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BRASÍLIA
2014
Monografia de autoria de Maíra Carla Alcântara Campos intitulada de “ESTUDO DE
VALIDAÇÃO DO CLINICAL OUTCOME ROUTINE EVALUATION-OUTCOME
MEASURE (CORE-OM) EM PACIENTES DE UMA CLÍNICA-ESCOLA DO DISTRITO
FEDERAL”, apresentada como requisito parcial para obtenção do grau de Bacharel em
Psicologia da Universidade Católica de Brasília, em _____________, defendida e aprovada
pela banca examinadora abaixo assinada:
__________________________________________
Prof. Doutora Cláudia Cristina Fukuda.
Orientador
Curso de Psicologia – UCB
__________________________________________
Prof. Dra. Marília Marque da Silva
Psicóloga Colaboradora de pesquisa de Pós-graduação de Psicologia – UCB
Brasília
2014
DEDICATÓRIA
Agradeço a Deus, por fortalecer minha fé naqueles momentos mais difíceis, e pela força e
perseverança de nunca desistir.
A minha orientadora Cláudia Cristina Fukuda por me apoiar a construir um trabalho bem feito
e de qualidade e ainda por conceder a oportunidade de ser sua orientanda em meio a tantos
outros trabalhos que exerce diariamente.
Aos meus professores de pesquisa, Cida Penso, Eveline, Alexandre Galvão e Marília por me
despertarem o desejo de continuar o caminho acadêmico após a universidade, e ainda pelo
apoio e contribuição para a minha formação.
À minha mãe Elzira pelo apoio e carinho comigo em todos os momentos, ao meu pai Hércules
pelo exemplo de disciplina e conselhos para eu conseguir o melhor desempenho do trabalho,
muito obrigada pela atenção, sempre amarei os dois.
Aos meus padrinhos, minha eterna madrinha Ercília, por sonhar tanto e desejar sucesso para
minha formação, te amo acima de tudo, meu padrinho Gonçalo por ser uma das primeiras
pessoas a me incentivar nos estudos e querer o melhor de mim, te amo.
Ao meu melhor amigo Ygor Amário, pelas risadas, compreensão e ajuda durante toda minha
trajetória acadêmica, e principalmente por ser um amigo verdadeiro.
Aos amigos de curso, em especial a Karen Ferreira pela grande ajuda, compreensão e palavras
de motivação no desenvolvimento do trabalho, obrigada por tudo.
A todos os estagiários da pesquisa, em especial Paulo Henrique, aos que formaram e os
formandos. Felicidade para todos.
Muito obrigada a todas e todos!
RESUMO
O presente estudo teve como objetivo obter evidências de validade de construto por Análise
Fatorial Exploratória do instrumento Clinical Outcome Routine Evaluation (CORE-OM), em
uma clínica-escola do Distrito Federal. O CORE-OM foi desenvolvido no Reino Unido para
avaliação de psicoterapia e visa medir bem-estar subjetivo, queixas/sintomas, vida funcional e
social e comportamento. O instrumento foi aplicado em uma amostra de 152 pacientes do
sexo feminino (54,6%) e sexo masculino (45,6%), com escolaridade do ensino fundamental
incompleto (11,8%), ensino fundamental completo (24,3%), ensino médio incompleto
(16,4%), ensino médio completo (21,7%) e ensino superior incompleto (8,6%) e ensino
superior completo (5,9%) de uma clínica-escola, a Análise Fatorial Exploratória resultou em
uma estrutura composta por três fatores, com consistência interna de 0,79, 0,83 e 0,94. Essa
análise demonstrou que o instrumento obtém índices adequados de confiabilidade e uma boa
qualidade psicométrica, o estudo original do CORE-OM na Inglaterra apresentou a mesma
estrutura diferenciando apenas no posicionamento de alguns itens. Portanto, concluiu que os
resultados fornecem evidências de validade satisfatórias na amostra pesquisada.
Palavras-chave: Instrumentos; Validade; CORE-OM.
