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Tema:
Metabolismo de aminoácidos
Amônia, aminoácidos e nucleotídeos são utilizados de forma econômica pela maioria dos
organismos
- Reciclagem menor custo energético
- Excedente é eliminado na natureza
Principais formas de excreção de N
Degradação oxidativa de Aminoácidos
Energia metabólica gerada nos tecidos
Renovação
Renovação de cerca de 400 g de proteínas/dia
em um adulto com dieta adequada
Eliminação de N correspondente a 100 g de
proteína/dia
Como 400 g são renovados, os 100 g eliminados
devem ser repostos pela alimentação
2) Proteólise mediada pelo sistema ubiquitina-proteassoma: processo mais geral que ocorre
no citoplasma.
A ubiquitina é uma
proteína de 76 Papel da adição
aminoácidos de organismos de ubiquitina
eucarióticos
Encontrada livre ou marcador para
covalentemente ligada a degradação de
outras proteínas proteínas pelo
Proteína abundante e proteossoma 26S
muito conservada
evolutivamente
Degradação das proteínas intracelulares
Doenças genéticas,
neurogenerativas e tumores
malignos são induzidos
quando certos
componentes desse sistema Ligação isopeptídica
de degradação estão Envolve o grupo -NH3+ da
ausentes ou desregulados cadeia lateral da Lys
Visão geral da degradação de Aminoácidos
¾ do
total Destino dos Aminoácidos
¼ do
total 1) Unidades monoméricas para a
biossíntese de proteínas
2) Metabolismo energético
Oxidação dos aminoácidos 10-
15% das necessidades energéticas
3) Precursores de compostos
nitrogenados: heme, aminas
biologicamente ativas,
nucleotídeos e coenzimas (NADH)
Visão geral da degradação de Aminoácidos
Ocorre em 2 etapas
Aminoácidos glicogênicos
Aminoácidos cetogênicos
O destino do -NH3+ de Aminoácidos
4 aminoácidos tem papel central
A maioria dos aminoácidos é Glu, Gln, Asp, Ala prontamente convertidos
metabolizado no fígado. em intermediários no ciclo de Krebs
O N2 é abundante na atmosfera mas
muito inerte para ser usado na maioria
dos processos bioquímicos.
A amônia gerada no fígado é reciclada
é usada nas sínteses
Aminotransferases
ou transaminases
- Catalisam a transferência
do -NH3+ dos aminoácidos
para o α-cetoglutarato
gerando Glutamato
carreador de -NH3+ para
excreção ou reações
bossintéticas
As Aminotransferases
TRANSAMINAÇÃO Coleta de grupos -NH3+ de diferentes aminoácidos na forma de Glu
Presentes no citossol e na mitocôndria
Diferentes aminotransferases dentro das células
- Muitas são específicas para α-cetoglutarato como aceptor de -NH3+
- Em menor grau para oxalacetato
Diferem na especificidade para aminoácido
Reações reversíveis
Mecanismo de reação comum mecanismo pingue-pongue
Reação geral de Transaminação
“Ping”
3 1) O aminoácido se liga ao sítio ativo
1
2 Grupo amino é transferido ao
piridoxal fosfato, que é convertido a
piridoxamina-fosfato
2 3) Liberação do -cetoácido
Co-fator aminado
“Pong”
4 4) Grupo amino é transferido para o -
cetoácido (-cetoglutarato)
Glutamato desidrogenase
(mitocondrial - fígado)
Utiliza NAD+ ou NADP+
Regulada alostericamente:
GTP (-)
ADP (+)
Excreção Indireta
(ciclo da ureia)
Excreção
Direta ou indireta
Ala, Gln e Glu: Carreadores de -NH3+
Circuito GluGlnGlu
1. GLUTAMATO Fígado (intracelular)
2. GLUTAMINA Músculo e outros tecidos
3. ALANINA Músculo Piruvato
Nos animais ureotélicos a NH3 atinge a mitocôndria dos hepatócitos será convertida em
UREIA
A UREIA, que tem alta solubilidade (~10-11 mol/L), atinge a circulação e chega aos rins
onde é excretada na urina
O destino final do NH3 em ureotélicos:
Excreção
O ciclo da ureia
- Inicia na mitocôndria e termina no
citoplasma
- Requer lançadeiras
Fase mitocondrial
- Carbamoil-Pi-sintetase I
- Ativa NH4+
- Isoenzima I comprometida com o ciclo da
ureia
- Isoforma II gera carbamoil-Pi para síntese
de pirimidinas no citoplasma
Fase citoplasmática
1) Ornitina-transcabamoilase
2) Arginino-succinato-sintetase
-Une Asp (oriundo da AST) com citrulina
- Requer intermediário ativado com AMP
3) Arginino-sucninase
- Única reação reversível do ciclo
4) Arginase
- Hidrólise da Arg gerando Ureia e
regenerando Ornitina
As reações de ativação
Uso de ATP para ativar intermediários do ciclo de Krebs
Gasto de energia para eliminar substância tóxica NH4+
O bi-ciclo de Krebs
Interconexão do Ciclo da ureia e de Krebs
Fumarato é metabólito comum em ambos os ciclos
Depende de transporte de intermediários comuns entre mitocôndria e citoplasma
Trocadores envolvidos: 1) Glu-Asp 2) Malato-α-cetoglutarato - Glu-OH-
Hiperamonemia
Depleção de intermediários do ciclo de Krebs e diminuição da taxa de oxidação da
glicose vital para o tecido cerebral.
