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Escola Estadual de

Educação Profissional - EEEP


Ensino Médio Integrado à Educação Profissional

Curso Técnico em Edificações

Projetos
Hidrossanitários I e II
Governador
Cid Ferreira Gomes

Vice Governador
Francisco José Pinheiro

Secretária da Educação
Maria Izolda Cela de Arruda Coelho

Secretário Adjunto
Maurício Holanda Maia

Secretário Executivo
Antônio Idilvan de Lima Alencar

Assessora Institucional do Gabinete da Seduc


Cristiane Carvalho Holanda

Coordenadora de Desenvolvimento da Escola


Maria da Conceição Ávila de Misquita Vinãs

Coordenadora da Educação Profissional – SEDUC


Thereza Maria de Castro Paes Barreto
Escola Estadual de Educação Profissional [EEEP] Ensino Médio Integrado à Educação Profissional

SUMÁRIO

Introdução .................................................................................................................. 02

Métodos para determinação das vazões de projetos em

Sistemas Prediais de Distribuição de Água Fria......................................................... 03

Instalações hidráulico-sanitárias mínimas .................................................................. 15

Instalações Prediais de água quente.......................................................................... 24

Instalações Prediais de esgoto sanitário. ................................................................... 25

Instalações Prediais de águas pluviais....................................................................... 26

Instalações Prediais de Prevenção e Auxílio ao Combate a Incêncdios. ................... 27

Tubos e Conexões em PVC soldável para água fria. ................................................. 29

Tubos e Conexões em PVC roscável para água fria.................................................. 39

Tubos e Conexões em PVC para esgoto primário e ventilação. ................................ 48

Tubos e Conexões em PVC para esgoto secundário................................................. 56

Tubos e Conexões em PP e acessórios..................................................................... 64

Aparelhos Sanitários .................................................................................................. 73

Bebedouros. ............................................................................................................... 76

Chuveiros ou Duchas. ................................................................................................ 78

Lavatórios................................................................................................................... 79

Mictórios. .................................................................................................................... 82

Pia de Cozinha ........................................................................................................... 83

Tanques ..................................................................................................................... 84

Vaso ou Bacia Sanitária. ............................................................................................ 85

Dispositivos de controle de fluxo. ............................................................................... 88

Acessórios hidráulico-sanitários. ................................................................................ 92

Bibliografia.................................................................................................................. 98
Técnico em Edificações

PROJETOS HIDROSSANITÁRIOS I e II
Escola Estadual de Educação Profissional [EEEP] Ensino Médio Integrado à Educação Profissional

INTRODUÇÃO:

O bom desempenho de uma instalação predial de água passa pelo correto


dimensionamento das tubulações, posto que nelas devam escoar água suficiente para
atender as vazões demandadas por todos os aparelhos instalados. Se todos os
aparelhos entrassem em funcionamento de modo simultâneo, o dimensionamento das
tubulações deveriam ser com base na vazão resultante da soma das vazões destes
aparelhos, contudo, a não ser em casas térreas e sobrados de pequeno porte, ou
instalações em certos tipos de edificações coo banheiro de quartel, este fenômeno está
longe da realidade. A simultaneidade no uso dos aparelhos só ocorre parcialmente e,
assim, a questão que se coloca no dimensionamento é de como estimar corretamente o
valor da vazão, de modo que a instalação funcione adequadamente sem resultar
superdimensionamento.

É conhecida mais de uma dezena de métodos destinados a estimativa desta


vazão, a maior parte método determinísticos, de natureza essencialmente empírica, que
foram historicamente consolidados a partir da experiência pessoal de seus autores e
demais profissionais que os utilizavam.

Além dos métodos determinísticos, existem os chamados probabilísticos, que se


fundamentam na teoria das probabilidades e é conceitualmente melhor formulado que os
demais.

Existem na realidade dois métodos probabilísticos que são Hunter e método


Konen e dois métodos determinísticos, que são o método da raiz quadrada (que o
método estabelecido pela Norma brasileira) e o método a raiz quadrada modificada.

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PROJETOS HIDROSSANITÁRIOS I e II
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MÉTODOS PARA DETERMINAÇÃO DAS VAZÓES DE PROJETOS


EM SISTEMAS PREDIAIS DE DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA FRIA.

Método Empírico:

Método da Raiz Quadrada, Método Francês, Método Britânico, Método da RAE e


Método da Raiz Quadrada Modificada.

Método Probabilístico:

No primeiro grupo de métodos, de natureza empírica, incluem-se aqueles cuja


técnica de determinação das vazões de projeto, baseia-se na utilização de tabelas
gráficas expressões matemáticas, estabelecidos a partir da experiência e julgamento de
seus propositores.

No segundo grupo de métodos, de origem probabilístico, incluem-se aqueles cuja


técnica de determinação das vazões de projeto baseia-se no emprego de tabela,
gráficos e expressões matemáticas estabelecidas a partir de conceitos probabilísticos
utilizando como ferramental básico a função de distribuição de probabilidades binominal.

A preocupação com o estabelecimento de uma metodologia para a determinação


de vazões de projetos em sistemas prediais de distribuição de água fria tem, sido ao
longo dos anos, evidenciada pelo trabalho de diversos estudiosos no assunto. Não há
no, entanto o consenso com relação a uma metodologia geral que possa atender de
forma satisfatória as necessidades dos projetistas de instalações hidráulicas e prediais.
Com a finalidade de mostrar que com todo estudo dos métodos a insuficiência de dados
de campo e/ou a fragilidade dos modelos teóricos dos métodos em questão não
possibilitam a escolha de um destes métodos como o mais adequado. Isto se deve ao
fato de os modelos não consideram as especificidades relativas ao tipo de ocupação da
edificação; a disponibilidade e as características do equipamento sanitário, as diferenças
culturais dos usuários, e as condições climáticas regionais.

MÉTODOS EMPÍRICOS

Apresentaremos, a seguir, os seguintes métodos empíricos: Método da raiz


quadrada, Método francês, Método britânico, Método da RAE e Método da Raiz
Quadrada Modificada.

