O AMIGÃO do Pastor
Um Periódico em Prol da Pregação do Evangelho de Jesus Cristo - VOL. 27 - Nº 03 MAR/2017
O TEMPO VOA
Um pastor famoso escreveu em sua Bí-
blia no final do culto na virada do ano,
“Hoje faço sessenta anos. Já vivi bastante,
mas pretendo continuar trabalhando en-
quanto Deus me der força. A cada dia o
tempo se torna mais precioso para mim. Pre-
ciso correr para terminar a minha carreira.”
Acho estranho que valorizamos o di-
nheiro, mas não damos muita atenção ao
tempo. Se as pessoas desperdiçassem o di-
nheiro do mesmo jeito que desperdiçam o
tempo, ficariam de bolsos vazios em uma
semana.
O tempo é um bem muito precioso. No
caso do dinheiro, se perdêssemos tudo, da-
ria para começarmos de novo e recuperar
tudo que perdemos. Mas o tempo, uma vez
que gastamos, está perdido para sempre.
A maioria das pessoas não ia jogar di-
nheiro fora, mas quantas desperdiçam uma
hora atrás da outra. Parece que o salmista
estava pensando nisso quando escreveu,
“Lembra-te de quão breves são os meus
dias…” (89.47)
O tempo é precioso porque temos tare-
fas a cumprir. O presidente americano
Abraão Lincoln disse, “É bom provável que
as tarefas que deixo de realizar hoje nunca
serão feitas.”
Ninguém recebe a vida, especialmente a
vida espiritual, apenas para gastá-la de
qualquer jeito. Com a vida vem um trabalho
a ser realizado. Salomão disse que há tempo
para todo o propósito debaixo do céu.
Creio que Deus tem um trabalho especí-
fico para cada pessoa, e quando levo isso a
serio, começo a valorizar muito mais minha
vida e o tempo que Deus me deu. O céu so-
frerá muitas perdas porque deixamos de fa-
zer os nossos deveres, ou porque utiliza-
mos o nosso tempo de maneira errada.
Precisamos estar atentos aos eventos
mundiais em relação ao nosso trabalho.
Nunca vivemos um tempo com tantos pro-
blemas no mundo. O futuro político, econô-
mico e internacional parece sombrio. Sem-
pre perguntamos: O que vai acontecer? A
cada ano que passa, achamos que sobrevi-
vemos as maiores crises mundiais; porém
cada ano traz novos problemas e maiores
dificuldades.
A ideia muito comum entre cristãos hoje
é de segurar o que temos, mas Jesus orde-
nou que avançássemos até que ele volte.
Os campos são brancos para a ceifa, os tra-
balhadores são poucos, portanto nós que
conhecemos o Senhor precisamos trabalhar
com mais diligência para colhermos os fru-
tos.
Até quando teremos o direito de nos
reunir e nos expressar livremente?
Quando seremos forçados a fechar as
portas das nossas igrejas? Quando sere-
mos proibidos de proclamar o evangelho de
Jesus Cristo dos nossos púlpitos? Até
quando teremos o direito de falar com as
pessoas na rua sobre a condição de sua
alma, ou orar com elas em público?
Que Deus nos dê uma nova visão das
necessidades espirituais, a grande colheita
e as tempestades que virão.
O tempo é precioso por causa de sua
escassez. Ouça novamente o salmista:
“…quão breves são os meus dias”. Jó dis-
se: “Os meus dias são mais velozes do que
a lançadeira do tecelão…” (7.6). Tiago nos
lembra: “É um vapor que aparece por um
pouco e depois se desvanece” (4.14).
Em comparação com a eternidade, o
tempo é bem curto.
Se recebermos a graça de Deus e tiver-
mos vida longa, mesmo assim é breve. É im-
portante que façamos bom uso de cada mi-
nuto que Deus nos deu, a serviço dele.
(Paul Miller, Sword of the Lord)
A BELEZA DA SANTIDADE
Pr. Jeremy Tyler
A Bíblia diz, “Adorai ao Senhor na bele-
za da santidade.” Salmo 96:9, Salmo 29:2, I
Crônicas 16:29
Hoje em dia ouvimos muito pouco so-
bre a beleza da santidade. Para falar a ver-
dade, nós não queremos nem pensar em
santidade.
Santidade é pureza de caráter moral. Fa-
lando de Deus, isso indica perfeição, mas
falando dos homens indica uma conduta,
uma vida sagrada, ou melhor, consagrada a
Deus.
Santidade é para aqueles que não vivem
pela a lei, mas vivem pelo amor. Santidade
não deve ter seu início em regras ou leis.
Ela deve ser gerada de um coração que ama
a Deus e deseja agradar a Ele.
II Coríntios 5:17 fala que quando conhe-
cemos Cristo, nos tornamos uma nova cria-
tura. As coisas velhas ficam no passado e
tudo então é novo. Santidade é o ato de
deixar este velho homem para trás. Muitos
querem levantar de manhã e vestir aquele
velho homem. Querem, sendo novas criatu-
ras, serem revestidas de roupas velhas.
Sobre este mesmo assunto, II Coríntios
6:14 a 7:1 nos diz que, “Não vos prendais a
um jugo desigual com os infiéis; porque,
que sociedade tem a justiça com a injusti-
ça? E que comunhão tem a luz com as tre-
vas? E que concórdia há entre Cristo e
Belial? Ou que parte tem o fiel com o infiel?
E que consenso tem o templo de Deus com
os ídolos? Porque vós sois o templo do
Deus vivente, como Deus disse: Neles ha-
bitarei, e entre eles andarei; e eu serei o seu
Deus e eles serão o meu povo. Por isso saí
do meio deles, e apartai-vos, diz o Senhor;
E não toqueis nada imundo, E eu vos rece-
berei; E eu serei para vós Pai, E vós sereis
para mim filhos e filhas, Diz o Senhor Todo-
Poderoso. ORA, amados, pois que temos
tais promessas, purifiquemo-nos de toda a
imundícia da carne e do espírito, aperfeiço-
ando a santificação no temor de Deus.”
Pode ser que a vida cristã não exija um
comportamento diferenciado, mas amor ao
Santo Deus sim! Não é porque você não
pode, mas porque somos embaixadores de
Cristo, tendo um ministério de reconciliar o
mundo com Deus (II Coríntios 5:18-20). O
mundo não ama a Deus, mas Ele ama o
mundo e assim nós somos representantes
dEle aqui neste mundo. Não adianta nada
sermos iguais ao mundo para fazer reconci-
liação do mundo para Deus.
Medite nisto e adore a Deus na beleza
da santidade. Deixe que Ele molde a sua
vida. Santidade é apenas refletir o caráter
de Deus na sua própria vida.
Página 2 O AMIGÃO do Pastor MAR/2017

