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NEW ERA WORKOUTS

INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES

• Formado em Educação Física Esporte e Lazer – UVV


• Especialista em Treinamento Desportivo – UGF/RJ
• Especialista em Treinamento Funcional – UVA/RJ
• Grau Preto em Muay Thai
• Instrutor de lutas da Polícia Militar-CFO/ES 2014
• Instrutor de lutas da Polícia Civil-GOT /ES 2014
• Treinador do Centro Olímpico do Espírito Santo – Boxe 2012 a 2014
• Treinando na Flórida-US desde 2014, até atualmente.
• Treinador na Equipe BLACKZILIANS – Flórida/US
MÓDULO 1
ÉTICA NOS
ESPORTES DE COMBATE.
O termo ética deriva do grego ethos (caráter, modo de ser de
uma pessoa). Ética é um conjunto de valores morais e
princípios que norteiam a conduta humana na sociedade. A
ética serve para que haja um equilíbrio e bom funcionamento
social, possibilitando que ninguém saia prejudicado.

Neste sentido, a ética, embora não possa ser confundida com


as leis, está relacionada com o sentimento de justiça social. A
ética é construída por uma sociedade com base nos valores
históricos e culturais.
ÉTICA NOS
ESPORTES DE COMBATE.
Cada sociedade e cada grupo possuem seus próprios códigos
de ética. Num país, por exemplo, sacrificar animais para
pesquisa científica pode ser considerado uma prática normal,
quando realizada com medidas aprovadas para benefícios da
sociedade como um todo. Entretanto em outros países isto
pode não ser considerado parte de uma prática ética normal,
mesmo que para benefício da própria população.
Aproveitando o exemplo, a ética na área de pesquisas
biológicas é denominada bioética.
ÉTICA NOS
ESPORTES DE COMBATE.

Além dos princípios gerais que norteiam o bom


funcionamento social, existe também a ética de determinados
grupos ou locais específicos. Neste sentido, podemos citar:
ética médica, ética de trabalho, ética empresarial, ética
educacional, ética nos esportes, ética jornalística, ética na
política, etc. Uma pessoa que não segue a ética da sociedade
a qual pertence é chamado de antiético, assim como o ato
praticado.
ÉTICA NOS
ESPORTES DE COMBATE.

Em toda sociedade ou grupo, como foi citado, existe uma


conduta ética, um padrão a ser seguido, na maioria das artes
marciais também há um “código” ético esperado, seja de
respeito, de compreensão, de ajuda ou que tenha alguma
outra forma de significado. O treinador na posição de um líder
deve transmitir aos alunos o maior estado possível de
respeito um com o outro, espírito de união, companheirismo,
e discernimento.
ÉTICA NOS
ESPORTES DE COMBATE.

Brincadeiras, zombarias, atitudes que agridam o próximo,


relacionamentos amorosos em equipes, firmas,
estabelecimentos comerciais e também dentro das academias
devem permanecer em última instância quando se referem a
funcionários, empregados e neste caso alunos, justamente
por estar fora dos padrões da ética profissional.
DIDÁTICA NOS
ESPORTES DE COMBATE.
Falar de esportes de combate não é apenas comentar sobre
modalidades que possuem golpes de impacto, projeções e
finalizações mas sim no caso de instrutores, treinadores,
tomar também nota sobre `planilhamentos`, preparações,
precauções a serem didaticamente seguidas, relacionadas às
metodologias de ensino, individualidade biológica, princípios
do treinamento desportivo (principalmente se a abordagem
estiver direcionada para o alto rendimento), elaboração de
atividades para as várias faixas etárias e também pessoas
portadoras de alguma necessidade especial.
DIDÁTICA NOS
ESPORTES DE COMBATE.
O profissional que trabalha com esportes de combate deve
atentar-se ao interpretar os objetivos de cada praticante, pois
esta valiosa informação deverá servir como base para a
formação do início de todo o modelo ou pré-estruturação do
treinamento, sendo importante ainda na maioria dos casos
uma avaliação física para que as estruturas do treinamento
possam ser desenvolvidas com maior fidedignidade e
consequentemente maior obtenção dos resultados
almejados.
DIDÁTICA NOS
ESPORTES DE COMBATE.
Devemos estar cientes de que os esportes de combate em
geral são distintos de acordo com suas formas de aplicação de
golpes, sendo-as de projeção (ex; judô), de agarre (ex; jiu-
jitsu) ou de impacto-concursão (ex; muay thai). E para todo
estes ensinos, também é de grande importância estarmos
certos de que há por trás de seus planejamentos, um
professor, treinador, mestre ou independente da designação,
capaz de `didatizar`, ensinar da forma mais correta e bem
orientada, respeitando o aprendiz, aluno ou atleta em
questão.
ENSINO QUALITATIVO NOS
ESPORTES DE COMBATE.
Este ensino qualitativo pode ser possível conhecendo as fases da
aprendizagem, que serão descritas abaixo, de acordo com Paiva
(2009):
1. Fase inicial ou cognitiva – O lutador, nesta fase, não consegue
focar sua atenção para os estímulos mais importantes da tarefa,
pois tende a orientar sua atenção para muitos estímulos. Exemplo:
Um lutador de Muay Thai, ao tentar efetuar um chute “step” (perna
da frente), na altura da cintura após uma combinação de boxe, não
consegue direcionar sua atenção apenas para o alvo com o intuito
de verificar o melhor momento para executar o golpe, pois tende a
se preocupar com todos os detalhes do golpe e também da
combinação de boxe, ao mesmo tempo.
ENSINO QUALITATIVO NOS
ESPORTES DE COMBATE.
O treinador deve orientar o lutador para que direcione sua
atenção para os estímulos mais relevantes, orientando-o
sobre a necessidade de agrupar o grande número de
estímulos captados. Nesta fase existe também grande
dificuldade em utilizar as informações trasmitidas pelo técnico
para corrigir o golpe, portanto, nela o atleta deve ser
orientado principalmente para o objetivo da tarefa. Baseando
essa firmativa e dando como exemplo o muay thai, o objetivo
seria apenas chutar o alvo, seja ele, adversário, saco ou pads.
ENSINO QUALITATIVO NOS
ESPORTES DE COMBATE.
2. Fase intermediária ou associativa – Nesta fase há aumento
da consistência do movimento juntamente com a capacidade
de realizá-lo. O praticante já consegue perceber os próprios
erros. O que errou e onde errou, aumentando a preocupação
com a detecção e correção de erros.
A exemplo de uma finalização de braço no Jiu-Jitsu, o
praticante que aplicou o golpe e não obteve êxito, consegue
perceber logo após, que seu erro foi por exemplo não ter
virado o quadril no momento de passar uma perna ou então
não ter segurado devidamente o braço do adversário.
ENSINO QUALITATIVO NOS
ESPORTES DE COMBATE.

3. Fase final ou autônoma – Fase final ou autônoma – Ocorre


a execução ou atenção à outra atividade que não seja o
movimento em si. O lutador já possui o golpe automatizado,
permitindo que ele atente para outras circustâncias como: de
onde vem o golpe desferido pelo adversário, para onde o
adversário se movimenta, fazer com que o oponente exponha
uma parte de seu corpo de forma a ficar mais vulnerável, etc.
FUNDAMENTOS TÉCNICOS E
TERMINOLOGIA TÁTICA
FUNDAMENTOS TÉCNICOS:
1. Posição de combate; postura técnica ofensiva que
adota o lutador e lhe permite se deslocar, golpear,
agarrar, contragolpear, assim como defender-se das
ações ofensivas do adversário.

2. Deslocamentos; movimentos técnicos que realizam


os lutadores com as pernas para se deslocarem no
local de combate.
DIFERENÇAS ENTRE FUNDAMENTOS
TÉCNICOS E TÁTICOS
FUNDAMENTOS TÉCNICOS:
3. Golpes; movimentos técnicos ofensivos dos braços,
pernas ou chaves e alavancas que se realizam com a
intenção de fazer contato com a zona válida do
corpo do adversário.