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO.............................................................................................................7
REFERENCIAL TEÓRICO ............................................................................................ 9
1. Avaliação de psicoterapia .................................................................................... 9
1.2 Medidas de Processo ........................................................................................ 9
1.2 CORE-OM ....................................................................................................... 11
1.3 Propriedades psicométricas do CORE-OM ..................................................... 12
2. MÉTODO................................................................................................................. 13
2.1 Participantes .................................................................................................... 13
2.2 Instrumento ...................................................................................................... 14
2.3 Procedimentos ................................................................................................. 14
2.4 Análise de dados ............................................................................................. 15
3. RESULTADOS E DISCUSSÃO............................................................................... 15
Fator 1 :Queixas e Problemas............................................................................ 20
Fator 2: Bem-estar ............................................................................................. 20
Fator 3: Comportamentos de Risco ................................................................... 21
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS..................................................................................22
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..........................................................................23
APÊNDICE .................................................................................................................. 26
PESQUISA: VALIDAÇÃO DE UM PROCEDIMENTO DE AVALIAÇÃO DE
INTERVENÇÕES PSICOTERAPÊUTICAS E PSICOSSOCIAIS (VAIPP) .................. 26
ANEXO ........................................................................................................................ 28
7
INTRODUÇÃO
REFERENCIAL TEÓRICO
1. Avaliação de psicoterapia
Atualmente na literatura científica é possível encontrar dois tipos de instrumentos para
avaliação de psicoterapias, os que avaliam o processo (efetividade) e os de resultado (eficácia).
Nas medidas de processo, as informações recolhidas na psicoterapia são feitas de duas formas a
partir do relato do cliente e na relação do cliente e terapeuta e nas medidas de resultado a
avaliação geralmente é feita pós-sessão e está direcionada para o valor clínico do tratamento
(ELLIOTT, 2010). Atualmente existem instrumentos qualitativos e quantitativos para avaliação
do processo e resultado de psicoterapias.
A seguir estão descritos instrumentos de resultados qualitativos e quantitativos propostos
por Elliot para avaliação de psicoterapia. As medidas de processo são caracterizadas por
avaliarem o procedimento da terapia, ou seja, que avaliam as mudanças de comportamento no
decorrer da terapia. Dentre os instrumentos de avaliação do processo psicoterapêutico destacam-
se o HAT, BSR, RSRS, TESF, desenvolvidos por Elliot (2008).
1.2 CORE-OM
O sistema CORE surgiu a partir de uma pesquisa sobre aceitabilidade e opiniões de
pesquisadores e clínicos para avaliação da sua prática psicoterápica. Liderado pelo
professor Michael Barkam, um grupo multicêntrico desenvolveu uma medida de resultado
(OM) e os resultados clínicos em avaliação de rotina (CORE).
Após a construção do sistema CORE, pesquisadores, lançaram em 1998 o Clinical
Outcome in Routine Evaluation-Outcome Measure (CORE-OM), que utiliza medidas para
fornecer feedback aos profissionais, equipes e organizações que utilizam diferentes modos
de terapia (MELLOR-CLARK, 2007). Com os dados recolhidos criaram três instrumentos
de medida de resultado, um direcionado ao cliente Clinical Outcome Measure (CORE-
OM), e dois para o psicoterapeuta o Therapy Assessment Form que avalia o perfil do
cliente ao longo da terapia e o End Theraphy Form que igualmente avalia o perfil durante a
terapia, mas também fora da terapia. Esses questionários têm como objetivo identificar as
características do cliente a partir da apresentação de problemas e o relato propriamente dito
(MELLOR-CLARK, 2007).
Além do CORE-OM o sistema CORE desenvolveu outras versões de avaliação de
resultado que abarcassem diferentes demandas, como populações com dificuldades de
aprendizagem, adolescentes e crianças, triagem e outras versões reduzidas que serão
descritas a seguir.
12
correlações de teste-reteste o fator (Comportamentos de Risco) foi o que teve menor resultado,
0,64, enquanto que nos outros fatores a estabilidade variou de 0,87 a 0,91. O estudo também
mostrou que houve diferenças significativas das amostras clínicas e não clínicas, além disso,
diferenças de etnia, gênero e idade foram incluídas, demonstrando que as pessoas que não tinham
o inglês como língua materna omitiram 2,5% a mais de itens. Na correlação entre fatores, o fator
comportamentos de risco obteve baixa correlação com os demais fatores, menos na amostra não
clínica do que a clínica, enquanto os restantes dos fatores mostraram correlação entre si (EVANS
et al., 2002). Por fim, o autor concluiu que o CORE-OM responde positivamente a pergunta, o
CORE-OM é válido, confiável e sensível à mudança e ainda possui boa confiabilidade para
aplicação em amostras clínicas e não clínicas.
