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Ne148-FEV.

1985

íruorce
Cronômetrodigital . 4
Boosterde agudos I
lnformática- Introduçâoà teoria dos mdigos para micro-
processadores (conclusão) 13
Ferromodelismo - Controlede velocidadecom inércia . . . 18
TV Reparação- Alinhamentodo canal de F.l. de vídeo
(conclusão) 23
Dispositivos de disparoparaSCRs 27
Efeitosdi/dt e dv/dt em tiristores 31
Reparaçâo de aparelhostransistorizados. . . 36
Deca-som - Um amplificadorpara10 (ou mais)aplicações . 40
Circuitos& lnformações . . . 50
Fonteescalonada 0-12V x 1A 56
Circuitospráticosde foto-relês 60
R á d i o c ontrol e.... 64
...
S i re n e e spaci al 68
Seçâodo leitor . 70
Notícias 72
Cursodeeletrônica- Lição 1 . . . . 73

Mais uma vez, procuramos levar aos leitores as novidades da eletrônica e


tudo o que os praticantes desta atividade, amadores, estudantes e proÍissio-
nais, precisam,
A grande novidade desta edição é o início do Curso de Eletrônica, no
qual procuraremos abordar todos os temas desta cíência, de uma Íorma
obietiva e completa.
O curso foi elaborado de Íorma que, a cada lição, o leitor sinta-se mais
estimulado para prosseguir o estudo. Visando não só o iniciante, mas
também o estudante e o já formado, procuramos apresentar a matéria
de forma simples e interessante,entremeando teoria e prática.
Faz parte também desta edição, um brinde, "ldentificação Dinâmica de
Transistores ll", que, temos certeza, será de grande valia para os leitores,
Destacamostambém neste número, os artigos: "Efeitos di/dt e dv/dt em
Tiristores", elaborado pelo professor José Magno de Oliveira, da Escola
Técnica de Eletrônica Francisco Moreira da Costa, de Santa Rita do Sapu-
caí; e "Cronômetío Digital':, de Ronaldo Barreiro de Castro, do Departa-
mento de Física do lnstituto de Ciências Exatas da Universidade do Ama-
zonàs.
Encerrando, gostaríamos de agradecer aos leitores portugueses,que nos
tem prestigiado, a ponto de tornarmo-nos uma das maiores revistasem cir-
culação em Portugal, a exemplo do que ocorre no Brasil.

tek/,fu
CRONOMETRO Rorwldo Baneiro de &stro

DIGITAL
O obletivo principal parase projetare construir O display escolhidoparao projeto do cronôme
esseCronômetro Digital foi parase medir o tempo tro foi o FND500 e suatécnicade operaçãoé uma
das contagenspor segundo,causadaspor decai- combinação das vantagensdos semicondutores
mento radioativo e analisadasem um analisador com o alto brilho de lâmpadasincandescentes.
Monocanalde Energia. . As considerações ao sefazer dígitos discretosde
A técnica empregadana construção dessetipo LEDs sâ'o:confiançano funcionamento,facilidade
de cronômetro é a dighal, que nosfornecea vanta- de construção,qualidadede aparência,intensidade
gem de informaçõesdiretasdo display. de luz emhida,ángulode visão.Ao longodos últi-
A técnica de construçãofoifeita usando-se pro- mos anot váriastécnicasforam aperfeiçoadas, den-
cessosconhecidose que, combinadosadequada- tre elas podemos citar a técnica idealizadapela
mente,proporcionamum efeito técnico novo. Fairchild, que permite aos elétrons poderem se
A construçâodo cror6metro é de baixo custo. movimentar mais facilmente e atíngindo veloci-
dadesaltíssimasde comutaçõeseletrônicas.
T RA B A LH OT EÓR IC O
TR A B A LH O E X P E R IME N TA L
Existem, literalmente, milhares de aplicações
a) Fonte de baixatensão
usando-secircuitos integrados Limitemo-nosa ver
apenasa aplicaçãodo cronômetrodigital, cujo dia- Para o bom funcionamento do cronômetro é
gramade blocosé mostradona f igura 1. necesdrio uma fonte de tensãoregulada.lsto foi
A frequênciade referênciade 1 Hz, parao nos alcançado usando-seum regulador C17812, fi-
so cronômetro, pode ser retiradade um oscilador gura 5.
de 60 Hz, que após passarpor dois divisores,um
b) Cronômetrodigital
por 10 e outro por 6, nos dá a referênciade 1 Hz.
O diagramade blocos da figura 1, na sua parte Após seremtestadosdiversoscircuitos integra-
pontilhada, é a nossaplaca de semicondutores- dos para serem empregadoscomo cronômetro,
-CHIP;a transmissão de 1 Hz da frequênciade refe- adaptou-seo Cl MM5zl02da National, cujo circui-
rência deve ser vista de maneirasimbólicanos se to pode servisto na f igura6.
guintespassos: Inicialmente, selecionou-seuma fonte de fre
No pino de entradade 1 Hz temos um circuho quênciaconfiávelque nos fornecesse60 Hz. Acre
Schmitt Trigger que é usadopara "quadrar" afor- dito nada mais prático e precisoque os geradores
ma do sinalde 1 Hz. da Eletronorte (o autor é de Manausl.
Os dois primeiroscontadoresde segundoe um Em primeiro lugar, reduzimos a tensão de
contador de minuto transformam o sinal de refe 110V.C.A. 60H2, que chegaàs nossastomadas,
rênciade 1 Hz em ódigo bináriode 4 bits paraa para 20 V.C.A. 60 Hz. Sabemosque a lógicadigital
representação decimal,f igura2. interpreta apenasuma foÌma de lirBuagem,alto e
As saídasmultiplexadasA, B, C e D são feitas baixo, e sabemostambém que os 60 Hz da nossa
usando-sea frequênciade 1 kHz para a sequência tomada estão em senoidal,precisamos,assim,pro-
de deslocamento. ceder estatra nsformaçâo.
A decodificaçãopode ser feita diretamenteao Podemos observar,pelo circuito da figura 5,
display,como mostradona f igura3. que os 60 Hz sâo aplicadosno pino 35, via diodo
A multiplexaçâo é uma técnica de divisão de D. lsto é necessáriopara termos, nessepino, ape
tempo e permite,ao olho humano,visualizarsobre nasos semi-ciclospositivos.
o período de tempo total, dando a sensaçãode De maneirasímbólica,podemosdizer gue os
contínuo no display. nossos60 Hz, inicialmente,já dentro do circuito
A seleçãode dígito é feita com um contador integrado, serão, num primeiro estágio,equaliza-
Johnson,como mostraa f igura4. dos,f igura7.
O contador Johnson selecionaas contagensdas Após a equalização,temos estadosbem defini-
saídasdo decodificadoratravésde portas lógicas dos de altos e baixos, com a mesmafrequência,
e envia um pulso para habilitaro dígito correspon- 60 Hz. O segundo estágio é dividirmos os 60 Hz
dentedo display. por 10 e por 6. Parase divídir por 10, usa-seuma

4 Reüsta SaberEletrônica
--l

DECo DT F T CADOR
- tlu x
BCDP/ ? SEGT||ENTOS

Fipra I

Figura2

lHr

RESET

H l a r L r ta cÃo

rleturrlcÃo

Fevereiro/85

I
-1
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I

S E L E ÇÃ O
DIGIT O

DECODI-
FICADOR

RevistaSaberEletrônica

4
J

4
? R3
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6
rR z
7
lo
9-

Fwereiro/85
década contadora, isto é, a cada 10 impulsosde c) Displayde LED
60 Hz, na sua entrada, ela nos entrega1 impulso os
Do ponto de vista da Física-Optoeletrônica,
de 1/6s na saída,da mesmaforma para a divisão displaysdigltais assumemum campo de pesquisa
por 6, f igura1. promissor e de uma gama de aplicaçõesmuito va-
riada.
Nestetrabalho, optou-sepelosdisplaysde Dio-
dos Emissoresde Luz - LED, para a amostragem
do tempo decorrido.
O projeto do cronômetro também foi limitado
a 3 dígitos,2 para segundoe 1 paraminuto.
Cada display possui internamente7 pequenos
diodos, dispostosa formar os dígitog previamente
selecionadospelo decodificador, figura 3. Além
disso, todos os catodos dos LEDs estão ligados
entre si.
Na figura 4 podemosver a função dos diversos
f ilamentosdo display.
Fipra 7
CONCLUSÃO
Agora, temos nossaunidadede referênciabem
definida, que serámultiplexada,transformadaem Após o trabalho experimental concluído, o
ódigo binário e registradano display. Cronômetro Digital foi testado usando'seum osci-
A sequênciamultiplexadaó feita por 4 flip'flop, lador B K-PRECISION-3O2O SWEPP/FUNCTION
como é visto na Íigura 2, e a tabela 1 nos diz como GENERATOR - DynascamCorporation, funcio-
issose processa. nando de maneira satisfatória,para os fins a que
foi projetado.
O autor acreditaque este seiaum instrumento I
BCO Display ,t
Decimal de alta tecnologia,mas de operaçãosimples,a f im /rí
lri
DCBA a b cd e Íg
de garantira qualidadedos trabalhosexperimen'
0 0000 1111110 tais ou não,feitos por nossosalunos,em que a me ì
1 0001 0110000 I
dida de tempo sefaz necesúria.
2
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BIBLIOGRAFIA íI
5 010Í 1011011
6 0110 0011110
- TEXASINSTRUMENTS INCORPORATED _ f
7 01 11 1110000 t
8 1000 1111111 TTL, Guana'
Projetoscom circuitosintegrados 'J
ì
1001 1110011 baraDois,1978.
9
- C-MOS- DATABOOK,TabBooksInc.,1978.
1
TabelaI - Diversas
revistas emeletrônica.
especializadas t
fl

Rwista SaberEletrônica
!
I
1
BOOSTER
DEAaUDOS Newton C. Braga

Na revista 145 publicamoso projeto de um sis- A soluçâoencontradana ocasiáo,parasatisfazer


tema seletivoativo, capazde reforçar somenteos aquelesque desejavamter um gravemaisforte em
sinais de baixas frequênciasde um amplificador, seu sistemade som, foi o empregode um filtro ati-
para aplicaSo num Woofer, com um gnnde refor- vo e de um amplificadorseparadogue pudessetra-
ço na faixa dos graves.Mútos leitoresnos solici- balharsomentecom os graves,entregandotoda sua
taram a complementaçãodo projeto, com a pu- potência à reproduçãodestafaixa num alto-falante
blicação de um Booster de Agudos,um circuito apropriado,um woofer de excelentequalidade.
que fizesseo mesmocom o extremo superiorda Com o amplificador apresentadona ocasião
faixa de áudio. Este circuito pode ser feito nas podiase ter um reforço de 20 a 35 watts naquela
mesnusbasesdo anterior, sendoportanto o com- faixa, com uma batida muito maisforte nos graves.
plemento ideal para quem já montou aquele sis- Pois bem, baseadosnaqueleprojeto, atendendo
tema. à solicitaçãodos leitores, apresentamosa mesma
versão,mas com reforço na faixa dos agudos:apre-
Conforme sabemos,a faixa de áudio pode ser sentamosum filtro ativo que permite a passagem
dividida em três partes, de acordo com os alto- somentedas frequências acimade 4000 Hz (5) e a
-falantesnormalmenteusadosna sua reprodução: utilizaçãode um amplificadorseparado que permi-
graves,médiose agudos, te um reforço, também de 20 a 35 watts nestafai-
Vimos no artigo da revista145 (Boosterde Gra- xa, em um ou nosdois canais.
ves) que normalmentenum amplificadorcomum (51 Daremoselementospara modificaçãodesta
toda a sua potênciaé dividida pelastrês faixas,o faixa, conforme o gosto dos leitores e o tweeter
que significaque se quisermosum reforço de uma usado.
delas não podemos contar muito com a potência Uma sugestâointeressantede uso para este se-
do equipamento, pois ela obrigatoriamentetem gundo projeto de Booster de Agudos é mostrada
de ser dividida pelostrês alto-falantes.Um reforço na figura2.
de graves,ou de agudos,necessariamente compro- Temos, além do amplificadorestéreonormal,
mete as outras faixas, com sua atenuaçâonos sis- um reforço central de gravescom o nossoBooster
temasde som convencionais. (figura1) de Graves da Revista 145, e o reforço separado
com dois amplificadores(ou um central) para a
S OOH I 4KHz faixa de agudos,com boa potência suplementar.

C OMOFU N C ION A
GRA V E S

lmportante nesteproieto é o filtro ativo, já que


sua sarïa não precisaser obrigatoriamenteligada
oe potÊtcre
orsrRrsurcÃo f ( Hz) a nossoamplificador, mas em qualquer amplifica-
Figura I dor comum, com a potência que o leitor quiser.

G R AVES
uÉoros *or"o,-
AGUDOS )

TWE E TE R ,,,0*ro
)

WOOFE R
C E N TR A L
.r,or.o
)

ÏWE E TE R ,,,o,.o
)
Figum 2

Fwereiro/85
Com 5n6 para os capacitores,10k para R6 e
39k para R5, podemosreduzir a freguênciade cor'
te para2 kHz.
Para que o circuito possatrabalharcom sinais
de baixa intensidade,uma etapapré'amplificadora
de dois transistoresé utilizada.
A alimentaçãodo circuito é feita com uma ten'
são de 15V, mas damos, no circuito original,o va'
lor do resistorR9 calculadode modo que os 32 a
45V do amplificador possamser utilizados neste
caso.

MON TA GE M

'Como se trata de circuito que trabalhacom si-


o, - o,rl, p2= -J3J 3-
2nt.c1 2 7 tr í C' l nais de áudio de baixo nível, todas as ligaçõesde'
CI = C2 f = F REOUÊNCIADE CORT E vem ser curtas e blindadaspara se evitar realimen'
Fipra 3 tações.
Como neste caso o filtro nâo deixa passaros
O filtro ativo leva dois transistores,na configu' graves, não estamos,como no Boosterde Graves,
raçâomostradana figura 3. sujeitosà captaçãodo zumbido de 60 Hz da rede,
Os dois capacitorese os dois resistoresformam mas podem ocorrer oscilaçõesse os cuidadosmí'
um filtro com uma atenuação de 12dB por oitava, nimos não forem tomados'
o que é excelente para as aplicaçõesindicadas. No amplificador de potência, se usado o da
As fórmulas que permitem calcular as frequên- Revista 145, o capacitoreletrolítico de saída(C14)
22O1tF,
cias de corte são dadasna própria figura. Com os pode ser reduzido para 47O1tFou mesmo
pois os sinaisde altasfrequências (agudos) não en'
valoresdo diagramatemos uma frequênciade cor-
Hz aproximadamente. contram maiores oposições para passagem.
te de 4 000

+32 A 45V

AO AT'PLIE
lst

Figura4

"c
t

Figura5

10 RevistaSaberEletrônica
Na figura 4 temos o diagramado Booster de a retirada do sinal do terminal de fones ou saída
Agudosna versãobásica. de gravaçãodo seu aparelhode som, onde o sinal
A placa de circuito impresso,apenasda parte tem menor intensidadee meJìor distorção, mais
ativa do Booster,é mostradaem tamanho natural de acordocom estesistema.
na figura 5. Quanto ao alto-falante usado, deve ser um
A etapaamplificadora,que fica à direitade P1, twebter de boa qualidade, gue suporte potência
pode ser feita de modo semelhanteà utilizada na de pelo menos50 watts. Sua impedânciadeve ser
revista145, apenascom alteraçãode valorde Cl4, de I ohms.
como já salientamos. Obs.: Como o circuito só deixa passaros agu-
No diagramasãoanotadasas tensõesque devem dos, não há necessidade de se utilizar os capacito-
ser encontradasnuma montagem perfeita. Peque- resconvencionaisem sériecom os tweeters.
nas oscilações,em vistadasdiferençasde tensãode Também chamamosa atenção para a eventual
alimentação,sãotoleradas.Estesvaloressãoanota- rìecessidadede se reduzir C'12,de 10nF, do am-
dos parauma tensãode entradade 32V. plificador da revista 145, casoocorra algumaate-
Sugerimosaos leitores interessados nesta mon- nuaçãoindese.iada de agudos.
tagem que antes leiam com cuidado o artigo da
revista145 (Boosterde Graves). LISTA DE MATERIAL
Na montagemdo aparelho,as principaisprecau-
çõesa seremtomadassão: Q|, Q3 - 8C548 ou equivalente(8C547,
a) Observação das posiçõesdos transistores. 8C237,8C238) - transistores
b) Observaçãodas polaridadesdos eletrolíticos. Q2, 84 - 8C558 ou equivalente(8C557,
c) Manutençãode fios de entràda e saída de 8C559) - transistores
sinaiscurtose blindados. PI - 10k - potencíômetrosímples
|' d) Aterramentode todas as blindagens. RI , R2 - 220k - resistores(vermelho,verrne-
e) Observaçâodo sentido de ligaçãodo poten- lho, amarelo)
ciômetro P1 de controle de nível. R3,R7 - 5k6 - resistorcs(verde,azul,verme-
Os capacitoresusadossão eletrolíticos e cerâ- lho)
micos ou de poliéster,e todos os resistoressâode R4, R8 - 2k2 * resístores(vermelho,vermelho,
1 /8ou 1/ 4W . vermelho)
Parauma misturade dois canais,damos a su- RS - 39k - resistor(laranja,branco,laranja)
gestãode circuito na figura 6. R6 - 10k - resistor(manom, preto, laranja)
R9 - 3k3 - resistor(larania,laranja,vermelho)
C A NA L A Cl - 1001tFx 25V - capacitoreletrolítico
C2 - 100nF (104) - capacitorcerômico
C3 - 1 ltFx 25V - capacitoreletrolítico
CA N A L8 C4, C7 - 4n7 (472) - capacitores cetômicosou
de poliëster
coMU:L Figura 6 C5, C6 - 2n7 (272) - capacitores cerômicosou
de poliéster
:
C8 - 10 1tFx 25V - capacitoreletrolítico
A entradade sinal parao Boosterpode serfeita Diversos:placa de círcuito impresso,caixapara
a partir da própriasaídado amplificadorcomum, montcgem,tweeter,fíos, solda,cabo blíndado,
sem a necessidadede reduçâoou outro recurso. etc.
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INTRODUçÃO
ÀTEORNDOS
CODIGOSPARA
MICROPROCESSADORES
Conclusão Aquilino R. Leal

C;om os códigos anteriormente analisadosse A palavraAMOR é codificadano códígo


percebeuma sériede possibilidades paraconverter ISO pelosseguintesbinários:10000011001101
números (dados numéricos)em informação biná- 1001111 1010010,pois:
ria, mas também existem ódigos paraa conversão A + 1000001
de letras,sinaisde escritae outros sinais,a códigos M + 1001101
binários. O + 1001111
O primeiro dessescódigosé o ISO ("lnternatio- R + 1010010.
nal Standards Organization") que utiliza 7 bits
(vide tabela A), em que os bits 5 a 7, os mais Já a palavraamor teriaa seguinte
codificação:
significativos,se denominambits de zona e os es- 1100001110í10111011111110010, pois:
paços em vago podem utilizar-sesegundoas espe- a + 1100001
cificaçõesparticularesdo usuário. m + 1101101
Segundoa tabela, o caracterA é representado o + 1101111
p e lo binár io 1000 0 0 1e o d Íg i to 7 p o r 0 1 1 0 1 1 1. r + '1110010.

A b 7 o 0 0 0 Í I 1 1
I 6 0 0 1 1 o 0 1 1
t 5 0 1 0 1 0 1 0 1
bit
dec.
4 3 2 1
dec-
0 1 2 3 4 5 6 7
0 0 0 o o NU DL SP 0 P p
0 o 0 1 1 SH D1 I 1 A o a o
0 0 1 0 2 SX D2 2 B R b l

0 0 I 1 3 EX D3 3 c s c s
0 1 o 0 4 ET D4 $ 4 D T d t
0 1 o 1 5 EO NK % 5 E U ê u
0 1 1 0 6 AK SY & 6 F V Í v
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0 I 1 0 6 AK SY & 6 F V t
0 1 1 1 7 BL EB 7 G W s w

1 0 0 0 8 BS CN I H x h x

I 0 0 I I HT EM 9 I v
1 0 1 0 A LF SB J z j 2

1 0 1 1 B VT EC + K t k t
c L I
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1 1 0 1 D CR GS M m ]
1 1 1 0 E so RS N n
1 1 1 1 F sl US I ? o o DT

Outro código, este amplamente utilizado nos de I bits que permite 256 combinações,isto é, a
modernos ÊrP's,é o ASCII ("American Standard codificaçãode até 256 símbolos.
Codefor InformationInterchange"). Ele foi desen- Nestecódigoexistem4 bits de zona seguidosde
volvido após elaboradoestudo realizadopela ASA outros 4 bits identificadoresdos caracteres.
("American StandardsAssociation"), sendoapro' A tabela C mostra a lei de codificação do
vado em 1963 e proposto parasuautilizaçãointer' EBCDIC, código esteutilizado pelosprocessadores
nacional atravésdo GCITT ("Comité Consultatif de grandeporte.
InternationalTelegraphiqueet Telephonique")em Os bits de zona podem dividir-seem dois gran-
Genebra. desgruposa saber:
O ASCII nada mais é do que ur:a versãoameri-
canado código lSO, permitindoutilizar uma série posiçãode bits 8-7 signíficado
especial de sinais (vide a tabela B); ambos 00 não impressão
ódigos têm a mesmaconfiguraçãode bits, isto é, 01 sinaisespeciais
7 bits, possibilitandoa codificaçãode até 128 ca- 10 maiúsculas
racteresdistintos. 11 minúsculase dígitos
Notar que a palavra AMOR é codificada no
ASCII da mesmaforma que o foi no lSO,o mesmo
posiçãode bits 6-5 significado
ocorrendo com a palavraamor. A diferençaentre
os dois códigosprende-seao fato do ASCII ter fi' 00 A a I inclusive
xado algumasdas posiçõesvagaspropositalmente 01 J a R inclusive
deixadasassimno código ISO e a troca do símbolo 10 S a Z inclusive
g rá fi c o" - " ( c ódigoI SO 1 1 1 1 1 1 0 )p e l o s ímb o l o 11 dígitos
"-" (til), masmantendoo códigobinário.
Assim como no lSO, o ASCII também prevê a O código TELEX, como suaprópria designação
codificaçãode certos comandospara máquinasde sugere,é utilizado no serviçotelex, no qual se uti-
impressão,ou qualquer outro periférico, assim liza um código de 5 elementos,podendoserdispo'
como parao próprio processador. níveis "mais" de 2s combinaçõesdiferentes,graças
Observandoo código verifica-sea inexistência a uma sériede combinaçõesde duplo significado,
do caracter"ç" apenasexistenteno idioma portu' dependendodo sinal particularque precedeesteti'
guês; ele pode ser codificado por 06 (hexadeci- po de combinações. Por exemplo,o código11101
mal), já que estaposiçãoseencontravaga. correspondeà letra O, masseestecódigo é antece'
O ódigo EBCDIC ("Extende Binary Coded dido pelo código 11011 eleé interpretadocomo o
Decimal InterchangeC,ode")setrata de um código dígito 1 - videtabelaD.