4. Defesas; movimentos técnicos realizados pelo


lutados a fim de evitar efetividade nos ataques do
adversário, pode ser realizado com os braços,
tronco, pernas
FUNDAMENTOS TÉCNICOS E
TERMINOLOGIA TÁTICA
TERMINOLOGIA TÁTICA:
1. Sequência de golpes; movimentos técnicos efetivos dos
membros que consiste na execução continuada dos
mesmos golpes na zona válida do adversário ou
equipamentos de treino. Ex: 3 jabs ou 10 chutes iguais
de perna direita no treinamento.

2. Combinação de golpes; movimentos técnicos efetivos


dos braços que consiste na execução continuada de
golpes diferentes na zona válida do adversário ou
equipamento de treino.
FUNDAMENTOS TÉCNICOS E
TERMINOLOGIA TÁTICA
TERMINOLOGIA TÁTICA:
3. Ações ofensivas; movimentos técnicos que realiza o
lutador/praticante a fim de golpear ou submeter seu
adversário à um nocaute, finalização ou perda de ponto.
4. Ações preparatórias; são aquelas que servem para o
lutador preparar com êxito seus ataques.
5. Distância de combate; ação tática que o lutador
manifesta na separação entre seu oponente durante o
combate, esta pode ser: Curta, Média, Longa e ainda há
alguns que dizem extra longa. São respectivamente
também apelidadas de distâncias: 1, 2, 3 e 4.
BENEFÍCIOS CORPORAIS DA PRÁTICA
DE ESPORTES DE COMBATE.

A prática dos esportes de combate repercute em inúmeros


benefícios à saúde do praticante, quando bem administrada
pelo treinador. Muitas pessoas procuram essas modalidades
para emagrecer, aliviar as tensões do dia-a-dia e o stress,
entretanto, recebendo boas aplicações, o treinamento destas
artes nos trazem um enorme leque de benefícios que
extrapolam apenas as questões mais básicas de nossa
fisiologia corporal.
BENEFÍCIOS CORPORAIS DA PRÁTICA
DE ESPORTES DE COMBATE.

• Aumento do sentimento de coragem


• Aumento da capacidade de tomar decisões
• Melhoria da rapidez de reação
• Melhoria da percepção espaço-temporal
• Auxilia na disciplina
• Melhora o entendimento de companheirismo
BENEFÍCIOS FÍSICO-MENTAIS DA
PRÁTICA DE ESPORTES DE COMBATE.
O Colégio Americano de Medicina Esportiva (American
College of Sports Medicine, ACSM), relatou inúmeros
benefícios do exercício físico regular, em questão os de
endurance (resistência, neste caso cardiovascular):
• Aprimoramento na Função Cardiovascular e Respiratória;
• Frequência cardíaca e pressão arterial mais baixas para
determinada intensidade submáxima.
• Redução nos Fatores de Risco para Doença Arterial
Coronariana;
• Pressão sistólica/diastólica reduzidas em repouso.
BENEFÍCIOS FÍSICO-MENTAIS DA
PRÁTICA DE ESPORTES DE COMBATE.
• Gordura corporal total reduzida.
• Aprimoramento da autoconfiança
• Aperfeiçoamento da coordenação motora, com os trabalhos
de combinações de golpes, movimentações, posturas de
chute, esquivas e contrapassos
• Aumento da potência muscular, que adquirimos através dos
vários tipos de treinos nos sacos de pancada, nos treinos de
chute, de joelhadas, de cotoveladas, nas “manoplas” e nos
“pads” (equipamentos usado para absorção de golpes de um
companheiro de treino) etc.
BENEFÍCIOS FÍSICO-MENTAIS DA
PRÁTICA DE ESPORTES DE COMBATE.

• Menos ansiedade e depressão


• Sensações de bem estar aprimoradas
• Avanço no desempenho nas atividades laborativas,
recreativas e desportivas
• Melhoria dos componentes elásticos dos músculos e tendões
• Melhoria da resistência muscular localizada, devido a
trabalhos de repetição de socos, chutes e toda a
movimentação característica se for luta de impacto
PRÉ PROJETO DE COMPETIÇÃO

• Data: 10/06/12
• Local: Las Vegas-USA
• Geografia: 5 horas a menos, média diária de temperatura em torno de 45 graus C,
• Regras: 3 x 5min x 1min não valendo pedaladas, cotoveladas e nem chutes com o
adversário em 4 apoios.
• Equipamento disponível: esteiras, bikes, equipamentos variados, escadas, cordas,
manoplas, sacos de pancada, kettleballs, quadra com degraus, polias etc.
• Adversário: James Rob (canhoto), CAT. 61 kg
• Viagens para treino: 2 viagens para o Rio de 30 em 30 dias para realizar “sparring”,
ficando 2 dias na cidade. Deslocar-se 2x quinzenalmente para os treinos no ES.
• Material humano disponível: 4 atletas de pesos variados, não tendo nenhum da
categoria de 61 Kg e nenhum canhoto.
• Local para treinos: Academia Moviment
• Horários: 11:00h e 20:00h
• Recursos financeiros: 500,00/mês para suplementos, alimentação e transporte.
PRÉ PROJETO DE COMPETIÇÃO
ADVERSÁRIO: nome / lado dominante / categoria

DATA
LOCAL
GEOGRAFIA
REGRAS
EQUIP.
DISPONÍVEIS
TRANSLADO
MENSAL
MATERIAL
HUMANO
DISPONÍVEL
RECURSOS
FINANCEIROS
INFO.
COMPLEMENTAR
CONCEITOS DE COMBATE

FUNDAMENTOS FUNDAMENTOS
AÇÕES DA TÁTICA
TÉCNICOS TÁTICOS
Posição de combate Distâncias Preparatórias
Deslocamentos Ataques Ofensivas
Golpes Contra ataques Defensivas
Defesas --- ---
PROCESSO TÉCNICO DE ENSINO

1. POSIÇÃO DE COMBATE
2. DESLOCAMENTOS, (passos planos, pêndulos,
giros, rolamentos)
3. GOLPES BÁSICOS e suas variações:
a) JAB, ao rosto e depois ao tronco
b) DIR, ao rosto e depois ao tronco
c) ???
PROCESSO TÉCNICO DE ENSINO

c) DEFESAS, do Jab ao rosto depois do Jab ao tronco


d) DEFESAS, do DIR ao rosto depois do DIR ao
tronco
e) CRU, com a mão da frente, depois com a mão de
traz
f) DEFESAS, do CRU com a mão da frente e do CRU
com a mão de traz
e) assim por diante, seguindo o mesmo princípio
adaptado à sua arte marcial
PROCESSO TÉCNICO DE ENSINO

Somente após o aprendizado massivo dos golpes


básicos e suas defesas, podemos pensar em
fintas, movimentos de engano, contra-ataques,
utilização aplicada das distâncias etc.

Só assim o lutador passará por um processo


lógico de aprendizado, ao contrário da maioria
que deseja ou é instruído a aprender todos os
golpes bem como um supletivo escolar.
O QUE DE FATO É TÁTICA?
Em resumo podemos entender como a ORGANIZAÇÃO
DOS ATAQUES E DAS DEFESAS.

• Que deslocamento utilizar?


• Que distância empregar?
• Que tipos de golpes executar?
• Que movimentos de engano aplicar?
• Em que momento atacar?
• Que defesa utilizar?
O QUE BUSCO COM A TÁTICA?

• Obrigar o adversário a combater na distância não


acostumada
• Obrigar o adversário a combater na zona do espaço mais
inconveniente
• Aumentar o ritmo do combate caso o adversário pareça
mais cansado
• Modificar os golpes e defesas com frequência com
intuito de confundir
• Variar as fintas e movimentos de engano
GRUPOS PARA
DESENVOLVIMENTO TÁTICO?

GRUPO 1: 49 a 64kg – Combinações com + de 6 golpes

GRUPO 2: 65 a 74kg – Combinações com 4 a 6 golpes

GRUPO 3: 75 a 90kg – Combinações com 3 a 5 golpes

GRUPO 4: acima de 91kg – Combinações com 2 a 4 golpes


FATORES INTERVENIENTES DOS
ESPORTES DE COMBATE
• Técnicos (predominância motora – agarre, projeções ou impacto)

• Táticos (caminhos para se vencer uma luta)

• Fisiológicos (metabolismos predominantes)

• Psicológicos (estado emocional)

• Espacias (característica do local dos combates)

• Temporais (característica do tempo dos combates)


MMA COMO EXEMPLO
Táticos (caminhos para se vencer uma luta)
Cada luta sua tática

• Boxe: predomina um grande volume de golpes de mão.


