertidum bre alucin ante
t1 ? a 1 / i e e Z X . " " " " contes­
Porque el estab a preso, pero de ella, ¿qué serla? Todas
ilL n f « , «ab ian cerrado a n te ellos, com o apestados, ta 7 r !/ / 5 a ''!ie d r/ .' « " “ do que tire
«^ sta la fam ü ia renegaba de aquella p aren tela peligrosa.
í^Misar en tra b a ja r e ra un sueño. ¿Dónde y en qué? — ¿Qué quiere decir con eso. Don Diego?
, ® los puede ju zgam os. Ni yo. ni us­
ted, estam os facultados p ara eilo,
l'UiKil íii )i lii \i du y re g c iie i Hi íu íi I m u nd o. L a m o le i.» ~ estam os facultados para saber que Jo sé e s un
■''ilJia p erm tiu ecid ü iiu m a n a ... ‘ h e re je y un terrorista y que todo cnanto le h a ocurrido
y le esta ocurriendo, a él y su fam iUa, es un castigo bien
''l a p ro le süii s e r e s h u m a n o s ", d ice e n o l í a voz
merecido que Dios le h a enviado?
N osu tiu s IH) somo-s h u m ó n o s.» (10),
b egiiid sien d o h m n a n o a ; am áo.s los u n o s a lo.s otro.s - - ¡ A cuántos santos llevaron a la cárce l y cruciflcaron'
No. No. No mezclemos a Dios en la s cosas de la politica!
lucir,n/.í?, ’ O '’" ’' ' " ' 'u v o - ¿P ero es que, aunque Jo s é fuese m alo, hay razón para
P er i ; “ ' ro. PW Ítico, n o e.s n i s iq u ie r a o rig in a l aband onar a una m u jer y a tre s niños? Decididam ente
fTo es e l m u s im p o rta n te de todos.
el cristianism o de c ie rta gente yo no Uegaré a com pren­
c. w. derlo nunca.
- I ^ i d a d o , Don Diego: S i habla usted de esa m anera
1^'uentes: d elante de según qué personas puede salirle muy mal,
--¡A la b a d o sea Dios! Seré otro m ás de sus m ártires
’& Sa'ÍSSS’^ - '* * - te . L a s e n te d ecía:
1^) P o Je n iic N.» 5. S e p t.-O c í. 1946. ¡Pobre Don Diego! fimpieza a d escarriU r. Son muchos
I " " ! (1 9 ^ ? B e r n e r i : « Jo u r n e y ih i'o u g h U to- sus anos y todas estas cosas ie han Iran ston iad o un poco,
P ero Don Diego no estaba tran sto m ad o . E ra, orecisa-
Ifií " l ^ ' l ' r o n R e v ie w » . Ju ly -A u g , 1947
" 'i ? B u riih a m » iF.ipS p T u e ñ a ^ 'r iu d / r ” ^ “ ró só.ido de la

Jo h n A lk in s: G e o rg e O rw e ll (1954). X XX
N in ete e n E lg h ty -F o u r (1949),
‘‘ ro 1^ 9) G an d h i.. (P h rtis a n R e v ie w ,
'* “ '* * ®‘ ' " * después
de distribuirles unas buenas sopas de leche, y una vez

Ayuntamiento de Madrid
1720 CENIT
máb se instaló ju n to a la cu n ita p ara velar a la pequeña.
No lloraba. De sus ojos no m anaba n in su u a lágrim a h acia
ya m uchos días. Y poco a poco, u n a resolución inqu e­
bran table se ib a haciendo e n ella. S e acabaro n los llan tos
y los abandonos morales, que h ab lan puesto a la n en lta
en aquel estado. A la vida se le p la n ta c a ra y hay que
lu ch ar con e lla a dentelladas, sin desmayos.'
Una. voluntad fre n é tica ib a haciéndose e n ella. L a niña
no te n ía que m orir. T e n ía que vivir. Y nad ie m ás que eJla,
su m adre, podía salvarla. L a te n ia que salv ar con su
anhelo indecible de vida, con la concentración de todas
la s fuerzas de su sér, dirigidas e n u n a sola y ú n ica direc­
ción. A llí estab a quizá la explicación de los m ilagros, en
los que ella n o c re ía : del m ilagro que no podia harier'
ningún m édico del mundo.
U na vecina com pasiva le dijo:
V ay a usted a ver una curandera, A veces tien en rem e­
dios que los m édicos no conocen.
No.. __ m urm uró e lla , sacudiendo la cabeza . . . No
creo en curanderas. AIM donde no llega el conocim iento
de un doctor com o Don Diego, que une los estudios a la
inteligencia y la experiencia, ¿podria lle g a r une v ie ja
sucia e incu lta?
¡P ero a n te la m uerte, hay que probarlo todo!
L a n iñ a no m orirá.
O ja lá sea asi... murmuró, retirándose.
L a m adre se Instaló ju n to a la cuna. C ad a dos horas
debía darle u n a cu ch arad ita de poción. Cada seis po­
n erle un supositorio con los que le Iban cortando la fiebre
y alim entando.
L a pequeña escupía la poción. Los prim eros dias, todo
su anhelo e ra el pecho de su madre, que te n ia term in an ­
tem ente prohibido. El agua azucarada la escupía tam bién.
T end ía los bracitos a su madre m urm urando:
¡M am á, m am á!
L a reten ia por la ropa, pidiéndole el seno con desespe­
ración. Luego h a s ta e sta energía fué desapareciendo en
ella. Y a no te n ia fuerzas n i para llorar, ni p a ra pediit
Cada día m ás débil, devorada )por la fiebre, la n iñ a mori-
riria sobre todo de inanición.
U na idea loca se Iba apoderando del pensam iento de la
madre.
— S i sigue asi. la n iñ a m orirá. Los supositorios n o la
alim entan. Y a no tien e fuerza alguna. Lo que necesita,
es el pecho; sólo el pecho puede salvarla.
L a lech e empezaba a retirarse de sus senos. Los pri­
meros días le hicieron m ucho daño. Poco a poco, ya no
necesitó extraérsela, pues cad a dia sus glándulas m am a­
rias fun cionaban menos.
S e los palpó buscando e n ellos la leche. L a lech e con ­
denada, la lech e venenosa, la lech e que el médico había
dicho:
E sta criatu ra no debe probarla m ás. U la h a sido la
causa de su infección.
P ero a h o ra estab a serena. Ahora estab a dec'Mida a h a­
c er fre n te a todo. A vivir. A salv ar a sus h ijo s. A esperar
a sn padre. En su alm a ruda, selvática, de h ija de lo:\
m ontes, revivían todas las in flu en cias an cestrales, todos
los poderosos Instintos prim arlos, m ás fu ertes que la
m uerte.
La n iñ a se m uere de ham bre. S e m uere de debilidad.
Todo lo que le h an dado no h a conseguido d arle fuerza.
Y peor que la infección «s boy la fa lta de fuerza. No
tien e y a ni p a ra llorar, ni p ara pedir,
— L a lech e e s m ala, venenosa. No puede pro bar ide ella.
Guárdese usted de darle ni u n a gota — In sistía e l médico.
Y e lla le escuchaba. N] una gota h ab ia probado la niñ a
desde h a c ía muchos días.
P ero ah o ra se m or'a. S in leche tam bién se m or’a. El
médicoí ya no podia h acer nad a más. L á curandera, tam ­
poco podria hacer nada. Solo ella, la m adre, la ftMrza,
la savia, e i am or de la m ad re podría salvarla.
Ayuntamiento de Madrid
En la pieza de a l lado, los o tros dos niños reposaban.
L as horas tran scu rrían . L a noche avanzaba. L a n iña se­
guía postrada, con la c a rita de cera, la s m anos exangües,
la respiración apenas perceptible.
¡C u án tas veces se inclinó sobre ella, temiendo nu sen­
tirla respirar!
Con los dientecltos cerrados — sus pequeños dientes
nuevos que p arecían perlas cuando la n iñ a sonreía —
rechazaba la poción y el agua azucarada que la madre
quería darle.
Y a no pedia el seno, ta n ta s veces negado. El seno, con­
t r a cuyo dulce calor tan tas veces h ab ía quedado dormida.
E l seno, por el que la vida de la m ad re se tran sm ite
generosa a la nueva vida.
L a noche, solitaria y rin iestra, avanzaba. L a luz de la
lám para de cabecera Jugaba con los rasgos demacrados
de la nena. Alocada, te m adre pensaba que e ra ya un
pequeño cadáver lo que e sta b a contem plando.
Y cuando oyó sonar las c u a tro ; cuando, muda de te ­
rror, escuchó u n a vez m ás la respiración de l a n iñ a y le
pareció no oiría, la sacó tem blando de l a cuna y la puso
«n su fald a. Desbrochó su corpino y. sacando e l seno, en
el que casi no h a b ia leche, aproxim ó el pezón a la boca
de la pequeña.
E ntonces se produjo el m ilagro. Los o jo s de la niña, du­
ra n te días enteros obstinadam ente cerrados, se entreabrie­
ron. Los dientes apretados se distendieron. Y la boquita
golosa, la boquita pálida se pegó com o u n a sangoiijuete
al pecho m aterno. Del cuerpccito sin fuerzas surgió uns
fuerza insospechada. E l instin to de succión, el primero
que la natu raleza da a l cuerpo hum ano, se reveló de
nuevo en ella.
Y sobre el regazo de te m adre, que te apretaba contra
si, llorando e n silencio, la n iñ a fu é ingiriendo poco s
poco la leche que volvía a l seno m atern o . P rim ero su suc­
ción e ra muy débil y gota a gota el alim en to e n trab a en
e l pobre cuerpecito exahusto. Después la succión fu é más
fu erte y la leche m ás abundante.
¿C uánto tiem po estuvieron asi, l a m adre y la hija?
¡Q uién lo sabe!
E l día apuntaba, ruando l a m adre depositó: a te n i ^
dormida e n su cu n a. Dorm ida en sus brazos, con tra
pecho callente. Dorm ida con sueño regular y profundo.
— ¿Q ué le h a dado usted esta noche?— preguntó e*
m édico, Incorporándose, después de exam in ar a la niñ»
¿ E stá peor, d octor? preguntó te m adre temblorosa.
S I no hay nuevas cam plicaclones. está salvada, h#
fiebre h a caid o; e l corazón h a cobrado fu erzas; todo •*
estado en general, está e n fra n ca m ejora.
Pues, doctor. le h e dado todo lo que te n ia : l a lecb‘
de m is senos y el anh ela de salvarla.
Dlog h a hecho un milagro.
¡O h , no, doctor! E l m ilagro lo h a hecho la leche é f
su m adre, que le hizo daño y que ah o ra la h a saAvad*
Porque m i leche n o es m ate, doctor. Y a no lo será má#
P or grandes que sean m is dolores; por grandes que
laa dificultades a que deba h acer fre n te , ya nunca luá#
m e d ejaré abatir. He sido cobarde y débil u n a vez y
poco ello m e cu esta un h ijo . Ahora y a no lo seré m»*'
doctor, pase lo qne pase y pese a quien pese.
Don Diego la contem pló con sim patía.
— ¡Los m ilagros que n o h ag a u n a m adre, no hay ^
dlco en la tierra, n i Dios en los cielos que pueda hacerle#'
— murmuró sonriendo m elancólicam ente,
F e d e ric a M O N T S E N Y
 CENIT 1721