apenas no Médico dos médicos. O Senhor

Editorial
Prezado leitor,
Na página seis temos um artigo muito
interessante devido ao fato de ser uma
questão atual: Fundamentalismo ou
fanatismo? Nós fundamentalistas bíblicos,
entendemos muito bem que esse termo não
tem nada a ver com fanatismo religioso ou
idealista, e sim, com o compromisso com a
verdade das Sagradas Escrituras e uma
determinação pessoal e espontânea de
vivermos exclusivamente dentro dos padrões
desta verdade. Porém, mesmo dentro do
fundamentalismo bíblico, temos visto que
algumas coisas tem sido desvirtuadas, e tem-
se criado um certo tipo de “fanatismo ou
extremismo”. Isso acontece quando se cria
regras de homens, e tenta-se impô-las aos
outros como se fossem mandamentos
bíblicos. É bem semelhante aos acréscimos
que os rabinos faziam à Lei de Moisés. Em
nome de uma suposta santidade, há cristãos
julgando uns aos outros por coisas que
temos a liberdade de escolher e optar, e que
não tem nada na Bíblia que condene.
Portanto, não pendamos nem para o lado da
libertinagem teológica nem para o lado do
extremismo; pois a Palavra de DEUS nos
conduz ao equilíbrio e sensatez. Os
mandamentos do SENHOR são perfeitos; não
necessitam de acréscimos.
Boa Leitura! Pr. Cleber Rodarte Neves
SONO SUAVE
Duas palavras descrevem a geração
atual: inquietação e vazio. Observamos in-
quietação e vazio quando os campeonatos
esportivos terminam. Observamos inquieta-
ção e vazio entre os políticos. Observamos
inquietação e vazio nas novidades e na
moda. Observamos inquietação e vazio nos
prazers sexuais. A inquietação e o vazio são
encontrados no pecado.
Como Salomão descobriu, você também
descobrirá que as melhores coisas da vida
não são coisas. O sábio afirmou:
“E tudo quanto desejaram os meus
olhos não lhes neguei, nem privei o meu
coração de alegria alguma; mas o meu co-
ração se alegrou por todo o meu trabalho,
e esta foi a minha porção de todo o meu
trabalho. E olhei eu para todas as obras
que fizeram as minhas mãos, como também
para o trabalho que eu, trabalhando, ti-
nha feito, e eis que tudo era vaidade e afli-
ção de espírito, e que proveito nenhum ha-
via debaixo do sol.” — Eclesiastes 2.10,11
Assim como Salomão, você também
descobrirá inquietação e vazio em coisas. O
dinheiro compra cama mas não sono, livros
mas não cérebro, alimento mas não apetite,
cosméticos mas não beleza. Você pode
comprar uma casa mas não um lar, remédio
mas não saúde, luxo mas não cultura, diver-
são mas não felicidade. Esse descanso não
é encontrado em receitas médicas, e sim
Jesus disse:
“Vinde a mim, todos os que estais can-
sados e oprimidos, e eu vos
aliviarei.Tomai sobre vós o meu jugo, e
aprendei de mim, que sou manso e humil-
de de coração; e encontrareis descanso
para as vossas almas.Porque o meu jugo é
suave e o meu fardo é leve.” — Mateus
11.28-30
Esse descanso não será encontrado em
seus afazeres; ele vem somente do Senhor.
Observe que ele disse: “Eu vos aliviarei”. A
condição é: você “vai” e ele “dá”. É uma
dádiva que não conquistamos nem compra-
mos. Mais ainda, essa promessa é para “to-
dos” que “forem”. “Todos” inclui você.
Deus faz por você o que você não pode
fazer para si mesmo. “Pois fartou a alma se-
denta, e encheu de bens a alma faminta” (Sl
107.9). Deixe que o Senhor satisfaça sua
alma vazia e lhe dê descanso. “Quando te
deitares, não temerás; ao contrário, o teu
sono será suave ao te deitares”(Pv 3.24).
Aaaaaa .... Hmmmmm .... zzzzzzzz. Boa noite!
(Ted Camp)
Porque Deus amou o mundo de tal
maneira que deu o seu Filho unigênito,
para que todo aquele que nele crê não
pereça, mas tenha a vida eterna.

