Secofem/2018
Sumário
1. Aspectos gerais
2. Balanço Orçamentário
3. Balanço Financeiro
4. Balanço Patrimonial
5. Demonstração das Variações Patrimoniais
6. Demonstração dos Fluxos de Caixa
7. Demonstração das Mutações no Patrimônio Líquido
8. Notas Explicativas às DCASP
9. Consolidação das Demonstrações Contábeis
Leitura Básica
Disponível em www.tesouro.gov.br/mcasp
Pré-requisito recomendável:
Noções básicas de contabilidade
3
Leitura Complementar
Disponível em
www.tesouro.fazenda.gov.br/publicacoes-e-orientacoes
4
Conteúdo
1. Aspectos gerais
2. Balanço Orçamentário
3. Balanço Financeiro
4. Balanço Patrimonial
5. Demonstração das Variações Patrimoniais
6. Demonstração dos Fluxos de Caixa
7. Demonstração das Mutações no Patrimônio Líquido
8. Notas Explicativas às DCASP
9. Consolidação das Demonstrações Contábeis
5
Demonstrações Contábeis Aplicadas ao Setor Público
A Resolução CFC 1.133, de 25/11/2008, definiu Demonstração Contábil como “a técnica contábil que
evidencia, em período determinado, as informações sobre os resultados alcançados e os aspectos de
natureza orçamentária, econômica, financeira e física do patrimônio das entidades do setor público e suas
mutações.”
6
Atribuições
Organização e publicação do balanço consolidado das contas
Conselho Técnico de
Economia e Finanças do
x da União, Estados, Municípios e Distrito Federal.
(Art. 111 da Lei nº 4.320/1964)
Ministério da Fazenda
(extinto) x Atualização dos anexos que integram a presente lei.
(Art. 113 da Lei nº 4.320/1964)
7
Demonstrações Contábeis Aplicadas ao Setor Público
8
Cronograma de Implantação das DCASP
BO BO Consolidação
Nacional com novo
BF BF
padrão de DCASP
BP BP
DVP DVP
DFC
Adoção obrigatória até
o final de 2014 DMPL
(Portaria STN nº 634/2013)
Observância obrigatória a
partir do exercício de 2015
(Portaria STN nº 733/2014)
9
Conteúdo
1. Aspectos gerais
2. Balanço Orçamentário
3. Balanço Financeiro
4. Balanço Patrimonial
5. Demonstração das Variações Patrimoniais
6. Demonstração dos Fluxos de Caixa
7. Demonstração das Mutações no Patrimônio Líquido
8. Notas Explicativas às DCASP
9. Consolidação das Demonstrações Contábeis
10
Definição do Balanço Orçamentário segundo a: Lei nº 4.320/1964 e a NBC T 16.6
NBC T 16.6
Art. 102 Lei nº 4.320/1964
(Resolução CFC nº 1.133/2008)
Quadro Principal
13
Elaboração do Balanço Orçamentário
14
Estrutura do Balanço Orçamentário segundo o: MCASP
Previsão Previsão Receitas Saldo
RECEITAS ORÇAMENTÁRIAS Inicial Atualizada Realizadas
(a) (b) (c) (d) =(c-b)
Receitas Correntes (I)
Receita Tributária São recursos incluídos na LOA para demonstrar o
Receita de Contribuições equilíbrio do orçamento, mas não podem ser
Receita Patrimonial
Receita Agropecuária
classificados como superávit financeiro Demonstra ospara finsdadeprevisão atualizada das receitas,
valores
Demonstra os valores daelaboração que refletem a reestimativa da receita decorrente de, por
Receita Industrial da das
previsão inicial LOA,receitas
nem são passíveis de execução.
conforme consta na Lei Orçamentária Anual (LOA). exemplo:
Receita de Serviços Exemplo: Recursos a.deregistro
Os valores registrados nessa coluna permanecerão
RPPS.de excesso de arrecadação ou contratação de
Transferências Correntes
inalterados durante todo o exercício, pois refletem a operações de crédito, ambas podendo ser utilizadas para
Outras Receitas Correntes
posição inicial do orçamento previsto na LOA. abertura de créditos adicionais;
Receitas de Capital (II)
As atualizações monetárias autorizadas por lei, efetuadas b. criação de novas naturezas de receita não previstas na
Operações de Crédito
antes a data da publicação da LOA, também integrarão os LOA;
Alienação de Bens
valores apresentados na coluna. c. remanejamento entre naturezas de receita; ou
Amortizações de Empréstimos
d. atualizações monetárias autorizadas por lei, efetuadas
Transferências de Capital
após a data da publicação da LOA.
