I Simpósio de Gênero e Diversidade da UFPel

A INFLUÊNCIA SOCIAL DOS PRECONCEITOS DE

GÊNERO, RAÇA E CLASSE EVIDENCIADAS NOS
FEMINICÍDIOS DE MULHERES NEGRAS NA CIDADE DE
PELOTAS

Autora: Carolina Freitas de Oliveira Silva

Orientador: Prof. Dr. Marcus Vinicius Spolle

 Agenda

• Objetivos

• Metodologia

• Interseccionalizando gênero, raça e classe social

• Discussões iniciais

• Conclusões parciais

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 Objetivos

• Observar como as variáveis raça e classe social influenciam neste tipo

de violência

• Apreender como ocorre a invisibilização dos corpos de mulheres negras

• Compreender as teorias de judicialização das relações sociais

• Como ocorre a alocação das identidades

• Identificar como os papéis sociais ligados aos gêneros encontram-se

presentes nestes campos

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 Metodologia

• Análise bibliográfica

• Dados qualitativos

 Utilização da pesquisa em arquivos (polícia civil e poder judiciário)

 Realização de entrevistas com os acusados

 Levantamento e detalhamento do material arrecadado para

identificar como são alocados entes preconceitos nos feminicídios

• Dados quantitativos

 Feminicídios ocorridos no período estudado

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 Interseccionalizando gênero, raça e classe social

• As diferenças de raça e cor são importantes fatores para a

desigualdade social (IPEA, 2011)

• Raça e classe social e gênero compõem um sistema de

opressão inter-relacional. As mulheres negras carregam um
legado de luta (IPEA, 2013)

• Mulheres negras - renda

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 Discussões iniciais

Cidades gaúchas com maior número de feminicídios

9
8 8
8

7
6 6
6
5
5
4 4 4
4
3 3 3 3
3
2 2 2 2
2
1 1 1 1 1 1
1
0 0
0

2012 2013 2014 2015*

* Até 05/07/15.
Figura 2: Ranking das cinco cidades com os maiores registros de feminicídios no RS.
Fonte: Secretaria de Segurança Pública do RS.
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 Discussões iniciais

Mecanismos criados desde o ano de 2006

• Brasil

 Lei Maria da Penha – DEAM

 Lei do feminicídio

 Diretrizes nacionais para a investigação do feminicídio

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 Discussões iniciais

Mecanismos criados desde o ano de 2006

• RS

 Rede Lilás

 Patrulha Maria da Penha

• Pelotas

 Centro de Referência Especializado de Atendimento às Mulheres

Vítimas de Violência

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 Conclusões parciais

• Aumento dos feminicídios de mulheres negras (2003-2013)

 Brasil: 47,2%
 Rio Grande do Sul: 10,4%

• Dificuldade de visualizar a violência contra a mulher como

problema de saúde pública

• Ineficácia dos mecanismos de proteção às mulheres

• Continuidade dos preconceitos de raça e classe

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Referências

• ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO RS. (Org.). Relatório Lilás. Políticas públicas de gênero: Avanços e desafios. 1ª Ed.
Ass. Legisl. Do Rio Grande do Sul. Porto Alegre. 26-38, 2014. Disponível em:
<http://issuu.com/edegarpretto/docs/relatorio_lilas_issuu>. Acessado em: 7 ago. 2015

• BUTLER, Judith. P. Problemas de gênero: feminismo e subversão da identidade. Tradução, Renato Aguiar. – 5ª
Ed. – Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2013.

• DEBERT, G.G; GREGORI M. F. Violência de Gênero: novas propostas, velhos dilemas. Rev. bras. Ci. Soc. [online].
2008, vol.23, n.66, pp. 165-185.Disponível em:<http://www.scielo.br/pdf/rbcsoc/v23n66/11.pdf>. Acessado em:
20 jun.2015.

• INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Cidades@- Pelotas. Disponível em:

http://www.cidades.ibge.gov.br/xtras/perfil.php?lang=&codmun=431440&search=rio-grande-do-
sul|pelotas|infograficos:-informacoes-completas. Acessado em 02 out. 2015

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Referências

• INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Dossiê mulheres negras: retrato das condições de vida das
mulheres negras no Brasil. Organizadoras: Mariana Marcondes...[et.al.]- Brasília: Ipea, 2013.160p: gráfs, tabs.

• SANTOS, Boaventura de Souza. A gramatica do tempo: pauta uma nova cultura política. São Paulo: Cortez.
2008.

• SECRETARIA DE SEGURANÇA PÚBLICA DO RIO GRANDE DO SUL. Indicadores da Violência contra mulheres e
meninas 2012-2015. Disponível em: http://www.ssp.rs.gov.br/?model=conteudo&menu=301. Acesso em 01 out.
2015.

• SECRETARIA ESPECIAL DE POLÍTICA PARA AS MULHERES. Mapa da violência: homicídios de mulheres no Brasil.
Org.: Julio Waiselfisz. Brasília, ONU, 2015.

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OBRIGADA!
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