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LICENCIATURA EM ARTES VISUAIS

PRÁTICA COMO COMPONENTE CURRICULAR

MIRLANE LUZ SILVA RA 1659291

Polo de Belo Horizonte /BH Centro

2017
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RESUMO DE TODAS AS MATÉRIAS CURSADAS DO 2º AO 4º SEMESTRE DO


CURSO DE ARTES VISUAIS

Projeto apresentado à Universidade Paulista –


UNIP, do curso de Licenciatura em Artes
Visuais, como um dos requisitos para a
obtenção da nota na disciplina para Postagem
do Trabalho de Pratica Como Componente
Curricular (PCC).

BELO HORIZONTE

2017
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COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO

Em Comunicação e Expressão, estudamos a contextualização da escrita em diversos


gêneros a seguir. Na intertextualidade, observou-se que é um recurso que promove
diálogo entre textos. No recurso da intertextualidade, são utilizados pontos de
referência em comum entre o texto elaborado e os textos utilizados como referência,
produzindo um diálogo entre eles. A conotação é o sentido literal das palavras, pois a
conotação envolve outras circunstâncias de sentido que não a literal. a resenha não é
apenas um resumo de uma obra lida, é necessário apresentar uma reflexão sobre as
ideias ou principais ideias apresentadas na obra. Por causa dos elementos
formadores da imagem, o texto exige um leitor com conhecimento sócio histórico
sobre um assunto para a construção de sentido do discurso. Somente com esse
conhecimento o leitor terá de fato compreensão sobre o que lê. No contexto da charge
é sabido quando o leitor toma conhecimento da notícia e da charge na mesma época
em que elas foram publicadas. É difícil para o leitor, em uma época bem posterior a
sua publicação. Quando temos a mistura de linguagem da ciência, que faz as
descobertas, e do jornalismo, que divulga tais descobertas. O jornalista torna mais
acessíveis os acontecimentos científicos. A metáfora é uma figura importante presente
na nossa fala cotidiana e em textos mais específicos como o literário. A função da
divulgação científica relaciona-se ao ensinamento, continuando vigorando em
diversas revistas e jornais. A informação subentendida é aquela que não é dita
explicitamente. As relações entre os conhecimentos linguísticos e conhecimento de
mundo foram condições destes gêneros citados para uma produção de texto,
favorecendo seu contexto no processo de produção.

CIENCIAS SOCIAIS

Ao abordar problemas da sociedade capitalista, as teorias apresentadas ajudaram a


refletir de maneira crítica sobre os problemas atuais e suas consequências. Os três
teóricos clássicos apresentados: Durkheim, Weber e Marx criaram concepções
norteadoras para a observação social sendo um modelo teórico social. Já na
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formação da sociedade capitalista do Brasil, formou-se a partir do processo de


expansão do capitalismo europeu no século XV. Vimos que somente no século XIX,
com a abolição da escravidão e a chegada de um grande contingente de imigrantes é
que se introduziu o trabalho livre. O processo de industrialização teve início com a
introdução do trabalho livre e com o grande surto migratório que o país viveu no século
XIX, gerando um mercado consumidor de produtos industriais. A sociologia, como
ciência, surge somente, com a evolução industrial. Ela se desenvolve juntamente com
o capitalismo e busca compreender as transformações sociais provocadas pela
formação da classe operária e pelo crescente processo de industrialização. Surge em
um contexto social marcado pelo cientificismo do poder exclusivo da razão para
compreender a realidade.

