ad
=<
bam}
=
a
=
=a
=
Ss
Eo)
=
—
oOco
=
=)
r=
z
4
<
=)
=>
a
pa
ras
ey
a4
rz}
=
<4
=
7
=z
—
oS
e
rr}
er
PS atc
Transilvania, Hungria, n
Pcp rtetertek: cr sieo Ce todos co!
PETE MC nebite- woe ten “marcados”, para agredi-los,
deporta-los aos campos de exterminio. Sentia-se
CoRR Oe se rConekoncen lect ae “marcados para morrer”. Foi na
.o fim da Segunda Guerra. Meu FeV ABEL Ko Cr aoe
1m aestrela de Davi, visivel, amarela, costurada
PPro sr Meee Nantes Coco coy
incomoda-los e, posteriormente,
POE a hor en ore h Ko REALS re eee
POR ee eR a rsr east eC omenure mus Conger min rca on Te)
parque. Foi uma confissdo de amor. Roeser meson
POS Tomo eRe CTAr Ua Cose rE Tete PSE Uitte COM Bele Ceca NUS So
mear seu desejo de andar-
somente para me dizer: “Frequentamos a mesma escola. Reparei em vocé. Vocé é
Co ece rl Ronen
Eu também o procurava, dia apés dia, caminhando na rua, sempre na mesma
or Mcr eM t keh (oe CR eRe ans Cr Renee ORNL aac eC Uc Naquele
POEM RTT Cede CBee Me Cate Tn oe aon sr a Ren CSCS ESSENSE Cote
Ope ra Cnmsce Ne Brt tect Ro nie RSC E I ENE ORUC-(410 Chao Ele tinha
quinze anos, e eu, treze. Andamos emocionados, sem falar, olhando-nos furtivamente.
Sabia que algo importante estava acontecendo. Era o nascimento do amor. Sentia um
en een RS MCR CRESS CR CSc mM SIT Ol cute tecemre tts
apenas tocou minha boca. Lembro-me de ter ficado com os labios ardendo por horas
seguidas. Um amor, em circunstancias tao especiais, a gente nunca esquece.
PORT COU eae mul eo CoeT EMCEE Ms CEC Tee arma tee
Nunca mais 0 revi. Durante anos, guardei um retrato dele no medalhao felon
va pendurado no pescogo.rT
Quase quarenta anos depois, é vivendo no Brasil como fot6grafa engajada na questio
Dr en an eens et eee ren ee
A partir de 1973, durante os anos do “milagre brasileiro”, 0 territério Yanomami
POE eee Oe eR et Re
herago, a procura de ouro, diamantes, cassiterita, garimpos clandestinos, e no
to clandestinos, floresceram. Muitos indios foram vitimados, marcados por esses
eae
or te here mee eet Ota fee eet ore tee
COE ener eee en eee ee ene rete
Uma de minhas atividades era fazer o registro, em fichas, das comunidades Yano-
ee ECOG te eeu Letom cere eet Een ts
Cen OM nce ker Cerne ence et estes eee
PURO Seo EOE eC
So as circunstdncias desse trabalho que pretendo mostrar por meio destas ima-
gens feitas na época, Nao se trata de justificar a marca colocada em seu peito, mas
Cee oe eC cece
CO Oe eh eC ae eons
ena ots
Eo ae TOR SCs
ei)
Pe TCG Cen ac et nn ce try
simples registro dos Yanomami na condi¢&o de “gente” — marcada para viver — em
obra que questiona o método de rotular seres para fins diversos.
Vejo hoje esse trabalho, esforgo objetivo de ordenar e identificar uma populagio
sob risco de extingio, como algo na fronteira de uma obra conceitual.