Principais problemas
Financiamento
Ausência de reforma fiscal condizente com as metas e os gastos estipulados,
precisaram ser financiados principalmente por meio de emissão monetária.
Do ponto de vista externo, há um deterioração do saldo de financiamento do
plano.
A concentração de renda, ampliou-se pelos motivos já levantados – desestimulo
a agricultura e investimentos na indústria com tecnologia e capital intensivo.
CRISE AO MILAGRE (1960-1973)
Caracterizou-se pela primeira grande crise econômica do Brasil em sua fase industrial:
houve uma queda importante dos investimentos e a taxa de crescimento da renda
brasileira também caiu significativamente, por outro lado a inflação acelerou-se e
chegou a mais de 90% em 1964.
Objetivos PAEG:
Acelerar o ritmo de desenvolvimento econômico
Conter o processo inflacionário
Atenuar os desequilíbrios setoriais e regionais
Aumentar o investimento e com isso o emprego
Corrigira a tendência ao desequilíbrio externo
Metas do PAEG:
Redução do déficit publico mediante a redução dos gastos e da ampliação das receitas
por meio da reforma tributaria e do aumento das tarifas publicas;
Restrição do credito e aperto monetário
Politica Salarial.
ANOS 70
Choque do petróleo (1973) e fim do acordo internacional que procurava estabilizar as
taxas de cambio.
GEISEL
O debate sobre o que fazer em 1974 estava entre ajustamento ou financiamento.
SIMONSEN – optou pelo ajustamento buscando o controle da demanda pelo
ajustamento do controle da liquidez.
Nesse momento o governo abandonou de vez as tentativas de conter a demanda, e fez a
opção pela continuidade do processo de desenvolvimento. Lançou-se o II PND
Meta do II PND:
Manter o crescimento econômico em torno de 10%, com crescimento industrial em
torno de 12%, mas não conseguiram cumprir.
Política Econômica e Ajuste Externo no Governo Figueiredo: 1979-84
O período de 1979-84, como já observado, abriga três fases distintas quanto ao
comportamento do PIB: 1979-80, de elevadas taxas de crescimento; 1981-83, de
recessão; e 1984, de recuperação, puxada pelas exportações. As diferenças entre essas
fases, especialmente entre a primeira e a segunda, refletem as mudanças ocorridas no
cenário internacional e nas estratégias de ajuste externo adotadas no período.
PARTE 2
1. A partir de que momento a inflação tornou-se um problema crônico no Brasil?
A inflação já vinha se acelerando desde a década de 1970, mas seu ponto
máximo foi em 1979 e 1983 foram responsáveis por elevá-la a um alto nível. Com o
fracasso do Plano Cruzado, a inflação começou a ser medida em termos mensais e não
anuais. Na segunda metade da década, girou em torno de 20% ao mês, interrompida por
sucessivos e malsucedidos planos de estabilização. No final da década, culminando num
processo hiper inflacionário ao final de 1989 e 1990, quando chegou a ultrapassar 70%
ao mês.
A crise começou, na verdade, em 1979, com o segundo choque do petróleo, a
elevação da taxa de juros nominal e real nos EUA e a sua recessão. Na mesma época, os
bancos internacionais suspenderam a rolagem dos seus empréstimos para o Brasil,
obrigando o governo a adotar medidas de ajuste fiscal para estabilizar o Balanço de
Pagamentos. Após dois ajustamentos de efeito recessivo, o último envolvendo uma
maxidesvalorização, esse objetivo foi alcançado, mas a inflação disparou, não obstante a
forte recessão então verificada.
O desenvolvimento econômico pareceu ter sido recuperado em 1984, com o
aumento das exportações e do PIB e, como a inflação persistia, a análise era de que se a
mesma fosse vencida, a retomada do desenvolvimento estaria consolidada.