PRÁTICA DE ENSINO OBSERVAÇAO E PROJETO

No âmbito dessa disciplina podemos desenvolver atividades como


observar os diferentes ambientes educativos escolares e não escolares e
fazer um relato dessa observação. Elaborar um projeto de trabalho entre
um ambiente escolar e não escolar, buscando identificar os aspectos
existentes em um ambiente não escolar que poderiam contribuir para uma
aprendizagem mais significativa dos alunos nas diversas disciplinas. Pois
a ideia central é justamente atentar para o fato da educação não ser
restrita apenas a ambientes escolares e que a relação com um ambiente
não escolar pode acontecer por diferentes áreas de conhecimento.
Existem diferentes tipos de observação: assistemática x sistemática,
participante x não participante, em equipe x individual, na vida real x em
laboratório, cada uma com uma finalidade e objetivo de execução. Da
observação e do levantamento dos dados resulta um projeto de trabalho,
que envolve responder algumas perguntas como: delimitação da área, do
tema e do problema; por que fazer? Justificativa da realização do trabalho;
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para que fazer? Definição dos objetivos; Como fazer? E procedimentos


metodológicos. Neste contexto o grande desafio do professor é agir como
Facilitador das relações e problematizar as situações, pois ele precisa ter
domínio sobre o conteúdo, a fim de ser um mediador do processo ensino-
aprendizagem, que vai muito além de transmitir conteúdos. Também foi
explicado que o trabalho com projetos, se bem elaborado, discutido e
conduzido, pode envolver operações essenciais para aquisição do saber,
gerando uma transformação qualitativa e quantitativa no desenvolvimento
do aluno.

PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO DA APRENDIZAGEM

Esta disciplina abordou os processos de desenvolvimento e aprendizagens do ser


humano desde a tenra idade através dos estudos de Piaget, Vygotsky e Wallon, sendo
que cada qual parte de um pressuposto distinto. Piaget afirmava que a assimilação e
a acomodação são processos complementares e sempre caminham juntos. Eles são
instrumentos de construção intelectual e se manifestam por toda a vida,
independentemente da idade. E que a assimilação e a acomodação proporcionavam
uma equilibração majorante e, por essa razão, são instrumentos de construção
intelectual e se manifestam por toda a vida, independentemente da idade. Se por
qualquer motivo, ele fosse incitado a responder se era inatista ou algo do gênero, ele
se dizia construtivista. Vygotsky é totalmente apoiado, para construir sua teoria, nas
questões sociais, culturais e históricas, pois para ele o conhecimento tem gênese nas
relações sociais, sendo produzido na intersubjetividade e marcado por condições
culturais, sociais e históricas. Já Wallon afirma que o desenvolvimento equilibrado dos
conjuntos funcionais cognitivo, afetivo, motor e da pessoa é o que pode permitir uma
vida mais plena por parte do indivíduo em sua inserção no contexto em que vive. Para
exemplificar o que Wallon se refere à relação existente entre os conjuntos cognitivo,
afetivo e motor, podemos dizer que: Levamos um susto (afetivo), o corpo treme e
empalidece (motor), tentamos falar ou entender o que está efetivamente acontecendo
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(cognitivo). Neste contexto o professor precisa conhecer seu aluno para saber em qual
fase de desenvolvimento ele se encontra.

ARTE VISUAL NA HISTÓRIA ANTIGA

Esta matéria relata uma arte que registra o passado de uma civilização com
significados, históricos da época ou seja, como as artes sobressaiam no dia a dia na
antiguidade e nas civilizações mesopotâmicas que eram teocráticas e absolutistas,
subordinadas tanto aos interesses da religião como do estado. Sendo a guerra uma
de suas principais e constantes preocupações, grande parte de sua produção artística
era voltada para a exaltação das vitórias militares. Por exemplo: na arte assíria era
exaltado o poder do rei, que é demonstrado em representações de suas conquistas
militares ou como matador de leões em combates cerimoniais. O poder soberano é
representado não em sua própria imagem, mas na imagem de sua caça, uma vez que
os esplêndidos relevos buscam mostrar na trágica agonia do animal a capacidade do
rei para enfrentar e vencer adversários tão poderosos. A arte é um espaço de
demonstração cultural, social e filosófica de diferentes épocas e culturas, através das
suas produções consegue-se analisar traços e práticas artísticas conhecer cores,
técnicas e métodos empregados. No Egito Antigo, não se falava em obras de arte,
mas sim em sua eficiência, tendo como foco central a captura da essência do objeto,
da pessoa ou do animal ali representado para a eternidade. Em nenhum momento
considerou-se o intercâmbio cultural como algo importante, sendo que as suas
pinturas e hieróglifos eram uma forma de registro do cotidiano, por isso o seu grande
detalhamento. Dos egípcios, não podemos esquecer que eles deixaram um legado
para a humanidade como o desenvolvimento da astronomia, engenharia, matemática,
medicina, a mumificação, anatomia e a escrita, tudo isto registrado através da arte,
além da arquitetura como exemplo temos as pirâmides de Gizé e os templos de Luxor
e Karnac.