Na versão portuguesa do CORE-OM Sales et al., (2011) foi utilizada uma amostra de 111
participantes, 77% do sexo feminino e 34% do masculino. Para verificar as propriedades
psicométricas dessa versão, foi realizado o processo de tradução e adaptação do instrumento para a
língua portuguesa de acordo com as normas do próprio instrumento e a análise de consistência
interna. O fator comportamentos de risco foi o que obteve menor resultado, 0,46, entretanto o
restante obteve níveis de consistência interna superiores a 0,80 sendo adequado em relação aos
dados da versão original que foram de 0,92 a 0,94.
Um estudo para verificação de validade da versão italiana do CORE-OM com uma amostra
não clínica de 263 participantes, universitários e funcionários administrativos, e uma amostra
clínica de 647 pacientes ambulatoriais de 17 clínicas italianas, a consistência interna foi de 0,70
para amostra não clínica e 0,90 para amostra clínica. (PALMIERI et al., 2009).
A partir dos resultados das pesquisas descritas considera-se que o instrumento detém uma
adequação relevante para clínica, tanto na versão original inglesa, bem como nas adaptações das
versões não inglesas. Considerando a relevância do instrumento e sua estabilidade em culturas
diferentes, considera-se útil pesquisas de validação do CORE-OM para a população brasileira.
Por ser um instrumento novo, há uma necessidade de mais pesquisas de validação em outras
línguas, pois foi percebido que as propriedades psicométricas possuem diferenças relevantes
comparadas com a versão original.
2. MÉTODO
2.1 Participantes
Participaram da pesquisa 152 adultos e adolescentes (Tabela 1), de ambos os sexos, dos
serviços de atendimento psicoterápico e psicossocial de uma clínica escola e de um instituto de
formação de psicoterapeutas. A maioria dos pacientes foi do gênero feminino (54,6%), e o restante
14
do gênero masculino (45,6%). A escolaridade mínima foi do Ensino Superior Completo (5,9%)
e a máxima foi do Ensino Fundamental Completo (24,3%), e 17 casos não informaram a
escolaridade.
2.2 Instrumento
O instrumento utilizado foi o Clinical Outcomes in Routine Evaluation-Outcome
Measure (CORE-OM) na sua versão adaptada para o Brasil, composto por 34 itens sobre,
Bem-estar subjetivo (4 itens), Queixas e sintomas (12 itens), Funcionamento social e pessoal
(12 itens) e Comportamentos de risco (6 itens).
O instrumento passou por uma adaptação para o português brasileiro, seguindo as
etapas de tradução, avaliação da equivalência semântica, elaboração de síntese, pré-teste na
população e compilação dos dados e retrotradução (SANTANA et al., 2014), esses
procedimentos foram autorizados pelos autores do instrumento original.
2.3 Procedimentos
Esse trabalho é um recorte da pesquisa “Validação de um procedimento de avaliação
de intervenções psicoterapêuticas e psicossociais”, de onde os dados foram retirados.
Um contato com a clínica escola e com o instituto foi feito, juntamente com a
apresentação do procedimento de avaliação de psicoterapias e atendimentos psicossociais e
aceitação para participação da pesquisa. Houve um contato preliminar com os supervisores
de estágio em psicologia clínica e psicossocial, individual e em grupos de adultos e
adolescentes. A pesquisa foi apresentada para os supervisores e estagiários, e feito o convite
de participação. Para aqueles que concordaram em participar, foi feito um treinamento para
convite aos seus pacientes. Ainda foi fornecido informações sobre o procedimento de
15
avaliação psicoterápica, salientando que a participação do paciente era voluntária e sigilosa e que
o paciente poderia desistir a qualquer momento. Cada estagiário que aceitou participar da pesquisa
aplicou o instrumento no início e no término do atendimento. A aplicação do instrumento ocorreu
no início da terapia a partir da segunda sessão e no final da terapia a partir da penúltima sessão.