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Método da Raiz Quadrada

Este método apresenta uma expressão matemática para o estabelecimento da


vazão de um projeto de um trecho de sistema predial de distribuição de água fria,
relacionando “passos” associados a tipos de aparelhos sanitários e o número total de
aparelhos de cada tipo, instalado a jusante do trecho. Assim temos:

Qp = qr (n1p1 + n2p2 ++......nn pn)1/2 ...............(1)


Ou,

N
Qp = qr ( ∑ n1 p1)1/2....................................... (2)
1= 1

Sendo:

P1 = (q1)2........................................................(3)
qr

Onde:

Qp – vazão do projeto do trecho considerado;

qr – vazão de referência;

n1 – número de aparelhos sanitários do tipo 1, instalados a jusante do trecho


considerado;

P1 – “peso” atribuído ao aparelho sanitário do tipo 1;

q1 – vazão unitária do aparelho sanitário do tipo 1;

N – número de tipos diferentes de aparelhos sanitários.

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Aparelho Sanitário Vazão Unitária 1/s “Peso”


(q1)
Bacia Sanitária com Caixa de Descarga 0,15 0,30

Bacia Sanitária com Válvula de Descarga 1,90 40,00

Banheiras 0,30 1,00

Bebedouros 0,05 0,10

Chuveiro 0,20 0,50


Lavatório 0,20 0,50
Mictório de Descarga Contínua, por 0,075 0,20
metro ou Aparelho

Mictório de Descarga Descontínua 0,15 0,30

Pia de Despejo 0,30 1,00


Pia de Cozinha 0,25 0,70
Tanque de Lavar 0,30 1,00
Tab. 1 – Vazões e Pesos de Aparelhos Sanitários – NBR-5626

Método Francês

Este método apresenta uma expressão matemática relacionando o fato de fluxo


simultâneo com o número total de aparelhos sanitários instalados a jusante do trecho
considerado. Assim temos:

f= 1 .................................................. (4)

para nt ≥ 2

Onde:

f – fator de fluxo simultâneo do trecho considerado

nt – número total de aparelhos sanitários instalados a jusante do trecho considerado

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Esta expressão é apresentada na norma AFNOR-NF-P41-101 e é valida para conjuntos


de aparelhos sanitários que não contenham válvulas fluxíveis.

Podemos, então, determinar a vazão de projeto do trecho considerado, através da


seguinte expressão:

Qp = f Qmp....................................................(5)

Sendo,

N
Qmp = ∑ n1 p1............................................. (6)
1=1

Onde:

Qmp – vazão máxima possível no trecho considerado

No caso em que existam aparelhos sanitários com válvulas fluxíveis a norma francesa
recomenda:

• para 3 aparelhos sanitários instalados, considerar 1 em funcionamento;

• 4 a 12 aparelhos sanitários instalados, considerar 2 em funcionamento simultâneo;

• De 13 a 24 aparelhos sanitários instalados, considerar 3 em funcionamento


simultâneo;

• Para mais de 24 aparelhos sanitários instalados, considerar 4 em funcionamento


simultâneo.

Este método não permite considerar a diferenciação entre tipos de aparelhos


sanitários (exceto válvulas fluxíveis) bem como a caracterização do uso propriamente
dito, que são fatores importantes na obtenção das vazões de projeto.

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Método Britânico

Este método apresenta duas tabelas para a determinação das vazões de projeto,
com as seguintes características:

• A primeira tabela – tabela 2 – apresenta valores das vazões unitárias para alguns
tipos de aparelhos sanitários.

Aparelhos q1 (1/s)

Banheiro (privado) 0,32

Banheiro (público) 0,50

Pia 0,25

Lavatório 0,13

Chuveiro-ducha 0,13

Chuveiro (10 cm) 0,25

Chuveiro (15 cm) 0,50

Tabela 2 – Vazões Unitárias de Aparelhos Sanitários – Método Britânico

• A segunda tabela – tabela 3 – relaciona as vazões máximas possíveis com as


vazões de projeto, sendo que para vazões máximas superiores a 32 l/s a vazão
de projeto é estimada em 20% da vazão máxima possível.

O procedimento para a obtenção da vazão de projeto de um trecho do sistema predial de


distribuição de água fria que atende aos aparelhos sanitários de diferentes tipos consiste
em:

• Determinar o número de aparelhos sanitários de cada tipo a jusante do trecho;

• Obter a vazão máxima possível, a partir das vazões unitárias de cada tipo de
aparelho sanitário, apresentadas na tabela 2, e do número de aparelhos
instalados;

• Determinar a vazão de projeto a partir da vazão máxima possível, utilizando a


tabela 3.

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Podemos observar que este método não permite considerar diferenciação de usos (tipos
de edifícios) e não apresenta critérios para a determinação das vazões de projeto
quando existirem aparelhos sanitários com válvulas fluxíveis.

Vazão Vazão

Vazão Máxima Possível De Vazão Máxima De


(l/s) Possível (l/s)
Projeto (l/s) Projeto (l/s)

Até 0,76 100% de VMP 5,11 2,33

0,89 0,82 5,93 2,46

1,01 0,91 6,75 2,65

1,14 1,01 7,76 2,84

1,26 1,10 8,96 3,03

1,45 1,20 10,28 3,20

1,64 1,29 11,86 3,53

1,89 1,42 13,63 3,85

2,21 1,51 15,65 4,10

2,52 1,64 18,04 4,48

2,90 1,77 20,76 4,86

3,34 1,89 23,85 5,36

3,85 2,02 27,44 5,99

4,48 2,15 31,55 6,56

Tabela 3 – Vazões de Projeto – Método Britânico


* 20% de Vazão Máxima possível

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Método do RAE (Repartição De Água e Esgoto de São Paulo)

O método utilizado pela antiga repartição de água e esgoto de São Paulo utiliza
uma tabela e um gráfico para determinação das vazões de projeto, com as seguintes
características:

A tabela 4 apresenta valores para as vazões unitárias para alguns tipos de


aparelhos sanitários. O gráfico 01 relaciona a carga máxima possível com os fatores de
fluxo simultâneo, apresentando duas curvas distintas, uma para conjunto de aparelhos
sanitários sem válvulas flexíveis (curva A) e a outra para conjuntos de aparelhos com
válvulas flexíveis (curva B).

O procedimento para a determinação da vazão de projeto, de um determinado


trecho de tubulação que atende a aparelhos sanitários de diferentes tipos, consiste em:

- Determinar o número de aparelhos sanitários de cada tipo instalado a jusante do


trecho.

- obter a vazão máxima possível, a partir das vazões unitárias de cada tipo de aparelho
sanitário, apresentadas na tabela abaixo e do número de aparelhos instalados.

- O fator de fluxo simultâneo é obtido a partir da vazão máxima possível, no gráfico


abaixo, utilizando-se a curva A ou B para conjunto de aparelhos com ou sem válvula
flexível, respectivamente. (colocar gráfico).