.................. r . -. v .-.-,n.,-ufeAa'%'vv'.

- IX
U n n ú m e ro r e rie iilc ' de eF ro ed o m » 'U j, el helid oina-
d a ñ o c o m u n is ta a n a r q u is ta in g lé s, a n u n c ia la m u e rte
de n u e s tro a m ig o .M. R T . A ch u iy n , d el c ua l e stalla
sin n o tic ia s desde h a c e a lg u n a s s e m a n a s . H a c e v a
n iu d io tie m p o que lo e n c o n tr é c ie r t a v ez e n P a r í.s 'v
luve o cu sio n de c o n o c e r a e ste lib e r t a r io de la v ie ja e s­
cu ela (b ra h m m p o r su n a c im ie n to }, a l cu a l no lia h ia n
podido a b a t i r u i e l a is la m ie n to n i la p o b re za. N a cio ­
n a lis ta com o ln e r a n e n to n c e s la m a v o r ía de io s e s tu ­
d ian tes in d io s, h a b ía d ebido v iv ir en el e x ilio d u ra n te
a ñ o s. H a b ía v iv id o e n R u s ia , ad h erid o ni
P niíid u e o iin in is ta , jie ro . d esilu sio n ad o , se s e p a ró de
1 p ro iilo . R e sid ió a c o n tin u a c ió n v por b a s­
an te tiem p o e n B e r lín ,1o). o n co m p a ñ ía de M agd a
i i'i'l r m ’" ' ' ju d ia ru.sa, u n a a r t is t a , c u y a p in tu ra
Aet / Ñ . P " ', I ' ' / ' ‘ ‘ im ad a y a p re c ia d a e n la In d ia ,
d e l o r / i rcÑ p o r m u cíio tiem po e n «I/K n-
uen ors" (ir,), se in le r e s a b a por la c u e stió n s e x u a l. Se
'e que m ir a b a a l iiia lr im o n in com o u n a s iie c lo do
'< p ro s titu c ió n , n o d ifei iendo de é.sta (c o n tra to p a sa -
que p o r .su d u ra c ió n (c o n lia to a lé rin iiio ). No e ra
m d ü e,.en tc tam p oco a la c u e stió n ü co n ó m ica s in r e ­
pudiar n o o b s ta n te , el p u n to de \ isla in d iv id u a lis ta .
iimM,/ í ? " V ''" m h '- e c u ltiv a d o , u n e sp íritu m u y
'iip h o . H ab ien d o d ebid o d e ja r A le iiu iiiia . lo s A ch a-
>a re s id ie r o n por a lg ú n tiem p o en S u iz a , h a s ta que
est/m le s p e r m it ie r a r e t o r n a r a la In d ia, S e
^.nablt^cierim e n B o m b a y . L u eg o A ch u ry a p e rd ió a su
^ o im ñ e ra , C o la b o ra b a e n d ife r e n te s p e rió d ico s h in -
Y. le n g u a s. A rep lalm el g a n -
ino con m u c h a s r e s e r v a s , d en u n cia n d o su s m a ti-
Por ^ ?/ m n u h sta s y p o lítico s, fu e r te m e n le a c e n tu a d o s
«srrih,T‘“ v lncm -.''upl'W e, p o r to d as p a r te s e n d o nd e
( ilH. , h a c ía o ír la s c a m p a n a d a s dol a n a rq u ism o ,
C i ) A 7 .m P '-endia y seg ú n se lo p e r m itía n su¿
duei, u 7\'*i r ®‘ l ’ u“4 e e l c o m ien z o de id.’U n i-
via ,,L ‘ r e c ie n te m e n te , n o ce só e n en -
bephfl h ró d ú o s ,.d e los c u a le s he
« w .“
c ie n e s y la s id e a s d e lo s iilra .sce u d e iila lisliis» , su p ro ­
p ag an d a, s u s e n sa y o s de re a liz a c ió n , ele. E s te estu d io
d e m a n d a ría , pu es, u n b a s ta n te la rg o p re fa c io . I.a locii-
lid ad de ( onooi d. los n o m b re s d e M a rg a l et F u lle r ,
W e n d e l P lu lip s, G a r r is o n , A g assiz, H o lm rs, nn des-
p ie r la n a p e n a s u n e co e n Ja m e m u ria de nu estro.s )ec-
t re s , E,l iiüveli.sta H a w tb o rn e , el e n s a y isla -n io ru li.s la
J.in e r s o n , el p o e ta L o n g fe llo w son m e jo r con o cid os,
n o s i i ul oi e s se e n c a r n iz a r o n .sobre lio n rv -D a v id
e sc o cé s M ev en so n . P a r a L o w e ll. T h o re a u sóio fu é un
iich arlü td m ., u n fb is ir ió n .. y su v id a d e W a ld e n una
« in a .se a ia d a p a s to r a l" . S te v e n s o n lo h a tr a ta d o de
'd e se c a d o , p ed an te, d esp o jo , ul cu a l le Im c ía f a lt a la
\ a sld g e n ia lid a d in c o n s c ie n te q u e es la m a r c a de los
r e / !!u f l " ‘ " “ 'I ''”- C- 'V y e th c o n sid e r a com o
re sp o iisd b le s de la b a r r e r a que s e p a r a a T h o re a u del
g i a n p u b lico de le c to re s u iig lo -su jo iies, a lo s dos es-
c t i l ü i e s ip ic a c a b a m o s de n o m b r a r . Y' n o fu e ro n los
he " n a t u r a lis t a " v lu m b ié n de
" n a t u i a l i s l a a m u íe u i" . S u s e d ic io n e s Im n sid o p u b li-
n.'f'T " ‘ g lé s v a n a s v eces, tra d u c id a s (en fram-é>.
í f K P^l'^ugctlp). S u d ia r io que c u e n ta H
to m o s, d e.scu bierto dcspué.s de su m u e r te a p a r e c ió imr
e d ilo ic b c ic i la a u d a cia .
e n c o n tr a r la c a u s a det a le ja -
n fl T h o re a u p o r los a m e r ic a n o s c u n te iiip o iú -
n e o s e n e s la sem b la n z a que E m e rs o n tr a z ó de él
cu a n d o n o m b ro s u s " re fin a d o s r e n u n c ia m ie n to s " ¡irí
le h a b ía n en se n ad o n in g u n a p ro fe s ió n ; rm se Jiubia
c a s a d o , y iv ia solo ; u o ib a n u n c a a la ig le s ia ; ja m a s
fli , '*• ' “'‘ flro com id o c a r n e n i b e b id o v in o , j a ­
m á s h a b ía fu m ad o, y a u n q u e n a tu r a lis ta , n u n c a se
Jid b ia s e rv id o de u n a tra m p a o de u n fii.sii. E sto un
c u a d ra m u ch o con la a c tu a l m a n e r a de v iv ir a m e r i­
c a n a . O tr a vez. E m e rso n lo h a b ía p in tad o com o u n
p a g a n o I n s te » . T o d o esto p a re c e e x p lic a r el h a lo de
excenU -id ad . de s in g u la rid a d , d e in c o n fo rm ism o ou o
d i T’& r ' " « h ' - " '“ hos, a l a p e r , s ü „ a l l 7

