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Português/Literatura

COMENTÁRIO DA PROVA DE PORTUGUÊS

Prova muito parecida com as edições anteriores, inclusive em algumas imprecisões, que vão se tornando tradicionais
no vestibular de Língua Portuguesa do ITA.
O grande mérito? O ITA, a exemplo de anos anteriores, procurou fazer uma prova temática. Neste ano,
dois textos abordando a classe C – e uma questão para explorar explicitamente tal afinidade temática (a ques-
tão 34) . E os aspectos negativos?
Em relação ao texto para as questões de 21 a 29, lamentamos alguns problemas, como: a) o erro de pon-
tuação na linha 12 (a vírgula após ônibus era desnecessária) ; b) o período compreendido entre as linhas
17-18, evidentemente mal escrito; c) a grafia em desacordo com o novo acordo ortográfico (ideia, com
acento: justamente a palavra mais representativa do novo acordo...) . Eram erros que facilmente poderiam ter
sido corrigidos, principalmente por se tratar de um texto “adaptado”, conforme lemos na indicação bibliográfica
(linha 31) .
Há, em nosso entender, um número excessivo de questões de interpretação de texto, o que gera 3 proble-
mas: 1º- questões repetitivas; 2º- certas imprecisões; 3º- falta de um maior número de questões explorando
aspectos linguístico-gramaticais.
A prova Língua Portuguesa do ITA deveria melhorar bastante para que se torne uma referência, assim
como são as provas das disciplinas de exatas desta instituição. A prova de vestibular do ITA – de todas as dis-
ciplinas – tem de ser excelente, pois excelência é a tônica do ITA.

COMENTÁRIO DA PROVA DE LITERATURA

As questões de Literatura apresentaram alguns textos cujos personagens eram representativos de uma certa burgue-
sia brasileira, demonstrando uma preocupação do ITA em manter certa unidade temática tanto em Língua Portuguesa
como em Literatura. Parabéns à banca elaboradora por tal concepção. Agora, espera-se mais de uma prova de uma insti-
tuição como o ITA, mesmo que a matéria seja da área humana.
O reparo mais imediato a ser feito na prova de Literatura é evitar os extremos. Como assim? Explicamos: a
prova de Literatura do ITA tem apresentado questões que, normalmente, ou cobram detalhes específicos da
leitura de uma obra – mesmo que não haja uma lista de leituras, ou então questões sobre interpretação de tex-
tos literários, sem maiores conhecimentos sobre escolas literárias, contextos estéticos ou históricos. Exem-
plos desses extremos são, respectivamente, as questões 36 e 40.
A prova pode melhorar, precisa melhorar.
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Questão 21

Comentário:
Conhecimentos exigidos: compreensão e inter-
pretação de textos (ideia central)
Resolução:
a) CORRETA. É a alternativa que, de fato, con-
tém a ideia central do texto.
b) INCORRETA. O texto até apresenta pessoas
que demonstram certo preconceito em relação
à “gente diferenciada”, mas essa não é a tônica
do texto.
c) INCORRETA. Tal informação aparece no
segundo parágrafo, mas não representa a
ideia central do texto.
d) INCORRETA. Sim, até poderiam ser aprovei-
tadas, em São Paulo, as experiências de trans-
porte público de outras cidades, mas
novamente se percebe o erro: tal afirmação
não representa a ideia central do texto.
e) INCORRETA(?) . Esta alternativa apresenta
uma afirmação defensável. Porém, como a
alternativa A é a mais geral, eliminamos a alter-
nativa E. Lamentamos tal imprecisão, pois cer-
tamente prejudicou os bons alunos.
Resposta: A
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Questão 22 Questão 23

