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A............. 2
B . . . . . . . . . . . 116
C . . . . . . . . . . . 181
D . . . . . . . . . . . 334
E . . . . . . . . . . .
448
F . . . . . . . . . . . 548
G . . . . . . . . . . . 591
H . . . . . . . . . . . 612
I . . . . . . . . . . . 655
J . . . . . . . . . . . .
822
K . . . . . . . . . . 852
L . . . . . . . . . . .
869
M . . . . . . . . . . .
928
N . . . . . . . . . . 1072
O . . . . . . . . . . 1119
P . . . . . . . . . . 1139
Q . . . . . . . . . . 1211
R . . . . . . . . . . 1219
S . . . . . . . . . . . 1282
T . . . . . . . . . .
1434
U . . . . . . . . . . 1458
V . . . . . . . . . . 1468
W . . . . . . . . . 1517
Enciclopédia ASD 2
Y . . . . . . . . . . 1585
Z . . . . . . . . . . 1587
—— A ——
ABOMINAÇÃO DA DESOLAÇÃO. Designação enigmática
encontrada em Mat. 24:15, emprestada de Daniel (11:31; 12:11), onde a
frase correspondente aparece como “abominação desoladora”. Daniel
predisse uma grande profanação do templo por um poder estrangeiro, em
uma tentativa de substituir o verdadeiro sistema de culto por um falso. O
gr. bdelugma tes eremoseos, “abominação da desolação”, em Mat. 24:15
é idêntico à tradução da LXX, (MS, 88) do heb. shiqqûs shômem em
Dan. 12:11. Em Dan. 11:31 shiqqûs meshômem é traduzido como
bdelugma ton eremoseon. (Compare bdelugma ton eremoseon,
“Abominações assoladoras”, em Daniel 9:27; e hamartia eremoseos,
“transgressão assoladora”, no cap. 8:13, ambas as expressões, sem
dúvida, devem ser identificadas com bdelugma tes eremoseos, dos caps.
11:31 e 12:11). O heb. shiqqûs é um termo comum no A.T. que designa
uma “deidade idolátrica” (e.g., Deut. 29:17; II Reis 23:24; II Crôn. 15:8;
Ez. 37:23). Dizia-se que tais “abominações” colocadas no templo
aviltavam e poluíam o recinto sagrado nos tempos do A.T. (Jer. 7:30; Ez.
5:11). O heb. shamem, a forma pela qual é traduzida “desolação”, (mais
literalmente, “alguma coisa que torna desolado”) significa devastação
causada por um exército invasor (Jer. 12:11), uma cena que cria um senso
de horror na pessoa que a observa (Jer. 18:16). O heb. pesha,
transgressão”, na expressão paralela “transgressão assoladora”, em Dan.
8:13 é usado para atos de *Apostasia e rebelião contra *Deus (Veja Amós
2:4, 6; Miq. 1:5).
Enciclopédia ASD 3
Interpretação. Cerca de 100 a.C., o escritor de I Macabeus (Veja I
Mac. 1:54, 59; cf. 6:7) identificou a “abominação desoladora” (bdelugma
eremoseos) como um *Altar idolátrico erigido por Antíoco Epifânio,
sobre o altar de ofertas queimadas no templo de Jerusalém em 168 a.C..
Cerca de 70 a.C., Josefo aplicou igualmente a profecia de Daniel a um
“altar idolátrico”, construído sobre o “altar de Deus” (Josefo,
Antigüidades, X. 11.7 [Loeb, 272-276]; XII 5 [Loeb, 253]. Em Mat.
24:15 (cf. Luc. 21:20-22), Cristo aplicou-a aos romanos, que, 40 anos
mais tarde, em 70 A.D., invadiram Jerusalém e queimaram o templo, e no
ano 130 A.D. ordenaram a construção de um templo a Júpiter Capitolino
em seu lugar (Cambridge Ancient History, vol. XI, p. 313).
Comentaristas judeus da Idade Média, tais como Ibn Ezra, de modo
semelhante, aplicaram-na à obra dos romanos no primeiro século A.D. (L.