- Determinar a vazão de projeto através do produto da vazão máxima possível pelo fator
de fluxo simultâneo obtido no gráfico 1.

Aparelho q1 (l/s)

Bacia Sanitária com válvula Fluxível 2,00

Mictório com Caixa de Descarga 0,15

Banheira 0,30

Lavatório 0,20

Chuveiro

Tabela 4 – Vazões Unitárias de Aparelhos Sanitários – Método da RAE

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Este método, como


a maioria dos métodos
apresentados, não
permite que se faça a
diferenciação entre
edifícios de usos distintos,
no entanto, expressa uma
distinção ente conjuntos
de aparelhos sanitários
com e sem válvulas
fluxíveis.

Método da Raiz Quadrada Modificado

O método apresentado por Demergian 19, em 1978,analogamente ao Método da


Raiz Quadrada, apresentado em 2.1.1, procura associar ”pesos” aos diversos aparelhos
sanitários e obter a vazão de projeto a partir de expressão matemática envolvendo o
produto de constante pela raiz quadrada da soma dos “pesos” dos aparelhos sanitários,
instalados a jusante do trecho considerado. A expressão matemática proposta é a
seguinte:

Qp = k1 (k2. 0,2 (P)1/2 + k3.P)......................................(7)

Sendo:

N
P = ∑ n1 p1............................................. (6)
1=1

Onde:

k1 – coeficiente dependente do tipo de ocupação do edifício – tabela 5;

k2 – coeficiente dependente da existência do sistema predial de água quente, para


tubulações que alimentam os sistemas de água fria e quente k2 = 1.

N
k3 – coeficiente dependente do valor da ∑ n1 p1; este coeficiente é aplicado apenas
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1=1

por edifícios residenciais, sendo igual a zero para outros tipos de edifícios;

P – soma dos “pesos” de todos os aparelhos a jusante do trecho considerado;

Os valores de p1, atribuídos aos aparelhos sanitários, estão apresentados na


tabela 6. A expressão para os valores de p1 é a seguinte:

P1 = q1 .....................................................................(9)
qr
Sendo qr = 0,2 l/s

Assim, a partir do estabelecimento dos coeficientes k1, k2 e k3,o propositor recomenda a


aplicação das seguintes expressões:

• Edifícios residenciais

- P = 10 – Qp = 0,2 (P) ½ + 0,0020 P..... (10)

- P = 500 – Qp = 0,2 (P) ½ + 0,0023 P..... (11)

- P = 1200 – Qp = 0,2 (P) ½ + 0,0025 P..... (12)

- P = 6000 – Qp = 0,2 (P) ½ + 0,0031 P..... (13)

- P = 14000 – Qp = 0,2 (P) ½ + 0,0035 P..... (14)

- P = 30000 – Qp = 0,2 (P) ½ + 0,0039 P..... (15)

• Creches

Qp = 0,24 (P)1/2.............................................(16)

• Teatros e Estações Ferroviárias

Qp = 0,28 (P)1/2.............................................(17)

• Escritórios, lojas e hotéis

Qp = 0,30 (P)1/2.............................................(18)

• Escolas

Qp = 0,36 (P)1/2.............................................(19)

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• Hospitais e Restaurantes

Qp = 0,40 (P)1/2.............................................(20)

• Quartéis

Qp = 0,50 (P)1/2.............................................(21)

• Estádios,banheiros em indústrias e casas de banho

Qp = 0,60 (P)1/2.............................................(22)

Tipo de Edifício k1

Residenciais 1,0

Creches 1,2

Teatros,Clinicas e Estações Ferroviárias 1,4

Escritórios,lojas, e industrias 1,5

Escolas 1,8

Hospitais e Restaurantes 2,0

Hotéis 2,5

Quartéis, Banheiros em industrias 3,0

Tabela 5 – Valores de K1 – Método da Raiz Quadrada Modificada

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Tipo de Aparelho q1 (l/s) P1 Pressão Mínima

Residenciais 0,20 1,0 2,0

Creches 0,07 0,35 2,0

Teatros,Clinicas e Estações Ferroviárias 0,20 1,0 2,0

Escritórios,lojas, e industrias 0,10 0,5 2,0

Escolas 1,20 6,0 6,0

Hospitais e Restaurantes 0,035 0,17 2,0

Hotéis 0,20 1,0 3,0

Quartéis, Banheiros em industrias 0,20 1,0 3,0

Tabela 6 – Valores de q1 P1 e Pressões Mínimas Residuais – Método da Raiz Quadrada Modificada

MÉTODOS PROBABILÍSTICOS

Os métodos probabilísticos têm suas raízes nos trabalhos desenvolvidos por


Hunter,e publicados pelo Bureau of Standards – USA,em 1924 e em 1932.

Método de Hunter

O método de Hunter, apresentado em versão definitiva, foi proposto em 1940, e


posteriormente Eaton e French, em1951, publicaram uma versão voltada para a
aplicação direta e prática do referido método.

Sendo assim,temos que a função de distribuição de probabilidades,considerada


por Hunter, é a binomial. Assim, podemos escrever:

.................................................(24)

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Onde:

: probabilidade de quaisquer r aparelhos e somente r, de um total de n aparelhos


instalados, serem encontrados em funcionamento,em um determinado instante;
: número de combinações de n aparelhos r a r;

p : probabilidade de um dado aparelho estar em funcionamento;


A probabilidade P, de que um dado aparelho estar em funcionamento pode ser espressa
por:
P = t.
T

Onde:

t – duração média da descarga do aparelho;

T – intervalo de tempo médio entre os inícios ou términos de duas descargas


consecutivas.

Assim, para alguns tipos de aparelhos sanitários, Hunter considerou valores de t e T,


observados em horas de uso congestionado (ver tabela7).

Tipo de Aparelho t (s) T P

Bacia Sanitária c/ válvula Fluxível 9 300 0,030

Bacia Sanitária c/ Caixa de Descarga 60 300 0,200

Banheira Tipo 1 60 900 0,067

Banheira tipo 2 120 1800 0,067

Tabela 7 – valores de p – Método Hunter


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Além do método de Hunter existe outros métodos probabilísticos, como por


exemplo, o Método Webster, Método de Courtney, Método Konen, Método Sueco e
o Método Murakava.

INSTALAÇÕES HIDRÁÚLICO-SANITÁRIAS MÍNIMAS

As instalações prediais de água e esgotos têm como finalidades fazer a


distribuição da água, em quantidade suficiente, e promover o afastamento adequado das
águas servidas, criando, desta forma, condições favoráveis ao conforto e segurança dos
usuários.

