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Estudo da composição escolar: um olhar sobre as características do espaço, da

escola e do desempenho dos alunos com vistas ao desenvolvimento.

Resumo

Os estudos de Indicadores de Efeito Escola têm demonstrado que a região em que a escola está
localizada interfere diretamente para o sucesso dos estudantes, contudo, as particularidades de
cada unidade escolar podem ser decisivas. Este estudo tem como objetivo contribuir para
discussão relativa à questão do desempenho de estudantes em avaliações de larga escala a partir
das escolas em que estão vinculados. A finalidade é identificar as escolas bem sucedidas, ou
seja, cujos alunos obtêm um desempenho médio destacado devido às especificidades da escola
considerando a região onde a escola está localizada e não o perfil dos estudantes. Pretendemos
avançar nos estudos comparados sobre população escolar e desenvolvimento a fim de
compreender com maior profundidade a complexidade da composição escolar. Em que medida,
escolas situadas na mesma região podem apresentar maior ou menor índice de aprovação de
alunos em exames de seleção para o ensino superior. O estudo utilizará dados do Censo Escolar,
de avaliações em larga escala (Enem) bem como do Nível Socioeconômico da escola a fim de
verificar as diferenças no desempenho médio dos estudantes.

Palavras chaves: Desempenho, Contexto socioeconômico, Proficiências


Introdução

As análises que envolvem a qualidade da educação têm sido cada vez mais
recorrentes no meio de pesquisa educacional. A tentativa de explicá-la é evidente a
cada publicação de resultados das avaliações de larga escala. As escolas, na ânsia de
angariar alunos, enaltecem seus resultados em rankings demonstrando a
competitividade. Ocorre que ao observarmos a qualidade da educação, não podemos
esquecer que os fatores intra e extraescolares afetam diretamente o processo de
aprendizagem, e claro, o de ensino. Muitos estudos têm demonstrado que há uma
correlação entre os resultados e questões relacionados ao capital cultural do aluno, à
estrutura familiar, a própria trajetória percorrida pelo estudante e não menos importante,
ao espaço escolar em que esse aluno convive, muitas vezes apresentados sob a forma de
fatores socioeconômicos.
Alguns pesquisadores, atentos a estes fatores iniciaram estudos para explicar
até que ponto a escola pode influenciar no desempenho dos alunos. Então denominado
Indicador Efeito Escola (IEE), criado em 2007 pelo Instituto Nacional de Estudos e
Pesquisas Educacionais (Inep), nasceu de diversos estudos com o objetivo de explicar o
quanto as escolas podem agregar ao desempenho dos alunos. Mais do que observar os
resultados das proficiências, o indicador destaca a importância de identificar escolas que
se destacam, para mais, da média de desempenho, considerando as diferenças do perfil
socioeconômico dos estudantes e as características da região onde elas se localizam.
Este estudo objetiva contribuir para discussão relativa à questão ao
desempenho de estudantes em avaliações de larga escala a partir das escolas em que
estão vinculados. Com foco em duas escolas participantes do Enem 2014, localizadas
em Ceilândia-DF, que ofertam ensino médio. Nosso olhar está sobre o desempenho
médio destacado pelos alunos e as características da localidade a partir da região onde a
escola está localizada.

Educação uniforme, igualizadora e segregativa

Fonseca (2003) defende a ideia de que se há campo em que as classes sociais e


as várias frações de classe concorrem com particular vigor, comunicam intensamente e
desenvolvem persistentemente práticas visando defender ou conquistar lugares na
estrutura social, ele é sem dúvida, atualmente, o campo escolar. Considerando o
pressuposto legal de que a educação a direito de todos e dever do Estado e da família
com a colaboração da sociedade, podemos considerar o nosso contexto escolar um
espaço justo? Convivemos em uma sociedade meritocrática, com uma competição
escolar justa entre alunos social e individualmente desiguais? Nossas políticas
educacionais têm se voltado ao sistema compensatório das desigualdades sociais, dando
mais aos que têm menos, rompendo assim com o que seria uma rígida igualdade?
Temos garantido aos nossos estudantes um mínimo de conhecimentos e competências?
Nossa estrutura curricular tem se refletido nas demasiadas consequências sobre as
desigualdades sociais? Seria importante permitir que cada um desenvolva os seus
talentos específicos, independentemente de seu desempenho escolar?

Se considerarmos a meritocracia um discurso diretamente relacionado aos


problemas e desigualdades sociais, podemos associá-la a escola, como uma forma de
justificar fracassos escolares.

meritocracia escolar justa não garante a diminuição das desigualdades; a


preocupação com a integração social dos alunos tem grande probabilidade de
confirmar seu destino social; a busca de um mínimo comum arrisca-se a
limitar a expressão dos talentos; uma escola preocupada com a singularidade
dos indivíduos age contra a cultura comum que uma escola deve transmitir e
que também é uma forma de justiça… Portanto, não existe solução perfeita,
mas uma combinação de escolhas e respostas necessariamente limitadas.”
(Dubet, 2004).