E. Froom, Prophetic Faith of Our Fathers, vol. 2, pp. 210, 213). Irineus,
Orígenes e outros escritores cristãos dos primeiros séculos aplicaram-na a
um futuro *Anticristo (ibid., vol. 1, pp. 247, 320, 366), como fizeram
escritores católicos medievais posteriormente, tais como Villanova e Olivi
(ibid., pp. 752-754, 773). Pseudo Joaquim aplicou-a aos Papas de seus
dias (ibid., p. 728), Wyclif (ibid., vol. 2, p. 58), Huss (ibid., p.118),
Lutero (ibid., pp. 272, 277, 280) e vários comentaristas protestantes
identificaram-na com o Papado ou com as práticas e doutrinas da igreja
papal. *Guilherme Miller e provavelmente a maioria dos pregadores
Mileritas fizeram o mesmo. A maioria dos comentaristas protestantes
modernos aplicam a “abominação desoladora” ao culto idolátrico
instituído por Antíoco Epifânio, enquanto que os comentaristas
fundamentalistas consideram Antíoco Epifânio como um protótipo do
homem do pecado que viria no futuro.
Interpretação ASD. *Urias Smith, comentarista pioneiro ASD,
aplicou a disseminação das “abominações” de Dan. 9:27 aos eventos do
ano 70 A.D., sob o domínio de Roma pagã, e a “abominação da
desolação” ao Papado. (RH, 28 de fevereiro, 1871) Especificamente
identificando “*O Contínuo” (diário) de Dan. 8:11; 11:31; 12:11 com o
“paganismo” do Império Romano, e a “abominação da desolação” com o
Enciclopédia ASD 4
Papado, Smith aplicou a “remoção do contínuo” e a introdução da
“abominação desoladora” em seu lugar ao estabelecimento da supremacia
papal sobre a dissolução do Império Romano, um processo que ele
considerou completo por volta de 538 A.D. e um estado de eventos
contínuos por 1.260 anos até a prisão do Papa Pio VI em 1798 (com base
em Dan. 7:25 e 12:7). Smith identificou a *Ponta Pequena de Daniel 8
com Roma em suas duas fases, pagã e papal (Daniel and Revelation,
1882, ed., p. 202).
Comentaristas ASD contemporâneos semelhantemente identificam a
“abominação da desolação” com os ensinamentos e práticas Papais não
fundamentados nas Escrituras, tais como sacrifício da missa, confissão,
veneração da virgem Maria, celibato sacerdotal e estrutura hierárquica da
igreja — porém, enquanto alguns defendem a interpretação de Smith do
“contínuo”, outros compreendem que “o contínuo”, substituído por essas
práticas extrabíblicas, refere-se, na aplicação da profecia de Daniel na Era
Cristã, ao ministério de Cristo como nosso grande Sumo Sacerdote no
*Santuário Celestial. Eles igualam a “ponta pequena” ou “um rei de feroz
catadura” (Dan. 8:9-14, 23), que estabeleceu a “transgressão desoladora”,
e o “rei do Norte” dos caps. 11 e 12, que estabeleceu a “abominação da
desolação”, com o “*Homem do Pecado”, “mistério da iniqüidade” ou o
“iníquo” de II Tess. 2:2-12; com o “anticristo” de I João 2:18; com a
*Besta semelhante a um leopardo de Apoc. 13; com “mistério,
*Babilônia, a grande, a mãe das meretrizes e das abominações da terra”
de Apoc. 17. A “abominação” introduzida pelo poder apóstata, que
consiste em práticas e ensinos não-bíblicos, é causadora de sua “queda”
(literalmente, “apostasia”) da verdade revelada nas Escrituras (II Tess.
2:3, 9-12), de suas “blasfêmias” (Apoc. 13:1, 5, 6); e do “vinho” de
Babilônia (Apoc. 17:2). Na tradição histórica protestante, os ASD
consideram que a Igreja de Roma e seus ensinos não fundamentados na
*Bíblia são o cumprimento histórico dessas profecias.
Enciclopédia ASD 5
ACADEMIA ADVENTISTA DE ARTE (ACARTE). Localiza-se
na Estrada de Itapecerica, 22901, Km 23, São Paulo, SP, junto ao
*Instituto Adventista de Ensino (IAE/SP).
Segundo as instruções bíblicas dadas às escolas dos profetas, o IAE
inclui, desde a sua fundação a música em seu currículo. O Prof. Paulo
Hennig, primeiro docente da instituição, além de dar aulas de canto,
formou um coral de 20 componentes. Havia então, na escola, apenas 3
harmônios.
Em 1918, a Profª. Margarida Steen veio reforçar o departamento, e
trouxe o primeiro piano ao campus, sendo a primeira professora do
instrumento.