Toda habitação, por mais simples que seja, deve possuir sistema de
abastecimento de água e condições satisfatórias de esgotamento dos resíduos.
Atendendo as exigências sanitárias mínimas, consegue-se atenuar o perigo das
contaminações; mas este perigo não é eliminado completamente, razão pela qual é
necessário que as populações e os governos adotem critérios nos quais as atividades
sanitárias sobreponham às de ordem econômica.

As instalações podem ser classificadas em internas, quando estiverem no interior


das edificações; e externas, que são as obras públicas de saneamento.

As instalações residenciais mínimas compreendem as seguintes peças de


utilização: uma bacia sanitária, um lavatório, um chuveiro, uma pia de cozinha, um ralo
sifonado e um tanque. Em projetos especiais podem ser suprimidas e/ou acrescentadas
algumas peças, obedecendo, porém, as recomendações da tabela que se segue.

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Tabela 1 – Número Mínimo de Aparelhos

Tipo

de Bebedouros
Instalados
Edifício Lavatórios Banheiras Vasos Mictórios
ou Fora dos Sanitários
ou Chuveiros Compartimentos
Ocupação Sanitários

1 p/ cada 1 p/ cada
residência residência
Residências 1 p/ cada ou ou
ou residência ou apartamento apartamento
apartamentos apartamento e chuveiro e 1 para
para serviço serviço

1p/ cada 20 Meninos: 1


alunos (caso p/ cada 100
Escolas 1 p/ cada 60 haja
Primárias pessoas Educação Meninas: 1
1p/ cada 75 p/ cada 25 1 p/ cada
Física) alunos 30 meninos
e/ou
Rapazes: rapazes
1p/ cada
Escolas 1 p/ cada 100 100
Secundárias pessoas
Moças: 1 p/
cada 45

N° N°de N° N°de Quando há


de A de A mictórios
Escritórios p p instalar 1
P a P a vaso
ou e e
r r sanitário p/
Edifícios s e 1 p/ cada 75 s e cada
Públicos s l pessoas s l mictório,
o h o h contanto
a o a o que o
s s s s numero de

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1-15 1 1- 1 vasos não


15 seja
16-35 2 2 reduzido a
16 menos de
36-60 3 - 3
2/3 do
61-90 4 35 4 especificad
36 o
91- 5 5
125 -
55 6

55
-
80

80
-
11
0

Escritórios 11
1-
ou 15
0
Edifícios
Públicos Acima de Acima de
125,adicionar 150,
1 aparelho p/ adicionar 1
cada 45 aparelho p/
pessoas cada 40
amais pessoas a
mais

N° de N° 1 chuveiro N° N° de
Pesso de para cada 15 de Aparel
as Apa pessoas Pe hos Mesma
relh dedicadas a ss especificaç
os atividades oa ão feita
Estabelecimen contínuas ou 1 p/ cada 75 s para os
tos Industriais exposta a escritórios
pessoas
1-100 1 p/ calor 1- 1 ou 1 p/
cad excessivo ou 9 cada 50
a 2 operários
contaminaçã
10 10
o da pele 3
pes -
com
soa substancias
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PROJETOS HIDROSSANITÁRIOS I e II
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s venosas,infe 24 4
cciosas ou
irritantes 25 5
-
49

50
-
74

75
-
10
0

Mais 1 Acima de
de 100 par 100,
a adicionar 1
cad aparelho
a para cada
15 30
pes empregados
soa
s

Bebedouros
Instalados Fora
Tipo de Lavatórios Banheiras dos Vasos
Edifício ou ou Compartimentos Sanitários
Ocupação Chuveiros Mictórios
Sanitários

N° de N° N° N° de N°de N°
Pesso de de Aparel Peso de
as Apa Pe ho as Apa
relh ss relh
os oa os
Cinemas, s
teatros, M Fe Masc
auditórios 1p/ cada 100 a ulino
pessoas 1
e 1-200 1 1- 1 1 1-
10 100 2
locais de 201- 2 0 2 2
400 101- 3
reunião
3 10 3 3 200
401- 1-
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PROJETOS HIDROSSANITÁRIOS I e II
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750 20 201-
0 400

20
1-
40
0

Acima de Acima de Acima de


750, 400,adiciona 400
adicionar 1 r 1 aparelho/ pessoas
aparelho p/ p/ cada 500 adicionar
cada 500 homens ou um
pessoas a 300 aparelho
mais mulheres para 300
amais homens a
mais

Dormitórios 1 p/ cada 12 1p/ cada 8 1p/ cada 75 N N° de 1 p/ cada


pessoas. pessoas. No pessoas ° A´parelh 25 homens.
Acima de 12 caso de d os
adicionar 1 dormitórios e Acima de
lavatório para de p 150
cada 20 mulheres,adi e pessoas
homens ou cionar s adicionar 1
para cada 15 banheiras na s aparelho
mulheres a razão de 1p/ o para cada
mais cada 30 a 20 pessoas
pessoas s a mais.

MF M F

1 1 1 1
- -
1 8
0

Acima de
10 homens
adicionar
um
aparelho
para cada
25 homens
a amais e
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PROJETOS HIDROSSANITÁRIOS I e II
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acima de 8
mulheres 1
aparelho
para
cada20mul
heres a
mais

Acampamento 1 para 1 para 1 para


se cada 30
Instalações cada operários cada
Provisórias 30operários 30operários

A distribuição de água quente em instalações prediais tem por finalidade atender


aos usos domésticos como banho, lavagem de roupas e utensílios de cozinha, tornando-
se indispensável em ambiente de maior conforto. O seu emprego é muito difundido em
industriais, lavanderias, laboratórios e hospitais. É utilizada também para calefação, mas
esse fim não é de corrente uso no Brasil e sim em Países de clima frio.

As águas pluviais deverão ser conduzidas, por instalações especiais, aos cursos
d’água disponíveis na região. A ligação do esgotamento das águas pluviais das
edificações às redes públicas é feita através de uma caixa de areia ou de um poço de
visita.

As instalações de proteção e auxílio ao combate a incêndio são independentes


das instalações de distribuição da água, porém utilizando o mesmo reservatório.
Ocupam lugar de destaque especial num projeto, pois é sabido que sua ausência ou Má
execução causam prejuízos irreparáveis às populações. O valor de uma vida humana
justifica todas as despesas, por mais elevadas que selam, como objetivo de resguardá-la
das consequências de um incêndio.

