Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
2ª.) O termo no Grego: O “proistemi” (Rm 12.8) é o que “preside”, literalmente “aquele
que está à frente de”, “liderar” ou “dirigir”. De acordo com Paulo, os líderes são pessoas
capacitadas sobrenaturalmente pelo Espírito Santo para administrar, presidir e liderar
atividades executadas pelo Corpo de Cristo para o crescimento do Reino de Deus.
I. LÍDERANÇA EXEMPLAR
O superintendente é um líder e por isso ele deve ter vida exemplar. Existem duas
palavras na língua grega usadas para falar da exemplicação na vida do líder cristão:
“TIPOS” e “MIMETES”.
1
O autor é ministro presbiteriano, pastor da Igreja Presbiteriana de Osasco, formado em
psicanálise clínica, licenciado em Filosofia Plena pela FAI, Mestre em teologia pelo centro
Presbiteriano de Pós-Graduação Andrew Jumper (Educação Cristã), Mestre em Ciência das
Religiões pela Universidade Presbiteriana Mackenzie e professor de Teologia Pastoral no Seminário
Presbiteriano “Rev. José Manoel da Conceição”.
Seminário Presbiteriano JMC 2007 2
Paulo usa o termo mimetes para dizer que o professor ou líder cristão pode ensinar
muito com sua vida, desde que ela esteja em harmonia com as Escrituras. Em Filipenses
ele nos convida a olhar para a sua vida e imitar o seu comportamento: “Irmãos, sede
imitadores (mimetes) meus e observai os que andam segundo o modelo que tendes em
nós” (Fl 3:17) e “O que também aprendestes, e recebestes e vistes em mim, isso praticai”
(Fl 4:9).
II. PLANEJAMENTO
2 Em Dt 4:1 vemos o termo “ensinar” dMeîlm. e em 5:1 o termo “aprender” ~T,äd>m;l.W. Na língua Hebraica
tirando o sufixo e o prefixo das duas palavras vamos notar que se trata da mesma raiz. Isto
mostra que se trata de dois vocábulos que são dependentes. Não existe ensino sem aprendizagem
Seminário Presbiteriano JMC 2007 3
e também não existe aprendizagem sem ensino. O que o professor faz e o que aluno faz estão
ligados entre si. (cf. REIS, Gildásio J. Barbosa. Princípios Norteadores para a Educação Cristã
Reformada. In: Revista Teologia para Vida. SP: 2007).
3 “Ensinar, entretanto, não é somente transmitir, não é somente transferir conhecimentos de uma
cabeça a outra, não é somente comunicar. Ensinar é fazer pensar, é estimular para a identificação
e resolução de problemas; é ajudar a criar novos hábitos de pensamento e ação” (cf. Juan Diaz
Bordenave e Adair Martins Pereira, Estratégias de Ensino-Aprendizagem (Petrópolis: Ed. Vozes –
1977), 185)
4 CHAVES, Eduardo O. C. A Filosofia da Educação e a Análise de Conceitos Educacionais.
V. DINÂMICA ORGANIZACIONAL
Quanto à quantidade ideal de alunos, temos a dizer que os grupos não devem ser
grandes. Preferencialmente não exceder a 20 alunos para cada professor. Justamente
para facilitar uma ministração de ensino a partir de um trabalho educativo participativo,
com o predomínio da relação dialógica e o cultivo de um bom relacionamento interpessoal
entre todos.
Assim como nos demais aspectos, o que deve definir a escolha do material a ser
utilizado é a proposta curricular. Esse material, contudo, não pode resumir-se a revista.
Verificamos que a utilização da revista é uma prática comum para facilitar e, de certa
forma, uniformizar o estudo bíblico ministrado em nossas igrejas. É bom que os alunos
possuam um material que lhes auxilie na descoberta e arrumação dos conceitos bíblicos.
Podendo ser a revista ou não. O que não é bom é que este material deixe de ser um
auxílio e passe a ser um fim em si mesmo. O encaminhamento da aula não pode limitar-
se ao estudo da revista. Nosso conteúdo é o teológico, e a Bíblia é o livro-texto.
Precisamos, como nos indica Gagliardi Junior, 5
5
GAGLIARDI Jr., Angelo. Educação Religiosa Relevante. Rio de Janeiro: Vinde, 1993. p. 29
Seminário Presbiteriano JMC 2007 5
alunos; lista de chamada, etc.... Estes dados ajudarão nos diferentes encaminhamentos
do trabalho.