• Muay Thai: predomina golpes potentes afim de
contundir.
• Taekwondo: predomina chutes afim de pontuar.
• Judô: predomina a queda perfeita e as contenções.
• Luta Olímpica: predomina projeções.
• Jiu Jitsu: raspagens, montadas, finalizações, etc.
MMA COMO EXEMPLO
Táticos (caminhos para se vencer uma luta)
Cada luta sua tática

• MMA: Depende da especialidade do lutador, das características


do adversário e até mesmo do nível que o lutador se encontra em
termos de conquista ou defesa de cinturão.

• O lutador que está em busca do cinturão deve ter uma maior


iniciativa ofensiva, para mostrar que merece ter o cinturão na qual
está buscando, mesmo que não termine a luta por meio de
nocaute, finalização.

• O lutador em defesa de cinturão pode não ter uma atitude tão


ofensiva quanto o desafiante.
MMA COMO EXEMPLO
Fisiológicos (metabolismos predominantes)

Os sistemas predominantes de energia das lutas variam de acordo


com a mesma. Ex:

Jiu-Jitsu: Anaeróbio Lático com grande participação aeróbia

Muay Thai: Anaeróbio alático

MMA: A determinância é do sistema anaeróbio lático (quando por


exemplo a luta está em agarre na grade) com grande contribuição
aeróbia (quando a luta está no chão) e alguns momentos
anaeróbio alático (ao ser aplicado socos, chutes, joelhadas etc.)
MMA COMO EXEMPLO
Psicológicos (estado emocional)
Componentes para um lutador de alto nível

• Auto-estima (para superar as derrotas)


• Autoconfiança (capacidade de confiar em si)
• Diversão (prazer no que fazem)
• Tolerância à frustração (assumir as derrotas)
• Perseverança (treinos fortes, lesões, privações)
• Manejo das emoções (não aceitar emoções negativas)
• Manejo dos pensamentos (pensar que sempre é capaz)
MMA COMO EXEMPLO
Espacias (característica do local dos combates)
Cada modalidade um espaço de luta

Ringue
Octógono
MMA COMO EXEMPLO
Temporais (característica do tempo dos combates)
Cada luta, um período de tempo (profissional)

• Judô: 5 min initerruptos


• Jiu Jitsu: 10 min initerruptos, faixa preta
• Taekwondo: 3 rounds de 3 min
• Luta Olímpica: 3 períodos de 2 min
• Muay Thai: 3 ou 5 rounds de 3 min
• Boxe: 4 a 12 rounds de 2 ou 3 min
• MMA: 3 ou 5 rounds de 5 min

* Influencia no tipo de preparação cárdio e neuromuscular


* Também tem correlação com a especificidade do treinamento
SISTEMAS ENERGETICOS
Sistema Creatina Fosfato (CP), Aeróbio Alático (não há
produção de ácido lático), está relacionado a atividade de
alta intensidade e curto período de duração. Similar aos
estoques de ATP (Adenosina Trifosfato) prontamente
disponíveis, a CP fornece energia de forma bastante rápida
para que o exercício possa continuar, porém seus estoques
encontram-se reduzidos no organismo. Quando é utilizado o
sistema ATP-CP, o exercício só pode ser mantido na mesma
intensidade durante poucos segundos.

EX: CORREDORES DE 100m


SISTEMAS ENERGETICOS

Sistema Glicolítico, também denominado Anaeróbio Lático.


Está relacionado a manutenção de atividades de elevada
intensidade por período superior ao do sistema anterior
(ATP-CP). Contudo, a fabricação de ATP por esse sistema
ocorre em ritmo mais lento do que o sistema ATP-CP. Deste
sistema resulta um acúmulo de ácido lático, substância que
alguns autores correlacionam a diminuição da intensidade
do exercício ou interrupção do mesmo.

EX: CORREDORES DE 400m


SISTEMAS ENERGETICOS

Sistema Oxidativo; também chamado sistema aeróbio, que


relaciona-se a atividades de longa duração com intensidades
leves e moderadas. Este, possui enorme capacidade de
produzir energia por um longo período porém em ritmo bem
mais lento.

EX: MARATONISTA
COMISSÃO TÉCNICA

Entende-se por Comissão Técnica o grupo de pessoas reunidas


num processo de treinamento, que são especialistas nas
diversas áreas de conhecimento necessárias à condução do
treinamento de alto rendimento (Tubino, 2003).

A colaboração de todos os especialistas trabalhando em


sintonia, é essencial para que aumentam as chances de
resultados positivos para a equipe. De acordo com Dantas,
2014, a tabela a seguir resumem as atividades de treinamento
total distribuídas entre os membros da comissão técnica:
COMISSÃO TÉCNICA
FUNÇÃO ATIVIDADE RESPONSÁVEL
Preparação
Preparação
nutricional e Nutricionista
Nutricional
bioquímica
Preparação Preparação
Fisioterapêuta
Fisioterapêutica fisioterápica
Preparação
Preparação Física neuromuscular Preparador Físico
e cardiovascular
Preparação
Preparação técnica, tática, Técnico ou
Técnico-Tática controle direto Treinador
dos atletas
COMISSÃO TÉCNICA
FUNÇÃO ATIVIDADE RESPONSÁVEL
Profilaxia e recuperação de
doenças e lesões; Realização de
Preparação testes, exames e controles,
Médico
Médica Prevenção de aplicação de cargas
excessivas, outras atividades da
medicina esportiva
Psicodiagnóstico, Sociabilização
com o atleta, abordagens
Preparação individuais, correções de desvios
Psicólogo
Psicológica ou deturpações de
comportamento, orientação sobre
como agir com cada atleta.
COMISSÃO TÉCNICA
FUNÇÃO ATIVIDADE RESPONSÁVEL
Providência e gestão de
alojamentos, materiais, locais de
treinamento, transporte,
vestuário, confecção de caderneta
Preparação
de treinamento, providências a Supervisor
Complementar
serem tomadas na hora certa,
verificação do quadro de trabalho
semanal está sendo cumprida,
supervisão auxiliares.
COMISSÃO TÉCNICA
FUNÇÃO ATIVIDADE RESPONSÁVEL
Existem estudos científicos que
mostraram um aumento
significativo de desempenho de
Odontologia
atletas com a saúde bucal em Dentista
Desportiva
boas condições em relação aos
atletas que possuem algum tipo
de problema bucal.
COMISSÃO TÉCNICA
FUNÇÃO ATIVIDADE RESPONSÁVEL
Buscar uma boa
visibilidade em todo
mundo através das redes
sociais, conseguir
Gerenciar a possíveis patrocinadores, Empresário-
carreira do lutador Buscar recursos, eventos, Manager
etc, para que o atleta
possa melhorar sua
imagem pública, captação
de patrocínios.

FA2
TESTES, MEDIDAS E AVALIAÇÕES

Em um procedimento de avaliações físicas, sejam elas em


escolas, clubes ou atletas, os resultados obtidos, através do
extenso leque de testes que podemos utilizar, são necessários
para que possamos desenvolver e aplicar um planejamento
mais fidedigno e consistente, umas vez que saberemos com
mais exatidão de onde e com que volume e intensidade
poderemos iniciar o processo de treinamento.

TESTE / MEDIDAS / AVALIAÇÕES


TESTES, MEDIDAS E AVALIAÇÕES

Em um procedimento de avaliações físicas, sejam elas em


escolas, clubes ou atletas, os resultados obtidos, através do
extenso leque de testes que podemos utilizar, são necessários
para que possamos desenvolver e aplicar um planejamento
mais fidedigno e consistente, umas vez que saberemos com
mais exatidão de onde e com que volume e intensidade
poderemos iniciar o processo de treinamento.

