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Sumário

GESTÃO DE DOCUMENTOS ................................ Erro! Indicador não definido. QUERIDO ALUNO!


Ciclo Vital / Teoria das 3 idades ......................... Erro! Indicador não definido. Este é um material de
Avaliação ............................................................ Erro! Indicador não definido. acompanhamento de Aulas
Gabarito ........................................................................................................ 7 Gratuitas transmitidas pelo
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Oficina de Redação
Principais dúvidas:

1. Qual o melhor tipo de letra?


2. Preciso colocar título?
3. O tema será expositivo?
4. Posso responder em tópicos?
5. Posso mudar a ordem dos tópicos?
6. Posso juntar alguns tópicos?
7. Preciso colocar todos os tópicos na introdução?
8. Quantos parágrafos preciso escrever?
9. Se eu não lembrar o número da lei, é um problema?
10. Posso pesquisar informações antes de escrever?
11. Onde posso encontrar informações para a escrita de uma boa redação?
12. Quanto tempo devo levar em média para escrever a redação?
13. E se eu não souber o assunto questionado?
14. O conteúdo é mais importante que a gramática?

Cálculo para a nota: NPD = NC − 2 (NE ÷TL)

OS CONECTORES PARA A ARTICULAÇÃO:

Prioridade, relevância: em primeiro lugar, antes de mais nada, antes de tudo, em princípio,
primeiramente, acima de tudo, principalmente, primordialmente, sobretudo.

Tempo: atualmente, hoje, frequentemente, constantemente às vezes, eventualmente, por vezes,


ocasionalmente, sempre, raramente, não raro, ao mesmo tempo, simultaneamente, nesse ínterim,
enquanto, quando...

Semelhança, comparação, conformidade: de acordo com, segundo, conforme, sob o mesmo ponto
de vista, tal qual, tanto quanto, como, assim como, como se, bem como, igualmente, da mesma
forma, assim também...

Condição, hipótese: se, caso, eventualmente.

Adição, continuação: além disso, demais, ademais, outrossim, ainda mais, por outro lado, também,
e, nem, não só ... mas também, não só... como também...

Dúvida: talvez, provavelmente, possivelmente, quiçá, quem sabe, é provável, não é certo, se é que.

Certeza, ênfase: certamente, decerto, por certo, inquestionavelmente, sem dúvida, inegavelmente,
com toda a certeza.

Ilustração, esclarecimento: por exemplo, só para ilustrar, só para exemplificar, isto é, quer dizer, em
outras palavras, ou por outra, a saber, ou seja, aliás.
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Propósito, intenção, finalidade: com o fim de, a fim de, com o propósito de, com a finalidade de, com
o intuito de, para que, a fim de que, para.

Resumo, recapitulação, conclusão: em suma, em síntese, em conclusão, enfim, em resumo,


portanto, assim, dessa forma, dessa maneira, desse modo, logo, dessa forma, dessa maneira, assim
sendo.

Explicação: por consequência, por conseguinte, como resultado, por isso, por causa de, em virtude
de, assim, de fato, com efeito, tão (tanto, tamanho)... que, porque, porquanto, pois, já que, uma vez
que, visto que,...

Contraste, oposição, restrição: pelo contrário, em contraste com, salvo, exceto, menos, mas,
contudo, todavia, entretanto, no entanto, embora, apesar de, apesar de que, ainda que, mesmo que,
posto que, conquanto...

Contraposição: É possível que... no entanto... É certo que... entretanto... É provável que ... porém...

Organização de ideias: Em primeiro lugar ..., em segundo ..., por último ...; por um lado ..., por outro
...; primeiramente, ...,em seguida, ..., finalmente, ....

Enumeração: É preciso considerar que ...; Também não devemos esquecer que ...; Não podemos
deixar de lembrar que...

Reafirmação/Retomada: Compreende-se, então, que ... É bom acrescentar ainda que ... É
interessante reiterar ...

CONECTIVOS CONCLUSIVOS:

Assim; Assim sendo; Portanto; Mediante os fatos expostos; Dessa forma; Diante do que foi dito;
Resumindo; Em suma; Em vista disso, pode-se concluir que; Finalmente; Nesse sentido; Com esses
dados, conclui-se que; Considerando as informações apresentadas, entende-se que; A partir do que
foi discutido.

Proposta de Redação 13

Devido ao grande índice populacional, em algumas cidades brasileiras a mobilidade urbana é


considerada um dos principais desafios de gestão das cidades na atualidade.
O tema é alvo de debates e críticas devido à opção pelo transporte motorizado individual, que os
especialistas chamam de "paradigma do automóvel".
O paradigma do automóvel influenciou diretamente o traçado das cidades que surgiram nas décadas
de 50 e 60. O exemplo mais notório, no país, é a construção de Brasília cujo deslocamento foi
inteiramente pensado para ser feito em automóvel.
Entre os fatores que demonstram o fracasso do privilégio ao transporte motorizado individual estão
os engarrafamentos e a poluição do meio ambiente. Hoje, esses fatores são comuns nas principais
cidades brasileiras.
A frota de automóveis brasileira cresceu 400% em dez anos, conforme dados da FGV (Fundação
Getúlio Vargas), numa pesquisa realizada em 2016.
Já a construção de transportes alternativos e coletivos, como o metrô de superfície, não apresentou
o mesmo índice de aumento no mesmo período.