X De todas fo rm a s , T h o re a u fu é s im p le m e n te u ii h o m ­
b r e q u e p re firió la n a tu ra le z a a lo a r t ific ia l i,‘ S ,.
t a l a la c iv iliz a c ió n . H ab ía co m p a ra d o a l h o m b re v
" W a id e n i' y de
/m o fim f" f l f r o , . P ® « t e , ; i o r m e n t e .
i* fl.ifl 5 — a y an d ü . . . . . . .m i/,,,,,w , sm o e s a rid i-
"hiid io ,í„ « r o hn en v iad o r e c ie n te m e n te u n e x te n s o
'■'"Ul.. P '/ fe s o r «a m e r ic
' “ «‘ ano, m
‘ cnno, muu ee rto
rto re
re cc ie
ie n
n te
te -- S i - T
"ii's ,(V 'fe y c th — d ed icad o a ese "s a lv a je » . N o h e-
p la n ta o u n u iu n u i! s in v iv ir u n a e x is te n c ia an im ab !
‘" ''a bí/n tr a d u c ir lo in te g r a lm e n te pues,
T h o re a u e s el h o m b re que ha q u e rid o p a s a r de la
necG 'iarm t r a s l a d a r s e ! un
'a a t d e a ñ o s p r e té r ito s , de a s im ila r la s a s p ir a - r.ÑnH “ P '^ f t ir a , a ñ a d ir el h e ch o a l v e rb o . S e com ­
p re n d e que esto h a y a h e ch o e s tr e m e c e r a E m e rs o n

Ayuntamiento de Madrid
 1722 CENIT

tu rb a d o la s e r e n id a d de su a c titu d de p re d ica d o r «eu lu ción e s p iritu al» m u ch o a n te s que Ib sen se la p red i­

c a r a a B ra n d e s.» (18).
c h a m b re » .
"C u an d o se m e pro p on e de p a r l i r a) e x t r a n je r o —cs- — XI —
ci-ibe T h o re a u — , de s a c u d ir u n poco m i p olvo, e n r e ­
su m e n . seg ú n el se n ü d o m u n d an o e n q u e h a y q u e e n ­ E n e l n ú m e ro 4 d e ag o sto de 1954 de (iC arrcfo u rs»,
te n d e rlo . de m e jo r a r m i s itu a c ió n , te m o que m i v id a
i.. P a u w e is , p e rio d is ta b ie u co n o cid o, p u b lica u n a r ti­
p ie rd a algo de su Intim id fid , S i lo s c a n io s , la s c o r r ie n ­
cu lo titu la d o « P a r ís , c a p ita l de la M a g ia » . E s u n te m a
te s de ag u a, lo s b o sq u es, el a m b ie n te de l a n a tu ra le z a ,
que le debe s e r q u erid o , pu es, h a c e a lg u n o s m e se s, las
la s s e n c illa s o cu p a c io n e s d e lo s que e n e lla resid e n ,
e d ic io n e s d el S en il h a b la n p u b lica d o d e é l u n a o b ra
c e s a r a n de in te r e s a r m e e in s p ir a r m e , n in g u n a c u l­
do 500 p á g in a s titu la d a « M o n sie u r G u rd jie fí» . p e r­
tu r a , n in g u n a riq u e z a c o m p e iis u ria e s t a p é rd id a . T e ­
s o n a je q u e te r m in ó p o r v o lv e r s e le g e n d a rio y q u e, al
m o l a d is ip a c ió n que m e c a u s a r ía e l v ia je , la f r e ­
p a r e c e r , ju g ó u n o de lo s r o le s m á s im p o rta n te s e n la
c u e n ta c ió n d e la socied ad , a u n q u e é s ta fu e r a la m e ­
c a z a r e s e r v a d a a l iso te rism o .
jo r , el gozo de la s s u p e rflu id a d e s in te le c tu a le s ... De-
.seo v iv i r s ie m p re de m a n e r a q u e e n c u e n tr e m is s a t is ­ G u rd jie ff n o es e l p r im e r m a g o o in ic ia d o r o «gou-
fa c c io n e s y m is a s p ir a c io n e s e n los a c o n te c im ie n to s ro u » que' h a y a h e ch o s u a p a r ic ió n e n O ccid e n te , h a y a
m á s o rd in a rio s , lo s fe n ó m e n o s c o tid ia n o s, lo s que m is re u n id o a su a lre d e d o r a s e r e s a to rm e n ta d o s p o r la
s e n tid o s p e r c ib e n e n todo m o m e n tc d u r a n te m is c o ti­ m e ta fís ic a o u n a c u rio sid a d m a ls a n a , a b ie r to u n lu­
d ia n o s p a se o s, la s c o n v e r s a c io n e s con m is v e cin o s, g a r de re fu g io o d e m e d ita c ió n , y h a y a a tra íd o a gen ­
s in n e c e sid a d de s o ñ a r c o n o tro s c ie lo s que lo s que se te s m á s o m e n o s e q u ilib r a d a s , a l a bú sq u ed a d e solu­
e x tie n d e n e n c im a d e m i cab eza... c io n e s d e p ro b le m a s s ie m p re p la n te a d o s e n té rm in o s
m is te rio s o s, G u r d jie ff p u es, h o m b re m is te r io s o e n tre
" l.a v is ta d e u n h a lc ó n de la s in a r is m o s e n lo s p r a ­
todos, p ro v e n ía d e ese O r ie n te f a b r ic a n t e de in iciad o s
d os de C o n co rd . tie n e m á s v a lo r p a r a m i q u e e l es­
o scu d o -in iciu d o s, de ilu s io n is ta s o d e te n lá d o re s d e po­
p e c tá c u lo d e la e n tr a d a de lo s A lia d o s e n P a r ís . No
d e re s e x tr a o r d in a r io s . G u r d jie ff h a b la re c o rrid o , sin
so y a m b ic io s o . No d eseo que m i su e lo n a ta l se a g o lo
duda, u n a b u e n a p a r te d el m und o, h a b ía sido, p g ú n
V se a r r u in e p o r la n e g lig e n c ia . L o s v ia je s n o m e p a ­
p a re c e , con d iscíp u lo de S t a li n e n e l s e m in a r io de
r e c e n ú tile s m á s que e n la m ed id a e n d ond e h a c e n
A lex an d ro p o l, h a b ía co q u etead o c o n A dolfo H H ler y
a fir m a r e l v a lo r de n u e s tro lu g a r . E l m á s ric o de to­
su s a c ó lito s — ¿ y qué sé y o a u n ? P u e s e r a u n m e n ss-
dos s ie m p re s e r á a q u e l que lo s p la c e r e s le c u e ste n lo
je i o , u n p ro fe ta , u n ta u m a tu rg o . Y la o b ra d e P au-
m e n o s p osible.»
w e ls n a d a de ello n o s dice.
N . C. W ie th , a n te s de p ro fu n d iz a r la o b r a e s c r it a de P a r e c e que to d a l a a c tiv id a d de G u rd jie ff h a y a con­
T h o re a u , de e x t r a e r s u s u s ta n c ia p o é tic a y filosófica, sistid o e n in flig ir a lo s q u e se r e u n ía n e n to rn o a él.
e s ta b a e i m is m o m a l d isp u esto a h a c e r lo . S e lo im a ­ e je r c ic io s de a s c e tism o d e s tin a d o s a a n iq u ila r e l yá-
g in a b a co m o u n v ie jo b o n a c h ó n sed e n ta riz n d o . e r r a n ­ la in d iv id u alid ad , e n b e n e fic io de u n a tra s ce n d e n c i*
do a tr a v é s de cam p o s y b o sq u es, c o n u n a c a ja de q u e n o a p a re c e m u v c la r a m e n te . E n lo c o n c r e to , in­
b o tá n ic o s o b r e ia s espalda.s, la n a r iz c o n lo s a n te o jo s flig ía s o b r e todo a l a p e rs o n a lid a d v ile z a s, h u m illé'
p ro fe s io n a le s y te n ie n d o en la m a n o el e sp e jo d e la s r io n e s y p ru e b a s fa tig o s a s v p e lig ro sa s . H e a h í 1o q"'’
a lo n d r a s . P e r o re tro c e d ió de su g r a t u ito ju ic io . Po)' (’l b r u jo de A vón, c e r c a de F o iila in e b le a u . e n s e ñ a b a »
o tr a p a rte , E m e rs o n , s in e m b a rg o el a m ig o de T h o ­ su s a d m ira d o re s. E s t a e n s e ñ a n z a , probablem ente-
re a u , lo h a b ia d e s c rito com o u n h a c e d o r de m ila g ro s , a p r e s u r ó e l fin d e K a t h e r ln e M an sfle ld y p re c ip itó el
u n a e sp e c ie de P 'ra n c isc o de A sís. L o s p e ces se p o s a ­
de I r e n e C a ro la R e w e llo ly .
b a n e n s u m a n o s u m e rg id a , lo s p á ja r o s le s e g u ía n a
tr a v é s de s u s c a m in a ta s p o r lo s b o sq u e s, lo s p in o s lo Lo q u e n o s e c o m p re n d e es q u e e s te a n u n c ia d o r de
a c a r ic ia b a n c o n su s r a m íta s , e tc . T o d o esto , a n o d u­ la « m u e rte d el y o » h a y a a tra íd o a .su ó r b it a a perso­
d a r. e n la im a g in a c ió n del p ro d u c to r de lo s " Ilo m b i e-s n a lid a d e s com o e l D r. Y o u n g , G e o rg e tte L e b la n c , Maf"
I e p r c s e n ía tiv o s d e l a H u m an id ad ». g a r e t A n d erso n . O ra g e, D e n is, S a u r a t , R e n é Daurna':
L u c D ie lr ic h , A ld oux H u x le y y a l m is m o Jo u v e l. R
N , C. W i e ih d espu és d e h a b e r co lo cad o a T h o re a u m e n o s a d v e rtid o de n u e s tro s leclore-s, puede n o per'®
en s u v e rd a d e ro lu g a r o b se rv a «que la v id a a c tu a l p a ­ n o o c r a la « é lite » p e ro e sto y c ie r to q u e h u b ie s e o®'
re c e e n g r a n m ed id a b a s a r s e e n u n a v a s t a c o n c u r r e n ­ v iad o rá p id a m e n te a p ase o a l v á m p iro , s i p o r
c ia m a t e r ia lis t a (h ab lo p a r tic u la r m e n te d e lo s c ir c u ­ su p o sic ió n o r ig in a l lo h u b ie s e a tr a íd o a su s dom ini®'
ios que tie n e n la a p titu d , e l tie m p o y la o c a s ió n de
E v id e n te m e n te , a títu lo d o cu m e n la !, com o testiin^
in c r e m e n ta r su c u ltu r a ). L u m is m a c u ltu r a h a sido
n io d e l a p sico lo g ía e n fe r m iz a q u e r e in a e n t r e tan*®
re d u c id a a u n a u tilid ad , re le g a d a ul ro l d e o r n a m e n ­
de n u e s tro s c o n te m p o rá n e o s, lu o b r a de PauW **
ta c ió n , de e m b e lle c im ie n to , de m u e s tr a r io , com o s i se
p u ed e le e r s e . S u la d o a n e c d ó tic o e s d e lo s m á s i*^
t r a t a r a de u n a n u e v a ro p a o de u n s o m b re ro n u ev o .
tru c tiv o s . D esp u és de h a b e r lo leíd o .se c o n c lu ir á : ^
F in a lm e n te , c u itu r a se h a v u e lto s in ó n im o de d iv e r­
p o r lo ta n to e sto el m u n d o e n que v iv im o s.» S í. es
s ió n . ¡C u án poco se r e fle x io n a q u e la v e r d a d e ra c u l­
rtip leto d9 g e n te s que c o n su lta n a los b r u jo s y
tu r a n o d ebe n i puede v o lv e rs e u n a d o rn o e s p ir itu a l
o b sesio n ad o s por la p ie d r a filo so fal, e s d e c ir, d d - ,
h u s ta que s e c r e a e n lo s p rin c ip io s fu n d a m e n tu ie s
ci e lo , de ese « g r a n ’ s e c re to » p a r a ía c o m u n ic a ció n o
p o r los c u a le s h a sid o e d ifica d a y q u e se lo s tra d u z c a
c u a l, e s ta r ía n d isp u esto s, los in fe lic e s , a la s pe®'
en n eto s! A e s te re s p e cto , n o puedo m á s q u e r e c o rd a r
e l e m o c io n a n te s lo g á n q u e n o s tr a n s m ite el v ie jo bujeza.s, „
e x c é n tr ic o d e C o n co rd : V id a sim ple y p e n sa m ie n to ele­ H e a lm e n le , n o e x is le s e c re to , p eq u eñ o o g ra "
vadlo.» No lo hu b o n u n c a .
Y o n o c r e o q u e T h o r e a u h a y a de ta l fo r m a cuido D iclio esto, que G u r d jie ff h a y a a c o n se ja d o u un
e n e l olvido y que s u s d etra cto re .s le h a y a n h e ch o ta n p r e s e n ta n te d e H itle r e l e s c o g e r com o e m b le m a
g r a n d añ o. No puedo h a c e r n a d a m e jo r a l t e r m in a r i-i uz g a in a d a , q u e h a y a sid o u n a g e n te p o lítico o
q u e c i t a r e s te ju ic io de B e n ja m ín de C a s s e r e s e x p re - b u d ista c a m u fla d o — poco n o s im p o rta . Q u e ría 1" ^ '
.sado e n la n o tic ia q u e le d ed icó e n su s « C u a re n ta I n ­ r iz a r , d is m in u ir , a p la s ta r a la p e rs o n a lid a d , la '¡ " .r j-
m o r ta le s » ; tad in d iv id u al, el e sp íritu de r e b e lió n ind ividu al,
« T h o re a u Iué el v e rd a d e ro reb eld e. C om enzó la « re v o ­ les s e r e s e s tá n e n los a n típ o d a s de n u e s tr a s idea*-