Comentário:
Conhecimentos exigidos: compreensão e interpre-
tação de textos
Resolução: o texto apresenta tal fato no segundo
parágrafo, cujo conteúdo foi corretamente transcrito
na alternativa B. Questão direta e bem feita, que não
deixou margem para dúvidas.
Resposta: B Comentário:
Conhecimentos exigidos: compreensão e interpre-
tação de textos
Resolução:
I. INCORRETO. Não se questiona, no texto, a
eficiência do transporte público na cidade de
São Paulo, mas como ele fica disposto, como
se dá o seu projeto de inserção no meio urba-
no. Além disso, não se trata de um fato noticio-
so, de boatos: certos moradores reagiram, sim,
da maneira como o texto registra.
II. CORRETO. Tal afirmação representa uma das
tônicas do texto.
III. CORRETO. De fato, são exemplos que ser-
vem para reflexão sobre o transporte coletivo
em São Paulo.
Resposta: D
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Questão 24 Questão 25

Comentário:
Comentário: Conhecimentos exigidos: compreensão e interpre-
tação de textos
Conhecimentos exigidos: compreensão e interpre- Resolução:
tação de textos
a) A expressão “à parte o gosto exacerbado dos
Resolução: o texto apresenta tal fato no segundo paulistanos...” demonstram uma avaliação do
parágrafo, cujo conteúdo foi corretamente transcrito autor.
na alternativa B. Questão direta e bem feita, que não
b) As expressões “menos tétrica” e “quase
deixou margem para dúvidas.
bonita” expressão uma avaliação até mesmo
Resposta: C irônica do autor.
c) A expressão “bagunça”, de tom coloquial,
representa uma avaliação do autor.
d) Esta alternativa transcreve fragmentos nos
quais há apenas a apresentação de fatos, sem
nenhum tipo de avaliação por parte do autor. É,
portanto, a resposta da questão.
e) O termo “ótimo” expressa claramente uma
avaliação (positiva) feita pelo autor.
Resposta: D
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Questão 26 Questão 27

Comentário:
Conhecimentos exigidos: compreensão e interpre-
tação de textos / coesão textual
Resolução: questão direta. A expressão “gente dife-
renciada” é um perverso eufemismo para pessoas
economicamente mais humildes, para o povão, para
o “Brasil real”, conforme vemos na alternativa A.
Resposta: A
Comentário:
Conhecimentos exigidos: compreensão e interpre-
tação de textos / período composto
Resolução: ótima questão, que exigiu a noção de
causa – efeito e, não, a nomenclatura de orações ou
períodos. Antes de analisarmos cada alternativa,
podemos esquematizar o seguinte:
CAUSA è EFEITO
(ocorre antes; (ocorre depois;
gera um efeito) é gerado pela causa)
Vamos às alternativas:
a) CAUSA: a abertura de uma estação de metrô
è EFEITO: traria (hipotético) gente diferenci-
ada ao bairro. O uso do futuro do pretérito
(hipotético) normalmente arbitra uma relação
de causa-efeito ou condição.
b) CAUSA: a escuridão è EFEITO: afugenta as
pessoas.
c) Não se apresenta, nesta alternativa, uma rela-
ção de necessidade; o que temos é uma
necessidade que, se implantada, pode “vitami-
nar uma área”.
d) CAUSA: quando as grades foram retiradas è
EFEITO: a avenida ficou menos tétrica.
e) CAUSA: a imagem do engarrafamento è
EFEITO: vira um desastre.
Resposta: C
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Questão 28 Comentário:
Conhecimentos exigidos: compreensão e interpre-
tação de textos.
Resolução: o ITA cometeu, no enunciado, um grave
erro de concordância verbal. Corrigindo: “A possível
instalação (...) E a reação de moradores (...) gera-
ram. Sem comentários... De modo geral, a ironia
consiste em na expressão crítica de algo, quando as
palavras ditas ou escritas possuem o sentido oposto
do que se diz.
a) A ironia é total, pois: 1) era um cartaz contra a
mudança do local da estação, feito por “gente
diferenciada”, isto é, gente mais simples; 2)
gente mais simples não teria condições finan-
ceiras de viajar para tais cidades estrangeiras.
b) Outra frase bem irônica, citando linhas de
metrô que ligariam bairros chiques de São
Paulo a uma cidade na Itália (Veneza) – um
absurdo de intenção totalmente crítica.
c) Novamente, uma expressão bem irônica, de
acento bem cáustico: assim como em prédios
elegantes há a entrada dos moradores e a
entrada dos funcionários do tipo “gente diferen-
ciada”, assim seria a estação de metrô da Ave-
nida Angélica.
d) Nada há de irônico na frase enunciada pela
moradora do bairro de Higienópolis; há apenas
o perverso eufemismo “gente diferenciada”
para se referir às pessoas mais humildes e aos
marginalizados. É a resposta da questão.
e) A expressão “somos limpinhos é bem irônica,
pois flerta com o provérbio popular “sou pobre,
mas sou limpinho.”
Resposta: D
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Questão 29

