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EPUSP — PCS 2011/2305/2355 — Laboratório Digital

CARACTERIZAÇÃO DE PORTAS LÓGICAS


E.T.M./2001 (revisão)
R.C.S./2002 (revisão)
E.T.M./2003 (revisão da parte experimental)
E.T.M./2004 (revisão)
E.T.M. e R.C.S./2005 (reorganização)

RESUMO
Esta experiência tem como objetivo um estudo dos elementos básicos do nosso universo de trabalho, ou
seja, as portas lógicas. Para isto serão efetuados estudos para determinar algumas características
elétricas destes componentes, como a curva de transferência de tensão e os atrasos de propagação.
Serão estudados dispositivos TTL e CMOS.

1. PARTE TEÓRICA

1.1. Portas Lógicas e Circuitos Integrados Digitais


As funções lógicas podem ser implementadas de maneiras diversas, sendo que no passado, circuitos com
relés e válvulas a vácuo foram utilizados na execução destas funções. Atualmente, circuitos integrados
(CIs) digitais funcionam como portas lógicas. Esses CIs contêm circuitos formados por resistores, diodos
e transitores miniaturizados, diferenciando-se dos circuitos integrados ditos analógicos pelo fato de que
nos digitais os transistores só possuem dois modos estáveis de operação (corte e saturação), ficando
muito pouco tempo nas regiões de transição. Dizemos, idealmente, que os transistores operam como
chaves.
Um tipo popular de CI digital é ilustrado na Figura 1. Este modelo de invólucro é denominado
encapsulamento em linha dupla (dual-in-line package - DIP) pelos fabricantes de CIs. Este CI particular
seria então chamado circuito integrado DIP de 14 terminais (ou 14 pinos). O mesmo CI é, em geral,
oferecido comercialmente em vários tipos de empacotamento, cada um mais adequado a um tipo de
montagem mecânica ou ambiente de utilização, a critério do projetista que o utiliza. Além disso, cada
empacotamento possui determinadas características com relação à dissipação de calor.

Pino 8

Pino 1 Pino 7

Figura 1 - Circuito integrado DIP de 14 terminais.

Os fabricantes de CIs fornecem diagramas de pinos similares ao mostrado na Figura 2 - neste caso para
um CI 7408. Note que este CI contém quatro portas “E” de 2 entradas cada uma e é, portanto, chamado
de porta E quádrupla de 2 entradas.
A Figura 2 mostra os terminais do CI numerados de 1 a 14 no sentido anti-horário (visto pelo lado de
cima) a partir do entalhe. As conexões de alimentação do CI são os terminais GND (pino 7) e Vcc (pino
14). Todos os outros pinos são as entradas e saídas das quatro portas E.
O CI 7408 é parte de uma família de dispositivos, representando um dentre os muitos dispositivos da
família TTL (transistor-transistor-logic). Dispositivos de outras famílias lógicas, como o CMOS
(complementary metal-oxide-semiconductor), estão disponíveis e que apresentam a mesma
funcionalidade (p.ex. 74HC08).
Os dispositivos TTL foram dispositivos lógicos largamente utilizados, contudo, atualmente, devido a
diversos fatores, os dispositivos CMOS passaram a ser mais empregados em projetos de circuitos
digitais.
Há vários fabricantes de circuitos integrados TTL e CMOS e estes publicam, em forma de manuais (ou
datasheets), as características funcionais e elétricas desses componentes.

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1A 1 14 VCC

1B 2 13 4B

1Y 3 12 4A

2A 4 11 4Y

2B 5 10 3B

2Y 6 9 3A

GND 7 8 3Y

Figura 2 - Diagrama dos terminais de um CI 7408 visto por cima.