Essas são questões atuais quando discutimos currículo e práticas escolares. Mais
estudos para todos não significa os mesmos estudos para todos. “(…) A democratização
real a certos níveis não é antinômica com a hierarquização social crescente dos
diferentes itinerários.” (Duru-Bellat, 2006). Afinal, nossa educação está estrutura num
modelo uniforme, igualizadora e segregativa potencializados pelos indicadores de
qualidade educacional?

Pierre Merle (2002), ao analisar o processo de democratização do ensino na


França, chamou atenção para a necessidade de observarmos o contexto educacional
distinguindo os discursos e seus significados. Assim, o autor concebe que a
democratização pode ser entendida enquanto uma forma de difusão do ensino ou
“igualização das oportunidades escolares”. Por exemplo, uma maior percentagem de
jovens concluindo o ensino médio poderá ser um adequado indicador da democratização
enquanto “difusão”, porém não reflete necessariamente um progresso no sentido da
“igualização das oportunidades”, uma vez que esta pressupõe uma desvinculação entre o
acesso e o sucesso a um determinado nível de ensino e variáveis como a origem social,
o gênero, a origem nacional e/ou geográfica, entre outras. Dessa forma, pode-se
considerar que há um efeito conjugado da expansão dos sistemas escolares e das formas
de avaliação do desempenho dos estudantes que tendem a acentuar a discrepância entre
o aumento de diplomas pela escola por um lado e ao mesmo tempo pode mostrar-se raro
o desempenho, ainda que mediano, em sistema de controle da qualidade do ensino. O
investimento dos jovens e respectivas famílias nas “escolhas certas” (da escola, das
opções, do curso, da turma) constitui-se como uma das estratégias possíveis para lidar
com a “inflação escolar” (Duru-Bellat, 2006) e com a emergência de novos “modos de
seleção”.

É ainda necessário, na perspectiva de Merle (2002), distinguir entre


democratização uniforme e democratização segregativa. A primeira estaria relacionada
à concretização dos estudos, ainda que os mais longos e acesso aos diplomas mais
elevados, porém, há uma manutenção da amplitude das desigualdades entre os
diferentes grupos sócias, ou o que o autor chama de translação das desigualdades. Na
democratização segregativa, o acesso desigual passa a ser evidência, por exemplo, em
função de grupos sociais. Assim, os cursos de menos prestígio seriam escolhidos por
estudantes menos preparados. Na conotação da qualidade do ensino, os alunos do
ensino público tendem no momento da seleção por cursos com escore médio para
aprovação menos exigente.

Estudos comparados como metodologia em Pesquisas Educacionais

Os estudos que abrangem resultados de desempenho de estudantes fatalmente nos levam


a fazer comparação de resultados entre os estudantes. Fazer comparações não é simples,
por esse motivo os estudos que avaliam desempenho dos estudantes.
Nosso desempenho, em aspectos passíveis de comparação, e melhor, igual ou
inferior aquele de outras cidades?
Como são os insumos e os processos de cidades, particularmente aqueles com
desempenho superior ao nosso?
Até que ponto as escolas em outros sistemas são diferentes ou semelhantes em
comparação com as nossas?
Existe muita variação entre escolas?
O espaço geográfico influencia nos resultados dos estudantes?
Qual e o grau de diferença entre os subgrupos de alunos (subgrupos de gênero,
categoria socioeconômica, urbanos/rurais, etc.) em outros sistemas e como ficam
essas diferenças em comparação com o nosso sistema?

Metodologia

Para efeito de estudo, considerou-se a realidade socioeconômica do DF a partir de dados


coletados na PNAD. Também foram observados os dados de IDH para conhecimento do
perfil populacional. Por fim, serão analisados os dados do Enem considerando as
escolas do DF cujo objetivo será comparar se os indicadores sociais se coadunam com
os indicadores educacionais.

Com base nos Microdados da PNAD que você está trabalhando, proponha pelo
menos um indicador e descreva-o levando em consideração aspectos importantes da sua
construção: conceitos, metodologia, vantagens e limitações. Comente o resultado desse
indicador (ou indicadores) para o conjunto do Brasil e compare-o com o de outras
localidades geográficas (UF’s, por exemplo) ou de outras unidades temporais já
publicados.

Indicadores de qualidade de moradia = IQM


Para efeito de monitoramento da qualidade das moradias é proposto um
indicador de qualidade da moradia (IQM).