Fonte: https://www.todamateria.com.br/mobilidade-urbana/
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Tendo o texto acima apenas como motivador, desenvolva uma dissertação sobre o tema:
Mobilidade urbana: desafios para a sociedade do século XXI

Aborde, obrigatoriamente, os seguintes aspectos:

1. Mencione alguns fatores que podem ser encarados como causadores da falta de mobilidade
urbana em grandes cidades [6.00]
2. Cite consequências do mal planejamento no que se refere à mobilidade urbana [6.00]
3. Discorra sobre algumas possibilidades de intervenção nas cidades para a melhoria dessa
mobilidade [6.00]

Comentários:
Resposta 1:
A principal causa dos problemas de mobilidade urbana no Brasil relaciona-se ao aumento do uso
de transportes individuais em detrimento da utilização de transportes coletivos, embora esses
últimos também encontrem dificuldades com a superlotação. Esse aumento do uso de veículos
como carros e motos deve-se:
a) à má qualidade do transporte público no Brasil;
b) ao aumento da renda média do brasileiro nos últimos anos;
c) à redução de impostos por parte do Governo Federal sobre produtos industrializados (o que
inclui os carros);
d) à concessão de mais crédito ao consumidor;
e) à herança histórica da política rodoviarista do país.
Entre os anos de 2002 e 2012, segundo dados do Observatório das Metrópoles, enquanto a
população brasileira aumentou 12,2%, o número de veículos registrou um crescimento de
138,6%. Há cidades no país que apresentam uma média de menos de dois habitantes para cada
carro presente, o que inviabiliza quase todas as medidas para a garantia de um sistema de
transporte mais eficiente.

Resposta 2:
Tendo em conta a opção pelo transporte motorizado individual no nosso país, os principais
problemas encontrados são:
Sobrecarregamento do espaço;
Limitação do fluxo;
Aumento do índice de acidentes, tendo como consequência mutilações graves ou mortes;
Pequena oferta de alternativa de mobilidade para atender o excesso de passageiros que
dependem de transportes públicos;
Poluição do ambiente.
A ausência de políticas específicas para aumentar a oferta de meios de transporte viáveis e
eficientes resulta diretamente na busca pelo transporte individual.
A situação é impulsionada pela pressão da indústria automobilística que, além de dividendos,
gera empregos no Brasil.
Mais automóveis nas ruas, porém, elevam a quantidade de acidentes de trânsito, em que a
maioria das vítimas está em plena capacidade produtiva. Há, ainda, o aumento da pressão sobre
a Previdência, em casos de mortes ou invalidez permanente.
Quanto ao meio ambiente, o aumento de gás carbônico na atmosfera é a consequência mais
visível devido aos resíduos dos combustíveis fósseis.

Resposta 3:
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Entre as principais soluções para o problema da mobilidade urbana, na visão de muitos


especialistas, seria o estímulo aos transportes coletivos públicos, através da melhoria de suas
qualidades e eficiências e do desenvolvimento de um trânsito focado na circulação desses
veículos. Além disso, o incentivo à utilização de bicicletas, principalmente com a construção de
ciclovias e ciclofaixas, também pode ser uma saída a ser mais bem trabalhada.
Outra questão referente à mobilidade urbana que precisa ser resolvida é o tempo de
deslocamento, que vem aumentando não só pelos excessivos congestionamentos e trânsito lento
nas ruas das cidades, mas também pelo crescimento desordenado delas, com o avanço da
especulação imobiliária e a expansão das áreas periféricas, o que contrasta com o excessivo
número de lotes vagos existentes. Se as cidades fossem mais compactas, os deslocamentos
com veículos seriam mais rápidos e menos frequentes.
Muitas outras soluções, além do incentivo aos transportes de massa e ao uso de bicicletas, são
mencionadas por especialistas em Urbanismo e Geografia Urbana. Uma proposta seria a adoção
dos chamados “rodízios”, o que já é empregado em várias cidades, tais como São Paulo. Outra
ideia é a adoção dos pedágios urbanos, o que faria com que as pessoas utilizassem, em tese,
menos os veículos para deslocamentos.
Outra proposta é a diversificação dos modais de transporte. Ao longo do século XX, o Brasil foi
essencialmente rodoviarista, em detrimento do uso de trens, metrôs e outros. A ideia é investir
mais nesses modos alternativos, o que pode atenuar os excessivos números de veículos
transitando nas ruas das grandes cidades do país.
De toda forma, é preciso ampliar os debates, regulamentando ações públicas para o interesse
da questão, tais como a difusão dos fóruns de mobilidade urbana e a melhoria do Estatuto das
Cidades, com ênfase na melhoria da qualidade e da eficiência dos deslocamentos por parte das
populações.
7

Gabarito
Disponibilizado durante o evento
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