TESTE / MEDIDAS / AVALIAÇÕES


MÓDULO 2
TESTES, MEDIDAS E AVALIAÇÕES
Avaliações fundamentais para lutadores principalmente de alto
rendimento:

• Avaliação Cardiorrespiratória (potência aeróbia)


• Avaliação da Força Isométrica (Jiu Jistu, Judô), através da
pressão manual com o Dinamômetro.
• Avaliação da Força Dinâmica através de 1RM
• Avaliação da Potência (Força x Velocidade)
• Avaliação da R.M.L. (Resistência Muscular Localizada)
• Teste de Wingate para MMSS e MMII
TESTES, MEDIDAS E AVALIAÇÕES
• Avaliação Antropométrica
• Peso Corporal e Estatura
• Diâmetro Ósseo
• Perimetria
• Composição
• Composição Corporal
• Avaliação da Flexibilidade
TESTES, MEDIDAS E AVALIAÇÕES

O ciclo de PDCA surgiu no mundo coorporativo


(empresarial) como ferramenta auxiliar utilizada para
atingir determinado objetivo, necessitando planejar
e controlar as atividades a ele relacionadas.
TESTES, MEDIDAS E AVALIAÇÕES

Daniel Mendes\Cursos e Palestras\Ciência do Treinamento\Aval.


Andrew.pdf

FA3
PRINCÍPIOS CIENTÍFICOS
* Individualidade biológica
* Adaptação
* Sobrecarga

* Continuidade
* Interdependência Vol x Int
* Especificidade
PRINCÍPIOS CIENTÍFICOS
INDIVIDUALIDADE BIOLÓGICA
Cada ser humano possui uma estrutura e formação física e
psíquica própria, neste sentido, a individualização do
treinamento tem melhores resultados, pois obedeceria as
características e necessidades do indivíduo.

Este indivíduo deverá sempre ser considerado como a junção


do:

GENÓTIPO + FENÓTIPO
PRINCÍPIOS CIENTÍFICOS
INDIVIDUALIDADE BIOLÓGICA

GENÓTIPO = carga genética transmitida que determinará


fatores como composição corporal, altura máxima esperada,
nível de força possível, aptidões intelectuais, tipos de fibra,
VO2.

FENÓTIPO = tudo que é somado ao indivíduo desde seu


nascimento, será responsável por outras características como;
consumo de oxigênio que o indivíduo apresenta, habilidades
esportivas
PRINCÍPIOS CIENTÍFICOS
INDIVIDUALIDADE BIOLÓGICA
PRINCÍPIOS CIENTÍFICOS
ADAPTAÇÃO
Ocorre sempre que a homeostase é quebrada por fatores:

INTERNOS (do córtex cerebral como: linguagem, memória,


gestos motores complexos, motivação, hereditariedade), ou

EXTERNOS (calor, frio, esforço físico, situações adversas,


alimentação)
PRINCÍPIOS CIENTÍFICOS

ADAPTAÇÃO
Causam mudanças funcionais e estruturais em quase todos os
sistemas.

Ocorre sempre que a homeostase é quebrada por fatores


INTERNOS (do córtex cerebral como: linguagem, memória,
gestos motores complexos), ou EXTERNOS (calor, frio, esforço
físico, situações adversas)
PRINCÍPIOS CIENTÍFICOS
ADAPTAÇÃO

SAG
Síndrome de Adaptação Geral

Três fases:
Excitação / Resistência / Exaustão
PRINCÍPIOS CIENTÍFICOS
ADAPTAÇÃO
• EXCITAÇÃO – provoca reação de alarme
• RESISTÊNCIA – provoca adaptação
• EXAUSTÃO – provoca danos temporários ou permanentes

É natural e desejável que após uma sessão de treinamento o atleta


esteja cansado, porém deve-se esperar que após um período
minimamente adequado de descanso, ele consiga se recuperar,
estando em condições e sem riscos para uma próxima sessão de
treinamento.
PRINCÍPIOS CIENTÍFICOS
ADAPTAÇÃO

INTENSIDADE DO RESPOSTAS
ESTÍMULO
Não acarreta
Débil
consequências
Média Apenas excita
Forte Provoca adaptações
Muito Forte Provoca danos
PRINCÍPIOS CIENTÍFICOS
ADAPTAÇÃO
Ainda neste processo, é de extrema importância que nós possamos
observar os sintomas decorrentes pós treinamentos.

A identificação do processo de EXAUSTÃO possibilita a intervenção


com o intuito de redirecionar os fatores de VOL/INT para que
possibilite completa ou parcial/mínima aceitável, a recuperação das
estruturas fisiológicas e psicológicas do indivíduo.

Alguns sintomas podem servir como indicadores: irritação, diarréia,


perda de peso, insônia, lesões musculares constantes, aumento da
Fcbasal...
PRINCÍPIOS CIENTÍFICOS
ADAPTAÇÃO
GEORGE SAINT PIERRE
PRINCÍPIOS CIENTÍFICOS
SOBRECARGA
Nas lutas as sobrecargas podem ser: quantidade de socos,
chutes, finalizações, tempo dos rounds, peso do adversário
etc.

Após a aplicação de uma carga de treinamento, há


recuperação do organismo, DEPENDENTE DA INTENSIDADE;
que depletará as reservas de energia, necessitando assim de
tempo variável de recuperação; exemplo:
PRINCÍPIOS CIENTÍFICOS
SOBRECARGA
O tempo de recuperação será proporcional á intensidade e ao
volume de treinamento realizado. Caso não haja aplicação de
sobrecargas crescentes e/ou variadas, não haverá progresso
após os primeiros períodos de recuperação.

‘Desse modo o esportista que executa o mesmo plano de


exercício todos os dias, estará em relação ao nível obtido após
as primeiras semanas, DESCONDICIONANDO-SE
progressivamente, apesar de estar se exercitando com
regularidade’.
‘mãe-caminhada-20anos’
PRINCÍPIOS CIENTÍFICOS
SOBRECARGA
SEAN SHERK

Variações de sobrecargas
Daniel Mendes\Cursos e
Palestras\Ciência do Treinamento\Sean Sherk Training.avi
PRINCÍPIOS CIENTÍFICOS
INTERDEPENDÊNCIA VOLUME/INTENSIDADE
Intimamente ligado ao da sobrecarga, pois o aumento das
cargas de trabalho é um dos fatores que melhora a
performance. Este aumento ocorrerá por conta do volume e
devido à intensidade.

É de fundamental importância o respeito pela


proporcionalidade entre VOL/INT dos exercícios. De acordo
com os objetivos específicos, deve-se realizar mudanças no
volume em função da intensidade.
MARATONISTA vs VELOCISTA
PRINCÍPIOS CIENTÍFICOS
INTERDEPENDÊNCIA VOLUME/INTENSIDADE
Para estes dois esportistas praticantes do mesmo padrão de
movimento esportivo (cíclico), o volume e intensidades das
sessões são específicos às provas que cada um participam,
mesmo havendo “trocas” de metabolismos predominantes:

O MARATONISTA faz treinamentos de velocidade!

O VELOCISTA faz treinamentos de resistência aeróbia!


PRINCÍPIOS CIENTÍFICOS
INTERDEPENDÊNCIA VOLUME/INTENSIDADE
PRINCÍPIOS CIENTÍFICOS
INTERDEPENDÊNCIA VOLUME/INTENSIDADE

DOIS critérios importantes para seu entendimento:


Qualidade física visada e o Período de treinamento.