Ayuntamiento de Madrid
 CENIT
— X II —
E n D e L o n d re s á M oscou iG ia s s e l Kd.) v é se que, el
ind iv id u o, com o u n id ad h u m a n a , e s .sólo e o n sid erad »
com o fo rm a n d o p a r te d e u n iv h a ñ o d estin a d o a r e a li­
z a r lo s flne.s de lo s c o n d u c to re s de pu eblo s, Y e s b ien
lo q u e se e x t r a e de la le c tiu ii rie le s m e m o r ia s de ese
c o m isio n ista que fu é Jo a c h in i vnn R ib b e n lro p , e l m i­
n is tr o d el e x te r io r d el I I I R e ic li, q u e pagó con su vid a
-SU fid elid ad a H itle r , d e m o n ia co n o d esp ro v isto de
c ie r to g e n io , p e rsig u ie n d o u n e n su e ñ o a l c u a l, o tro s
g o b e r n a n te s ta n poco a h o r r a d o r e s com o é i de la s a n ­
g r e h u m a n a , h a n p u esto fin . V o n R ib b e n lro p n o c o m ­
p ren d e p o r q u é se h a c e de é l u n « c r im in a l de g u e rn i» .
¿N’o lo so n lo s v e n ce d o re s a l m is m o títu lo quo 61? H a­
ciend o a lu s ió n a l c a s tillo de W ilh e m sfió le e n donde
N apoleón I I I fu é e n c e r r a d o d espu és d e ia c a p ilu la e iú n
de S e d a n , h a c e n o ta r : « O tro s tiem p o s, o tr a s c o s tu m ­
b re s ; a h o r a se e n c a r c e la a lo s h o m b re s de E sta d o en
los p en ales.» E l I I I R e ic h , d e cid id a m e n le , n o le ced ía
en n a d a , com o fo co de in tr ig a s , a n o im p o rta c u a l de
n u e s tr a s « d e m o c r a c ia s " p o d rid as.
E a o b r a de P h iiip p e S ic r e , L e C h S te au de M ontségu.r
(Ed. del a u to r), n o e s t á h e c h a p e r a m o d ific a r n u e s h o
ju ic io s o b r e la b e s tia h u m a n a , cu an d o la e x c it a ei
a g u ijó n d e ía re lig ió n o do c ie r t a s id eo lo g ías. E s e v i­
d ente q u e la p o lític a e stu v o m e zclad a c o n la h e r e jía
a lb ig e n se , ta n to com o el fa n a tis m o re lig io s o , p e ro ia
m u ch e d u m b re de lo s fiele s, n o se p re o c u p a b a , e lla , de
los c á lc u lo s y la s a m b ic io n e s de los g r a n d e s señ o re s.
M illa re s y m illa r e s de s u s c o m p o n e n te s fu e r o n m a s a ­
crad o s, to rtu r a d o s , p e rse g u id o s. No e s s in em o ció n
que v u e lv o a l e e r e l r e la to de la c a p itu la c ió n d e M ont-
seg u r y d e la h o g u e ra e n donde fu e r o n q u em ad o s, no
so la m e n te dos o tr e s c ie n to s c á la r o s v iv o s, s in o ta m ­
bién m u ch o s .c a d á v e re s d e s e n te rra d o s d cl c e m e n te rio
ael v illo r r io . S a b id o e s que el lu g a r de e ste a u to da
fe lle v a a ú n e l n o m b re de « P r a l d es c ré m a ts » , H ubo
tam b ié n m u ch o s n o b le s e n t r e ia s v íc tim a s , e n t r e o tro s
Gorbn, e l s e ñ o r d e M o n ts e g u r, su m u je r y su h ija
E srla rm o n d e . C om o d ecía e i f r a ile F i e r r e 'V a u x de
l-ern n y e n u n a c ir c u n s t a n c ia a n á lo g a : «S e v ió q u e ­
m ar u csd.s in fe lic e s c o n la m a y o r d e la s a le g ría s .»
P A IS A JE
Grabado en m adera de Em ilio Plaaarru.
Ayuntamiento de Madrid
1723
A lg u n os ad ep to s de la re lig ió n fu n d ad a p<u' M an es,
h a y a n o n o podido e s c a p a r d e .M ontsegur. llev án d o se
»'l «le so ro » de los a lb ig o n se s, h e a h í u n p ro b le m a ou e
u iin ctt h a sido e sc la re cid o .
a q u í a u n u n i i b i o a le e r : L a v o lo n té de v iv r e
I r.d. H übei't L a fo iit). nKl m u nd o e s lá nníprm o)) e x -
c la m a a l p rin c ip io de su o b ra , el D r. .Vimold A, H u tsch -
iie r k e r . ¿N o es u n poco p o r su propia c u lp a ? N o es
q le n u e stro a u to r n ie g u e la u tilid a d d e lo s m e d ic a ­
m e n to s , p e ro , c lín ic o e x p e rim e n ta d o , h a lleg ad o a la
c o n c lu s ió n de que m u y a m e n u d o e l e n fe rm o e n te -
ced e a l m a l, « e s c o g e » la e n fe rm e d a d que le g o lp e a rá
jc i t a com o ejem p lo a m u je r e s c o n tu m o re s, tu b e rc u ­
lo sis, p o rq u e e lla s e r a n i n f i ni t a me nt e d e s g ra cia d a s,
e le .). L a v o lu n ta d d e v iv ir es u n a p ro d ig io sa fu e rz a
b io ló g ico -p síco ló g ica de Ja c u a l todos lo s h o m b re s es-
ta n dotados, es e l solo re m ed io v e rd a d e ra m e n te eficaz
a n t e e l a g o ta m ie n to do un s is te m a n e rv io so e xcitad o .
-No h a y que d erii- q u e en el p e n s a m ie n to d el a u to r:
v o lu n ta d de v iv ir es s in ó n im o de e x is te n c ia s e n c illa
y .sana, del a m o r a la n a tu r a le z a (19).
E. ARMAND
l n a s e le c rió ii y li ariucr'i.ui d e \ la d im ir M uñoz,
(14) E n 1954. — V. M
(IS m o c k e r en el te rc e r tomo de sus m em orias (pág
« - “ abla en tre ellos tam bién algunos oue
“ rorés por las ideas lib ertarlas, como
nu estro jov en c a r r a d a A ch arya, bien conocido e n nues-
tros circulo^ A charya vivió algunos años en B e rlín y re-
® '? ro d ia, donde siguió participando V u y
activ am en te en el m ovim iento lib e rta r lo » V M
K eyista de pre-guerra de E , Arm and. — V. M
(17) A ctu al revista de E. A rm and V M
(18) m i artictü o en «Clénlt» (septiem bre 1954) titu -
a t a d o J ^ ^ v ”’ ma r mot a s y enemigo del
A nnand, ya afirm ado p a ra la posteridad como
u n a de las figuras cim eras del A narquism o, sigue demos-
rire ‘' a avanzada edad octogenaria, una
ír l ^ n t a d a s - “ M. testim onio laa n o tas aquí
 1724 CENIT
M ROCUILTURA
90.— E l e m p er a d o r rom an o C onstantino p erm itió e l lib re
ejer c ic io d e su cu lto a lo s cristianos, d es p u é s d e ca si tres
siglos d e persecu cion es.
91.—L a u n id ad d e lon gitu d m á s p e q u e ñ a e s la q u e s e
u sa e n fís ic a (sím bo lo X), q u e e q u iv a le a un d é c im o d e
billo n ésim o d e m etro..
92.— L o s ca im a n es tien en un p ro m ed io d a v id a d e 2 5 años,
p er o alg u n os d e estos saurios han sid o vistos v iv ien d o kasta
43 años.