INSTALAÇÕES PREDIAIS E RESPECTIVAS NORMAS

INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ÁGUA FRIA

NBR 5626,DA ABNT

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A distribuição de água potável poderá ser feita através dos seguintes sistemas

• Distribuição Direta

Os pontos de saída de água serão alimentados diretamente da rede pública,


quando houver pressão suficiente e continuidade no sistema público de abastecimento
de água. Neste caso não existe reservatório domiciliar e a distribuição da água no
interior da edificação é ascendente.

• Distribuição Indireta

Este sistema de distribuição exige o uso de reservatório d acumulação para


atender as eventuais interrupções de fornecimento ou quando a pressão da rede pública
não for suficiente para elevar a água até o reservatório superior.

Fig. 1 – Distribuição Direta

• Distribuição Indireta, Sem Recalque

A água potável vem diretamente da rede publica, quando houver pressão


suficiente até o reservatório superior, que alimenta por gravidade os pontos de saída da
água. Este reservatório fica situado acima do pavimento mais elevado do prédio.

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Fig.2 – Distribuição Indireta, sem Recalque

• Distribuição Indireta, com Recalque.

Quando a pressão da rede pública não for suficiente para alimentar o reservatório
superior, utiliza-se outro de cota reduzida, geralmente localizado no pavimento térreo,
denominado reservatório interior (ou subterrâneo) de onde a água é recalcada, por meio
de bombas, para o reservatório superior (ou elevado) e a partir deste é feita a
distribuição por gravidade para o interior da edificação.

Fig.3 – Distribuição indireta, com recalque.


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• Distribuição Indireta, Hidropneumática.

Este processo dispensa o reservatório superior a distribuição é ascendente, a


partir de um reservatório de aço onde a água fica pressurizada. Este reservatório
hidropneumático é alimentado por bombeamento a partir do reservatório inferior. Estes
equipamentos requerem manutenção preventiva periódica.

Fig. 4 – Distribuição Indireta, Hidropneumática

• Distribuição Mista

Trata-se de uma associação dos sistemas direto e indireto, ou seja, parte da


edificação tem os pontos de saída de água alimentados diretamente pela rede pública e
parte alimentada pelo reservatório superior ou hidropneumático.

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Fig. 5 – Distribuição Mista

Cada um dos sistemas relacionados apresentam vantagens de desvantagens,


que devem ser analisadas pelo projetista, conforme a realidade local em que esteja
trabalhando.

A NBR 5626/82 recomenda que a utilização dos sistemas de distribuição de água


direto ou hidropneumático sejam devidamente justificados.

INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ÁGUA QUENTE

NBR 7198/82, DA ABNT.

-INDIVIDUAL
O sistema de aquecimento é individual quando alimenta uma única peça de
utilização. Ex: chuveiros, torneiras etc.

- Central Privado

O sistema de aquecimento é central privado, quando alimenta várias peças de


utilização de um único domicílio. Ex; aquecedor de acumulação e reservatório de água
quente.

- Central Coletivo

O sistema de aquecimento é central coletiva, quando alimenta peças de utilização


de vários domicílios ou várias unidades. Ex; prédios de apartamentos, hotéis, motéis,
hospitais, etc.
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INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ESGOTO SANITÁRIO

NBR 81160, DA ABNT.

O esgoto sanitário deve ser feito da seguinte maneira:

Direto

O esgoto é lançado diretamente do coletor predial ao coletor público, quando a


profundidade do mesmo não exceder à do coletor público.

Fig. 6 – Esgotamento Direto

Indireto

O esgoto é recolhido em uma elevatória , quando a profundidade do coletor


predial exceder a do coletor público e, em seguida, é recalcado para o mesmo.

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Fig. 7 – Esgotamento Indireto

INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ÁGUA PLUVIAIS

NB 611/81 DA ABNT

O esgotamento pode ser Direto ou Indireto, para os coletores públicos de águas


pluviais ou sarjeta dos logradouros. O mesmo poderá ser projetado através do menor
percurso e consequentemente ser feito no menor tempo possível.

O esgotamento das águas pluviais das águas pluviais deverá ser independente do
de esgoto sanitário, eliminando assim a possibilidade de penetração de gases ao interior
das edificações.

Além da NB 611/81, da ABNT as instalações prediais de águas pluviais são


regidas também pelos códigos de Obras Municipais, que normalmente proíbem a queda
livre das águas dos telhados das edificações, bem como em terrenos vizinhos.

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INSTALAÇÕES PREDIAIS DE PREVENÇÃO E AUXÍLIO AO COMBATE A INCÊNDIO

NB 24/65, da ABNT.

A distribuição da água para combate a incêndio poderá ser feita através de


reservatório elevado, preferivelmente, ou por reservatório subterrâneo.

No caso do reservatório ser elevado, a adução será por gravidade e quando o


reservatório for subterrâneo, por recalque de acionamento automático.

As instalações de prevenção e auxílio ao combate a incêndio serão regidas pela


Norma da ABNT, por Decreto Municipal e/ou por critérios de agrupamento de incêndio
de cada localidade.

MATERIAIS EMPREGADOS

TUBOS E CONEXÕES

PVC

Os Tubos e Conexões de PVC rígidos para instalações prediais de água fria devem ser
fabricados de acordo com as especificações NBR 5648/77 da ABNT e os tubos e
conexões de PVC rígido para esgoto predial e ventilação devem ser fabricados de
acordo com as especificações NBR 5688/77 da ABNT.

Os Tubos e Conexões de PVC são utilizados em instalações prediais de água a


20°C, e cuja pressão máxima de serviço não supere a 750 KPa (75mH2O), já incluindo
as variações dinâmicas. São fornecidos pelos fabricantes geralmente com diâmetro de
referência variando de 15mm(1/2”) até 100mm(4”), conforme tabela 2.

Tubos Soldáveis Tubos Roscáveis

Diâmetro de Diâmetro Espessura Diâmetro Espessura de


Referência externo de Parede externo Parede
(dr) nominal nominal (dn)
(dn) A e B e

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mm (polegada) mm mm mm mm

15 (1/2) 20 1,5 21 2,5

20 (3/4) 25 1,7 26 2,6

25 (1) 32 2,1 33 3,2

32 (1 ¼) 40 2,4 42 3,6

40 (1 ½) 50 3,0 48 4,0

50 (2) 60 3,3 60 4,6

60 (2 ½) 75 4,2 75 5,5

75 (3) 85 4,7 88 6,2

100 (4) 110 6,1 113 7,6

Tabela 2 – Tubos de PVC rígido para Instalações Prediais de Água Fina

Já os Tubos e Conexões de PVC para instalações prediais de esgoto sanitário e


ventilação, que funcionam pela ação da gravidade, são fabricados para uma temperatura
em regime contínuo que não ultrapasse a 50°C. São fornecidos pelos fabricantes com
diâmetro nominal de 40,50,75 e100mm. Os tubos são fornecidos geralmente em varas
de 6,00m.