Em 1919, a aluna *Isolina Avelino (Waldvogel) escreveu a letra para o
primeiro hino da escola — Minha Escola — com a música do hino de
uma escola americana. O objetivo principal do ensino de música era
ensinar os hinos para serem cantados com capricho e exatidão, auxiliando
o trabalho de evangelismo.
Em 1923, a família Steen retornou aos Estados Unidos e a direção do
departamento de Música, bem como as aulas de piano ficaram sob a
responsabilidade da Sra. Arabela Moors. Em 1933, o Prof. Flávio
Monteiro introduziu o ensino do violino e, neste mesmo ano, organizou-se
o primeiro conjunto de cordas.
Em 1939, com vinda do Prof. Walter Wheeler, o departamento teve
novo impulso para o progresso. Com a música do Colégio Adventista de
Illinois e letra da Profª. Ruth Oberg Guimarães, foi instituído o hino
oficial do colégio — Meu IAE — mais tarde revisado pela Profª. Ruth e
pelo Prof. Siegfried J. Schwantes. Em 1945, começaram a surgir os
quartetos masculinos e conjuntos femininos. O primeiro quarteto do IAE
foi chamado “Quarteto Harmonia”, formado por Rubens Dias, Cláudio
Belz, José A. Torres e Rodolfo Gorski. Em 1948, o Prof. Wheeler
retornou à sua pátria deixando com o departamento de música farto
repertório do coral e um hinário com músicas especiais — “Coros
Celestes”.
Enciclopédia ASD 6
Até o ano de 1953, ainda não havia um lugar fixo para o departamento
de música. Os alunos estudavam na capela, no refeitório ou em casa de
professores que possuíam piano. Ao vagar uma residência, resolveram
instalar o departamento de música ali. Em 1956, com a doação da família
Schwantes, o departamento passou a ter sede própria. A inauguração do
prédio, que passou a ser o Conservatório Musical Adventista, CMA, deu-
se em 3 de abril de 1956, às 13:15h. Neste ano o CMA já contava 126
alunos.
Em 1963, o CMA adquiriu um órgão eletrônico, um passo bastante
significativo. A cerimônia de inauguração contou com a presença do
grande maestro e organista Ângelo Camim que em 1973 comemorou o
10o aniversário do conservatório com um magnífico recital oferecido ao
público Iaense.
Em 1967, o CMA foi agraciado com a doação de instrumentos de
iniciação musical — “Carl Orff” — e, posteriormente com os tímpanos
doados pela República Federal Alemã — recebendo no ato da entrega a
honrosa visita do cônsul que recebeu a gratidão da escola, ouvindo, em
alemão, o hino de sua pátria.
O ano de 1966 foi um marco histórico para o CMA pois os cursos de
música foram oficializados. Em 1968, formou-se a primeira turma de
músicos: Ana Maria F. Santos Nascimento (piano), Dilza Ferraz A.
Garcia e Eunice M. Garcia (canto). Em 1973, formou-se a orquestra
chamada Pedagógica, formada quase exclusivamente de flautas doces sob
regência do Prof. Gérson Gorski Damaceno.
Em 1980, o CMA passou a se chamar Academia Adventista de Arte
(ACARTE). Atualmente a ACARTE oferece cursos de piano, violino,
viola, violoncelo, clarineta, trompa, trombone, trompete, sax, flauta,
marimba, percussão e musicalização infantil. Há também corais para as
diversas faixas etárias: “Pequenos Cantores da Colina” para alunos de 1ª
a 4ª série do 1o Grau, “Coral Juvenil” para os alunos de 5ª a 8ª série do 1o
Grau; “Coral Jovem” para alunos do 2o Grau e “*Coral Carlos Gomes”
para alunos das faculdades, além da orquestra e da banda que sempre
Enciclopédia ASD 7
abrilhantaram as programações cívicas, sociais e, principalmente as
religiosas.
O Colégio sempre teve departamento de Música, mesmo sem ter um
prédio exclusivo para isso.
Paulo Hennig - Canto (1915-1920); Sra. Margarida M. Steen - Órgão
(1919-1927); Sra. Gladys Taylor - Piano (1919); Alma Meyer Bergold -
Piano e Órgão (1922-1931); Anna Mascarenhas - Piano (1924); Sra.
