História
• Mainframes – Programador = DEUS
IUM – Interface Usuário-Máquina
Prof.: Daniel Lima
UNIPAC – São João del Rei
História
• Jogos interativos.
• Resposta instantânea.
• Industria de games – Exemplo de
desenvolvimento de interface e interação.
• Anos 80 – O micro computador.
• Xerox Star – Primeira interface gráfica.
• Mouse – Impulsionador.
História
• Engenharia de interface, engenharia de
usabilidade, engenharia semiótica,
arquitetura da informação, etc.
• Preocupação máxima com o usuário.
• Engenharias de usabilidade + Engenharia
de software.
• Interface?!?!
• Alto uso, necessidade de maior interação
com o usuário.
• Primeiros scripts.
• Década de 70 – Uma nova era.
• Inicio da automatização de tarefas.
História
• Steve Jobs – Aple.
• Lançamento do Macintosh – Interface
mais popular por vários anos.
• Estudo dos signos. Ex.: Lixeira, botões,
etc.
• Microsoft X Aple – Windows, grande
interface das duas últimas décadas.
• Década de 90 – Interface como ciência.
História
1
 Atualmente
• Arquitetura da informação.
• Design de interface (web e desktop).
• Grande importância pelo mercado.
• Estudos constantes – universidades
possuem centros de pesquisa, ONGs,
associações, etc.
• Labutil – UFSC, LEUI – PUC-RIO,
ABERGO, IBRAU, etc.
Conceitos básicos - Interface
• Interface: “Superfície de contato que
reflete as propriedades físicas das partes
que interagem, as funções a serem
executadas e o balanço entre o poder e
controle.” [LAUREL, 1993]
• Interface: o que interliga dois sistemas
[SOUZA, 1999]
Conceitos básicos – Interação e
Affordance
• Interação: processo que engloba as ações do
usuário sobre a interface de um sistema e suas
interpretações sobre as respostas deste sistema
[Souza, 1999].
• Affordance é um termo que se refere às
propriedades percebidas e reais de um artefato,
em particular as propriedades fundamentais que
determinam como este artefato pode ser
utilizado. [Norman, 1988].
Tecnologia
“É necessário sempre ter em mente que o uso da
tecnologia pode causar impactos dos mais
diversos tipos na vida dos usuários e das
organizações, condicionando totalmente
estratégias, objetivos e desempenhos.”
[ZAMBALDE, 2004]
Conceitos básicos - IHM
• “Uma interface homem-máquina (IHM)
compreende os comportamentos do
usuário (recursos humanos) e as
características e facilidades do sistema
(software), do equipamento (hardware) e
do ambiente (organização: locais físicos e
impactos).” [Zambalde, 2004].
Conceitos básicos - Visibilidade
• Mapeamento entre as ações pretendidas
e as ações reais.
• Distinções importantes (vasilha de açúcar
e vasilha de sal).
• Visibilidade do efeito (a luz acendeu, o
forno está na temperatura correta).
• Apenas coisas necessárias devem estar
visíveis.
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Conceitos básicos – Processo Conceitos básicos – Elementos
de Interação da IUM
• Principais elementos de estudo da IUM:
– Projeto de design.
– Estudo do usuário.
– Desenvolvimento de sistemas interativos.
– Análise de domínio e de aspectos sociais e
organizacionais.
Processo de interação humano-computador [Souza, 1999] – Engenharias de software, cognitiva,
semiótica, sistemas e de produção.

Conceitos básicos – Fatores em

Conceitos básicos
IUM

IUM multidisciplinar [PREECE]

Perspectivas de Interação Usabilidade

Capacidade que um sistema interativo

oferece a seu usuário, em determinado
contexto de operação, para realização de
tarefas, de maneira eficaz, eficiente e
agradável [ISO 9241].