Outras Receitas de Capital
SUBTOTAL DAS RECEITAS (III) = (I + II) Mudança 2: Linhas específicas Se não ocorrerem eventos que ocasionem a reestimativa
da receita, a coluna Previsão Atualizada apresentará os
Operações de Crédito / Refinanciamento (IV) de Refinanciamento de dívida. mesmos valores da coluna Previsão Inicial.
Operações de Crédito Internas
Mobiliária
Contratual Mudança 1: Linha específica de
Operações de Crédito Externas Saldos de exercícios anteriores
Mobiliária
Contratual
para Recursos Arrecadados em
SUBTOTAL COM REFINANCIAMENTO (V) = (III+IV) Exercícios Anteriores.
Déficit (VI)
TOTAL (VII) = (V + VI) Mudança 3: Linhas específicas
Saldos de Exercícios Anteriores de Saldos de exercícios
Recursos Arrecadados em Exercícios Anteriores São recursos de exercícios anteriores que serão
Superávit Financeiro
anteriores
utilizados para para utilização
custear despesas do exercício em
Reabertura de Créditos Adicionais corrente, permitindoCréditos Adicionais.
o equilíbrio na aprovação
da Lei Orçamentária.
Saldos de Exercícios Anteriores
Demonstra o valor dos recursos provenientes de
superávit financeiro de exercícios anteriores que
está sendo utilizado como fonte para abertura de
créditos adicionais e os valores referentes aos
créditos adicionais autorizados nos últimos quatro
meses do exercício anterior ao de referência e
reabertos no exercício de referência.
18
Anexos do Balanço Orçamentário
EXECUÇÃO DE RESTOS A PAGAR NÃO PROCESSADOS
Inscritos
Em Exercícios Em 31/Dez. do
Liquidados Pagos Cancelados Saldo
Anteriores Ex. Anterior
(a) (b) (c) (d) (e) (f) = (a+b-c-e)
Despesas Correntes
Pessoal e Encargos Sociais
Juros e Encargos da Dívida
Outras Despesas Correntes
Despesas de Capital
Investimentos
Inversões Financeiras
Amortização da Dívida
TOTAL
!
Investimentos exercício financeiro, transferir os saldos RPNP
Inversões Financeiras liquidados e não pagos para RPP.
Amortização da Dívida
TOTAL
19
Itens a serem observados no Balanço Orçamentário
Detalhamento das despesas executadas por tipos de créditos (inicial, suplementar, especial e extraordinário);
Utilização do superávit financeiro e da reabertura de créditos especiais e extraordinários (ver reflexos no resultado
orçamentário);
Atualizações monetárias autorizadas por lei, efetuadas antes e após a data da publicação da LOA;
O procedimento adotado em relação aos RPNP Liquidados (transfere o saldo ao final do exercício para RPP ou mantém em
RPNP Liquidados separadamente;
O detalhamento dos "recursos de exercícios anteriores"utilizados para financiar as despesas orçamentárias do exercício
corrente, destacando os recursos vinculados ao RPPS e outros com destinação vinculada;
Desempenhos dos Balanços Orçamentários não consolidados (análise de déficit/superávit por órgão ou entidade).
Conteúdo
1. Aspectos gerais
2. Balanço Orçamentário
3. Balanço Financeiro
4. Balanço Patrimonial
5. Demonstração das Variações Patrimoniais
6. Demonstração dos Fluxos de Caixa
7. Demonstração das Mutações no Patrimônio Líquido
8. Notas Explicativas às DCASP
9. Consolidação das Demonstrações Contábeis
21
Definição do Balanço Financeiro segundo a: Lei nº 4.320/1964 e a NBC T 16.6
NBC T 16.6
Art. 103 Lei nº 4.320/1964
(Resolução CFC nº 1.133/2008)
23
Estrutura do Balanço Financeiro segundo a: Lei nº 4.320/1964
INGRESSOS DISPÊNDIOS
Títulos $ Títulos $
Orçamentários Orçamentários
Receitas Correntes Educação
Receitas de Capital Saúde
(…)
Transferências Recebidas Transferências Concedidas
Cota Cota
Repasse Repasse
Sub-repasse Sub-repasse
!