Os tubos soldáveis para água apresentam uma de suas extremidades com ponta
e a outra com bolsa, enquanto que os roscáveis apresentam ambas com rosca; para
esgoto normalmente apresentam uma de suas extremidades com ponta e a outra com
bolsa.

Fig. 8 – Tubos e conexões em PVC Soldável para Água Fria

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Fig. 9 – Tubos e Conexões em PVC Roscável para Água Fria

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Fig. 10 – Tubos e Conexões em PVC para Esgoto Primário e Ventilação

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Fig. 11 – Tubos e Conexões em PVC para Esgoto Secundário

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Polipropileno

O polipropileno é um material plástico que vem sendo utilizado em instalações


prediais de água fria e água quente. Apresenta resistência à temperatura elevada e
resistência a produtos químicos.

Os tubos se conexões de polipropileno são fabricados segundo a norma alemã


DIN 8077 em dis tipos: soldáveis com paredes standard, para pressões de até 600Kpa
(60 mH2O) e soldáveis com parede grossa, para pressões de até 100 Kpa (10 mH2O)
ambos para temperatura de até 100°C. São fornecidos geralmente nas bitolas de 20 a
160mm, sendo que os tubos vem em varas de 6,00m. Nas bitolas de 20, 25, 32mm. Os
tubos podem ser fornecidos também em rolos de 100m.

As juntas de polipropileno são soldáveis pelo processo de polifusão de topo ou


com o emprego de conexões que oferecem uma melhor qualidade de solda. A polifusão
consiste no aquecimento controlado, através de resistência elétrica, do tubo e da
conexão, e posterior acoplamento de ambos. Outro tipo de ligação que pode ser usada
para o polipropileno é a junta roscável, pois as dimensões dos tubos são bem próximo
ao PVC roscavel, utilizando as conexões de ferro maleável.

O polipropileno também está sujeito aos efeitos de dilatação quando aquecido a


este fato pode causar inconvenientes, como por exemplo, a fissura de argamassa. Para
reduzir os efeitos da dilatação, a tubulação deve ser envolvida em manta de polietileno
expandido. Além disso, deve seguir as recomendações da norma NBR 7198/82 que
prevê, para trechos longos de tubulação, liras ou curva de dilatação.

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Fig. 12 – Tubos e Conexões de PP e Acessórios para PP

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APARELHOS SANITÁRIOS

São aparelhos destinados a fornecer água para fins higiênicos e a receber dejetos
e águas servidas.

Os aparelhos sanitários são normalmente confeccionados em material cerâmico


vitrificado, aço inox, fibra de vidro, etc e deverão satisfazer às especificações das
normas da ABNT, para cada tipo de aparelho.

As dimensões dos aparelhos sanitários fornecidas pelos fabricantes obedecem às


especificações das Normas. Deverá o projetista consultar os catálogos técnicos para
elaborar as listagens de materiais.

Os principais fabricantes de aparelhos sanitários são: Alfa Tecprel, Celite S.A


Indústrias e Comércio, Duratex S.A., Fabrinox, Ideal Standard, Wabco Ind. e Comércio
LTDA, Jr. Fischer Metalúrgica Ltda, Equipamentos Industriais Douat LTDA,etc.

Os aparelhos sanitários são: banheira, chuveiro ou ducha, ducha manual,


lavatório, mictório, pia de cozinha, tanque e vaso ou bacia sanitária.

Banheira

Além das banheiras disponíveis no mercado, elas poderão ser executadas em


alvenaria, sendo revestidas em mármore, por exemplo.

O abastecimento de água nas banheiras normalmente é feito com água fria e


água quente, devendo serem equipadas com aparelho misturador. O ponto de
abastecimento de água das banheiras deve ficar de 0,30 a 0,40m do piso, dependendo
do modelo e fabricante escolhidos para usar no projeto.

As banheiras disponíveis no mercado são fabricadas atualmente em fibra de vidro


e em vários formatos e dimensões, com piso antiderrapante, assento anatômico e apoio
para braço. As banheiras de hidromassagem vem prontas para instalação e equipadas
com: bica-ladrão, válvula de escoamento, alças, tubulações, dispositivos de
hidromassagem, e sucção montados e o conjunto motor bomba, de ½ CV, para 110 V e
220 V,monofásico, adequado às características de banheira e podendo ser instalados
em diferentes posições. A figura 13 ilustra alguns formatos e dimensões de banheiras.

O esgotamento da banheira é feito a partir da válvula de fundo para a caixa


sifonada.

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Fig. 13 – Banheiras

Modelo Retangular

Modelo Circular

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Modelo de Canto

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Bebedouros

O bebedouro pode ser instalado como unidade individual ou como sistema central
de alimentação de água gelada para vários bebedouros. Vamos abordar apenas as
unidades individuais,e neste caso, o abastecimento é feito com água fria, podendo ser
utilizado o sistema de refrigeração.

A Fig. 14 ilustra um bebedouro cerâmico, sem sistema de refrigeração, onde deve


ser acoplado um filtro no ramal de alimentação; figura 14.b ilustra um bebedouro com
sistema de refrigeração da água, na faixa de 10 a 13°C. Estes bebedouros são
compactos contendo os elementos necessários para a refrigeração e, normalmente, são
construídos em chapa de aço inox ou esmaltado.

O ponto de alimentação de água do bebedouro deve ser a 0,9 m do piso.

O esgotamento do bebedouro é através do ramal de descarga que deve ser ligado


a uma caixa sifonada.

Os bebedouros são fabricados de acordo com a NBR 5850/77 da ABNT.

Fig. 14 – Bebedouros

a) Cerâmico

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b) Metálico

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Chuveiro ou Ducha

Os chuveiros ou duchas podem ser instalados sobre as banheiras ou em recinto


separado, sendo suas dimensões mínimas de 0,80 x 0,80m.

O abastecimento de água poderá ser somente com água fria ou com água fria e
água quente. O ponto de abastecimento de água do chuveiro deve ficar a 2,10m do
piso,enquanto que os registros de comando devem se localizar a 1,30m. Normalmente
em caso de água fria e água quente o registro de pressão à esquerda comanda a água
quente, enquanto que o registro à direita comanda a água fria.

