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A TEORIA DA PROPOSIÇÃO APRESENTADA NO PERI-

ÉRMENEIAS: A DIVISÃO DAS PROPOSIÇÕES DO JUÍZO


Ac. Denise Carla de Deus (PIBIC/CNPq/FUNREI)
Orientadora: Prof. Dra. Marilúze Ferreira A e Silva ( DFIME/ FUNREI)

Resumo: Conforme diz José Américo Motta a teoria das proposições apresentada no De Inter-
pretatione, baseia-se numa tese de amplo alcance, pois realiza uma extraordinária simplificação do
universo da Linguagem. Nosso objetivo neste trabalho é apresentar os pontos fundamentais da
teoria da proposição e do juízo que Aristóteles (384 a.C.-322 a .C.), coloca na obra Periérmeneias –
título traduzido para o latim como De Interpretatione. buscaremos as definições que o filosofo esta-
belece aos termos “nome”, “verbo” e “proposição” ou “frase declarativa”. Em seguida, apresentare-
mos as formas de frases declarativas classificadas de acordo com a qualidade, a quantidade, a
relação e a modalidade. Terminaremos por estabelecer o que o filósofo entende por frases contra-
ditórias e contrarias.

Palavras-chave; 1. Periérmeneias 2. Da Interpretação. 3. Proposição.

Abstract: For José Américo Motta, the theory of the propositions presented in the Of Inter-
pretatione, he bases on a thesis of wide reach, because it accomplishes an extraordinary simplifica-
tion of the universe of the Language. Our objective in this work is to present the fundamental points
of the theory of the proposition and of the judgement that Aristotle (384 B.C. -322 .C.), it places in
the work Periérmeneias - title translated for Latin as Of Interpretatione. we will look for the defini-
tions that I philosophize it establishes to the terms "name", "verb " and "proposition" or "declarative"
sentence. Soon after, we will present the forms of declarative sentences classified in agreement
with the quality, the amount, the relationship and the modality. We will end up establishing what the
philosopher understands for contradictory sentences and you thwart.

Key word: 1. Periérmeneias 2. Of Interpretatione. 3. Proposition.

Introdução

o Periérmenéias1, Aristóteles a modalidade. Partindo dessa divi-

N apresenta uma tese que sim-


plifica o universo da lingua-
gem. Após uma definição dos termos
são, Aristóteles agrupa as frases de-
clarativas em pares de tal modo que
a segunda seja a negativa da primei-
“substantivo”, “verbo” e “proposição” ra. Nosso objetivo no presente tra-
ou “frase declarativa”. Apresenta uma balho é apresentar os pontos funda-
divisão dos juízos de acordo com a mentais da teoria da proposição de
qualidade, a quantidade, a relação e Aristóteles contida na obra citada.

1. O Nome, o Verbo, a Proposi-


1
ção ou Frase Declarativa
MOTTA, José Américo. Aristóteles: Vida e
Obra. In: Aristóteles: Tópicos & Dos Argu- Nos quatro primeiros capítulos de
mentos Sofísticos. São Paulo: Nova Cultural,
Periérmeneias, Aristóteles pretende
1987. (Os Pensadores)

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definir os termos “substantivo”, “ver- um discurso enunciativo. Reúne o