Qualidades Físicas de utilização por curto espaço de tempo


requerem no treinamento, grande ênfase da intensidade
sobre o volume; ao contrário das qualidades físicas de
emprego prolongado.
PRINCÍPIOS CIENTÍFICOS
INTERDEPENDÊNCIA VOLUME/INTENSIDADE

Como regra geral de segurança dá-se prioridade ao


volume nas primeiras modificações do treino (PREP.
GERAL) , em seguida eleva-se a intensidade (PREP.
ESPECIAL). O volume de treinamento na atualidade
encontra um lugar de destaque tão alto quanto à
intensidade (figura 5). Em alguns esportes é elemento
determinante do sucesso esportivo, e relacionado
diretamente com a quantidade de treinamento
alcançado no decorrer da preparação do atleta.
PRINCÍPIOS CIENTÍFICOS
INTERDEPENDÊNCIA VOLUME/INTENSIDADE

PREPARAÇÃO
GERAL

AUMENTO DA IMPORTÂNCIA DO VOLUME DE TREINAMENTO

Resistência
Muscular Flexibilidade Resistência Ritmo Força Velocidade
Localizada Anaeróbia

AUMENTO DA IMPORTÂNCIA DOA INTENSIDADE DO TREINAMENTO

PREPARAÇÃO
ESPECÍFICA
PRINCÍPIOS CIENTÍFICOS
INTERDEPENDÊNCIA VOLUME/INTENSIDADE

SOBRECARGA DE VOLUME
EM ACADEMIAS NAS LUTAS
Quilometragem Tempo pulando corda
Número de repetições Qtde. de socos, chutes, etc
Duração do trabalho Tempo dos rounds
Número de séries Qtde. dos rounds
Qtde. de exercícios Qtde. de finalizações
PRINCÍPIOS CIENTÍFICOS
INTERDEPENDÊNCIA VOLUME/INTENSIDADE

SOBRECARGA DE INTENSIDADE

EM ACADEMIAS NAS LUTAS


Quilagem utilizada Ritmo pulando corda
Velocidade da corrida Potência dos socos, chutes
Ritmo de um exercício Tempo dos contragolpes
Reduzir intervalos - pausas Reduzir intervalo dos rounds
Amplitude do movimento Parceiro de dupla mais pesado
PRINCÍPIOS CIENTÍFICOS
CONTINUIDADE
Baseia-se na premissa de que a mais alta condição de
treinamento só poderá ser conseguida após anos de
dedicação ininterrupta no esporte.

Guedes (1998): “as adaptações metabólicas e funcionais


induzidas, pelos exercícios físicos tendem a retornar aos
estados iniciais após a paralisação ou até mesmo as
interrupções temporárias dos programas prescritos”.
PRINCÍPIOS CIENTÍFICOS
CONTINUIDADE

Esse decréscimo será maior quando os níveis das adaptações


forem mais recentes e menos consolidados, ou seja, a
aquisição que se ganha lentamente em tempo prolongado
será mantida com mais facilidade e será perdida mais
lentamente do que as conseguidas em curto espaço de
tempo.
PRINCÍPIOS CIENTÍFICOS
CONTINUIDADE
Todas as características secundárias adquiridas por meio do treino,
perdem-se e retornam aos limites iniciais pré treinamento, após
determinado período de inatividade. Pelo motivo exposto há sempre a
necessidade de manutenção ou “upgrade” do treinamento em níveis
contínuos para que se mantenha ou eleve um estado de treinamento.

Couture, entrou para o exército em 1982


e já era lutador de Wrestling.

Randy Couture
Estreiou no UFC 13, em 30/05/97
aos 33 anos e parou em 2011 aos 47 anos.
PRINCÍPIOS CIENTÍFICOS
CONTINUIDADE
A interrupção do treinamento controlada nas sessões para fins de
recuperação, é benéfica e imprescindível para o sucesso do
programa. Ela pode variar de poucos minutos até 48 horas
dependendo do tipo da qualidade física, após isso já haverá uma
diminuta perda no estado físico, se não houver um novo estímulo.
Em um treinamento de alto nível isto pode comprometer
completamente o sucesso.

Se o atleta parou por uma semana, a carga aplicada deverá ser a de


duas semanas atrás (carga de uma semana antes da interrupção).
Se por ventura a interrupção for igual ou superior a quatro
semanas deve-se partir da “estaca zero”, embora a progressão
subsequente seja mais rápida que anterior.
PRINCÍPIOS CIENTÍFICOS
CONTINUIDADE
O treinamento contínuo das qualidades físicas específicas necessita de
uma duração mínima do período de treinamento para que os
primeiros efeitos se façam sentir. A seguir temos o tempo mínimo
necessário para os seguintes:
• Força Dinâmica e Hipertrofia – doze microciclos
• Força Explosiva e Força Estática – seis microciclos
• Resistência Anaeróbia – sete microciclos
• Resitência Aeróbia – 10 microciclos
• Resistência Muscular Localizada – oito microciclos
• Velocidade de Movimentos e Flexibilidade – superior a quinze
microciclos
Obs. Entende-se por cada microciclo um período de três a 7 dias.
PRINCÍPIOS CIENTÍFICOS
ESPECIFICIDADE

O treinamento deve ser montado sobre os requisitos


específicos da performance desportiva em termos de
qualidade física interveniente, sistema energético
predominante, segmento corporal e coordenações
psicomotoras utilizadas.
PRINCÍPIOS CIENTÍFICOS
ESPECIFICIDADE
Cada vez mais temos certeza de que o treinador deve ter
consciência que o treino, principalmente da fase próxima à
competição, deve ser estritamente específico, e que a
realização de atividades diferentes executadas durante a
performance com afinalidade de preparação física, só se
justifica se for feita para evitar a inibição reativa (ou saturação
de aprendizagem).
PRINCÍPIOS CIENTÍFICOS
ESPECIFICIDADE
Obs: A psicologia da aprendizagem ensina que o conhecimento, ou
movimento, uma vez aprendido, fica armazenado no neocórtex sob
a forma de um engrama (o que consiste num determinado padrão
de ligação entre neurônios).
O engrama, que é sempre utilizado, fica cada vez mais “nítido” e
“forte” ao passo que aquele que não é utilizado enfreaquece e
pode até se extinguir. Se um gesto desportivo for repetido com
constância, seu engrama ficará tão forte a ponto de permitir a
execução do gesto de forma reflexa, atravéns de uma rápida
comparação, pelo bulbo, entre as reações neuromusculares e o
engrama. Assim uma defesa de um cruzado no boxe por exemplo
dependerá tão somente de um comando disparado pelo córtex, e
se o movimento estiver bem treinado e repisado, seu
desenvolvimento será de forma rápida e perfeita, coordenado pelo
cérebro.
PRINCÍPIOS CIENTÍFICOS
ESPECIFICIDADE

Por pesquisas ao longo de tantos anos, acabei descobrindo a


única situação em que o treinamento NÃO ESPECÍFICO, terá
mais chances que o treinamento ESPECÍFICO, “aqui ó”:

..\Rocky 4 Training.avi

FA4
PRINCÍPIOS CIENTÍFICOS
ESPECIFICIDADE

Exemplo de automatização dos movimentos, aplicados


repetidamente no período especifico da preparação técnica.

FA4
MÓDULO 3
PERIODIZAÇÃO DO
TREINAMENTO DESPORTIVO
Desde a idade antes de Cristo, os gregos já utilizavam ciclos de
treinamento baseados em dias de T/T/T/R =

Trabalho/Trabalho/Trabalho/Repouso .

Periodização é o planejamento geral e detalhado do tempo


disponível para o treinamento, de acordo com os objetivos
intermediários perfeitamente estabelecidos, respeitando- se os
princípios científicos do exercício desportivo.
(DANTAS, 2003).
PERIODIZAÇÃO DO
TREINAMENTO DESPORTIVO

No início dos anos 60, alguns pesquisadores citados por


Matveev (1981), restabeleceram o caráter cíclico do
treinamento analisando estudos sobra a SAG (Síndrome de
Adaptação Geral) e o estresse, afirmados da certeza que
devemos respeitar o período de supercompensação do
organismo e que após 2 a 3 dias de cargas CREScentes,
tenhamos 1 dia de carga recuperativa, ou seja menos intensa
para possibilitar a correta recuperação metabólica.
PERIODIZAÇÃO DO
TREINAMENTO DESPORTIVO
Já mediante à essas concepções, necessitamos estruturar uma
planilha de treinamentos afim de aumentar as chances de
êxito em uma luta. Mas para isso um Anteprojeto para coletar
as informações necessárias é fundamental.

Data / Local / Geografia local (clima, fuso, altitude) / Regras /


Equipamento Disponível / Adversário / Viagens, deslocamentos /
Local p/treinos / Horários / Recursos financeiros /
Material humano disponível
PERIODIZAÇÃO DO
TREINAMENTO DESPORTIVO
• Organizar-se com os profissionais da equipe em relação ao
treinamento, para que todos possam trabalhar em harmonia

• Escolher um modelo ou parâmetros de uma avaliação física para


seu atleta.

