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Os desprezadores do corpo fazem uma apoteose de um fantasma burlesco.

Querem a todo
custo obstruir a vida forte, a vida que é uma eterna afirmação, um sim violento da vida
robusta, a vida expansiva que abre espaço para a liberdade, a vida que é capaz do grande
amor, da grande gratidão, do grande sorriso. Mas adoram um Deus morto, um Deus que
menoscaba o impulso criador da vida; o sexo. Esses desprezadores do corpo fazem da vida um
“suplício castrador’’, fazem de seu cansaço de viver a sua sabedoria. A sabedoria não é o
cansaço de viver, a alegre sabedoria é mulher e ama os guerreiros, ama o conquistador, ama a
loucura, a sabedoria é cântico alegre para a vida e não um cansaço de viver expressado no livro
de Eclesiastes.

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