14 RevistaSaberEletrônica
c b
I
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0
0
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i
1 1 I 0 0 1 1 1 1
t
6 0 0 1 1 0 0 1 I 0 0 1 1 0 o Í
5 0 1 0 1 0 1 0 't 0 1 0 0 1 0 Í
bit
4 3 2 1
%. 0 1 2 3 4 5 6 7 I I A B c D E F

0 0 o 0 o NU DL SP & { ] 0
0 0 0 1 SH D1 I a j A J 1
0 o 1 0 2 SX D2 SY b k s B K s 2
0 0 1 3 EX D3 c t c L T 3
0 1 0 0 4 d m u D M U 4
0 1 0 1 5 HT LF e n E N V 5
0 1 I 0 6 BS EB f o w F o W 6
0 1 1 1 7 DT EC ET s p x G P X 7
0 0 o I CN h q v H o I
1 0 0 1 I EM I r z R z I
1 0 1 0 A ç I
0 1 1 B VT $
1 1 0 o c FF FS D4 % @
1 1 0 1 D CR GS EO NK I
1 1 1 0 E SO RS AK +
1 1 1 1 F sl US BL SB --l ?

O código1 1011, como seviu, indicaque os gru- O códigoBAUDOT é utilizadonastransmissões


pos de códigosque se sugeremsãodÍgitos e nâo ca- telegráficas (TELEX), principalmente as pertinen-
racteresdo alfabeto;com o código11111indica-se tes com o serviçode meteorologia.
que os códigossubsequentes têm de ser interpreta- Ele utiliza5 canais,permitindo32 combínações
dos como letrasdo alfabeto. rossíveisque podem serampliadaspara58 median-
Essepar de códigosespeciaissão geradosauto- te a adição de seis códígosque indicam espaço)
maticamente:premendoa tecla LETRAS (,,letter branco, retrocessode carro, letras, algarismos,e
shift") indica-seque seguemletras,e a teclaALGA- troca de linha; estescódigos,assim como no có-
RISMOS('ïigure shift") para indicarque os pró- digo telegráfico(TELEXI, antecedemas outras
ximos códigosa seguir correspondema números. codificaçõesdo código.
Dessamaneiraé conseguidauma dupla interpreta- Na figura 1 apresenta-seo ódigo tal como apa-
ção do códigode 5 bits. rece nasfitas perfuradasusadasnessetipo de trans-
A tabelaD mostra o código TELEX, o missão.O furo correspondeao 1 lógico e o não
qual pode sofrer alterações,dependendodo país furo ao 0 lógico.
ou regiâo.

(L S B I b r o I o o o ol I o o o ooo ! o
I ooo I o
PERFURA- b2 o I
I
I
oo o o I OO OOOO I oo o o II o
ÇÃo oE aRRAsrE oooo ooo ooooooooooâ ooooooooooá o00000 oo
b3 o oo o o oooo o o I ooo o o
b4 o oo o o ooooo o io o o o o
(MS B I b 5 o o o oo o o oooo I oooo o

L ET R A S E r i e rNosRHDLz i| u c u F G J p wB y i x v x + il
=f < |
ALGARISMOS 3 s i -e,s '4ç +t+ iz : . Ã õ n o z ? 6 i t=, r i r

SIMEOLOGIA
$ oueu É vocÊz (toeNlFlcaçÃol
= MUOANCAOÊ LINHA cauelrrur
Q
+ ESPAçO luomrsuos
f
{ uernas
FiguraI

Fevereiro/85
D combinação
bit sisnificado
5 4 3 2 t e n
1 I 1 0 0 0 A
2 I 0 o 1 I B 7
3 0 1 I 1 0 c
4 1 0 0 1 0 D quam ó você? (identificacãol
5 1 0 0 o 0 E 3
6 Í 0 1 0 F
7 0 1 0 1 1 G @
I 0 0 1 0 1 H c
I 0 1 I 0 0 I 8
t0 1 1 o I 0 J campaínha
11 1 1 1 1 0 K (
12 0 1 0 0 1 L I
13 0 0 1 1 I M
14 0 0 1 1 0 N
15 0 0 0 1 1 o 9
16 0 1 1 0 1 P 0
17 I 1 1 0 I o 1
18 0 1 0 1 0 R 4
19 1 0 1 0 0 s
20 0 0 0 0 1 T 5
21 1 1 I 0 o u
22 0 1 I 1 t
23 1 1 0 0 1 W 2
24 1 0 1 1 1 x I
25 1 0 t 0 I 6
26 1 0 0 o 1 +
27 0 0 0 1 0 rotÍocossode carro
28 0 1 o 0 0 mudanca de linha
29 1 1 1 1 1 letras
30 1 I 0 1 1 números
31 0 o 1 0 0 espaço
32 0 0 0 0 0 nâo ó utilizado

A fita perfuradacontém uma largura.oontendo qual também mostra que os furos de arrasteapre-
5, 7 ou 8 canaisde informaçãode acordo com o sentamdiâmetro menor que os destinadosà infor-
ódigo utilizado. Além disso,a fita coRtéma per- mação.
furação destinadaao seu arraste,a qual seencaixa A fita de I canaisestá utilizando-secada vez
numa diminuta roda dentadano leitor daJita, per- mais para uso internacionale também parao tráfe-
mitindo assimseuavanoedurantea leituri - a oer- go telegráfico.A vantagemdo oito níveisé que ele
furaçãode arrasteé realizadapelo gravadorda fita pode utilizar-separa a verificaçâode errosmedian-
simultaneamente à informaçãoa sergravada. te o processode paridadeou qualquer outro mé-
EssasÍitas de papel, normalmente de papel todo. O processode paridade,como ó sabido,con-
Mylar, uma vez perfuradaspassama comportar-se siste em dispor um bit adicional para fazer com
como merasmemóriasde só leitura (ROM - "Read que a quantidadede bits da informaçãosejasem-
Only Memory"l. pre par qualquer que sejaa codificação(paridade
Cada canal de informaçãoda Íita contém uma par); ao contrário, a paridadeímpar se baseiaem
informaçâ'obinária (0 ou l), de forma que numa ter-sesempreuma guantidadeímpar de bits 1 em
fita de I canaisa palavrade informaçâotambém qualquerinformaçãodo ódigo utilizado.
contém 8 bits, mantendo constantea sua largura Usualmente,nas fitas de I nÍveis se utiliza o
em 1" (2,54cm1.Além disso,a perfuraçãode ar- ódigo EBCDIC,enquantoo códigoASCII é em-
rasteé deslocadaem direçãoa uma dasextremida- pregadoquando o oitavo bit é utilizado como bit
des, de forma que a fita não pode ser lida se colo- de comprovação.
cada no leitor pela outra face - vide figura 1, a Na fig. 2 vê-seuma fita de papel perfurada,a

16 RevistaSaberEletrônica
qual utiliza I canaise o códigoASCll. Repararà
esquerda,o corte em V proporcionadopelo usuá-
rio para melhor inserçãoda fita na máquinaleito-
ralperfuradora; ainda à esquerda dessa figura
pode-seperceberos furos da trilha de arraste1 e
ao lado direitoa suaausência,tal como seapresen-
ta a fita virgem.
No detalhe da fig.3 percebe-se que a trilha
superiorcorrespondeao bit de paridadepar para
estecaso(canal8); o canal7 imediatamente abai-
xo correspondeao MSB do ASCII enquanto,é
óbvio, o canal inferior (canal 1) correspondeao
LSB do códigoutilizado.
A primeira informação registrada nessaf ita,
fig.3, correspondeà letra A, cuja codificaçãoem
ASCII é 1000001,e porquea quantidadede bits 1
é par, nenhumaperfuraçâoé feita no canal8 da
fita. A segundainformaçãolida atravésda fig.3
é 1000010,isto é, a letra B; a terceiracorrespon-
de à letra C (1000011 em ASCIl) e como a codifi-
cação apresentaum número ímpar de bits 1; é
perfuradoo bit de paridade.A próxima informa-
ção correspondeà letra D e assimpor diante até a
letra Z do alfabeto,apósda qual tem-sea informa-
çâo binária 0100000, a qual corresponde,em
ASCll, a espaço(SP- "space");a partir destemo-
mento foram codificadosos dez dígitosdecimais
a partir do 1 e maisum punhadode sÍmbolos.
N
P È
.s ,s
q

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Fevereiro/85 17
FERROMODETISMO Newton C. Braga

DE
CONTROLE
COMNÉRCIA
VELOCIDADE
Muito mais realismopaÍa sua estradade ferro A corrente de basedo primeiro transistor (O2
miniatuÍa é o que o leitor poderáter com estecon- no diagrama)determina a corrente a ser aplicada
trole de velocidadecom inércia.Não adiantaabrir no motor, no caso,atravésdo coletor de 01.
todo o controle, que o tÍem não disparana linha, Como esta corrente de base é muito pequena,
Íras semprecom urna aceleraçãoconstante,prô podemos obter uma variação automática de sua
pria do grande peso que uma composiçãoferro- intensidadeusandoredesRC com componentesde
viríriateria a plenacarga. valoresrelativamentebaixos.
Deste modo, o potenciômetro que controla a
O circuito é muito simplese pode operar, na corrente de basedo par Darlingtontem intercalada
verdade,com qualquertipo de brinquedocom mo' uma rede de retardo formada pelosresistoresR1 e
tor elétrico de 6 a 15 volts e com correnteque não R2 e pelo capacitorC2.
supereos 2A. Nisso,além dos trens elétricos,po- Ouandoabrimoso controlede velocidade,que
demosenquadrarautoramas. é Pl , a corrente não sobe imediatamentede valor
Não seráexigida nenhumamodificaçãono con- na basede ol2, pois é precisoanteshavera cargade
trole original,já que o sistemapodeserintercalado C2 atravésdo resistorR1. O efeito prático é que o
entre estee a linha, conforme mostraa figura 1. circuito nâo respondea variaçõesrápidasde velo-
Paraa operaçâoseráusadoo potenciômetro do cidade impostaspor Pl , o que significa que existe
nossocontrole, ficando o potenciômetro do con- um limite para a aceleraçãodo motor usadocomo
trole original na posiçãode máxima velocidade. carga.
A curvada figura 2 ilustra o que ocorre.
CO M OF U N C ION A Uma subida de tensão no cursor de Pl não é
acompanhadapela imediata subida da tensão de
São usadosdois transistoresde potênciana con- carga.
figuraçãoDarlingtoncomo um reostatoeletrônico.

CONEXAO A LINHA

cou rnÉncra
coNTRoLE FiguraI C O N T R OLE O R IGIÍ{AL

í8 RevistaSaberEletrônica
ACELERAÇAO
P]

Figum2

Na mesmacurva temos o efeito da desacelera- nentes e da não necessidade de um proieto com-


çâo com inércia.O trem também não pára imedia- pacto.
tamente quando atuamos sobre o controle neste O transistorO'l deveráserfixado num radiador
sentido. de calor, conforme mostra a figura 5, principal-
Ouando o cursor de Pl é levadoao lado da ter-mente se o trem controlado, ou os motores,exigir
ra, com a reduçãoa zero volt da tensão,o capaci-correntesacimade 500 mA.
tor C2 demora ainda um certo tempo fornecendo Na montagem,são poucosos cuidadosque de-
a corrente de basede O2. Os transistoresampliÍi-vem sertomados,todos relacionadosa seguir:
cam estacorrente e o motor gradualmentevai per- a) O diodo D1 tem polaridadecerta e pode ser,
dendo suavelocidadeaté parar. além do 1N4002, qualquer equivalente,como o
Com as mudançasde velocidade,o efeito de 1N4004, 1N4007ou BY 127.
inércia também se mantém pelo mesmo motivo. b) Ol é um 2N3055 com radiadore 02 pode
Um recursointeressanteque estecircuito possui
ser o BD'135 ou equivalentes diretos, como os
é a paradade emergência,que é feita por S1. Ao BDl37 ou BDl39. Veja a sua posiçãode monta-
pressionareste interruptor, a tensão em C2 cai agem.
zero,com a paradaimediatado motor. c) Os capacitoreseletrolíticos têm tensão de
trabalhode pelo menos25V e suapolaridadedeve
ser seguida.C2 pode ter seu valor alterado para
M O N T AGE M
mudar a "inércia" do motor controlado. Menores
capacitorespermitemobter menor inércia.
Na figura 3 temos o diagramacompletodo con- d) Os resistoressâo de 1/8W e na ligaçãode Pl
trole de velocidade. sigaa ordem de ligaçãodos fios.
Conforme podemosver todos os componentes Uma caixa plástica,como a mostradana figu-
são comuns. Na figura 4 damos a versãoem ponte ra 5, servepara alojar todos os componentes.Fios
de terminais,que pode serconsideradaa maisreco- de entrada e saída de coresdiferentesaiudam na
mendada,em vistado reduzidonúmerode compo- hora da ligaçâo.

Figura3

Fwereiro/85 19
Figura4

transformador original, cujo potenciômetro deve


ser mantido no máximo, e a linha, seguindoa
polaridade.
Obs.: A chave de reversãode movimento, se
existir no seu controle, deve ser colocadadepois
deste sistema.Paraque o leitor não tenha de tirá'
-la do controle já existente,bastaacrescentar
uma
chave suplementarna saída do circuito, ou seia,
n ospontosX eY .

LISTA DE MATERIAL

Ql - 2N3055 - transistor de potência


82 - 8D135 - fiansistor de potência
Dl - 1N4002 ou equivalente- diodo de silício
Figura 5 PI - Ik - potenciômetro simPles
Cl - I 000 1tFx 25V - capacitor eletrolítico
C2 - 1 500 pFx 25V - capacitor eletrolítico
PROVA E USO RL, R2 - 5k6 x I l8W - resistores(verde,azul,
vermelho)
Paraprovar, você pode empregaruma fonte de Sl - intemtptor de pressõo (botõo de campai-
12V e uma lâmpadaou motor ligadona saída.A nha)
fonte será ligada em A e B, com a polaridadese-
guida {A - positivo e B = negativo}.
Ao atuar sobrePl, a lâmpadadeveter seu bri- Diversos:ponte de terminais, radiador de calor,
parafusos, ftos, botõo para o potenciômetro,
lho alterado com certa inércia, enquanto que
caixa. etc.
com o motor ocorreráalteraçâode suavelocidade.
Para usar, {, só intercalar o controle entre o

20 Revista Saber Eletrônica


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TU
REpARAÇAO

Alinhamento
do canalde
F.l. dg vídeO concrusão
João Michel

Nesta segundaparte vamosdiscutir o processo Gerador Marcador, conforme pode ser visto na
de alinhamentode um Canalde F.l. de Vídeo uti- figura 1.
lizandoinstrumentaladequado. Nesteinstrumento,tanto o sinaldo Geradorde
Este instrumentalcompreendeum Geradorde Varredura quanto o sinal do Gerador Marcador
Varredura e Marcador,um Osciloscópioe uma podeserextraídodo borneH.F.
Fonte de TensãoD.C. parapolarização. Destasaídaobtém-sedois sinaisde R.F. Um é
Além dessesinstrumentospode ser usado um puro com frequênciaajustávele servecomo mar-
Voltímetro Eletrônico para alguma medição de cador de frequênciadurante o proèessode alinha-
tensãonecessária. mento. O outro sinal de R.F. retiradodo borne
O Geradorde Varredurautilizadopode ser do H.F. é aquele que serve para varredura,ou seja,
tipo que já contém um GeradorMarcadorincor- aquele que faz com que se forme uma curva de
porado e que permite aiuste contínuo por toda respostana tela do Osciloscópio.
faixa, tanto do Geradorde Varreduraquanto do

rneouËrucra
oo
GERAOOR
DE
VARREOURA to l ' i'
/t Ì\
\_/
\/
SWEÊP
.@ Ay.PL Â H.E
S A I D AH P ARA
ii\
o oscrLoscdPro
oC I l\lzj

Fígura I SAÍDA oE R.F,oo


LARGURADA GÉRAOOROE VARR€OURA AM PLIT U D ÊOO
FAIXA VARRIDA E OO GÊRADORMARCADOR SIN ÂL O E R F

Fevereiro/85
Como em um processode alinhamento,os dois Todo Gerador de Varredura possueuma saída
sinaissão injetadosem um só ponto do televisor, H ou saída X. Esta saídadeve ser conectadaà en-
então os dois sinaispodem ser retiradosde uma só trada horizontal do Osciloscópio.É por estasaída
saída do Gerador. Existem casosem que não se que o Geradorde Varreduraforneceo mesmosinal
dispõede um instrumentocomo estee tem-seque modulador (geralmentede 60 Hz) que modula o
recorrerà utilizaçâo de Gerador de Varredura e sinalde R.F. fornecidona saídaH.F. A modulação
Gerador Marcadorem separado,ou seja,em dois é feita em freguênciae o sinal moduladorde baixa-
instrumentosdistintos. -frequência deve servir, iuntamente com a R.F.
De qualquermaneira,o processo de alinhamen- modulada,para formaçãoda curva de respostano
to seráo mesmo. Osciloscópio.

CANALAMPL.
DE F .I.

Lr NHA OÊ C.A.0.

Figura 2
r
A figura 2 mostra como devem ser ligadosos dor de Varredura,quanto do Gerador Marcador.
instrumentosparaexecuçãodo alinhamentode um Ouando estesGeradoresiá possuemum controle
Canalde F.l. de Vídeo. Nestecasoestamosusando para o nível de saída, entâo despreza'sea aplica'
Gerador de Varredura e Gerador Marcadorsepa' çâo do atenuador.Alguns Geradoresde Varredura
rados. e Marcadorpossuemuma ponta ou cabo especial
As respectivassaídasdos Geradores,de Varre- de R.F. para conexão dessesGeradoresà entrada
dura e Marcador,são ligadasà entradado circuito do Misturadorou da F.l.
Misturador que se encontra dentro do Seletor de A figura 3 mostra gma típiea curvade resposta
Canaisdo televisor. que pode ser obtida de um Canalde F.l. de Vídeo
A conexãodos Geradoresà entradado circuito de um televisora cores.
Misturador, em vez de na saída, permite que se
aiuste também o transformador de acoplamento D E A LIN H A ME N TO
P R OC E S S O
que se encontrana saídadessecircuito, mas loca-
lizado no corpo do Seletor de Canais.Uma alter- Vamos descreveragora o processousado para
nativaé ligar as saídasdos Geradoresna entradado alinhamentodo Canalde F.l. de Vídeo de um tele-
Canalde F.1.de Vídeo, o que é maiscomumente visor a cores que nos servirácomo um padrão.A
especificadonos manuaisde serviço.Muitasvezes, sequência,os pontos de ligaçãoe as frequências
torna-se necessáriointercalar entre as saídasdos de ajuste podem servir para qualquer marca de
Geradorese o circuito a serem introduzidos os TV a cores.A descriçãoserá feita de uma maneira
sinais,seja esteo Misturadorou o primeiro estágio geral.
do Canalde F.|., um circuito atenuadorformado Para os casos particularesconvém observaro
de resistores.Essecircuito atenuadorpermitedimi' manual de serviço fornecido pelo fabricante do
nuir a amplitudedo sinalde R.F., tanto do Gera' televisor.

