literária que até recentemente foi passado por cima. Um erudito moderno
declara que "a chave para entender uma obra é sua forma literária".[1]
Enquanto que o Apocalipse é apreciado como uma obra de poesia e é
mensagem teológica do livro".[2] Isto implica que o plano literário é uma parte
e sua gloriosa segunda vinda (Apoc. 1:7, 8, 17, 18; 22:12, 13). Conclui Kenneth
"A primeira parte maior do livro (caps. 1-14) trata com a era na qual o Alfa e o
Ômega é o protetor e sustentador de seu povo apesar das provas e perseguições
que possam surgir em seu caminho. A segunda parte maior do livro, começando
pontos de vista que não sejam o do fim do tempo de graça. A gente pode ver as
final do céu para ter um povo que pode subsistir firme contra o império
enviado por Deus para mostrar a seus servos "as coisas que devem acontecer
que ouvem a profecia de João (1:3 e 22:7). Além disso, Apocalipse 1:2 explica
epílogo conclui: "Eu Jesus, enviei meu anjo para lhes dar testemunho destas
volta de Cristo (1:7 e 22:7, 12, 20). As duas vezes lêem que "o tempo está perto"
(1:3 e 22:10). No prólogo, Deus é chamado o Alfa e o Ômega (1:8), enquanto que
o epílogo descreve a Cristo como o Alfa e o Ômega (22:13). Além de tudo isto,
16, 17).
vida" no paraíso (2:7), enquanto que Apocalipse 22:2 mostra seu cumprimento.
chegar a ser "coluna no templo de Deus" com a inscrição dos nomes de Deus e
22:4. A promessa de ter um lugar com Cristo em seu trono (3:21) vê-se
igreja triunfante.
qual 24 anciões e 4 seres viventes adoram a Deus sentado em seu trono (ver 4:1,
cuja dimensão está descrita com grandiosidade por meio das almas dos mártires
Durante o quinto selo, João ouve que os mártires clamam: "Até quando, Senhor,
santo e verdadeiro, não julgas e vingas nosso sangue nos que moram na terra?"
[os de Deus] são verdadeiros e justos... vingou o sangue de seus servos da mão
dela [a grande meretriz]" (vs. 1, 2). Apocalipse 20:4 mostra a vindicação dos
4. Pode detectar um quarto paralelismo simétrico nas duas séries que falam de
chega a ser patente que as pragas de Apocalipse 16 são mais intensas e extensas
que as pragas das trombetas, que afetam só uma terça parte do mundo.
graça (Apoc. 15:7, 8). Isto confirma a composição literária do livro no qual as
trombetas estão colocadas na parte histórica, enquanto que as taças com as 7
pragas últimas estão estritamente na divisão do juízo final. A progressão clara
mostra o caráter misericordioso de Deus, que é "tardio para a ira" (Êxo. 34:6),
história.
Ambas as visões descrevem uma "mulher" simbólica (12:1; 17:1) e uma besta de
7 cabeças e 10 chifres (13:1; 17:3). Uma vez mais notamos o avanço no tempo
poderes ímpios "caíram, um existe, e o outro ainda não chegou". Desta maneira
profética deve relacionar-se com sua própria divisão e tema teológico, já seja
com a era histórica da igreja (Apoc. 1-14) ou com o juízo futuro, depois que
16:15; 18:1, 4; 20:6; 19:9). Isto coloca ao milênio de Apocalipse 20 na era futura,
Análise Estrutural
trombetas (caps. 8 e 9) e as pragas (cap. 16). Cada série de setes contém uma
especial com uma visão concentrada, que trata de explicar com mais detalhe os
eventos precedentes em cada série, com assuntos pastorais para o povo de Deus
do tempo do fim.
10, 11; 16:15). Estas passagens do tempo do fim requerem nossa atenção
especial.
(6:12-17) ou com os sinais de sua guerra santa contra os ímpios (11:19; 16:17-21).
Estas terminações apocalípticas de cada cadeia indicam que as 3 séries não são
3 seqüências cronológicas, que cada uma segue à outra. Pelo contrário, repetem
escada em caracol. Isto cria uma urgência cada vez maior no Apocalipse. Como
vindouro. Assim como uma tormenta que se arma no mar, cada nova crista da
diretamente do livro de Daniel (Dan. 2:28, 29, 45, nas versões gregas), com a
exceção do termo "logo" ou "breve" que agora é acrescentado pelo próprio João.
O livro do Daniel também serve como modelo para o tema teológico de João: o
grande conflito entre Cristo e sua igreja por um lado, e Satanás e os poderes de
seu anticristo pelo outro. Assim como Daniel, a ênfase de João está sobre o
de Deus na terra. Como assinalou George K. Beale, "a idéia de um juízo cósmico,
das profecias do Daniel. André Feuillet até chamou o Apocalipse "o livro do
Observamos que os ciclos proféticos dos selos (Apoc. 4-7), das trombetas (caps.
8-11) e das pragas (caps. 15 e 16) rodeiam a parte central do livro, que se
deserto por 1.260 dias proféticos ou 3 ½ tempos proféticos (12:6, 14) e finaliza
para um mundo que está unido em uma rebelião contra Deus. Esta chamada
indivisível está dirigido como uma carta profética apostólica à igreja universal.
relacionar-se com Cristo e com seu povo como o verdadeiro Israel de Deus.
Jerusalém como "a esposa do Cordeiro" (21:9), e por essa razão ensina a relação
introduzida pelo próprio anjo das pragas (cap. 16; ver 17:1; 21:9), sugere que
"… o Apocalipse é um livro que põe de manifesto uma arte interior inspirada por
Deus e escrito com amante e inteligente devoção. Inclusive a forma em que Deus
e São João nos fizeram chegar, confirma nossa convicção de que o Senhor se
A. Prólogo, 1:1-8
Kenneth A. Strand em seu estudo: "The Eight Basic Visions" [As oito visões
básicas]. Também coloca Apocalipse 11:19 a 14:20 como a cúpula das visões
históricas.11
centro: Apocalipse 12-14 (ampliado pelo parêntese do Apoc. 10 e 11). Esta parte
adoradora durante a era cristã. Dentro desta estrutura, o farol de luz da profecia
conclusão dos ciclos proféticos dos selos e das trombetas, de maneira que é
tanto Pedro como Paulo vêem a profecia do tempo do fim de Joel 2:32 como já
João aplica Joel 2:32 em sua consumação final à última geração dos seguidores
Hans K. LaRondelle
2. K. A. Strand, "The Eight Basic Visions" [As Oito Visões Básicas], Simpósio
11. Strand, "The Eight Basic Visions" [As Oito Visões Básicas], Simpósio sobre o
FONTES BIBLIOGRÁFICAS
1977.
Artigos
Beale, George K. "The Influence of Daniel upon the Structure and Theology of