• Identificar a prioridade das qualidades físicas que deverão ser


treinadas.

• Medidas, avaliações, escolhas de protocolos.


PERIODIZAÇÃO DO
TREINAMENTO DESPORTIVO
Aspectos fisiológicos do treinamento de força:

Tipo de % da Força Número de Vias


treinamento máxima repetições Metabólicas
Efeitos fisiológicos

Força Anaeróbia Aumenta a coordenação inter e


85 - 140% 1–4
Máxima Alática intramuscular, aumenta o ATP-CP
Aumenta a hipertrofia, o depósito de
Ana. Lática
Hipertrofia 70 - 85% 6 – 12 glicogênio muscular, ATP-CP muscular,
e Alática
tolerância lática e reserva alcalina
6 – 12
segundos/
Anaeróbia Aumenta o ATP-CP muscular,
série; 60 –
Isometria 80 – 100% Alática e aumenta a hipertrofia, depósito de
90
Lática glicogênio muscular e tolerância lática
segundos/
sessão

Adaptado de Bompa (2001); Wilmore & Costill; Fleck & Kraemer (2002); Weineck
PERIODIZAÇÃO DO
TREINAMENTO DESPORTIVO
Aspectos fisiológicos do treinamento de força:
Tipo de % da Força Número de Vias
Efeitos fisiológicos
treinamento máxima repetições Metabólicas
Anaeróbia
Aumenta a coordenação inter e
Alátic a,
intramuscular, aumenta o ATP-CP
Potência 50 – 80% 4 - 20 Aeróbia e
muscular e o depósito de glicogênio
Anaeróbia
muscular
lática
Aumenta a coordenação
Anaeróbia
Potência- intramuscular, potencial oxidativo, o
50 – 70% 15 - 30 Alatica e
Resistência ATP-CP muscular e o depósito de
Lática
glicogênio muscular
Aumenta a coordenação
Anaeróbia
Potência- intramuscular, potencial oxidativo, o
50 – 70% 15 - 30 Alatica e
Resistência ATP-CP muscular e o depósito de
Lática
glicogênio muscular
Adaptado de Bompa (2001); Wilmore & Costill; Fleck & Kraemer (2002); Weineck
PERIODIZAÇÃO DO
TREINAMENTO DESPORTIVO
Aspectos fisiológicos do treinamento de força:

Tipo de % da Força Número de


treinamento máxima repetições
Vias Metabólicas Efeitos fisiológicos

RM curta
duração:
3 – 6 exercícios
Resistência Aumenta o potencial
(entre
oxidativo, eficiência
muscular 30 – 60 segundos
Anaeróbia lática cardiovascular, depósito
(curta e 40 – 60% atividade); RM
e aeróbia de glicogênio muscular,
média média duração:
tolerância lática e
duração) 4 – 8 exercícios
reserva alcalina
(acima de 60
segundos de
atividade
Adaptado de Bompa (2001); Wilmore & Costill; Fleck & Kraemer (2002); Weineck
PERIODIZAÇÃO DO
TREINAMENTO DESPORTIVO
Aspectos fisiológicos do treinamento de força:

Tipo de % da Força Número de


treinamento máxima repetições
Vias Metabólicas Efeitos fisiológicos

Resistência 4 – 6 exercícios Aumenta o potencial


Muscular (acima de 4 oxidativo, eficiência
30 – 40% Aeróbia
(longa minutos de cardiovascular e
duração) atividade) capilarização

Adaptado de Bompa (2001); Wilmore & Costill; Fleck & Kraemer (2002); Weineck
PERIODIZAÇÃO DO
TREINAMENTO DESPORTIVO
Aspectos fisiológicos do treinamento cardiovascular:

SISTEMAS DE
QUALIDADE FÍSICA VIA ENERGÉTICA
CARACTERÍSTICA TRANFERÊNCIA
Altíssima - Trifosfato de
intensidade, Adenosina (ATP)
Velocidade Anaeróbio Alático
curtíssima duração - Fósfocreatina (CP)
Altíssima
Resistência
intensidade, curta
Anaeróbica Anaeróbio Lático Ácido Lático
duração
Resistência Baixa intensidade,
Aeróbica alta duração Aeróbio Oxidativa
PERIODIZAÇÃO DO
TREINAMENTO DESPORTIVO
Diagnóstico / estabelecer o objetivo do treinamento!

Exemplo. O evento “x”.


• Listar as condições (onde treinar, com quem treinar, quando treinar).

• Comportamento: Abordar o que é interessante para melhorar em sua rotina


(se preocupar com períodos de descanso, alimentação, mídia, exames de
saúde, dentista).

• Privações: Excluir de sua rotina diária hábitos que não condizem com a
realidade de um atleta: festas, noites perdidas, bebidas, coisas que por
ventura durante o dia o atrapalhariam em relação a obtenção da performance.

• Exemplo: prática de outro esporte, trabalho etc. (estes; muito comum)

FA5
MACROCICLO

É denominado Macrociclo, o período composto pelos


mesociclos e microciclos necessários para o treinamento de
alto rendimento. Como os esportes de combate na grande
maioria das competições, não possuem calendário
competitivo, a incidência de três a quatro macrociclos por ano
é bem maior do que nos outros esportes.

Seguindo este raciocínio, trabalha-se para que o atleta atinja 3


a 4 picos de rendimento por ano, buscando mais resultados
positivos.
MACROCICLO
1- PERÍODO PREPARATÓRIO:

Compõe-se geralmente de 6 semanas com o intuito de


preparação global com a:

Etapa Geral (para aumento capacidades físicas no geral, sem


preocupação com especificidade); e

Etapa Especializada (onde utiliza-se exercícios específicos que


visam introduzir aspectos referentes à competição).
MACROCICLO
2- PERÍODO COMPETITIVO:

Tende a manter o preparo global adquirido e o aumento do


preparo específico:

Podemos observar o Segmento Pré-Competitivo, como as


últimas semanas da fase competitiva e primeira semana da
fase competitiva) e o

Segmento Competitivo, direcionado a competições ao longo do


período competitivo, afim de adquirir experiência e
condicionamento para a competição alvo.
MACROCICLO
3- PERÍODO DE TRANSIÇÃO:

Imprescindível, porém, infelizmente ainda com pouca


participação nos modelos atuais de treinamento de alto
rendimento. Muitos atletas possuem ótima recuperação pós
período ou temporada de esforço no que diz respeito à
fisiologia, metabolismo e musculatura propriamente dita,
entretanto a fadiga mental e do sistema nervoso pode se
instalar por muito mais tempo e ainda ser silenciosa.
Recomenda-se após a competição, uma pausa de recuperação
dos estresses sofridos, lesões, seguidos de atividades leves,
voltadas para fora do cotidiano esportivo em questão!
MACROCICLO
CARACTERÍSTICAS DOS DIVERSOS TIPOS DE MACROCICLOS:
VARIANTE MACROCICLO PERIODIZAÇÃO CARACTERÍSTICAS
Simples 3 picos discretos
1 Quadrimestral
Tripla 3 picos importantes
Esportes de volume,
Simples
dois picos extensos
2 Semestral Esportes de
Dupla intensidade, dois picos
acentuados
Esportes coletivos com
ênfase em resistência
3 Anual Simples
aeróbica e força
dinâmica
MACROCICLO
CARACTERÍSTICAS DAS DUAS FASES DA PREPARAÇÃO:
FASE CARACTERÍSTICA
• Predomina Volume
• Ênfase sobre a preparação Física
BÁSICA • Visa preparar para o treino
• Atleta sem condição competitiva
• Dura o dobro da Fase Específica
• Predomina intensidade
• Ênfase nas técnicas e táticas
ESPECÍFICA • Trabalho altamente específico
• Visa preparar para competição
• Apresenta condição competitiva
MACROCICLO
EXEMPLO DE UM MACROCICLO QUADRIMESTRAL:
MACROCICLO
EXEMPLO DE UM MACROCICLO SEMESMESTRAL:
MACROCICLO
ATIVIDADES REALIZADAS NO PERÍODO DE PREPARAÇÃO:
TIPO DE PREPARAÇÃO FASE BÁSICA FASE ESPECÍFICA
Desenvolver
Desenvolver Qualidades Físicas
Qualidades Físicas
ESPECÍFICAS do esporte: F.
Base: R.Aeróbia. /
Física Explosiva / R. Anaeróbia /
R.M.L. / Flexib. / F.
Velocidade / Manutenção das
Estática. / F.Dinâmica
adquiridas
/ Hipertrofia Geral
Assimilação e Assimilação e
ampliação da base aparefeiçoamento de gestos e
Técnico-Tática teórica / técnicas novas da temporada,
Reestruturação da / Assimilação de novos
“bagagem” técnica procedimentos táticos
MACROCICLO
ATIVIDADES REALIZADAS NO PERÍODO DE PREPARAÇÃO:
TIPO DE PREPARAÇÃO FASE BÁSICA FASE ESPECÍFICA
Diagnóstico e terapia
de problemas
individuais ou dentro Desenvolvimento da
da equipe / Aumento capacidade competitiva
da capacidade de / Aplicação de técnicas
suportar cargas de de treinamento mental
Psicológica trabalho / Elevação e relaxamento
do nível geral das /Utilização do
possibilidades treinamento em
volitivas (reflete a condições estressantes
materialização dos (ruídos, torcida)
pensamentos através
de seus atos
MACROCICLO
ATIVIDADES REALIZADAS NO PERÍODO DE PREPARAÇÃO:
TIPO DE PREPARAÇÃO FASE BÁSICA FASE ESPECÍFICA
Profilaxia de lesões e
doenças / acompanhamento
Prevenção de Estafa /
médico constante /
Médica e Overtraining
tratamento de problemas de
Complementar Recuperação de atletas
saúde manifestos e
doentes e machucados
vulnerabilidades / Correção
no Planejamento Logístico
MESOCICLO

É o elemento estrutural da periodização que traz equilíbrio ao


trabalho executado.
• São divididos em preponderância de Volume ou Intensidade,
• Determinam as qualidades físicas enfatizadas do Meso,
• Possuem de 25 a 35 dias
• Segundo Zakharov & Gomes (2003), existem sete tipos de
mesociclos: incorporação, básico, estabilizador, controle, pré-
competitivo, competitivo, recuperativo.
MICROCICLO

• Trata-se da menor fração das estruturas de treinamento.


Ondulando fases de estímulos e de recuperação, que irão criar
as condições necessárias para a supercompensação.
• Por influências psicológicas e do meio social, ele é composto
por 7 dias, uma semana completa.
• Zakharov & Gomes (2003), também relataram a existências de
um total de seis microciclos: incorporação, ordinário, choque,
recuperação, pré-competitivo e competitivo.

FA6
VISÃO GERAL
Período Período Período Período
Particularidades Preparatório Preparatório Competitivo Transitório
(fase geral) (fase específica) (competitiva) (regenerativa)

Criar base para Utilizar técnicas Preparação


Orientação do a fase e táticas da funcional Alívio da
Treinamento específica e modalidade imediata para preparação
competitiva esportiva competições
Capacidades Capacidades Descanso.
motoras motoras espec. Manutenção da Atividades
Preparação Física gerais. Exercícios forma esportiva recreativas
Exercícios não específicos
específicos
Relação entre Volume alto de Volume alto de Predomínio dos Redução da
preparação geral exercícios exercícios exercícios de intens.
e específica gerais específicos caráter especial Atividades.
gerais
Predomínio do Direciona-se Aumento da Atividades para
Dinâmica de treinamento para cargas intens. dos acelerar a
cargas aeróbio anaeróbias- treinos. Maior recuperação
aeróbias % anaeróbio
VISÃO GERAL
Período Período Período Período
Particularidades Preparatório Preparatório Competitivo Transitório
(fase geral) (fase específica) (competitiva) (regenerativa)

Criar base para Utilizar técnicas Preparação


Orientação do a fase e táticas da funcional Alívio da
Treinamento específica e modalidade imediata para preparação
competitiva esportiva competições
FORÇA, Movimentos
VELOCIDADE, dos golpes com Exercícios já Descanso.
Preparação Física RESISTÊNCIA, elásticos ou condicionantes Atividades
FLEXIB... usando o da modalidade recreativas
Kimono
Relação entre Podendo ser Exercícios de Manoplas, Redução da
preparação geral corridas, finalizações, Escolas de intens.
e específica natação, Bike Combinações, combate, Atividades.
Sombra Sparrings gerais
Predomínio do Direciona-se Aumento da Atividades para
Dinâmica de treinamento para cargas intens. dos acelerar a
cargas aeróbio anaeróbias- treinos. Maior recuperação
aeróbias % anaeróbio
VISÃO GERAL
MMA “Mixed Martial Arts” 3 meses antes da luta.
Fase Geral Fase Específica Fase Competitiva Fase Regenerativa
6 semanas 3 semanas 3 semanas + 1 da luta 2 semanas
Exercícios com golpes
Corridas, treinos de Atividades prazerosas do
da modalidade, ex: Simulação dos
saco de pancada, atleta (correr na praia,
finalizações e combates “sparrings”
Treinos em dupla jogar bola, montanha)
projeções.
Combates da
Aperfeiçoamento Aliviar a pressão dos
modalidade com
Natação, fartlek, pular técnico-tático aspectos técnicos e
intensidade média e
corda, circuitos “LAPIDAR – REFINAR” táticos
correções.
Finalizações e Treinar em Ritmo de
Exercícios educativos correções, esquivas, luta, com proteções
Não competir nesta fase
da própria modalidade bloqueios, para evitar lesões nesta
contragolpes . fase
Musculação (Conversão Reduzir a musculação e
Musculação - Força para pontência trabalhar apenas os Diminuir bruscamente o
Explosiva, 6 a 12x; 60 a funcional). 60 a 80% exercícios funcionais, volume e intensidade da
80% 1RM. 1RM; 3 a 5 sets; ↑ 6 e dentro do espaço e musculação e corridas
↑ 3 Sets; ↑ 8 e ↓ 12x; ↓ 12 repet. Trabalhar tempo em que irá com intuito de
Res. Anaeróbia Alática, ocorrer a luta: No aprimoramento.
tiros de 10s. tatame e tempo oficial.
ORDEM DAS ATIVIDADES
AQUECIMENTO
ESCOLA DE MOVIMENTOS
SOMBRA
ESCOLA DE COMBATE DIRIGIDA
ESCOLA DE COMBATE LIVRE CONDICIONADA
ESCOLA DE COMBATE LIVRE
SPARRING
EQUIPAMENTOS ESPECÍFICOS
SOMBRA
CORDA
EXERCÍCIOS DE CORE E PESCOÇO
EXERCÍCIOS DE RECUPERAÇÃO
FA7
COMO TREINAR OS
ASPECTOS FÍSICOS

• Corridas contínuas • Trechos de velocidade, 20 a


• Jogos (basquete, futebol) 60m
• Circuitos especiais • Circuitos da luta
• Corridas com mudanças de • Sacos de pancada
velocidade • Corda
• Musculação • Manoplas / Raquetes
• Exercícios naturais / Pliometria • Escola de Combate de todos os
• Exercícios com borrachas tipos
• Sparring
COMO TREINAR OS
ASPECTOS TÉCNICOS
• Escola de movimentos
• Escola de combate dirigida
• Equipamentos específicos
• Sombra
• Manoplas
• Raquetes
COMO TREINAR OS
ASPECTOS TÁTICOS
• Escola de movimentos • Sombra
• Escola de combate • Manoplas
• Sparring condicionado • Raquetes
• Sparring livre • Espaguetes
• Equipamentos • Confrontos
específicos preparatórios
• Competições
CUIDADO COM AS MANOPLAS

TRÊS OBJETIVOS PRINCIPAIS DAS MANOPLAS:

1. Para ensinar, consolidar e aperfeiçoar a técnica.


2. Para corrigir um elemento técnico.
3. Para criar um esquema tático de combate.
CUIDADO COM AS MANOPLAS
VARIAÇÕES DE TRABALHOS:
• Uma das mãos do treinador com manopla e a
outra com espaguete de piscina
• Uma das mãos do treinador com manopla e a
outra com raquete de Taekwondo
• Uma das mãos do treinador com manopla e na
outra luva normal para também efetuar golpes
• Nas mãos do batedor, uma mão com luva e outra
com pesinhos ou elásticos
CUIDADO COM AS MANOPLAS
Objetivos secundários foram adicionados aos
trabalhos com manoplas:

- Queimar calorias, (bater por bater)


- Trabalhos explosivos, velocidade
- Autoconfiança (cuidado, com a falsa noção de
distância)
CUIDADO COM AS MANOPLAS
CUIDADO COM AS MANOPLAS
NIEKY HOLZKEN
Campeão do K-1, GLORY dentre outros.
90v – 13d – 0e

..\..\Vídeos\Celular\Celular\Videos\IMG_0
656.MOV
AQUECIMENTO

Conjunto de exercícios que se realizam para


condicionar o organismo para qualquer
exercício posterior, seja Educação Física,
treinamento ou competição.