Atual Anterior
FINANCEIRO
Despesa Orçamentária (VI) PERMITE O
Ordinária CÁLCULO DO
Vinculada A classificação por Fonte RESULTADO
Recursos Destinados à Educação não é padronizada. Cabe a FINANCEIRO
Recursos Destinados à Saúde DO EXERCÍCIO
Recursos Destinados à Previdência Social – RPPS cada ente adaptá-lo à
Recursos Destinados à Previdência Social – RGPS classificação por ele
Recursos Destinados à Seguridade Social adotada.
(…)
Outras Destinações de Recursos
! Caso o ente resolva
Transferências Financeiras Concedidas (VII)
agrupar algumas
Transferências Concedidas para a Execução Orçamentária
Transferências Concedidas Independentes de Execução Orçamentária vinculações, devem ser
Transferências Concedidas para Aportes de recursos para o RPPS divulgados os critérios
Transferências Concedidas para Aportes de recursos para o RGPS para o agrupamento por
meio de notas explicativas
Pagamentos Extraorçamentários (VIII)
Pagamentos de Restos a Pagar Não Processados O SUPERÁVIT
!
Pagamentos de Restos a Pagar Processados FINANCEIRO É
Depósitos Restituíveis e Valores Vinculados CALCULADO NO:
Outros Pagamentos Extraorçamentários
BALANÇO
Saldo para o Exercício Seguinte (IX) PATRIMONIAL
Caixa e Equivalentes de Caixa
Depósitos Restituíveis e Valores Vinculados
27
TOTAL (X) = (VI + VII + VIII + IX)
Itens a serem observados no Balanço Financeiro
1. Aspectos gerais
2. Balanço Orçamentário
3. Balanço Financeiro
4. Balanço Patrimonial
5. Demonstração das Variações Patrimoniais
6. Demonstração dos Fluxos de Caixa
7. Demonstração das Mutações no Patrimônio Líquido
8. Notas Explicativas às DCASP
9. Consolidação das Demonstrações Contábeis
29
Definição do Balanço Patrimonial segundo a: Lei nº 4.320/64
30
Estrutura do Balanço Patrimonial segundo a: Lei nº 4.320/64
ATIVO $ PASSIVO $
ATIVO FINANCEIRO PASSIVO FINANCEIRO
Disponível Restos a Pagar
Créditos em Circulação Retenções de Terceiros
Circulante Circulante
Realizável a Longo Prazo Exigível a Longo Prazo
Bens móveis e imóveis
PASSIVO REAL (PF + PNF)
ATIVO REAL (AF + ANF) PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Ativo Circulante
Passivo Circulante
Passivo não Circulante ! “não circulante”, com base em seus
atributos de conversibilidade e
Ativo não Circulante exigibilidade.
Patrimônio Líquido
Disponíveis para realização imediata
Ativo Circulante Expectativa de realização até doze meses
após a data das demonstrações contábeis
Ativo
Os demais ativos não classificados como
Ativo não Circulante circulantes
Valores exigíveis até doze meses após a data
das demonstrações contábeis
Passivo Circulante
Valores de terceiros ou retenções em nome
Passivo deles, quando a entidade do setor público for
a fiel depositária, independentemente do
prazo de exigibilidade
Quadro Principal
Os saldos das contas intragovernamentais
Os saldos das contas dos ativos e passivos deverão ser excluídos para viabilizar a
são apresentados no quadro principal por consolidação das contas no ente. Nos casos em
que o próprio ente abrir essas contas no 5º nível
seus valores líquidos das respectivas
(conforme possibilidade prevista no PCASP), ou
deduções, como, por exemplo, as contas de seja, em contas Intra-OFSS que não estão na
ativo imobilizado líquidas das estrutura padrão do PCASP Federação, o ente
depreciações. deverá proceder à exclusão dessas contas para
obtenção do demonstrativo consolidado.