O AMIGÃO do Pastor
Um Periódico em Prol da Pregação do Evangelho de Jesus Cristo

Batista, Fundamentalista

Expediente: Editor Chefe: Pr. Jaime King. Editor: Pr. Cleber Rodarte Neves. Arte: Pr. Cleber Rodarte Neves. Correspondência: Caixa
Postal 71, 37270-000 Campo Belo - MG.. E-mail: maranatapedidos@hotmail.com OU amigão@amigaodopastor.com.br OU
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responsabilizam pela publicação de artigos que solicitarem previamente aos seus autores. A responsabilidade pelos artigos
assinados é dos seus próprios autores, não expressando necessariamente a posição dos editores deste periódico.
MAR/2017
O TEMOR DO SENHOR
A psicologia moderna ensina que temos
de acabar com os temores. Pega fogo em al-
gum lugar, e você teme. Você sente dor e
liga para o médido, não especificamente por
causa da dor, mas porque deve haver algu-
ma doença em seu corpo, e o temor leva
você a querer descobrir qual é a doença e a
encontrar a cura.
O motorista que não teme nada é nés-
cio. Essa é a causa de muitos acidentes em
nossas estradas. Alguns não têm juízo sufi-
ciente para temer. Acham-se corajosos
quando, na verdade, não passam de idiotas.
O temor é um controlador bem apropria-
do às nossas atitudes. “Pela fé Noé [...] te-
meu, e, para salvação de sua família, prepa-
rou a arca” (Hb 11.7).
Quando eu era menino, eu temia muito
um certo policial. Quando eu me deparava
com aquele cavalheiro grandalhão em seu
uniforme azul de botões dourados, eu vira-
va a esquina correndo; se não huvesse
uma esquina, eu passava por ele o mais co-
rajosamente que podia.
Quando fiquei mais velho, entendi que
o policial estava do meu lado. Se eu tivesse
violado a lei, eu deveria mesmo temer —
não por causa de quem o policial era, e sim
de quem eu era.
Existe algo em Deus que devemos te-
mer? Existe — não por causa de quem Deus
é, mas por causa de quem somos. Se você
violou a lei de Deus, é bom temê-lo, sim.
Deus tem poder para destruir, e ele já des-
truiu. Ele já devastou nações e acabou com
pessoas.
Ao pensar no julgamento que se aproxi-
ma, os seres humanos fazem muito bem em
sentir temor.
(Will H, Houghton)
O AMIGÃO do Pastor
AINDA NO TRABALHO?
Nas Montanhas Rochosas dos Estados
Unidos, um maquinista levava seu trem de
carga a toda velocidade por um trajeto bas-
tante íngreme. De repente algo deu errado
com os breques, e o trem ficou descontrola-
do. Logo à frente havia um rio, e uma ponte
que não aguentaria o impacto do trem
desembestado.
O foguista pulou para um lado e o con-
dutor pulou para o outro, em busca de se-
gurança. Quando o trem atingiu a ponte, ela
desabou, e o trem mergulhou na água,
Mais tarde, a tripulação toda foi encon-
trada, menos o maquinista. Alguns acharam
que ele havia se embrenhado na mata. No
entanto, sua mãe, já de cabelos grisalhos,
discordou: “Não, meu menino era fiel. Ele
jamais abandonaria o trem. Quando vocês
retirarem os destroços do rio, vão encontrar
meu filho”.
E foi o que aconteceu. Quando retiraram
a máquina, encontraram o homem em seu
posto com a mão ainda no acelerador.
É esse tipo de fidelidade que devemos a
Cristo. Que Deus nos ajude a viver assim
para que Cristo possa dizer continuamente:
“Eu sei onde ele está; ele está trabalhando
para mim”.
(W. Herschel Ford)
Você realiza tarefas comuns com alegria
e gratidão? Isso só é possível quando
aprendemos que uma vida bem sucedida
não consiste em acumular grandes realiza-
ções, mas em realizar bem as pequenas tare-
fas! “Tudo quanto te vier à mão para fazer,
faze-o conforme as tuas forças”
(Eclesiastes 9.10).
(F. B. Meyer)
Talvez nunca sejamos mártires por nos-
sa fé em Cristo, mas podemos morrer em re-
lação a nós mesmos, ao pecado, ao mundo,
aos nossos planos e ambições.
(Vance Havner)
Página 3
RECONSTRUÇÃO DIVINA
Um amigo de John Ruskin lhe mostrou
um lenço caríssimo que estava com uma
mancha de tinta. —Não há nada a ser feito;
este lenço não presta pra mais nada.
Ruskin não respondeu, mas levou o len-
ço para casa. Dias depois, ele o devolveu
ao amigo, que mal reconheceu o próprio
lenço. Com extraordinária habilidade artísti-
ca, Ruskin havia feito um desenho a tinta,
usando a mancha como base e, assim, o
lenço ficou muito mais valioso do que era
antes.
Uma vida manchada não é necessaria-
mente uma vida inútil. Jesus pode transfor-
mar a vida manchada pelo pecado em algo
absolutamente lindo.
(Sword of the Lord)
Se eu fosse ler, muito menos responder,
todos os ataques feitos a minha pessoa, era
melhor desistir de qualquer atividade pro-
dutiva. Eu aplico todo o meu conhecimen-
to, me esforço ao máximo, e pretendo conti-
nuar assim até o fim. Se afinal tudo mostrar
que eu estava certo, as acusações contra
mim não terão valor algum. Se afinal tudo
mostrar que eu estava errado, nem adianta
eu juntar dez anjos para jurar que eu estava
certo.
(Abrão Lincoln)
Se você pode dizer que não tem ne-
nhum inimigo, é prova de que você não
cumpriu sua missão; pois quando cumpri-
mos nossa missão divina estamos desafian-
do o mundo e o inferno. Essa atitude há de
nos trazer oposição, escárnio e persegui-
ção.
(T. DeWitt Talmage)
Página 4
UM DIA PODE DURAR UMA
ETERNIDADE!
“E ali não haverá mais noite”
(Apocalipse 22.5).
Qual é a duração de um dia? Isso de-
pende de onde você mora. Em Nova York, o
dia mais cumprido do ano dura mais ou me-
nos 15 horas; em Montreal, Canadá, dura
16 horas; em Londres, dura 16 horas e meia;
em Hamburg, Alemanha, dura 17 horas; em
Estocolmo, Suécia, dura 18 horas e meia; em
algumas cidades da Rússia dura 19 horas.