ARTICULAR / GERAL / ESPECÍFICO

FA8
VISÃO FÍSICA DO TREINAMENTO

Aspectos físicos que jamais podem ser


esquecidos como base de uma preparação
física completa para serem desenvolvidas
durante a carreira do atleta, levando em
consideração a ordem e percentual de
importância para diferentes tipos de esportes
de combate, onde estes também possuirão
demandas energéticas diferenciadas:
VISÃO FÍSICA DO TREINAMENTO

• RESISTÊNCIA AERÓBIA
• RESISTÊNCIA ANAERÓBIA
• RAPIDEZ
• VELOCIDADE
• FORÇA
• COORDENAÇÃO
• FLEXIBILIDADE
FA9
UTILIZANDO AS
ESCOLAS DE COMBATE
Tipo de treino que possibilita o ensino e
consolidação técnica e da tática.
CLASSIFICAÇÃO CARACTERÍSTICAS
É quando o professor dirige todas
Escola de combate dirigida - ECD as tarefas e movimentos a serem
realizados pelos atletas.
É quando o professor condiciona as
Escola de combate livre
tarefas livres a serem realizadas
condicionada - ECLC
pelos atletas.
É quando os atletas podem
Escola de combate livre - ECL executar livremente as técnicas e
táticas de combate
UTILIZANDO AS
ESCOLAS DE COMBATE
EXEMPLO:
MMA CARACTERÍSTICAS
LUT/A e LUT/B realizam 3x cada a
Escola de combate dirigida - ECD mesma combinação: Dir, Cru,
Queda
LUT/A trabalha somente golpes de
Escola de combate livre
mão e LUT/B somente defesas e
condicionada - ECLC
tentativas de queda.
LUT/A e LUT/B Realizam de maneira
Escola de combate livre - ECL técnica e tática todos os
fundamentos de seu esporte

Realize 3 atividades de cada, aplicadas ao seu esporte de combate;


ECD, ECLC e ECL
FA10
ANÁLISE ESTATÍSTICA

FA10
ANÁLISE ESTATÍSTICA

FA10
ANÁLISE ESTATÍSTICA

FA10
ORGANIZE SEU PLANEJAMENTO
TEMPOS DESTINADOS A CADA PREPARAÇÃO DOS ESPORTES INDIVIDUAIS
ESPORTES CÍCLICOS
PERÍODO PREPARATÓRIO
Tipo de preparação Fase básica Fase específica Competição
Física 80% 70% 50%
Técnica 20% 30% 40%
Tática --- --- 10%
ESPORTES ACÍCLICOS
PERÍODO PREPARATÓRIO
Tipo de preparação Fase básica Fase específica Competição
Física 50% 30% 20%
Técnica 50% 60% 40%
Tática --- 10% 40%
ORGANIZE SEU PLANEJAMENTO
• Planificação – JAN 2013: ..\..\Equipe de Muay Thai\Daniel\Periodização
Muay Thai JAN.pdf

• Planificação – AGO 2015: ..\..\Equipe de Muay Thai\Planificação Julho


2015.pdf

• Planificação – SET 2017: ..\..\Equipe de Muay Thai\Daniel\YFS - VMMT SET


2017.pdf

• Planificação – Semanal MMA: Schedule - Sasha 2.pdf

• Frequência Cardíaca: IMG-4605.PNG

• Zona de treinamento: FullSizeRender (8).jpg FA12


O PAPEL DO TREINADOR
Córner é a denominação usual do indivíduo ou grupo de
indivíduos que acompanharão o lutador antes, depois e
principalmente durante o combate e lhe passar o máximo de
informação e motivação verbal, incluindo confiança para
ajudar o atleta a conquistar êxito em seu objetivo (vitória),
PAIVA 2009. O córner do atleta tem a função de orientar seu
lutador a acalmar-se diante de uma luta, buscar um caminho
para que seu atleta veja os erros do adversário e tente
trabalhar seu arsenal técnico encima de tais falhas, e que uma
possível luta tensa, apreensiva e “perigosa” possa se
transformar em uma batalha menos exaustiva e problemática,
resultando em vitória.
O PAPEL DO TREINADOR
A presença do córner em uma luta é fundamental para que o
mesmo possa purificar a mente de seu lutador de quaisquer
pensamentos negativos que possam influenciar sua
capacidade no combate. Paiva (2009) diz que “ A visão do
corner nada mais é que a capacidade de entender claramente
o jogo dos dois atletas no decorrer do combate e ter a
habilidade de dar o conselho que possa realmente ser efetivo
para o lutador sob sua orientação”. Lane (2006) afirmou que o
intervalo com boxeadores profissionais entre os rounds deve
ser fracionado para melhor estímulo e compreensão pelo
atleta. Adaptando por exemplo para lutadores de muay thai
ou MMA, pode ser utilizado o seguinte protocolo:
O PAPEL DO TREINADOR
Nos primeiros 15 segundos, o córner deve centrar as
informações na valorização fisiológica, ou seja, não deve
transmitir conselhos técnicos e, sim, informar ao lutador
sobre o controle da respiração e formas de evitar dispêndio
desnecessário de energia no combate;

Nos próximos 30 segundos, deve ater-se às informações


referentes a parte técnica;

Nos últimos 15 segundos as informações devem ter conteúdo


motivacional.
O PAPEL DO TREINADOR
No caso de haver mais de um corner, eles deverão
ter alto grau de confiança entre si e definição prévia
de hierarquia a ser respeitada. Um poderá ser o
corner principal e os demais corners auxiliares. A
comunicação será melhor se apenas um ou no
máximo dois transmitirem as orientações.
REFERÊNCIAS
• ACSM – American College of Sports Medicine. Manual para teste de esforço e
prescrição de exercícios. 4. Ed. Rio de Janeiro, RJ: Ed. Interamericana. 1996.
• Bacurau, R. F. Nutrição e Suplementação Esportiva. 2ª edição. São Paulo: Phorte Editora,
2001.
• Dantas, E. H. M. A Prática da Preparação Física. 5ª edição. Rio de Janeiro: Shape
Editora, 2003.
• Dantas, E. H. M. A Prática da Preparação Física. 6ª edição. Rio de Janeiro: Shape
Editora, 2003.
• Elliot, Bruce.; Mester, Joachim. Treinamento no Esporte: Aplicando Ciência no Esporte.
São Paulo: Phorte Editora, 2000.
• Fortaleza, A. L. R. Direções de Treinamento: Novas Concepções Metodológicas. São
Paulo: Phorte Editora, 2006.
• Franchini, E.; Del Vecchio, F. Preparação Física para atletas de Judô. São Paulo: Phorte
Editora, 2008.
• Paiva, Leandro. Pronto pra Guerra: Preparação Física Específica Para Luta e Superação.
Manaus: OMP Editora, 2009.
• Novaes, J. S.; Vianna, J. M. Personal Training & Condicionamento Físico. Rio de Janeiro:
Shape Editora, 1998.
• Wilmore, J. H.; Costill, D.L. Fisiologia do Esporte e do Exercício. 2ª edição. São Paulo:
Editora Manole, 2001.
OBRIGADO

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