24 RevistaSaberEletrônica
4 2 .5 0 MH z (8 o -8 5 o /ol 45 M H z l 9o- 95oôl

4 2 ,1 7 MHzí4 5 -so 't l- 45,75 MHz Í45-5oo/cl

4'l.25llHr {5'/o} 47,25M H 2 íO ?ol

Figura3

1. Desativeo circuito de saídahorizontal,des- dilhas de onda, procurandoformar na tela do Osci'


ligandoo catodo da válvulade saídahorizontalou loscópioa forma de onda semelhanteà da figura 3.
o emissordo transistorde saída horizontal. Antes
deste procedimentoconvémverificar o manualde
serviçodo aparelho.Em algunsmodelos,é necessá-
rio ligar-seum resistorde cargana saídada fonte
de alimentação,de maneiraa não deixar que a ten-
são de saída da mesmase elevepor causado não
funcionamento do circuito de saída horizontal.
2. Comute a chave de serviço para a posição
"serviço".
3. Conectea Fonte de PolarizaçãoD.C. à linha
de C.A.G., aiustandoa tensão de saída para um A figura S rlrtr. um típico Canalde F.l. de
va lor ent r el e3v o l ts . Vídeo de um televisora cores.
4. Conectea entradavertical do Osciloscópioà Ajuste'o nível de saídado Gerador Marcadore
saídado Detetor de Vídeo, conformefoi indicado o cir'
dè Varredura,de maneiraa nâo sobrecarregar
na figura2. cuito Misturador.
5. Conecteo Geradorde Varredurae o Gerador Após a curva semelhanteàquelada figura 3 ter
Marcadorà basedo transistormisturador no Sele- sido formada no Osciloscópio,explore essacurva
tor de Canais,atravésde um capacitorde 10nF, com o Gerador Marcador.Paraisso,vá selecionan-
em série com um resistorde 1k5, conforme mos' do cadauma dasfrequênciasprincipaisno Gerador
tra a figura 4. Marcador,ao mesmotempo em que observaa po-
6. Ajuste cada um dos transformadorese arma- siçâodas mesmasdentro da curva.

1 9 .7 5M Hz
4t.25M H z

Fwereiro/85 25
PosiçãoRelativa
Freguência
Principal
na Curva
41,25MH2
42,17MHz
íYo
50o/o
TÉffr(os
LlvRos
42,67MHz 85o/o
45,00MHz 95Yo
45,75MHz 50o/o OOI-A N Á LISDEIN Â I.,IIC
EMATV ... .. C R $24.OOO
47,25MH2 Oo/o 0o2-A P R E NR
DÃA0r0... .... cR $ 20.000
005-C0i{PE}|DI0 DE RÃDIo(atualizado) . CR$25.000
009-rE l É vrsà 0P R à TIC A . .... cr$ 28.00b
0ì0-0 TR A N S IS ToR .......
O Gerador Marcadorgera uma pequenamarca 0l l -Tv A C oR E S E l tS E GR E D oS ., ..... cR $ 42.000
que "passeia" pela curva quando se muda a fre-
quênciado mesmo.
6-A B CD oSC 0MP OI{E NETE
LESïR 0N rC 0S ...,.....cR $ 12.
Sempre que as frequênciasprincipaisnão con- 0]7-A B CD oSTR A I{S F0R üA D E
0RBE0B
S II{A S ,...... cR $ Ì2.
cordaremcom a posiçãorelativadadaacima,volte 018-A B C
D oSTR A |!S IS T0R E S ,.. cR $ ì 2,000
a retocaro ajustedos transformadores,
desdeaque- o33-D MR TA -S E
C ol iE
l LE TR IC ID A D E ........,..., C rg ìl .000
le que se encontra na saída do Misturador,até o 036-I'IA N UD
AALFA IX A00 C ID A D Â 0,. .... C R $13.000
último na entradado Detetorde Vídeo. 042-tnT0R EEs LE TR IC 0S . ...,. cr$ ì3.000
Ouando o Canalde F.l. estiverperfeitamente 052-0 S E LE ï0R
D E C A MTS . ... cR $ Ì0.000
calibrado,você terá.uma'curvasemelhante àquela 054-TU DS
OOB RAEN TE NDAETV ...... ... C R $I9.OOO
da figura 3, com cada frequênciaprincipal na sua 055-l 0l U S oSP A R ÂS E UGE R A D oR
0E S IN A IS ..... C r$ ì5.000
posiçãorelativacorreta. 056-101 usOs PARAsEU MULTÍI!.IETR0. .. cr$ 15.000
057-t0ì us0s P A R AsE Uoscl l oscopl o, cr$ t5.000
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Z32-MANUAL
DE CAIXAACúSTICA
DE INSTRU!,IENÌO
ALT0-FALAI{TE..,
DE MEO.ELETRONICA,
Cr$ 6.
Cr$ 8.

JPOTEL RICOS EM EXEMPLOS.


ILUSTRAçÕESE
EXERCT'CrOS
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247-MN U ATE
D OE LE TR IC IS TA .
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249-MN U TE N çÃ
D EOFE ITO
.. C r$ 2Ì.OOO
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Es t a d o:.
GR Ã ÏIS : S OLIC ITEN OS S A LIS TA GE R A L.D E LÌV R OS .
.... CEp
ÍìRç. 0s PREç0S Dos LIVRoS PoDERÃo
Rua Cfemen$ Álvares,247 - Lapa - SP
Cx.Postal.l 191 6-CEP 05090-TeL261 -2305 SER ALÏTRADOSSEI..I AVISO PRÉVIO.

26 Revista Saber Eletrônica


Dispositiuosde
Newton C. Braga

dispdropdr.rSCRs
SCRse Triacs sãodispositivosde estadosólido sua estabilidadede funcionamento,a ligaçãono
empregados em circuitos comutadoresdç potência, instante certo, ou um comportamentoum pouco
enquadrando*eambos no grupos dos Tiristores. diferente do que seriaobtido se as características
Em muitasaplicaçõesdestesdispositivos,o disparo normaisdo componentefossemobsèrvadas.
pode ser feito atravésde elementosauxiliaresde
divenos tipos. Neste artigo, daremosuma breve. OS D IS P OS ITIV OS
introdução .a estes componentes,com os quais
mútos de nossosleitores talvez não estejamainda Todos os dispositivosusadosem conjunto com
familiarizados. os Triacs e SCRssiÍo semicondutorescom caracte-
rísticas que dificilmente podem ser comparadasa
Os SCRs são dispositivoscomutadoresde po- um simplescomponenteconhecido.Por estemo-
tência unilaterais, isto é, apresentamas mesmas tivo, na explicaçãodo seufuncionamentofrequen-
característicasdos diodos retificadores, condu- temente usaremoscircuitosequivalentesque, é cla-
zindo a corrente controladanum único sentido, ro, não podem obrigatoriamentetraduzir a estru-
enquantoque os Triacssãocomutadoresbilaterais, tura real que os mesmosapresentam.
já que, uma vezdisparados, podemconduzira cor- LASCR - Light ActivatedSCR ou, traduzindo,
rente em ambosos sentidos. um SCR disparadopela açãoda luz. Todosos dis-
Dizemosde uma maneirasimplificadaque, num positivos semicondutoressão sensíveisà luz, que
circuito de corrente alternada,os SCRspermitem pode ser responsávelpela liberaçãode portadores
o controle de meiaonda, enquantoque os Triacs de cargae portanto capazde alterar a intensidade
permitem o controle de onda completa,conforme de correntescirculantes.
sugerea figura 1. É.por este motivo que os transistores,
diodos,
etc., devem ser dotados de invólucros opacos.
Somentedestamaneirapodemosgarantirque a luz
ambientenão altere suascaracterísticas de funcio'
ENTRADA
namento.
No casodo LASCR, cujo símbolo e aspectosão
A ,d mostradosna figura2, propositalmente
sefaz sua
scR .J--I-
^ j-+-l-+-
^ í^-I (y,J montagem num.invólucro dotadode umajanela
\-rl \_z/ \-r' ry paraque a luz possaatingirsuasjun'
transparente
ções.

ffi
J AN ELA

&
Ì R IA C

Figura 1

Para disparar um SCR ou Triac podemosfazer


uso de duastécnicas:
-l L.A.S.C .R .

A primeira consisteem polarizar a suacompor-


Figura )
ta (gate)de determinadomodo paraque a própria
tensão entre o anodo e o catodo (ou eletrodos A incidênciade luz nestasjunçõesfaz com que
principais)leveem determinadoinstanteo disposi- a corrente de disparo seja facilmente atingida,
tivo ao disparo. quando então ocorre a suacomutaçâo.
A segundaconsiste em se aplicar à comporta . Em suma, o LASCR permite a substituiçâode
um sinal de intensidadeapropriada no momento um circuito eletrônico de diiparo por um feixe
em gue o disparofor desejado. de luz.
É justamentepara estesegundocasoque os dis- SCS - Silicon Controlled Switch ou chavecon.
positivosde disparoentram em ação. trolada de silício. Trata:sede um dispositivosemi-
A rnaneiracomo o sinal de disparoé aplicado condutor cujo símbolo é mostrado na figura 3,
ao SCR ou Triac é muito importante parase obter juntamentecom seucircuito equivalente.

Fwereiro/85 27
COMPORÍÂ
OE ANODO

COIIPORTA
DE CATODO

"COOIPORTA

Fipra 4
'Nas
condiçõesde funcionamentonormal,o dis-
positivo trabalha com a comporta desligada,caso
em que, pela ação do zener, a tensío de disparo
aplicadaentre o anodo e o catodo deve ser de 8V
Conforme o leitor pode perceber, trata€e de (7,4V +
0,6V).
um circuito equivalenteao de um SCR comum,
Polarizandode modo apropriadoa comporta de
com a diferença que temos dois terminaisde dis-
anodo, podemosmudar o valor da tensãode dispa-
paro: uma comporta ligada ao catodo e outra li-
ro, modificando portanto as condiçõesde funcio-
gadaao anodo.
namento do dispositivo.Esta polarizaçãoconsiste
Veja então que as característicasdessecompo-
em se ligar em paralelo com o diodo já existente
nente podem ser comparadasàs de um SCR, exce-
um outro de tensãomaisbaixa.
to pelosseguintespontos:
SBS - Silicon Bilateral Switch ou comutador
al O dispositivo pode ser disparadotanto pela
bilateralde silício. O circuito equivalentedestedis-
aplicação de um pulso positivo no terminal de
positivo é mostrado na figura 5, iuntamente com
comporta do catodo, como por um pulso negativo
seusímbolo.
aplicado à comporta de anodo. Veja que issoequi-
vale à polarizarno sentidodireto a iunção emissor-
-basede'qualquerum dos dois transistoresdo cir-
cuito equivalente,levandoentão a chaveregenera-
tiva à comutação.
b) Ao contrário dos SCRs, este dispositivose-
micondutor pode ser desligadopela aplicaçãode
um sinalque polarizeno sentidoinversoasjunções
emissor-base dos transistoresequivalentes,ou seja,
pela aplicaçãode um pulso negativona comporta
de catodo, ou de um pulso positivo na comporta
de anodo.
LASCS - Trata-sede um SCS ativadopela luz.
O componente,com as características citadasaci-
ma, é fabricado num encapsulamentodotado de Figum 5
uma janela transparentepara poder ser disparado
pelaluz. Enquanto o SUS é utilizado, por suascaracte-
No caso,os terminaisde comporta de anodo e rísticas,para conduçãode correntenum sentido,o
catodo servempara uma polarizaçãopréviado dis- sBS apresentamesmocomportamentobásico,mas
positivo, levando-oao limiar do disparo,ou a apre- pode conduzir a corrente em ambos os sentidos.
sentara sensibilidadeexigidaparacadacaso. Sua estrutura pode ser comparada à de dois
SUS - Silicon Unilateral Switch ou, traduzin- SUS ligadosem opgsição,em paralelo,tendo em
do, comutadorunilateralde silício.O símboloe o comum um eletrodode disparo.
circuito equivalentepara este dispositivosão mos- Com isso,seu disparo pode ser feito pela pola-
trados na figura 4. rizaçÃodireta de um ou de outro SUS, o que fará
Conforme o leitor pode perceber,trata-sede com que a oorrenteseja conduzidaem um ou ou-
um dispo.sitivocom semelhançaaos SCRs,com al- tro sentido.
gumas pequenasdiferenças,como por exemplo o DIAC - O diac é um comutadorbilateral,otjo
fato deste possuir sua comporta ligadaao anodo, símbolo é mostradona figura 6, sendonormalmen-
e um diodo zener nela, que determinaa tensãode te incorporadoaosTriacscomo dispositivode dis-
disparo,normalmenteda ordem de 7,4Y. paro.

28 Revisa SaberEletrônica
Na figura 8 temoso símbolodo transistoruni'

-@- DIAC
junção com duaspossibilidades
lentes.
de circuitosequiva-

No equivalentea transistores,temos a configu'


Figura 6 ração de uma chave regenerativaque é disparada
pelo emissorde um dos transistores.Ouandoneste
eletrodo a tensão atinge determinado valor, tal
É comum a denominaçãode "Ouadrac" aos
que a diferençaem relaçâoao catodo sejasuficien-
Triacs que iá possuemum diac incorporado,con'
te paravencera barreirade potencial,o dispositivo
forme mostraa figura 7.
dispara,passandodo estadode não conduçãopara
plenacondução.
O leitor deve ter em conta, apenaspara efeitos
comparativos,que o transistorunijunção pode ser
' analisadona configuraçãoindicada,já que estrutu'
COMP ORT A ralmenteeleé bem diferente.
Estes sâo os componentesgue podem aparecer
nos circuitos de disparo de Tiristores (SCRs e
Triacs), cujas característicaspermitirâo funciona'
Figura 7 mentosde acordo com o que se pretende.A utili'
zação de cada um destescomponentesnum cir-
Se bem que o símbolodo diac lembredois dio- cuito deve levarem conta as características indivi-
dos, trata-sede um dispositivomaiscomplexo,for- t duaisde cadacomponente.
mado por transistoresque apresentamuma carac-{
terística de resistêncianegativano ponto de dis-
paro. EXEMPLOSDE COMPONENTESDE DISPAROE
Os diacssãodispositivosque passamrapidamen' SUASCARACTERISTICAS:
te do estado de não conduçãopara plena condu-
ção ao ser atingida uma tensâoda ordem de 30V 2N26/16- TransistorUniiunçâo - UJT
entre seus extremos, o que nos leva a dizer de Tensâomáxima= 3OV
modo simplificadoque se trata de um SBS de Vggmáx = 35V
"alta tensão". CorrenteRMSde emissor(máx) = 50 mA
A tensãocaindo abaixo de certo valor faz com Correntede pico de emissor(máx) = 2A
que o diacdesligue. R B B =4 , 7 a 9 , 1 k
Pelo fato do diac poder seçdisparadocom ten- Relaçãointrínseca= 0,56 a 0,75
sõesde qualquerpolaridade,nâo há maneira deter-
minada de se fazer sua ligaçãoà comporta de um
Triac. 1N5411ou40583(RCA) - Diac
TUJ ou UJT - TransistorUniiunção. Este sem Correntemáxima{Pulso)= 2A
dúvida é um componente bastanteconhecido de Tensãode disparotíPica = 32V
nossosleitores,em vista de suasaplicaçõesnão se Correntede pico de saídalp = 20OmA
limitarem somenteao disparode SCRse Triacs.

40511 - Ouadrac(RCA)
Tensâoinversamáxima= 20OV(paraa redede 110V)
Correntemáxima= 6A
Correntede pico de comporta= 1A

2N4990 - SUS
Tensãode disParo= 30V
Correntemáxima(RMS)= 175m4
Correntede disparo= 0,5 mA
Tensãode disparo= 7V

2N4991 - SBS
Tensãode disParo= 30V
Correntemáxima (RMS)= 175m4
Correntede disparo= 0,5 mA
Tensâode disParo= 6V
Figura8

Fevereiro/85 29
POSTALSABER
REEMBOLSO

LABORATÓRIO ir't'i
'51'
PARA
'. .ë+,
crRculros
IMPRESSOS

Cont e-,
ATIVO
MI NI E Q UA L I Z A DO R
Furade ì r aS u p e r d r i l l 1 2 V . Cortador. UNI V E RS A L
Caneta especial Supergraf. Régua de corte.
Agente gravador. Três placasvirgens. R eforça frequênci as(gravese agudos).
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EFE|T0S
di/drEdv/dt Josë Magno de Oliveira

EMTIRISTÍ|RES
O objetivo desteartigo é descrever,de forma destedispositivoé baseadono mesmoprincípiodo
didática, os efeitos di/dt e dv/dt em tiristores. e SCR; podendo,entretanto,serdisparadoem dois
apresentaros resultadosexperimentaiscorrespon- sentidos.
dentesa um circuito montado e testadoem labo-
ratório. O E FE ITOdv/dt

Sabe-seque o funcionamentode um SCR


Serãoaqui considerados pode ser compreendidomais facilmenteutilizan-
apenaso Retificador
Controladode Silício, maisconhecidopor SCR,e do-seum modelo,onde faz-seuma analogiadeste
o TRIAC, por seremestesos dispositivosmais dispositivo com dois transistoresbipolares,um
comumente utilizadosda família dos tiristores. P N P eooutroN P N .
Após a descriçãode cadaefeito, comentaremos As figuras 1 e 2 mostram a constituiçâofísica
também as técnicas mais empregadasna prática, básica de um SCR e a interligaçâo
dos dois transis-
parasuaslimitaçõer tores do referido modelo equivalentepara efeito
de análise.
ANOOO
O E F EIT Od i /d t

O efeito di/dt pode ser descrito do seguinte ÌR AN SIST O R PN P


modo:
Assim que um SCR é disparado,ele não entra
em conduçãoplena instantaneamente.
Inicialmente, a zona de conduçãoserestringea
uma área próxima da porta, e estaáreavai se pro- T R AN SIST ORN PN
pagando(aumentando), com velocidade f inita.
Assim, deveráir existindo uma área proporcio-
nal à medidaque a correntevai aumentandocom caTooo

o tempo. Figtra 1 - hnstituição físíca bósica de um SCR


Entretanto, se a um SCR for impostauma taxa
de crescimentoda sua corrente anódica (diA/dt)
maior do que a especificada,' haverá uma densi-
dade de corrente muito elevada,gue provocará
aquecimentolocalizado(HOT SPOT) na pastilha
de silício,danificandoo SCR.Portantoa taxa diA/
dt deve ser limitada a um valor seguroparao SCR
co nsiderado.
Na prática, o crescimentoda correnteanódica
pode ser limitado com a adição de um indutor em
sériecom o anododo SCR.
Estatécnieade limitaçãodedi/dt é muito utili-
zada,principalmentequandoo SCR trabalhaem
sistemasde potência. Figura 2 - Modelo utilizado para acplicaçíío do
Deve-setambém tomar cuidado com a redução efeito dvldt no SCR
de di/dt, porque seestataxa abaixarmuho, devido
ao indutor adicional, o disparo do SCR ficará Ouando o SCR é polarizado diretamente, a
comprometido. junção Jz (jurção PN do centro), inicialmente
Assim sendo, a @rrente anódica levará mais polarízadaem sentidoinverso,apresentauma capa-
tempo para alcançaro valor de LATCHING, 11 citância, representadapor C na figura 2. Com a
(corrente de engate), necessitando-se neste caso aplicação "brusca" da tensão (degraude tensão,
de um pulsode disparocom duraçâomaior. por exemplo) entre anodo e catodo, flui pela
Estasconsiderações são válidastambém para o dv'
TRIAC, porgue o princípio de funcionamento capacitânciaC uma corrente dada por i = C -dt

Fevereiro/85 31
L rMrÌA çà O OE d;/di

DEoRAUoE TENsÃo
APLICAOO

Figura 3 - Ação do cbcuito SNUBBERno amortecimentoda tenúo aplicada.

- C oR R EN T EN A C AR GA

CORRENTEOE OESCARGA DO
CAPACITOROO SNUEBER

INS T A NTEEM OUEO SCR E GATILHAOO

Figum 4 - Efeüo do SNUBBER na formação da conente anódica total.

Se estacorrentefor suficienteparaestabelecer a facilita também o disparodo SCR sob cargasindu-


condiçãode disparo,o SCRconduzmesmoquea tivas. A dificuldadede disparo sob cargasindu-
correntede porta sejanula. tivas, aparecequando o pulso de disparotermina
Assim,pode-seconcluirquevariaçõesmuito rá- antesque a correnteatravésda cargatenha atin'
pidas da tensão direta entre anodo e catodo gido o valorde LATCHING.
poderãodispararo SCRaleatoriamente. O SNUBBERreduz esterisco,porqueestefor-
Colocando-seum resistor em pararelo entre a neceum pulso de corrente (descarga de C) que se
porta e o catodo,a sensibilidade a esteefeito pode soma à corrente de carga,aumentandoas chances
ser enormementediminuída, porque o resistor de sealcançaro valorde LATCHING.
adicionalofereceum caminho paraa passagem da A figura4, mostraa contribuiçãodo SNUBBER
correntecapacitiva. na formaçâo da corrente anódicatotal. Nestaf igu-
Outra maneira de @ntornar o problema ê ra aparecemduascorrentesnotáveisno SCR,rela-
"amortecer" a subidada tensão,ou se]a,limitar tivasà suacorrentearódica.
dv/dt. Este amortecimento pode ser conseguido São elas:
utilizando-seum circuito RC, conhecidopor cir- a) correntedeLATCHING,jácitada;
cuito SNUBBER,colocadoentreanodo e catodo, b) correntede HOLDING.
isto é, em paralelocom o SCR.A f igura3 ilustraa
atuaçãodo circuito SNUBBER,no que concerne A segundaé a corrente l;1, denominadacor'
ao amortecimentoda tengo aplicada. rente de manutenção,sendoestao menor'valorde
O cir c uit o S NUB B ER ,a l é m d e l i m i ta r d v /d t, correntequeoS C R suportasembl oquear.