Na cidade de Faroe, Finlândia, os habi-
tantes já desfrutaram de 22 horas de sol.
Mas se você for mais ao norte, para
Warzburg, Noruega, ou Spitzburgen, os
dias duram de dois a três meses e meio!
Pois é, são muitas horas de claridade,
mas é pouco em comparação com o dia pre-
visto em Apocalipse 22.5. Deus nos diz que
na capital da Nova Terra — no Céu final —
o dia durará para sempre, pois “ali não ha-
verá mais noite”.
James H. McConkey conta que um bar-
co foi pego numa grande tempestade. Os
passageiros foram sacudidos a noite inteira
pelas ondas, e pensavam que iam morrer.
Todavia, pela manhã tudo se acalmou e
acharam refúgio no porto.
O capitão da embarcação disse que sua
única esperança durante aquela noite terrí-
vel foi a visão das luzes da cidade que bri-
lharam na escuridão da tempestade!
Da mesma maneira, o cristão se anima
quando avista a Cidade De Luz no horizon-
te. Assim ele sabe que as sombras desta
vida terão fim, e que nossa peregrinação
terminará num lugar brilhante e belíssimo.
Depois da tenebrosa noite do pecado,
haverá a eterna manhã de Deus. Depois de
uma existência terrena medíocre, haverá o
arco-íris glorioso de Sua presença. “O nas-
cer do sol com Jesus para toda a eternida-
de!”. Imagine só a alegria de estar lá com
ele.
(Sword of the Lord)
SELADO, IDENTIFICADO,
E NINGUÉM SE PERDE!
Eu nunca me esquecerei da minha pri-
meira viagem de trem no Canadá. Minha es-
posa e eu desembarcamos em Quebec, mas
eu ia pregar em Wolfville, então era neces-
sário pegar um trem para o interior da pro-
víncia.
Sentei-me ao lado da janela para obser-
var os rios enormes, cheios de toras flutu-
O AMIGÃO do Pastor
ando em direção às serrarias. As empresas
de exploração de madeira contratam gran-
des áreas de floresta. Quando cada árvore é
cortada, recebe o selo da empresa. Depois
as toras são colocadas nas águas turbulen-
tas e começam sua viagem rio abaixo.
Ao longo do caminho essas toras se
misturam com as de outras empresas, mas o
selo é permanente e não sai na água. Na
hora de retirar as toras do rio sua identida-
de está clara; ninguém duvida do dono de
cada pedaço de madeira.
Da mesma forma, Cristo nos comprou
com seu próprio sangue, e fomos selados
com o Espírito Santo. Ao longo da nossa
vida, nos misturamos a milhões de outros
seres humanos, mas o selo de Deus em
nosso coração é permanente.
Naquele último dia de nossa redenção
completa, seremos tirados do rio do tempo
para tomar nosso lugar nos grandes planos
de Deus para a eternidade.
(Ivor Powell)
PAZ PELA PROTEÇÃO
Não estejais inquietos por coisa alguma;
antes, as vossas petições sejam em tudo co-
nhecidas diante de Deus, pela oração e
súplicas, com ação de graças. (Filipenses
4.6)
Podemos nos alegrar porque o Senhor
se acampa em volta dos seus santos. Ele
promete “guardar” ou defender nossas
mentes e corações. Você quer afastar o lobo
da preocupação? Veja três coisas que pode
fazer para destruí-lo.
1.Inquietos por coisa alguma. E “coisa
alguma” significa “nada”. Certamente isso
elimina qualquer motivo de perturbação ou
falta de paz.
2.Petições por tudo. Que diferença faria
se ficássemos em atitude de oração diante
das experiências difíceis da vida! Essa ati-
tude é sempre o caminho da vitória.
3.Ação de graças por tudo. Deus será
sempre o mesmo até o fim da nossa jornada.
Se Deus é tão bondoso, não há por que
nos preocuparmos. Você mora na “Rua da
Gratidão”? Se não mora, faça as malas e
saia logo da “Rua da Preocupação”.
Da próxima vez que você for tentado a
ficar preocupado, pegue uma caneta e ano-
te todas as bênçãos que Deus lhe deu. De-
pois, diga a sua própria alma: “Por que es-
tás abatida, ó minha alma? …Espera em
Deus” (Salmos 42.5).
(Herbert Lockyer)
MAR/2017
TENTE NÃO ENGOLIR
ISSO!
Um evangelista e sua esposa, meus ami-
gos, moravam no sul da Califórnia. Um dia,
o casal estavava observando um bando de
galinhas se alimentando no terreiro quando
perceberam que uma delas, pelo jeito, tenta-
va engolir um lagarto pequeno.
A galinhas esvoaçavam loucamente ao
redor, e um monte de companheiras cacare-
jam com força total em volta da colega. O
casal foi ver o que acontecia edescobriu
que, embora a galinha tivesse bicado mes-
mo o lagarto, o réptil pegajoso deu uma vi-
rada e agarrou a galinha pelo pescoço, e a
teria esganado se meus amigos não estives-
sem ali.
O copo de bebida é muito parecido com
o lagarto! A pessoa flerta com uma dose ou
outra de bebida e no fim, acaba
descobrindo que o vício se tornou tão forte
que escraviza quem achou que aguentaria
bem várias doses, ou poderia abandoná-lo
quando bem entendesse.
Existe tolice maior do que começar
deliberadamente uma coisa que sabemos
não ter forças para interromper, e entenden-
do perfeitamente que o assunto em questão
pode arruinar nossa vida moral, física e
espiritual?Mas existe tantos por aí achando
que é fraqueza recusar um gole de bebida
alcoólica, e que é sinal de camaradagem, e
até de verdadeira masculinidade, beber com
a turma e, assim, conquistar a aprovação
dos mundanos descuidados que não te-
mem a Deus nem as consequências a suas
almas e corações.
Pessoas assim acham o máximo levar
outros a seguir seu exemplo maligno, e fi-
cam cheios de si, quando podem apresentar
um jovem tolo e infeliz que começou a
desbarrancar pelo caminho que eles indica-
ram.
Reconhecendo que nada que é maligno
ao físico pode ser moralmente correto, os
jovens cristãos de ambos os sexos tem de
permanecer firmes contra tal perversidade.
(H. A. Ironside )
MAR/2017 O AMIGÃO do Pastor Página 5