Arabella Moor - Piano (1928-1934); Antonieta Grandmaison - Piano
(1935); Theone Wheeler - Piano (1941); Maria de Falco de Brito (1942-
1943); Werner Weber - Violino (1942-1944); Alice Schwantes (1944-
1945); Walton Brown - Música (1945); Nair Villela Lima - Piano (1946-
1947); Charles Pierce - Piano e Canto (1952-1955).
Diretores: Dean Friedrich (1956-1957); *Walter Nelson (1958); Flávio
Araújo Garcia (1959-1974); Tércio Simon (1975-1976); Williams Costa
Júnior (1977-1978); Orly Ferreira Pinto (1979-1983); Renato Gross
(1984); Jaime Daniel (1985- ).
—— B ——
BABILÔNIA. Veja Babilônia Simbólica.
BARANSKI, WILLI.
—— C ——
CAB. Veja Instituto Adventista de Ensino (IAE/SP).
CIDADE SANTA
CONCÍLIOS.
CONRADO, EDMUNDO
ARTIGO I — NOME
Esta organização será conhecida como Associação Geral dos
Adventistas do Sétimo Dia.
ARTIGO II — PROPÓSITO
O propósito da AG é ensinar a todas as nações o Evangelho eterno
de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo e os mandamentos de Deus.
ARTIGO II — MEMBROS
Parágrafo 1. Os membros da Associação Geral são:
a. Todas as Uniões-Associações e Uniões-Missões, que
tenham sido ou serão devidamente organizadas e aceitas por voto da
Associação Geral em assembléia;
b. Todas as Associações, Missões e Uniões de Igrejas
diretamente dependentes da Associação Geral, e de todas as
Enciclopédia ASD 263
Associações, Missões e Uniões de Igrejas diretamente dependentes de
uma divisão, que tenham sido ou serão devidamente organizadas e
aceitas por voto da AG.
ARTIGO IV — ASSEMBLÉIAS DA AG
Parágrafo 1. A AG realizará reuniões qüinqüenais na data e lugar
que a Comissão Diretiva designar e publicará a convocação em três
números consecutivos da Adventist Review, pelo menos quatro meses
antes da data da abertura da assembléia. Caso condições especiais do
mundo requeiram que se adie a convocação da assembléia, a Comissão
Diretiva, em um concílio regular ou especial, terá autoridade para fazer
tal adiamento, não excedendo a dois anos, devendo-se notificar as
organizações que a integram.
Parágrafo 2. A Comissão Diretiva poderá convocar assembléias
extraordinárias da AG para o tempo e lugar que considerar convenientes,
notificando-os conforme o previsto no parágrafo 1. As decisões de tais
assembléias terão a mesma validade que as das assembléias regulares.
Parágrafo 3. A escolha de administradores e a votação de todos os
assuntos tratados serão feitas de viva voz ou como o indique o presidente,
a menos que a maioria dos delegados presentes determine de outra forma.
Parágrafo 4. Os delegados de uma Conferência Geral serão:
(a) delegados ex-officio;
(b) delegados regulares.
Os delegados gerais incluem todos os membros do Comitê
Executivo da Associação Geral, e os outros delegados tais como
recomendados por ela para participarem da sessão, representando as
instituições gerais; o número desses outros não deve exceder 25% do
número total do número de delegados participantes, a menos que para
isso se façam arranjos.
Enciclopédia ASD 264
Parágrafo 5. Os delegados regulares representarão as Uniões-
Associações, Uniões-Missões, as Associações/Missões de Igrejas
membros da Associação Geral e serão nomeados com o objetivo de que
ao menos 25% sejam delegados leigos na seguinte base:
a. Os delegados que representam as Uniões-Associações serão
nomeados pelas respectivas Uniões.
b. Os delegados que representam as Uniões-Associações e
Uniões de igrejas, ligadas a uma Divisão serão nomeados pelas
respectivas Comissões Diretivas da Divisão em consulta com as
organizações correspondentes.
c. Os delegados que representam Associações/Missões
dependentes de uma Divisão serão nomeados pela respectiva comissão
diretiva da Divisão em consulta com as organizações correspondentes.
d. Os delegados que representam as Uniões-Associações,
Uniões-Missões, e as Associações/Missões e Uniões de Igreja
dependentes da Associação Geral, serão nomeados pela Comissão
Diretiva em consulta com as organizações correspondentes.
