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Financeiros
Gabriela de Bem Fonseca
Processos
Financeiros
Autor
E ste livro tem como objetivo apresentar a você alguns princípios sobre a
gestão financeira no tocante à análise de investimentos, considerando
principalmente o lado da empresa, ou seja, a busca de recursos para fi-
nanciar sua atividade e avaliar, por meio de técnicas, a viabilidade ou não
de um projeto. Para trabalharmos com gestão financeira em uma organiza-
ção, devemos conhecer um pouco do ambiente financeiro, e, para isso, se
faz necessário apresentar os Conceitos Básicos de Finanças Corporativas,
os quais são descritos no capítulo 1. No capítulo 2, nós nos preocupamos
em fazer uma revisão sobre os conceitos referentes a juros, fluxo de cai-
xa e fatores de capitalização. Relembramos a utilização das ferramentas
básicas para se trabalhar com as técnicas de análise de investimento de
capital, descritas no capítulo 3. Do capítulo 4 ao capítulo 6, tratamos do
orçamento de capital, da depreciação e seus efeitos sobre o fluxo de caixa
e também da comparabilidade entre as alternativas de investimentos.
Capítulo 1
Conceitos Básicos de
Finanças Corporativas
2 Processos Financeiros
Atividades
a) Explique o que você entende por Preferência de Tempo de
Consumo?
Gabarito
a) Os fornecedores do capital, ofertam o crédito, deixando
assim de consumir esse dinheiro naquele momento com a
expectativa de poder consumir futuramente; caso os for-
necedores tiverem uma grande preferência pelo consumo,
serão necessárias taxas de juros mais altas para levá-los a
trocar o consumo pela oferta do crédito.
Capítulo 1 Conceitos Básicos de Finanças Corporativas 13
b) Pesquisa aberta.
Capítulo ?
2
Juros e Fatores de
Capitalização
O
objetivo deste capítulo é apresentar uma breve re-
visão e demonstrar de forma resumida os principais
conceitos sobre juros e fatores de capitalização, como
também a utilidade destes para análises de financiamento
e investimento.
Capítulo 2 Juros e Fatores de Capitalização 15
Exemplo:
Dada a taxa real de juros de 3,80% mensais e um índice de
inflação mensal de 3,22%, qual será a taxa nominal de juros
ao mês?
Montante: M = C + j
Juros: J = C x i x n
M = C + (c x i x n)
Exemplo:
Uma pessoa faz um investimento de R$ 100,00 por três meses
a uma taxa de 2% ao mês. Qual será o rendimento acumulado
nesse período?
Exemplo:
Supondo que uma pessoa tenha aplicado R$ 100 mil à taxa
composta de 2% ao mês (a.m.) por um período de 3 meses,
qual será o montante desse investimento ao final do período?
Resumindo:
Taxas equivalentes = regime de capitalização composta (ex.:
0,5% a.m. é equivalente a 6,17% a.a.);
Exemplo geral:
Uma empresa tem o seguinte fluxo de caixa para os próximos
cinco anos:
A solução é a seguinte:
1 – Simplificar o fluxo de caixa
Capítulo 2 Juros e Fatores de Capitalização 23
R$ 800,00 R$ 800,00
Fluxo de caixa:
0 CHS G CFo;
1200,00 G CFj;
800,00 CHS G CFj;
2.200,00 G CFj;
800,00 CHS G CFj;
4.200,00 G CFj;
10 i;
FNPV = R$ 4.144,10 (valor atual do fluxo de caixa);
PMT = R$ 1.093,20 (valor anual do fluxo de caixa conside-
rando 5 anos).
1.000,00 CHS PV =
12 n =
2,5 i =
P=SxFVA’(i,n)
S R$ 10.000,00
10.000,00 CHS FV =
10 i =
5 n=
S = R x FAC (i,n)
26 Processos Financeiros
R$ 5.000,00 RRRRR
R R R R R
5 i;
5 n;
5.000,00 PV;
Atividades
a) Uma aplicação rende 2,20% ao mês, com capitalização
diária. Qual a taxa diária equivalente e qual a taxa efetiva
ao mês?
