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tRNAs
mRNA
1
Tradução:
A tradução é subdividida em 3 estágios:
Iniciacao
Alongacao
Terminacao
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Iniciação em Procariotos
3
A energia necessária
aos diferentes passos
da síntese protéica é
fornecida pela
hidrólise de GTP.
Neste caso, GTP é
necessário para o
posicionamento
correto do códon AUG
na subunidade
ribossômica.
IF-2 liga o iniciador
fMet-tRNA e permite
sua entrada no sitio P
da subunidade 30S
4
Quando um mRNA bacteriano eh
policistronico:
Cada regiao a ser traduzida apresenta um
sitio de ligacao do ribossomo
Cistron
5
Ao contrário dos três fatores de iniciação bem definidos que
iniciam a tradução em bactérias, em eucariontes existe uma
multiplicidade de fatores de iniciação (chamados"eIFs“ – fatores
de iniciacao eucariontes).
Onde atuam?
Formacao do complexo de iniciacao com a extremidade 5’
Na formacao do complexo com o Met-tRNA
No escaneamento do mRNA pelo ribossomo a partir da
extremidade 5’ ate o primeiro AUG
Deteccao da ligacao do tRNA iniciador no sitio AUG
Conexao da subunidade 60S
A subunidade pequena (40S) é a primeira a se complexar com o
mRNA e com o tRNA iniciador. O GTP, também em eucariotos,
é hidrolisado após o acoplamento da subunidade grande (60S) ao
complexo.
Entretanto, há vários aspectos em que a iniciação de eucariotos
difere de iniciação em procariotos:
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Elongação
Depois que a região de iniciação do mRNA foi corretamente
ligada ao ribossomo, ele sempre se move em uma direção fixa
durante a síntese protéica.
O ribossomo não tem a opção de mover-se para a direita ou para
a esquerda, refletindo o fato do mRNA ter uma direção, definida
pela orientação dos seus terminais 5' e 3'.
A entrada de um novo aminoacyl-tRNA no sitio A é mediada
pelo “Fator de elongacao” (EF-Tu em bacteria)
EF-Tu é uma proteina altamente conservada entre as bacterias e
eucariotos.
EF-Tu esta associada ao ribossomo somente durante o processo
de entrada do aminoacyl-tRNA (associacao ciclica)
Ha cerca de ~70.000 moleculas de EF-Tu por bacteria (~ 5% da
proteina total bacteriana)
Exemplo aplicado:
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Então, numa etapa chamada translocação, o peptidil-tRNA e o
códon do mRNA ao qual ele está acoplado, movem-se
coordenademente para o sítio P do ribossomo.
Este processo de adição de aminoácido se repete várias vezes,
até que a cadeia completa se forme.
Alguns pontos devem ser enfatizados:
A formação da ligação peptídica move o ponto de ligação do
sítio P para sítio A (através da enzima peptidil transferase)
O novo tRNA terminal move-se, então, do sítio A para o
sítio P. Ao mesmo tempo, o molde de mRNA ligado à
subunidade pequena do ribossomo move-se para colocar o
códon n+l na posição ocupada anteriormente pelo códon n;
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Terminação
Duas condições são necessárias para a terminação da
síntese protéica:
Uma é a presença de um códon que dá o sinal para o
processo de terminação.
A outra é a presença de uma proteína, o "releasing
factor" (RF), que lê o sinal de terminação de cadeia.
Como a cadeia polipeptídica, após ter sido completada,
ainda está ligada a um peptidyl-tRNA, a etapa de
terminação envolve a quebra de ligação com este tRNA.
Quando isto acontece, a cadeia nascente se dissocia
rapidamente, uma vez que sua ligação com o ribossomo
ocorria através desta ligação.