33
Elaboração do Balanço Patrimonial
34
Elaboração do Balanço Patrimonial
35
Estrutura do Balanço Patrimonial segundo o: MCASP
BALANÇO PATRIMONIAL
Exercício: 20XX
!
ATIVO Exercício Atual Exercício
Anterior
!
Empréstimos e Financiamentos a Curto Prazo
Fornecedores e Contas a Pagar a Curto Prazo
Obrigações Fiscais a Curto Prazo
Obrigações de Repartições a Outros Entes
Exercício
Atual
Exercício
Anterior !
Ativo (I)
Ativo Financeiro O saldo da conta Créditos Empenhados em
Ativo Permanente Liquidação (Classe 6) não é utilizado para
Total do Ativo elaboração deste Quadro porque seu valor já
estará refletido no Passivo patrimonial com
Passivo (II) atributo “F” (Classe 2).
Passivo Financeiro
Passivo Permanente Assim, evita-se duplicidade.
Total do Passivo
Exercício Exercício
Atual Anterior
Atos Potenciais Ativos
Garantias e contragarantias recebidas
Direitos conveniados e outros inst. congêneres
Direitos contratuais Somente devem ser
Outros atos potenciais ativos
Total dos Atos Potenciais Ativos ! considerados como atos
potenciais do ativo e do
Atos Potenciais Passivos passivo os que estejam na
Garantias e contragarantias concedidas condição a executar.
Obrigações conveniadas e outros inst. congêneres
Obrigações contratuais
Outros atos potenciais passivos
Total dos Atos Potenciais Passivos
QUADRO DO SUPERÁVIT / DÉFICIT FINANCEIRO
(Lei nº 4.320/1964)
Exercício: 20XX
A classificação por Fonte não é
Exercício Atual Exercício
Anterior ! padronizada. Cabe a cada ente
adaptá-lo à classificação por ele
<Código da fonte> <Descrição da fonte>
<Código da fonte> <Descrição da fonte> adotada.
(...) (...)
Total das Fontes de Recursos 39
Diferença entre as estruturas da Lei nº 4.320/1964 e da NBC T 16.6
Exemplo: suponha a seguinte situação no encerramento do exercício.
Ativo Permanente Passivo Permanente Ativo Não Circulante Passivo Não Circulante
42
Diferença entre as estruturas da Lei nº 4.320/1964 e da NBC T 16.6
Evento 3: foi empenhado $50 referente a serviços prestados no exercício, mas não liquidados.
!
Ativo Permanente Passivo Permanente
alterado para “em liquidação”; Obrigação teve seu
atributo mudado para “F”; O valor aparece no Saldo Patrimonial 280
Passivo Financeiro, por constar de Obrigações a
43
Pagar.
Itens a serem observados no Balanço Patrimonial
1. Aspectos gerais
2. Balanço Orçamentário
3. Balanço Financeiro
4. Balanço Patrimonial
5. Demonstração das Variações Patrimoniais
6. Demonstração dos Fluxos de Caixa
7. Demonstração das Mutações no Patrimônio Líquido
8. Notas Explicativas às DCASP
9. Consolidação das Demonstrações Contábeis
45
Definição e Estrutura da DVP segundo a: Lei nº 4.320/1964
47
Entendendo a Demonstração das Variações Patrimoniais
48
Estrutura da Demonstração das Variações Patrimoniais segundo o: MCASP
DEMONSTRAÇÃO DAS VARIAÇÕES PATRIMONIAIS
(MODELO SINTÉTICO) Exercício: 20XX
Exercício
Atual
Exercício
Anterior
!
Variações Patrimoniais Aumentativas
Impostos, Taxas e Contribuições de Melhoria
Contribuições A DVP será elaborada utilizando-
Exploração e Venda de Bens, Serviços e Direitos se as classes 3 (VPD) e 4 (VPA)
Variações Patrimoniais Aumentativas Financeiras
do PCASP.