Para aplicação, o instrumento foi disponibilizado junto, um Termo de Consentimento Livre
e Esclarecido (TCLE) (Anexo I) que foi assinado pelo paciente. As aplicações foram realizadas
individualmente. O estagiário preencheu o cabeçalho com as informações do paciente e o levou
para uma sala de aplicação para responder ao teste. A instrução do teste foi feita de maneira
padronizada de acordo com as instruções de aplicação para o estagiário (Apêndice). Ao final de
cada aplicação o teste foi devolvido numa caixa na sala de aplicação.
3. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Foi realizada uma Análise Fatorial Exploratória para verificar a estrutura interna da
escala na amostra pesquisada. Na tabela 2 estão as médias e desvios padrão por itens da
escala.
Desvio
Itens por fatores do Core-OM Média N
padrão
Queixas e Problemas
02: Tenho me sentido tenso/a, ansioso/a ou nervoso/a 3,09 1,156 152
14: Tenho sentido vontade de chorar. 2,86 1,242 152
17: Tenho me sentido sobrecarregado/a por meus problemas 2,80 1,324 152
20: Tem sido impossível colocar meus problemas de lado. 2,79 1,310 152
08: Tenho sido incomadado/a por dores, sofrimentos ou outros problemas
2,78 1,409 152
físicos
11: Tensão e ansiedade têm impossibilitado que eu faça coisas importantes 2,63 1,399 152
18: Tenho tido dificuldade para dormir ou manter o sono 2,50 1,442 152
30: Tenho me sentido envergonhado/a por meus problemas e dificuldades. 2,39 1,372 152
13: Tenho sido perturbado/a por pensamentos e sentimentos indesejados 2,35 1,343 152
05: Tenho me sentido totalmente sem energia e entusiasmo 2,34 1,303 152
26: Tenho pensado que não tenho amigos. 2,27 1,347 152
27: Tenho me sentido infeliz. 2,20 1,416 152
29: Tenho ficado irritado/a quando estou com outras pessoas. 2,16 1,045 152
16
Observou-se que o fator com maior média foi o fator Bem-estar (M=3,28; DP=0,095),
nesse fator o item que teve maior concordância em média foi o 19, Tenho sentido que cuido e
sinto carinho por alguém, (M=4,01; DP=1,151) e menor média no item 24, Tenho pensado
que estaria melhor se estivesse morto. (M=1,60; DP=1,186).
Em seguida o fator Queixas e Problemas (M=2,42; DP=0,102), o item com maior média
foi o 2, Tenho me sentido tenso/a, ansioso/a ou nervoso/a, (M=3,09; DP=1,156) e menor
média o item 15, Tenho sentido pânico ou terror, (M=1,78; DP=1,121). Em contrapartida o
fator com menor média foi o fator Comportamentos de risco, obteve maior média no item 25,
Tenho me sentido criticado/a por outras pessoas, (M=2,63; DP=1,195) e menor média no
item 16, Fiz planos para acabar com minha vida, (M=1,34; DP=0,097).
17
Para a determinação dos fatores foi feito a análise do Screeplot (Figura 1). Assim, com
uma amostra de 152 participantes, a análise fatorial deste estudo permitiu analisar três fatores
para explicar as variáreis observadas. Foi utilizada uma análise com o método de Principal
Axis Factoring (PAF) e rotação oblíquia (Direct Oblimim) com critério de três fatores.
Somente os itens com carga fatorial acima de 0,30 foram mantidos nos fatores.
A estrutura fatorial obteve três fatores (Tabela 4), com o número total de 34 itens. Os
fatores foram distribuídos em: fator 1 Queixas e problemas, fator 2 Bem-estar e fator 3
Comportamentos de Risco. O estudo realizado por Evans (2002), também foi formado por
três fatores, porém com a ordem diferente, fator 1, queixas e problemas, fator 2
comportamentos de risco e fator 3 bem-estar.
Tabela 4. Itens, carga fatorial, eigenvalue, variância explicada e Lâmbda de Guttman dos
fatores 1. Queixas e problemas, 2. Bem-estar e 3. Comportamentos de Risco.