FOTOGRAFIA – PRINCÍPIOS E TÉCNICAS


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A Revolução Industrial impulsionou a ilustração publicitária aumentou-se


consideravelmente a oferta de produtos de modo que os produtores tiveram de investir
em formas de comunicação promocional, entre as quais empregar artistas de renome.
A fotografia tem seu papel tanto didático na sala de aula quanto na comercialização,
pois a fotografia não é uma realidade fechada, e sim obra de intenções humanas, já a
ilustração funciona como comunicação visual, de forma seus elementos denotativos e
conotativos ajudam a construir o discurso persuasivo típico da comunicação
mercadológica. Observa-se que a ilustração é feita sob encomenda, com um destino
específico, ou seja, sua utilização, ou destinação, que irá determinar o mercado em
que atuará e como fará parte de dada estratégia. Aprendemos que infografia são as
representações visuais da informação que combinam texto, desenhos e fotos no
sentido de explicar alguma coisa. Uma grande invenção do Renascimento ajudou a
disseminar a ilustração editorial: a prensa de Gutenberg.

COMPOSIÇAO E PROJETO GRÁFICO

A leitura e interpretação da obra de arte têm por objetivo apresentar de maneira prática
alguns modos de descrever, refletir, analisar, ler, entender, interpretar e referir sobre
algumas obras atuais e seus artistas contemporâneos. Cada área do conhecimento
das artes visuais apresenta um ponto de vista sobre a obra. Vimos que existem três
áreas do conhecimento das artes visuais que abordam a seleção, significação e
interpretação acerca da Arte: a produção do artista, a ótica do curador e a leitura da
imagem e a retórica da Arte. Estudamos que a leitura de uma obra de arte biográfica
diz respeito a vida do artista e que na arte bizantina o mosaico foi a expressão maior
dessa arte. Com representações religiosas no cristianismo, criou-se a auréola como
símbolo para diferenciar os homens dos santos. O material usado eram pastilhas
vitrificadas que, coladas umas às outras, formavam as figuras e suas cores. O dourado
era muito utilizado, pois significava o bem maior da terra, o ouro. Diferentemente do
mosaico romano, que utilizava pastilhas opacas era colocado, em sua maioria, no
chão das residências mais nobres, os mosaicos dessa arte eram painéis que ficavam
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nas paredes das igrejas e templos. Podemos ler uma obra de arte a partir de seus
diferentes contextos. O contexto faz referência ao ambiente, àquilo que a envolve,
abarca as diversas circunstâncias que circundam, contaminam, influenciam e
possibilitam a criação da obra, tais como as diversas circunstâncias que circundam,
contaminam, influenciam e possibilitam a reapresentação da obra no tempo presente,
como por exemplo, um festival, uma exposição, uma amostra. a obra de arte nascer
em diálogo com o ambiente que a circunda, não querendo, por isso, afirmar que o
ambiente determina o que será a obra, mas apenas desencadeia e provoca estímulos
em seu autor, que estarão sintetizados e presentes, nem sempre de maneira clara,
objetiva e óbvia, na obra. s A percepção está dividida em sete tipos: visual, auditiva,
olfativa, gustativa, tátil, temporal e espacial. A soma de todos os tipos de percepção
resulta em toda a informação que recebemos em nosso cérebro e memória. A partir
dos significados e da interpretação de todos os sinais recebidos é que vamos traduzir
a informação, racionalizar, compreender e nos emocionar. Vimos também que o
projeto gráfico na criação de marcas e logotipos tem como função desenvolver um
produto que represente e personifique uma empresa, com características de formato
livre e que pode vir representada apenas com símbolo, só na forma tipográfica ou na
junção de símbolo e tipografia seu conteúdo divide-se em figuras e símbolos com
representação e comunicação direta, uso da tipografia com escolha de caracteres de
leitura fácil, poucos elementos textuais e imagéticos e com simplicidade de
acabamento. Aprendemos que a marca é a identidade, história, personalidade e
assinatura da empresa. Sua aplicação pode ser em cartão de visitas, papel timbrado,
uniformes, brindes e ferramentas de trabalho.