No caso do chuveiro ser instalado no box, o esgotamento é feito a partir de um


ralo seco ou sifonado, ligado a uma caixa sifonada.

A Fig. 15 ilustra alguns modelos de chuveiros e duchas encontrados com


frequência no mercado. Além destes existem os chuveiros elétricos que seguem a NBR
5411/85 da ABNT.

Fig. 15 – Chuveiros e Duchas

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Lavatório

Os lavatórios podem ser de console, de pedestal ou de coluna, sendo


encontrados em grande variedade de formas e dimensões. Os lavatórios de console são
também conhecidas por cubas, que podem de três modelos: de embutir, com ou sem
ladrão; de sobrepor, sempre com ladrão; de semi-encaixe, com ladrão. As cubas são
instaladas em bancadas que devem ser preparadas nas dimensões ideais, conforme o
tipo de cuba escolhido. A de semi-encaixe pode ser fixada também em alvenaria.

O abastecimento de água nos lavatórios poderá ser com água fria ou com água
fria e água quente devendo, para isto, serem equipados com aparelho misturador. O
ponto de abastecimento de água fria para alimentação do lavatório deve ser localizado a
0, 10 m à direita do eixo de simetria da peça. Já no caso da alimentação ser com água
fria e quente os pontos devem apresentar simetria com relação ao eixo da peça,com um
espaçamento de 0,20m. Para ambas as situações a altura é de aproximadamente 0,58
m em relação ao piso. A ligação do ponto de saída de água ao lavatório é por meio de
um tubo de ligação flexível.

O esgotamento do lavatório é feito a partir da válvula do aparelho acoplada a um


sifão e deste para uma caixa sifonada. As válvula para esgotamento dos lavatório devem
ser bem especificadas pois diferem no caso da peça possuir ou não dispositivo de
extravazamento (ladrão).

A Fig. 16 ilustra alguns modelos de lavatórios.

As normas NBR 6499/85 e NBR 10535/87 da ABNT é que regulamentam a


fabricação de lavatórios de material cerâmico.

Fig. 16 – Lavatório

a) De Coluna

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c) Cuba de Embutir, sem ladrão

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Mictório

Os mictórios poderão ser executados em alvenaria revestida com material


resistente à urina. Podem ser individuais ou coletivos e são dotados de fecho-hídrico ou
de um sifão.

A limpeza nos mictórios individuais poderá ser feita por intermédio de caixa de
descarga ou por válvula de descarga e, nos mictórios coletivos, recomenda-se a
descarga continua. O abastecimento de água para a limpeza do mictório segue as
mesmas recomendações para o vaso sanitário. A saída de água para o mictório deverá
ser a 1,05 m do piso. O esgotamento do mictório é feito através de uma caixa sifonada
com tampa hermética. É obrigatória a ventilação do ramal de esgoto que parte de um
mictório.

A Figura 17

ilustra um mictório individual.

Os mictórios são fabricados segundo


a NBR 6500/85 da ABNT.

Fig. 17 – Mictório Cerâmico

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Pia de Cozinha

Os bojos das pias poderão ter formato quadrado ou retangular.

O abastecimento de água nas pias poderá ser somente com água fria ou com
água fria e água quente, sendo que no segundo caso deverá ser equipado com um
misturador. O ponto de abastecimento de água deve ficar a 1,10 m do piso. O
esgotamento da pia é feito a partir da válvula de fundo acoplada a um sitio e deste para
uma caixa de gordura ou tubo de gordura. Se a distância da pia à caixa de gordura for
superior a 5,00 m, a canalização de escoamento deverá ter diâmetro mínimo DN 100.

A Figura 18 ilustra alguns modelos de pias.

Fig. 18 – Pias de Cozinha

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Tanque

Além dos tanques disponíveis no mercado, eles poderão ser construídos em


alvanaria revestida com material impermeável.

O abastecimento de água nos tanques é feito por intermédio de torneiras,


normalmente só com água fria, a 1,10 m do piso.

O esgotamento é a partir da válvula de fundo acoplada a um sifão e deste até


uma caixa sifonada. A figura 19 ilustra um modelo de tanque de material cerâmico.

Fig. 19 – Tanque Cerâmico

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Vaso ou Bacia Sanitária

Os vasos sanitários, também denominados bacias sanitárias, poderão ser de


pedestal ou turcos. São providos de fecho hídrico, que impede a passagem de gases,
provenientes do esgoto primário, para o interior das edificações.

A limpeza dos vasos sanitários poderá ser feita através de caixa de descarga ou
válvula de descarga. As caixas de descarga podem ser suspensas, embutidas na parede
ou ainda acopladas no vaso sanitário. As caixas suspensas tem capacidade variando de
10 a 12 litros, as caixas embutidas tem capacidade para 14 litros e as caixas acopladas
aos vasos sanitários, 15 litros. O abastecimento de água para a limpeza do vaso
sanitário é função do dispositivo adotado. Se por exemplo, o dispositivo de limpeza for
válvula de descarga, esta deverá ser instalada de 0,90 a 1,0 m do piso; no caso de usar
caixas de descargas de embutir, o ponto de abastecimento pode variar de 1,18 a 1,38 m
do piso; para caixa de descarga acoplada ao vaso sanitário, o ponto de abastecimento é
a 0,20 m do piso e a 0,15 m do lado esquerdo do eixo do vaso sanitário e a ligação se
faz por meio do tubo flexível; se a caixa de descarga for suspensa, normalmente o ponto
de abastecimento é de 2,00 m do piso, podendo variar em função da iluminação natural
ou algum elemento estrutural.

A figura 20 ilustra alguns vasos sanitários e os dispositivos empregados para a


limpeza dos mesmos.

Fig. 20 – Vaso ou Bacia Sanitária

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A saída de água para o vaso sanitário será sempre de 0,33 m do piso quando o
dispositivo de limpeza utilizado for a válvula de descarga ou a caixa de embutir.

O ponto de esgotamento deve ter seu eixo de 0,26 a 0,38 m da parede. Os vasos
e as bacias sanitárias são fabricados segundo as normas NBR 6498/83 e NBR 9338/86
da ABNT.

As bacias turcas são instaladas ao nível do piso e são muito utilizadas em


indústrias e instalações públicas. O dispositivo de limpeza mais empregado é a válvula
de descarga. A Figura 21 ilustra os tipos mais comuns de bacias turcas.