1.2. Parâmetros Elétricos Estáticos da Família TTL - Série 74


Os circuitos TTL da série 74 foram projetados para operar com tensão de alimentação Vcc = 5,00V ± 5%,
numa faixa de temperatura de 0oC a 70oC. Para Vcc = 5,00 V, a 25o C, cada porta TTL da série 74
consome, em média, 10mW. Todos os parâmetros apresentados a seguir são garantidos pelos fabricantes
dos circuitos integrados da série 74, se as limitações acima mencionadas forem obedecidas.
A figura 3 apresenta a característica de transferência de tensão de uma porta TTL inversora típica. Para
tensões de entrada inferiores a Vb a saída apresenta uma tensão de saída constante igual a 4V (nível
lógico UM). A partir de Vb, a saída começa a apresentar uma queda de tensão. Quando a tensão de
entrada atinge Vx, a queda se torna mais acentuada, chegando a um nível mínimo em Va. A partir deste
valor, a saída permanece constante (nível lógico ZERO).
Os valores de tensão do gráfico de característica de tensão da figura 3 são, aproximadamente, os
seguintes (estes valores podem variar de dispositivo para dispositivo):
• Vb ≅ 0,7V
• Vx ≅ 1,0V
• Va ≅ 1,3V
• Nível "UM" ≅ 4,0V
• Nível "ZERO" ≅ 0,3V

Tensão de saída (V)

Vcc

nível um
4

2
Vb Vx

1
nível zero

0 Va
0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0

Tensão de entrada (V)

Figura 3 – Característica de transferência típica de uma porta TTL inversora.

Os níveis de tensão garantidos pelos fabricantes e que realmente mostram a compatibilidade entre os
membros da família são apresentados na Tabela I.

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Tabela I - Níveis de tensão para uma porta TTL.

PARÂMETRO DESCRIÇÃO VALOR


VIL Máxima tensão na entrada reconhecida como nível ZERO 0,8V
VIH Mínima tensão na entrada reconhecida como nível UM 2,0V
VOL Máxima tensão fornecida na saída em nível ZERO 0,4V
VOH Mínima tensão fornecida na saída em nível UM 2,4V

Analisando-se os valores de tensão constantes da Tabela I, pode-se concluir que os circuitos TTL
admitem, no pior caso, uma margem de ruído CC de 0,4V. Assim sendo, no pior caso, ao nível ZERO
fornecido por uma saída TTL pode-se somar um ruído de amplitude +0,4V, que o sinal resultante ainda é
reconhecido corretamente por uma entrada TTL; no nível UM fornecido por uma saída TTL, pode-se
somar um ruído de amplitude -0,4V, que o sinal resultante ainda se encontra dentro das especificações
de entrada para nível UM. Para valores de tensão compreendidos entre 0,8V e 2,0V, nada se garante com
relação aos níveis lógicos. A figura 4 resume estas considerações.

V OHMin
2,4

2,0 V IHMin
Níveis
Lógicos
V ILMax
0,8

0,4 VOLMax

4,75 5,00 5,25


Tensão de Alimentação

Figura 4 - Margens do ruído e de incerteza (TTL série 74).

Além da compatibilidade entre os níveis de tensão requeridos pelas entradas e fornecidos pelas saídas,
também é necessário examinar os valores das correntes absorvidas e fornecidas pelas entradas e saídas
dos circuitos integrados, tanto em nível UM como em nível ZERO. Para tanto considere o circuito de uma
porta lógica inversora TTL, apresentado na figura 5. Para analisar o circuito, notar que os transistores
apresentados trabalham somente nas regiões de corte e saturação e os valores de corrente contidos na
Tabela II seguem a seguinte convenção:
• Corrente absorvida pela porta: positiva.
• Corrente fornecida pela porta: negativa.

Tabela II - Níveis de corrente (TTL série 74).

PARÂMETRO DESCRIÇÃO VALOR


IIL Corrente máxima fornecida por entrada em nível ZERO -1,6 mA
IOL Corrente máxima absorvida por saída em nível ZERO +16 mA
IIH Corrente máxima absorvida por entrada em nível UM +40 µA
IOH Corrente máxima fornecida por saída em nível UM -400 µA

No circuito do inversor lógico da figura 5, quando a entrada estiver em nível UM, o transistor de entrada
T1e está cortado e uma pequena corrente de coletor circula no circuito pela base de T2e. Este valor é
suficiente para saturar este transistor. A saturação de T2e fornece uma corrente de base de T2s, levando-o
à também saturação e baixar a saída para um valor baixo (VCEsat). A tensão do coletor de T2e é igual a
VBE(T2s)+VCEsat(T2e) ≅ 0,9V. Isto garante que tanto o diodo como T1s fiquem cortados. Assim, o transistor
T2s saturado estabelece uma tensão baixa na saída do inversor.

