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Parashá Para a Família

Por Malka Touger

Adam falou para seu amigo: “Está vendo aquele homem, eu me


lembro dele sem a barba comprida.”

“É mesmo,” disse Rafi, “ele costumava nos ajudar na Escola


Hebraica.”

“Uau, ele parece tão inteligente,” acrescentou Adam.

Rafi disse; “Isso me fez lembrar de algo que ele nos ensinou na
Escola Hebraica. Quando os irmãos de Yossef foram até ele no
palácio do faraó, ele os reconheceu mas eles não o reconheceram.
Ele explicou que quando o venderam como escravo ele era
adolescente. Agora ele tinha uma barba crescida que o deixava
muito diferente.”

“A barba deixa a pessoa muito diferente,” concordou Adam. Ele


pensou por um instante. “Mesmo assim, estou surpreso por ele ter
mudado tanto que os irmãos de Yossef não o reconheceram,
mesmo depois de falar com ele várias vezes. Até quando Yehuda
argumentou para salvar Binyamin, ele não pensou que estava
falando com Yossef.”

“Lembro que ele nos disse,” explicou Rafi, “que era difícil reconhecer
aquele homem por causa da barba, mas ainda descobrimos. Porém,
quando os irmãos foram ao Egito e viram um governador que estava
dando alimentos a todas as pessoas famintas e que dirigia os
assuntos econômicos do país, jamais ocorreu a eles que aquele
poderia ser Yossef. Eles pensaram que Yossef estaria preocupado
apenas com coisas espirituais, jamais poderiam imaginar que ele se
envolvesse com negócios. Foi por isso que não o reconheceram.

“Porém, Yossef era muito mais instruído que seus irmãos. Yaacov
tinha lhe ensinado toda a Torá que sabia. Isso ajudou Yossef a viver
como um bom judeu embora morasse entre pessoas que estavam
afastadas de D’us e eram perversas. Mesmo quando ele estava
envolvido em compra e venda, sabia que ser justo e seguir os
caminhos de D’us é o mais valioso.

Essa é uma lição para nós, disse Adam. “D’us deseja que um judeu
se envolva nesse mundo, e que o transforme num local onde a
presença Divina seja sentida. Devemos seguir o exemplo de Yossef.
Mesmo quando Yossef estava envolvido em assuntos de negócios,
sua vida não estava separada de D’us e da Torá.”

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