Parágrafo 6. Os delegados regulares serão distribuídos na seguinte
base:
a. Cada União-Associação e União-Missão terá o direito a um
delegado além de seu presidente (que é delegado ex-officio, e um
delegado adicional para cada Associação/Missão em seu território, sem
tomar em conta o número de membros.
b. Cada União de igrejas terá o direito a um delegado, sem
tomar em conta o número de membros.
c. Cada Associação/Missão que dependa diretamente de uma
Divisão ou da Associação Geral, terá o direito a um delegado sem tomar
em conta o número de membros.
d. Cada União-Associação, União-Missão, união de Igrejas e
Associação/Missão dependentes, terão o direito a delegados adicionais
com base na proporção do número de membros da igreja mundial. O total
de delegados sob esta provisão não excederá a 1.200.
Enciclopédia ASD 265
Parágrafo 7. Os delegados ex-officio representarão a Associação
Geral, suas Divisões e serão nomeados na seguinte base:
a. Todos os membros da Comissão Diretiva.
b. Quatro delegados para cada divisão, independente do
número de membros e um delegado adicional para cada 100.000 ou
fração, dos membros da Divisão. Tais delegados serão nomeados pela
Comissão Diretiva da Divisão e suas credenciais serão ratificadas pela
Associação Geral.
c. Representantes das instituições e outras entidades gerais da
Igreja e das Divisões, os obreiros em geral, secretários conselheiros,
leigos e pastores que forem escolhidos pelas comissões Diretivas da
Associação Geral e suas Divisões, devendo tais credenciais ser
ratificadas pela Associação Geral em assembléia. O número desses
delegados não deverá exceder a 20% do número total dos delegados
regulares e outros delegados ex-officio aqui previsto.
Parágrafo 8. As credenciais para as assembléias serão concedidas
pela AG àqueles que forem nomeados de acordo com as provisões deste
artigo.
Parágrafo 9. Os cálculos para todas as distribuições de delegados
previstas neste artigo serão baseados no número de membros em 31 de
dezembro do segundo ano anterior à Assembléia. (Veja Conferência
Geral, Sessões da ).
ARTIGO V — ELEIÇÕES
Parágrafo 1. Serão eleitos, em cada assembléia da AG, os
seguintes:
a. Um presidente, vice-presidentes, um secretário, um
subsecretário, secretários associados, secretários de divisão, um
tesoureiro, um subtesoureiro, tesoureiros associados, tesoureiros de
divisão, secretários e conselheiros gerais, secretários conselheiros de
divisão, um diretor e diretores associados do Serviço de Auditoria da
Enciclopédia ASD 266
Associação Geral, diretores do Serviço de Auditoria das divisões, um
secretário e secretários associados da Associação Ministerial, um diretor
e diretores associados de cada departamento devidamente organizado da
Associação Geral, isto é: Ministérios da Igreja, Comunicação, Educação,
Saúde e Temperança, Deveres Cívicos e Liberdade Religiosa,
Publicações, um diretor de Arquivos e Estatísticas, um diretor do
Ministério de Capelania Adventista, um diretor e diretores associados do
Serviço de Testamentos e Legados, secretários da Associação Ministerial
das divisões, diretores de departamento da Divisão, diretores do Serviço
de Testamentos e Legados da Divisão, e para as Divisões cujas
circunstâncias o requeiram, qualquer outro departamental ou diretores de
serviço, por solicitação da Comissão Diretiva da Divisão e a aprovação
da Comissão Diretiva da Associação Geral.
b. Outras pessoas que não excedam a 80 em número, serão
nomeadas como membros da Comissão Diretiva, um terço dos quais
serão leigos representantes das Divisões Mundiais.
—— D ——
DANÇA. Veja Recreação e Divertimentos.
1. As Escrituras Sagradas
2. A Trindade
3. Deus Pai
4. Deus Filho
6. A Criação
8. O Grande Conflito
11. A Igreja
14. O Batismo
19. O Sábado
DIETA. O assunto tem recebido forte ênfase por parte dos ASD.
Tal deve-se à relação entre a nutrição e o bem-estar físico e mental do
indivíduo, e, conseqüentemente, sua relação com sua habilidade de servir
a Deus e aos homens e compreender as coisas espirituais. Os ASD têm
base científica e bíblica para enfatizá-lo: (1) o ensino da ciência de que o
que o homem come e bebe afeta não somente seu *Corpo, mas também
seu cérebro, e (2) admoestações bíblicas aos cristãos para que glorifiquem
a Deus em seu corpo (I Cor. 6:20), e em seu *Espírito, que são de Deus,
e, “quer comais, quer bebais, ou façais outra coisa qualquer, fazei tudo
para a glória de Deus” (I Cor. 10:31).