- Alto consumo de α-cetoglutarato para a síntese de Glu.
Comprometimento da transmissão do impulso nervoso e encefalopatia via ação
exacerbada da transmissão GABAérgica alta [Glu].
As 20 cadeias carbônicas são oxidadas por vias próprias, porém convergem para 6
componentes do metabolismo: piruvato, acetil CoA, oxaloacetato, fumarato, α-
cetoglutarato e succinato (4 últimos são intermediários do ciclo de Krebs).
A partir desse ponto o metabolismo da cadeia carbônica dos aminoácidos confunde-se
com o dos carboidratos ou ácidos graxos.
- Utilizado na Gliconeogênese
- Conversão em triacilglicerol
O destino do esqueleto de C de Aminoácidos
Aminoácidos
cetogênicos
- Corpos
cetônicos
- Ácidos graxos
Aminoácidos
glicogênicos
- Gliconeogênese
Rearranjos químicos na degradação de cetoácidos
Transfere CO2
Trp é precursor de
Serotonina, Niacina e outros
Falhas genéticas na
degradação da Phe pode
causar fenilcetonúria
5 Aminoácidos
convertidos em α-
cetoglutarato
Prolina Glutamina
Glutamato Arginina
Histidina
4 Aminoácidos
convertidos em Succnil-CoA
Metionina Isoleucina
Treonina Valina
2 Aminoácidos
convertidos em
Oxaloacetado
Asparagina e Aspartato
Os Aminoácidos de cadeia ramificada não são degradados no Fígado
Leucina Isoleucina Valina
A fixação por simbiose é mais eficiente que a realizada por bactérias de vida livre.
A origem do Nitrogênio das moléculas orgânicas
Fixação de nitrogênio
Bactérias de dois gêneros e convertem NH3 em nitratos e
nitritos
Plantas (em geral) e bactérias
são capazes de converter NO2-
e NO3- em NH3.
Duas proteínas:
Dinitrogenase (propriamente dita – Tetrâmero α2β2): cujo sítio ativo é composto por um
centro de ferro-molibdénio (FeMo) Componente I.
Dinitrogenase redutase: proteína de ferro-enxofre contendo centros de ferro-enxofre (FeS)
do tipo [4Fe-4S] Componente II.
Canalizador de e’
para o cofator FeMo.
Seria capaz de
sofrer oxirredução
multi-eletrônica ou
seriada
Local onde o N2 é
reduzido
Nitrogenase: a maquinaria de fixação de N
Na conversão de N2 a NH3, a ligação tripla do tem de ser
(pelo menos parcialmente) quebrada, sendo este
processo energeticamente custoso.
1
8 e- + 8 H+ + N2 + 16 ATP + 16 H2O
2 NH3 + H2 + 16 ADP + 16 Pi
2
1) O centro [4Fe-4S]2+, recebe um e’ do doador
eletrônico (por ex, ferredoxina), convertendo-se na
forma reduzida [4Fe-4S]+;
2) ATP liga-se ao Componente II, induzindo uma
alteração na sua conformação estrutural;
3) Componente II associa-se ao Componente I, 3/4
ocorrendo hidrólise simultânea do ATP a ADP e
transferência do e’ do centro [4Fe-4S]+ para o centro
P do componente I;
5
4) Ocorre dissociação das duas proteínas e liberação de
ADP do Componente I;
5) O componente I utiliza o e’ recebido num dos passos
catalíticos de redução do N2.
Nitrogenase: a maquinaria de fixação de N
Reação seriada
8x
Nitrogenase: a maquinaria de fixação de N
Reação seriada
Dissociação entre componente II e componente I não mostrado.
Componente
II
Dinitrogenase
redutase
Componente I
Dinitrogenase