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Repito esta mensagem de 20 de junho de 2013:

Marcia Regina Ferreira pergunta:

Eu gostaria de saber, do Olavo Carvalho, a quem muito prezo e admiro o discurso inteligente,
na opinião dele, como deveria ser feito.

Resposta:

Não tenho fórmula pronta, mas a experiência histórica mostra que a formação dos grandes
movimentos políticos obedece a uma seqüência mais ou menos imutável. (1) Iniciativas
intelectuais isoladas; (2) Organização dos intelectuais numa rede de debates, que podem
prosseguir por muito tempo sem nenhuma ação política propriamente dita; (3) Aglutinação de
recursos financeiros; (4) Adestramento de militantes; (5) Conquista, criação e ampliação dos
meios de ação; (6) Criação de um Estado Maior para discussão estratégica e tática (o Foro de
São Paulo é isso); (7) Desencadeamento de ações; (8) Manutenção do controle e revisão
permanente das estratégias e táticas à luz dos resultados obtidos.

Como você pode ver, nossos iluminados políticos e empresários conservadores não estão
sequer à altura de participar do capítulo 1.

Agradeço à Márcia a iniciativa de fazer uma pergunta tão oportuna.

Vinte anos atrás fiz aos liberais brasileiros várias propostas que, se levadas à prática,
teriam barrado o acesso do PT ao poder. Até hoje nada se fez para realizá-las. Eis apenas
quatro delas:
1) Fazer e divulgar ao máximo um ESTUDO CIENTÍFICO da hegemonia comunista na
mídia.
2) Formar comissões para visitar os diretores de jornais, levando exemplos de notícias
torcidas e falsas e exigindo a demissão dos jornalistas responsáveis.
3) Fazer milhares de queixas na Delegacia do Consumidor contra as trapaças da mídia.
4) Empreender um vasto e persistente trabalho de esclarecimento dos militares e policiais
militares.
Até hoje pergunto: Quando vai começar?

Este é um manualzinho que o dr. Juan Alfredo César Müller escreveu para os seus
pacientes. Tenho a certeza de que pode ser útil ainda hoje:
Um jeito bom de viver
I
Vamos juntos
descobrir
um jeito bom de viver.
II
Viver bem é
obra de um conjunto.
Não se trata de “o que falta”,
mas de
um todo organizado e dinâmico.
Não é somente com, com, com,
psicoterapia,
remédios,
rezas,
sexo.
III
Comece morando em lugar certo e com,
espaço,
ordem,
limpeza,
beleza,
silêncio,
crianças,
natureza,
horários,
disciplina,
pouca TV e muito papo
e...
IV
E
faça sempre esporte
ou ginástica – melhor ao ar livre.
E
tenha sempre tempo para meditar
ou rezar.
Para ler.
Para ouvir os outros.
Para um trabalho manual.
E para comer certo
da maneira certa.
V
Se necessário, tome remédios,
mas lembre-se:
medicamentos não curam.
Curar é sarar, é equilíbrio.
E, por favor, não ache que
com, com, com,
alopatia,
homeopatia,
acupuntura
ou sem, sem, sem...
Aceite o que for indicado
para o seu caso.
Porque...
VI
A intenção reta
é um caminho de cura.
O entendimento leal
é outro caminho para sarar.
A harmonia do poder
e do querer.
A submissão aos fatos
dos tempos.
VII
Não guarde traumas
ou rancores.
Não responsabilize alguém
que não seja você
pelo que acontece.
E nem pense que todo o errado
se repara
sem paciência
e muito esforço.
E ainda...
VIII
Ainda:
lembre-se de que aquilo que nos machuca
pode ser proveniente de fatos
coletivos,
familiares,
pessoais,
que originaram as nossas escolhas
e que fizeram o nosso primeiro
entender,
amar,
odiar,
buscar,
ganhar,
querer,
negar.
IX
Isto
tornará você luminoso.
Você irá se esquecer de si mesmo
e, sem sentir,
vai amar.
E amando vai encontrar
O que veio procurar.
X
Assim você descobrirá
que foi você mesmo quem fez
esta maravilha:
a sua saúde.
Juan Alfredo César Müller

Principais conselhos de saúde:


1) Não puxe briga com sujeito fortão.
2) Cubra a sua mulher de carinhos e divirta-se em perdoá-la quando ela lhe encher o saco.
3) Viva cercado de bebês, de mato e de bichos.
4) Reze mentalmente em vez de ficar pensando minhocas.
5) Não faça mais de dez minutos de exercícios por dia.
6) Quando não estiver fazendo nada, não faça nada. Sobretudo não fique dizendo para
você mesmo o que deveria fazer.
Olavo de Carvalho

Melhores romances em português


1- Os Maias, de Eça de Queiroz
2 - Dom Casmurro, de Machado de Assis
3 - Triste Fim de Policarpo Quaresma, de Lima Barreto
4 - A Mulher Que Fugiu de Sodoma, de José Geraldo Vieira
5 - O Amanuense Belmiro, de Ciro dos Anjos
6 - O Professor Jeremias, de Leo Vaz
7 - Fogo Morto, de José Lins do Rego
8 - São Bernardo, de Graciliano Ramos
9 - O Tempo e o Vento, de Érico Veríssimo
10 - A Tragédia Burguesa (série) de Octavio de Faria
Aprecio muito Gustavo Corção, que nunca se realizou plenamente como romancista, e Camilo Castelo
Branco, que só escreveu novelas. Além disso, Herberto Sales, Vergilio Ferreira, Ferreira de Castro,
Aquilino Ribeiro, Antonio Lobo Antunes, Josué Montello e Guimarães Rosa.

Os dez maiores romances de todos os tempos, no meu modesto entender:


1 - Ilusões Perdidas, de Balzac
2 - O Vermelho e o Negro, de Stendhal
3 - Grandes Esperanças, de Dickens
4 - Os Demônios, de Dostoiévski
5 - Madame Bovary, de Flaubert
6 - Guerra e Paz, de Tolstói
7 - Os Noivos, de Manzoni
8 - Em Busca do Tempo Perdido, de Proust
9 - Etzel Andergast (trilogia), de Jacob Wassermann
10 - Luz de Agosto, de William Faulkner
Fora esses, há um monte de romancistas que admiro, como Joseph Conrad, Pío Baroja, Machado de
Assis, Benito Perez Galdós, Eça de Queiroz, José Geraldo Vieira, muitos outros.

Os mais famosos livros católicos sobre o protestantismo, ao contrário, são, apesar da


severa condenação doutrinal, notavelmente serenos e respeitosos, como o clássico
"Lutero e o Luteranismo" de Heinrich Denifle, ou a biografia de Lutero por Ricardo García-
Villoslada, "Martín Lutero, El Fraile Hambriento de Dios".
Não é do Olavo: Ademais, Ricardo García-Villoslada é dono de uma das mais belas prosas que já li
(além de ter um rigor metodológico - documental - impressionante)!

Lá vai, metidinhos: "Dictionary of Christianity in America" (Downers Grove, IL: Intervarsity


Press, 1990). Livro protestante.
Ainda sobre a lista dos maiores. O "Wilhelm Meister" de Goethe é um dos grandes livros
da humanidade, mas até hoje os críticos não sabem dizer se é ou não é um romance, e
quem sou eu para me meter nessa encrenca?

Os escritores americanos que mais aprecio são William Faulkner (primeirão), Henry James
(segundo, beirando o primeiro), John dos Passos, Herman Melville, Nathaniel Hawthorne e
Henry Miller.
Se o toque de mão de Jesus podia curar os leprosos e devolver a visão aos cegos, se Sua
voz podia ressuscitar os mortos, aplacar as tempestades e expulsar os demônios, como
não poderia Ele impregnar nas pessoas próximas que escolhesse o influxo do Espírito
Santo de modo a fazê-Lo propagar-se, por mera ação de presença ou por transmissão
ritual, de geração em geração?
Adorar a palavra escrita acima da ação da Pessoa viva é a MAIOR OFENSA que já se fez
a Nosso Senhor Jesus Cristo. Sem o TOTAL E IRRESTRITO ARREPENDIMENTO, ela
jamais será perdoada.
Se a influência de Jesus pode-se transmitir através da palavra escrita, como não se
transmitiria, de maneira muito mais direta e contundente, pela presença viva dos Seus
discípulos e dos discípulos dos Seus discípulos? Negá-lo não faz o menor sentido, exceto
por obra de uma MÁ-VONTADE DEMONÍACA.
Até hoje, nenhum poeta francês tocou o meu coração como esses. Nem mesmo Villon.
É difícil ser poeta num país que tem o gênio da prosa.
Algum poeta francês chegou jamais a ser eloquente como Léon Bloy e Georges
Bernanos? Fluente e musical como Stendhal? Emocionante como François Mauriac?
Inventivo na linguagem como Pierre Boutang? Gigantesco na imaginação como Balzac?
Conciso e penetrante como Pascal? Formalmente perfeito como Flaubert? Claro e nítido
como Louis Lavelle?