Comentário:
Conhecimentos exigidos: compreensão e interpre-
tação de textos / compreensão de linguagem verbal
e não-verbal.
Resolução: a tirinha nos mostra personagens cujas
palavras e posturas demonstram a arrogância e a
empáfia daqueles que possuem uma condição finan-
ceira privilegiada e, por isso, julgam-se superiores
aos mais humildes e deles querem distância. Há uma
correlação bem pertinente com aqueles que se colo-
caram contra a instalação da estação de metrô na
Av. Angélica. Logo, todas as afirmações estão corre-
tas.
Resposta: E
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Questão 30 Questão 31

Comentário:
Comentário:
Conhecimentos exigidos: compreensão e interpre-
Conhecimentos exigidos: compreensão e interpre- tação de textos
tação de textos
Resolução: questão direta e muito simples sobre o
Resolução: a chave para a resolução desta questão texto. Os itens II e III são absolutamente corretos,
é a expressão “a crítica mais abrangente”, presente sendo quase que transcrições literais do texto. O
no enunciado. Diante disso, analisemos as alternati- item I afirma algo totalmente ao contrário do que
vas: vemos no texto, pois a autora nos traz, no segundo
a) INCORRETA. Trata-se apenas de um fato parágrafo, a importância de o leitor ir “beber em
citado pela autora, mas não se reflete como a outras fontes” quando não encontrasse tudo já masti-
crítica mais abrangente, mas como algo mais gado em um único local. O item IV é falso porque, na
específico. visão da autora, um texto deve levar o leitor à refle-
b) INCORRETA. Tal afirmação não é, em nosso xão, o que toma tempo e não surge de maneira ime-
entender, a mais correta, a que ofereça a “crí- diata.
tica mais abrangente”, conforme especificava Resposta: C
o enunciado. Os “anseios das mulheres da
classe C” representam, de modo mais abran-
gente, desejos consumistas. Logo, a letra E
está mais de acordo.
c) INCORRETA. É a crítica que a autora faz a tal
tipo de publicação, mas não é algo mais espe-
cífico e, consequentemente, menos abran-
gente.
d) INCORRETA. Alternativa totalmente desca-
bida.
e) CORRETA. Esta alternativa apresenta “a crí-
tica mais abrangente” presente no enunciado.
Discordamos, portanto, do gabarito oficial do
ITA.
Resposta: B (gabarito oficial)
E (nosso gabarito)
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Questão 32 b) A expressão “normal” constitui uma única


frase, de forma bem sintética, o que traz um
tom de maior informalidade à construção.
c) A expressão “só pode” é bem característica da
oralidade e, portanto, indicadora de linguagem
informal.
d) O vocábulo “tipo” é bem próprio da oralidade e
da linguagem informal.
e) A expressão “nem pensar” também é repre-
sentativa da linguagem informal.
Resposta: A (gabarito oficial)
Sem resposta (nosso gabarito)

