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Alimentação, equilíbrio e disciplina

No fim do século XX, com a difusão do neocolonialismo e da Guerra


Fria, o mundo se viu diante de um planeta bipolar: de um lado, Estados Unidos
e capitalismo; do outro, União Soviética e socialismo. Frente a este cenário, o
E.U.A., como estratégia para alcançar a hegemonia mundial, começou a fundar
sedes de multinacionais em países subdesenvolvidos, dentre os quais pode-se
destacar o Brasil. Nesse contexto, as principais empresas, aqui instaladas,
foram os chamados “fast foods” (comidas rápidas), as quais tem aumentado a
má alimentação e a taxa de obesidade da população, acarretando sérios
problemas de saúde pelo sobrepeso. Posto isto, uma grande questão sobre
“boa alimentação” tem sido levantada ultimamente: é possível se alimentar
saudavelmente, em pleno século XXI? Com certeza, mas, antes, é preciso que
os hábitos alimentares sejam mudados.
Nesse sentido, a obesidade, segundo pesquisas, tem acometido mais de
50% da população brasileira. Isto se deve, sobretudo, à má alimentação diária:
deglutições rápidas de comidas gordurosas e muito calóricas. Por isso, a forma
mais viável, para se combater o sobrepeso, é separar um tempo adequado
para as refeições, em torno de 1h por dia, por refeição, uma vez que mastigar
bastantes vezes o alimento melhora a digestão de gordura. Além disso, é
preciso que aqueles que estão à margem da obesidade procurem um
nutricionista capacitado, para que o profissional faça uma dieta específica para
o tratamento do sobrepeso; nesta etapa, foco e disciplina são essenciais, para
que o tratamento seja eficaz.
Em visto disso, vale dizer que o mau hábito alimentar pode gerar graves
problemas de saúde. Dentre eles, destaca-se, além da obesidade mórbida
(gordura exacerbada no organismo), a aterosclerose, pelo aumento de LDL –
colesterol “ruim”. Esta doença, causada pela ingestão demasiada de lipídeos,
faz com que a gordura se infiltre nas paredes das veias e artérias, formando
placas de ateroma, as quais obstruem a passagem do sangue aos órgãos. Tal
patologia pode causar desde uma isquemia moderada, à tromboses, AVCs,
infartos e até a morte. Portanto, comer corretamente, melhora, e muito, a
qualidade de vida das pessoas.
Em síntese, uma boa dieta alimentar é aquela que supre as
necessidades pessoais do indivíduo, em uma dose equilibrada de carboidratos,
vitaminas e proteínas. Assim, substituir alimentos muito gordurosos ajudam na
redução do LDL; a substituição de alimentos ricos em gordura saturada, “trans”
e cheios de conservantes artificiais, pela gordura vegetal e frutas orgânicas,
também é uma boa aliada na promoção da saúde. Além do mais, a prática de
atividade física regular é substancial para aqueles que precisam e pretendem
perder peso. Agindo assim, será possível que os brasileiros saiam vitoriosos na
guerra contra a balança, por meio de um tripé simples, todavia eficiente:
alimentação, equilíbrio e disciplina.

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