Gabarito
a) 2,1718% a.m.
c) R$ 7.720,67.
d) R$ 5.260,05.
Gabriela de Bem Fonseca
Capítulo 3
Técnicas de Análise de
Investimentos
E
ste capítulo tem como objetivos calcular, interpretar e
avaliar o período de payback e taxa de retorno. Além
disso, mostramos como aplicar o valor presente líquido
(VPL) e a taxa de retorno para os fluxos de caixa relevan-
tes, com intuito de escolher os dispêndios de capitais está-
veis. Buscamos também usar perfis de VPL para comparar
técnicas deste e de taxa interna de retorno (TIR) sob a luz
de classificações conflitantes, discutir as duas abordagens
básicas, reconhecer análises de sensibilidade e cenário,
árvores de decisão e simulação como abordagens com-
Capítulo 3 Técnicas de Análise de Investimentos 31
a) Payback
b) Taxa de retorno
Projeto 1
Utilizando a HP:
Exemplo:
Um empresário vai investir na aquisição de um equipamento
o valor de R$ 2.000.000,00 com vida útil de 8 anos e valor
de revenda de R$ 300.000,00 ao final do 8º ano. Os cus-
tos operacionais anuais nos primeiros três anos serão de R$
185.000,00. A partir do quarto ano (inclusive) os custos vão
crescer na base de R$ 25.000,00 por ano. Avalie se o projeto
é viável ou não pelo método do Valor Presente consideran-
do uma TMA de 10% ao ano e um faturamento anual de R$
Capítulo 3 Técnicas de Análise de Investimentos 37
Exemplo:
Uma determinada empresa vai investir R$ 600,00 na compra
de um equipamento com vida útil de 5 anos, depreciado line-
armente, com valor residual de R$ 200,00. As receitas brutas
somam R$ 500,00 por ano, a partir do primeiro ano; o Pis/
Cofins representa 0,8% sobre as receitas brutas; o ICMS, 14%
sobre as receitas brutas; o CPV (Custo dos Produtos Vendidos)
R$ 200,00 por ano; e o Imposto de Renda sobre os lucros é
de 40%. A empresa vai investir mais R$ 120,00 em capital de
giro. A TMA da empresa é de 12% ao ano. Avalie o investi-
mento pelos métodos da TIR e do VPL e decida se o negócio é
viável ou não.
Atividades:
a) Após a venda de seus ativos para os grupos Brasken, Pe-
trobras e Ultra, a holding Petróleo Ipiranga S.A. está a pro-
cura de novos investimentos. Uma das oportunidades é
investir na compra dos direitos de exploração de uma mina
de Ouro no Amazonas. O custo do investimento será de
US$ 800.000,00. O negócio vai gerar entradas líquidas
de caixa na ordem de US$ 100.000,00 no primeiro ano.
Projeta-se um crescimento de 20% ao ano a partir dos
próximos 4 anos. No quinto ano, a mina será abandonada
é terá um custo de US$ 50.000,00 para retirada de equi-
pamentos e sucatas. Sabendo-se que a Ipiranga S.A. exige
um retorno líquido de 10% sobre seus projetos, será que
o grupo pode fechar o negócio? Qual o retorno efetivo
do negócio e quanto representa o valor atual do fluxo de
caixa do projeto?
0 (R$ 900)
1 R$ 1200
2 (R$ 200)
Gabarito
a) 10,99%; VPL R$ 14.004,88.
Capítulo ?
4
Orçamento de Capital
O
objetivo é demonstrar como elaborar um orçamento,
considerando todas as variáveis do investimento e
incluindo análises sobre o efeito da depreciação no inves-
timento inicial.
44 Processos Financeiros
4.1Conceito
Exemplo:
Uma indústria pretende realizar os seguintes investimentos li-
mitados ao valor de R$ 1.000.000,00:
Proposta:
1. Uma prensa hidráulica no valor de R$ 100.000,00;
Exemplo:
A empresa XPT vai realizar um investimento no valor de R$
380.000,00 na aquisição de uma máquina injetora. O custo
de instalação desse equipamento soma R$ 20.000,00. Con-
forme a legislação vigente, esse equipamento será depreciado
pelo método acelerado em 5 anos. O equipamento atual foi
adquirido pelo valor de R$ 240.000,00, possuindo três anos
de uso, sendo que a depreciação é acelerada por 5 anos. Esse
equipamento está sendo vendido por R$ 280.000,00.