A CASA QUE NUNCA

EXISTIU!

Existe em Londres uma casa bem estra-

nha.
Ela é parecida com as outras casas da-
quele quarteirão. Espere! Ninguém nunca
sai da casa que fica na rua LeinsterGardens,
23. Não há maçaneta na porta, nem se vê
caixa de correio. Ninguém espia a rua atra-
vés de suas janelas. Nunca há ninguém
sentado em sua sacada.
A verdade é que o número 23 dessa rua
é uma farsa. A casa é de mentira; suas jane-
las e porta são meramente pinturas no muro
de cimento. Atrás dessa fachada estranha
não existe nada, a não ser um amontoado
de vigas, alguns trilhos de trem e a entrada
de um túnel. De vez em quando alguém re-
toca a pintura para manter aquela fachada
sempre parecida com os prédios vizinhos.
A casa que nunca existiu é invenção da
companhia de estrada de ferro de Londres,
cujos diretores acharam que a pintura seria
a melhor maneira de esconder a entrada do
túnel e preencher a lacuna na fileira de ca-
sas e, assim, preservar a aparência harmoni-
osa da rua.
Mas essa casa não é a única casa
impostora do mundo! Muitas outras enga-
nam os transeuntes. Algumas casas têm to-
dos os indicativos de serem cristãs: seus
moradores frequentam a igreja, não fumam,
não bebem, mas interiormente não têm as
marcas características de um verdadeiro lar
cristão. Não existem amor, alegria e harmo-
nia nessas casas. Os pais vivem brigando;
os filhos sofrem violência física; e os princí-
pios bíblicos são negligenciados.
E como é a sua casa? Deve ser cristã,
mas não passa de uma impostora? É um se-
pulcro caiado — linda por fora, mas cheia
de ossos secos lá dentro?
Deus gostaria de transformar sua casa
por meio da graça e do poder que ele tem.
(The Prairie Overcomer)
MARCAS POSITIVAS
James Kilroy se tornou um mito da Se-
gunda Guerra Mundial. A frase “Kilroy es-
teve aqui!”, junto ao desenho de um ho-
mem espiando por cima de um muro, foi
publicada no mundo inteiro em todos os
idiomas possíveis e imagináveis.
Conta-se que o mito Kilroy nasceu logo
no início da guerra. Ele era inspetor em um
estaleiro, e começou a escrever a frase
“Kilroy esteve aqui” nos equipamentos
O CHAMADO DO PASTOR
Griffith Thomas descreveu uma cena bastante conhecida daqueles que visitam o Orien-
te Médio. Ele estava observando alguns pastores dando de beber aos seus rebanhos, e
ficou admirado ao ver milhares de ovelhas vindo juntas de diversas direções se amontoa-
rem e se empurrarem ao redor da água.
Ele viu que os pastores conversavam tranquilamente entre si nem um pouco preocupa-
dos em separar suas ovelhas da do empurra-empurra. Thomas ficou a imaginar como esse
possível milagre — separar as ovelhas — aconteceria. No momento de irem embora, cada
pastor chamou suas ovelhas.
Imediatamente os animais responderam ao chamado e sem nenhuma confusão segui-
ram seus líderes. Intrigado com a situação, Griffith perguntou a um dos pastores: — Suas
ovelhas sempre seguem você desta maneira?
—Seguem, sim, senhor. Elas conhecem a minha voz; e sempre que as chamo, elas sem-
pre meseguem.
Griffith Thomas pensou um pouco e perguntou: — Já aconteceu de alguma não aten-
der à sua voz?
O pastor respondeu: — Sim. Há ocasião em que a ovelha não atende. Se uma ovelha
está doente, ela segue qualquer um. Mas se o animal está saudável, ele sempre atenderá o
chamado de seu pastor.
Certamente há muita gente doente por aí, não é?
(Ivor Powell)
para mostrar aos analistas que ele havia do o clima está favorável aparece, nos do-
checado o trabalho. Em pouco tempo, a fra- mingos de manhã, em um edifício chamado
se se tornou slogan no estaleiro e com o igreja.
tempo ela se espalhou pelo mundo todo. Lembre-se de que ninguém vive sem
Nem todas as pessoas deixam marcas deixar marcas ou impressões.
como a que Kilroy deixou, boas ou ruins, (James C. Hefley)
com quem se encontram na estrada da vida.
A marca dos discípulos cristãos do primeiro Por que tão poucas pessoas entram no
século dizia que esses “haviam estado com reino de Deus? Porque não há esforço es-
Jesus” (Atos 14.3) e que eles estavam “al- pecífico para persuadir uma pessoa especí-
voroçando o mundo (17.6). fica a receber um Salvador específico numa
A marca de muitos cristãos hoje é com hora específica — e essa hora é agora.
frequência a de cidadãos de bem que quan-
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FUNDAMENTALISMO OU
FANATISMO?
Ao definir que é fundamentalismo, a
mídia se mostra sempre toda confusa. Ao
usar o termo fundamentalista, a mídia inva-
riavelmente a classifica como: pessoas que
seguram cobras, falam em outras línguas,
curandeiros divinos, ativistas sociais, se-
guidores de uma seita, fanáticos religiosos,
grupos terroristas, religiosos orientais, ra-
cistas inveterados.
E com o acréscimo de religião falsa,
emocionalismo desvairado, conturbação
política, violência e ódio, a mídia busca in-
cluir os fundamentalistas bíblicos nessa lis-
ta.
Deixo registrado que eu afirmei que os
únicos e verdadeiros fundamentalista hoje
