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Salvador-BA
2017
Salvador – BA
2017
Aprovada em ___/___/______
Banca Examinadora
(Afiliações)
Profº. Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
(Afiliações)
AGRADECIMENTOS
Primeiramente agradeço a Deus, a quem devo a minha vida, que faz o
impossível se tornar possível, por me dar forças e sempre estar o meu lado guiando
esta caminhada e por permitir a realização de mais um sonho.
Aos meus pais, Dilson (in memory) e Maria Luiza, pelo amor e por estarem sempre
ao meu lado nos momentos mais difíceis dessa jornada e por serem fundamentais
para que eu cumprisse mais essa etapa da minha vida.
A minha filha Maria Luiza por muitas vezes compreender a minha ausência e pelo
apoio e por ser uma pessoa muito especial em minha vida, que a cada dia me
ensina muitas coisas. Obrigada por fazer parte da minha vida!
A minha irmã Dilmeire pelo apoio e pelo ensinamento de que devemos aproveitar
todos os momentos de nossas vidas ao máximo, por mais simples que sejam, pois o
que realmente importa é poder estar ao lado de quem amamos e de quem nos quer
bem. Obrigada por fazerem parte da minha vida!
Enfim, é com amor e carinho que ofereço os meus sinceros agradecimentos a todos
que de alguma forma contribuíram para esse momento tão especial.
“Quando recebemos um ensinamento
devemos receber como um valioso presente e
não como uma dura tarefa. Eis aqui a
diferença que transcende.”
Albert Einstein
LISTA DE QUADROS E GRÁFICOS
Quadro 1 – Distribuição dos artigos segundo periódico, ano de publicação e
objetivo. Salvador, Bahia, Brasil, 2017
SUMÁRIO
1 . INTRODUÇÃO ............................................................................................. 09
2 . METODOLOGIA ........................................................................................... 10
3 . RESULTADOS E DISCUSSÕES ................................................................. 11
3. 1 A EMERGÊNIA DO SINTEMA ÚNII DE SAÚDE (SUS) ............................. 18
3.1.1 Sistema Único de Saúde: princípios e diretrizes ..................................... 19
3.1.2 Princípios Doutrinários do SUS ............................................................... 20
4. ATENÇÃO PRIMÁRIA Á SAÚDE ................................................................. 21
5. POLÍTICA NACIONAL DE SAÚDE BÁSICA ................................................. 22
6. ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA ............................................................. 24
7. POSSÍVEIS IMPASSES NA CONSOLIDAÇÃO DA 27
ESF .............................
8. CONSIDERÇÕES FINAIS ............................................................................. 32
9. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICOS ............................................................. 33
1. INTRODUÇÃO
2. METODOLOGIA
3. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Analisar os conceitos de
F. Atenção primária, Cadernos de 2006 Atenção Primária, Atenção
Atenção Básica e Saúde Pública Básica e Saúde da Família,
Saúde da Família: com base em documentos
sinergias e oficiais do Ministério da
singularidades do Saúde, relatórios finais das
contexto brasileiro Conferências Nacionais de
Saúde
G. A legislação da Refletir sobre as normas
Atenção Básica do Cadernos de 2016 jurídicas voltadas para a
Sistema Único de Saúde Pública Atenção Básica colabora na
Saúde: uma análise compreensão de como está
documental sendo conduzida a Política de
Saúde no Brasil
H. O prazo de validade Analisar a gênese do projeto
do SUS Cadernos de 2013 do SUS e a trajetória de sua
Saúde Pública implementação, elucidando
como, quando e quem tornou
possível o avanço de incluir o
direito à saúde e SUS
na Constituição Federal de
1988 e assinala as mudanças
de rumo e prumo que os
desidrataram
Compreender o Sistema Único
I. Os três poderes do Cadernos de 2015 de Saúde (SUS) como lócus
Estado e o Saúde Pública privilegiado de observação
financiamento do SUS: das relações entre os poderes
o ano de 2015 constituídos no Brasil
Discutir os argumentos
X. A Política Nacional Saúde Em 2015 presentes nos diferentes
de Promoção da Debate textos da Política Nacional de
Promoção da Saúde no Brasil,
Saúde: texto e contexto analisando os documentos de
de uma política 2002, 2006 e 2014 e reunindo
elementos para compreender
como a promoção da saúde
ganhou institucionalidade e
entrou na agenda
governamental
Discutir, em primeiro lugar, as
Z. Políticas públicas, Tempo Social 1989 relações, proximidades e
políticas sociais e diferenças existentes entre as
política de saúde: noções de planejamento
algumas questões para estatal e de política pública
reflexão e debate que têm recoberto, no Brasil, o
mesmo espaço empírico
Sistema44.44%
Único de Saúde
Atenção Primária à Saúde
Política Nacional de Atenção
Básica
Estratégia Saúde da Família
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Assim, não há como negar que a ESF é uma iniciativa do governo que se
aproxima das determinações do BM, seguindo a lógica da proposta de Reforma do
Estado Brasileiro através de uma delimitação do papel do Estado, com políticas
focalizadas, assistenciais e seletivas, direcionadas àqueles grupos de maior
vulnerabilidade social que não dispõem de recursos para atendimento na rede
privada. Essa iniciativa esvazia o caráter universal da política de saúde, já que ao
mercado cabe o “[...] fornecimento de serviços coletivos acessíveis de acordo com o
poder de compra de cada indivíduo”. (CORDEIRO, 1997, p.17).