Enciclopédia ASD 370
Sendo que os ASD, como criacionistas, aceitam o relato do
Gênesis como história literal, crêem que a dieta descrita ali era a dieta
original provida para o homem, e é, portanto, a melhor dieta possível.
Esta dieta consistia inteiramente de produtos derivados de plantas —
grãos, frutas, nozes e vegetais (Gên. 1:29, 30; 3:18). Uma modificação
desta dieta permitindo o uso de carne como alimento, ocorreu após o
dilúvio, quando todas as plantas foram destruídas (Gên. 9:1-4). Instrução
específica foi dada posteriormente a Moisés a respeito das carnes impuras
que deviam ser excluídas da dieta (Lev. 11, Deut. 14:3-20). Por não
incluírem carnes de animais na dieta original, os ASD recomendam uma
dieta ovolactovegetariana, consistindo essencialmente de vegetais
adicionados do uso moderado de leite e ovos — alimentos naturais de
origem animal. A recomendação deste tipo de dieta é somente parte de
um amplo programa de saúde da Igreja. Veja Saúde, Princípios de.
Os ASD consideram a dieta própria e cuidado pela saúde como um
dever cristão. Eles advogam a abstinência de alimentos prejudiciais e
bebidas não somente baseados em tabus religiosos, mas baseados na lei
da causa e efeito. Crêem que a proibição aos hebreus da *Carne de certos
animais, tal como o porco, para a alimentação era baseada na impureza da
carne destes animais para servirem como alimento ao homem, e não
somente uma restrição cerimonial. A abstinência de fumo e álcool é
requerida pelos ASD por serem venenos. Por outro lado, o
*Vegetarianismo, por exemplo, é advogado como uma prática saudável,
mas não se tornou exigência para admissão no rol de membros. A
doutrina ASD sobre a dieta é que a atenção à dieta é um dever cristão por
causa de seus efeitos sobre a saúde.
Desenvolvimento do Ensino Adventista do Sétimo Dia Sobre a
Saúde. Em meados do século dezenove, quando foi formada a Igreja
ASD, a dieta americana era formada apenas de carne, gorduras, amidos, e
doces, sendo que as frutas e vegetais eram freqüentemente limitados ao
verão. Saúde enfraquecida e *Doença devido a dieta pobre eram
prevalecentes. Em um tempo em que havia notável escassez do conceito
da dieta saudável no mundo científico, os princípios básicos de tal dieta
Enciclopédia ASD 371
foram trazidos à Igreja através da pena de *Ellen G. White, começando
em 1863.
Em tempos mais recentes, os princípios defendidos pela Sra. White
foram plenamente substanciados e repetidamente enfatizados por
pesquisas científicas de homens como Henry C. Sherman, Elmer V.
McCollum, Clive McCay, Frederick Stare e muitos outros cujos estudos
provaram que o uso livre de cereais, vegetais, frutas juntamente com
nozes é o meio adequado de aumentar e melhorar a dieta.
Os conselhos da Sra. White para a Igreja apresentaram
primeiramente os efeitos nocivos do álcool, tabaco, chá e café e, então, a
inconveniência da carne, o uso liberal de açúcar, farinha refinada, gordura
(especialmente a de animais), comidas muito temperadas, pimenta e
condimentos, glutonaria, irregularidade no comer e combinações
impróprias de alimentos.
Estes conselhos recomendaram uma dieta isenta de carne,
consistindo de uma variedade de frutas, grãos, legumes, nozes e vegetais
preparados de maneira simples e apetitosa, contendo alguns derivados do
leite e ovos, com certa precaução em relação aos dois últimos a fim de
evitar o risco de doença. A possível necessidade de uma eventual
substituição dos derivados do leite e ovos por causa do aumento da
doença entre os animais foi prevista. A necessidade de planos e
inteligência a fim de tornar a dieta agradável e nutritiva foi reconhecida, e
as donas de casa foram animadas a estudar e colocar em prática os
princípios da cozinha saudável, baseada nos melhores dados científicos
atualmente disponíveis.
