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A microangiopatia diabética é uma alteração vascular periférica que se

caracteriza pela diminuição da circulação sanguínea nos pequenos vasos


devido ao seu estreitamento ou obstrução. A isquemia (falta de circulação
sanguínea) é geralmente bilateral, multi segmentar e afeta, principalmente, os
vasos abaixo dos joelhos. O pé com falta de circulação é geralmente, frio, seco,
atrófico, sem pelos, com unhas secas e quebradiças, mau nutrido e
frequentemente tem rachaduras no tornozelo ou atrás da cabeça do metatarso.
Os pulsos periféricos estão diminuídos e/ou ausentes. Pode ter pequenas
úlceras secas atróficas e às vezes com pontos de necrose na pele.

A macroangiopatia diabética é a diminuição da circulação sanguínea nos


vasos sanguíneos de maior calibre devido à sua obstrução ou estreitamento. O
diabetes mellitus é importante fator de risco no desenvolvimento da
aterosclerose, sendo que o risco de complicações vasculares nestes pacientes
é de 2 a 4 vezes maior. A aterosclerose no diabético é mais precoce e grave
acometendo frequentemente as artérias da perna. A obstrução de um grande
vaso da coxa ou da perna pode levar à gangrena e amputação da perna. Os
fatores de risco adicionais para a aterosclerose são o tabagismo, a dislipidemia
(alteração dos níveis de lípides no sangue), obesidade, hipertensão arterial,
sexo masculino, vida sedentária e história familiar positiva.

O que é neuropatia diabética?

O sistema nervoso é responsável pelo controle de praticamente tudo o que


fazemos. Quando movimentamos os músculos, respiramos, pensamos ou
digerimos a comida, os nervos são utilizados como circuitos elétricos
orgânicos. São eles que emitem e recebem os sinais no cérebro, que
comunicam às outras células as tarefas que devem ser realizadas.

Com a Neuropatia, os nervos podem ficar incapazes de emitir as mensagens,


emiti-las na hora errada ou muito lentamente. Os sintomas irão depender e
variar conforme o tipo de complicação e quais os nervos afetados. De forma
geral, podemos classificar os sintomas em sensitivos, motores e autonômicos.
Exemplos:

Sensitivos: formigamento, dormência ou queimação das pernas, pés e mãos.


Dores locais e desequilíbrio.

Motores: estado de fraqueza e atrofia muscular.

Autonômicos: ocorrência de pele seca, traumatismo dos pelos, pressão baixa,


distúrbios digestivos, excesso de transpiração e impotência.

Infelizmente, o diabetes é a principal causa de Neuropatia. Sua incidência é


alta e possui diferentes formas clínicas, tais como:
Polineuropatia distal: uma das formas mais comuns de Neuropatia, que
acomete preferencialmente os nervos mais longos, localizados nas pernas e
nos pés, causando dores, formigamento ou queimação nas pernas. Tende a
ser pior à noite (período onde prestamos mais atenção aos sintomas).

Neuropatia autonômica: causa principalmente hipotensão postural, como a


queda da pressão arterial ao levantar-se (tonturas) e impotência sexual. Outros
sintomas incluem sensação de estômago repleto após as refeições, distúrbios
de transpiração e outros mais raros.

Neuropatia focal: esta é uma condição rara decorrente de danos a um único


nervo ou grupo de nervos. Desenvolve-se quando o suprimento de sangue é
interrompido devido ao entupimento do vaso que supre aquele nervo. Ou pode
ser conseqüência de uma compressão do nervo.

Não é raro que as pessoas apresentem mais de um tipo de neuropatia. A


presença desta complicação está muito relacionada ao tempo de duração do
diabetes e ao grau de controle glicêmico. Por isso é bom lembrar, mais uma
vez, a enorme importância de manter um bom controle da glicemia.

Em seguida, procure um médico.
 Não use produtos com iodo ou corantes, não use band-aid ou fita
adesiva diretamente na pele.
 Nunca trate os ferimentos sem orientação médica, nem tome ou aplique
medicamentos ou qualquer outra substância por conta própria ou por
orientação de amigos.
 A presença de febre, vermelhidão no local da ferida, inchaço ou pus nos
pés ou pernas são sintomas preocupantes.
 Procure imediatamente
 testes foram feitos no Núcleo de Biomecânica. Esse trabalho consiste
em 2 etapas: na primeira os voluntários ficam em pé sobre duas
palmilhas eletrônicas, que carregam 960 sensores em suas superfícies.
Essas palmilhas são ligadas ao F-Scan, um sistema de computador
desenvolvido por uma empresa americana, que projeta numa tela a
distribuição de pressão e força na planta de um pé e outro, conforme o
apoio do peso de cada indivíduo. Em seguida, a mesma operação é
realizada com a pessoa em movimento, utilizando palmilhas envolvidas
por meias. Esse teste além de oferecer dados importantes em relação
aos diabéticos tem servido também para a avaliação de técnicas
cirúrgicas em pés chatos.
 Como resultado desse primeiro teste, foi tirada a seguinte conclusão: os
pontos da planta do pé em que ocorrem as maiores pressões do peso
do corpo são o retropé (região do calcanhar) e a cabeça do metatarso
(próxima dos dedos).
 Entre os diabéticos, porém, essa pressão se faz sentir mais, pela
ordem, na cabeça do metatarso, no mesopé ( região do meio) e no
retropé.Conclusão: os diabéticos pisam de forma diferente das pessoas
que não o são.
"Além disso, recomenda-se a evitar o uso de calçados novos por mais de uma
hora por dia, pelo menos até que estejam macios. Há, no mercado, calçados
apropriados que, no momento, certo devem ser prescritos pelo seu médico",
finalizou Jubrant Petruceli.

O Diabetes é gravado primeiramente em Inglês, no diabete do


formulário, em um texto médico escrito por volta de 1425. Era em 1675 que
Thomas Willis adicionou a palavra ““mellitus”” ao diabetes da palavra. Isto era
devido ao gosto doce da urina.

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