PRATICA DE ENSINO: INTEGRAÇAO ESCOLA/COMUNIDADE

Foi proposto um trabalho de caracterização tanto da escola quanto da comunidade


por ela servida e um projeto de integração entre ambas. Este trabalho é uma proposta
de reforma no setor da educação sobre a importância da participação da comunidade
na vida escolar, desde 1988, e se intensificou devido à insatisfação quanto ao quadro
caótico na educação, especialmente no ensino público. Caracterizar uma comunidade
servida por uma escola, nos moldes desta disciplina, envolveu: apresentar a
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localização geográfica da comunidade; relacionar os equipamentos sociais existentes;


apresentar dados sobre a população, como densidade demográfica e perfil
econômico; apresentar o uso do solo predominante na comunidade; apresentar o
órgão financiador da escola e apresentar o levantamento das expectativas dos alunos
com relação à escola. Já caracterizar uma unidade escolar, foi necessário:
identificação da escola; análise crítica do ambiente físico; características da gestão
escolar; organização administrativa e pedagógica; outras atividades desenvolvidas
pela escola e fazer o levantamento das expectativas dos alunos com relação à escola.
O objetivo principal da disciplina foi aproximar o aluno ainda mais da educação, por
meio da observação e do estudo integrado entre uma unidade escolar e a comunidade
onde ela se insere.

ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DA EDUCAÇAO BÁSICA

Estudamos sobre a LDB 9394/96 e suas conquistas como: O fato de unificar o ensino
primário com o ginásio um do grande mérito da segunda LDB, promulgada em 1971,
durante o regime militar. Em 1934, com a primeira Constituição de Getúlio Vargas. a
educação do país passou a ter um embasamento sólido, que permanece firme até os
dias atuais. Vimos que de modo geral, a educação nacional se divide em: educação
básica e ensino superior. Estudamos que Constituição Federal em vigor dispõe que a
União, os Estados, o Distrito Federal e os municípios devem organizar, em regime de
colaboração, os seus sistemas de ensino. Assim, fica definido: os municípios atuarão,
prioritariamente, na educação infantil e no ensino fundamental. Os Estados e o Distrito
Federal atuarão, prioritariamente, no ensino médio e os Estados atuarão também no
ensino fundamental. Também vimos que na atual LDB, 9.394/96, há uma estrutura no
ensino da educação básica, sendo: educação infantil, gratuito na escola pública e não
obrigatória e ensino fundamental, gratuito na escola pública e obrigatório. Perante a
LDB 9.394/96, o ensino fundamental é a segunda etapa da educação básica, com
duração de 9 anos, obrigatória e gratuita nas escolas públicas; tendo como objetivo a
formação básica do cidadão, mediante: o desenvolvimento da capacidade de
aprender, pelo domínio da leitura, da escrita e do cálculo; a compreensão do ambiente
natural e social, do sistema político, da tecnologia, das artes e dos valores em que se
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fundamenta a sociedade; o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo


em vista a aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e
valores e o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana
e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social. Com relação às leis no
Brasil, há três poderes responsáveis pela elaboração, execução, interpretação e
fiscalização das leis no seu cumprimento, são eles, respectivamente: Legislativo,
Executivo e Judiciário.