Transferências e Delegações Recebidas
Valorização e Ganhos com Ativos e Desincorporação de Passivos
Outras Variações Patrimoniais Aumentativas
Total das Variações Patrimoniais Aumentativas (I)
1. Aspectos gerais
2. Balanço Orçamentário
3. Balanço Financeiro
4. Balanço Patrimonial
5. Demonstração das Variações Patrimoniais
6. Demonstração dos Fluxos de Caixa
7. Demonstração das Mutações no Patrimônio Líquido
8. Notas Explicativas às DCASP
9. Consolidação das Demonstrações Contábeis
50
Elaboração da Demonstração dos Fluxos de Caixa
A DFC aplicada ao setor público é elaborada pelo método direto e utiliza as contas da classe 6
(Controles da Execução do Planejamento e Orçamento) do Plano de Contas Aplicado ao Setor Público
(PCASP), com filtros pelas naturezas orçamentárias de receitas e despesas, bem como funções e
subfunções, assim como outros filtros e contas necessários para marcar a movimentação
extraorçamentária que eventualmente transita pela conta Caixa e Equivalentes de Caixa.
51
Definição da Demonstração dos Fluxos de Caixa segundo o: MCASP
As fontes de geração dos
fluxos de entrada de caixa
Os itens de consumo de
Identifica caixa durante o período das
demonstrações contábeis
DEMONSTRAÇÃO DOS
FLUXOS DE CAIXA O saldo do caixa na data
(DFC) das demonstrações
contábeis
A análise da capacidade de a
entidade gerar caixa e equivalentes
Permite de caixa e da utilização de
recursos próprios e de terceiros em
suas atividades. 52
Estrutura da Demonstração dos Fluxos de Caixa segundo o: MCASP (método direto)
Exercício Atual Exercício Anterior
1. Aspectos gerais
2. Balanço Orçamentário
3. Balanço Financeiro
4. Balanço Patrimonial
5. Demonstração das Variações Patrimoniais
6. Demonstração dos Fluxos de Caixa
7. Demonstração das Mutações no Patrimônio Líquido
8. Notas Explicativas às DCASP
9. Consolidação das Demonstrações Contábeis
54
Definição da Demonstração das Mutações no Patrimônio Líquido segundo o: MCASP
Exemplos
a) ajustes de exercícios anteriores;
b) transações de capital com os sócios (ex: JCP;
A Demonstração das Mutações no Patrimônio aumento de capital; ações em tesouraria);
Líquido (DMPL) demonstrará a evolução do c) superávit ou déficit patrimonial;
patrimônio líquido da entidade. d) destinação do resultado (transferências para
reservas e distribuição de dividendos); e
e) outras mutações do patrimônio líquido.
A DMPL
complementa
Obrigatória para as empresas estatais
o AMF, que
dependentes sob a forma de sociedades
integra o
anônimas.
Projeto da
LDO
Facultativa para os demais órgãos e entidades
(OFSS) dos entes da Federação.
55
Elaboração da Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido
A DMPL será elaborada utilizando-se o grupo 3 (patrimônio líquido) da classe 2 (passivo) do PCASP.
O preenchimento de cada célula do quadro deverá conjugar os critérios informados nas colunas (C) com
os critérios informados nas linhas (L). Os dados dos pares de lançamentos desses critérios poderão ser
extraídos através de contas de controle, atributos de contas, informações complementares ou outra
forma definida pelo ente.
Nas colunas, são apresentadas as contas contábeis das quais os dados devem ser extraídos, enquanto
as linhas delimitam o par de lançamento de tais contas. Por exemplo, supondo um aumento de capital
em dinheiro, o preenchimento da coluna "Patrimônio Social / Capital Social" e da linha "Aumento de
Capital" deverá extrair os dados do respectivo par de lançamentos com as contas “1.1.1.0.0.00.00 –
Caixa e Equivalentes de Caixa” e “2.3.1.0.0.00.00 – Patrimônio Social e Capital Social”.