Indicador 1 - Número de banheiros (NB)


Como já foi dito o número de banheiros indica o quanto a residência tem melhor
condição socioeconômica.
Valores de referência:
- 3 banheiros = ótimo
- 2 banheiros = bom
- 1 banheiro = ruim
- 0 banheiro = péssimo

Fórmula de cálculo
Número de banheiros = NB

No Distrito Federal, as moradias apresentam, em geral, um banheiro.


Não ter banheiro em casa é um forte indicador de pobreza e já é esperado um
rendimento mais baixo de alunos mais pobres.
Indicador de conforto domiciliar = ICD
Considerando que o DF é uma cidade com alto poder aquisitivo, o ICD foi
calculado com base na população local. Para o cálculo do ICD foi considerado os itens
abaixo presentes no domicílio. Para cada item presente, o sujeito recebeu pontuação 1 e
para a não presença o indivíduo recebe pontuação 0.
Quadro 1 – Itens do considerados para conforto domiciliar.
Sim Não
Tem rádio 1 0
Tem televisão em cores 1 0
Tem televisão em preto e branco 1 0
Tem aparelho de DVD 1 0
Tem geladeira 1 0
Tem freezer 1 0
Tem máquina de lavar roupa 1 0
Tem microcomputador 1 0
Microcomputador é utilizado para acessar a 1 0
Internet
Tem carro ou motocicleta de uso pessoal 1 0
Total 10 0

Para efeito de cálculo dos dados escolares, estamos analisando os dados do


Enem 2014 a fim de verificarmos se há diferenças entre os resultados dos alunos de
escolas nas diferentes regiões do DF. O quanto ter IDH mais alto ou mais baixo pode
ser observado como reflexo na estrutura organizacional.

Resultados

Alguns resultados até o momento encontrados:

As bases de dados: A base de dados foi constituída a partir dos microdados da PNAD
2011, referente aos domicílios. Para o Brasil, a amostra foi de 14.6207. A amostra foi
expandida com a aplicação do peso o que resultou em 62.297.211 de casos. No recorde
do Distrito Federal, a amostra foi de 3.504. Após expansão, passou-se a considerar
867.843.
No que se refere ao tipo de moradia, os habitantes do moram, em geral, em casas
(69,6%), seguidos de apartamento (27,2%) e um percentual pequeno (3,3%) declarou
morar em um cômodo.
A situação da moradia é, em sua maioria, própria e já está quitada.

Tabela 1 – Situação de moradia no Distrito Federal

Situação da moradia Percentual

Próprio – já pago 55,8


Próprio – ainda pagando 5,1
Alugado 29,6
Cedido por empregador 2,2
Cedido de outra forma 6,9
Outra condição 0,5
Total 100,0

Quanto ao material, o tipo de moradia é em sua maioria de alvenaria; porém,


ainda temos pessoas que construíram suas casas com material aproveitado (0,3%) o que
corresponde a 2.452 pessoas. Quanto à espécie do domicílio 0,1% declaram que estão
em domicílio particular improvisado.

Um dos indicadores de alto nível socioeconômico é a presença de banheiro em


casa. No DF 95,2% dos domicílios possuem banheiro. Os demais (4,8%), embora
pareça pouco, representam 25.144 pessoas que não tem banheiro na residência. A
quantidade de banheiro é algo que delimita o perfil socioeconômico da população. A
maioria (60,2%) possuem apenas um banheiro em casa; 23,3% possuem até dois
banheiros; 9,7% da população possui três banheiros na residência e 5,8% restante
possuem quatro ou mais banheiros. Para muitos parece surreal, porém se consideramos
que no DF há domicílios com até 26 cômodos, parece razoável. Em média, o número de
banheiro por moradia é de 1,65.

Tabela 2 - Síntese dos indicadores de moradia


Mínimo Máximo Média Desvio-Padrão
Total de moradores 1 12 3,09 1,523
Total de moradores de 10 anos ou mais 1 12 2,63 1,299
Número de cômodos do domicílio 1 26 6,02 2,647
Número de cômodos servindo de dormitório 1 7 1,97 0,910
Número de banheiros ou sanitários 1 9 1,65 1,047

Distribuição de pessoas por domicílio


Em tempos de redução de pessoas por família, é interessante observarmos o
número de pessoas que habitam as residências. O DF possui 3,09 pessoas habitando por
domicílio.

Gráfico 1 – Distribuição de pessoas por domicílio, DF

A faixa de renda da população do Distrito Federal e Brasil segue conforme


distribuição apresentada no Gráfico 4 a seguir. A partir dos dados é possível constatar
uma realidade que salta aos nossos olhos. A população do DF possui uma faixa de renda
maior que a maioria dos estados brasileiros. Enquanto 18,7% ganham mais de cinco
salários mínimos no DF, no Brasil esse percentual é de 5,1%.

Gráfico 4 – Distribuição da faixa de renda no DF e Brasil.