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Etapa de entrada Etapa de saída


+Vcc +Vcc

T1s
entrada saída
T2e
T1e
T2s

• Entrada em 0 lógico: T1s e T2s estão polarizados de tal forma


T1e saturado e T2e cortado que só há 2 estados estáveis possíveis:
• Entrada em 1 lógico: - T1s cortado e T2s saturado → 0 lógico
T1e cortado e T2e saturado - T1s saturado e T2s cortado → 1 lógico

Entrada Saída
0 lógico 1 lógico (T1s saturado)
1 lógico 0 lógico (T1s cortado)

Figura 5 - Análise simplificada do circuito da porta inversora TTL.

Quando a entrada estiver em nível ZERO, o transistor T1e está saturado, uma vez que a junção base-
emissor está diretamente polarizada. Desta forma, a tensão na base de T1e é de aproximadamente 0,9V
e a tensão na base de T2e é de aproximadamente 0,3V, que é insuficiente para levá-lo à condução. Tem-
se então que o transistor T2e está cortado. Com T2e cortado, a tensão na base de T2s é igual a 0V e desta
forma, T2s também está cortado. Com T2e cortado, não há corrente no coletor de T2e, então a base do
transistor T1s tem um valor suficiente para polarizar diretamente o diodo e T1s. Nesta situação, T1e está
conduzindo e a tensão na saída é basicamente igual a do emissor. Se a saída estiver em aberto, o valor
da ensão de saída será aproximadamente 3,6V, devido a duas quedas de tensão de 0,7V (pela junção
base-emissor de T1s e pelo diodo).
Para maiores informações sobre a análise do circuito da porta inversora TTL, recomenda-se a consulta
das referências (Sedra e Smith, 2000) e (Tocci e Widmer, 2004).
Os parâmetros de corrente, entretanto, são válidos somente para entradas e saídas típicas, semelhantes
às da porta analisada. Como existem alguns circuitos integrados TTL da série 74 que apresentam aquelas
correntes com valores diferentes e, também, para facilitar o projeto de sistemas que utilizam outras
séries da família TTL, foram definidos os seguintes parâmetros:
• Carga Unitária TTL (UL):
− UL = 40 µA para nível UM;
− UL = 1,6 mA para nível ZERO.
• Fan-in - número de ULs requerido pela entrada.
• Fan-out - número de ULs fornecido pela saída.

Da Tabela II conclui-se que uma saída TTL pode excitar até 10 entradas da mesma família (fan-out).
Outra especificação importante fornecida pelos fabricantes dos circuitos TTL diz respeito à máxima tensão
que pode ser aplicada às entradas. Para a série 74, é recomendado não se colocar níveis de tensão
superiores a 5,5V, pois o circuito pode ser danificado se uma entrada receber uma tensão superior a este
valor.

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1.3. Parâmetros de Tempo


Existem determinadas condições indesejáveis de funcionamento de projetos de sistemas digitais. O
equacionamento lógico obtido para a implementação de um projeto é uma ferramenta suficiente para a
validação lógica do circuito, mas não leva em conta características físicas dos dispositivos, que podem
alterar os resultados teóricos esperados. Uma destas condições diz respeito aos parâmetros de tempo em
circuitos digitais.
Alguns parâmetros de tempo dos dispositivos digitais são:
• "Rise time" (tr) - intervalo de tempo necessário para que um sinal vá de 10% do seu valor em
tensão até 90% do seu valor em tensão (figura 6).

90%

10%

tr

Figura 6 - Tempo de Subida.

• "Fall time" (tf) - intervalo de tempo necessário para que um sinal vá de 90% de seu valor em tensão
até 10% do seu valor em tensão (figura 7).

tf

90%

10%

Figura 7 - Tempo de Descida.