Comentário:
Conhecimentos exigidos: tipologia de linguagem /
variantes linguísticas
Resolução: o que o ITA entende como “linguagem
informal”? Tal expressão seria então sinônima de
“linguagem coloquial”? Se considerarmos tal hipó-
tese como correta – pelo jeito, foi a hipótese adotada
pelo ITA –, a alternativa A seria correta. Seria. Entre-
tanto, tais expressões não são necessariamente
sinônimas: linguagem informal explora um uso mais
à vontade da linguagem, bem como todos os recur-
sos provenientes ou não da oralidade, da norma
padrão e de outras variantes. Já uma linguagem
coloquial se vale mais de recursos da oralidade, nor-
malmente em desacordo com a norma padrão em
sua modalidade escrita. Feita tal ressalva, analise-
mos as alternativas:
a) Todo o vocabulário utilizado pertence à norma
padrão em sua modalidade escrita. Entretanto,
a expressão “quase todo mundo” (ainda mais
sem o artigo entre “todo” e “mundo”) é bem
típica de um discurso mais informal, sobretudo
na oralidade. Logo, não pode ser a resposta da
questão.
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Questão 33 E semelhante padrão sintático se repete no


último parágrafo. Logo, afirmativa correta, ape-
sar da imprecisão da expressão “em que fal-
tam as orações principais”.
III. INCORRETO. A construção proposta apre-
senta um novo período totalmente fora da nor-
ma padrão, quase ilegível, por soar tão
estranhamente aos ouvidos. Facilmente os
alunos descartaram tal afirmação.
Resposta: B

Questão 34

Comentário:
Conhecimentos exigidos: interpretação de texto /
Sintaxe / Período composto / Emprego de tempos e
modos Comentário:
Resolução: Conhecimentos exigidos: interpretação de texto
I. CORRETO. Nesta frase, o advérbio “só”, liga- Resolução: questão direta, que abordou a afinidade
do à forma verbal “comendo”, traz o mesmo temática entre os dois textos propostos para as
significado ao período seja anteposto ao ver- questões de Língua Portuguesa. A alternativa C é a
bo, seja posposto ao verbo. resposta inequívoca.
II. CORRETO. A rigor, a rigor mesmo, esta afir- Resposta: C
mativa é incorreta, pois nos dois últimos pará-
grafos as orações principais estão em elipse
e, não, faltando ao período. Faltou maior cui-
dado na elaboração da questão. No último pa-
rágrafo, a oração “gostaria de ver publicações
para a classe C” seria a principal para as se-
guintes subordinadas adjetivas, iniciadas com
o pronome relativo “que”:
“... que ensinassem as pessoas a se alimen-
tar melhor”;
“... que mostrassem como a obesidade anda
perigosa no Brasil porque se come mal”;
“... que priorizassem não as dietas, mas a
educação alimentar e a importância de fazer
exercícios e de levar uma vida saudável”.
“... que mostrasse como é possível se vestir
bem gastando pouco’.
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Questão 36