bo” e proposição ou frase declarativa. nome e o verbo correspondendo a
Um objetivo que parece remeter à um pensamento, é necessariamente
discussão platônica sobre verdade e inerente ao ser verdadeiro ou falso.
falsidade apresentada no diálogo Portanto, “verdadeiro” ou “falso” ver-
Sofista. sam sobre a composição ou divisão.
Toda sentença composta constitui
O nome é definido como um som uma proposição, mas somente às
vocal que possui significados por frases declarativas pode-se classifi-
convenção. Isto é, seu significado car como verdadeiras ou falsas.
existe à medida que se torna símbolo
de algo. É atemporal, e suas partes O discurso declarativo é a expressão
não são significativas quando toma- de um pensamento anunciado que,
das isoladamente. Nenhuma locução operando com a composição e divi-
por natureza é um nome, apenas são às quais pode-se predicar verda-
quando se assume como símbolo. deiro ou falso. A composição refere-
se à afirmação, declarando que uma
Aristóteles coloca que as palavras coisa liga-se a outra, enquanto que a
faladas e escritas não são iguais para negação declara que uma coisa está
todas as pessoas. Porém, são sím- separada da outra a composição ver-
bolos das afecções da alma, e estas dadeira é a que liga na proposição,
são comuns a todos. Desse modo, a algo que está ligado na realidade. A
relação entre nome-imagem mental é divisão verdadeira é a que separa na
convencional, ao passo que a relação proposição o que está separado na
imagem mental-coisa é natural. A realidade.
primeira relação pode mudar, en-
quanto que a segunda relação é Entre os discursos completos, alguns
imutável. O nome distingue-se do são expressões vocais usados com o
verbo por prescindir do tempo. objetivo de tornar conhecida uma
opinião. Esses são válidos ou não,
O verbo, segundo Aristóteles tem isto é , verdadeiros ou falsos. Outros,
sempre uma determinação temporal. que não são usados com o objetivo
É uma nome e como tal suas partes de informar, não podem ser caracte-
nada significam separadamente. O rizados como verdadeiros ou falsos.
verbo é algo que se diz de outro, algo Dentre essas frases estão as preces,
que se predica ao outro. Nome e as ordens, os pedidos, etc., cujas
verbo são, portanto, sons significan- considerações, segundo Aristóteles
tes, porém não determinam significa- pertencem à retórica e à poesia.
ção em separado. Um lógos é um
significante falado. Pode ser qualquer Assim, toda proposição enuncia um
expressão de um nome ou de um juízo, onde um predicado é atribuído
verbo, sendo um grupo significante a um sujeito. As proposições são
de palavras formado por frases, para classificadas em universais se o atri-
completar expressões vocais com- buto é afirmado do sujeito como um
plexas. todo; e particulares, se o atributo é
afirmado ou negado de apenas parte
Proposição é uma expressão verbal, do sujeito.

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2. A Divisão das Proposições mem é um termo universal, e Calias


dos Juízos um termo singular ou particular”.
(ARISTOTELES, Periérmeneias,
O juízo é um ato mental, ou um ato p.128).
de pensamento, no qual estão em
jogo um julgamento. Como o uso da Os juízos singulares são assim cha-
linguagem pressupões uma atividade mados quando o sujeito é tomado no
do pensamento, o proferimento de mínimo de sua extensão, por exem-
uma sentença declarativa ou indicati- plo, Sócrates ë grego. “Quando afir-
va deve pressupor a existência de um ma ou nega um predicado, e não
juízo previamente concebido. A apre- mais, acerca de um sujeito, seja o
ensão do conteúdo significativo des- sujeito universal ou não , seja a pro-
se juízo, só se faz possível mediante posição universal ou não.”(Idem, p.
a apreensão do conteúdo significativo 132)
de uma sentença falada ou escrita.2
Na qualificação do sujeito, a compre-
Aristóteles apresenta uma divisão ensão, que é o conteúdo ou as de-
dos juízos de acordo com a qualida- terminações que, no sujeito, corres-
de, a quantidade, a relação e a mo- pondem às propriedades ou determi-
dalidade. nações do objeto, distingue-se da
extensão. A extensão, ao contrário da
De acordo com a qualidade, os juízos compreensão, refere-se à quantidade
podem ser afirmativos, quando sus- de objetos compreendidos pelo con-
tentam a conveniência do predicado ceito, ou aos quais o conceito con-
ao sujeito: “É uma proposição de algo vém. A compreensão varia em rela-
acerca de outro” (p.126). Os juízos ção inversa à extensão. Por exemplo:
são negativos quando sustentam a o conceito de ser é o mais extenso e
não conveniência do sujeito com o o menos compreensivo, por que é
predicado: “É uma declaração de que conveniente a todos os seres, sendo
algo esta separado de outro.”(Idem) assim, indeterminado. Ao contrário do
conceito Deus, por exemplo, é mais
De acordo com a quantidade, os juí- compreensivo, pois representa a ple-
zos podem ser universais ou particu- nitude do ser, contudo, é menos ex-
lares. São universais quando o su- tenso pois pertence a um único ser.
jeito é tomado em toda a sua exten-
são. Quando o sujeito é tomado em Quanto à relação, os juízos podem
parte de sua extensão , é classificado ser categóricos, quando o enunciado
como particular “Há coisas universais não depende de condição alguma. Ao
e particulares, e denomino universal contrário, dos hipotéticos que são
isso cuja natureza é a de ser afirma- contingentes, isto é, o enunciado é
da de vários sujeitos, e de particular o formulado hipoteticamente ou condi-
que não pode tal, por exemplo, ho- cionalmente. Os disjuntivos também
são condicionais, mas a condição se
2
GUERREIRO, Mário A . L. 108 Notas Para estabelece na própria predicação, o
Uma Teoria Da Proposição. In: Anais de objeto real é físico ou psíquico.
Filosofia, n. 07. São João del-Rei: FUNREI,
2000. Em relação à modalidade, os juízos