N Item Fator
1 2 3
17. Tenho me sentido sobrecarregado/a por meus problemas ,756
18. Tenho tido dificuldade para dormir ou manter o sono ,684
30. Tenho me sentido envergonhado/a por meus problemas e dificuldades. ,682
20. Tem sido impossível colocar meus problemas de lado. ,681
14. Tenho sentido vontade de chorar ,671
2. Tenho me sentido tenso/a, ansioso/a ou nervoso/a ,655
8. Tenho sido incomadado/a por dores, sofrimentos ou outros problemas
,653
físicos
1. Tenho me sentido terrivelmente sozinho/a e isolado/a. ,645
5. Tenho me sentido totalmente sem energia e entusiasmo ,627
11. Tensão e ansiedade têm impossibilitado que eu faça coisas importantes ,603
13. Tenho sido perturbado/a por pensamentos e sentimentos indesejados ,511
27. Tenho me sentido infeliz. ,490
10. Falar com as outras pessoas tem sido muito difícil para mim. ,463
23. Tenho me sentido desesperado/a ou sem esperança ,452
15. Tenho sentido pânico ou terror. ,433
29. Tenho ficado irritado/a quando estou com outras pessoas. ,400
26. Tenho pensado que não tenho amigos. ,387
21. Sinto-me capaz de fazer a maioria das coisas que preciso ,725
32. Tenho conseguido as coisas que quero ,643
31. Tenho me sentido otimista em relação ao meu futuro ,608
12. Tenho me sentido feliz com as coisas que tenho feito ,582
4. Tenho me sentido bem comigo mesmo ,547
20
7. Tenho sentido que sou capaz de lidar com as coisas que dão errado ,486
24.Tenho pensado que estaria melhor se estivesse morto. -,439
3. Tenho sentido que tenho alguém a quem procurar para me ajudar
,353
quando necessário
19. Tenho sentido que cuido e sinto carinho por alguém ,342
9. Tenho pensado em fazer mal a mim mesmo/a. ,582
22. Tenho ameaçado ou intimidado outras pessoas ,549
33. Tenho me sentido humilhado/a ou envergonhado/a por outras
532
pessoas.
28. Imagens e memórias indesejadas têm me incomodado 523
25. Tenho me sentido criticado/a por outras pessoas ,394 492
16. Fiz planos para acabar com minha vida. ,491
34. Tenho me machucado fisicamente ou assumido riscos perigosos para
,442
minha saúde
6. Fui violento fisicamente com outras pessoas. ,330
% da variância explicada depois da rotação 24,1% 15,0% 12,0%
Eigenvalue 8,19 5,10 4,13
Lâmbda de Guttman 0,94 0,83 0,79
N de itens 17 9 8
Fator 2: Bem-estar
item 19 Tenho sentido que cuido e sinto carinho por alguém. No estudo de Evans et al.,
(2002), o item 21 carregou no fator comportamentos de risco.
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Assim, é importante salientar que sejam realizados mais estudos utilizando o CORE-
OM para avaliação de psicoterapia e para qualificação da prática clínica. Além disso, que a
amostra seja composta com mais participantes de diferentes lugares, e ainda que seja feita
uma Análise Fatorial Confirmatória.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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2, 1994.
ELLIOTT, R., PARTYKA.; R., DOBRENSKI, R., WAGNER, J., MESSER, S.; et al., An
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KLEIN, M.H., MATHIEU P.L.M., GENDLIN, E.T., KIESLER, D.J. The Experiencing Scale:
SANTANA, M.R., SILVA, M.M., MORAES, D. S., FUKUDA, C. C., CEITLIN, L. H.,
MELLOR-CLARK J., A decade of development: CORE IMS. Rugby: Penny Gray, 2007.
PALMIERI, G., EVANS, C., HANSEN,V., BRANCALEONI, G., FERRARI, S., PORCELLI,
P., et al. Validation of the Italian version of the clinical outcomes in routine evaluation outcome
ROGERS, K., YOUNG, A., LOVELL, K., EVANS, C., The Challenges of Translating the
Language. Journal of Deaf Studies and Deaf Education, University of Manchester, 2013.
2009.
445, 2009.
REEKER, J., ELLIOTT,R., DAVID, E., Measuring Session Effects in Process-Experiential and
SALES, C, MOLEIRO, C.M.M., EVANS, C., ALVES, P.C.G. Versão Portuguesa do CORE-
OM: tradução, adaptação e estudo preliminar das suas propriedades psicométricas. Revista de
55, 2007.