• "Delay time" (td) - intervalo de tempo decorrido entre uma variação de sinal na entrada e a
correspondente variação na saída; toma-se como referência o ponto de 50% do valor de tensão,
conforme mostrado na figura 8.

Entrada

50%

50%

Saída
td

Figura 8 - Tempo de Atraso.

• "Propagation time" (td) - intervalo de tempo decorrido entre uma variação de sinal na entrada e a
correspondente variação na saída; é calculado através da média aritmética dos tempos de
propagação para variação do sinal de saída de BAIXO para ALTO (tPLH) e de ALTO para BAIXO (tPHL),
definidos conforme mostrado na figura 9.

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Entrada

50%

50%

Saída
tPLH tPHL

Figura 9 - Tempo de Propagação.

As características acima citadas, aliadas a fatores tais como, o não sincronismo de eventos, podem levar
à geração de sinais indesejáveis em projetos aparentemente corretos. Para que se possa contornar essa
situação deve-se conhecer profundamente todas as características dos componentes que serão utilizados.

1.4. Outras Famílias de Circuitos Digitais


Há outras famílias de circuitos integrados digitais que se distinguem entre si pelos tipos de dispositivos
semicondutores que incorporam e pela maneira como os dispositivos são interligados para formar as
portas. A própria família TTL apresenta várias séries distintas:
• 74 - série padrão, potência padrão.
• 74L - baixa potência (low power)
• 74S - Schottky - mais rápido que o padrão, potência maior que padrão.
• 74LS - Low Power Schottky - em alguns casos, mais rápido que o padrão, baixa potência.
• 74F - Fast, mais rápido que o Schottky.
• 74H - alta velocidade (high speed).
• 74AS - Advanced Schottky.
• 74ALS - Advanced Low Power Schottky.
Os dispositivos CMOS (complementary-metal-oxide-semiconductor) compõem o padrão atual. As famílias
CMOS são as seguintes:
• 4000 – primeira família comercial.
• 74C – série padrão, componentes funcionalmente similares à família TTL 74.
• 74HC – High-speed CMOS.
• 74HCT – High-speed CMOS, TTL compatible, pode ser usada com componentes TTL.
• 74VHC – Very High-speed CMOS.
• 74VHCT – Very High-speed CMOS, TTL compatible.

Outras famílias também encontradas comercialmente são:


• BiCMOS – lógica mista bipolar e CMOS.
• ECL – lógica acoplada pelo emissor (emitter-coupled-logic).
• GaAs – arseneto de gálio (gallium arsenide).
Estas famílias não serão tratadas nesta disciplina, mas os conceitos gerais desenvolvidos para os CIs das
famílias TTL e CMOS são prontamente utilizados para estas outras famílias.

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2. PARTE EXPERIMENTAL

2.1. Atividades Pré-Laboratório


Faça uma pesquisa bibliográfica sobre os componentes TTL e CMOS. Por exemplo, use os manuais dos
componentes 74LS00 (TTL) e 74HC00 (CMOS).
a) Com relação aos parâmetros elétricos:
• Quais os valores dos parâmetros elétricos estáticos (VIL, VOL, VIH e VOH)? Monte uma tabela
semelhante à Tabela 1.
• Apresente a curva de transferência de tensão de um inversor CMOS. Qual a principal diferença
entre esta curva e a da Figura 3?
b) Consulte os manuais de fabricantes e determine os parâmetros relativos ao atraso de propagação:
• Quais os valores para tPHL e tPLH?
• Determine os valores para tr e tf para um inversor.
Prepare o planejamento de forma a ressaltar estes valores, pois serão usados na parte experimental a
ser executada no Laboratório Digital.

2.2. Característica de Transferência de Tensão


Estudo de Componente TTL
a) No dispositivo de montagens experimentais, monte o circuito da Figura 10, usando um componente
TTL (por exemplo, 74LS00 ou 74S00).

Fonte de alimentação
fixa
+5Vcc

A Vcc

Fonte de alimentação Y
ajustável 7400
(0 a +5Vcc) B
GND

Figura 10 - Ensaio de níveis da porta NAND 7400.

