A amostragem é uma técnica e conjunto de procedimentos necessários para
descrever e selecionar as amostras, de maneira aleatória ou não, e quando bem utilizada é um fator responsável pela determinação da representatividade da amostra. As modalidades de amostragem podem ser divididas em dois grandes grupos: quantitativo e qualitativo. Quando se deseja colher informações sobre um ou mais aspectos de um grupo grande ou numeroso, muitas vezes é praticamente impossível. Daí a necessidade de investigar apenas uma parte da população ou universo. O problema da amostragem é, escolher uma parte ou amostra, de tal forma que ela seja a mais representativa possível do todo. A amostra é uma porção ou parcela, convenientemente selecionada do universo (população), é um subconjunto do universo. Uma amostra é o subconjunto finito de uma população ajudando na tarefa dos pesquisadores, para que eles não precisem usar toda a população em suas pesquisas. Existe um processo particular para cada amostra, que garante, tanto quanto possível, o acaso na escolha. Assim, cada elemento da população passa a ter a mesma oportunidade em ser selecionado, dando à amostra o caráter de representatividade.
Como se estabelece um GHE?
O Grupo Homogêneo de Exposição é obtido na elaboração do PPRA na etapa de caracterização básica da unidade. Serve para facilitar o mapeamento dos riscos da empresa, é utilizado para mapear os riscos dos ambientes físicos, onde os trabalhadores exercem atividades. Em grandes empresas, dificilmente consegue fazer a identificação de perigo ou uma avaliação qualitativa de riscos para cada um dos trabalhadores. A partir disso surge o artifício estatístico de usar grupo homogêneo de exposição, segundo o qual os trabalhadores que experimentam riscos semelhantes devem ser classificados no mesmo grupo de exposição. Diferenças entre as tarefas, técnicas, ciclos e duração de trabalho geram diferenças consideráveis na exposição e são fatores que devem ser considerados. Para caracterizar os grupos com níveis semelhantes de exposição, utilizam se critérios de homogeneidade, tais como os processos de trabalho. Para esses processos, é necessário considerar materiais, produtos, agentes usados ou tarefas diferentes incluídas na descrição de um trabalho. Dentro de cada grupo, os trabalhadores potencialmente expostos devem ser classificados com base em agentes perigosos, as vias de exposição, os efeitos desses agentes de saúde, a frequência de contato com os perigos, a intensidade da exposição e sua duração. Diferentes grupos de exposição devem ser classificados de acordo com agentes perigosos e a exposição estimada para determinar os trabalhadores submetidos aos maiores riscos. O GHE é mais uma excelente forma de organizar desde o levantamento do risco até o estudo das medidas preventivas e corretivas mais viáveis no mesmo local ou para todos do mesmo GHE, independente de local. Todos os expostos ao mesmo risco, evitando-se assim, a redundância e o choque de informações. Uma vez tendo os riscos levantados via GHE à gestão de segurança toda deve passar por ele, desde a escolha do tipo de avaliação, monitoramento e periodicidade necessária ao ambiente, até a escolha do EPC e do EPI, adequado, elaboração de PPRA, e até outras medidas de prevenção e correções necessárias. Qual a diferença entre amostragem ativa e passiva? A amostragem é uma das etapas mais importantes em qualquer análise química quantitativa, existem basicamente dois tipos de amostragens: a passiva e ativa, a diferença entre elas é o método pelo qual é feita a coleta do analito. Na amostragem ativa, a coleta da análise pelo amostrador é feita com bombas de sucção e medidores de vazão, necessitando de energia elétrica ou baterias. Já a amostragem passiva pode ser definida como uma técnica de amostragem governada por processos físicos, é realizada ao fazer com que os contaminantes atinjam os meios de amostragem por difusão ou gravidade. Os poluentes são recolhidos por instrumentos de amostragem, seja extraindo uma amostra de ar por intermédio do meio (ativa) ou permitindo que o ar alcance o meio (passiva). A amostragem passiva é um método simples do ponto de vista da praticidade e simplicidade de execução, e de baixo custo quando comparada com a amostragem ativa. Quais e em que consistem os meios de amostragem? Os meios de amostragem são: gases e vapores, material particulado e material biológico. Gases e vapores: Gases e vapores são coletados utilizando tubos adsorventes sólidos porosos, borbulhador (impingers), detectores passivos e sacos. A maioria dos dectores de difusão é suficientemente preciso para determinar exposições médias ponderadas ao longo de oito horas, mas não adequada para exposição de curta duração. Saco de amostra pode ser usado para coletar amostras de amostragem integrada de gás e vapores. Tubos adsorventes são tubos de vidro oco preenchido com um número de substâncias granulares sólidas que podem adsorver as substâncias químicas inalteradas em sua superfície. Material particulado: O uso desta espécie de amostragem, define melhor a relação entre o tamanho de partícula, o efeito negativo sobre a saúde e o método de amostragem. Na amostragem seletiva granulométrica, a medição das partículas tem em conta os tamanhos associados aos efeitos específicos à saúde. A apreensão de aerossóis a partir do fluxo de ar é produzida por colisão e adesão de partículas para a superfície de filtro. Materiais biológicos: para este método de amostragem, existem diversos métodos padrões que são semelhantes a aqueles métodos utilizados para partículas suspensas no ar. Mesmo com isso deve-se, no entanto, preservar a viabilidade da maioria do bi aerossóis, pois precisam ser cultivados em laboratórios. Portanto é mais difícil de coletar, armazenar e analisar as amostras. A estratégia de amostragem de bi aerossóis implica coleta direta em ágar nutritivo semissólido4 ou em meio líquido e seu cultivo subsequente cultura em placas, incubação durante vários dias, identificação e quantificação de células que têm crescido. A amostragem via coleta em pele e em superfícies: não existe nenhum método padrão para avaliar a intensidade de exposição da pele a substância química e controlar o quanto deverá ser exposta. A amostragem de superfícies é usada, principalmente, para avaliar as práticas de trabalho e identificar possíveis fontes de absorção por meio da pele ou por ingestão. Para avaliar o potencial de absorção dérmico e ingestão, utilizam-se dois tipos de métodos de amostragem de superfície: métodos diretos, que envolvem a coleta de amostras na pele do trabalhador e os métodos indiretos, que consistem na obtenção de amostras esfregando as superfícies. Meios biológicos: as amostras de sangue, urina e ar expirado são mais adequados para a rotina de controle biológico. O controle biológico é realizado por meio de coleta em local de trabalho de amostras seriadas de sangue e na urina com análise laboratorial posterior. Amostras de ar exalado são recolhidas em sacos, tedlar, pipetas de vidro especialmente concebidas ao efeito ou tubos adsorventes que se analisam in situ, utilizando instrumentos de leitura direta ou no laboratório. Detectores em tempo real: os instrumentos de leitura direta servem para quantificar os contaminantes em tempo real. A amostra é analisada dentro do equipamento e não requer uma análise de laboratório fora. Técnicas analíticas: existem muitos métodos para analisar amostras de contaminantes em laboratório. Algumas das técnicas mais comuns para medir os gases atmosféricos e vapores são: cromatografia de gás, espectrometria de massas, absorção atômica, espectroscopia de infravermelho e ultravioleta e polarografia.