Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
br / JUNHO 2015
edição 11
O ensino de
Ciências no Pioneiro:
um trabalho desafiador e instigante
EXPEDIENTE
editorial
Curiosidade: a busca
por conhecer o mundo
A
primeira ação de quem tem O que vivem as crianças com suas mães e Afinal, que criança queremos?
curiosidade é a busca por famílias não requer conhecimento acadê-
conhecer o mundo. A crian- mico-teórico. É inato. Tudo acontece e cada Precisamos lembrar que nós (adultos)
ça, ainda muito pequena, já uma intervém como acredita ser o melhor. temos, por conta de nossas experiências,
apresenta curiosidade em conhecer a uma “postura adultocêntrica” e esque-
vida fora da barriga da mãe: primeiro Na escola, essa curiosidade que colabo- cemos que as crianças ainda estão em
chora, suga, chora quando tem fome, ra para os conhecimentos prévios das formação; assim, o que nos parece fácil,
percebe que tem mãozinha, pezinho, crianças é cuidada por nós para mantê-la para eles pode ser muito difícil: subir e
começa a sorrir, ergue o pescoço, vira... viva no fazer pedagógico. A descoberta descer do escorregador, comer rápido
Quer conhecer o mundo além do berço, do mundo faz parte do aprendizado e porque a hora do lanche está acabando,
andar, falar. Assim vai e a busca por a criança, que busca conhecer sempre lembrar-se dos pertences que estão na
conhecer o mundo parece não terminar mais, adentra o espaço escolar com expe- mochila, saber as letras do alfabeto, fa-
nunca. Ainda bem! riências significativas que são tratadas e zer a lição de casa sozinhos...
transformadas em conteúdos pelos edu-
Se um grupo de mães inicia uma con- cadores que as acompanham. Justamente por não estarem prontas, nos-
versa sobre as peripécias de seus filhos, so principal desafio como educadores é pro-
é possível perceber que cada uma quer Para dar tratamento aos conhecimentos porcionar uma educação prazerosa a esses
contar a sua experiência e que cada que as crianças apresentam e alinhá-los curiosos que buscam conhecer o mundo.
criança seguiu um caminho diferente à proposta pedagógica da escola, os edu-
para conhecer o desconhecido, para cadores estão sempre estudando, pesqui- Débora Martins
buscar as novidades por meio da in- sando, refletindo e planejando boas situa- Coordenadora da Educação Infantil
quietude da curiosidade. ções de aprendizagem para a sala de aula. e do 1° ano do Ensino Fundamental
pioneiro.com.br 3
Homenagem
A
história de vida da professo-
ra Vera Lucia de Felice está
tão ligada à da nossa escola
que, às vezes, até se confun-
dem. Por 44 anos essa notável educa-
dora se dedicou a acolher com cuidado,
carinho e atenção os nossos alunos e
trabalhou em prol da concretização
dos sonhos e ideais traçados pela nossa
instituidora, dona Michie Akama.
4 pioneiro.com.br
Fundamental I
O domínio da leitura
L
er é uma vivência que abre in- cial. Elas têm como objetivo, dentre os ciada ao uso de conhecimentos prévios,
finitas possibilidades em nos- muitos que envolvem essa prática, apre- para que eles possam desenvolver a
sas vidas. Por isso o domínio sentar diferentes gêneros narrativos a capacidade de fazer inferências e levan-
da leitura é um dos grandes fim de que os alunos conheçam (e reco- tamento de hipóteses a respeito da his-
objetivos a serem alcançados na escola. nheçam) as variadas formas usadas por tória para, depois, comparar suas dedu-
cada autor na construção de seu texto. ções com o que de fato aconteceu. Nesse
Lemos para buscar informações, estu- trabalho são utilizados recursos para
dar, confirmar ou refutar algo, seguir É importante ressaltar que o trabalho ensinar as crianças a apreciar, analisar,
instruções, alargar horizontes, conhe- com essas leituras é completamente refletir, discutir, tomar posição, extra-
cer vários pensamentos sobre um mes- diferente daquele desenvolvido com o polar e exteriorizar pensamentos.
mo assunto, aumentar o vocabulário, livro didático ou com os textos extras,
escrever melhor, formar uma opinião, pois os objetivos são outros. Não há, por A escola é um dos ambientes propícios
ampliar a visão de mundo, participar exemplo, uma atividade de compreen- para estimular o gosto pela leitura. O
ativamente da vida social...Enfim, são são que apresente uma lista de pergun- outro é, sem dúvida, o ambiente fami-
muitas as intenções com a leitura, mas tas ou uma atividade avaliativa para liar. São muitas as possiblidades para
é importante que todas sejam realiza- que o aluno prove que leu a história. seduzir as crianças e trazê-las para o
das com competência e, na maioria das mundo da leitura!
vezes, com prazer. A preocupação, quando se trata da lei-
tura de literaturas, é a de fazer um tra- Cátia Cristina Gaspar Hashimoto
O processo de leitura não é natural. É balho de compreensão da leitura asso- Coordenadora do Ensino Fundamental I
uma operação complexa, que exige um
esforço mental e físico, por isso muitas
crianças preferem desistir a enfrentar
a dificuldade. Diante disso temos, como Estimulando nas crianças o gosto pela leitura
parte do projeto e do processo, um cui-
Deixe livros e revistas em locais visíveis e de fácil acesso.
dado especial.