32 RevistaSaberEletrônica
Ouando for necesúrio limitar o efeito dv/dt no var a forma de onda sobre o TRIAC (forma de
'fRlAC, pode-seempregara mesmatécnica apre' onda entre Tp1 e Tg2) e verificaro aumentodo
sentadapara o SCR, porque estedispositivo con' ângulo de condução,à medida que o valor de P
de dois SCR'sconstruídoscom
siste,em essência, vai sendoreduzido.
orientações opostas no mesmo cristal, e opera Cabeagui constarque se o circuito não funcio-
basicamentecomo se fossem dois SCR's ligados nar corretamenteno que concerneao controle do
em paralelo, mas com o anodo de um ligado ao ángulo de condução do TRIAC, a lâmpadaLa-
catodo do outro. cenderáe a variação de P praticamente não in-
fluenciará rxl seu brilho.
T E S T E SN O L AB O R AT ÓR IO Este problema pode ser solucionadocom a in-
versão das ligaçõesdos terminais Tp1 e Tp2 do
Como foi dito no início, no laboratórioétesta- TR IA C .
do um circuito onde procura-severificar a veraci- O ângulo de conduçãomáximo medidofoi de
dadedas informaçõesdadasanteriormente. 2 x 166,5o = 333o para estecircuito, e o ângulo
Paraos testes,foi escolhidoum simplescircuito de religamento(ânguloem que ocorreo primeiro
com TRIAC, entretanto, $ficiente para alcançar disparo do TRIAC), também medido, foi de
os resultadosesperados. 2 x72" - 144" .
Primeiramenteé observadoo funcionamentodo A f igura 6 mostra a forma de onda correspon-
circuito com CARGA RESISTIVA (lâmpada denteao ângulomáximode condução.
incandescentel,e depois @m carga quase total- Nota-se na forma de onda anterior, devido à
me nt eI NDUT I V A . natureza da carga,um reduzido dv/dt durante o
A figura 5 mostra o circuho usadopara os tes- corte do TRIAC, visto que o nível de tensão
tes de laboratório. indicadoé de 52 (V).
Percebese também que a lâmpada acende
repentinamente ao invés de gradualmente, à
medidaque o valorde F vai sendoreduzido.
Existeuma técnica'paraminimizaresteinconve-
niente, entretanto para a experiênciaque estásen-
TRIAC do realizadaé suficiente utilizar o circuito como
nc- 226 8 estárepreserïtadona f igura 5.
À seguir,desligou-se o circuitoe foiadicionado
o indutor L. Acrescentou-se também o SNUBBER,
que foi inicialmenteconectadode acordo com a
figura7.
Colocando-seo potenciômetroP em seu máxi-
Figura 5 - C'ircuüo com carga resistiva, utilizado mo valor e reduzindo-ogradativamente, ocorreuo
primeiro disparodo TRIAC. O ângulode religa-
nos testes de laboratório.
mento @rrespondente,medido com o auxílio de
um oscifoscópio, agorafoi de 2 x 108o= 216o,
Inicialmente,o potenciômetro P é inseridocom portanto, maior que o do caso anterior (carga
seu máximo valor. A reduçãogradativado valor resistiva).
de P, propicia o disparodo TRIAC e consequente- Verifica-seassim a dificuldade de disparo do
mente o acendimentoda lâmpadaL. Destemodo, TRIAC sob cargaindutiva, devido à redução do
com o auxílio de um osciloscópio,podese obser- di/dt.

u Íp' T pz

FiCum 6 - Forma de onda sobreo TRUC, com catga resistiva,coneqondente


ao ângub nuiximo de conútçõo.
!

Fevereiro/85 33
í

Para isto, basta conectaro SNUBBER (ligando-se


o capacitorC ao terminalprincipall) e ajustaro
ángulo de condução para um valor que melhor
rPr permhira observaçâo da atuaçãodo SNUBBER.
l;1.T.

Fipm 7 - Circuito com carga RL e com o SNUB-


BER aínda desconectado do terminal principal 1.

A seguir,o potenciômetro P foi ajustadopara


um valor próximo, correspondenteao ângulo de
religamento para carga indutiva. Ligando-seo
capacitorC do SNUBBERao terminal principal1
(Tpt), o TRIAC disparou na primeira tentativa Figuru 8 - Forma de onda entre Tp1 e Ty2, para
e continuou disparado.lsto comprovaa influência o caso de carga inúttiva, com o SNUBBER derco-
do SNUBBER (descargade Cl, no disparo do nectado do circuito.
TRIAC sob cargasindutivas.
Caso o leitor venha a realizata experiência,é A figura 9 mostra a forma de onda sobre o
deixado ao seu encargoa verificação,com o auxí- TR IAC e a ondulaçãocorrespondente à atuaçãodo
lio do osciloscópio,da forma de onda sobre R, SNUBBERduranteo corte do TRIAC.
para comprovaçãoda descargade C. Paraconfir- Comparando-seos níveis de tensão indicados
mação da elevaçãodo dv/dt durante o @rte, o nas figuras I e 9, podese percebera rÈduçãodo
capacitor C do SNUBBER foi desconectadodo dv/dt, devidoà presençado SNUBBER.
terminal principal 1, e o ângulode conduçãofoi
B IB LIOGR A FIA
ajustado para um valor que melhor permitiu a
observação do fer6meno. Deveainda ser citado, que a parte práticadeste
A forma de onda da f igura8 mostraa elevação trabalho foi quaseque totalmente baseadanuma
do dv/dt durante o corte. Comparando-se as figu- experiênciade laboratório,descrita no excelente
ras 6 e 8, nota-seuma diferençasignificativaentre livro intitulado "Laboratório de Dispositivos
os níveisde ten$o indicados. Eletrônicos", da Editora GuanabaraDois, de
Prosseguindo,com o osciloscóp'ro,podÈse autoria dos Profs.Hélio AlbuquerqueLoureiro e
observara reduçãodo dv/dt aplicadoao TRIAC. Luiz EduardoPennaFernandes.

Figm 9 - Forma de onda entre Tp1 e Tn, com


o SNUBBERconectado.

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eqúpamentos transistorizadosserão abordados issodevolverao gravadortoda a sua sensibilidade.
nestaseçâo.Reparos,ajustes,soluçõesparapeque- (figura3)
nos problemasser{o dadas com a finalidade de
prepaÍaÍ o leitor para uma atividadeprofissional
na reparaçãode eqúpamentos,ou simplesmente
consertarseusprópriosaparelhos.

Um dos problemasque ocorremcom gravadores


o o
e toca-discosde baixo custo é a perdada qualidade
de reproduçâodepois de certo tempo de uso, de-
vida principalmenteao desgasteda cabeçagrava-
dora, à sujeira e, no caso dos tocadiscos, o des-
gasteou deterioraçãoda cápsula. ROLO

No caso dos gravadores,o problemada suieira


evidencia-secom a perdada capacidadede reprodu- Figum I
çâo dos agudose depois com uma queda de sensi-
bilidade, ou seja, o som vai tornando-secada vez SU J EIR A D IST O R C EN D OO SIN AL
maisbaixo.
No casodos tocadiscos,a perda de sensibilida-
de traduz-setambém numa distorçãoleveprimeira-
mentee depoisna quedado volume.
Paraos tocadiscos a soluçãoúnica é a troca da
CABECA
cápsula.Paraos gravadorese toca-fitas,entretanto, Figum 2
em casosem que o problema se deve à limpeza,
esta pode ser feita com facilidade,solucionandoo
problema.
Vejamos como procederem todos estescasos:
J

L||I'IPANDO
CoM COTOÍ{ETE
1 . LI M P E Z A DE C A BE ç A S GR AV AD O R AS UT,IACABEçAoRAVAOORA

cabeçagravadora(e Figura3
)stra a figura 1, faz
r metal seacumulem Se, com este procedimento,não conseguirmos
r elemento. devolver a sensibilidadeao gravador,o problema
gnético que deveria pode estar no próprio desgasteda cabeçagrava-
rvadora,a partir da dora.
gravada, é distorcido
igura 2)
a reproduçtio ou en- 2. DESGASTEDE CABEçAS E
suBsÏTUlçÃo
,dora pode ser feita
(palito envolto por O atrito constanteda fita com a cabeçagrava-
isopropílico. que pre-
dora pode levaresta última a um desgaste
dâo na parte central judicaráseufuncionamento.

RevistaSaberEletrônica
Distorçãoe falta de sensibilidade
sãoalgunssin- Em todos os casosanalisados a soluçãoé única:
tomas apresentados por uma cabeçade leituragas- a troca da cápsulapor outra igualou equivalente.
ta. (figura4) As cápsulaspossuemtambém 4 fios de ligação
PARTES 6A5TA5 DE UMA CABEçA nos aparelhosestereofônicose dois nos aparelhos
( DEFORÍÚACAO,CORROSAO,ETC.}
monofônicos.(f igura6)
cÁpsur-l

substituição.
Figura4

No casoem que se notar sinaisevidentesde des-


gastede uma cabeçagravadora,deve ser feita sua

Na figura 5 temos a maneiracomo uma cabeça


ru.\
-/

\
r€RMrNArs

é tipicamentefixada num gravador,atravésde dois \ COMUMAOS


parafusos philips. AGULHA 2 CANAIS

Figura 6

P A R A F U SOS PHILIPS
Figura 5
Para um gravadorestereofônico,a cabeçaterá
guatro fios de ligaçãoque correspondemaos dois C AN ALA
canais. Figura 7
São então ligadosestesfios da seguintemaneira:
dois delessão interligados,correspondendoà blin- Ao fazer a troca, deve-seanotar a posiçâodestes
dagem do fio de ligação.Os outros dois vão aos fios, conforme sugerea figura 7.
condutorescentraisdo cabode ligação,correspon- Veja que na versão estereofônicatemos dois
dendoum a cadacanal. fios comuns que vão ligadoeà malha (condutor
Ao fazer a substituição,o montador deve ano- externol do cabo blindado. Os outros dois são se-
tar o tipo de cabeçausada,marcandoseu número, paradose correspondemum a cadacanal.
e tamhÉm a disposiçãodos fios de ligaçãoque de-
vem ser dessoldadosou então terem os pinos de 4. R ON C OSE R Á D M R E C E P çà O
conexãoretirados.
Colocandoa cabeçanova, sua posiçâodeve ser Em algunscasosde "defeitos",.os tocadiscos
ajustadaexperimentalmenteparaseobter a melhor de baixo custo ou fonógrafos podem em certo
reproduçâo.O ajusteé feito atravésdos parafusos tempo apresentarroncos ou até mesmo a capta-
de fixação. ção de estaçõesde rádio!
De fato, se houver a interrupçãodo fio de blin-
3. CÁPSULASFONOGRÁFICAS dagem(malha)ou um mal contacto,o ronco de
60 Hz da redede alimentaçâopode penetrarno cir-
As cápsulasque possuemagulhasdenominadas cuito e ser amplificado.O resultadoseráum "ron-
permanentestêm vida limitada, de modo que, de- co" contínuo no alto-falante, mesmo quando o
pois de certo tempo, o desgasteda agulha causa braço do tocadiscos está fora do disco. (figura 8)
problemasde reproduçâo.
RONCOINDUZIDOPELA
Estesproblemaspodem seros seguintes: REoE DE lLrugnrlcÃo
- A agulha corre transversalmente sobre o disco,
por estar bastante gasta e não poder acompa-
nhar maisos sulcosdo disco.
- Ocorre distorção pelo desgaste,pois a agulha

I
não pode penetrar no sulco até a posiçãoque
permitiria a captaçãode toda a faixa audível.
- Ocorre a falta de sensibilidade pelo mesmomo-
tivo anterior ou ainda pela deterioraçãodo ele- FiguraI
MALHA INTERROMPIOA
mento sensível no seu interior. OIJ SOLïA

Fwereiro/85 37
Se o leitor residirem cidadeque existaestação TOCA- DTSCOS
de rádio forte, ou morarperto da antenatransmis-
sora,o sinaldestaestaçãopode "penetrar" pelo ca-
bo mal blindadoe serreproduzidono alto-falante.
Deixandoo braço do tocadiscos na posiçâode
repousoe abrindoo volumedo amplificador,você
ouvirá claramentea estaçãode rádio "intrometi-
da".
E, o que fazer nestecaso?
Se o seu toca-discosronca demais,o primeilo
ponto a ser verificado é se a ligaçãoda malha do
cabo que vai ao braço está perfeita, e se, no inte-
rior do aparelho,sua ligaçãoao chassiestácorreta. FoLH AoE euuuÍrro aTE R R A D A
Se existir um jaque de ligaçãoao amplificador, ILIGAOAAONICATIVO DA FONTEI
veja se a malha estábem soldadano local indicado
na figura9. Figura 11

Se nada disso der certo, desligueo braço do


tocadiscosdo amplificador.Se o ronco persistir,
suaorigemestáno próprioamplificador.Verifique
os capacitoresde filtragemda fonte, em primeiro
lugar, e as blindagensdos cabosque vão aospoten-
JAOUE ESÌEREO ciômetrosde volume e tonalidade,se existirem.

MA L H A JÂOUE RCA ( M ONO'

Fipra 9

Se tudo estiverem ordem, tente invertera liga- NÃo PEncA


ção da tomada do amplificador, ou seja, gire-a POI SOLICITE
meiavolta. (figura10) TNFOnMA@ES
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Se ainda o ronco persistir,como soluçãopode-
-se fazer uma blindageminterna ao tocadiscos, Endêr4o

utilizando-separa issouma folha de alumínio que


deve ser aterrada,ou seja,deve ser ligadaao nega- ... C i d d e .. Éíado

tivo da fonte. (f igura11)

38 Revista Saber Eletrônica


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ção do públicoem geral,como encontram
inúmerasaplicações práticas,constituindo- c o NS rDERA Ço E sP REL I MI NA RE S
-se no etementode maior importância no
campoda eletrônica. Os que se dizem"entendidos em som"
O amplificador proposto situa-se numa (pobres coitados!), alegam que quanto
faixa de potência que possibilita a sua uti- maior for a potência de um amplificador,
lizaçãoem dezenasde aplicações diferen- m e lh o ré a q u a lid a ddeo me s moe, a í , p o r
tes, como se verá adiantecom mais deta- exemplo,"incrementam o carango"com o
lhes.Devidoà qualidade do circuito, o am- primeiro amplificador que "pintar", aliás,
plificadorpoderáserusado para fazer uma com o amplificador que, segundo os fabri-
excelentevitrolinhamono ou estéreo, cuio cantes, apresentar maior potência,gastando
volumee difelidadedeixarãoqualquerum pequenas fortunasparano final dascontas
perplexo! obter um som "porco"! Elesse esquecem
A montagemé extremamente simPles: (ou não sabem!) que, entreoutrascaracte-
bastater mínima prática com o ferro de rísticas, o que interessa num amplificador
soldare seguirà riscaasinstruções forneci- é, principalmente, a fidelidade e não a po-
dasno decorrerdo texto! tência!
O amplificadorpoderá ser alimentado Um bom amplificador de áudiodeve,em
com qualquertensãoentre 5 a 10V, sem primeiro lugar, apresentar baixa distorção
que isso prejudiquea sua qualidade, até para todos os sinaisda gama audível,a qual
pelo contrário:isso implicaem fontes de deve-se estender entre 100 Hz e 15 kHz
alimentação (e
do tipo maissimples de me- como mínimo. O circuito propostofaz
nor custo!). E por falar em fonte de ali- isso !
mentação,o circuitopropostotambémin- lssosignificaque ao serassociado a uma
clui a fonte de alimentação a partir da rede caixa acústica de boa qualidade, ter-se-á
elétrica;contudo,nadaimpedealímentá-lo umareprodução da melhorqualidade.
por pilhas, visto que seu consumoé da Além das boas qualidades de reprodução,

40 Revista Saber Eletrônica


deve-se tambématentarparaa sensibilidade Amplificador (mono ou estéreo)para
de entradado amplificador, poiselepoderá toca-discos
ser utilizado em uma infinidadede apli-
caçõesinteressantes que nâo obrigatoria- Comum amplificador podesemontarum
mente seráo simplesfato de reproduziro sistema de som em versãomonofônica,
som de um toca-discos ou de um gravador. com dois ter-se-áa versão estereofônica
Um exemplo disso é a aplicaçãocomo com controlesde volume independentes
intercomunicador, onde se faz necessáriaentresi.
elevadasensibilidade para poder captar o Na figura2 tem-seo diagrama do sistema
som daqueleque fala mesmosituando-se a de som em versãoestereofônica. A bateria
algunsmetrosdo microfone. B1 corresponde à fonte de alimentação de
Se o amplificador proposto apresenta 9Vcc,já incluídaem um dos amplificado-
essacaracterística de elevada sensibilidade? res,sendoobtidaa partir da energiada re-
E como! Ouemduvidarbastarealizara de. Paraobter uma boa qualidadede som,
montagem e comprovaro que foi dito! deve-seutilizar um par de caixasde boa
qualidade,porémde dimensões moderadas
A P LICA ÇÕE S e cujos alto-falantes(do tipo pesado,de
preferência)apresentemuma resistência
Comojá disseanteriormente, aspossíveis ô h mic a e n t re 4 a S o h ms .
aplicações para um amplificador,com tão
boascaracterísticas, sãopraticamente ilimi-
tadas,por isso não se restringemàs aqui
apresentadas que, principalmente por falta
de espaço(e imaginação), são em número
bemreduzido.
Essas aplicaçõessâo:
- amplificador (mono ou estéreo)para
toca-discos (eletrolas)
;
- amplificador paraviolão;
- intercomunicador ou porteiroeletrônico;
- amplificador parafones;
- espiãoeletrônico;
- microfoneamplificado;
- seguidor de sinais;
- "baby alert"; FiPra 2
- amplificador pararadinhos a pilha; O interruptor CH1 destina-se a ligar o
- captadortelefônico;etc. equipamentode som,tanto alimentandoo
Parafacilitara tarefade expora matéria, par de amplificadorescomo o próprio
o amplificador seráconsiderado comouma motor (de9Vcc)do toca-discos.
"caixa preta" com dois paresde terminais A única recomendação de montagemé
de entrada(alimentação e sinala ser am- observarque os fios de entradada cápsula
plificado)e um par de terminaisde saída (de cristal)devemserdo tipo blindadopara
(sinaisdevidamente amplificados). A figura não havera captaçãode zumbidos,e evitar
1 mostra a simbologiaque será utilizada comprimentosexcessivos do cabo que vai
doravante. às caixasacústicas,evitandodessaforma
possíveisperdas- a utilizaçãode fio para-
lelo, de preferênciapolarizado,de calibre
20 AWG ou maior como o 18 AWG,ofere-
ce bonsresultados.
Noscasosem que o motor do toca-discos
é alimentadoatravésda própriatensâoda
redeelétrica, normalmente 110V,a disposi-
ção apresentada na figura3 resolverá o pro-
blema- o interruptorCHI tanto desligaa

Fevereiro/85 41
alimentaçãodos amplificadores
como a do O fio de entradaque vai do jaquedo
próprio toca-discos.
Há de se notar que, captadorem direçãoao amplificador,deve
como no caso precedente,apenasse faz ser do tipo blindado a fim de evitar a
necessáriaa fonte de alimentaçãode um captaçãode desagradáveis zumbidos.O fio
dosamplificadores. de ligaçãodo alto-falantenão é necessário
serblindado,mas,em compensação, nãose
deveter comprimentosuperiora 5 metros,
RÊOE
etËrnrca a menosque se use um fio de bitola pro-
pícia,tipo 18 AWG,por exemplo.