O Ministério da Saúde, no entanto, apresenta a ESF como um artifício de
reorientação do modelo assistencial, mediante uma nova dinâmica da organização
dos serviços e ações de saúde, visando atender todos os ciclos de vida do ser
humano, com caráter voltado para a integralidade. Dessa forma, o atendimento
prestado pelos profissionais da ESF não deve ser pautado no aspecto biológico do
ser humano, mas também no psicossocial com uma assistência centrada na pessoa
e não na doença (MACIEL, 2008, p. 454).
O objetivo do ESF está na contramão do modelo tradicional de assistência à
saúde, caracterizado pelo atendimento da demanda espontânea, hospitalocêntrico
de alto custo, eminentemente curativo, sem a instituição de redes hierarquizadas por
complexidade, baixa resolutividade e onde a equipe de saúde não estabelece
vínculo de cooperação e corresponsabilidade com a comunidade. Paradoxalmente,
a ESF visa promover saúde, buscando identificar os determinantes dos agravos, e
agindo sobre esses determinantes, seja com ações educativas, seja com atividades
junto aos agentes comunitários. Além de desafogar a demanda já que a maior parte
dos problemas de saúde pode ser resolvida na atenção primária. A equipe
multiprofissional apoiar práticas com ações integrais na atenção básica vinculadas à
comunidade, ao invés de permanecer na unidade de saúde aguardando as
demandas e necessidades desta (CAMPOS, 2006).
Vários autores, entretanto, analisam criticamente a Política de Saúde na AB
e apontam para os limites da ESF. Segundo Ramos (2000), uma das características
mais evidentes é o privilegiamento dos grupos sociais de maior poder aquisitivo, em
detrimento daqueles considerados mais pobres, processo que o autor denomina
“focalização espúria” (RAMOS, 2000).
Rizzoto (2009), por sua vez, pontua que a focalização das ações básicas de
saúde estabelece uma espécie de segmentação em relação ao acesso à assistência
em virtude do seu caráter dual, uma vez que, de um lado o sistema privado de
saúde é fortalecido, desenvolvendo tecnologias de alta complexidade subsidiadas
pelo próprio Estado, e por outro, coexiste um atendimento estatal de baixa qualidade
direcionado àqueles mais vulneráveis.
Especificamente com relação à ESF, Misoczky (1994, p.43), considera que
esta é mais direcionada aos pobres, e, portanto, está “[...] muito aquém das
formulações que marcaram o processo da Reforma Sanitária Brasileira e
configuraram o SUS”. Argumenta ainda que essa proposta, nestes moldes, tem
caminhado na contramão ao SUS e não cumpre com o seu objetivo que é o de
reorganizar o modelo assistencial, se tornando porta de entrada do sistema com
ações universais e de qualidade.
9. REFERÊNCIAS
ANDRADE, Luiz Odorico de; BARRETO, Ivana Cristina de Holanda Cunha; BEZERRA,
Roberto Cláudio. Atenção Primária à Saúde e Estratégia Saúde da Família. In:
CAMPOS, Gastão Wagner de Sousa et al. Tratado de Saúde Coletiva. São Paulo - Rio
de Janeiro: Editora HUCITEC E FIOCRUZ, 2006. p. 781-836.
BRAVO, Maria Inês Souza e MENEZES, Juliana Souza Bravo de. Política de Saúde no
Governo Lula. In: BRAVO, Maria Inês Souza [et al.] org. Política de saúde na atual
conjuntura: modelos de gestão e agenda para a saúde.1ºed. Rio de Janeiro: UERJ,
Rede Sirius, 2007.p. 13-20.
GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo, v. 5, n. 61, p.
16-17, 2002.
PAIM, Jairnilson Silva. e FILHO, Naomar de Almeida. Saúde coletiva: uma ―nova
saúde pública‖ ou campo aberto a novos paradigmas? In: Revista de Saúde
Pública. São Paulo, vol. 32, n. 4, agosto 1998.p. 299-316. Disponível em:
http://www.scielo.org/ Acesso em: 18 agosto 2017.
SILVA, Joana Azevedo da; DALMASO, Ana Sílvia Whitaker. Agente comunitário de
saúde: o ser, o saber, o fazer. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, 2002. 240 p.
SOUSA, Maria Fátima de et al. Gestão da atenção básica: redefinindo contexto e
possibilidades. Divulgação em Saúde para Debate, Rio de Janeiro, n. 21, p. 7-14,
dez. 2000.
TEIXEIRA, Sônia Fleury (Org.). Reforma Sanitária: em busca de uma teoria. São
Paulo: Cortez, 2006.
VIANA, Ana Luiza D’Ávila; DAL POZ, Mário Roberto. A reforma sanitária do sistema
de saúde no Brasil e Programa Saúde da Família. Physis - Revista de Saúde
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