DIDÁTICA GERAL

Vimos que a principal função do professor É promover a aprendizagem do aluno. Não


se pode dizer que ensinou se o aluno não aprendeu efetivamente. Um professor que
se colocasse a falar, explanar, explicar e conduzir suas palavras desvinculadas das
capacidades dos alunos não estaria garantindo a aprendizagem deles. Seria como
jogar seu tempo pela janela da sala de aula. Deve haver uma sintonia entre aquele
que ensina e o sujeito que aprende, pois o mais importante de tudo no processo
escolar são as aprendizagens feitas pelos alunos, que investiram seu tempo e sua
dedicação em todo aquele processo de estudo. E que a educação não acontece
somente na escola, pois está presente em tudo, confundindo-se com a cultura, pois é
um fenômeno e um processo social. Ocorre também nas escolas, mas está em tudo
e presente em todos os momentos de cada um de nós e forma a personalidade do
sujeito socialmente falando, uma vez que envolve o desenvolvimento do mesmo na
sociedade em que vive. Ocorre de maneira intencional e sistemática nas escolas e
nas organizações como educação formal, que tem por fim explícito o ensino e a
instrução (sentido estrito), e de maneira não intencional em todos os lugares como
uma educação informal (sentido amplo). Também aprendemos que atuar
pedagogicamente, significa que estamos preocupados com um posicionamento
educativo, estruturando nossas ações para que se formem pessoas aptas para a vida
em sociedade, em sua total dimensão. Significa que, ao atuarmos como professores,
estaremos elaborando um processo que leva o sujeito a uma determinada educação,
de maneira processual. Portanto, ao educar, estamos atuando pedagogicamente e
tomando um determinado posicionamento educacional para certos conhecimentos,
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capacidades, habilidades e outras importantes coisas que devem ser incorporadas


pelos alunos. E que a pedagogia é a ciência que estuda a Educação, preocupada em
investigar tudo o que envolve o fenômeno educativo, desde os fundamentos, as
condições e as maneiras mais apropriadas de realizar a instrução e o ensino, além
dos princípios filosóficos, as ciências que interferem etc. Se como ciência, ela estuda
a educação, podemos dizer que tudo que envolve a educação como um fenômeno e
um processo social devem ser estudados e compreendidos pela pedagogia. Ou seja,
o que se deve fazer para educar as pessoas, o que pode ser ensinado, como deve
ser ensinado, a quem deve ser ensinado, por quem será ensinado etc. Na prática,
para ensinar o professor necessita não somente da preparação que recebe como
professor licenciado, mas aquela que garanta uma busca constante de conhecimento,
com muita leitura e estudo. Para instruir e ensinar, o professor necessita de
preparação, não apenas a que recebe em sua formação como professor licenciado,
mas também aquela que é garantida pela busca constante do conhecimento a que ele
deve se submeter. A leitura e o estudo são as principais armas de um bom educador,
pois para se instruir é necessário possuir um bom nível de conhecimento. Só assim
será possível escolher qual a forma didática de ensino que será adotada para o
cumprimento dessa função e saber de que maneira isso será requisitado no contexto
em que o aluno habita, com intenção pedagógica.

ARTE VISUAL NA IDADE MÉDIA

Vimos que a civilização bizantina floresceu na Idade Média, deixando em muitas


regiões sua contribuição, dentre elas a presença de belíssimos mosaicos. Já a
civilização islâmica destacou-se, entre outras coisas, por sua produção artística e sua
arte figurativa islâmica não foi influenciada por concepções religiosas, pois ela era
essencialmente decorativa, com destaque para os motivos geométricos sem começo
nem fim, conhecidos como arabescos. Além das mesquitas e túmulos os islâmicos
ergueram grandes palácios, caracterizados pelo grande numero de salões, pátios e
jardins. A caligrafia foi utilizada como um elemento decorativo da arte islâmica, sendo
muitas vezes utilizada para enfeitar paredes com frases retiradas do Corão. Na
arquitetura, um grande destaque era a construção dos minaretes utilizados
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inicialmente para chamar os fiéis para as orações diárias. Aprendemos que Ícone é
uma palavra de origem grega que significa “imagem” e representava uma nova forma
de expressão artística na pintura, na qual a imagem de Cristo ou da Virgem Maria
eram esculpidas ou pintadas em madeira. O movimento iconoclasta eclodiu no século
VIII, quando o imperador Leão Isáurico proibiu a representação de imagens sagradas.
O soberano mandou destruí-las, pois julgava que as crescentes derrotas do império
para os muçulmanos eram devidas à adoração dos fiéis pelos santos. Vimos também
que durante muito tempo, a Idade Média ficou marcada como um período de
retrocesso e superstição sendo conhecida como Idade das Trevas. A influência da
Igreja (teocentrismo) na vida e na produção artística desse período foi encarada pelos
intelectuais racionalistas como um exemplo desse retrocesso. Aprendemos que Cristo
como Imperador é uma das principais representações da arte cristã primitiva. No
Império Bizantino o imperador era considerado representante de Deus. A
representação das figuras imperiais era recorrente e considerada sagrada. Assim,
tanto o Imperador quanto a Imperatriz aparecem com auréolas, que eram o símbolo
característico das imagens santas.