Do grande cabedal de instrução da Sra. White sobre alimentos e
práticas dietéticas para a Igreja, foram compiladas 498 páginas em um
livro intitulado Conselhos Sobre o Regime Alimentar. A autora (p. 198)
estabeleceu amplos princípios concernentes à saúde:
Os que entendem as leis da saúde e são governados
por princípios, fugirão dos extremos, tanto da
condescendência como da restrição. Sua alimentação é
escolhida, não meramente para agradar o apetite, mas para
Enciclopédia ASD 372
ao avigoramento do organismo. Procuram conservar todas as
faculdades nas melhores condições para o mais elevado
serviço de Deus e aos homens. O apetite acha-se sob o
controle da razão e da consciência, e são recompensados
com saúde física e mental. Conquanto não insistam de modo
impertinente em seus pontos de vista para com os outros,
seu exemplo é um testemunho em favor dos corretos
princípios. Essas pessoas exercem vasta influência para o
bem.
Adequação Nutricional da Dieta Vegetariana. Nos últimos 75
anos, muitos estudos científicos foram feitos sobre dietas vegetarianas.
Onde quer que estudos bem controlados tenham sido feitos, não
obstruídos pela impossibilidade de obter uma variedade completa de
alimento por costumes sociais que restringem a escolha adequada, os
resultados mostraram a adequação de uma dieta sem carne.
Uma dieta ovolactovegetariana não difere muito da dieta Ocidental.
A diferença principal é que ela substitui a carne por uma grande
quantidade de vegetais, legumes e nozes, suplementadas por uma
quantidade moderada de leite e ovos.
Os efeitos de tal dieta foram testados por vários métodos, inclusive
estudos de tolerância, padrão de metabolismo, constituintes do sangue,
crescimento e desenvolvimento dos jovens, adaptação para gravidez, e
sustento dos adultos. A mais completa e ampla investigação já relatada foi
feita por Mervyn G. Hardinge e Frederick J. Stare (1954), que realizaram
um estudo comparativo de três tipos de dieta — a ovolactovegetariana, a
puramente vegetariana (nenhum produto animal), e a não vegetariana
(com carne). Estes cientistas estudaram grupos representativos de adultos,
adolescentes e mulheres grávidas. Embora a quantidade de alimento tenha
variado de indivíduo para indivíduo, a quantidade dos três grupos
aproximou-se ou excedeu às recomendações do National Research
Council of the National Academy of Sciences. Suas descobertas
indicaram que uma dieta ovolactovegetariana é adequada como um
programa vitalício sob condições normais ou de estresse. Hardinge e
Enciclopédia ASD 373
Hulda Crooks prepararam a revisão mais exaustiva sobre o assunto do
vegetarianismo até hoje.
Dieta em Relação à Saúde. Em adição às doenças de nutrição que
derivam de falta de vários constituintes alimentares, um número de
doenças está relacionado em parte à supernutrição e um desequilíbrio de
nutrientes. A possível relação entre dietas de alta caloria, gordura,
gorduras saturadas e colesterol e a freqüência de doenças do coração e
artérias coronárias foi o assunto de investigações de grande escala durante
a década de 60. O Council on Foods and Nutrition of The American
Medical Association declara em uma ampla revisão:
Muitos estudos sobre dietas em relação à mortalidade
por doenças degenerativas do coração mostraram que
populações que têm altos índices de doenças do coração . . .
subsistem com dietas ricas em proteína animal, gordura e
calorias (Journal of The American Medicine Association, 4
de agosto de 1962, p. 411).
Ancel Keys, investigadora famosa no campo das doenças das
coronárias e nutrição observou que —
a maioria das populações que parecem ter
relativamente pouco índice de doenças do coração vivem de
dietas que contêm alta quantidade de vegetais e frutas bem
como pouco açúcar e carne e gorduras animais (Eat Well
and Stay Well, pp. 24, 25).
Seleção de alimentos. Pesquisas nutricionais e a experiência
humana mostraram que não há alimento indispensável e que uma boa
dieta pode ser conseguida de muitas maneiras. Moderação nas calorias
para manter o peso ideal do corpo e a seleção de uma variedade sadia de
alimentos refinados sem ênfase indevida, ou restrição, a qualquer
nutriente, permanecem como alvos nutricionais desejáveis à luz da
instrução dada à Igreja e pelas atuais pesquisas científicas.