I ntercomunicadorou porteiroeletrônico
' Devido ao elevadoganhodo amplifica-
dor proposto,o próprio alto-falantepode
ser usado como microfone;assim,para
ter-seo amplificadorfuncionandocomo in-
tercomunicador,bastaráutilizar um i,nter-
ruptor adicionalde forma a poder ligar o
alto-falantena entradaou na saídado cir-
cuito, conforme se queira falar ou ouvir.
Contudo,a impedánciade entradado am-
plificadoré relativamente alta e porquea
P"* u ur*ao monofôni.uO.rtunâocon-
do alto-falanteé drasticamente baixa,faz-se
sideraro segundoamplificador(A2) das
necesiárioum transformadorpara fazer o
montagensapresentadas nasfiguras2 e 3, (adaptação)
porémaqui tambémsãoválídasasconside- casamento de impedâncias entre
a entradado amplificadore o alto-falante.
raçõesfeitasparao primeirocaso. Na figura5 mostra-se umasugestão, eviden-
ciando-se o interruptor"falar-ouvir" - in-
Amplificadorparaviolão
terruptorCH2.
Como é sabido, basicamenteexistem
dois tipos de captadores,o magnéticoe o
de cristal, os quais podem ser facilmente
adaptadosem violõesou guitarras,propi-
ciando um bom sinal para os amplifi-
cadores.
O amplificadorem pauta só pode ser
associado a captadores de cristal,pois nes-
tes, o sinal obtido tem intensidade
suficientepara excitar, a todo volume,o
amplificador - no caso de captadores
magnéticosde média e baixa impedância
será necessário o uso de um pré-amplifi-
cador. rÌ- ÌRANSFORMAOOR DE
Na figura4 tem-seo diagramacompleto saÍoa PARAcrRcutros coM
vÀLvuLAs 5oc5 ou 6ao5
do aparelho,o qual é praticamente o mes- CH2- INTERRUPTOR
mo gue o da aplicaçãoprecedentena versão 4 PóLosx z posrçõrs,oo
trpo oepnEssÃo
monofônica.
REOEELETRICA ( LOCALI
BLINOAOO
Figura5
l
I
CRISÌAL Na posiçãode CH2 mostradana figura5
CAPTAOOR I (posiçãode escuta),a estaçãolocal pode
ouvir a remota,porémao se premerÇH2a
Figura4 remotaestaráhabilitadaa escutara estação

42 Revista Saber Eletrônica


local. Percebe-se que com essadisposição - o fio entre as estaçõesdeveter compri-
apenasuma estação,em dado momento, mento inferior a 30 metros,devidoàs
tern condiçõesde transmitir enquantoa perdasque ocorremna linhade interli-
outra limita-sea ouvir,e vice-versa,
caracte- gação;
rizando o denominadosistema"simples" - a ligaçãodo transformador ao amplifi-
de comunicação. cadordeveser feita com fios curtose de
preferência do tipo blindado,a fim de
As recomendaçõespara essa monta- evitar realimentação ou a captaçãode
gemsão: zumbidos.
A . R ED E
'-w EL€rnrcl

,rrtH-l

C------l n
Ç <_ ( 1,,,*
È_______i \j

Desejando-se um sistemade comuni- ga'dodeveser de baixa impedância, da or-


caçãodo tipo "duplex",há necessidade de demde 8 ohms.
um par de amplificadores, dois paresde
alto-falantese um par de transformadores, Espiãoeletrônico
dispensando-se o interruptor de contato,
momentáneoCH2 - figura 5. O diagrama Não é necessário serum agenteespecial,
dessa modalidade de intercomunicaçãocomo o 007 por exemplo,parapossuirum
pode ser visto na figura 6; notar a neces- espiãoeletrônico!
sidadede quatro fios interligandoentresi Essescircuitossãocapazes de "ouvir" a
asduasestações. conversa(ou outros sons)e transmiti-laa
uma boa distância.Ë claroque a sensibili-
Amplif icadorparafones dade do aparelhodevesertal que possibi-
lite a captaçãosonoranum raio de alguns
Um amplificadorparafonesde altafide- metros em volta do seu sensor;por esse
lidade,apresenta inúmerasaplicações práti- motivo deve-se dar preferência
a um micro-
cas:na oficínapodeser usadocomo etapa fone de eletretoem vezdo consagrado alto-
adicionalpara circuitos que não tenham -falantecujo rendimentocomocaptadorde
muita poténciade áudio, tais como re- sons deixa a desejarpara situaçõescomo
ceptoreselementares, osciladoresde áudio, esta;por outro lado, o tamanhof ísicodo
na prova de transdutorescomo microfones, alto-falanteé de primordial importáncia,
cápsulasfonográficas,etc. pois é dif ícil camuflá-lo, enquantoum
microfonede eletreto,alémde maiorcam-
po de ação,apresenta dimensões reduzidas,
o que possibilitaescondê-loem qualquer
canto, como um vasode plantasornamen-
tais,por exemplo.
Os únicos cuidadosa serem tomados
nestaaplicação são:
- os fios de ligaçãoentreo microfonee o
A figura 7 mostraa configuração básica amplíficador devem ficar bem escon-
e. dessaestrutura, sendoque o fone empre- didos;

Fevereiro/85

;
ì
- a distánciamáxima entre a estaçãode Obs.: No casode utilizar-se um microfone
escutaclandestinae o microfoneé da de eletreto de dois terminais, há
ordem de 30 metros, havendo neces- necessidade, como se viu, de incorpo-
rar a resistência de carga (1k) em
sidadede utilizar fio do tipo blindado
para evitar possíveis realimentações, série com a linha de alimentação "+",
zumbidosou mesmoa induçãode ruídos tal qual ilustra a figura 10, e, aí sim,
indesejáveis. poderá utilizar-se o esquema apresen-
Parauma melhorescutapode-seutilizar tadopelafigura8.
um fone de ouvido de baixa impedância
(8 ohms)no lugardo alto-falante. Microfoneamplificado
A figura8 mostrao esquema básicodes-
ta configuração,onde se percebea neces- Esta versãonada mais é do que uma
sidadede três fios para o microfone: dois extensão da aplicaçãoprecedente, só que
do
à alimentação ele- neste caso o cabo para o microfone (agora
delescorrespondem
treto e o outro é destinadoaos sinaisde não obrigatoriamente de eletreto)deverá
áu d i o . ser mais curto, porém com comprimento
suficienteparapossíveis deslocamentos (2 a
fro
Âú 3me t ro s é o u s u a l)'
MICROFONÉ
DE ELETRETO ELINDADO Estaaplicaçãodestina-se aoscasosonde
/ houver necessidade de ampliar a voz (ou
sons),tal-comoem reuniões, palestras, salas
de aula,etc.

Seguidorde sinais

FiPra 8 Nestaaplicaçãoo amplificadorproposto


transforma-seem um dos maisúteisinstru-
Os microfonesde eletreto costumam mentosde provade uma oficinade eletrô-
apresentar-secom trêsterminais.O desenho nica:o seguidorde sinais.
da figura 9 identificaessestrês terminais, Como sua própriadesignação sugere,o
vendo-seo eletretoPelofundo. seguidorde sinaisacompanha,ponto a
ponto, o sinal de entradade aparelhos de-
tu Ìeituosos.A técnicaconsisteem ir analisan-
SINAL do, etapa por etapa,o sinalaté o ponto
onde ocorra o seu desaparecimento ou
ocorramdistorções ou qualqueroutra anor-
Figura9 malidade;desta forma, se reduz a uma
Encontram-se, ainda,microfonesde ele- única etapa, de poucos componentes,a
treto de dois terminais(e menoresque os do possível
pesquisa defeito.
no caso,a
de três),o que torna necessário,
parao . .qú
incorporação de
de um resistor carga
(rc
mesmo.A figura 10 mostra como issose
faz, bem como a identificação do par de
terminaisdo eletreto.

Figura1l
Na figura 11 tem-seo diagrama do apa-
MICROFONE
DE ELETRETO relho para estaversão:o interiuptor CH2
permite que o aparelhoseia usadopara
sinaisde RF (diodoD1, do tipo de comu-
taçãocomo o 1N914por exemplo,inseri-
do no circuito)comoparasinaisde áudio.

Revista Saber Eletrônica


"Baby alert" ser substituído por um microfone de
cristal,evitandoassimo terceirofio, o da
A versãopropostadesempenha a função alimentaçâo "+".
de uma "babá eletrônica"que alerta,aos
do choro da criança(ou re-
responsáveis, Amplificadorpararadinhosa pilha
cém-nascido)ao acordardurantea noiteou
nas situaçõesonde o ruído ambientalé A maioriados rádiosde dois a trêstran-
suficientementeelevadopara passardesa- sistoresapresentam reduzidovolumedevi-
percebidoo "berreiro"! do à suasimplicidadee, em algunscasos, há
O diagrama elétricoé o mesmoqueo do necessidade de volumemaior que o forne-
"espião eletrônico" (figura 8), onde cido por essetipo de radinhos.A solução,
tambémsão válidastodasas consideraçõesentão, consisteem interligaraos mesmos
anteriormentetecidas,inclusiveno que se um amplificadortoda vez que maior volu-
refereao microfonede eletretoque poderá me sejadesejável.

Figura12
O esquema entreo rádio
de interligação sinalcaptadopelabobinanãosejasu-
e o amplificadorpode ser apreciadona ficiente para excitá-loconveniente-
figura 12. Observa-sea necessidadede um mente; neste caso se faz necessário
transformador casador (vide
de impedâncias um pré-amplificador (figura14),cuja
figura5) e um jaquemachode formaque, alimentação é obtida a partir da pró-
ao serinseridono jaquefêmeado rádio,ele pria fonte do amplificadorpropria-
desligue do mesmoe alimente
o alto-falante mentedito.
o enrolamento do transformadoracoplador
- algunsrádioscomercíais possuemuma
] saída para o "egoísta" (fone),ela poderá BOBINA CAPTADORA

serusadanestecaso. rÉterôrurcarcHUPEral

Captadortelefônico

Nestaaplicação, os sinaisda vozde quem


estáfalandono telefone,na outra "ponta", Figura 13
sãocaptadose amplificados, sendoouvidos
a
no alto-falante, um nível muito bom,por
todos aquelesque estiverem na proximi- PARAO.+.DO
AMPLIFICAOOR
dade, que também passarão a participardo
"bate boca".
Pararealizaressacaptaçãosão utilizadas
as bobinas captadorastelefônicas("chu-
petas") dotadasde uma ventosaparase
rem fixadasao monofonedo aparelhotele- '"'ï*
fônico.
A figura 13 mostrao esquemaparaesta
aplicação.
Obs.:Mesmocom a sensibilidade do ampli-
I=
ficadorem pauta,podeocorrerque o

Fevereiro/85 45
o c lR c u l T o C7 evitaque o circuitooscileem altafre-
D E FUNCIONA ME NTO
D ESC R IÇÃO quência, o quegerariaum ruído semelhante
a um apito. Ainda que sejarecomendado o
O princípio de funcionamentodeste valor de 1pF, nadaimpedea utilizaçãode
circuitoé simples,já que elesefundamenta valoresmenoresde capacitânciaaté uns
em um amplificadorsob a forma integra- 0,1p F .
da:o conhecidoTBA820. O capacitorC2 limita a respostaem fre-
O sinalprovenienteda fonte (microfone quênciado circuito:quanto menorfor o
ou qualqueroutro transdutor) é aplicadoà valor da capacitância tão mais facilmente
entradado amplificadoratravésde Cb e Pl serão reproduzidosos sinaisde alta fre-
que dosaa amostraa ser injetadano inte- quência,ou seja,tão maisagudosetornará
grado,controlandoassimo volume. o som.
O resistorR2 é quem determinada,a .Ouanto ao capacitorC4, ele permiteo
priori, o ganhodo estágio- o valor dessa acoplamento entre a saídado amplificador
resistêncianão é crítico, podendosituar-se e o alto-falanteou fone.SuaÍunçãoé simi-
entre 18 e 47R (no protótipofoi adotadoo lar à do capacitorde entradaC5 e seuvalor,
valorde 27R, comótimosresultados). Cabe como paraos capacitores anteriores,não é
a C8 o desacoplamento CC da realimen- crítico, permitindo toleráncias de até
tação. 100%.
ot
'rN4002


IOOpF

I
t----? +l
E==
Bl t=:
9v =.ãt=
I
I
r saioa pz
S A LTO-FTE ,
OU FONÊ,
REMOTO

FiguraI5

A fonte de alimentação, a partirda ener- nãofuncionará,


for invertidao aparelho pois
gia da rede,é constituídapelo interruptor essediodoficaráinversamente polarizado.
CHl (figura 15), assocíado
liga-desliga ao De acordocom a aplicaçãoque for dada
potenciômetroP1 (de valor não inferior a modificações
ao circuito,serãonecessárias
5 k e não superiora 100k), fusívelde pro- no mesmoparacompatibilizá'lo com a apli-
teçãoF1, diodosretificadores (emponte)e caçãoque setem em mente.
o capacitoreletrolíticode filtragemC3.
Além disso,o circuito tambémprevêa A MO NT A G E M
utilizaçâode uma bateria (de 9V) como
fonte de alimentação. Com o objetivode Na figura 16 tem-se,em tamanhonatu-
protegero circuito contra uma inversãona ral, o desenhoda placade circuitoimpresso
polaridadeda bateria foi acrescentado o vista pelo ladodo cobre.A figura 17 mos-
diodo D2 (videfigura15)junto ao terminal tra a disposição("lay-out") doscomponen-
de alimentaçãodo mesmo:se a polaridade tessobreessa plaqueta.

46 Revista Saber Eletrônica


O potenciômetroPl bem como o jaque microfone,captadortelefônico,fonocaptor
de entradae, se for o caso,o de saída,são ou qualqueroutro sensorde som.A saída
externosà plaquetade circuito impresso - deveráser ligadoum alto-falanteou caixa
para o caso do potenciômetrohá neces- acústica.
sidadede utilizarfio blindado. Após isso,liga-seo aparelho,situando-se
Ainda que o diagramaesluemáticodo o cursor do potenciômetrona posição
circuito,figura15, não tenhaprevistouma média;ao levar-se, por exemplo,o micro-
indicaçâo visualde alimentação,issopoderá fone em direçãoao alto-falante,poderáper-
serincorporado, bastandoparatal instalara ceber-seforte apíto (devido à realimen-
resistênciaR, assinalada no chapeadoda tação)indicandoque o aparelhoestáampli-
f igura 17, e um ledque ficaráexternoà pla- ficando.Afastandoo microfonedo alto-fa-
queta - a figura 18 mostraessecircuitoe lante poderáse falar no mesmoe, sem ne-
identificaseuscomponentes. nhuma surpresa,o som seráfielmentere-
produzido,podendo-se controlaro seuvo-
PROV AE US O lume ao atuar no cursordo potenciômetro.
Comportamentosemelhantedeve ocorrer
Confiratodasas ligações antesde ligaro ao setentarreproduziruma músicaoriunda
t.
aparelho,constatando a ausência
de curtos de um rádio(depreferência em FM).
entre lides de componentese/ou soldas, Verificadoo funcionamentocorreto do
p r i ncip a lm e nnteo C.l. aparelho,procedaà sua instalação na caixa
t
Uma vez estandotudo justo e perfeito, que lhe foi destinadaparaa aplicação espe-
liga-sea entradado amplificadora um cíficae estaráencerrada a tarefa!

Fipra 16

Fevereiro/85
- REOE

PARA O MOÍOR
oo rocÂ-orscos
(ìlovl

R ì( -OPTATIVO

FIO BLIilDAOO

LEO PAPA O CAPTAOOF


tvER Ft6. 18t lusAR Flo aLliloaDol

Figura 17

LISTADE MATERHL

C.1.1- circuitointegradoTBA820 C5 - 10 ttF x l?V - capacitoreletrolítico


DI aD5 - diodosretifrcadores do tipo 1N4002, C6 - 47 pF x 10V - capcitor eletolítico
1N4003,etc. C7 - 1 pF x I}V - capacitoreletrolítico(üde
Rl - 47R x l l8ll - resistor(amarelo,violeta, texto)
preto) C8 - 22 pF x 10V - capacitoreletolítico !

R2 - 27R x l l8lat- resistor(vermelho,violeta, TI - transformador:redepara 9V, 500 mA no


preto) mínimo
PI - potenciômeto logarítmicode 10k (qual- FI - fusível tarnanhopequenopara 200 mA e
queroutro valorentre5k e 100k tambémseme) respectivo porta-fusível pam circwitoirnpresso
- com interruptor Bl - baterìa de 9V (optativa) e respectivo
CI - 100 tr-Fx I6V - capacitoreleffolítico rabicho
C2 - 100pF - capacitorcerâmico(vide texto Diversos:atto-fatanteou caixaacústica,placade
" descriçdo defuncionamento" ) circuito impresso,parafusaspra fucaçfu e res-
C3 - 680pF x 16V - capacitoreletrolítico pectivasporcas,fios, solda,rabicho, knob para
C4 - 220ttF x 16V - capacitoreletrolítico o potenciômetTo, etc.
(videtexto)

48 RevistaSaberEletrônica
tem
0 Brasil Pefomenos20%
de30.000.
cerca quebrados.
estão Sãoseis
deRádios. milhões que
deRádios
lsto, sóde aparelhos
domiciliares.Foraos que estão
precisam
deconserto.
em bares,restaurantes, E este número aumentatodo mês,
escritóriosetc. numa proporçãoalucinante.

Existeum Ésólazer de
ocurso
jeitodevocê por
RADI0TECNIG0
ganhar muito correspondên
dinheiro dasEscolas
comisto: lnternacionais!
parao restoda suavida, Você poderá,inclusive,consertarseus
própriosaparelhosou de seusamigos.

D ani el Joséde C arval ho


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Circuitos &Informações
UMA EXCELENTEFONTEDE CONSULTAPARA
PROJETOSE PESQUISAS
Circuitos básicos,ídéiasprátícas sobre montagensou o uso de determínados '.,::.
componentes,informaçõesgerais sobre componentes,cálculos,tabelas,são sempre
de grande importância para quem trabalha com eletrônícae, princípalmente,para
guem estuda.
Entretanto, os colecionadoresda RevistaSaber Eletrônícae de outraspublica-
ções,sabemque não se pode sempreencontrar nos projetos publícadosas ídéiasou
as informaçõesque seruiríamde basepara outros projetos diferentes.O idealpara os
leítores,sabemos,sería ter estasinformaçõese estescircuitos básicosde uma forma
resumida,de fácil consulta,e somenteas informaçõesmaísímportantes.
Este "caderno especíalde circuitos e informações" visaatendera estesleitores
que. na realízaçãode projetos mais complexosou na buscade uma ídéíapara mon-
tagem,terão facílidadeem fazer seu aproveitamento,tomando-oscomo base.Além
disso,as informaçõessobre cálculose componentesseruemde sustentaçãopara que
se possapartír para algo mais elaborado,ou para se obter um comportamentodífe-
rente do oríginal.

A MP LIFICA DOR
DE S O O MO
Estecircuito,recomendadoparainstrumentação, uma impedância
apresenta de il.]
$
entradada ordemde 500M.Seuganhoé unitárioe a impedância
de saídaé baixa,da
ordemde 50 ohms.A fonte devesersimétrica.

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5o Rê\rista Saber E letônica

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L r.-FALANTE' ( AMpËREs)
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*lü]:rrr.
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a.. à ) . . : t:.:.

;.,'::'

OSCILADORPUT
Esteosciladorde relaxaçãousa um transistorprogramável unijunçãoe pode
que vai desdefraçãode hertz até2OkHz aproxi-
operar numafaixa de frequências
madamente. A frequênciaé determinada por C1 e ajustadaem P1. A alimentação
na faixados6 aos15V com poucainfluência
situa-se sobrea frequência.

+64ì5V


470K

',l:'

Fevereiro/85
;; ,iì., -l 'Ì,,üâ
:].,:rt .,,1;.
trÌì ,r*t'
'
PROVADE LAMPADAS

OSCILADORLC C-MOS
Frequências de até l0MHz podemserobtidasnestecircuito.O integradoé o
CD4001e a tehsãode alimentação
podeficar na faixados5 aos18V.

ì
2N JLC

DE T E NS Ã O(A T É 1 A )
RE GULA DOR

4a6V 3 3 330
5a9V 4,5 4,5 470
7a10V 6 6 560
10 a 15V I I 680
13 a 18V 12 12 1k
(*) Variaçãode 0,6V.
: ;
::t rÈ ::
-;'

DE TE CTO R
DE ME T A I S
L1 é enroladanum núcleoem C de fly-back,sendoformadapor 300 + 300 es-
pirasde fio esmaltado32AWG. O ajustedo ponto de sensibilidade
máximaé feito
em P1. A aproximação de objetosde metalde L1 mudaa tonalidade
do som emi-
tido peloalto-falante.

Rt PÌ
lK5 22K

GA LV A NOM E T RO
S I MP L E S

CAIXINHA D E
pnpeuÃo
ou MADETRA

\\
CONT IN U ARO EN R OLAM EN T ON O
M ESM O SEN T ID O D E Lì
v rs T 0
D E C IM A
INV E R S O R
, Esteinversorpermiteobter altastensõesalternantes a partir de umabateriade
12V. Estatensãonão será propriamentede 110V ou 220V, conformeo transforma-
dof usado,masaté mesmomaior.O transformador é de 11O|22OV com secundário
de 12 + 12V e correnteentre500 mA e 1A. Os transistoresdeverão ser montados
em dissipadores são
de calor.Os capacitores cerâmicos ou de poliéster metalizado.
O circuitotambémfuncionarácom 6V, casoem que o transformador devesertro-
cado.