93.— C on siste « el co m p lejo d e D iana» e n la p ro p en sió n d e
¡a m u jer a a d o p ta r e l ca rá cter síq u ico varonil.
94.— Según la «m itolog ía griega» e l h o m b re f u é fu n d ad o
p o r P ro m eteo , con. e l lim o d e la tierra y p a ra d a r le espíritu
ro b ó e l fu e g o d e l cielo.
95-— E l ca u ch o fu é v u lcan izado p o r p rim era v ez e n 2839
y tal in ven to lo realizó e l industrial n o rteam erica n o C harles
C o od y ear,
96.— L a cu ev a m ás g ra n d e d e E u ro p a se h alla e n Yugo-
eslavia y s e llam a la gru ta d e P ostum ía, p o r la q u e p a sa
e l rio Piuca.
97.— Irla n d a e s u n o d e los p a íses m en o s in du striales d el
m un do. Su prin cip a l riq u ez a e s la agricultura, a ¡a q u e
d e d ic a e l 70 p o r cien to d e su su elo, rico en p raderas.
98.— Se su p o n e q u e h s ch in o s fu er o n los q u e d o m estica ­
ron a l perro , h a c e a lr ed ed o r d e 10.000 años, d e s d e cuya
é p o c a d ic h o an im al es «el m ejo r a m ig o d e l h om bre».
99.— E l sistem a d e e n fo q u e d e l o jo h u m an o a lca n z a su
m ay o r c a p a c id a d a la e d a d d e 10 añ os, d eclin a n d o lu eg o a
m ed id a q u e a u m en ta la ed a d .
100.— E l 40 p o r cien to d e los h a bitan tes d e H olan da
(10 m illon es) p o see n b ic ic le ta (4 m illones).
101.— E l «gran in cen d io d e R om a» se p ro d u jo e n el añ o
67 d e nuestra era, b a jo e l rein a d o d e N eró n y p o sib lem en te
p o r su m an dato.
102.— Los leo p ard os, a u n q u e tien en aversión p o r e l agua,
lo m ism o q u e los gatos, s a b e n n adar si a e llo s e v en o b lig a ­
dos.
103.— L a m ay o r altu ra s o b r e e l n iv el d e l m o r alcan zad a
por e l h o m b re h asta la fe c h a (1955) e s d e 29.000 m etros, con
un av ión co h ete.
104.— £ ¡ «M ahabarato»— escrito e n sánscrito— e s la e p o ­
p ey a m ás an tigu a q u e se c o n o c e d e ¡a In dia.
105.— L a «sicalipsis» e s la b e lle z a artislica e n la q u e se
d es ta c a e l in g en io y la g ra cia p icaresca, sin rayar e n la o b s ­
cen id ad .
106. E l prim er vu elo e n un a v ió n -co h ete lo rea liz ó el
a lem á n F ritz von O pel, q u e s e e le v ó a 20 m etro s d e altu ra y
v o ló 4 3 k iló m etros e n 7 5 segundos, e l d ia 3 0 d e sep tie m b re
d e 1929.
i9 7 .— L a «T ebaid a» er a an tigu am en te el a lto v a lle d e l
Nilo, d o n d e ticiero n los erem itas.
108.— Se lla m a «ium inistas» a los pintores q u e so bresalen
en dar e fe c t o s d e luz a sus cuadros.
— Cuzco, es p o r la esp len d o ro sid ad d e sus ruinas «la
Ayuntamiento de Madrid
R om a d e A m érica» y en tiem p o s p re co lo m b ia n o s la capital
d e los Incas.
110.— A n tes d el añ o 1400 e l ten ed o r er a d escon ocid o . L a
co ñ u d a s e to m a b a c o n las m anos.
111.— E l jazm ín b la n co e s origin ario d e l A sia C en tral. El
a m arillo y q u e n o tien e arom a, d e la cu en ca d e l M ed ite­
rráneo.
112.—E l n o m b re d e «palacio» p ro v ien e d e «palatium ».
id ific io en d o n d e vivia e l em p era d o r ro m a n o Augustus.
113.— á r b o l d e la qu ina, d e cu ya co rtez a s e ex tra e la
quinina, s e cu ltiva exten sam en te en In don esia.
114.— Sí e l h o m b re p u d iese m o v e r sus piernas co n la v e­
lo c id a d q u e las horm igas m u ev en las suyas, alcan zarla una
lo lo c id a d d e 1.500 k iló m etros p o r hora. -
115.— S e n ecesitan m ás d e 40 m il f lo r e s d e a za frán para
o b ten er m ed io k ilo d e e s te con dim en to.
116.—C h ile, en len gu a araucana, sign ifica «pais frío».
117.— E T C ., es la abrev iatu ra d e la p a la b r a « etcétera» , d e ­
riv an d o d e l latín « et c a d e r a » y q u e significa «y las dem ás
cosos».
118.— « L a M arsellesa», c rea d a p o r C lau d io J o s é R o u g et de
L isie, f u é can tado en p ú b lico , p o r su au tor y p o r vez prim e­
ra e l 26 d e a b ril d e 1792,
119.— Brasil, significa «pais rojo» y p ro v ien e d e la palabra
«brazza» (p a lo brasil) q u e es una m a d era tin tórea q u e abun­
d a m u ch o e n tal país.
120.— L a ciu d a d d e M éxico, s e h alla ed ifica d a s o b r e las rui­
nas d e la u r b e «T enochtitlán», ca p ita l d e los aztecas.
1^1.— F iltra p o r d ía e l riñtm, unos 200 litros d e sangre.
122.— E l elefa n te seíoáfico p u e d e o lfa te a r un rastro a uno
dista n cia d e d o s kilóm etros.
723.— E l m ar e s m ás s a la d o e n la zona, tropical, d e b id o O
Ja m ayor ev a p o ració n d e l agua.
124.— Una d e la s p rin cipales cau sas d e m u erte en tre ¡o>
re cién n acid os es la «anoxia» (fa lta d e oxigeno).
125.— Un fra n cés, p o r lo g en eral, b e b a a lg o m ás d e 140
litros d e vino b lan co, tinto o rosad o, p o r año.
126.— L a altu ra m ed ia d e l T ih et es d e 4.500 m etros sobra
e l n iv el d e l mar.
127.—L a s p a tata s expu estas a una d osis su av e d e radia­
c ió n «gam m a» y alm a cen a d a s a un a tem peratu ra d e díe*
grados, n o nuiestran in d icios d e p u trefacc ió n ni b rotes do­
I
ran te p er io d o s d e d o s años.
1 ^ -— A u nque la o n d a sonora e s in v isible para e l o jo hte
m an o, s e p u e d e fo to g ra fia r c o n c ierto s ap aratos moderna*
d e física.
129.— E l orientalista fra n cés A b é l R ém u sat (1788-1838) fa*
e l primero en in trodu cir e l «bu dism o» en Francia.
130,— L o s an tigu os g riegos lla m ab an «Asia» a las comarca*
jón icas y lidias, reg a d a s p o r e l C aistro; luego s e extendí*
e s e n o m b re a to d o e l con tin en te asiático.
131.— I7na «arroba» e s e n A ragón, 36 libras y en Amfría^
25 libras (11 k ilo s y 502 gram os).
132,— E l n o m b re d e «Austria» d eriv a d e l antiguo alemán
«O star riji» (R ein o d e l E ste), llam ártdose a ctu a lm en te en aus-
frtoco «O esterreich».
183.— E l «bam bú » d e la In d ia , q u e a lca n z a alturas d e 4*
m etros, es la p lan ta q u e c r e c e un m etro p o r día.
 CENIT 1725