VIDEOS – PRINCÍPIOS E TÉCNICAS

Estudamos um breve histórico do vídeo, dos gravadores de vídeo e videocassetes.


Vimos os caminhos do vídeo, do analógico ao digital. O processo para editar e finalizar
um videoclipe e os equipamentos utilizados. Também vimos equipamentos como a
TV domestica, o computador, a internet e a impressora e as partes das câmaras. Foi
enriquecedor aprender sobre os elementos da obra audivisual e a pré produção e as
partes que a compõem, além da direção de arte e do cinema nacional. Foi
enriquecedor estudar sobre o vídeo e suas transformações midiáticas como o youtube
e o vídeo como recurso pedagógico.

COMPUTAÇAO GRÁFICA – ILUSTRAÇAO


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O uso de imagens foi uma das primeiras formas de registro e comunicação do homem
antigo. Observando-se as pinturas feitas nas cavernas pelos primeiros homens,
podemos imaginar diversos motivos para a escolha dos elementos retratados, mas é
inegável sua eficiência em nos fornecer uma visão clara do que eram seus dias. Da
mesma forma, na Antiguidade, o uso de recursos de representação imagética tem
servido para o registro da história e do cotidiano das nações, assim como objeto de
materialização de mitos. Graças à representação e ao registro imagético, podemos
conhecer um pouco mais profundamente nosso passado remoto. Vimos que a
ilustração é uma atividade profissional, na qual se negocia e se produz um produto
específico a ser usado para um fim determinado. A ilustração está acima de barreiras
de idiomas e sua leitura é facilmente assimilada e compreendida, muito mais em um
texto escrito. Neste sentido observou-se que desde sua origem, o homem aprendeu
primeiro a ver seu mundo antes de interagir com ele, com seus outros sentidos. Em
virtude disso, nos tornamos seres muito mais visuais. Após o surgimento da fotografia,
a ilustração pode explorar novos caminhos pelo abstrato e pela distorção e do
exagero, sem a necessidade da representação figurativa.

PERCEPÇAO E REPRESENTAÇÃO

Percepção é uma função cerebral que impõe significado a estímulos sensoriais. Isso
significa que perceber por estímulos fisiológicos é obter, interpretar, escolher e
organizar as informações alcançadas pelos sentidos. Vimos que perceber depende
do que é sentido pelo homem, seja por influências externas, como a intensidade, o
contraste e o movimento; ou internas, como a motivação, a experiência e a cultura.
Seus tipos são visual, auditivo, olfativo, gustativo, tátil, temporal e espacial.
Aprendemos também que a sensibilidade se vincula ao ser consciente para
estabelecer uma intenção, uma ação e, ao mesmo tempo, estrutura-se culturalmente
na busca de significados. Esse processo transforma a sensibilidade: torna-se ela
mesma faculdade criativa, pois incorpora um princípio configurador seletivo. Nessa
integração que se dá de potencialidades individuais com possibilidades culturais, a
criatividade não seria então senão a própria sensibilidade. As associações direcionam
nossas percepções para um mundo fantástico, não no sentido ilusório, mas na busca
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de experimentos criativos, imaginativos e hipotéticos, dando amplitude ao nosso poder


de imaginação e reação, mesmo que no campo mental.