"Para um sujeito falar com alguma propriedade sobre o movimento comunista, deve antes ter
estudado as seguintes coisas:

(1) Os clássicos do marxismo: Marx, Engels, Lênin, Stálin, Mao Dzedong.

(2) Os filósofos marxistas mais importantes: Lukács, Korsch, Gramsci, Adorno, Horkheimer,
Marcuse, Lefebvre, Althusser.
(3) Livro "Main Currents of Marxism", de Leszek Kolakowski.

(4) Alguns bons livros de história e sociologia do movimento revolucionário em geral, como:

"Fire in the Minds of Men" de James H. Billington,

"The Pursuit of the Millenium" de Norman Cohn,

"The New Science of Politics", de Eric Voegelin.

(5) Bons livros sobre a história dos regimes comunistas, escritos desde um ponto de vista não-
apologético.

(6) Livros dos críticos mais célebres do marxismo, como Eugen von Böhm-Bawerk, Ludwig von
Mises, Raymond Aron, Roger Scruton, Nicolai Berdiaev e tantos outros.

(7) Livros sobre estratégia e tática da tomada do poder pelos comunistas, sobre a atividade
subterrânea do movimento comunista no Ocidente e principalmente sobre as "medidas ativas"
(desinformação, agentes de influência), como os de Anatolyi Golitsyn, Christopher Andrew,
John Earl Haynes, Ladislaw Bittman, Diana West.

(8) Depoimentos, no maior número possível, de ex-agentes ou militantes comunistas que


contam a sua experiência a serviço do movimento ou de governos comunistas, como Arthur
Koestler, Ian Valtin, Ion Mihai Pacepa, Whittaker Chambers, David Horowitz.

(9) Depoimentos de alto valor sobre a condição humana nas sociedades socialistas, como os de
Guillermo Cabrera Infante, Vladimir Bukovski, Nadiejda Mandelstam, Alexander Soljenítsin,
Richard Wurmbrand"

Gugu: Bibliografia - Cosmologia e Astrologia


1 - Introdução
René Guénon, A Crise do Mundo Moderno. Editorial Vega, Lisboa, 1977.
Titus Burckhardt, Alquimia. Publiacações Dom Quixote, Lisboa, 1991
Seyyed Hossein Nasr, O Homem e a Natureza. Zahar, Rio de Janeiro, 1977.
Olavo de Carvalho, Astros e Símbolos. Nova Stella, São Paulo, 1985.
Wolfgang Smith, Cosmos and Transcendence. Sherwood Sugden, Peru (Illinois), 1984.
Mário Ferreira dos Santos, A Sabedoria das Leis Eternas. É Realizações, São Paulo, 2001.
2 - Cosmologia
Al Kindi, O Livro das Causas
Plotino, Enéada II, Tratados 1 ao 6
Plotino, Enéada III, Tratados 1, 2, 3, 5, 7 e 8
Plotino, Enéada VI, Tratados 1, 2 e 3
2a - Cosmologia – Física
Aristóteles, Física, Livros I, II e Capítulos 1, 2 e 3 do Livro III
São Tomás de Aquino, Comentário à Física de Aristóteles
2b - Cosmologia – Psicologia
Aristóteles, De Anima.
São Tomás de Aquino, Comentário ao De Anima de Aristóteles.
3 - Astrologia
William Lilly, Christian Astrology. Astrology Classics, Bel Air MD, 2004.
John Frawley, The Real Astrology. Apprentice Books, 2001.

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