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O diagnostico é clinico
Sensibilidade térmica: tubos de ensaio, algodão, instrumento metálico (ambos frios e quentes)
Temperatura até 45º (acima disso é dolorosa)
Sensibilidade dolorosos: objeto pontiagudo (ex: agulha de insulina) – testar diferença entre o toque e a
dor (ouvir o AI) podendo usar a ponta e o cabo da agulha.
Sensiblidade tátil: algodão ou monofilamento (estesiometro)
A SENSIBILIDADE TERMICA É A PRIMEIRA A SER PERDIDA DOLOROSA TÁTIL
DIAGNOSTICO: Áreas bem definidas envoltas por áreas normoestesicas
DISTURBIOS OBJETIVOS
Espessamento e/ou dor a palpação neural inicialmente assimétrico
AVALIAÇÃO DOS NERVOS PERIFÉRICOS MAIS ACOMETIDOS
Nariz: ressecamento, crostas (disfunção do nervo facial)
Nervo trigemeo: reflexo corneopalpebral ausente e dificuldade de fechar as pálpebras
(lagoftalmo) cegueira
Nervo auricular: seu espessamento indica hanseníase
MMSS
Nervo radial (posterior e inferior a inserção do deltoide): espessamento , choque, dor e
assimetria
Nervo ulnar: túnel cubital (goteira epitroclear) – palpar tb 5 a 6cm superiormente, pois pode se
espessar antes da goteira (nervos álgicos qnd batemos em quinas)
Nervo mediano: baixa sensibilidade para hanseníase (palpação profunda)
MMII
Nervo fibular comum: lateral a cabeça da fíbula
o Amartelamento dos dedos para buscar equilíbrio
o Pé caído (sem dorsiflexao plantar)
Tibial posterior: maléolo medial
BUSCAR MANIFESTAÇÕES MOTORAS DEVIDO PARALISIAS DO NERVO = AMIOTROFIA
(ATROFIA DOS MUSCULOS) + DIMINUICAO OU PERDA DA FORÇA MUSCULAR
Atrofia dos coxins das mãos, perdendo o contorno da região palmar (fica retificada)
HANSENIASE NEURAL PRIMÁRIA: pelo menos 1 Manifestação neural sem lesão cutânea.
DIAGNÓSTICO E CLASSIFICAÇÃO
O diagnóstico é clinico
As manifestações clínicas são as respostas de imunidade celular contra o bacilo
Hanseníase indeterminada: 1 a 3 manchas indeterminadas (hipocromicas) na mesma região
o laudo histopatológico inespecífico
o função autonômica
teste da função sudoral alterado
teste de histamina incompleto.
Forma tuberculoide: avermelhada (placa eritematosa), endurecida, bem definida
o Granuloma com histiocitos epitelioides
o Células gigantes tipo corpo estranho
o BAAR (baciloscopia) negativo (sistema imune competente)
Forma virchowviana: resposta célular quase nula com infiltração cutânea (nódulos) devido
resposta humoral. Madarose nas sobrancelhas.
o Histiocitos vacuolizados
Forma dimorfa: placas foveolares, grandes, eritematosas, com borda interna infiltrada e
definida e externa indefinida.
o Forma intermediaria entre tubercuoide e virchowviana
o Granuloma mais frouxo com histiocitos menos diferenciados
o BAAR variável (+ ou -)
Forma dimorfa tubercoloide:
o Teste da histamina incompleta
o Lesão hipocromica maior que 10cm
Hanseníase dimorfa hipocromiante (parece pano branco)
Hanseníase dimorfa virchowviana:
o Lesoes papulo-nodulares
INDETERMINADA: lesão hipocromica inicial
TUBERCULOIDE: Lesão placar eritematosa, com bordas bem definidas e com pequenos tubérculos
(expressão érgica da RI)
VIRCHOWVIANA: Lesões infiltrativas associadas a nódulos (hansenomas - expressão anérgica da RI e
máxma da humoral)
DIMORFA: Lesoes hipocromicas múltiplas ou placares eritematosas-infiltradas com bordas externas
imprecisas e centro hipocromico (lesoes faveolares)
EXAMES COMPLEMENTARES
Esperar a baciloscopia e histopatologia significa retardar o tratamento
O exame negativo não exclui diagnostico clinico
FOTOGRAFIA DIGITAL COM AUTOCONTRASTE
TESTE DA HISTAMINA: aplicada em área suspeita e área normal.
o Destruição dos filetes neurais autonomicos
o Sinal da puntura: 15-20 em áreas normais e suspeitas
o NÃO HÁ Eritema reflexo secundário: não houve vasodilatação
o Pápula edematosa lenticular: 2-3 min em ambas as áreas
HISTAMINA ENDÓGENA
o DERMOGRAFISMO OU AGULHADAS CONTINUAS
Pressao continua formação de eritema linear
Área de lesão: surge mais vagarosamente ou nem surge
TESTE DO IODO-AMIDO
o Onde houve suor escurece
BACILOSCOPIA DO RASPADO DERMICO
o Exame negativo não exclui diagnostico clinico
HISTOPATOLOGIA
o Paucibacilares: ausência de bacilos
o Infiltrado histiocitário perineural e perivascular
REAÇÕES HANSENICAS E DIAGNOSTICOS DIFERENCIAL
REAÇÃO TIPO 1 OU REVERSA = prednisona
Resposta celular TH1 paucibacilares
Eritematosas, difusas
Neurites
Edema de mãos e pés (salsicha)
TIPO 2 = talidomida
Imunidade humoral eritema nodoso dolorosos (imunocomplexos)
Febre, artralgias
Reação th2
As reações podem ocorrer antes durante ou após o tratamento, não interrompendo tto.
DIAGNOSTICOS DIFERENCIAIS
PRURIDO
SENSIBILIDADE NORMAL
DESCAMAÇÃO
TRATAMENTO DA HANSENIASE
Ambulatorial, gratuito e feito na atenção básica
Previne resistencia
Diminui carga bacilar
Poucos efeitos colaterais
Diminui recidiva
Emergência: rara, por reações hansenicas ou EA medicamentosa
Exames laboratoriais durante o tratamento
Hemograma
Urina tipo I
Parasitológico de fezes
Glicemia
Avaliação bioquímica renal
Avaliação bioquímica hepatica
TECNICAS DE AUTOCUIDADOS
Para evitar piora das consequências das lesoes neurais
Cuidados com mãos, pes, olhos, nariz, ferimentos e ulcerações
Demonstradas em grupo no atendimento mensal, para poderem colaborar com o paciente na
execução dos procedimentos recomendados
A técnica devem ser revisadas mensalmente para evitar execução inadequada
FORNERCER
COLIRIO para reposição de lagrima
Soro fisiológico para ressecamento nasal
Óleo com ácidos graxos essenciais e creme com ureia 10% para lubrificar e hidratar a pele.
ALTA DO TRATAMENTO