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 Usabilidade
• Principais fatores de medição [SOUZA,
1999]:
– Facilidade de aprendizado;
– Facilidade de uso;
– Satisfação do usuário;
– Flexibilidade;
– Produtividade.
Principais objetivos do design
de interfaces
• Facilidade de Aprendizado
• Velocidade de resposta
• Taxa de erros dos usuários
• Retenção com o tempo
• Satisfação subjetiva
[ZAMBALDE, 2004]
Comunicabilidade
Design de interfaces
• Ao realizar um projeto, deve-se levar em
consideração:
– Quem é o usuário;
– Quem fará o usuário aprender a interagir com
o novo sistema computadorizado;
– Como o usuário interpreta as informações
produzidas pelo sistema;
– O que o usuário espera do sistema.
Comunicabilidade
• É a maneira que o sistema transmite ao usuário,
de forma eficaz e eficiente as intenções e os
princípios de interação.
• O usuário deve ser capaz de entender as
premissas, intenções e decisões tomadas pelo
projetista, para que possa utilizar o sistema de
forma criativa, eficiente e produtiva,
aumentando assim, a aplicabilidade do
software.
Aceitabilidade
• Engloba características de usabilidade,
segurança e funcionalidade não somente
ao que se refere ao hardware e software,
mas todo o ambiente que é afetado.
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 Aceitabilidade Aceitabilidade
• Aceitabilidade Social: Porta giratória do banco.
• Aceitabilidade Prática: Custo + Confiabilidade +
Compatibilidade, etc.

• Usefulness: refere-se ao sistema poder ser

utilizado para atingir um determinado objetivo e
é a combinação de utilidade e usabilidade.

• Utilidade: refere-se à capacidade do software

[NIELSEN]
de alcançar o objetivo a que se propõe.

Fatores Humanos em IHC MIPH

• Como percebemos o mundo, o que • Objetivo: Análise das capacidades e limitações
armazenamos, como processamos e físicas quanto cognitivas do ser humano no
recuperamos informações, etc. projeto de sistemas de informação.

• Estudo sobre o ser humano, a forma que eles

• A função do Modelo de Processamento de percebem o mundo ao seu redor; que
Informações Humano – MPIH é prever a armazenam, processam e recuperam
interação usuário – computador com informações e que solucionam os problemas.
relação aos comportamentos do usuário.

MIPH MIPH
• Exemplos de como a interação com • É constituído por processadores
computadores pode ser afetada pelo Perceptual – PP; processadores Motores
funcionamento de nossos mecanismos – PM e Cognitivo – PC.
perceptuais, motores e de memória são:
– Facilidade com que as palavras podem ser
lembradas;
– Como o tipo de fonte afeta a legibilidade;
– A velocidade com que lemos na tela.