Enciclopédia ASD 374
DILÚVIO. O Dilúvio universal descrito em Gênesis 6-9, no qual,
exceto os ocupantes da arca, todos os animais de terra seca foram
aniquilados. De acordo com o relato bíblico, “prevaleceram as águas
excessivamente sobre a terra, e cobriram todos os altos montes que havia
debaixo do céu. Quinze côvados acima deles prevaleceram as águas; e os
montes foram cobertos” (Gên. 7:19, 20). Os ASD crêem que o relato
bíblico do Dilúvio é literal (G. W. Amadon, Review and Herald, 4 de
setembro de 1860; *John Nevins Andrews, ibid., 24 de julho de 1883; G.
M. Price, The New Geology, 1923; H. W. Clark, The New Diluvialism,
1946, etc.). As Escrituras declaram que o propósito do Dilúvio era
destruir pecadores empedernidos e permitir um novo início através do
remanescente que sobreviveu. Os escritores bíblicos confirmam o relato
bíblico do Gênesis (Isa. 54:9; II Pedro 2:5; 3:6; Heb. 11:7), como também
o fez Nosso Senhor (Mat. 24:37; Luc. 17:26).
Desde os tempos medievais, os que aceitam o relato do Gênesis
literalmente, têm atribuído os fósseis __ que são os remanescentes dos
animais e plantas preservados nas rochas — ao Dilúvio de Noé. Por
vezes, uma fé mal-orientada levou a conclusões prematuras e apressadas
por alguns que não se achavam qualificados a julgar a natureza dos
resíduos fósseis. Por exemplo, pregadores e teólogos notáveis, tais como
Agostinho e Cotton Mather, identificaram erroneamente dentes de
mamutes fossilizados como sendo de uma raça de homens antediluvianos.
Das muitas características dos registros fósseis que foram tomadas
como sugestivas de um Dilúvio que destruiu a terra, são típicas as
seguintes: abundantes resíduos fósseis de animais marinhos nas rochas de
muitas cadeias montanhosas de todos os continentes têm sido tomadas
como evidências de uma larga extensão para o Dilúvio; evidências, em
muitos casos de rápidas, e às vezes catastróficas, circunstâncias de
soterramento de plantas e resíduos animais são tidos como sugestivas de
um soterramento causado pelo Dilúvio; a existência de formas temperadas
e tropicais em rochas de altas latitudes é considerada por muitos como
sugerindo uma grande mudança climática em tempos pós-diluvianos.
Enciclopédia ASD 375
O testemunho silencioso das rochas é freqüentemente obscuro e
acessível a muitas opiniões e, como se poderia esperar, nunca houve
unanimidade a respeito da interpretação de certas características
geológicas que possam estar relacionadas ao Dilúvio. O grau ao qual uma
ordem definida ou seqüência existe nas camadas fossilizadas, a questão
de certas características topográficas serem ou não um resultado do
Dilúvio ou de eventos geológicos tais como vulcanismo ou glaciação, e a
extensão de atividade geológica anterior e posterior ao Dilúvio são
algumas das questões debatidas. (Veja Comentario Adventista Del
Séptimo Dia, Tomo 1, pp. 9-140).
De 1860 em diante, apareceram artigos defendendo o relato do
Gênesis na Review and Herald, a intervalos um tanto freqüentes. Uma
dúzia de vezes ou mais nos 30 anos seguintes, foram mencionados o
relato Babilônico cuneiforme sobre o Dilúvio, então recentemente
descoberto, e a tradição universal de um grande Dilúvio como
confirmando o relato bíblico daquele evento. Outros artigos apontam para
os fósseis, especialmente os marinhos, no alto das montanhas como
evidência de um Dilúvio de grande profundidade e extensão. Destacado
entre os geólogos ASD no século XX estava George McCready Price, de
cuja pena vieram nada menos do que 16 livros sobre os vários aspectos
do Criacionismo, *Evolução e Dilúvio. Do ponto de vista biológico, os
biólogos Harold W. Clark e Franck L. Marsh consideraram os resíduos
fósseis como relacionados ao Dilúvio. O Geo-Science Institute, mantido
pela Igreja em sociedade com a Andrews University em Berrien Springs,
Michigan, é uma evidência do grande interesse e esforços
denominacionais nesta área. Este Instituto é dedicado a um estudo
científico dos vários ramos de paleontologia e à correlação de estudos
científicos com a Bíblia. Uma fonte disponível para os ASD a respeito do
ponto de vista geológico é o artigo “Evidencias de un Dilúvio
Universal”, no volume 1 do SDABC (pp. 64-97). Veja Evolução;
Ciência e Religião.