BD]35
TIP29

4002

2 PORTASNOR DE 4 E N T R AOAS- C - M O S
' 15 12 lr ìO 9 I

V99=5Aì5V
v s s =*

Tempode propagação(10V) 25 ns
(10V)
quiescente
Corrente 80PA
quenãopodem
e Manuais
Gircuitos Íaltaremsuabancada!
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O03 - EsquEmas do grsvadors e$ste vol. 1 3.600 O73 - Evadin - diagramas6squ6máticos 6.000 '041 - Tolsfunken Pal color - 661/56Í 4.40,0 152 - CiÍcuitos integradoslingaressubstit. 7.000
OO4- Esqu€masds grryadoFs @6s€tercI. 2 3,600 074 - Gradignie- asusmas elétri@s 6.000 O42- TelofunkenÌVC 114711472 4.400
0O5 - Esqusmasds gravadoÉse5s3t€ vol. 3 3.600 075 - Delta - ssquomasãlétricosvol. 1 4.800 O43 - D€nison- DN 20 TVC 3.600 CURso ÍÉCNICO - 3ão curc. rápidd com or fünd.-
006 - Esquomasâuto-rfiios vol. 2 3.600 076 - Delta - s$uemas elétri@s vol. 2 4.800 O45- Adm i r âl K- 10T VC 3.600 m€nto! ds mltóÍir aboldadâvisndo s! apllc€çâoprótica
007 - Esqusms auto-rádiG vol. 3 3.6@ 077 - Sanyo - esquemasde TVC 14.rrcO 046- Phi l i ps KL- 1T VC 3.600 3 imodiata.
0O8- Esquema rádios - pon. trans. wlr 4 3.600 081 - PhilcoTVc 8,200 O48- Nationaf TVC -TV 2O1l20g 5.300 071 - Curs básicod6 tel6visoresP & B 4.800
009 - Esqumas rádiG - port. trans. wl, 5 3.600 083 - CCE - ssqusmasrlétrios wl. 2 7.200 049 - National ÍVC - Tc 204 5.300 120 - Tscnologiadigital - guia técnico 5,300
OlO - Esquêma6rádios- port. trans. vol. 6 3,600 084 - CCE - $quomas €létricosvol. 3 7.2@ 065 - Naiion8l - troinamento técnico TC 2O4 4.800 145 - Tecnologia digital - álgebra b@loana o
01 1 - E3quem$ solãtomsds €nsis 3.600 o85 - Philco - rádios,auto-rádios 5,30O 068 - T€lofunkentêlwisr6 P & B 4.300 sistemasnuméricosvol,2 5.3OO
012 - Êsqumm telflisores P & B vol, 1 3.600 0gO - National - rádios,rádlosgravadorss 4.800 ' 069 - NationElTVC - TC 182M 5.300 146 - Tecnologiadigital - circuitos digitois bá-
013 - Esquemastelryieres P & B rcl. 2 3.600 088 - National - gravadorêscasstas 4.800 079 - National TVC - TC 206 5,300 sicosvol.3 8.900
Oí4 - Esquemfi t€lwisr$ P & B vol. 3 3.600 o89-Nâtional -€stérss 4,800 080 - Nítional TVC - TC 182N/205N/2068 5.300 157 - Guia d€ mnsgrtos de rádios portáteis e
015 - Esqusmastglwlsores P & B vol. 4 3.600 09Í - CCE - osquomãselétricosvol. 4 7.200 o92 - Sanyo CTP 3701 - manualde s8ruiço 6,500 gravadorostransistorizsdos 4.8OO
016 - Esquêmastolôvisres P & B vol. 5 3.600 103 - Sharp, Coiorado, Mitsubishi, Philo,\SaF 093 - Sanyo CÍP 37O2l37Og- manual da s€r- 164 - Curs de vídaorassate 14.NO
017 - EsquemastslevieGs P & B vol. 6 3.600 nyo, Philips,Semp Toshibô,Telefunkàn 9.700 viço 6,500 165 - CuFo de elstrônica básica Í2,O0O
Ol8 - Esquomastêlwircres P & B vol. 7 3.600 104 - Grundig - esquems olétri@s 5,900 (}94 - Sanyo CTP 3712 manual dc scrviço 6.500 1 6 6 -C u rs d e TV P & B e TV C 12.000
019 - Esqumas telêvisoresP & B vol. I t 10 - Sharp, Sanyo, Sony, Nls$i, Semp Toshi- -
3.600 095 - Sanyo CTP 4801 - manual de seruiço 6.500
020 - EsquemastelwisorÊsP & B vol. 9 3.600 ba, NationEl,Greynolds,apsr. sm 5.900 o96 - Sanyo CTP 6305 - mãnual de srviço 6.500 GARACTERISTICAS DE TRÀNSISÌORES, DIOOOS,
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O22- Esquemastelwisors P & B vol. 1l 3,600 112 - CCÊ - esquemaselétricosvol. 5 7.20,0 O98- Sanyo CTP 6701 - manualdo eerviço 6.500 pononts paÌa a mlÈ!çÍo do prciãto*, .
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024 - Esouemas'tel€visores P & B vol. 13 3.600 117 - Motorádio - êsquemaselétricos 6.500 10O- Sanyo CÌP 6704/05/06 - manual de sêr' 061 - Manualde transistorEs,tiristorss, Cl 4.800
O25 - EsouemastelevisoresP & B vol. 14 3.600 I 18 - Philips - aparolhosd6 som vol. 2 7,700 viço 6.500 8.900
087 - Manual mundial de transistorcs
026 - EsquemasÈlevisorG P & B vol. 15 3.600 123 - Philips - aparslhosde sm vol. 3 6.100 101 - Sanyo CTP 6709 - msnual dã $ruiço 6.500
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027 - Esqusmõtelevisores P & B vol,16 3.600 125 - Poliwx - diâgromassqusmáticos 8.000 1O2- Sanyo CTP 6710 - manualdB ssrv'rço 6.500
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OBS,:Não estãoincluídasnospreçosasdespesas postais,
FONTEESCATONADA Adalberto M. Suzano

0:l2VxlA
Fontes de alimentação na faixa de 0 a 12V não do montador, como por exemploo escalonamento
podem faltar na bancada de trabalhos eletrônicos. da tensãopor chave.
A fonte proposta pode ser montada com facili- Após a reduçãopor um transformadorde 16V,
dade, pois não tem componentes críticos e apre- a tensão é retificada e filtrada, entrando na
senta a vantagem de ter saídas escalonadas de etapade regulagem que levaum transistorTlP31,
tensiÍo, selecionadaspor chaves, sem a necessidade o qual, por motivos óbvios,deve ser montado em
do caro voltímetro ligado à saída. um bom radiadorde calor.
Um capacitor de base evita que a transiçãode
posiçõesda chaveprovoque picos na saída,e uma
Na reparaçãode aparelhostransistorizados,tais filtragem adicional de 22O pF desacoplaa fonte
como rádios,gravadorescassette,pequenosampli- do aparelhoalimentado.
ficadores,e na prova de montagens,a fonte de Na entrada temos tanto o interruptor geral
alimentação é elementoindispensável. como a chavecomutadorade tensões,que permite
A fonte descritapossui regulagemcom diodo a ultilizaçãoda fonte tanto na redede 110V como
zenere suasaídaé protegídapor um fusível. de22OY.
A escolhade tensãoé feita por uma chaveatra-
vés de um divisor formado por resistores,
que per- MON TA GE M
mite, com precisãodentro do tolerável, obter a
saídadeselada. Na figura 1 damoso circuito completo da fonte.
São feitos escalonamentosem 1,5 - 3 - 4,5 - 6 - A placa de circuito impressoé mostrada na
9 e 12Y, que são as tensõesmaisusadasem traba- figura2.
lhos práticos,eliminando-seassima necessidade de Na montagem dos componentes da placa
utilização do instrumento de monitoraçãona saí- observe a polaridade dos diodos, do zener, dos
da,que é maiscaroque o restantedo material. capacitoreseletrolÍticos e a posiçãodo transistor.
Externamente,observea ligaçãodo led e tam-
o crRcurTo bém as ligaçõesna chavecomutadora.
Outro ponto importante, que deve ser obser-
O circuito não apresentagrandesinovações, a vado, é a ligaçãoda chavecomutadorade tensiio
não ser de ordem econômicaparafacilitar o acesso no enrolamentoprimário do transformador.

o1
RZ Íl P s'l
270ír

R5
50(l

R4
6AO
zl
1 2V
R5
R8
ìK5

Fipra I

56 Rwista SaberEletrônica
Figura 2

Todas as liçções externas são mostradasna P R OV AE U S O


figura3.
Na figura 4 damos uma sugestãode painel para Paraprovara fonte, coloqueum fusívelde 1A
a caixa que alojaráa fonte. Nestepainel são fixa- no suportee ligue-ana tomada.
dos o led,CH1, CH3, F1 e os dois bornesde saída. Não acione ainda CHl. CH2 deve estar na
A chave CH2 e o furo de saída para o cabo de posição correspondenteà tensão da rede de sua
alimentaçãopodemficar na parte traseirada caixa. localidade.
Paraas saídas,são usadosbornesde coresdife- Ligue na saídada fonte uma lâmpadade 12V x
rentes,identificandoa polaridade. 250 mA ou, se tiver, um multímetro na escalade
A colocação do knob na chave comutadora tensão.CH3 deveestarna posiçãode 1,5V.
deve ser feita de tal modo que as posiçõescoinci- LigandoCH1 e passando CH3 para posiçõesde
dam com a marcaçãoda escalano painelda caixa. tensõesmaiores, a lâmpada deve ir aumentando

l1

I c
".o.o

Figum 3

Fwereiro/85
O_IZV X IA
FONTEESCALONADA

1.534,56 912
rttlll

I t: r l
-tìÍ- -í
Ì--
1E
\r
VOLTS

N @
FUSIVELIA

TAMANHONATURAL
@
+ I
Figura4

se u b ri lhoouom u|t í m e tro i n d i c a n d o a te n s ã o d e l i gandoapare| hosqueconsumammai sde1A ,


saída.Observamosgue a tensãoindicadapelo mul- pois senãoo fusívelde proteçâoqueimará.
tímetro pode ser,ligeiramentemaior que o espe- Não passe,com o aparelholigado,CH3 de uma l
rado, mas issoé normal posição a outra. Desligueo aparelhoou a fonte
Para usar, respeiteos limites de corrente, não antesde tazera mudançade tensão.

LISTA DE MATERIAL

8l - TIP3I - tansistor NPNde potência preto, m.arroml


Dl a D4 - 1N4002- diodosde silício R2, R3, R4 - 68 ohms x 1l8W - resistores
Zl - zmerde 400 mll x 12V (azul,cinza,preto)
Led - Led vermelho,comum ,R5,Ró - 150 ohmsx ll8l| - resistores(mar-
Tl - transfonrwdor com primdrio de 1101 rom, verde,manom)
220Ve secunüriode 16V x lA R7 - 270 ohmsx Il2 W- resistor(vermelho,vio'
FI - fusívelde 1A leta,manom)
CHI - intemtptor simples R8 - I k5 x 118W- resistor(marrom,verde,
ver-
CH2-clwvede2x2 melho)
CH3 - chavede I pólo x 6 posições
CI - 1 000 1tFx 25V - capacitoreletolítico Divercos:plnca de circuito impresso,cabo de
C2 - lApF x 16V - capacitoreletrolítico alimentaçõo,supofteparafusível, botio para a
C3 - 220 pF x 16V - capacitoreletrolítico chne CH3, escala,bornesvermelhoe preto de
Rl - 100 ohms x 1l8W - resistor(manom, saída,fios, etc.

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58 Reüsta Saber Eletrônica


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POSTALSABER
GERADORDE CONVERGÊNCIA
T-9 GERADOR
DE ÁUD|O
VIDEOTRON GA-7

Possibilita os seguintes aiustes em televisores em - Frequênciade trabalho: 2O Hz a lOO.OOOHz.


cores e preto e branco: convergênciaestática. conver- - Escafas:20 Hz - 2OOHz'2OO Hz - 2.OOOHz;2.gOO
gência dinámica, linearidades horizontal e vertical, Hz - 2O.0OOHz; 2O.OOOHz - IOO.OOOHz.
centralizaçãodo quadro,ajuste de branco e ajuste de - Formas de onda: senoidal,triangular,quadrada.
pureza. - lmpedánciade salda: I.OOOohms.
Indispensávelpara o tócnico de TV. - Amplitude máxima de saÍda: 1,5 Vpp.

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(ASSTSTTDA)
E c o n o m i a d e c o m bu stíve l, m a io r r e n d im e n to p a r a o
motor, maior torque nas altas rotações, são algumas
das vantagens obtidas com a instalação desta ignição
eletrônica.
Kit Cr$ 48.0O0
Montado Cr$ 55.0OO

FONEDE OUVIDOAGENA
MOD.AFE-CV_ ESTÉREO
M ÓDUL OD E P OTÊ NCIA
DE AUDIO _ gOW lmpedância: 8 ohms por canal.
Um módulo com potência à suaescolha,entre50W Respostade frequência:3O a 1800O Hz.
(RMS)e 90W (RMS)por unidade,resultando em sis- Potência: 0,3W por canal,
de 100W a 180Wde excelente
tema estereoÍônicos Cabo: 2 metros (espiral).
qualidade de som. Pode ser.usado independente- Controle de volume rotativo, independente para cada
menteou como reÍorçador.Não acompanhaf onte. canal,
Kit Cr$ 54.000 Cr$ 40.4O0

AGENA
DESMAGNETIZADOR
Se você percebeque o som de seu gravadorcassete.
toca-fitas do carro. tapedeck ou gravadorprofissio-
naf. está "aWado" , é certo que as cabeçasde grava-
ção ou reprodução,após horas contínuas de uso. fi-
caÍam magnetizadas (imantadasl.
O DESMAGNETIZADOR AGENA eliminaestemag-
netismo e consequentementetoda a perda de quali-
dade nasgravaçõese reproduções.
Voltagem:11O|22OV.Resisténcia: 2 0O0ohms.
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prãticos
Circuitos Newton C. Braga

defoto-relês
Como dispararum relê a pattir do sinal obtido O diodo em paralelocom o relê servede pro-
de um foto-sensorde baixa corrente como, poÍ teção para o transistor,evitando que a alta tensão
exemplo, um foto-transistor?Se bem que a solu- geradana comutaçãoo danifique.
O foto-transistorTlL78 apresenta uma resistên-
çiÍo para esteproblemasejasimples,nem todos os
leitores conseguem, por seusmeios,projetar um cia maior que lM no escuroe menorque 50k na
circuito para estafinalidade.As sugestões
simples ilumihaçãocom lâmpadaincandescente de 100W
que sãodescritasnesteartigo foram por nós expe- a 3 metrosde distância.
rimentadas,apresentandoresultadossatisfatórios O circuito também operarásatisfatoriamente
paraa maioriadasaplicações. se,em lugardo foto-transistor, for usadoum LDR.
Basta trocar o potenciômetro de 100k a 1M por
Os circuitos que descrevemos servem de base u m de 47k.
para inúmerosdispositivospráticos,tais como in-
terruptores crepusculares, alarmesde luz, alarmes cr RculTo 2
de passagem, detectoresde flashes,etc.
Damos circuitos de ação imediata com e sem O circuito apresentadona figura 2 é uma versão
trava. Os circuitossem trava mantémo relê acio' de maiorsensibilidade do anterior.
nado somentequando da ação da luz (interrupção
clRcurTo2
ou incidência),enquantoque os que possuemtra' +6 OU +tzv
va, ligam e assim permanecem até que ocorra uma f*
_____O
açãoexterna(não sãotemporizados).
t_.o
cl R culTo1 M C z R C ì ( 6V)
M C z R C z ( r 2V)

O circuito 1 é o maissimples,pois usaapenas 2M 2 0U 4M 7
um transistore um relê que pode ser o MC2RCl
ou MC2RC2, conforme a tensâo de alimentação
sejade 6 ou'1 2V. Com 12V o circuito terá maior o3
sensibilidade,a qual é ajustadano potenciômetro 8C 548

Pl .
ctRcut ToI
+ 6 0 u + l2 v
Fipra 2

Dois transistoresformam um par Darlington,


que permiteoperarcom níveisde iluminaçãomui-
to maisbaixos.
Este circuito pode ser usado no lugar do ante-
rior, casoos níveisde iluminaçâoem que sedeseja
PI
tooK A lii|
o disparo sejam insuficientespara acionar aquela
versão.
Os componentes são os mesmos,aparecendo
apenasum transistora mais,que podeserqualquer
um de usogeral,como o 8C548.
Figura I A alimentaçãotamMm pode ser feita com ten-
sõesde 6 ou 12V, conformeo relê usado.
Este é um detector de luz, em que o relê é acio-
nado com a incidênciade luz no foto-sensor.O 3
cr RculTo
foto-sensororiginal é um TlL78, mas qualquer
equivalentedeve funcionar satisfatoriamente,in' O circuito número 3 é de acionamentodo relê
clusive,como experimentamos, um 2N3055 sem pela interrupçâo do feixe de luz que incide no
o capacetede proteção. foto-sensor.

60 Revista Saber Eletrônica


c t Rc ut To3 de 22k polarizeo transistor BC548 no sentido de
+ 6 0 u + ì2v
haver sua plena conduçâo(saturação).O relê é
então percorrido por uma corrente que o aciona.
RI
O ajuste de sensibilidade neste circuito pode
lM ìN4 Ì4 6 ser acrescentadopela ligação,em sériecom o resis-
tor de 22k, de um potenciômetrode 47k.

ctRcur To
5
O disparo com trava, pela incidênciade luz,
pode serconseguidocom o circuito da figura 5.

c r R c u r Í o5
+6 0u +l zv
:-
Figura3 -------o

Trata-seportanto de um alarmede interrupção lo


MC zR C ì (6V )
de luz com o mesmo foto-transistor.Também MC 2R C z(12V'
pode ser usadonestecasoo 2N3055.
O controlede sensibilidade é feito num poten-
ciômetrode 4M7.
Os níveis de luz para a operaçãodeste sistema
devem ser algo elevados.Parauma aplicaçãoem
que níveis mengresde luz devam ser usados,suge-
rimoso próximo circuito. Figura 5

ctRculTo4 No caso, a iluminação do foto-transistor faz


com que o transistor seja polarizadode modo a
Na figura 4 temos um circuito em que sãousa- conduzira corrente,a qual levao SCR ao disparo.
dos transistorescomplementares com a finalidade O SCR aciona o relê, o qual é mantido nesta
de se obter maior sensibilidadeno acionamento condiçâo mesmodepoisde desaparecida a corrente
pelainterrupçãoda luz. do foto-sensor.
Para rearmaro circuito, a correntepelo SCR
+6 0u +'lzv deve ser interrompida momentaneamente.lsso
pode ser feito desligando-se
a alimentaçãopor um
.\-..-O
instante ou curto circuitando-se anodo e o cato-
lo do do SCR por rneiode um interruptor de pressão.
M CzRCr( 6 V)
M CzRC2( l2 V)
c t Rc u t T o6
o3
8 C5 4 8 Para o disparocom trava temos também o cir-
cuito mostradona figura 6.
Q2
8 C5s8

+6 0u +lzv

:::-
Figura4 lo
O foto-transistor,iluminado,provocaa polari- M C 2 R C I ( 6V)
M C 2 R C 2 ( 12V)
zaçâodo transistor8C558 (PNP) no sentidode
haversua condução.A baixa resistênciaapresenta-
da entre o emissore o coletor destetransistorpo- 5C R
M C R t06
larizao transistor NPN de modo a levá-loao corte. BC 54A
Nestascondições,a corrente que circula entre o
emissore o coletor do transistorBC548é insufi- ol
cienteparaacionaro relê. ÍIL7E
Com o corte da iluminação,o transistor8C558
deixa de conduzir,o que permite que o resistor

d Fevereiro/85
ffi
t
E
Neste circuito temos também os transistores rio ligar.entre o catodo e a comporta,um resistor
complementares que disparamo SCR. d e 1k.
O SCR energizaa bobina do relê,mantendo-a coNcLUsÃo
nesteestadoaté que a corrente seja interrompida.
O controlede sensibilidade nestecircuitotambém são simples,servindo
Os circuitosapresentados
pode ser acrescentado, constituindo-senum trim- de ponto de partidapara projetosmaiselaborados
-pot de 47k em sériecom o resistor. oü mesmoparacircuitospráticosem que o desem-
Paraos SCRs do tipo TlC106 pode sernecessá- penhoanunciadosejao suficiente.

ATRASADOS
NÚMEROS
QeuistaSabeft
â

ELETNONIEN a "solicitaçãode Compra"da página79.


Preencha

e
Experiências
com
Brincadeiras
funior
Eletrõnica

N'4
A partirde
2I deFevereiro
nasbancas!

62 Revista Saber Eletrônica


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39 Mão
RÁDIO CONTROLE

Na revista 146, com muito zucesso,publicamos - Acionamentode eletrodomésticos.


pela primeira vez um projeto completo de sistema - Alarmesemfio.
de Controle Remoto, com a possibilidade de se O alcancedo sistemaé de até 50 metros,depen-
obter, inclusive, o modelo na forma de kit. Pois dendo das condiçõesde operaçâo(existênciade
bem, muitos leitores logo perceberam a possibili- obstáculosou não) e utilizaapenaspilhascomuns,
dade de se usaÍ o mesmo sistema em outras aplica- tendo em vistao elevadocustodasbateriasde 9V.
ções. Neste artigo descrevemosalgumas destasapli-
cações,já que os leitores poderão, a partir de age. O S IS TE MA
ra, também adquirir somente o sistema de controle
remoto, forrnado poÍ um transmissore um recep Os leitoresinteressados em pormenores do cir-
tor. cuito do transmissore do receptorpodem consul-
.$
tar a revista146 (pS.4), onde todosos pormenores ;ì
È'
para sua construçâosãoexplorados,seo leitor nâo Í:i
O que fazer com um sistemamono-canal como quiserdispôrdo kit. i{
ït.,
o que propomos? O sistemaé do tipo moduladoem tom, com um
Eis aqui algunsdos possíveisusosparaestecon- receptor super-regenerativo de alta sensibilidade
trole remoto: que operaem torno de72uqz. (figura1)
- Acendimentode lámpadasà distância(chegada Com poucosajustes,consegue-se com facilidade
à
à noite em residências)partir do própriocarro. colocar o sistemaem funcionamentoe a corrente
- Acionamentode gravadores por controleremo- de repouso do receptor é bastante pequena,da
to, paragravaçõessecretase brincadeiras. ordem de 5mA, o que significalongavida paraas
- Abertura de portas,portõese fechaduras. pilhasnestacondição.

ALIM EN ÍAC AO

APAR ELH O
AÍE 5Om C ON T R OLAD O
'*
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Ìit;
R ELE f,ï

Figura I F".
É'l

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u RevistaSaberEletrônica {'l
íil

Figara2

NOSSOSPROJETOS

Vamos então às aplicaçõespara o sistema,in- 3


cluindo uma fonte para eliminaçãodas pilhasno 2o
receptor,casoseuuso sejafixo.

al Fonte para o receptor


O receptor pode ser alimentado pelos 6V da
fonte mostradana f igura2.
O transformador deve fornecer 9 + 9V, com
pelo menos100 mA de correntee a f iltragemdeve
ser muito boa para não haver interferênciana re- Figura 3
cepção. Nos locais sujeitosa ruídos via rede, um
capacitoradicionalde desacoplamento (100 nF), Os fios 1 e 3 da placado receptor são ligados
em paralelocom a saídada fonte, pode ser neces- em paralelocom o interruptor da parede,que nem
ú ri o. precisaser retirado. Bastadeixar este interruptor
Se o ruído for muito intenso,e mesmovia rá- desligado e acionar o receptor de rádio controle
dio, o capacitorC8 do receptordeveseraumenta- paraque ele passea ligar e desligara lâmpada.
do para220 nF ou mesmo470 nF. Lembramosque o relê ú permanecefechado
O integrado 7806 deve ser montado num pe enquantoo botão do transmissorse mantiveraper'
queno radiadorde calor nestafonte. tado. Assim, nesta aplicação,o botão de pressão
do transmissorpode ser substituído por um inter'
b) Controle de instalações domésticas ruptor simples
{lâmpadasl Para manter a lámpadaacionadapor um certo
Paraacenderuma lâmpadade 110V ou22OY tempo, mesmo com um ó toque no interruptor
(varanda,por exemplo) utilizando o nosso con- de pressãodo transmissor,devemosusarum timer,
trole remoto, as ligaçõessãomostradasna figura 3. que é mostradona f igura4.