PLANO DE AULA

Tema: As linguagem teóricas em relação as artes visuais

Conteúdo: Arte e Sociedade

Publico: 6 ano

Objetivos

Conhecer alguns artistas estrangeiros que representaram e deram significado ao Brasil,


através de suas telas.

Conhecer alguns artistas estrangeiros que representaram o Brasil do século XV ao XIX, em


seu desenvolvimento, transformação e população.

Duração: 2 horários

Desenvolvimento

Organizar a sala em semi circulo

Primeiro momento: conhecimento prévio dos alunos a respeito do Brasil nos séculos: XV a
XIX. Como eles imaginam o Brasil sendo representado nestes diferentes tempos e épocas.
Algo de importante que seria colocado na tela de um artista que fosse registrar num quadro.

Segundo momento: levar para a sala de aula, impresso ou em data show obras* para analise
com o que os alunos havia falado (observar se acertaram) e se não porque aquele artista
trouxe algo na tela que eles não recordaram. Fazer uma analise critica com os alunos.

Terceiro momento: pedir os alunos que retratem o Brasil atual (o que eles deixariam
registrado). O professor pode levar para esta aula diversos materiais e deixar exposto em uma
mesa no centro da sala como: lápis de cor, cola colorida, giz de cera, pinceis, canetinhas e
tintas guaches. O professor pode distribuir uma folha A3 para cada aluno e pedir para registrar
o que ele acha importante do Brasil de hoje. O professor pode sugerir que se daqui a um
século alguém visse o quadro do aluno como a pessoa iria interpretar?.

Quarto momento: sugerir que 5 alunos vá na frente da classe e mostre a turma a obra e
explique o objetivo de seu quadro, de algo que nele esteja retratado.
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Para finalizar o professor pode fazer uma exposição dos trabalhos.

Para dar continuidade a outra proposta desta aula o professor pode sugerir uma pesquisa de
dever de outros artistas por exemplo brasileiros que representaram o Brasil e expor na sala
de aula como complemento da atividade.

*anexo

Obras: "Os dois touros", tapeçaria, 1723, Gobelein., "Largo da Carioca", 1816, Nicolas Antoine
Taunay., "Mameluca", 1641, óleo sobre tela, Albert Eckhout., "Vista da lagoa do Boqueirão e
do aqueduto de Santa Teresa", 1790, óleo sobre tela, Leandro Joaquim., "Mestiço", 1641, óleo
sobre tela, Albert Eckhout., "Panorama do Rio de Janeiro", aquarela sobre papel,
1819, Henri Chamberlain., "Brava gente brasileira...", Bananal", 1930, óleo sobre tela, Lasar
Segall.

Tema: Diferenças individuais

Conteúdo: o corpo

Objetivos: conhecer o corpo humano e suas manifestações artísticas

Sentir o corpo humano como expressão e comunicação emocional

Publico alvo: alunos do 8 ano

Duraçao: 2 aulas

Desenvolvimento

Organizar a sala em dupla

Primeiro momento: o professor levará para a sala de aula imagens que retrata o corpo humano
em movimento (sugestão em anexo)*. Ao ir mostrando as imagens ir perguntando para a
turma o que eles obsevam em comum nas ilustrações que estão sendo apresentadas. Oberve
se alguma dupla ira falar que as imagens representam uma manifestação de comunicação
corporal ou se algum aluno ira falar que o corpo está sendo usado na imagem para retratar
algo.

Segundo momento: entregue uma folha para a dupla e peça que represente uma emoção, ou
seja o corpo deve representar o que a imagem está sentido (tristeza, alegria, raiva, medo,
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duvida....). Recolha as imagens, embaralhe e entregue para as duplas, pedindo que elas
agora identifiquem o que está sendo representado, ou seja qual emoção o outro colega
colocou no papel? Pergunte a medida que vai circulando na sala, se foi fácil identificar ou
não? E se teve alguma dupla que não identificou. Após este momento explique que o corpo
“fala”o que estamos sentindo, ou seja o corpo na arte, expressa o que quisermos representar.
Por isto na dança, no teatro e até no cinema mudo, muitos artistas utilizam o corpo comol
expressão artísticas para passar o que estão sentindo.