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podem ser assertóricos, problemáti- não é branco. À primeira vista, pode


cos e apodícticos. Assertorios quan- pensar-se que isto é um absurdo, já
que a proposição o homem não é
do a validade do enunciado é de fato. branco, parece significar que nenhum
Problemáticos, quando a validade do homem é branco, mas tais proposições
enunciado é possibilidade. Apodícti- não tem o mesmo significado, nem são
cos, quando a validade é necessária, necessárias e simultaneamente verda-
deiras e falsas. (Idem, p.131)
de direito e não de fato.
Sem considerar as exceções, Aristó-
3. Formas de Oposição das Fra-
teles considera três formas de frases
ses Declarativas: Contrárias e declarativas que afirmam um predi-
Contraditórias. cado de um sujeito: singular, univer-
sal e particular. A frase declarativa
No De Interpretatione, Aristóteles singular, tem como sujeito o nome de
agrupa as frase declarativas em pa- um indivíduo pode não pode ser pre-
res. Nesses pares, uma frase será dicado de qualquer outra coisa. Na
contraditória à outra onde , em geral, frase declarativa geral, o sujeito é um
uma deve ser verdadeira e outra fal- símbolo de um gênero e pode ser
sa. Aristóteles coloca como exceção predicado de muitos indivíduos. As
à essa regra, as frases declarativas frase declarativas que fazem referen-
acerca do futuro, pois como ele diz, cia a gêneros podem ser distinguidas
não há uma necessidade nas afirma- conforme sejam ou não de âmbito
ções feitas acerca do futuro: universal.
Com efeito, ou bem quem sustente
que algo será, ou bem quem sustente
A frase “Todo o homem é branco” é
o contrário, há de falar a verdade des- universal pelo fato de que refere-se
se caso. Isso pode exata e igualmente acerca de todos os casos de humani-
ocorrer ou não ocorrer, se uma ou ou- dade. Já a frase “Algum homem é
tra afirmação não for necessariamente
branco” particular, pois faz referencia
verdadeira, porque a palavra contin-
gente não é mais do que a indetermi- a algum caso particular.
narão quanto ao presente e quanto ao
futuro, sendo aquilo que pode suceder Através da combinação entre univer-
deste, ou daquele modo. (ARISTÓTE- sal e particular e uma distinção entre
LES, Periérmeneias, p.134)
afirmativo e negativo, propostas por
Aristóteles, podemos obter os se-
Há também a exceção à frase decla-
guintes pares de frases:
rativa indefinida, como por exemplo:
“O homem é branco”. A negativa Todo o homem é branco Afirmativa Universal
dessa frase é “O homem não é bran- Nenhum homem é branco Universal Negativa
co”. Aristóteles chama a atenção para
o fato de que ambas podem ser ver- Algum homem é branco Particular Afirmativa
dadeiras: Algum homem não é branco Particular Nega-
tiva.
Das proposições que, referentes ao
universal, não anunciadas universal- Na Idade Média, segundo Kneale, os
mente, nunca se pode dizer que uma é quatro tipos de frases declarativas
verdadeira e outra falsa. Com efeito, é
verdadeiro dizer simultaneamente que
passaram a ser distinguidas pelas
o homem é branco e que o homem vogais: A (Universal afirmativa); E

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(Universal Negativa); I (Particular de “Todo o homem é branco”. Aris-