+6V


à-

I 4K?
;
G-O
+6V
+
F 3
il, 2O
í$
B.;

R ECE P T OR
t
Ii l T ER R U PT O R
.lÁ exrsreHte

Figura4

Fevereiro/85 65
@

2o

E@

@
P2

+
5
2o 110t
220V

JAOUE LIGAR O PLUGUE


MA IOR SE USAR O MICROFONE Figura 7

Este timer é obtido com um monoestávelcom var ou tocar, conforme o desejado.Pressionando o


o integrado555, ondeo tempo é ajustadoem Pl e interruptor do transmissor,o gravadorentrará em
dependetambém de Cl . Com o circuito indicado ação.
podemosobter tempos de até 40 ou 50 segundos. Uma brincadeiraconsisteem gravar chamados
ParamaiorestemposbastaaumentarCl . ou mesmo gritos de terror e escondero gravador,
A alimentaçâodo timer pode serfeita pela mes Durante a noite, pelo controle remoto vocêo fará
ma fonte do receptor,que no entanto precisausar entrar em açãocom efeitos "terrificantes".
um transformador de pelo menos 250 mA, pois
dois relêsdevemseralimentados. d) Controle de eletrodomésticos
O leitor habilidoso,que queira fazer uso fre
No controle de um eletrodomésticodeve-seape-
quente deste sistema,pode colocar junto ao inter-
nas ter o cuidado de respeitara capacidademáxi-
ruptor da lâmpadada varandaum jaquetipo P2 e,
ma de correntedo relê, que é de 2A por par de
com um cabo ligado ao receptor do controle re
contactes.Como os contactossão ligadosem para-
moto, ter uma conexão rápida e segura,conforme
lelo, temos uma capacidade máximade 44, o que
mo straaf igur aS .
significa 400W aproximadamenteem 110V e
Lembramosque, para maior eficiênciano fun- {
800W na redede 220V.
cionamento,a antenado receptordwe f icar longe
Ventiladores, televisores,rádios, aparelhosde
de objetos metálicos ou estruturas metálicasde I
som e lâmpadas,poderãoser controladosà distân-
grandeporte e sempreem posiçâovertical.
cia.
A ligaçãodo aparelhoé mostradana figura 7.
c) Controlede um gravador
O aparelhocontrolado é ligado nos terminais
O controle de um gravadorcassettepode ser 1 e 3, que fazem asvezesde interruptor.
feito com facilidade,aproveitando-se o plugue do Observamosque aparelhosque produzamruí- t
I
microfone duplo. Este plugue tem uma ligação dos de natureza elétrica podem interferir no re ;I
I
maior que correspondeao microfonepropriamente ceptor, o que pode ser eliminado com algunsre- ''
dito e uma menorque correspondeao interruptor. cursos adicionais como a alteraçãode valor do )
Ad quir aum plugueme n o re l i g u ed o i s fi o s q u e capacitorC8, a colocaçãode filtros, etc.
serão conectadosaos terminais 1 e 3 da placado O timer sugeridono casoda primeiraaplicação
receptor.(figura6) também pode ser agregadoa este sistemaparaum
Parausar o aparelho,coloque o pluguena posi- acionamentotemporizado.
ção correspondentee o gravadorna posiçãode gra-

66 BevistaSaberEletrônica
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Apresentamosum circúto de sirene que pode O outro osciladorproduz o tom central propria'
seracopladoa qualquertipo de amplificador,for- mente dito, cuja frequênciaé dada pelo capacitor
necendoassima potência sonoÍaque lhe sejane- C2 e pelo resistor R6. Este tom é modulado em
cessária,conforme a aplicação.Alimentado com frequênciapelo osciladoranterior que faz seuaco'
uma tensão de 12V, pode ter uso móvel e além plamento por meio de R5. Este resistorcontrola
disso é de muito fácil montageme baixo custo. a profundidadeda modulação, ou a açãodasvaria-
çõessonoras.
O som desta sirenecorrespondeao de viaturas O leitor poderáalterar no seuprojeto os resisto-
oficiais de diversostipos, pois trata$e de um tom res R4, R5 e R6, se quiser obter sonsdiferentes
modulado em frequênciade ótima pureza. dos originais, não devendoentretanto reduzir tais
O circuito constade 4 transistoresque formam componentesa menosde 50%dos valoresoriginais.
dois osciladoresde relaxação.
Um dos osciladoresopera numa frequênciamais MONTAGEM
baixa (dada pelo capacitorCl e pelo resistorR4)
produzindo a modulação,ou seja,a velocidadedas O circuito original completo é mostradona fi-
variaçõesde tonalidade. gura 1.
r +l 2 v


270n

c4
ìOO n F

R9
270n

Figura I

ffi pequena placa


Figura 2
de
o

Os resistoressão todos de 1/8W; os capacitores


A montagemseráfeita numa
circuito impreso que contém todos os compo- C3 e C4 são cerâmicos,C2 pode ser cerâmicoou
nentes.(figura2) de poliéster e Cl é eletrolítico. Os transistores

68 RevistaSaberEletrônica

j
NPN podem seros BC548,8C547ou BC237,en-
quanto que os PNP podem ser os BC557,8C558 LISTA DE MATERIAL
ou equivalentes.
O circuito deve seralimentadocom uma tensão
bem filtrada de 12V, devendosertomadocuidado QL,83 - 8C558ou equivalente- transistores
na observânciada.polaridadede ligação.No carro,
PNP
o fio 0V pode ser ligadoao chassi,em qualquer 82, Q4 - 8C548ou equivalente- nansistores
ponto. NPN
Cl - 4,71tFx16V - capacitoreletolítico
A saída S deve ser ligadaà entradade um am-
(pode ser usadoum de 25Y ou mesmomaís)
plificador com boa sensibilidade, de preferência
C2 - 33 nF - capacitorcerômico(333) ou de
com um cabo blindado.A malhadestecabo tam-
poliester(laranja,laranja,laranja)
bém seráligadaao chassiou ao 0V da fonte.
C3, C4 - 100 nF ou I 20 nF - capacitorescerâ-
Na figura 3 damosum diagramasimplesde fon-
micos
te parauso fixo destasirene.
Rl, R2, R7, R9 * 270ohmsx1l8W -resisto-
Para proteger o circuito, pode ser usado. em
res(vermelho,violeta,marrom)
série com a alimentaçâo,um fusível de 500mA.
R3 - 56 ohmsx llSW - resistor(verde,azul,
pretol
R4 - 56k x I l8W - resistor(verde,azul,laran-
ia)
R5 - 68kx 1l8W - resistor(azul,cinza,laran-
ia)
R6 - 100k x I l9W - resistor(marrom,preto,
amarelo)
R8 - lÀ0ohmsxll9w - resistor(manom,
1 2+ l 2 V preto, monom)
ìA
SI - intemtptor de presfio
Diversos:placa de circaito impresso,ftos, solda,
caixaparainstalação,etc.
Figura3

Essasatisfaçãovocêsó conseguecomprandona

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Fevereiro/85 69
SEçAODO LEITOR
-t

Nesta seçÍo pubtimtnos prcietos ou vgestões enviadospor


nossosleitores e respondemosà peryuntasque iulgamos serem
de intqessegual, assimcomo esclarccitnentos sobredúvidasque
urtam em nassosproietos. A escolhados proietosa serempubü'
cados, assimcomo das cartas que sio respondidasnesta reçiío,
frca a critbb de rosso deryrtamento têcnico, estuttdoa revista
desobrigadade fazer a pubücaçlíode qtalquer carta ou proieto
quejulgue nilo otenderafinalidade da mesma.

Oue tipos de consultascostumamosreceberde modificação no projeto original, e finalmente o


nossosleitores?Certamente,muitos que acompa- que realmenteacontececom o aparelho:não fun-
nham esta revistadevem imaginarque todos que ciona,aquece,distorce,falha, etc.
nos escrevemsó o fazemquando encontramalgum Somentecom este procedimentoé que teremos
problemacom nossasmontagens.Entretanto,tam- condições de atender a todos que nos escrevem,
bém existem aquelesque desejamsabercomo mo- que não sãopoucos,diga-sede passagem.
dificar certos projetos, como Íazer para usar um
aparelhoem uma aplicaçãodiferente da indicada SUPERFONTE
e, ainda, os que procuram equivalentespara os
oomponentesque não conseguemencontrar em Fontes de alimentaçãosão sempre indispensá-
suaslocalidades. veis na bancadade trabalhoseletrônicos.A fonte
É claro que nâ'o podemosatenderàquelesque que o l ei tor FE R N A N D OGOME SD E A MOR IM,
procuram realizar modificações especÍficasem de Fortaleza-CE, descreve, fornecetensõesajustáveis
nossosproietos, pois além de exigir um tempo ex- entre 0 e 15V com correntesde saídade até 1,5A,
cessivo,de que nâo dispomos,seriaainda necessá- permitindo assim a alimentaçãode qualguer pe-
rio Íazer a própria montagemda alteraçâo.Este queno aparelho.A economiade pilhas,principal-
também é o motivo que nos impedede atenderos mente nas fasesde aiustese reparações,seráenor'
que solicitam projetos específicos,se bem que, me. (figura1)
nestçscasos,um número significativode pedidos Na entradatemos duas lâmpadasneon que ser'
de,,umtipo de projeto nos indiqueque ele devaser vem de indicaçãode funcionamento,juntamente
analisadoe até criado para se tornar um artigo. com uma chaveHH que faz a mudançade tensão.
Com relaçãoaos que têm problemascom suas O transformador reduz a tensão da rede local
montagense nos escrevem,pedimos gue seiam para 12Y, sendofeita a retificaçãopor quatro dio'
objetivos em suascartas.Já recebemoscartas de dos 1N40Ol ou equivalentes. A filtragemvem a
4 ou 5 páginasapenaspara dizer que tal aparelho seguir, sendo realizada por dois capacitoresde
"não funciona", sem dar explicaçõesmínimasque 22OO1tFx 35V e um capacitorde poliéstermeta'
possamnos ajudara solucionaro caso. lizado de 22OnF. O choque de filtro é formado
Numa consulta,o leitor deve indicar qual é o por 100 voltas de fio 26 em uma forma que com'
artigo (revistae página),dizer se usou algumcom' porte este número de voltas, com núcleo de apro'
ponente que não fosse o original, se fez alguma ximadamente1 cm de diâmetro.

CHOAU ED E F ILT R O

TrP 3055

RevistaSaberEletrônica
A etapa de regulagemé feita com diodo zener. circuito de temporizador,capaz de proporcionar
Este diodo fornece a tensâo de referência,que é intervalos de tempos de 10 segundosaté 30 mi-
aplicada a um potenciômetro de 3k3 que per- nutos. (figura 2)
mite a seleçãoda saída.Este potenciômetrocon- O leitor sugerea utilizaçãodo aparelhono con-
trola a corrente de basedo primeiro transistorde trole de tempo de funcionamentode eletrodomés-
um par Darlingtonde potência. ticos, como por exemplo liquidificadores,batedei-
O transistor que praticamentecontrola toda a ras, na escalade tempos pequenos,quando tais
corrente de cargaé um 2N3055, que deveser mon- aparelhosserãodesligadosautomaticamente.Nos
tado num radiadorde calor. temposmaislongoso aparelhopode ser usadopara
Um voltímetro e um amperímetro ligados na desligartelevisores,rádiose outros semelhantes.
saída (optativos) permitem controlar a tensão e O circuito utiliza duasdasquatro portasNOR
corrente que estâo sendoaplicadasao circuito de disponíveisno integrado4001, numa configuração
carga. que o leitor acredita não ser muito conhecidada
maioriados montadores.
Tão logo o circuito recebea alimentaçãoele é
C.MOSTEMPORIZADOR pré-ativado.Como estamostrabalhandocom por-
tas lógicas,é precisoum pulso positivo presentena
O I Cit O rS É LIO C AR L O S S IL VA T OZ E T T E, entrada inversora,aparecendoum sinal na saída
de Vila Velha- ES, nos envia um bem elaborado (pino 3) que faz o capacitorC2 descarregar via D3.

INTERRUPÌOR
DE
pnEssÃo
oupto
r-- --ì

Figura'2
t
ü
ì
1 A descargafaz com que a entradada segunda nentesdo circuito foi de 30 minutos. Estescompo-
t porta seja excitada, aparecendoem sua saídaum nentes são Pl, R3 e C2, que podem ser alterados
sinal que ativa, via transistor,o relêde controle de segundoas necessidades dos leitores.O potenciô-
carga. metro Pl original foi de 5M, mas na falta deste
Ouando o interruptgr S1 não é ativado,a porta valor,4M7 pode serempregado.
t, inversora(A) tem um nível baixo em suaentrada,
em vista da presençade Rl. Aparecedeste modo
na saídaum nível alto, que entretanto encontrao
bloqueio de D3, evitandoa cargade Cl atravésde
(A), m ass im at r a v é sd e R 3 e Pl ,l i g a d o à a l i men'
taçãoe assimfazendoa temporização. COMOFAZERUMA PLACADE
Com C1 carregado,o inversor (B) é excitado, CI RCUI T OI MP RE S S O
I sendo sua saída levadaa um nível baixo. Nestas Aos sábados, das9 as 12 hs. - um só dia.
condiçõesOl deixa de receberpolarizaçãoe sua Local :R uadosGuai anazes,416 - 19 andar,
I
condução cessa.O resultadoé que o relê "cai", Centro-São Paulo.
desativandoo circuito de carga. I nformacões: ï el. 221-1728.
O tempo máximo conseguidocom os compo-

Fevereiro/85
PHILIPS Oferecendo mais um serviço, a Informaçõespodem serobtidas na
EAMAIORREDE Microdigital estará fornecendo uma Melro Indústria Eletrônica LTDA -
TELEFÔNICA PRTVADA relação descritiva de programas já Rua África do Sul (antiga Rua Cari-
DO MUNDO desenvolvidospara a linha TK (pro- jós), 300 - Santo Amaro - 04730 -
gramas utilitários, profissionais e jo- SâoPaulo - SP.
Uma empresado porte da PhiliPs, gos animados), a fim de que o seu
com 340 000 empregadosem mais de uzuário possa utilizar-se quanto âos CAIJCULADORASTEXAS
60 países, precisa de uma rede de progÍamasdisponíveisno mercado. DISPENSAMO USO DE
comunicações eficiente e confiável. Os interessadosdevem escÌever BATERIAS
Por isso, ela chega a dispender 300 para: Microdigital Eletrônica Ltda -
milhões de dólares (1 tilhão de Serviço de Suporte ao Usuário - Duas calculadorasTexas.a TI-30
cnrzeiros!) poÍ ano, apenasno custo caixa Postal54088 - CEP01296 - SLR e a TI-1780,dispensam o usode
de operação da sua rede mundical SãoPaulo - SP. pilhas ou baterias,pois são alimenta-
de comunicações.Apenas na Holan- das por energia solar. Sensoresde
da, o gasto anual da Philips em siste- MELRO LANçA NOVOS luz convertem a luz (ambiente) em
mas técnicos de comunicação Para CONECTORESCIRCULARES EM energia elétrica suficiente pam fazer
suas 100 instalações em 60 locali- ALUMTNIO DE fu ncionar seuscircuitos eletrônicos.
dades chega a quase 50 milhões de 2A l8 CONTACTOS A TI-30 SLR é uma calculadora
dólares. cientíÍìca básicacom display de cris-
Estes custos So essenciais,Pois Dedicando-sedesde 1964 à fabri- tal líquido, Possui 51 funções cien-
melhores comunicações de voz, cação de variada linha de comPo- tíficas, uma mernória e opera com
textos, dados e imagens,resultamem nentes de precisão para industrias potenciação.
melhor gerenciamentoe avaliaçãode (knobs, conectores, indicadores lu-
objetivos, levandoainda a um grau de minosos, etc.), a Melro lança no mer- Já a TI-1780 tem o formato de
resposta superior, porque a infor- cado nova linha de conectores cir- um cartâo de crédito, realizando as
maçãoé mais rapidamentedisponível cularesem alumínio com anodizaçÍlo quatro operações,mais porcentagem,
em todosos níveis. natural ou preta. raiz quadrada,possuindomemória.
A nova rede inclui oito centraisde Sob encomenda,a Melro entÍega
comutação EBX 8000, desenvol- conectoÌes usinados em latão com A ELETRONICA AJUDA A
vidas e fabricadas pela PhiliPs acabamento em cromo e também PROTEGBRSEU CARRO
TelecommunicatieIndustrie em Hil- dá proteção de ouro nos contactos.
veÍsum, e tarnbém fabricadasno Bra- São 3 linhas com vários modelos Mais de 50 000 veículosroubados
sil pela Sul América Philips Teleco- de conectores, com as seguintes em 1984 somentena grandeSãoPau-
municações S/A, com equipamentos características: lo. Esta manchete,que saiu nos prin-
de zupervisão, cabeação e equiPa- * Contactos usinados em latão cipais jornais de São Paulo tecente-
mentos de transmissão,atendendoa duro, com proteçiÍo de 10P de Prata. mente, vem mostraÍ que há uma
18000 ramais, de aparelhos PhiliPs * Isoladoresinjetados em Poliés- necessidadecÍescente de proteção
por toda a Holanda.Todos os ramais ter preto com gravaçãonuméricapara dos veículospor todos os meiospos-
foram transferidos pÍua a nova rede identificaçâodos pinos. síveis.
em um único fim de semana. r' Durabilidade: após 500 cone A eletrônica certamente dará sua
xões e desconexões,conservatodas as contribuição para isso. A quantidade
SOFTWAREPARATK's característicaselétricase mecânicas. de tipos de alarmes que existem à
* Resistênciade isolação: disposiçãodos usuários no comércio
Comercializando extensa varie- - Pino a pino - maior que é enorme. Não se justifica poÍtanto
dade de títulos de programas(soft- 5 000 M; que os veículos permaneçam sem
ware) com a marca Microsoft Para - Pino a carcaça- maior que proteção, a esperada açlÍodos margi.
sua linha TK de computadoresPes- 5 000 M. nais.
soais,a Microdigital desenvolveuno- Í' Resistênciade contacto (?,54) A revista SaberEletrônica, que já
vos programas e novas embalagens, - queda de tensãomenor gue publicou diversos tipos de alarmes,
elevando o níve1 de tratamento 55 mV. também sepreocupacom a segurança
visual, adequado ao produto, com a t' Tensão de nrptura do dielétri de seu veículo, procurando desenvol-
aprovação de seu Comitê de Controle co. ao nível do mar - maior que ver novos tipos de pÍoteção que
de Qualidade(CCQ). 1000vAc. periodicamentesãopublicados.

3 CUR.SOSPRÁTICOS:
TMPRESSOS
DE CIRCUIT9S
r. CONFECÇÃO
2. SOLDAGEM EM ELETRÔNICA
3" MONTAGENS DE ELETRÔNICA
Local: centro de S. Paulo
Duração:4 horas
Horário: aos sábadosde manhãou à tarde
tel. 221'1728' 2237330

72 Revista Saber Eletrônica


Gursode
cletrõnÊce
Apresentação
A Revista Saber Eletrônica, a partir desta edição, levariáaos seusleitores um
novo Curso de Eletrônica, em substituição ao antigo Cursode Eletrôníca em lnstru-
ção Programada,recentemente encerrado. Neste novo curso, tanto os leitores que
acompanharamo anterior, como os novos leitores, terão a oportunidade de aprender
ou aprimorar seusconhecímentosde uma forma mais completa e objetiva. De fato,
além das lições teóricasem que os aspectosbásicosda eletrônica, componentese cir-
cuitos serãoabordados, também teremos lições práticas, lições de cálculos de circuí
tos e também uma parte dedicadaà realizaçãode experiênciase reparações.Deste
modo, tanto os leítoresgue levam a eletrônicacomo hobby, como aquelesgue pre
tendem fazer dela uma profíssão,podem ter um aproveitamento muito grande.
As lições deste curso procurarão explorar o que há de mais mderno na eletrô-
nica, e de forma muito prática, visandoprincipalmente os componentese equípa-
mentosexistentesem nossopaís.
Partíndo dos princípios da eletrônica, necessáriosao entendimento do funcio-
namento de todos os componentes e circuitos, passaremospelos próprios compo-
nentes e circuitos, para chegar à ínstrumentaçãoe aparelhosespecíficos, tais como
transmíssores,receptoresde rádio, televísores,som, etc.
A separaçãode temas, conforme sejamprátícos, teóricos, cálculos ou experiên-
cias,seni feita de modo a não haverprejuízo no entendimentoda matéría,casoum
dos ítens sejasaltado.
Na verdade,levando em conta que nossosleitores possuemdiferentes níveis de
conhecimento, todas as lições setão completas no sentido de fornecerema inform*
ção necessáriaao aprendizado, mesmo para quem não tenha conhecimento prévio
algum. Os leitores que iá tíverem algum conhecimento poderão saltar alguns ítens, e
aquelesque tiverem dificuldades com aspartes mais complexas,príncipalmente refe
rentes a cálculos,podem perfeítamente saltá-las,semprejuízo de sua formaçãogeral.
E claro que, à medida gue os leitores forem adquirindo maior conhecimento,
tanto em vista da experiência, como no preparo devído ao seupróprio estudo regu-
lar, podem voltar aos ítens inicialmente nltados e rev&los, de modo a ter uma base
completa da eletrô nica.
Dentro do possível, procuftìmos programar este curso segundoo padrão adota
do pela maioría dos cursos técnicos de segundognu, o que signífica que ele poderá
ser de grande valiapara os estudantes,gue nele podem ter um reforyo ou comple
mentaçãode seu aprendizado.
Espenmos, enfim, que mais estecurso sejade grande valiapara todos os nossos
leitores.
P.S.: Como no curso anterior, serão realizadas,periodicamente, avaliaçõese no
final será dado um "Certificado de Acompanhamento" aos leitores gue realizaremo
exame final.