são os fundamentalistas bíblicos. Vou expli-
car com uma ilustração bem simples.
Existe apenas um raça-pura na vida ani-
mal. As pessoas falam em cachorro, gato,
ovelha ou porco raça-puro. Isso não existe.
Esses animais podem ser de sangue puro,
contudo o único raça-pura do mundo é o
cavalo de corrida.
Um cavalo da raça Clydesdale — cava-
los especializados em tração — pode ter
força e determinação que ofusca um cavalo
de corrida, mas ele não pode ser registrado
como puro-sangue. Um cão de caça pode
ser tenaz e longevo como um puro-sangue,
mas nunca será classificado como tal. Uma
vaca pode ser campeã na produção de nata
e leite, mas nunca será uma puro-sangue.
Nenhum animal pode ser classificado
como sangue-puro simplesmente porque é
forte, bonito ou determinado. O cavalo de
corrida é um puro-sangue só porque sua
genealogia pode ser estabelecida em ter-
mos absolutos.
Ninguém é fundamentalista só porque é
zeloso, destemido, dedicado, corajoso ou
abnegado. A pessoa é fundamentalista por-
que abraça dogmaticamente a verdade bí-
blica. Jesus diz em João 17.7: “Santifica-os
na verdade: a tua palavra é a verdade”. Je-
sus torna a verdade bíblica o padrão para a
fé, doutrina, atitude e serviço.
O fundamentalista obedece ao governo
e às leis da terra e submete-se às autorida-
des, a não ser que elas queiram usurpar a
autoridade de Deus.
O fundamentalista não explode aeropor-
tos, não sequestra aviões nem faz reféns.
O fundamentalista não destrói a vida
humana. Ele não pega serpentes nas mãos,
não bebe veneno nem coloca a mão em
chapa ardente só para provar que tem fé.
Ele não pratica fanatismo religioso.
O AMIGÃO do Pastor
O fundamentalista não constrói uma co-
munidade religiosa onde se pratica orgias
sexuais. Ele se opõe ao aborto,
homossexualismo, promiscuidade, porno-
grafia, drogas, bebida alcoólica, imoralida-
de, tirania, e comunismo. Ele é adepto da
família e promove a vida familiar forte e
santa.
O fundamentalista não é intolerante.
Para ele todas as pessoas têm a liberdade
de escolher no que deseja crer e praticar,
desde que não ameace o bem-estar do pró-
ximo. Contudo, o fundamentalista insiste
em afirmar que Deus tem apenas um cami-
nho para o Céu: o sangue de Jesus Cristo.
O fundamentalista ama a Deus e ao seu
povo; ele ama a igreja. Ele deseja e busca a
salvação dos perdidos. Ele ama seu país e
sua bandeira, e está pronto a defende-lo
contra qualquer inimigo que tente destruir
essa liberdade. Ele está pronto a se opor ao
erro e defender a verdade.
O que a mídia geralmente chama de
“fundamentalismo” o que não passa de fa-
natismo; existe vasta diferença entre os
dois. O fundamentalista abraça a verdade e
tenazmente se agarra a ela, praticando a Pa-
lavra de Deus.
O fundamentalista é zeloso, mas seu
zelo é disciplinado e temperado pela verda-
de.
O fanático, de acordo com os dicionári-
os, é possuído de opiniões desenfreadas e
desordenada. Tem zelo excessivo influenci-
ado por religiões, revoluções, ambição polí-
tica, ativismo social, preconceito racial, e
outras coisas. Em geral, ele é impulsionado
e levado pelo racismo e preconceito e é
dado a sonhos esquisitos e ao
emocionalismo em vez de ser disciplinado
pelo julgamento saudável baseado na ver-
dade.
Acho que é hora de darmos aos
fundamentalistas bíblicos um tratamento
justo.
(Al Dickerson)
A TRISTEZA DOS NÃO
CRENTES
Onde Deus disse aos não crentes: “Não
se turbe o vosso coração” (Jo 4.1) Não en-
contraremos essa pergunta em nenhum li-
vro sagrado. Eles necessitam de medo con-
tínuo e terror, pois qual é o refúgio que têm
se não forem unidos a Cristo pela fé?
Quem eles buscarão durante as prova-
ções desse mundo, e que consolação terão
na perspectiva da eternidade? Melhor seria
não ter nascido do que viver nesse estado
Ouça o que Jesus diz a você: “Olhai
MAR/2017
para mim, e sereis salvos, todos os termos
da terra; porque eu sou Deus, e não há ou-
tro (Is45.22).
(Charles Simeon)
CERTO OU ERRADO
Ao se deparar com a dúvida: “Isso está
certo ou errado?”, pergunte-se:
. A ordem é para eu não fazer tal coisa?
(Tg 4.17).
. A ordem é para eu fazer tal coisa? (Ec
12.13).
. Posso fazer tal coisa para a glória de
Deus? ((1Co 10.31).
. Posso fazer tal coisa em nome de Je-
sus? (Cl 3.17).
. Jesus faria tal coisa? (1Pe 2.21).
. Posso fazer tal coisa e ser exemplo de
cristão? (1Tm 4.12).
. Eu incentivaria meus entes queridos a
fazer tal coisa? (Pv 22.6)
. Na volta de Jesus, eu gostaria de ser
pego fazendo tal coisa? (1Jo 2.28).
. Existe alguma incerteza em minha alma
em relação a tal coisa? (Rm 14.23).
(Sword of the Lord)
Dois homens estavam conversando.
“Na semana passada, um punhado de areia
entrou no olho da minha esposa. Levei ela
no médico e o preço da consulta foi
R$300,00.”
O outro respondeu: “É pouco. Na sema-
na passada um casaco de couro entrou no
olho da minha esposa, e a conta foi de
R$3.000,00”.
“Como o cão torna ao
seu vômito,…
assim o tolo repete
a sua estultícia.”PV. 26:11
MAR/2017 O AMIGÃO do Pastor Página 7