Não se esqueça de conectar a alimentação do componente (pinos VCC e GND).


b) Com Vcc igual a 5,0V, varie a tensão da fonte ajustável conectada às entradas A e B, desde 0V até
5,0V e levante a curva característica de transferência de tensão como mostrada na figura 3.
c) Desconecte as entradas A e B, deixando-as sem ligação alguma. Qual é o nível de tensão nas
entradas A e B do componente? Qual é o valor da tensão na saída Y? Qual é o nível lógico
correspondente da saída? Justifique no relatório os níveis obtidos (tome por base a figura 4).
d) (OPCIONAL) Repita o item (b) para Vcc = 4,75V e para Vcc = 5,25V. Compare os resultados e
comente-os no relatório.
Estudo de Componente CMOS
e) Substitua agora a porta lógica TTL por um componente CMOS (por exemplo, 74HC00) na montagem
da figura 6.
f) Repita os itens (b) a (d) com este componente CMOS.
Comparação e Análise de Resultados
g) Compare os resultados experimentais obtidos com o componente TTL e o componente CMOS. Seus
resultados são semelhantes aos dados pesquisados da seção 2.1?
h) Qual o valor lógico correspondente a uma entrada em aberto em um componente TTL e um
componente CMOS?

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2.3. Medida de Parâmetros de Tempo


a) Para medir os parâmetros de tempo, execute a montagem conforme a figura 11. Ligue também os
sinais de entrada e saída no osciloscópio para efetuar as medidas de atraso.
A
Gerador Y
7400
de pulsos B

Figura 11 – Ensaio para medir o atraso de propagação.

b) Baseado nos parâmetros de tempo pesquisados, qual intervalo de valores de freqüência pode ser
usado? Justifique sua resposta.
Tempos de Subida e Descida
c) Escolha um valor de freqüência para o gerador de pulsos e execute a medida do tempo de subida e
de descida do sinal de saída da porta lógica. Anote os valores experimentais.
d) Compare os valores pesquisados e experimentais. Comente.
Tempo de Propagação
e) Efetuar a medida dos parâmetros tPLH e tPHL. Anote os valores obtidos.
f) Calcule o tempo de propagação tP da porta lógica estudada.
g) Compare os valores pesquisados e experimentais. Comente.
Análise dos Resultados
h) Com base nos valores experimentais obtidos, qual é o maior valor de freqüência que pode ser usado
na entrada da porta lógica estudada?
i) Caso fosse necessário criar um bloco de retardo usando portas lógicas semelhantes ao estudado, qual
o número de portas necessário para se atrasar uma onda quadrada por pelo menos 45 ns? Justifique
sua resposta.

3. BIBLIOGRAFIA
• FREGNI, Edson e SARAIVA, Antonio M. Engenharia do Projeto Lógico Digital: Conceitos e
Prática. Editora Edgard Blucher Ltda, 1995.
• MORRIS, Robert L. e MILLER, JOHN, R. (eds.) Projeto de Circuitos Integrados TTL. Editora
Guanabara Dois.
• SEDRA, Adel S. e SMITH, Kenneth C. Microeletrônica. Makron Books, 2000.
• SIGNETICS. TTL Logic Data Manual, 1982.
• TEXAS INSTRUMENTS. The TTL Logic Data Book, 1994.
• TOCCI, Ronald J. e WIDMER, Neal S. Digital Systems: Principles and Applications. 9th edition,
Prentice-Hall, 2004.
• WAKERLY, John F. Digital Design: Principles & Practices. 3rd edition, Prentice Hall, 2000.

4. MATERIAL DISPONÍVEL
• Circuitos Integrados TTL:
7400 (TTL e CMOS).

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5. EQUIPAMENTOS NECESSÁRIOS
• 1 painel de montagens experimentais.
• 1 fonte de alimentação fixa, 5V ± 5%, 4A.
• 1 fonte de alimentação variável de 0 a 5V ± 5%, 4A.
• 1 osciloscópio digital.
• 1 multímetro digital.
• 1 gerador de pulsos.

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