Sem declaração 5.1
3.6
Mais de 5 salários mínimos 5.1
18.7
Mais de 3 até 5 salários mínimos 5.8
10.1
Mais de 2 até 3 salários mínimos 8.8
9.0
Mais de 1 até 2 salários mínimos 26.0 Brasil
25.9
Mais de ½ até 1 salário mínimo 27.3 DF
20.0
Mais de ¼ até ½ salário mínimo 14.0
8.9
Até ¼ salário mínimo 6.4
2.0
Sem rendimento 1.5
1.7
0.0 10.0 20.0 30.0

Indicadores de qualidade
Indicadores de qualidade de moradia = IQM
Para efeito de monitoramento da qualidade das moradias é proposto um
indicador de qualidade da moradia (IQM).

Indicador 1 - Número de banheiros (NB)


Como já foi dito o número de banheiros indica o quanto a residência tem melhor
condição socioeconômica.

Valores de referência:
- 3 banheiros = ótimo
- 2 banheiros = bom
- 1 banheiro = ruim
- 0 banheiro = péssimo

Fórmula de cálculo
Número de banheiros = NB

No Distrito Federal, as moradias apresentam, em geral, um banheiro.


Não ter banheiro em casa é um forte indicador de pobreza e já é esperado um
rendimento mais baixo de alunos mais pobres.

Indicador de conforto domiciliar = ICD


Considerando que o DF é uma cidade com alto poder aquisitivo, o ICD foi
calculado com base na população local. Para o cálculo do ICD foi considerado os itens
abaixo presentes no domicílio. Para cada item presente, o sujeito recebeu pontuação 1 e
para a não presença o indivíduo recebe pontuação 0.
Quadro 2 – Itens do considerados para conforto domiciliar.
Sim Não
Tem rádio 1 0
Tem televisão em cores 1 0
Tem televisão em preto e branco 1 0
Tem aparelho de DVD 1 0
Tem geladeira 1 0
Tem freezer 1 0
Tem máquina de lavar roupa 1 0
Tem microcomputador 1 0
Microcomputador é utilizado para acessar a 1 0
Internet
Tem carro ou motocicleta de uso pessoal 1 0
Total 10 0

O ICD no DF foi de 5,8597, dado este que ainda necessita ser discutido.
Os dados acerca da educação ainda estão em fase de pesquisa.
Serão utilizados os dados do Enem 2014 para aferição de resultados das escolas em
comparação com as caracaterísicas populacionais retiradas da PNAD.

Análise dos Resultados


Pretende-se utilizar o modelo de Bereday como método comparativo para análise dos
dados. Em princípio, no campo da comparada por meio do quadro referencial ou cubo
de comparação conforme denominado pelo autor.

Figura 1: Quadro Referencial para Análises na Educação Comparada

Fonte: Bray & Thomas (1995), p. 475

Na face dianteira do cubo estão sete níveis geográficos ou de lugar para


comparações: regiões mundiais/continentes, países, estados/províncias,
distritos, escolas, salas de aula e indivíduos. A segunda face do cubo
corresponde a grupos demográficos não vinculados a locais e consistem em
grupos étnicos, etários, religiosos, de gênero, outros grupos e populações
totais. A terceira dimensão do cubo é dedicada aos aspectos da educação e da
sociedade e contempla itens como currículo, métodos de ensino,
financiamento educacional, estruturas administrativas, mudanças políticas e
mercados de trabalho. Muitos estudos declaradamente comparativos
contemplam as três dimensões e assim podem ser mapeados nas células
correspondentes do diagrama acima. Por exemplo, a célula destacada na
figura 0.1 representa um estudo comparativo de currículos para a população
inteira de duas ou mais províncias.

O estudo está ainda inicial.

Referências:

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sobre o efeito das escolas e fatores associados à eficácia escolar. In: BROOKE,
Nigel; SOARES, José Francisco (Eds.). Pesquisa em eficácia escolar: origem e
trajetórias. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2008. p. 482-500.
BRAY, M; ADAMSON, B; MASON, M (Orgs.), et all. Pesquisa em Educação
Comparada: abordagens e métodos. Brasília: Liber Livro, 2015. Belo Horizonte:
Editora UFMG, 2008. p. 482-500.
BRAY, M; THOMAS, R. M. Levels of comparison in educational studies: different
insights from different literatures and the value of multilevel analyses. Harvard
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COLEMAN, J.S. Social capital in the creation of human capital. In: LESSER, E.L. (Ed.)
DUBET, F. O que é uma escola justa? Cadernos de Pesquisa, v. 34, n. 123, set./dez.
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Vozes
FONSECA, M. Projeto político-pedagógico e o plano de desenvolvimento da escola:
duas concepções antagônicas de gestão escolar. Cadernos CEDES. v. 23, no 61,
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7807_2003_num_143_1_2960_t1_0153_0000_3>. Acesso em 23 abr. 2016.
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