deixei de me inspirar nele.

Nós nos despedimos e fomos saindo do
quarto, mas o irmão nos chamou de volta.
Perguntou ao cantor: “Irmão Keegan, co-
nhece aquele hino antigo ‘Sou Feliz Com
Jesus’?” O cantor respondeu que sim: “O
irmão quer que eu cante o hino?”
O idoso balançou a cabeça e Keegan se
emocionou. Ele se apoiou numa cadeira e
levantou a voz:

SE PAZ A MAIS DOCE EU PUDER DESFRUTAR,

SE DOR A MAIS FORTE SOFRER,
OH, SEJA O QUE FOR, TU ME FAZES SABER
QUE FELIZ COM JESUS SEMPRE SOU!

O recinto se encheu com notas doces

de louvor. O céu se abriu e os anjos para-
ram de tocar suas harpas, porque nenhum
anjo no céu consegue cantar igual a uma
A HISTÓRIA DE DOIS TÚMULOS alma redimida por Jesus. Deus se inclinou
do seu trono para ouvir as notas que saíam
do coração do cantor.
Em um cemitério de Mountain Grove, no estado americano de Connecticut, existe uma Keegan continuou e chegou na estrofe
enorme coluna memorial destacando o túmulo de P. T. Barnum. Phineas Taylor Barnum que diz:
(1810-1891) é lembrado como o showman americano criador do Circo Barnum e Bailey.
Sua vida foi marcada pelas peças que pregava no público; embora não seja verdade, MEU TRISTE PECADO, POR MEU SALVADOR
atribui-se a ele a frase: “A cada minuto nasce um trouxa”. “O Maior Show do Mundo” e o FOI PAGO DE UM MODO TOTAL.
circo de três picadeiros eram dois de seus esquemas de propaganda. VALEU-ME O SENHOR, OH, QUE AMOR SEM
No mesmo cemitério existe uma lapíde de túmulo bem pequena. A pedra contém apenas IGUAL!
o nome da morta e uma citação bíblica: “Ela fez o que podia”. O texto é de Marcos 14.8, em SOU FELIZ, GRAÇAS DOU A JESUS.
que Cristo elogia a mulher que lavou seus pés com o perfume preciso.
Essa lápide simples marca a sepultura de uma senhora cega cuja vida e poesia O quarto se encheu do som das asas
abençoaramo mundo. Fanny Crosby (1820-1915) testemunhou muitos dos mesmos gran- dos anjos. O pastor idoso se ajeitou na
des acontecimentos que P. T. Barnum. Em vez de acumular fortuna aqui na terra, Fanny cama para sentar. Sua esposa tentou o im-
Crosby acumulou tesouros no Céu. pedir, mas ele insistiu, batendo palmas e
Ela dedicou sua vida a escrever milhares de hinos e poemas para a causa de Cristo. Seu cantando junto.
objetivo era ver milhões de almas conquistadas para o Senhor por intermédio de seu traba- Digo a verdade: jamais estive tão perto
lho, e ela gostava de ser conhecida por seu labor fervoroso nas missões de resgate de do céu quanto eu estava naquele quarto.
vidas na cidade. Fanny Crosby distribuiu muito de seus ganhos, e viveu modestamente. (Hyman Appelman)
P. T. Barnum e Fanny Crosby foram duas pessoas de vidas super contrastantes, como
é visto até mesmo em suas placas memoriais terrenas. Mas com respeito à influência que A vida de uma pessoa desviada de
realmente conta, a menor se tornou a maior. Em geral os hinários trazem mais hinos com- Deus é miserável. Talvez seja a pior de to-
postos por Fanny Crosby do que por qualquer outro autor. das as desgraças. É muito triste ver um na-
Embora um parente distante de Fanny Crosby, Bing Crosby, tenha gravado o insuperá- vio encalhado, uma águia com asa quebra-
vel bestseller de Natal (“White Christmas”), são as suas palavras de testemunho a respeito da, um jardim cheio de mato, uma harpa sem
do Senhor que continuam a conquistar almas para o reino de Cristo. corda, uma igreja caindo aos pedaços; po-
Dizem que de todas as agora mais de sete mil sepulturas do cemitério de Mountain rém muito mais triste é ver a pessoa desvia-
Grove, a mais visitada é a da mulher cega que “fez o que podia”. da de Deus e de sua igreja.
(Dr. Russel Dennis Jr.) (J. C. Ryle)