Newton C. Braga
I
Lãção
DE ONDEV E M A E L E T RI CI DA DE
Par aent endero p ri n c íp i od e fu n c i o n a me n to ttítaoxs-----1
d o s c om ponent es e c i rc u i to se l e trô n i c o sp,re c i - . -:__----í_ , ( pnororus
N U C LÊ 0
I
samosantesentendera naturezada energiaque - \ N Ê U IR oN S
os faz operar. Estesaparelhosfuncionamcom
u ma f or m a de ene rg i aq u e d e n o m i n a mo"se l é -
tri ca" . S om ent eente n d e n d m o u i to b e m o q u e é
esta"eletricidade",é que podemoschegaraon-
d e q uer em osde : na d aa d i a n tac o n h e c eor p ri n -
cíp io de f unc ionam e n to d o m o to r d e u m a u to - nE pR E sE rurl Ç Ã o
rR A D rcroN AoE
L uN Á toMo
móvel,se não soubermos como a gasolinaque o
figura 1
movimentaé feita; de nada adiantaconhecer-
mos todos os órgãosdo corpo hunnano,se não N a parteexternagi ram,em grandevel oci da-
soubermoso que é o sangueque circula por d e, partícul asmenores,denomi nadas el étrons,
ca d aum e lheslev ao x i g ê n i oe a l i m e n to C . o me - fo rmando uma espéci ede envol tóri opara o
çamos, portanto, pelo princípio, da própria átomo.
n a tur ez ada elet r ic i d a d eo, " f l u íd o " q u e c i rc u l a do átomo é manti dapor di "
A estabi l i dade
e "movimenta" todos os comoonentese circui- versostipos de "forças" que atuamentreassuas
to s elet r ônic osf az
, e n d o -ofu s n c i o n a r. partícul as. A ssi m,no i nteri ordo núcl eoexi stem
fo rçasque mantéma suauni dade,denomi nadas
1.'l - A naturezade todasascoisas "nuc leares".
do envol tóri o,formadopel os
A estabi l i dade
Todosos objet o sq u e e x i s te m ,e m q u a l q u e r e l étrons,é devi daa um outro ti po de forçaem
parte do universo,sâo feitos da mesmaespécie que entranìem açãoos prótonse os elétrons.
d e m at ér iapr im a. Estasduas partículassãodotadasde proprie-
Do mesmo modo que casascom aspectose dadesantagônicas, cuja naturezaexataaté hoje
tarnanhosdiferentessãofeitastodascom a mes- é um mi stéri o.
ma es péc iede m at e ri a b l á s i c oo, c i m e n to ,ti j o - Tudo o que sabemos é que o el étronpossui
los. rnadeira,telhas,ferro, etc., todos os obje- " al go" contrári oao que encontÍamosno pró-
tos, não importandoseu aspectoou tamanho, ton. P areceque o " al go" que o el étrontem
tarnbém sá'ofeitos com uma espécieúnica de compl ementao " al go" que o próton tem, de
ma ter ialbás ic oque é re s u mi d ae m a l g u n sti p o s m odoque el esseatraem.
d e n om inados " elem e n to q s uími c o s " . C onvenci onou-se chamareste" al go" de car-
P ar ac adaelem e n toq u ími c o e x i s teu ma p a r- g a el étri ca,ou el etri ci dade, e paradi ferenci ara
tícu la m í nim a dif e re n te ,d e n o mi n a d aá to rn o . cargade um da cargade outro. já que sâo de
As s im ,podem osc o n c l u i rq u e to d o s o s o b j e - naturezasdiferentes.convencionou-se chamara
tos, ou toda a matéria,sâofeitosde átomos. cargado elétron negativa,representando-se por
Os átomos são oartículas extremamente u m (-), e a cargado próton posi ti va,represen.
p e q uenas .B as t a d i z e r q u e s e e n fi l e i ra rmo s ta ndo-se por um (+ ) - f i gura2.
100000 000 deles. um para cada brasileiro
praticamente,esta f ila não atingiráa espessura
d e u m f io de c abelos e q u e r! ELE T R ON
Mas,mesmoos átomostambémsâofeitosde NEGATIVA
p a rt í c ulasaindam e n o re sq, u e d e te rmi n a me. m
quantidade,de que será este átomo. ou seja,
q u e t ipo de m at er iabl á s i c oe l ev a i fo rm a r.
Podemos,de uma forma simples,representar
u m át om oc om o m o s tÍaa f i g u ra1 .
Na parte centraldesteátornoaglomèram-se, c nóror,r - I ----ç ruÉrnon
i*
n u m a pequenar eg i ã od e n o mi n a d a" n ú c l e o " ,
a l g u nst ipos de par tíc u l a sD. u a sd e s ta ss ã o i m- n Áu u a r o n c a ( r ) o e e r R a Ç Ã o
portantespaÍa nosso estudo:os prótons e os e r r R e p R d r o u se e r - É r R o r u s
neutrons. Íigura 2

Revi$a Saber € l"trôn icu


liii:t 'r :.,,111

iltlltìì ;
q pnóroHs + euÉrnoHs
Lembre-se:
Os elétrons possuem carga elétrica nega- o*o
t iv a ( - ) .
Os prótons possuem carga elétrica positi- ---,-O - O
va (+). " a*O
O*O
Verifica-setambémque, mesmosendoo elé-
tron "menor" que o próton, a quantidadede caoapRóroru"EourLtBRA"ul,tElÉrnont
eletricidadeque eles possuemé a mesma,sè figura4
bem que de polaridadeoposta.Assim,a carga
de um elétroné a mesmade um próton (figu- Os diferentestipos de átomos são então fei-
ra 3). Estacargaé medidaem uma unidadede- tos de tal modo que, qualquerque sejaa quan-
nominadaCoulomb,que é abreviadacom a le- tidade de prótonsque possuamem seu núcleo,
tra C, e para o casodos prótons e elétronsvale: na condição de neutralidade,terão a mesma
quantidadede elétronsgirandoà suavolta.
e o = 1 ,6 0x 1 0 -l e C O hidrogênioé o mais simplesdos elemen-
tos, possuindoapenasum próton e um elétron;
Este valor é muito importante,pois trata-se já o oxigêniotem I prótonse 8 elétrons;e um
da menor cargaelétricaque podeexistir,já que elemento pesadocomo o ouro tem 79 prótons
não podemoster a cargade meio próton ou de e 79 elétrons!{figura5)
meio elétron! Este valor é denominadocarga
elementar.
Conforme podemosperceber,trata-sede um
valor extremamente pequeno! O expoente
"- 19" significa"0," seguidode 19 zeros,antes
de termoso valor 16!
+e -e
,to to n =
| CELETR.N

C A RGAS IGUAIS EM VALOR ABSOLUTO


I PROTO_N = H
H ID R OG €N IO
figura3

12 - Neutralidade

Voltando ao nosso átomo, temos apenasa


acrescentarque os neutrons não possuemcar-
gaselétricas,sendo portanto neutros,conforme
seu nome sugere.
Em condiçõesnormais,as cargasdos elétrons
e dos prótons não se manifestamnos objetos.
Se todas as cargaselétricas dos prótons e
elétrons existentes nos objetos pudessemse
manifestar,o efeito seriaterrível,pois cadacor- ?9 pRdToNs= Au
po estariatão carregadoque um simplescon- OU R O
tacto, ou mesmo a aproximaçâo, provocaria
l l É u oos pndrorus.no rúcueo oE cA D AÁ touo, oeveu
descargas de milhõesde volts! N A MA S S A OS
S E R C ON S ID E R A D OS . N E U TR ON S
Felizmente, para nós,na maior parte do tem- figura5
po os objetospermanecemneutros.
Nos átomos,a quantidadede elétronsé igual
à de prótons,de modo que há um cancelamento Lembrete:
de cargas.Cadaelétron seencarregade "neutra- - Na matérianeutra,a quantidadede elétrons
lizar" a ação de um próton e vice-versa(figu' é iguala de prótons.
ra 4l'.
1.3 - Ouebrandoo equilíbriodascoisas suas cargas elétricas negativaspredominarâo.
Diremosentâo que estecorpo se encontracar-
O fat o da quant id a d e d e e l é tro n sn, a m a té ri a regadocom uma carga elétricanegativa- fi-
e m condiç õesnor m a i s ,s e r i g u a là d e p r.ó to n s g u ra6.
não é uma constante.Sob certascondiçôes,o D estemodo, a el etri ci dade poderáse mani -
e q u i l íbr iopodes erqu e h rra d o . fe starna natureza,vi ndados própri osátomos!
E, quandois s oac o n te c ea, e l e tri c i d a d ex i s .
te n i e nas duas par tfc u l a si n d ìc a d a sp o d e s e
ma ni f e s t ar . Lernbre-se:
Nâo podem os ar r a n c apr ró to n sd e u m á to rn o Um corpo com fal ta de el étronspossuicar-
se m alt er ars ua nat ur e z aN . a v e rd a d eé, m u i to ga posi ti va.
d i f íci l ar r anc arpr ót on sd e lu m á to m os e ma u ti . Um corpo com excessode el étronspossui
l i za çâode gr andesqu a n ti d a d eds e e n e rg i ae, n . carga negativa.
vo l vi d asno pr oc es s ôPa . raq u e o l e íto r te n h a
u rn a idéiada quant i d a d ed e e n e rg i ae n v o !v i d a
n e stecas o,bas t adiz e r q u e a B o m b a Atô mi c a
re su l tajus t am ent dis e so! TirandoDúvidas-1
Po dem oss om ent e c, o rn m a i s fa c i l i d a d ea, r-
rancarelétronsde um átomo ou entãoacrescen- Muitos dos leitorescertamenteterão rnuitas
ta r e l ét r onsa um át omo ,q u a n d oe n tã oe l e p a s . perguntasa íazer sobre o que vimos na lição
saráa ter falta ou excesso destaspartículas. primeìradestecurso.Nesteítem procuÍaremos
Âss inr ,t odas as ma n i fe s ta c õ ed sa sc a rg a s ó p e rsonal i zar o " al uno cl rato" ,porérni ntel i gen.
p o d e nroc or r er quan d a me x e m o sc o m o s e l é - te, que faz suas perguntasembaraçosas. mas
trons. já que os prótrons estãoíixos nos áto- n e cessári as e que j ul gamostratarde coi sasque
rn o s.d aí o nom e dos fe n ô me n o se d a p ró p ri a realmentetodos os leitoresgostariamde saber
ci ê n ciaque os es t udae s ta re mre l a c i o n a d ocso ra "Como podem os cientistassaberque as es-
o e l é t r on: f enôm eno se l é tri c o se e l e tri c i d a d e ! trelas distantes,assimcomo oiltros astros,são
fe i tos do mesmomateri alque a terra, se el es
n u ncaesti veram l á?"
Lembre-se: - Certamente esta é urÍìaperguntaque po-
Nâo pademosretirar prótons de um átomo deria embaraçar rnuitos,rnasnâo no nossocaso.
sernalteíarsuanatureza! El a é rnui to mai ssi mpl esde ser respondi da do
To dos os Í enôm en o sri e n a tu re z a e l é tri c ae n - q u e o l ei torpodei magi nar!
voiqeni apenasa movimentacão de elétrons" D escobri u-se que cada ti po de materi al ,
q u a ndoaqueci doa umatemperatura mui to el e-
v a da,emi te uma l uz que corresponde em cor ao
m a teri alde que el e é fei to. É comosea l uz que
cada corpo quente emite fosseum retrato de
s u a própri anatureza,uma espéci e de " i mpres-
s â o di gi tal " . A ssi m,se passarmos a l uz de uma
e s trel acaptadapor um tel escópi o, por um pri s-
m a de cri stal ,como i l ustraa fi gura7, estal uz
pode ser "decomposta"formandouma espécie
de "retrato" da composição quÍmicada mesma.
CORPO CARREGADO CORPOCARREGADO Cada elemento qu imico presentenaquela
POSITIVAMENTE NE6ATìVAM EN TE
{SEUS AÌOMOS TEM
-
{sEusÁrouosrÊlr estreiadeixará "marcas" no seu espectro.que
FA LÍ ao E e l É r n o r u s t EXCEs soE o r LÉr Ror us ) é a fai xa de l uz que el a emi te,revel ando exata-
f ig u ra6 mentea sua composiçâo.Nuncafomos a Vega,
p o r exempl o,que é uma estrel aque se encon-
Te m osduaspos s ib i l i d a d ed se " g e ra r"e l e tri - tra a 27 anos l uz (2550000000000000 de
cìd a denum c or oo: q u il ômetros!),mas sabemosque el a possuiem
Podemosretiraralgunselétronsde seusáto- s u a composi çâoC ál cl o,H i drogêni o,Oxi gêni o.
mos, casoentão em gue os prótonspredomina- H él i o,exatamentecomo o nossoS oi , e mui tas
rão com suascargaspositivas.Diremosentão o u trasestrel as anal i sadas
do mesmomodoi
que o corpo que possuifalta de elétronsestará O aparelho usado pelos Astrônomos,que
com uma cargaelétricapositiva;podemosacres- estudam.assimcomo os Astrofísicos,a compo-
centaralgunselétronsa um corpo,casoem que siçâo das estrelas,é chamado Espectrômetro.
at.:.:):.

1A flevistaSaberEtetrônica
*
,/- 'l -

EST R ELA
D IST AN T E
I
z
4
PRISMAOE
CRISTAL
, figura7
PROJÉçÃOOO ESPECTRO
OA ESÍRELA NUM ANÌEPARO

"Como podemosconhecero interior do áto- e fotografar os rastrosque cada partícula exis'


mo tão bem, se ele é tão pequenoque não po- tente no seu interior deixa na explosão.Os f ísi-
demos vê-lo nem com os mais poderososmi' cos nucleares,que fazem estesestudos,pelatra'
croscópios?" jetóriade cadapartícula,podemdescobrirmui-
to sobre sua natureza.Bastadizer que maisde
- Realmente,o mais poderosodos micros- 200 partículasconstituintesdo núcleo do áto-
ópios não conseguerevelara imagemde um mo são hoje conhecidase espera'se a descoberta
átomo, mascientistaspodemdestruiros átomos de muitasmais!

E)CERIÊNCIAS PARA VOCE FAZER


Algumas experiências podemajudar mexendo,o sal se dissociaem partículasmuito
simples
o aluno a entendermelhor o que estudamos. pequenas, da mesmaordemde tamanhode seus
Mesmoque o leitor tenhaentendidobem a li- átomos isolados.Estaspartículassão denomi'
já que o sal
ção, sugerimosqueprocurercalnarasexperiên- nadasíons e sãode Cloro e Sódio,
ciasdescritas. comum é formado por Cloro e Sódio (cloreto
de sódio). Pois bem, estaspartículaspodem
ExperiênciaI "entrar" entre as partículasde água,desapare-
Revelandoa existênciada eletricidade cendo completamente, de modo que as deixa-
mos de ver. Isso nos permiteter uma idéia de
Pegueum pentecomume tambémum pou- como podemserpequenas aspartículasdeuma
co de pedacinhos bem pequenosde papel,que substânciacomo o sal, quandodissociadas em
serãocolocadossobreumamesa. uma outÍa substânciacomo a água.
Esfregueo pentena suaroupa,de preferên-
cia de tecidosintéticoou 1ã.
Aproximandoo pente dospedaçosde papei Questionário
elesserãoatraídospelaeletricidadeacumulada
no pente! 1. De que sãofeitastodasas coisasqueconhe-
Explicação:o atrito do pente com a roupa cemos?
"arranca" elétronsde átomos do material de
principaistipos de força
que é feito o pente.Acumula-se entãouma car' 2. Quais são os dois
que atuam no interior deum átomo?
ga positivano pente. Quandoaproximamoso
pente dos pedaçosde papel,os elétrons(nega' 3. Que tipos de cargaspossuemos elétrons,
tivos) que existemnos mesmos, mesmoqueem prôtonse neutrons?
estadode neutralidade,sãoatraídos.Comonâ'o 4. Pode existir uma cargamenoÍ que a carga
podem deixar com facilidadeestespedaçosde elementar?
papel,eleso trazemjunto.
5. Em queestadoseencontraum corpoem que
a quantidadede prôtonsé iguala deelétrons?
Experiência2
Revelandoquãopequenoé o átomo 6. Que cargatem um coÍpo em que existem
maisprótonsdo queelétrons?
Pegueum copo com águacomume umaco-
7. Podemosarrancarprôtonsde um corpopara
lher de sal.
carregá-lo?
Você podever o salperfeitamente, na forma
de pequenas partículas.Jogandoo salna águae (As respostasserãodadasna prôximalição).
Informação

Os elementosquímicos,que formam a maté- ta o número de prótons (número atômico) e. çõessobreo número de prótons,o nome,a
ria básicacom que todas as coisassãofeitas,são parte do hidrogênioque é o maissimples,ter- massado elementoe seu símbolo, sendodeno-
classificadosnuma tabela, onde estâo por or- (Lw) o mais completo
minando no Lapv,rêncio minada "Tabela de ClassificaçãoPeriódicados
dem de complexidade.Estaordem levaem con- com 103 prótons. Esta tabela fornece indica- Elementos".

1A CLASSTFICAçÃOPER|ÓD|CA DOS ELEMENTOS o


rE Com masgas atômica8 referidas ao isótopo 12 do Carbono 2
HË H ef
t,oo+ 2A 3A 4A 5A 6A 7A 4,OO -
õ 7. 8
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39,9
19o 21 .e 22 23o 24 25S 26 xlc 28 2ç' 30 3l s,l2 ., 3Ít .Í s4( 35 36 .ç
KE c a *e s c Ë Ti i V EI Cr € M n F FeI coi Ni .Ë Cuì z ni G.É G eï As {o se{s Br Kr €
3
eg,l 40,t 4 7 ,9 '
4 5 ,O,i so,s s2,o e s+,e5 56,8 " 58,9.u 58,7' 69,5 ' 65,4 69,7 zt.a t 74p 7g-o 79.9 83,8 ê
37o 38 .e 39 40( 41 42 43 .e 44 .s 45 46 47 48ç 4çt 5( ). 6l : 62 53 54(
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LaE C e f Pr Nd Ë PmÌ s ma i t s uit cd i Tbi Dvi H o*t Er T m j Yb Lu
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Sóriê dos Actinídios


89 .ç 9C) 9í: s2c 93 .ç 94 .Í 96 .! 96 stì 98!= 99 lOO .5 tol 7O2 .i ío3 ì
A"! rh f Paì U{ wpf
(m7Ê
Pu' j A r ì crË (247Ì"
B k ! cfÈ 'Es F m i M d. N oi Lr j
Q27l 232 (23t)i 238 - e+gË (243y (247' rzsuE (254l (253)= í256), í253): @szt:
fase seja opostaà desejada. Destemodo, às variaçõesnum sen-
tido de tensãode entradatendema ocorrervariaÇões em sentido
oposto da tensãode saída,com uma compensação que levao
g a nhoao m í nimo , o u s e j a ,c o n fo rmea i n te n s i d ade
destareal i -
mentaçãofixada pela rede usada.Esta rede de realimentação
pode fazer uso de resistores, diodos.capacitores,etc.,conforme
o efeitodesejado.

Avaliação
455

No c ir c uit od a figura807 qual é o ganhoem tensãocontí-


n u aobt ido?

al 10.
b) 100.
c) 1 000.
d) 10000.

Explicação

Nestecircuito, R1 vale1 M enquantoque R2 vale10k. Se


d iv idir m os1000 0 0 0 p o r 1 0 0 0 0 , o u s e j a ,e n c o ntrarmos
a re-
lação entre os resistores,teremos o ganho do amplificador
operacional,no caso, 100. A respostacorretaparaestetesteé
portantoa da letrab.
Avaliação456

Q ualé o n o m ed a d oa o c i rc u i tod a fi g u ra808?

figura808

al A m plifi c a d o ri n v e rs o r.
b) Amplificadornão inversor.
c, A m plif i c a d odr e á u d i o .
d) Seguidorde tensão. RespostaD

Explicação

A c onf ig u ra ç ãdoe a m p l i fi c a d oor p e ra c i onal


com 100%de
realimentaçãonegativa proporciona um ganho unitário de
tensão,ou seja,as variações da tensãode entradasão iguaisàs
variacõesda tensãode saída.Este circuito recebeo nome de
seguidorde tensão.A respostacorreta para este teste é a da
alt er nat ivd.
a
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