Geometria 11º.

Ano

Definição:
( )

 
 
 
 
O produto escalar de dois vectores não nulos u e v é u .v = u × v × cos u ɵv

 
Também pode ser expresso em coordenadas: u .v = u1 v1 + u2 v2 + u3 v 3

 
(u = (u1 , u2 , u3 ) ; v = (v1 ,v2 ,v3 ) )

Ângulo de dois vectores:

Sempre que pretendemos calcular o ângulo de dois vectores usamos a fórmula:



(
u .v
)

 
cos u v =

ɵ 
u × v

 
se 0º ≤ u ɵv ≤ 90º

Ângulo de duas rectas:

Duas rectas r e s concorrentes e não perpendiculares, chama-se ângulo de duas
rectas ao menor ângulo ( α ) por elas definido.



u .v
( )

 
cos α = cos u ɵv =
 
u × v

Rectas

Um vector Um vector
Equação director da director da recta
recta perpendicular
Equação vectorial ( x , y , z ) = ( x 0 , y 0 , z 0 ) + λ (u1 , u2 , u3 ) ,
(u1 , u2 , u3 ) ( −u2 , u1 , 0 )
λ ∈ IR
Equações x = x 0 + λ u1

paramétricas y = y 0 + λ u2 , λ ∈ IR (u1 , u2 , u3 ) ( −u2 , u1 , 0 )
z = z + λ u
 0 3

Equações cartesianas x − x0 y − y0 z − z0
u1
=
u2
=
u3
(u1 , u2 , u3 ) ( −u2 , u1 , 0 )
Equação geral Ax + By + C = 0 ( −B , A ) (A, B )
Equação reduzida
y = mx +b (1, m ) ( −m,1 )

Prof. Eva Figueiredo www.matematica.com.pt eva@matematica.com.pt tlm. 919 380 994

 Geometria 11º. Ano

Posição relativa de duas rectas r e s:

Paralelas Concorrentes
Perpendiculares
Tipo de Coincidentes
α =π2
Estritamente
Equações
r : P = P0 + λ (u1 , u2 , u3 ) , λ ∈ IR u1 u2 u3 u1 u2 u3
= = = =
Vectorial

v1 v2 v3 v1 v2 v3
s : Q = Q0 + k (v1 ,v2 ,v3 ) , k ∈ IR u1 v1 + u2 v2 + u3 v3 =
P0 ≡ Q0 P0 ≡ Q0
=0
r :Ax + By + C = 0
Geral

B A C B A C A A1 + B B1 = 0
= = = ≠
s :A1 x + B1 y + C1 = 0 B1 A 1 C1 B1 A 1 C 1

r :y = m x + b m = m1 m = m1
Reduzida

1
m1 = −
s : y = m 1 x + b1 b = b1 b ≠ b1 m

Notas: (para resolver exercícios)

1. Quando nos pedem para provar que um triângulo é rectângulo, basta provar que um
produto escalar de dois dos vectores, que se podem determinar usando os vértices do
triângulo, são nulos.

Determinar a distância de um ponto P a uma recta r:

1º) Determinar a equação de uma recta s que passa em P e é perpendicular a r;

2º) Determinar o ponto de intersecção (I) das duas rectas (resolve-se um

sistema com as equações das rectas r e s).
(i1 − p1 ) + (i2 − p2 ) )
2 2
3º) Determinar a distância entre P e I ( PI =

Equação Geral do Plano: n1x + n2 y + n3z + d = 0


n (n1 , n2 , n3 ) é o vector normal do plano e d = −n1a1 − n2a2 − n3a3 , sendo A (a1 , a2 , a3 ) um
ponto particular.

Notas:
Se uma das coordenadas do vector normal for nula, o vector será perpendicular a
esse eixo coordenado, logo o plano será paralelo a esse eixo.
Exemplo: 2x − y + 3 = 0 é paralelo a Oz.


Se duas coordenadas de n forem nulas o plano será paralelo aos dois eixos
coordenados, logo perpendicular ao terceiro.
Exemplo: 2x − 5 = 0 é perpendicular a Ox porque é paralelo a Oy e Oz.
Prof. Eva Figueiredo www.matematica.com.pt eva@matematica.com.pt tlm. 919 380 994