Qualquer cristão que não tiver amor pe-

CULTO INESQUECÍVEL
Ao longo do meu simples ministério ex-
perimentei muitas vezes uma alegria trans-
bordante e também a presenciei nos outros.
Já faz um tempinho que eu participava
de uma série de conferências evangelísticas
na cidade de Ennis, Texas. Um dia eu, o so-
lista e o pastor da igreja local fizemos uma
visita à casa de um pastor batista idoso que
estava morrendo de câncer. Ele estava bem
perto do fim da vida, e nós nos reunimos no
quarto dele. Cantamos, oramos e abrimos a
Palavra de Deus.
Terminado o nosso culto, o cantor, o
pastor e eu nos ajoelhamos ao lado da
cama do irmão enfermo e pedimos que ele
nos desse uma bênção. Ele pôs as mãos so-
bre nossas cabeças e, com voz trêmula,
pronunciou uma bênção sobre nossa vida e
ministério. Foi um tempo sagrado, e nunca
los perdidos e não sair atrás deles não tem
desculpa, pois é desleal ao seu Salvador, in-
grato por sua própria salvação e desobedi-
ente à Grande Comissão de Cristo.
(John R. Rice)
Se nossa vida está afinada com o mun-
do, ela está desafinada com Deus.
(Wendell P. Loveless)
Página 8
O APELO
A Bíblia está repleta de chamadas, ape-
los e súplicas para que as pessoas se apro-
ximem de Deus.
Moisés
Em Êxodo 32, depois que Moisés des-
ceu do Monte Sinai e encontrou o povo
mergulhado na idolatria, ele o chamou para
que jurasse sua lealdade a Jeová. Foi uma
chamada bem clara para o povo se declarar
publicamente sua aliança com o Senhor (v.
26).
Moisés não estava pensando no mes-
mo objetivo que temos hoje quando chama-
mos as pessoas a expressar sua confiança
no Senhor, mas o princípio da ideia é o mes-
mo.
Josué
Quando o povo da geração de Josué
caiu na idolatria, ele lançou este desafio:
“Escolhei hoje a quem sirvais: se os deuses
a quem serviram vossos pais, que estavam
dalém do rio, ou os deuses dos amorreus,
em cuja terra habitais; porém eu e a minha
casa serviremos ao SENHOR” (Josué 24.15).
Foi um apelo para escolher entre o Se-
nhor e os deuses pagãos, parecido com
aquele que Moisés fez ao povo no Monte
Sinai. É apelo individual, e vemos que Deus
usou pessoas na história de Israel para
apelarem publicamente aos rebeldes, para
que estes deixassem de praticar o mal e
retornassem a Jeová.
Elias
Novecentos anos antes de Cristo, Elias
instigou o povo medroso no Monte
Carmelo a parar de vacilar e começar a ser-
vir o Deus que responde às orações (1Reis
18.21). O povo atendeu a chamada do pro-
feta quando viu a demonstração da presen-
ça e do poder de Deus.
Pedro
Pedro fez um apelo no final de seu fa-
moso sermão no dia de Pentecoste. O clí-
max da mensagem é descrito assim: “E com
muitas outras palavras [ele] testificava e os
exortava” (Atos 2.40).
A duração do apelo não vem ao caso,
mas é importante o fato de Pedro exortar o
povo a tomar uma atitude a partir daquilo
que ouviram. Pedro estava debaixo da dire-
ção do Espírito Santo tanto quando entre-
gou a mensagem como quando fez o apelo.
O evangelista não deixa o Espírito San-
to de lado quando faz apelo, e muito menos
O AMIGÃO do Pastor
quando se prepara para pregar e quando
entrega a mensagem. Porém, o evangelista
deixa o Espírito Santo de lado se utilizar tru-
ques e armadilhas para pressionar seus ou-
vintes a tomar uma decisão prematura.
O pregador honesto usará o apelo para
ajudar as pessoas a decidir a favor de Deus,
mas não deixará que o povo seja ludibriado
e tome decisões artificias incentivadas por
agitações carnais. O apelo evangelístico é
uma forma de persuasão, mas é cuidadosa-
mente guardado pelo Espírito Santo.
O evangelista tem sempre de levar em
conta que está persuadindo as pessoas no
poder do Espírito Santo para que aceitem
Cristo como Salvador.
(C. E. Autrey, Sword of the Lord)
NÃO HÁ DESPEDIDAS
NO CÉU
Recebi uma carta do evangelista Mel
Trotter, fundador e diretor da famosa mis-
são urbana de Grand Rapids, agora conhe-
cida por seu nome. Ele queria que eu pre-
gasse naquela missão onde milhares já fo-
ram salvos por Jesus.
Não demorou muito e eu fui para Grand
Rapids para pregar na Missão Mel Trotter.
Fiquei duas semanas, mas o Mel Trotter
não estava lá. Ele tinha partido para estar
com o Senhor.
Entrei com certa reverência na sala do
Mel Trotter, onde ele planejava e orava e
organizava as atividades da missão, e da
qual ele saía para fazer grandes conferênci-
as evangelísticas em todo o território ameri-
cano, e para organizar outras missões
iguais, a fim de ganhar dezenas de milhares
de almas para Cristo.
Na parede do escritório vi um quadro
com estes dizeres: “Os cristãos nunca se
despedem pela última vez”.
É verdade, pura verdade! Nas minhas
conferências evangelísticas encontro ir-
mãos aos quais me apego, e tenho vontade
de conhecê-los melhor, mas o tempo urge e
preciso ir embora.
Outras vezes, novos convertidos se
apegam a mim, como pai espiritual. Ofereço
amor e orientação, choro e intercedo por
eles! Mas Deus me chama e preciso ir para
outros lugares e ganhar mais almas para Je-
sus.
Um amigo, Stratton Shufelt, estava co-
migo numa grande conferência de
reavivamento em Huntington, estado de
West Virginia. Ao término da conferência
nossos corações estavam cheios de grati-
MAR/2017
dão pelas bênçãos de Deus. O povo nos
presenteou com ofertas de amor. Cantaram
um hino de despedida e prometeram que
iam orar por nós. Nossos olhos se enche-
ram de lágrimas. Por mais de uma hora nos
rodearam e agradeceram a Deus pelas bên-
çãos recebidas durante a conferência.
Com nossas vozes embargadas de emo-
ção, meio alegres, meio tristes, nos despedi-
mos deles com abraços e palavras de incen-
tivo. Depois saímos correndo para pegar o
trem. Adeus! Adeus! É a palavra que repito
muitas e muitas vezes. É feita para este
mundo, para a transitoriedade de nossas vi-
das, mas louvado seja o Senhor, no céu não
teremos de dizer adeus.
Quando Jesus voltar haverá uma gran-
de reunião, e os santos de Deus se regozija-
rão na comunhão de todos os redimidos.
(Sword of the Lord - Dr. John R. Rice)
LÍNGUA MALDOSA,
LÍNGUA FOFOQUEIRA,
LÍNGUA MORTAL!
A língua pode ser uma bênção, mas se
não for controlada, é causa de perdição.
1. Língua enganosa (Rm 3.12). A língua
enganosa é aquela que diz falsidade.
2. Língua vazia (1Jo 3.18). Falar não
ajuda.
3. Língua irrefreável (Tg 1.26). A língua
solta é uma praga.
4. Língua intratável (Pv 10.31). A
arrogância é a essência do orgulho.
5. Língua mentirosa (Pv
12.19;21.6;26.28). O mentiroso joga no time
do diabo e será lançado fora do Céu.
6. Língua bajuladora (Pv 28.23). A
bajulação provoca vaidade e desvia do
caminho.
7. Língua fofoqueira (Pv 25.23). A língua
fingida acaba se voltando contra a própria
pessoa,
(F. E. Marsh)