Fig.21 – Bacia Turca

a) De Cerâmica Vitrificada

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b) De Ferro Fundido Esmaltado

DISPOSITIVOS DE CONTROLE DE FLUXO

São dispositivos destinados a estabelecer, controlar e interromper o fornecimento


da água nas tubulações e nos aparelhos sanitários.

Os principais dispositivos controladores de fluxo são: misturadores, torneiras,


torneiras de bóia, registros de gaveta, registros globo ou de pressão, válvulas de
retenção, válvulas de alívio ou redutoras de pressão e válvulas de descarga. Assim
temos:

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Fig. 22 – Misturadores

Para Lavatório Para Pia

Fig. 23 – Registro de Pressão

Fig. 24 – Válvulas de Retenção

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Fig. 25 – Coluna de Água Fria com Válvula Redutora de Pressão

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Fig. 26 – Válvula de Descarga

ACESSÓRIOS HIDRAÚLICO-SANITÁRIOS

As instalações hidraúlico-sanitárias possuem trechos embutidos nas paredes e


nos pisos. Os pontos conhecidos por terminais de água fria e de água quente e os
pontos de espera, para receber o esgotamento dos aparelhos sanitários, ficam
aparentes e também as grelhas dos ralos secos e caixas sifonadas. Estes pontos
precisam ser ligados às peças ou aparelhos sanitários.

Os acessórios hidráulicos são todos aqueles elementos utilizados para interligar


os pontos terminais aos aparelhos sanitários, os sifões, as caixas sifonadas, os ralos
secos, os tubos para caixas e válvulas de descarga, enfim, todos os complementos das
instalações hidráulico-sanitárias.
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Observemos as figuras a seguir:

Fig. 27 – Caixa Sifonada de PVC Fig. 27.1-Prolongamento para Caixa Sifonada

Fig. 28 – Ralo Seco e Sifonado em PVC

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Fig. 29 – Sifão

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Fig. 30 – Tubo de Ligação Flexível

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Fig. 31 – Tubo para Caixa e Válvula de Descarga

Tubo para Caixa de Descarga Aparente

Tubo para Válvula de Descarga, com Adaptador Cromado

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Fig. 32 – Válvulas de Escoamento

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BIBLIOGRAFIA

CREDER, Creder. Instalações Hidráulicas e Sanitárias


MACINTYRE, Archibald. Instalações Hidráulicas
Gonçalves, O,M.; Influencia do uso simultâneo de aparelhos sanitários no
dimensionamento de Instalações Prediais de água fria

Moacir E.A. da Graça e Orestes M Gonçalves. Sistema Predial de Distribuição de


água fria, determinação de vazões de projetos

Manas, V.T. ed. National plumbing code handbook: standards and design information.

Hunter, R.B. Méthods of estimating loads in plumbing systems.

Jezler. H. Determinação das vazões de dimensionamento nas instalações domiciliares


de água.

Associação Brasileira de Normas Técnicas, Instalações prediais de água fria.

Silveira, Ruth Silveira Borges/Luiz, Wellington Luiz Borges- Instalações Prediais


Hidráulico-Sanitárias e de Gás.

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Hino Nacional Hino do Estado do Ceará

Ouviram do Ipiranga as margens plácidas Poesia de Thomaz Lopes


De um povo heróico o brado retumbante, Música de Alberto Nepomuceno
E o sol da liberdade, em raios fúlgidos, Terra do sol, do amor, terra da luz!
Brilhou no céu da pátria nesse instante. Soa o clarim que tua glória conta!
Terra, o teu nome a fama aos céus remonta
Se o penhor dessa igualdade Em clarão que seduz!
Conseguimos conquistar com braço forte, Nome que brilha esplêndido luzeiro
Em teu seio, ó liberdade, Nos fulvos braços de ouro do cruzeiro!
Desafia o nosso peito a própria morte!
Mudem-se em flor as pedras dos caminhos!
Ó Pátria amada, Chuvas de prata rolem das estrelas...
Idolatrada, E despertando, deslumbrada, ao vê-las
Salve! Salve! Ressoa a voz dos ninhos...
Há de florar nas rosas e nos cravos
Brasil, um sonho intenso, um raio vívido Rubros o sangue ardente dos escravos.
De amor e de esperança à terra desce, Seja teu verbo a voz do coração,
Se em teu formoso céu, risonho e límpido, Verbo de paz e amor do Sul ao Norte!
A imagem do Cruzeiro resplandece. Ruja teu peito em luta contra a morte,
Acordando a amplidão.
Gigante pela própria natureza, Peito que deu alívio a quem sofria
És belo, és forte, impávido colosso, E foi o sol iluminando o dia!
E o teu futuro espelha essa grandeza.
Tua jangada afoita enfune o pano!
Terra adorada, Vento feliz conduza a vela ousada!
Entre outras mil, Que importa que no seu barco seja um nada
És tu, Brasil, Na vastidão do oceano,
Ó Pátria amada! Se à proa vão heróis e marinheiros
Dos filhos deste solo és mãe gentil, E vão no peito corações guerreiros?
Pátria amada,Brasil!
Se, nós te amamos, em aventuras e mágoas!
Porque esse chão que embebe a água dos rios
Deitado eternamente em berço esplêndido, Há de florar em meses, nos estios
Ao som do mar e à luz do céu profundo, E bosques, pelas águas!
Fulguras, ó Brasil, florão da América, Selvas e rios, serras e florestas
Iluminado ao sol do Novo Mundo! Brotem no solo em rumorosas festas!
Abra-se ao vento o teu pendão natal
Do que a terra, mais garrida, Sobre as revoltas águas dos teus mares!
Teus risonhos, lindos campos têm mais flores; E desfraldado diga aos céus e aos mares
"Nossos bosques têm mais vida", A vitória imortal!
"Nossa vida" no teu seio "mais amores." Que foi de sangue, em guerras leais e francas,
E foi na paz da cor das hóstias brancas!
Ó Pátria amada,
Idolatrada,
Salve! Salve!

Brasil, de amor eterno seja símbolo


O lábaro que ostentas estrelado,
E diga o verde-louro dessa flâmula
- "Paz no futuro e glória no passado."

Mas, se ergues da justiça a clava forte,


Verás que um filho teu não foge à luta,
Nem teme, quem te adora, a própria morte.

Terra adorada,
Entre outras mil,
És tu, Brasil,
Ó Pátria amada!
Dos filhos deste solo és mãe gentil,
Pátria amada, Brasil!

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