Terceiro momento: entregue a dupla a obra de Leonilson (em anexo) e faça uma roda de
conversa sobre as palavras registradas na obra e sua relação com o corpo. Peça 5 alunos
que vá a frente e faça uma representação emocional utilizando o corpo como expressão e
peça a turma que tente acertar o que o aluno está representando. Conclua informando que o
corpo além de ser usado na arte como representação de comunicação e expressão, ele
representa o nosso emocional. Ou seja uma pessoa atenta pode descobrir o que você esta
sentindo. O professor pode concluir pedindo os alunos para se imaginarem não conseguindo
representar suas emoções com o corpo. Como eles se sentiriam?

obra leonilson

*imagens: Bailarino e coreógrafo Bill T. Jones (EUA, 1952) com o corpo pintado pelo grafiteiro
Keith Haring (EUA, 1958–1990), déc. 1980, Primeira bailarina do Teatro Municipal do Rio de
Janeiro Ana Botafogo (Rio de Janeiro, 1957), fotografia de Buda Mendes, 2012., Criança etíope
do Vale do Rio Omo com pintura e ornamentoscorporais, Hans Silvester (Alemanha, 1938),
fotografia, 2007., Dançarina e cantora Josephine Baker (EUA, 1906–1975), fotógrafonão
identificado, s/d, Atriz Sarah Bernardt (Paris, 1844-1923) interpretando o Príncipe Hamlet, Estúdio
Fotográfico Lafayette/Londres, 1900, Ator David Prowse (Inglaterra, 1935) como o personagem
Darth Vader, da série cinematográfica Star Wars.

Tema: instituição escolar

Conteúdo: vamos cantar?

Público alvo: 6 ano


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Duração: 1 aula

Objetivos: mostrar aos alunos que pode-se aprender as notas musicais cantando através de
poemas.

Fazer os alunos observar que cantar é uma forma de aprender

Desenvolvimento

Primeiro momento: fazer uma roda na sala de aula, e pedir 2 alunos que cante algum verso de
musica que eles aprenderam na escola. Depois explicar que se eles lembraram realmente
aprenderam a musica. E falar com a turma que hoje eles vão aprender sobre as notas musicais
cantando.

Segundo momento: entregar o Xerox com a musica (em anexo), depois que todos receberem
pergunte se eles sabem as notas principais ( do, re, mi, fa. Sol, La). Peça que marquem no Xerox
onde estão estas letras. Agora o professor vai cantar a musica e pedir que eles acompanhem.
Depois peça que todos cantem, fazendo um coro na sala.

Terceiro momento: peça agora que tentem cantar sem a letra em mãos. Após todos cantarem,
explique que a musica foi aprendida e este era o objetivo, utilizar-se da musica para ensinar.
Explique que professores do ensino médio ensina formulas e dicas para o vestibular utilizando-se
da musica e que agora eles mesmos podem criar trechos para guardar alguma matéria até mesmo
da prova.

Quarto momento: peça que em pequenos grupos façam uma música utilizando um tema. Peça
alguns para apresentar.

Quinto momento: explique que isto se chama paródia e que será o tema de uma próxima aula.

* Cantar
É saber o que é “dó",
É sentir dentro de “si",
Bem “lá" dentro mesmo,
O “sol" brilhando.
Cantar
É dividir as sílabas e notas, que é “fá"-cil.
É poder trocar o “me" pelo “mi",
É dar “ré" para cantar de novo.
E sempre saber o que é “dó".
Cantar, então,
É saber todas as notas e
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encaixá-las na poesia,
Em cada sílaba, de cada palavra,
de cada verso, de cada estrofe.
É, também, expressar um sentimento.
Isso é cantar!
Adriana Mayumi Shiguihara

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