Projeto Inv. Inicial Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 TIR % TIR VPL (R$) VPL
(R$) (R$) (R$) (R$) (R$)
Atividades
a) Um projeto de investimento que requer um desembolso ini-
cial de R$ 100.000,00 deve gerar um fluxo de caixa eco-
nômico de R$ 120.000,00 em um ano. Oitenta por cento
(80%) do investimento será financiado por meio de um em-
préstimo contratado a juros efetivos de 15% ao ano para
ser quitado em parcela única um ano depois. Considerando
que o custo de capital (TMA) da empresa é de 30% ao ano,
avalie se o projeto é viável ou não. Justifique sua resposta.
Capítulo 4 Técnicas de Análise de Investimentos 55
Gabarito
a) Valor atual R$ 5.454,54 e Tir = 40% – O projeto deve ser
realizado.
Capítulo 5
Depreciação e Efeitos no
Fluxo de Caixa
O
objetivo deste módulo é apresentar as formas de
depreciação, análise de comparabilidade de inves-
timentos e substituição de equipamentos.
58 Processos Financeiros
Tabela 9 Depreciação
Período Investimento (R$) % de depreciação Depreciação (R$) Valor de livro (R$)
Siglas:
P. Venda = Preço de Venda; Fat. = Faturamento; M. Obra =
Mão de obra; CIF = Custo Indireto de Fabricação; Deprec. =
Depreciação; Des. Venda = Despesas de Vendas; Lair = Lucro
Antes do Imposto de Renda; IR = Imposto de Renda; Flu. Liq
= Fluxo Líquido; Io = Investimento inicial; Maq. Atual = Má-
quina Atual; Rec. Liq. = Receita Líquida; VPL = Valor Presente
Líquido; TIR = Taxa Interna de Retorno.
(. ) Ponto final
A depreciação é a desvalorização de um bem decorrente do
seu uso, e seu valor que é considerado como uma despesa
que a empresa efetivamente não desembolsa deveria reverter
como uma provisão para novos investimentos. Na realidade,
isso não acontece. A maioria da empresas prefere incorporar
o seu valor no capital de giro e, quando necessitam adqui-
rir ou substituir um equipamento, é mais prático financiar em
longo prazo com taxas atraentes. Isso porque, quando se re-
aliza um investimento no imobilizado, este sempre vem acom-
panhado de um aumento das necessidades de investimento
no capital de giro, pois, via de regra, o investimento aumenta
a produção, o que consequentemente aumenta os estoques e
vendas fazendo a empresa necessitar de recursos para finan-
ciar o seu giro.
Atividades
a) A Indústria FGT de Geradores de Energia está adquirindo
um equipamento cujo o valor soma R$ 3.000,00 que será
depreciado pelo método da linha reta em 6 anos. O valor
residual, após esse prazo, é de R$ 250,00. Com base nes-
sas informações, elabore o quadro de depreciação.
Gabarito
a) Resposta:
Ano Valor do ativo Em R$
0 3.000,00
1 2.541,67
2 2.083,33
3 1.625,00
4 1.166,67
5 708,33
6 250,00
b) I. II. III.
c) I. 8,75%;
II. R$ 5.250,00;
III. R$ 23.250,00;
Capítulo ?
6
Comparabilidade entre
as Alternativas de
Investimentos
O
objetivo deste capítulo é apresentar algumas técnicas
para se avaliar e comparar alternativas de investi-
mentos visando a substituição de equipamentos.
Essa análise é utilizada nas empresas para substituição
de máquinas e equipamentos como também em transpor-
tadoras para substituição de frotas.