134.— E l «ballet» p r o k a b le m e n te se origin ó e n E spaña, d u ­

158. E l astrón om o p o la c o C o p érn ic o , d em o stró en e l si­
ran te e l sig lo XV, d e d o n d e p a s ó a It a lia y F ran cia.
g lo X V I q u e « el S ol e s e l cen tro d e n u estro sistem a plan e-
L a u n icersid a d d e « Joh n H o p k im » , un a d e los m ás fflrío».
im portan tes d e E stad os U nidos, está en B altim o re (capital
H ércu les es e l h é r o e más c é le b r e d e la mifoíogío
d e M aryland).
g rieg a, a qu ien Ju n o en v ió d o s serp ien tes cu an d o er a niño
136.— L a ca p ita l d e l L íb a n o e s B eiru t (o B eiruth), q u e fu é y co n sus bracito s las a h og ó e n su cuna.
em b e lle c id a p o r H ero d es y, seg ú n ¡os «ecan gelistas» allí p r e ­
160.— E l ca n a l m ás larg o d e l m u n d o e s e l «D orm und-
d icó Jes ú s e l E van gelio.
E m s» (A lem an ia); fu é co n clu id o en 1899 y tien e 274 k iló ­
137.—O rig in a e l n o m b re d e islas B erm u das, d e l esp añ ol m etros.
Ju a n B erm u d ez, q u e las d escu b rió en 1522 y q u e p er ten e­
161. L o s a b o ríg en e s d e ¡as F ilipin as fu eron los p ig m eos
cieron a E sp a ñ a h asta 1612.
n efrito s; lu eg o invadieron la isla ¡os p u e b lo s m alayos, d e
138.— L a s b a cter ia s p e r ten e c en a l rein o v eg etal, llam án dose q u ien e s d es cien d e n íos actu a les nativos.
«protozoos» o «protozarios» a los m icrob io s d e l rein o anim al.
fe b r e r o d e 1954, s e realizaron en In glaterra los
139.— E l «avión a chorro» fu é in v en tad o p o r e l técn ico ita­
p rim eros «vuelos verticales» co n avion es, n o tratán dose d e
liano G ianni C aproni, e n 1938. helicóp tero s.
140.— E l m ar C aspio, en tre Rusia e Irá n (P ersia) es un
163.— S e d ic e q u e e l n o m b re d e «H onduras» v ien e d e la
m or q u a 4stá a 3 0 m etro s m ás b a jo q u e lo q u e s e llam a
p ro fu n d id a d d e su s m ares lim ítrofes, o b serv a d a con asom ­
«el n iv e l d e l mar».
b r o p o r C o ló n y sus navegantes.
141.— C o d a h o ra d e la T ierra r e c ib e su ficien te en erg ía d e l
L a c o n o c id a «C averna d e M am m ou th» es un a f a ­
Sol, eq u iv a len te a 20.000.000.000 d e to n ela d as d e carbón .
m osa c u e c a d e K en tu cky (E stad o s U nidos), q u e tien e 241
E n los E sta d o s U nidos existen su ficien tes cañ erías k iló m etros d e galerías.
su bterráneas d e g as, c o m o p a ra ro d ea r 18' v ec e s la T ierra a
JS5.— £ n E sta d o s U nidos (1953) a p a r ec en 1.786 d iarios en
la altu ra d e la lin ea ecu atorial.
inglés, p er o h o y m u ch os en id io m a s extranjeros.
143.— L a «teo ría in tersexu al d e H irsck feld » con siste en q u e
166. E l n o m b re d e «A m érica» f u é e m p le a d o p o r prim era
en c a d a p erso n a existen Indicios d e l S£(to contrario, q u e se
f e z en e l fo lle t o « C o sm og rap k ie In trodu ctio» d e l cartóg rafo
m an ifiestan co n ten d en cia s mús o m en os predom in an tes. a lem á n M artin W ald seem ü ller, en tre 1507 y 1521.
144.—D e b id o a íu p o b r e d esarro llo vocal, s e h a o b serv a d o
167.—E l «vialin» a p a r ec ió en la m ita d d el sig lo X V I, en
q u e las jirafa s s e com u n ican en tre si, p rin cip alm en te, con
Italia, m od ificá n d o se las form a s d e la v io la p a ra tom ar las
m uiúm ientos d e su s colas.
d e l violin m o d ern o d e cu atro cuerdas.
145.— L a g u erra d e C o rea s e in ició e l 2 5 d e ju n io d e
168.— E l m ejo r d irec to r d e orqu esta d e l m u n do se d ice
¡950, cu an d o los « corean os d e l norte» cruzaron e l p a ra le lo 38.
q u e e s A rturo T oscanini, n a cid o e n 1867, p e r o actu alm en te
146.— E l c e r e b r o hu m an o tien e a lr ed ed o r d e 10.000 v ec e s está retirado.
te c a p a c id a d d e a lm a cen a r re c u erd o s d e u n com p u tad or
169.— L a b icicleta m od ern a e m p e z ó a u sarse en 1800,
Electrónico actu al, p er o é s te a c h ia 10.000 v ec e s m ás rá p id o cu an d o s e introdujo e l u so d e l p ed a l.
qu e e l prim ero.
170.— L a su p erficie d e A m érica— d e s d e e l c a b o M urchison
147. L a «taurom aquia» n o n a c ió en E spañ a, vin ien do los
hasta el d e H ornos—tien e 43.000.000 kilóm etros cu adrados
jtelos m ás rem o to s d e e lle d e s d e la región creten se, y P linio
y su p o b la ció n o scila a lr e d e d o r d e los 300 m illon es d e h a b i­
te llam a «taurocatapsia» (o lidia d e toros q u e s e p ra ctica b a tantes.
“utiguam en te e n T esalia).
Z '" n o m b re d e los o fid ios «boas» origin a d e l latiii
148.— L a d en sid a d d e p o b la ció n e n los E sta d os U nidos es «bos» (bov in o), y s e creía an tañ o q u e d ich as serp ien tes se
° e 15 h a bitan tes p o r kiló m etro cu ad ra d o , p er o en N ueva a lim en ta b a n co n la le c h e d e ¡as vacas.
‘ urk. P en s ik a n ia y Nuei^a Je r s e y alcan za 106.
172. S e llam a « botan ofogos» a los v egetarian os, o p erso ­
, L a e lec tr ic id a d n ecesaria p a ra h a c er un a tonelada
nas q u e s e alim en tan so lam en te c o n v eg e ta les (cerea les, fru ­
E alum inio, a b a stec e ría du ran te 15 añ os las n e c esid a d es tas, hortalizas, legu m bres, tu bércu los, etc.)
Eléctricas d e una ca sa d e seis h abitacion es.
173.— S lradivariu s fu é e l constructor d e v iolin es q u e elev ó
ISO. M ed ia n te la ciru gía, se log ró recon struir .c o n éxito
o su p er fe cció n m ás a bso lu ta a d ic h o s instrum en tos m usicales.
Hs cuatro xAlvulas cardiacas.
— L a tu m ba d e «T utankham on » fu é d escu b ierta por
15].— E l últim o d e los E sta d os, e l d e Israel, f u é form a d o
¡os in gleses H ow ard C árter y L . C am arv on en n o v iem bre
' 14 d e m a y o d e 1948.
d e 1922.
¡52— E l p rin cip a l pais ex p ortad or d e ca rn e y m aiz e s la
175.—E l v erd ad ero n o m b re d e A n atole F ra n ce er o Ja c o h o
EiiSEntina.
A n atolio T hibault.
153.— L a isla d e F o rm o sa p ro d u ce, prin cipalm en te, lé. arroz,
C reador d e l esp era n to f u é e l m é d ic o p o la c o d o c ­
^ucar, a lca n fo r y p etróleo.
tor L á z a ro Z a m en h o f q u e , co n la id e a d e q u e p u d iera s e r
pi llam a « equ in ocio» a la é p o c a en qu e, p o r h allarse ' ir c o m o len gu a universal, lo c r e ó en 1877.
^ o l so b r e e l ecu a d o r terrestre, los días 4on igu ales a las
178.— E l «esfesióm etro» s e usa e n los lab orato rios d e sico ­
he.% lo cu al ocu rre a l em p ez a r el otoñ o y ¡a prim avera.
log ía , p a ra m ed ir la sen sib ilid ad d e l tacto.
e/ fa m o so cu a d ro « L a s M eninas», d e V elázqu ez,
°°'Ecen n u ev e se res hum an os y u n perro. 179.— L o s h a b itan tes d e R io d e Ja n eiro s e ¡lam an «flu m i­
nenses» (d e l latín «flu m en »; rio) y ta m b ién »cariocas».
' lo T Z ó ' Z cam in era d e l C a n a d á tien e u n a ex ien sión d e 180.—L a « teo ría crim in ológica d e T arde» consiste so b r e
-446 kilóm etros d e carreteras, d e las cu ales 267.038 e.stán
la in flu en cia d e la im itación y f u é c re a d a p o r el crim in aliza
i^Eimentadas.
fr a n c is G a b r ie l T ard e (1843-1904).
en ^ «oficiales» d e los estad ou n id en ses m uertos 181.— S e llam a «sueños prem onitorios» a los q u e anticipan
L ? Eegunda gu erra mundíaí, son d e 407.800, m ien tras q u e acon tecim ien tos q u e m ás ta rd e s e cum plen.
E ¡os a lem a n es so n d e 3.250.000.
E l p rim er uso d e las «sulfas» s e h izo e n la indus-