Afirmativa); e O (Particular Negativa). tóteles nos coloca que a frase “Todo
Utilizou-se também como modo de homem é não branco”, implica na
simplificar e resumir a teoria de Aris- frase: “Nenhum homem é branco”.
tóteles, uma figura chamada de qua-
dro da oposição3. No Periérmeneias, Aristóteles pro-
pões uma teoria sistemática acerca
As frases declarativas gerais são das proposições opostas. O funda-
mais complexas do ponto de vista mento dessa teoria é a relação entre
lógico, do que as singulares, embora negação à afirmação. O filósofo dis-
sejam gramaticalmente semelhantes. tingue entre duas maneiras de negar
A frase :“Todo o homem é branco” uma proposição: A que lhe é oposta
possui uma complexidade maior à contraditoriamente e a que lhe opõe
frase: “Sócrates é branco”, no que diz como sua contrária. A relação de
respeito aos termos referentes ao contrariedade se dá entre duas pro-
sujeito. A palavra “todo” ou “algum” posições como incompatíveis entre
não possuem a mesma simbolização si. Isto é, não suportam serem verda-
que a expressão “Calias” ou “Sócra- deiras em conjunto, mas sem que por
tes”. Se substituirmos nas frases isso constituam alternativas, o que as
acima os termos “todo” ou “algum” distingue das contraditórias.
por “Calias” ou “Sócrates”, teremos
como resultado uma afirmação diver- Duas contraditórias não podem ser
sa da frase original, quanto á signifi- ambas verdadeira, nem ambas fal-
cação e o sentido. As frases declara- sas. Da verdade ou da falsidade de
tivas particulares, afirmativas ou ne- qualquer uma delas, implica na con-
gativas, são afirmações de existên- clusão da verdade ou falsidade da
cia. Desse modo, ao afirmarmos que outra. No caso de duas contraditóri-
“Algum homem é branco”, estamos as, pode concluir-se sempre da ver-
expressando a existência de algo que dade de uma pela falsidade da outra,
é, ao mesmo tempo, homem e bran- porque elas não toleram uma verda-
co. de comum. Em contrapartida, neste
caso, da falsidade de uma nada pode
As frases negativas universal e parti- concluir-se sobre a outra, pois elas
cular, são agrupadas como negativas podem ser ambas falsas.
por possuírem uma partícula de ne-
gação. Na frase particular negativa: Essa distinção é possível conside-
“Algum homem não é branco”, a pa- rando a quantidade das proposições.
lavra “não” deve ser tomada junto à A oposição, segundo a contradição,
expressão “branco”. Kneale4 diz que funciona entre a universal afirmativa
frase “Nenhum homem é branco”, e a particular negativa:
pode ser substituída sem alteração
de sentido por “Todo o homem é não Todo S é P CONTRADITORIA
Algum S não é P ;
branco”, que tem o mesmo estatuto
3
KNEALE, Willian e Martha. O Desenvolvi- E entre a universal negativa e a parti-
mento da Lógica. Lisboa : Calouste Gul- cular afirmativa:
benkian, 1980
4
Idem, p.59 Nenhum S é P CONTRADITÓRIA

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Algum S é P . Conclusão
A oposição segundo a contrariedade
estabelece-se entre duas universais: O Periérmeneis, nos apresenta um
estudo da proposição verbal do juízo.
Todo S é P CONTRÁRIA
Nenhum S é P
O juízo é a afirmação ou negação,
uma ligação ou separação de con-
Podemos observar que ambas po- ceitos dos termos. É verdadeiro
dem ser falsas, no caso em que as quando une o que ligado na realida-
duas particulares correspondentes: de, ou quando separa o que está, de
Algum S é P; e Algum S não é P, são fato, separado. E, é falso quando une
verdadeiras tanto uma como outra. o que está separado, ou separa o
que está ligado.
Segundo Kneale5, as duas formas
das frases declarativas particulares A proposição é a verbalização da
foram chamadas pelos lógicos poste- operação mental na qual o discurso
riores de “subalternas” das univer- declarativo – conju8nto formado por
sais, e subcontrárias uma às outras. nome e verbo-,corresponde a um
Ele também chama a atenção para o pensamento. Versa sobre a composi-
fato de que Aristóteles está interes- ção e a divisão, sendo necessaria-
sado nas relações descritas deste mente verdadeiro ou falso.
modo e supões (Aristóteles), que as
subcontrárias não podem ser ambas Podemos concluir, assim, que a ver-
verdadeiras. Isto, continua Kneale, dade é, pois, uma adequação, uma
infere-se do fato de as descreves correspondência do juízo à realidade.
como as contraditórias das contrari- A proposição, ou o discurso declara-
as. tivo é a verbalização, oral ou escrita,
desta correspondência.
5
Ibidem, p.58.

Referências Bibliográficas

ARISTÓTELES. Organon: I. Categorias e II Periérmeneias. Trad. Pinharanda Gomes.


Lisboa : Guimarães,1985.

. Tópicos & Dos Argumentos Sofísticos. São Paulo : Nova Cultural,


1987 Coleção Os Pensadores.

GUERREIRO, Mário A .L. 108 Notas Para Uma Teoria Da Proposição. In: Anais de Filo-
sofia, n. 07.São João del-Rei, 2000.

KNEALE, Willian e Martha. O Desenvolvimento da Lógica. Lisboa: Calouste Gulbenkian,


1980.

NEVES, Maria Helena Moura. A Teoria Lingüistica em Aristóteles. In: ALFA. São Paulo,
1981.

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