APÊNDICE
II - Quando aplicar:
IV.2 - HAT:
a. Para participantes alfabetizados pode-se solicitar que eles leiam e escrevam as
respostas e seguir o procedimento de esclarecimento de dúvidas e recolhimento
do instrumento do SAI-R e CORE-OM, a saber:
i. Preencher o cabeçalho antes de entregar ao paciente
ii. Ler junto com o participante ou solicitar que eles leiam as instruções
ou, ainda, ler para ele. Perguntar se compreenderam as instruções e sem
tem alguma questão, esclarecer possíveis dúvidas e solicitar que
respondam a escala.
iii. Solicitar que o paciente coloque o instrumento respondido na caixa da
pesquisa;
III - Encerramento
1. Perguntar se o participante gostaria de comentar alguma coisa sobre o instrumento e a
atividade.
2. Agradecer e informar a importância da participação dele para pesquisa e para a
avaliação dos atendimentos psicoterápicos.
ANEXO
O (a) senhor (a) está sendo convidado (a) a participar do projeto de pesquisa:
Validação de um procedimento de avaliação de intervenções psicoterapêuticas e
psicossociais sob a responsabilidade da professora Cláudia Cristina Fukuda.
O objetivo desta pesquisa é: validar um procedimento de avaliação de
psicoterapias e atendimentos psicossociais individuais e grupais de pacientes
adultos e adolescentes. Esta pesquisa possibilita aos profissionais melhorar sua
prática e fornece elementos pedagógicos para a formação de novos psicólogos. Além
disso, contribui para identificar estratégias mais relacionadas aos processos de
mudanças em psicoterapias e atendimentos psicossociais, garantindo aos pacientes,
maior eficiência dos serviços oferecidos.
O (a) senhor (a) receberá todos os esclarecimentos necessários antes e no decorrer
da pesquisa e lhe asseguramos que seu nome não aparecerá, sendo mantido o mais
rigoroso sigilo através da omissão total de quaisquer informações que permitam identificá-lo
(a). O (a) senhor (a) pode se recusar a responder qualquer instrumento que lhe traga
constrangimento, podendo desistir de participar da pesquisa em qualquer momento sem
nenhum prejuízo para o (a) senhor (a).
A sua participação será da seguinte forma: após os atendimentos
responderá a instrumentos sobre como você está se sentindo ou sobre o atendimento
recebido. O tempo estimado para sua realização será de no máximo vinte minutos.
Os resultados da pesquisa serão divulgados nas Instituições envolvidas podendo ser
publicados posteriormente, porém sem identificação dos participantes. Será realizada uma
devolução destes resultados da pesquisa se for solicitado por você, mas não podemos
devolver resultados individuais, pois os instrumentos não são identificados. Os dados e
materiais utilizados na pesquisa ficarão sob guarda do pesquisador.
Este projeto possui o seguinte benefício: aumento na qualidade dos atendimentos
psicoterapêuticos e psicossociais.. A participação na pesquisa não constitui uma
situação de risco para os participantes, mas a aplicação dos testes sistematicamente,
por ser uma situação nova, inicialmente poderá gerar algum desconforto, até que seja
assimilado como um evento que faz parte do atendimento psicoterápico.
Se o (a) senhor (a) tiver qualquer dúvida em relação à pesquisa, por favor, telefone
para: Profa. Cláudia Cristina Fukuda do Curso de Psicologia UCB, telefone: 3356-9328, no
horário: das 8:00 às 21:00, ou com a Professora Marlene Magnabosco Marra do
INTERPSI telefone: 3242-8014, no horário: das 9:00 às 21:00.
Este projeto foi Aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UCB, número do
protocolo 149.790. As dúvidas com relação à assinatura do TCLE ou os direitos do sujeito
da pesquisa podem ser obtidos também pelo telefone: (61) 3356-9784.
Este documento foi elaborado em duas vias, uma ficará com o pesquisador
responsável e a outra com o voluntário da pesquisa.
29
______________________________________________
Nome / assinatura
_______ _____________________________________
Cláudia Cristina Fukuda / Marlene M. Marra
Nome e assinatura