Ayuntamiento de Madrid
1726 CENIT
tria textil, c o m o fijador d e coloran tes; lu eg o e l s a b io alem án
D om a g k d escu b rió su e m p le o m edicin al.
183.— Se su p on e q u e una d e las c a lles m ás esírecfios d e l
m u n do e s la d e la F az, en V ald errob les, E spaña.
184.— L a su ite d e «K arelia» f u é escrita p o r e l gran m ú­
sic o fin lan dés Ju a n S ibeliu s, autor d e l c o n o c id o «V als Triste».
185.— Lfl etim o lo g ía d e «viceversa» v ien e d e los v o ca b lo s
latinos «vice» v ez y «versa» vuelta.
186.—L a doctrin a d e ¡os «corsi e ricorsí» (a re p etició n c í­
c lic a d e la historia) fu é fu n d ad a p o r e l h istoriad or y f il ó ­
s o fo Ju a n B au tista V ico.
187.— L a gu itarra d es p la z ó a la «tiorba», instrum en to m u ­
sic a l q u e se u só m u ch o du ran te los sig lo s X V I y XV II.
188.— L o s « catecú m en os» son las person as q u e s e instru­
yen en la d o ctrin a ca tólica, con e l fin d e re c ib ir e l bautism o.
189.— A d d is A h eb a , ca p ita l d e E tio p ia (A hisinia), significa
en id io m a a b o rig en « L a Mueca F lor».
190.— S a fo d e M etilen e, fu é ¡a m á s g ra n d e d e las p oetisas
griegas, d irig ió una s o c ie d a d literaria d e m u jeres y e s la d i­
v u lgadora d e l «am or lesbian a» ex altad o e n su «O da a A fro ­
dita».
191.— E n e l n ú cleo d e la célu la, están ¡os gen es, m iste­
riosas c o frecito s d ep o sita rios d e los ca ra cteres d e la heren cia.
J92.— L a ciu d a d d e l C airo, d a ta d e l añ o 969 d e la era
actual.
dúnlca menté
- - - -
matea - -
L a rebeldía <lel individuo orientada anárquicamente, des-
tidirá en el futuro los regímenes sociales basados en el do-
minismo arquista, generadores de la propiedad privada y de
la explotación del hombre por el hombre, y establecerá for­
mas de convivencia social basadas en el libre acuerdo y
en el apoyo mutuo, sobre las cuales los seres humanos po­
drán satisfacer amplia y libremente todas las necesidades es­
pirituales y materiales que la vida les brinda.— M U LT.ATU LI.
Levantemos ei lábaro de la verdad; sea él quien nos guie
a través de ia selva inmensa; fuerza en el cerebro y fuerza
en el brazo. Asi se llega. Y sino caigamos con los ojos
abiertos, de frente al sol.— A L B E R T O G H IBA LD O .
* todas las humillaciones que la suerte puede infligir a uB*
Sirve el caudillismo para arrastrar muchedumbres y para
ello no hay nada m ejor que m entir mucho y bien; no hay
nada mejor que profetizar venturosos éxitos, dichas; no hay
riada m ejor que prometer el maná a cortísimo plazo. No im­
porta hacer conciencias, crear valores, despertar energías;
lo que importa es m eter ruido, entretener la imaginación
popular, reducir multitudes y conducirlas donde fuere y c o ­
mo fuere. S e persigue un prejuicio, la realización de un
piograma, la posesión de un puesto, de una prebenda o de mv
galardón. L o esencial es hallar satisfacciones a la vanidad,
a la ambición o al pueril deseo de convertir e n verdad co­
mún al error individual. A la hora de la decadencia, todos
los falsos valores pasan com o legitimas monedas-— RICA RD O
M ELLA ,
S o e ié ti G in éra U d7mpr«*»ion. 6 i , ru é d e s A m idon niers.— L e G érant . E tien n e C Ü IL L E M A U . T ou lo u se (H te-Gn*-)
Ayuntamiento de Madrid
193.— S e está trabajan do co n éxito en e l in ven to d e un
m ag n eto electrón ico para ex traer c u erp o s extraños d e íoí
ojos.
194.— L a vulcartización d e l ca u ch o co n siste en com bin arlo
con a z u fr e para q u e con serve su ela sticid a d en fr ió y en
calien te.
19B.— L o s «bandeiran tes» eran los ca za d ores d e esclavos
e n las selv as v írg en es d e l Brasil,
196.— Según eí Dr. Stocks (Congreso In tern acion al d e Pa­
to lo g ía C lín ica) c e le b r a d o recien tem en te e n W ashin gton , «el
cam inar reg u larm en te du ran te to d a la vida, tien e gran im ­
p ortan cia p a ra la bu en a circu lación d e la sangre y e l n or­
m al fu n cio n a m ien to d e l corazón».
197.— L a p o b la c ió n m u n dial a ctu a l seg ú n los d em ó g ra fo s
d e las N acion es U nidas, es d e 2.500.000.000 habitan tes.
198.— L a s con servas son p o b r e s en vitam inas y u n a d e las
cau sas d e la «Júpocitam inosis» e n la e d a d avan zada.
J99.— Se estu d io c o n g ra n éx ito e l rev estim ien to c o n alu­
m in io d e aígunas p artes d e lo s m otores, los q u e s e supone
durarán e l d o b le e n lo su cerivo.
200.— S e llam a «arqu etipo» a l m o d e lo origin al y prim ario
en e l a r te o en cu alqu ier otra cosa.
Una realización de
SUN O
RMNIIQJF QINQPQIJirf
I I V %J W t e ím ■ » ■ ® ^ rara I ^ ra/
L a vida del individuo no tiene sentido si no está al ser­
vicio del embellecimiento y ennoblecimiento de todos los
seres vivientes.— A L B E R T O E IN S T E IN .
«
E l ham bre enseñó a los bárbaros el asesinato, les empujó ®
las guerras y a las invasiones. Y nuestros pueblos civilizado*
son como los perros de caza. U n corrompido instinto lo*
excita a destruir sin razón ni provecho.. La sinrazón de 1**
guerras modernas se llama interés dinástico, nacionalidades-
equilibrio económico, honor, etc. Este último motivo es '4
vez el más extravagante, puesto que no hay un solo puehl®
que no se haya manchado con todos los crímenes y tod**
¡as vergüenzas imaginables. Ni uno sólo que no haya suWd®
miserable agrupación de hombres. Y si a pesar de
subsiste todavía un honor en los pueblos, extraño medio e¡
el defenderlo haciendo la guerra, es decir, cometiendo todo*
los crímenes con los cuales un particular se deshonra: ***'
cendio, robo, violación y asesinato.— AMATOLE FRANCE-
»
S e castigan los asesinatos que com eten los particulares. ¿
qué se dirá de las guerras y de los asesinatos que llamso'^
gloriosos porque destruyen naciones enteras? La pasión ^
las conquistas es una locura; los conquistadores son azol**
más funestos para la humanidad que las inundaciones y ^
terremotos. Alejandro, bandido ya en la infancia, d est*^
tor de países, opinaba que «es un bien soberano el
de los hombres».— SEN ECA .
■
POETAS D I AYER Y DE HOY

S i lo g ra s c o n se rv a r in ta c ta fu firm e za
cu a n d o todos v a c ila n y fa c h a n tu e n te re z a ;
S i a p e s a r d e esas d u d as m an tien e s tus c re e n c ia s
sin q u e te d e b ilite n e xtra ñ a s su g e re n c ia s;
S i p u e d e s re s is tir in m u n e a la fa tig a
y f ie l a fu v e r d a d , re a c io a la m e n tira ,
e l o d io d e los otros te d e ja in d ife re n te
sin c re e rte p o r e llo m uy sab io o m uy v a lie n fe .