70 Processos Financeiros
Exemplo:
Um investimento possui duas propostas de um produto com
fluxo líquido de caixa diferente, prazos diferentes e investimen-
Capítulo 6 Comparabilidade entre as Alternativas de Investimentos 71
N 5 anos 5 anos
VP 814,33 2.419,10
b) Obsolescência:
Anos 1 2 3 4 5 6 7 8
Etapas:
a) Custo de capital: elaboramos o fluxo de caixa, consideran-
do o valor de investimento inicial e o valor de revenda para
o período calculado. Ao se calcular para 6 anos, por exem-
plo, o valor do investimento inicial é de R$ 24.000,00; nos
5 períodos subsequentes, o fluxo é zero por período, e, no
sexto ano, é inserido o valor de revenda do equipamento.
Calculamos o valor presente e após o CAUE, o qual repre-
senta o custo de capital equivalente.
Capítulo 6 Comparabilidade entre as Alternativas de Investimentos 77
Legendas:
CAUE = Custo de recuperação (RC) anualizado + Custo de
Manutenção (RO) anualizado. VP Manutenção = valor pre-
sente do custo de manutenção anual. Custo de manutenção
do ano 1 (R$ 4.000,00) somado ao custo de manutenção do
ano 2 equivale ao custo total do ano dois.
Exemplo:
Vamos considerar um ativo com três anos de uso e com vida
útil de mais 2 anos:
Exemplo:
Considerando um ativo com o custo inicial de US$
10.000,00, com uma vida física máxima de 6 anos e com os
seguintes custos e valores de mercado:
1 US$ 9.000,00
2 US$ 8.905,00
.3 US$ 8.858,00
4 US$ 8.835,00
5 US$ 8.878,00
6 US$ 8.894,00
Atividades
a) Para a decisão de manter determinado equipamento nos
próximos 4 anos, levantaram-se os seguintes custos e re-
ceitas:
0 850
por ano e poderá ser vendido ao final de sua vida útil por
R$ 600.000,00. Considerando a técnica do valor presen-
te, qual o equipamento que deverá ser adquirido?
Gabarito
a) I. Substituir o equipamento no terceiro ano.
Capítulo 7
Custo de Capital
N
osso objetivo com este capítulo é definir os fatores
determinantes para se avaliar o custo de capital das
organizações, tomando como base as diversas fontes de
recursos descritas no passivo das organizações.
Capítulo 7 Custo de Capital 87
7.5.1 Ações
As ações são títulos de renda que somados formam a contri-
buição dos sócios de uma sociedade anônima. São frações
do capital social na qual o detentor pode de fato ter a posse
legítima de uma parte da empresa como societário e receber
por ela a parte equivalente ao percentual que possui em lu-
cros. O preço desses títulos é variável, de acordo com o valor
da empresa no mercado, e podem ser convertidas em dinhei-
ro a qualquer momento no mercado de capitais. No Brasil,
o mercado de ações está concentrado na região Centro Sul,
onde está localizada a Bolsa de Valores de São Paulo (Boves-
pa). A Bovespa é resultado da unificação desta com a Bolsa
de Valores do Rio de Janeiro. Nesta, mantiveram-se somente
a movimentação das ações referentes aos títulos públicos; na-
quela, o restante do mercado de ações. Outras bolsas de va-
lores presentes no país mantêm acordo com a Bovespa, tendo
transferido para ela os negócios com ações.
Ações Ordinárias;
Ações Preferenciais;
Bônus (dívida);
Exemplo:
Uma companhia deseja determinar o custo de uma emissão
de ações ordinárias. A cotação em Bolsas de Ações Ordinárias
antigas é de US$ 120,00 e o dividendo previsto para o cor-
rente ano é de US$18,00. Nos últimos anos, os lucros e divi-
dendos têm crescido a uma taxa anual de 3%. Qual o retorno
esperado pelos investidores para essa ação?
Exemplo:
Qual o preço corrente de uma ação que possui um dividendo
esperado de R$ 5,00, uma taxa de retorno na ordem de 25%
e uma taxa de crescimento nos últimos 3 anos de 5%, conside-
rando lucros e dividendos?
7.6.5 Debêntures
Debêntures são títulos de dívida de médio e longo prazo, emi-
tidos por sociedades por ações. São uma alternativa aos ban-
cos para financiar projetos.