56
Estrutura da Demonstração das Mutações no Patrimônio Líquido segundo o: MCASP
DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES NO PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Exercício: 20XX
Adiantamento
Reserva Ajustes de Reservas Ações /
Pat. Social / para Futuro Demais Resultados
ESPECIFICAÇÃO de Avaliação de Cotas em TOTAL
Capital social Aumento de Reservas Acumulados
Capital Patrimonial Lucros Tesouraria
Capital (AFAC)
Saldos iniciais
Constituição / Reversão de
reservas
Dividendos a distribuir
(R$ ... por ação)
57
Saldos finais
Conteúdo
1. Aspectos gerais
2. Balanço Orçamentário
3. Balanço Financeiro
4. Balanço Patrimonial
5. Demonstração das Variações Patrimoniais
6. Demonstração dos Fluxos de Caixa
7. Demonstração das Mutações no Patrimônio Líquido
8. Notas Explicativas às DCASP
9. Consolidação das Demonstrações Contábeis
58
Definição de Notas Explicativas segundo a: NBC T 16.6
59
Estrutura de Notas Explicativas segundo o: MCASP
Informações de suporte e ▪ Apresentação dos itens nas demonstrações contábeis pela ordem em que cada
detalhamento demonstração e cada rubrica sejam apresentadas.
60
Exemplos de Notas Explicativas
Balanço Orçamentário Demonstração das Variações Patrimoniais
- O detalhamento das receitas e despesas - O detalhamento das Variações
intraorçamentárias, quando relevante; Patrimoniais que não implique em variação
- A utilização do superávit financeiro e da da SLP;
reabertura de créditos especiais e - Baixas de investimento (impairment);
extraordinários; - Constituição ou reversão de provisões;
Balanço Patrimonial
Demonstração das Mutações no PL
- Detalhamento das contas –
- Alterações na composição do Capital
dimensão/natureza dos valores;
Social, quando relevante;
- Bases de mensuração de ativos/passivos;
- Destinação dos resultados;
- Políticas contábeis de depreciação,
- Constituição e reversão de reservas;
amortização e exaustão;
61
Conteúdo
1. Aspectos gerais
2. Balanço Orçamentário
3. Balanço Financeiro
4. Balanço Patrimonial
5. Demonstração das Variações Patrimoniais
6. Demonstração dos Fluxos de Caixa
7. Demonstração das Mutações no Patrimônio Líquido
8. Notas Explicativas às DCASP
9. Consolidação das Demonstrações Contábeis
62
Conceito de consolidação segundo a: NBCT 16.7
O que é a consolidação?
O processo que ocorre pela soma ou pela agregação de saldos ou grupos de contas, excluídas as
transações entre entidades incluídas na consolidação, formando uma unidade contábil consolidada
(NBC T 16.7)
O que consolidar?
Para fins de elaboração das demonstrações contábeis consolidadas, devem ser excluídos os seguintes
itens, por exemplo:
a. as participações nas empresas estatais dependentes;
b. as transações e saldos recíprocos entre as entidades (OFSS); e
c. as parcelas dos resultados do exercício, do lucro / prejuízo acumulado e do custo dos ativos que
corresponderem a resultados ainda não realizados. 63
Consolidação das contas – 5º nível do PCASP
64
Consolidação das contas – 5º nível do PCASP
5º NÍVEL (SUBTÍTULO) – CONSOLIDAÇÃO
Compreende os saldos que não serão excluídos nos demonstrativos consolidados
x.x.x.x.1.xx.xx CONSOLIDAÇÃO do OFSS.
!
O DESDOBRAMENTO DAS CONTAS INTER OFSS
IDENTIFICA O OUTRO ENTE ENVOLVIDO NA TRANSAÇÃO.
65
Consolidação das contas – 5º nível do PCASP
Responsabilidade
da Secretaria do
Tesouro Nacional
!
CONSOLIDAÇÃO CONSOLIDAÇÃO
NO ENTE NACIONAL
1 CONSOLIDAÇÃO
1 CONSOLIDAÇÃO
BSPN
3 / 4 / 5 INTER OFSS
x
2 INTRA OFSS
x
2 INTRA OFSS
x
3 / 4 / 5 INTER OFSS
66
Exemplo de consolidação no ente: Considere a situação hipotética em que duas entidades –
Prefeitura e Autarquia – de um mesmo município iniciam o exercício com os todos os saldos zerados.
BALANÇO PATRIMONIAL
ITENS BP PREFEITURA BP AUTARQUIA AJUSTES CONSOLIDADO
ATIVO
Ativo Circulante
TOTAL DO ATIVO
PASSIVO
Passivo Circulante
Patrimônio Líquido
67
TOTAL DO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Exemplo de consolidação no ente
Evento 1: Recebimento do FPM pela Prefeitura (R$ 10.000).