S i su e n a s, sin p o r e llo re n d irte a n te e l e n su eñ o ;

S i p ie n sa s, mas d y fu p e n sa m ie n to sig u e s dueño,-
S i triu n fo s o d e sastres no m en g u an tus a rd o re s,
y p o r ig u a l los tra ta s co m o a d o s im p osto res.
S i so p ortas o ir fu v e rd a d d e fo rm a d a
p ara tra m p a d e n ecio s p o r m alvad o s u sa d a ,
o m ira r h ech o triza s d e fu v id a el id e a l
y con g a stad o s ú tile s re c o m e n za r ig u a l;

S i e l to ta l d e v ic to ria s co n q u istad a s
a rrie s g a r p u ed es en a u d a z ju g a d a ,
y aun p e rd ie n d o , sin q u e ja s ni tristeza
con b río s ren o va d o s re in ic ia s tú la e m p re sa .
S i e n tre g a d o a la lu ch a con n e rvio y corazón
aún d e s fa lle c id o , p e rsiste s e n la a c c ió n ,
y e xtra e s e n e r g ía s , c an sad o y v a c ila n te
d e h e ro ica v o lu n ta d q u e te o rd e n e . ¡A d e la n te !
I
S i hasta e l p u e b lo te a c e rc a s sin p e rd e r fus v irtu d e s
o con re y e s a lte rn a s sin c a m b ia r d e actitu d e s
S i no lo g ra n tu rb a rte ni am igo s ni e n em ig o s
p e ro e n ju sta m e d id a c o n ta r p u e d e n c o n tig o ,
bi a lc a n z a s a lle n a r e l m in u te se re n o
con sesen ta seg un d o s d e un e sfu e rz o s u p rim o ,
lo q u e e x is te en e l m undo e n tus m anos te n d rá s
y a d e m á s, h ijo m ío . on h o m b re tú serás.

RUDYARD K IP L IN G

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Ayuntamiento de Madrid
Servicio de Librería de ia C. N. T. de España en ei Exiiio
Floresta de leyendas heroicas espa­
ñolas, (Compiladas por Ramón M enén­
dez Pidal.l Rodrigo, el último godo.
Tomo I.
ZO RRILLA -— Poesías. Prólogo y no­
tas de Narciso Alonso Cortés.
M E L E N D E Z V A L D ES.— P o e s i a s.
Prólogo V notas de Pedro Salinas.
GA RCÍA G U T IE R R E Z - — Venganza
catalana y Ju an Lorenzo. Prólogo >• no­
tas de José R. Lomba.
JUAN PA BLO FO R N E R ,— Exequias
de la lengua castellana- PiMogo y no­
tas de Pedro Sainz Rodríguez.
F E I JO O .- T e a tr o crítico unixeisal.
Tomo III. Prólogo y notas de Agustín
Millares.
L O P E D E VEGA.— Poesías líricas.
Tomo I. Prólogo y notas de José F.
Montesinos.
C A LD ER O N D E LA BARCA.— Au­
tos sacramentales. Tomo 1. Prólogo y
notas de Angel Valbuena.
M IR A D E AM ESCUA.— Teatro. T o­
mo I, Prólogo y rotas de Angel ú'al-
buena.
Floresta de leyendas heroicas espa­
ñolas, Tomo II. Prólogo y notas de R a­
món Menéndez Pidal.
C R IS T O B A L D E C A S T IL L E JO .—
Obras. Tomo I. Prólogo y notas de Je­
sús Rodríguez Bordona.
M A TEO ALEM AN .— Guzmán de .Al­
farache. Tomo I- Prólogo y notas de
S. Gili y Gaya.
C A LD ER O N D E LA B A R C A — Au­
tos sacramentales. Tomo II. Prólogo y
notas de Angel Valbuena.
L O P E D E VEGA .— (Poesías líricas».
Tomo I I. Prólogo y notas de José F.
M ontesinos.
SAAVEDRA FA JA RDO .— «Idea de
un principe político cristiano». Tomo 1.
Prólogo y notas de Vicente García de
Diego.
L A R A .- «Artículos políticos y socia­
les». Tomo III. Prólogo y notas de
Narciso Alonso Cortés.
QU IN TAN A.— «Poesías», Prólogo y
notas de Narciso Alonso Cortés.
C R IST O B A L D E C A S T IL L E JO .—
«Obras». Tomo II- Prólogo y notas de
J Domínguez Bordona.
JUAN V A LERA .— «Pepita Giménez».
Prólogo ynota s de Manuel Azaña.
SAA VEDRA FA JA R D O .— «Idea de
un principe cristiano». Tomo l l JáozD
un príncipe político cristiano». Tomo II.
Prólogo y notas de García de Diego.
M IRA D E A M ESC U A — Teatro. T o ­
mo II. Prólogo y notas de Angel Val-
buena.
M A TEO ALEMAN.— «Guzmán de
Alfarache» Tomo II. Prólogo y notas
de S. Gili Gaya.
«Floresta de levendas heroicas espa­
ñolas». Tomo I I Prólogo y notas de
Ramón Menéndez Pidal-
F E IJO O .— «Cartas eruditas». Ptóloco
V notas de .Agustín Millares.
Ayuntamiento de Madrid
JUAN D E V A L D E S — «Diálogo de tivas»- Prólogo >■ notas de J . Maria Sa-
la lengua». Prólogo y notas de José F . laverría-
SALAS BA R B A D IL L O -— «La pere­
Montesinos-
C R IST O B A L D E C A S T IL L E JO .— grinación sabia» y «E l sagaz Estacio,
marido examinado». Prólogo y notas de
«Obras». Tomo III, Prólogo v notas de
Jesús Domínguez Bordona. Francisco A. de Icaza.
MORATIN'.— T eatro («La comedia
ALONSO V A L D ES.— «Diálogo de las
cosas ocurridas e n Roma». Prólogo y llamada Eufem ia»). Prólogo y notas de
notas de José F- Montesinos. J. Moreno Villa.
M A TEO ALEM AN .— »Guzmán de JUAN D E LA CU EV A .— «E l infama­
Alfarache». Tomo III. Prólogo y notas dor», «Los siete infantes de Tara» y
«E l ejemplar poético». Prólogo y notas
de S- Gili Gaya.
C R IS T O B A L D E C A ST IL L E JO -— de Francisco A. de Icaza.
«Obras». Tomo I\'. Prólogo y notas de FE R N A N D E Z P E R E Z D E GU Z­
Jesús Domínguez Bordona. MAN-— «Generaciones y semblanzas».
B R E T O N D E L O S H E R R E R O S.— Prólogo y notas de Jesús Domínguez
Teatro, Prólogo y notas de Narciso Bordona.
Alonso Cortés.
M A TEO ALEM-AN-— «Guzmán de L IB R O S D E O RIEN TA CIO N
Alfarache». Tomo IV. Prólogo y notas ID EO L O G IC A
de S. Gili Gaya.
«El Proletariado Militante», de An­
C o le c c ió n d e '¡Clásicos castellanos» selmo Lorenzo. Dos tomos, 180 frs.
(antiguos clásico s «Lo Lectu ra») «El Apoyo Mutuo», de Kropotkine,
a 375 fra n co s el volu m en 200 frs.
«Etica», de Kropotkine, lüü frs.
C A S T IL L O SO L O R Z A N O .-«L a Gar­ «El Pueblo», de Anselmo Lorenzo,
duña de Sevilla >• anzuelo de las bol­ 175 francos.
sas». Prólogo y notas de Federico Ruiz
Morcuendo. Giros y pedidos a Roque Llop. 24,
E S P IN E L -— «\’ida de Marcos de tue Ste-M arthe. París (X). C-C-P. Pa­
Obregón», Tomo I, Prólogo y notas de rís 3308-09.
Samuel G ili y Gaya-
B E R C E O .— «Milagros de Nuestra Se­
ñora». Prólogo y notas de Antonio G.
Solalindo.
L A R R A — «Artículos de costumbres».
Tomo I. Prólogo y notas de José R-
Lomba.
SAAVEDRA FAJ.ARDÜ.— «República
literaria». Prólogo y notas de Vicente
García Diego.
E.SPRONCEDA.— «Poesías» y «El es­
tudiante de Salam anca». Prólogo y no-
las de I- Moreno Villa.
F E IJO O .— «Teafro crítico universal».
Tomo 1. Prólogo y 'n o ta s de A. Milla-
res«* •
FERN A N D O D E L PU LGA R,— «Cla^
ros varones de C astilla'. Prólogo y no­
tas de Jesús Domínguez Bordona.
ESPRO N CED A .- E l Diablo Mun­
do». Prólogo y notas de ]. Moreno Villa,
E S P IN E L -— «Vida de Marcos O bre­
gón»- Tomo II y último- Prólogo y no­
tas de Samuel Gili y Gaya-
L.ARRA.— «Artículos de crítica lite­
raria y artística». Tomo II- Prólogo y
notas José Lomba-
F E IJO O .— «Teatro critico universal».
Tomo II- Prólogo >■ notas de Agustín
Millares.
MONCADA.— Exposición de los ca­
talanes y aragoneses contra turcos y
griegos». Prólogo y notas de S. Gili y
Gaya. El libro que deben leer
SAN JUAN D E LA C R U Z — «El
cántico espiritual-'. Prólogo y notas de
Matías M artínez de Burgos.
Q U FVF.D O . - Obras satíricas v fes­
todos los estudiosos