O valor da emissão;
O numero de debêntures;
Atividades:
a) A Cia X acabou de emitir ações preferenciais. As ações
têm um dividendo anual de 12%, um valor de face de R$
100,00, e foram vendidas a R$ 97,50 por ação. Ainda
devem ser pagos R$ 2,50 por ação.
Gabarito
a) I = 4,872%; II = 11,11%.
c) I = 14%; II = 12,80%.
d) 5,797%.
Gabriela de Bem Fonseca
Capítulo 8
Análise de Crédito –
Modelos Subjetivos e
Quantitativos
Capítulo 8 Análise de Crédito – Modelos Subjetivos e Quantitativos 109
Principais desvantagens:
Custo de desenvolvimento: ao se desenvolver um
sistema de CS, deve-se ater para todas as questões en-
volvidas no processo. Essas questões envolvem custo
com pesquisa, coleta de informações para a concepção
do modelo, equipamentos e profissionais qualificados
entre outros;
a) Ponto de corte
O ponto de corte é definido pela pontuação (score) mínima
que a empresa ou instituição financeira define como risco
aceitável. Os clientes que apresentarem uma pontuação infe-
rior ao ponto de corte serão considerados riscos não aceitos.
Acima do ponto de corte, serão aceitos. O resultado final é
o cálculo de um sistema de pontuação numérico que mostra
o perfil de cada cliente e o risco que ele representa. Quando
somado todos os pontos de uma carteira, chega-se a uma
pontuação média que determina certo nível de risco.
Sendo:
X1 = capital de giro/ativo total
X3 = EBIT/ativo total
X5 = venda/ativo total
Sendo:
FI = fator de insolvência
Sendo:
X1 = patrimônio líquido/ativo total
X3 = fornecedores/ativo total
X6 = disponível/ativo total
Z = constante + X1 a1 + X2 a2 + X3 a3 + X4 a4 + X5 a5 + XN An
Sendo:
Z = o valor da função, que servirá para classificar a empresa.
Capítulo 8 Análise de Crédito – Modelos Subjetivos e Quantitativos 121
Atividades
a) Qual a diferença entre modelo subjetivo e modelo quanti-
tativo?
Gabarito
a) O modelo subjetivo é definido pela empresa enquanto no
modelo quantitativo existem formas de calcular de acordo
com cada modelo.
Capítulo ?
9
Finanças Pessoais –
Conceitos Básicos
124 Processos Financeiros
9.1 Dinheiro
9.2 Consumo
9.3 Poupança
Receitas
9.7.6 Ações
As ações são títulos negociáveis que representam a menor par-
cela do capital de uma empresa. O detentor de ações passa a
138 Processos Financeiros
Atividades
a) “Nos dias atuais, as pessoas são vítimas da sua vida finan-
ceira”. Explique e justifique se essa afirmação é verdadeira
ou falsa.
Gabarito
a) A afirmação é falsa, pois o dinheiro é um meio de troca
e uma reserva significante de valor, assim, as pessoas não
podem ser consideradas vítimas, mas, sim, responsáveis
por sua própria vida financeira, que é resultado de esco-
lhas que fazem para efetuar suas trocas.
Capítulo 10
Operações de
Financiamento –
Conceitos Básicos
O
objetivo deste capítulo é apresentar ao aluno as prin-
cipais formas de financiamento existes atualmente no
mercado financeiro no Brasil, envolvendo as característi-
cas de cada, a forma como são calculados e os custos
dessas operações. Lembramos que os juros e custos das
operações são meramente ilustrativos, pois, diariamente,
eles variam conforme o mercado.
Capítulo 10 Operações de Financiamento – Conceitos Básicos 143
Dividir os riscos;
Atividades
a) Uma empresa de capital aberto tem a necessidade de le-
vantar R$ 8 milhões para capital de giro. Pretende con-
seguir esse capital por meio da emissão de commercial
papers nas seguintes condições:
160 Processos Financeiros
Prazo: 60 dias;
Dados da operação:
Valor do equipamento (igual ao valor da operação) R$
21.000,00;
Capítulo 10 Operações de Financiamento – Conceitos Básicos 161
Gabarito
a) R$ 8.128,00 de rendimento líquido – custo: 1,3474% a.m.