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 MIPH
1 – A informação sensorial captada pelos órgãos dos
sentidos (visão e audição) - Processador Perceptual.
Armazenada temporariamente em sensores ou buffers
chamados Memória da Imagem Visual e Memória da
Imagem Auditiva, até que ela seja codificada
simbolicamente.
2 – O Processador Cognitivo recebe a informação
codificada na Memória de Trabalho e usa a informação
armazenada previamente na Memória de Longa
Duração para tomar decisões de como responder aos
estímulos.
3 – O Processador Motor é acionado pela ativação de
certos chunks da Memória de Trabalho colocando em
ação conjuntos de músculos que concretizam
fisicamente a ação.
Sistema Perceptual
• Transporta sensações do mundo físico
detectadas por sistemas sensoriais do
corpo e os transforma em ações internas.
• 1.º Principio do MIPH
“O tempo do ciclo do processador
Perceptual varia inversamente com a
intensidade do estímulo.”
Exemplo: Desenho animado construído quadro-a-quadro.
Sistema Motor
• O teclado DVORAK foi projetado então
com o objetivo de otimizar o processo de
datilografia.
MIPH
• Parâmetros de memória:
– Capacidade para armazenar itens;
– Tempo de desbotamento, ou seja, tempo
depois do qual a probabilidade de
recuperação da informação é inferior a 50%;
– Tipo de código utilizado para gravação: físico,
acústico, visual ou semântico.
– Tempo de ciclo, ou seja, tempo gasto a partir
do estímulo para que a informação seja
recuperada.
Sistema Motor
• Após o processamento perceptual e cognitivo, o
pensamento é transformado em ação.
• Na primeira patente de máquina de escrever foi
as letras eram dispostas no teclado em ordem
alfabética, mas quase não foi utilizado. As
letras e suas combinações mais freqüentes na
língua inglesa foram estudadas, para colocá-las
distantes uma das outras, a fim de que as
hastes não subissem juntas, embolando-se
durante a datilografia, originando o teclado
QWERTY.
Sistema Cognitivo
• Função:
– Em tarefas simples ele apenas conecta
entradas do Sistema Perceptual para saídas
corretas do Sistema Motor.
– Em tarefas complexas ele se envolve no
aprendizado, recuperação de fatos e
resolução de problemas.
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 Sistema Cognitivo
• A Memória de Longa Duração armazena a
massa de conhecimento do usuário: fatos,
procedimentos, história, etc.
• Pode ser entendida como uma rede de chunks
acessados de forma associativa a partir da
Memória de Curta duração.
• Quando a informação está armazenada nesta
memória, a forma como é codificada, determina
quais pistas serão utilizadas na recuperação
daquela informação mais tarde.
Sistema Cognitivo
3.º Principio do MIPH - Princípio da
discriminação.
“A dificuldade da recuperação da
memória é determinada pelos
candidatos que existem na memória
relativos às pistas para recuperação.”
Sistema Cognitivo
5.º Principio do MIPH - Fitts’s Law – Lei
de Fiits.
“O tempo necessário para mover a mão
para um alvo depende somente da
precisão relativa requerida, isto é, a
razão entre a distância ao alvo e o seu
tamanho.”
Sistema Cognitivo
2.º Principio do MIPH - Princípio da
especificidade da codificação.
“Operações de codificação específicas
realizadas sobre o que é percebido
determinam o que é armazenado, e o
que é armazenado determina que
pistas de recuperação são efetivas em
prover acesso ao que é armazenado.”
Sistema Cognitivo
4.º Principio do MIPH - Princípio da
variabilidade do ciclo do processador
cognitivo.
“O sistema cognitivo no Modelo Processador
de Informações Humano é paralelo na fase
de reconhecimento (pode-se estar
consciente de muitas coisas ao mesmo
tempo) e serial na fase de ação (não se
consegue fazer deliberadamente mais do que
uma coisa por vez). Isso explica o
paralelismo que usamos em atividades do
tipo dirigir, conversar e ler placas de trânsito
simultaneamente.”
Sistema Cognitivo
6.º Principio do MIPH - Lei da prática.
“Esse princípio estabelece que o tempo
para executar uma determinada tarefa
decresce com a prática. Dados
experimentais suportam este
princípio.”
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 Sistema Cognitivo
7.º Principio do MIPH - Princípio da
Incerteza (Hick’s Law) .
“O tempo de tomada de decisão aumenta
com a incerteza sobre o julgamento da
decisão a ser feita.”
Sistema Cognitivo
9.º Principio do MIPH - Princípio do espaço do
problema.
“A atividade racional na qual as pessoas se
engajam para resolver um problema pode ser
descrito em termos de um conjunto de
estados do conhecimento, operadores para
mudar um estado para outro, restrições na
aplicação desses operadores, conhecimento
para decidir que operador aplicar em
seguida.”
Sistema Cognitivo
8.º Principio do MIPH - Princípio da
racionalidade.
“Uma pessoa age de forma a alcançar
suas metas através de ação racional,
determinada pela estrutura da tarefa e
suas entradas de informação e limitada
pelo seu conhecimento e habilidade de
processamento.”
Teste – Consultor de Carreiras
– TechNet Brasil
• Decisões sobre pressão, resultados e
prazos. O dia-a-dia corporativo não é fácil.
Encarar o problema e mudar de
perspectiva fazem parte.
• Com sua habilidade, indique qual seria o
próximo número da seqüência:
2, 10, 12, 16, 17, 18, 19, ____ ?
A resposta correta seria 200. Você deveria mudar o pensamento da
matematica para a gramatica e perceber que todos os números
começam com a letra “d”.