BALANÇO PATRIMONIAL
ITENS BP PREFEITURA BP AUTARQUIA AJUSTES CONSOLIDADO
ATIVO
Ativo Circulante
Caixa e Equivalentes de Caixa 10.000
PASSIVO
Passivo Circulante
Patrimônio Líquido
Resultados do Exercício 10.000
68
TOTAL DO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO 10.000
Exemplo de consolidação no ente
Evento 2: Compra a prazo de veículo de uma empresa privada pela Prefeitura (R$ 3.000).
BALANÇO PATRIMONIAL
ITENS BP PREFEITURA BP AUTARQUIA AJUSTES CONSOLIDADO
ATIVO
Ativo Circulante
Caixa e Equivalentes de Caixa 10.000
PASSIVO
Passivo Circulante
Fornecedores – Consolidação 3.000
Patrimônio Líquido
Resultados do Exercício 10.000
69
TOTAL DO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO 13.000
Exemplo de consolidação no ente
Evento 3: Prestação de serviço de limpeza urbana pela autarquia à Prefeitura (R$ 1.000), a prazo.
BALANÇO PATRIMONIAL
ITENS BP PREFEITURA BP AUTARQUIA AJUSTES CONSOLIDADO
ATIVO
Ativo Circulante
Caixa e Equivalentes de Caixa 10.000
PASSIVO
Passivo Circulante
Fornecedores – Consolidação 3.000
Fornecedores – Intra OFSS 1.000
Patrimônio Líquido
Resultados do Exercício 9.000
70
TOTAL DO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO 13.000
Exemplo de consolidação no ente
Evento 3: Prestação de serviço de limpeza urbana pela autarquia à Prefeitura (R$ 1.000), a prazo.
BALANÇO PATRIMONIAL
ITENS BP PREFEITURA BP AUTARQUIA AJUSTES CONSOLIDADO
ATIVO
Ativo Circulante
Caixa e Equivalentes de Caixa 10.000
Clientes – Intra OFSS 1.000
Ativo Não Circulante
Veículos 3.000
TOTAL DO ATIVO 13.000 1.000
PASSIVO
Passivo Circulante
Fornecedores – Consolidação 3.000
Fornecedores – Intra OFSS 1.000
Patrimônio Líquido
Resultados do Exercício 9.000 1.000
71
TOTAL DO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO 13.000 1.000
Exemplo de consolidação no ente
Evento 4: Autarquia contrata o Diário Oficial da União para publicação de edital (R$ 1.500), a prazo.
BALANÇO PATRIMONIAL
ITENS BP PREFEITURA BP AUTARQUIA AJUSTES CONSOLIDADO
ATIVO
Ativo Circulante
Caixa e Equivalentes de Caixa 10.000
Clientes – Intra OFSS 1.000
Ativo Não Circulante
Veículos 3.000
TOTAL DO ATIVO 13.000 1.000
PASSIVO
Passivo Circulante
Fornecedores – Consolidação 3.000
Fornecedores – Intra OFSS 1.000
Fornecedores – Inter OFSS 1.500
Patrimônio Líquido
Resultados do Exercício 9.000 (500)
72
TOTAL DO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO 13.000 1.000
Exemplo de consolidação no ente (intragovernamental)
Evento 5: Consolidação (intra) do município.
BALANÇO PATRIMONIAL
ITENS BP PREFEITURA BP AUTARQUIA AJUSTES CONSOLIDADO
ATIVO
Ativo Circulante
Caixa e Equivalentes de Caixa 10.000 10.000
Clientes – Intra OFSS 1.000 (1.000) -
Ativo Não Circulante
Veículos 3.000 3.000
TOTAL DO ATIVO 13.000 1.000 13.000
PASSIVO
Passivo Circulante
Fornecedores – Consolidação 3.000 3.000
Fornecedores – Intra OFSS 1.000 (1.000) -
Fornecedores – Inter OFSS 1.500 1.500
Patrimônio Líquido
Resultados do Exercício 9.000 (500) 8.500
73
TOTAL DO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO 13.000 1.000 13.000
Obrigado!
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