Comentário:
Conhecimentos exigidos: interpretação de textos
literários / Modernismo / Memórias sentimentais de
João Miramar (Oswald de Andrade)
Resolução: o ITA não apresenta uma lista de livros
indicados como leitura obrigatória, mas as questões
exigem que o candidato conheça ao menos em
linhas gerais os enredos das principais obras de
nossa literatura brasileira.
I.CORRETO. João Miramar, na obra em questão,
Questão 35 é ao menos em parte retratado no poema em
questão.
II.CORRETO. O livro é de 1924 e, portanto, ante-
rior ao crack da Bolsa de Valores, em 1929.
Entretanto, o termo crack já era bem difundido
após o fim da I Guerra Mundial, tanto na
Europa quanto no Brasil.
III.CORRETO. João Miramar sofrerá as agruras
de um crack econômico, sendo despojado de
seus bens e o levando a fazer um balanço de
sua trajetória.
Comentário: Resposta: E
Conhecimentos exigidos: interpretação de textos
literários / Modernismo
Resolução: o escape da visão lírico-amorosa (letra
A), numa busca por uma visão mais crítica sobre a
realidade, a inovação da linguagem literária (letra C),
a apresentação de problemas sociais (letra D) e a iro-
nia ao sistema econômico-social (letra E) são pro-
postas modernistas da 1ª e da 2ª gerações que estão
presentes no texto de Oswald de Andrade. Não há,
no texto, a apresentação de problemas existenciais,
o que faz da letra B a resposta da questão.
Resposta: B
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Questão 37 Comentário:
Conhecimentos exigidos: interpretação de textos
literários / Realismo / Dom Casmurro (Machado de
Assis)
Resolução:
I. CORRETO. Claramente se nota tal ironia ma-
chadiana no trecho em questão, inclusive o tí-
tulo do romance.
II. CORRETO. É o que se nota não só nos dois
capítulos iniciais da obra, de onde foram ex-
traídos os excertos para esta questão, como
ao longo de todo o enredo.
III. INCORRETO. O conflito central da obra – o
suposto adultério cometido por Capitu – é an-
terior ao que se mostra no “trecho inicial”.
Logo, Bentinho procura “atar as duas pontas
da vida”, rememorando fatos já vividos.
IV. INCORRETO. O título é perfeito para qualifi-
car Bentinho.
Resposta: A
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Questão 39

Comentário:
Conhecimentos exigidos: O guarani (José de
Alencar) / Romantismo
Resolução:
I. INCORRETO. A personificação da natureza
se preocupa em supervalorizar a paisagem
natural brasileira e, por extensão, supervalori-
zar o Brasil, de um modo bastante lírico e pou-
co realista.
II. CORRETO. É o que fica totalmente evidente
no fragmento de O guarani e em toda a obra.
III. INCORRETO. Peri, de fato, pode ter suas ca-
racterísticas determinantes antecipadas por
tal descrição grandiosa da natureza, pois uma
natureza grandiosa e maravilhosa gera como
fruto um ser grandioso e maravilhoso. Entre-
tanto, D. Mariz não tem suas características
Questão 38 determinantes antecipadas, mesmo porque
ele é o colonizador português, não possuindo
plena afinidade com a terra descrita.
Resposta: D

Comentário:
Conhecimentos exigidos: O guarani (José de
Alencar) / Romantismo
Resolução: é uma das tônicas do romance: o con-
tato entre o colonizador português e os nativos.
Desse contato, surge a grande história de amor entre
Cecília, filha do fidalgo português D. Antônio Mariz, e
Peri, o valente índio guerreiro, emoldurada numa pai-
sagem nacional paradisíaca.
Resposta: E
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Questão 40 I. INCORRETO. A personificação da natureza


se preocupa em supervalorizar a paisagem
natural brasileira e, por extensão, supervalori-
zar o Brasil, de um modo bastante lírico e pou-
co realista.
II. CORRETO. É o que fica totalmente evidente
no fragmento de O guarani e em toda a obra.
III. INCORRETO. Peri, de fato, pode ter suas ca-
racterísticas determinantes antecipadas por
tal descrição grandiosa da natureza, pois uma
natureza grandiosa e maravilhosa gera como
fruto um ser grandioso e maravilhoso. Entre-
tanto, D. Mariz não tem suas características
determinantes antecipadas, mesmo porque
ele é o colonizador português, não possuindo
plena afinidade com a terra descrita.
Resposta: D

Comentário:
Conhecimentos exigidos: Interpretação de texto
literário
Resolução: o texto mostra um conflito de natureza
existencial, conforme vemos na alternativa D. Pode-
ria ser um conflito de natureza amorosa, desencade-
ando uma crise existencial? Sim, mas apenas
“poderia”; logo, descartamos a letra A. De modo aná-
logo, descartamos a letra B. Já as letras C e E trazem
conflitos que não aparecem enfocados no poema,
nem de modo indireto.

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