VII. DIVULGAÇÃO
• Cartas aos faltosos e membros da igreja que não são alunos, convidando para
novos cursos, classes ou projetos que foram planejados.
• Cartazes, faixas, mural da EBD, boletim da EBD, etc.
Um superintendente de Escola Dominical que não deseja reduzir a sua ação ao ato
de abri-la e fechá-la, tem pela frente uma longa jornada, perpassada de muitos caminhos
e descaminhos. O trabalho coletivo é uma saída. Aliar-se a pessoas da igreja que militam
na área de educação, mas sobretudo, com experiência de vida cristã, é uma atitude a ser
buscada.
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
__________________________________
ARANHA, Maria Lúcia de A. História da Educação. São Paulo: Ed. Moderna, 1989
COMENIUS, João Amós, Didática Magna, Ed. Martins Fontes. São Paulo: 1997
Fundamentos Bíblicos e Filosóficos da Educação. São Paulo, SP: Editora ACSI. 2004
GANGEL, Kenneth O. Ensinando Adultos, in: Manual de Ensino para o Educador Cristão.
São Paulo: CPAD. 2000.
GILES, Thomas Ranson. História da Educação. São Paulo, SP: Ed. EPU 1987
GREGORY, John Milton, As Sete Leis do Ensino, Ed. Juerp. Rio de Janeiro: 1997.
GRIGS, Donald L., Manual do Professor Eficaz, Cultura Cristã. São Paulo: 1997
HENDRICKS, H. Ensinando para Transformar Vidas, Ed. Betânia. Belo Horizonte: 1991
HENDRIKS, Howard & Gangel O. Kenneth. Manual de Ensino do Educador Cristão. São
Paulo, SP: CPAD 988
JÚNIOR, A. Gagliard, Educação Religiosa Relevante, Editora Vinde (Rio de Janeiro: 1993
LIBÂNEO, José Carlos. Didática. São Paulo, SP: Editora Cortez. 1994.
Seminário Presbiteriano JMC 2007 7
LOPES, Augustus Nicodemus. Ensinar e Aprender em Paulo. Fides Reformata. XIII, No. 2
(2008)
MARTIN William. Primeiros Passos para Professores. Ed. Vida. SP: 1987.
OLIVETTI, Odair, Aprimorando a Escola Dominical, Casa Ed. Presbiteriana. São Paulo:
1992
OLYOTT, Stuart. Ministrando como o Mestre. São José dos Campos: SP. Editora Fiel.
2005.
OLYOTT, Stuart. Ministrando como o Mestre. São José dos Campos: SP. Editora Fiel.
2005.
PAZMINO, Robert. Deus Nosso Mestre. Cultura Cristã, São Paulo, SP: 2006. 175p.
PEARLMAN, Myer. Ensinando com Êxito na Escola Dominical. São Paulo, SP: Vida 1996
PIPER, John. Supremacia de Deus na Pregação. São Paulo, P: Shedd Publicações. 2003.
PORTELA, Francisco Solano. O que estão ensinando aos nossos filhos? Uma avaliação
teológica preliminar de Jean Piaget e do construtivismo. Fides Reformata 5/1 (2005)
REIS, Gildásio J. Barbosa. Princípios Norteadores para a Educação Cristã Reformada. In:
Revista Teologia para Vida. SP: 2007.
RICHARDS, O Lawrence, Teologia da Educação Cristã, Edições Vida Nova. São Paulo:
1986
ROBERTSON, Archibald Thomas. Word Pictures In The New Testament. Grand Rapids,
Michigan: Backer Book House. 1931
SHEDD, Russel. O Líder que Deus Usa. Vida Nova. SP: 2000.
STOTT, John .O Perfil do Pregador, Ed. Sepal. São Paulo, SP: 1986
STOTT, John. O Chamado para Líderes Cristãos. Editora Cultura Cristã. SP: 2005.
STOWELL, Joseph M. Pastoreando a Igreja. São Paulo, SP: Ed. Vida. 2000.
WRIGHT, H. Norman, The nature and needs of middle adults, in: GETS, Gene A. (org.)
Adult Education in The Church, Ed. Moody Press, Chicago. 1970.