Associe a leitura a momentos de prazer.
Sirva de modelo.
Assim, na leitura que as professoras fa-
Leia para as crianças (mesmo para aquelas que já sabem ler).
zem a seus alunos, elas se colocam como
Mostre interesse pelo que a criança está lendo.
modelo mais experiente, fornecendo es-
Divida a leitura entre os membros da família: cada um lê uma
tratégias e demonstrando o comporta-
página para todos.
mento leitor que, com o passar do tempo,
Leve as crianças para bibliotecas e livrarias.
naturalmente fará parte da atitude deles.
Discuta com elas os assuntos tratados em um livro ou em um
artigo de jornal.
Nossas escolhas pelos livros literários
Observe o interesse das crianças para indicar leituras.
que são trabalhados em cada ano tam-
Aguce a curiosidade com algum passeio cultural.
bém são regidas por uma atenção espe-
pioneiro.com.br 5
Evento
Criatividade e interação
marcam o Scratch Day
O
Scratch Day reuniu pesso- o evento proporcionou uma manhã mar- Já a “Programadores mirins” – oficinas
as em diversas cidades ao cada por atividades de muita criativida- que aconteciam de meia em meia hora –
redor do mundo para com- de e interação. foi voltada para crianças de 4 a 7 anos,
partilhar conhecimentos so- que participaram junto com os pais e
bre o Scratch, uma linguagem de pro- A programação contou com uma sociali- acompanhantes. O foco foi a divulgação
gramação educacional, desenvolvida zação de projetos e atividades desenvol- da programação Scratch Jr.
pelo MIT (Instituto de Tecnologia de vidos desde 2014 por alunos das turmas
Massachusetts) com o intuito de ensi- de 4º, 5º e 6º anos (realizada no refeitó- Realizada em dois horários, a oficina
nar programação para crianças, pos- rio) e também oficinas. “Criando jogos no Scratch 2.0” foi orga-
sibilitando a criação de animações, nizada para alunos e demais interessa-
simulações, jogos, histórias animadas A oficina “Aprenda a Programar em dos em programar utilizando a webcam
e muito mais. 15 minutos” foi oferecida para todos como recurso de interação.
os interessados em aprender a pro-
O Pioneiro participou da iniciativa, que gramar no Scratch, transmitindo Assim, com a união de alunos, profes-
aconteceu no dia 9 de maio, um sába- os conceitos básicos da linguagem. sores e famílias, o evento proporcionou
do para lá de especial na escola. Com a Foram diversas sessões ao longo da uma manhã marcada por atividades de
união de alunos, professores e famílias, manhã. muita criatividade e interação.
6 pioneiro.com.br
pioneiro.com.br 7
CAPA
O
nosso mote aqui na escola é xas) e estão sujeitas a erros e acertos, das podem auxiliar em alguns contex-
convidar o estudante para como é a dinâmica real da Ciência, o tos, desde que o aluno participe ativa-
aulas desafiadoras, fazen- que estimula a criatividade. mente. Esse tipo de atividade tem que
do do ensino de Ciências no ser desafiadora, e para isso é preciso
Pioneiro algo motivador e interessan- O exercício científico da comprovação orientar o olhar e organizar o estudo.
te. Além disso, as aulas e atividades ou refutação de hipóteses construídas Senão seria como visitar um vasto jar-
são planejadas e desenvolvidas para a partir de problematizações propostas dim florido, repleto de cores e odores, e
adequar as competências, habilida- durante as aulas leva à formulação de solicitar ao aluno que ele olhe apenas
des e operações em cada um dos anos, questões novas e contribui para a for- para uma determinada flor.
por segmento, de forma a garantir um mação do senso crítico. Somadas a essa
grau crescente de complexidade da ferramenta, outras atividades práticas A vivência de experimentos e práticas
Educação Infantil ao Ensino Médio. (tais como saídas de Estudo do Meio, com uma frequência maior dará opor-
observações nas áreas verdes da esco- tunidade para que o estudante seja
A experimentação é a base das Ciên- la, visitas a museus e instituições de instigado e questionado, motivando-o
cias da Natureza e, quando renovada pesquisa e o uso de jogos criados pe- a buscar respostas e elaborar novos
e ressignificada para atender às novas los próprios alunos) podem tornar-se questionamentos com naturalidade e
demandas da aprendizagem, torna-se instrumentos instigantes de ensino, constância crescentes.
uma ferramenta metodológica extre- que captam o interesse dos alunos e os
mamente produtiva e enriquecedora. tornam protagonistas de sua própria Pode-se considerar o livro didático como
Abordagens experimentais podem ser aprendizagem. uma fonte de possibilidades para os tra-
aplicadas à solução de problemas (uma balhos na área, mas também (e princi-
das atividades cognitivas mais comple- As atividades de laboratório roteiriza- palmente) a apresentação e execução
8 pioneiro.com.br
Receita de uma aula desafiadora
Orientar a produção de roteiros dinâmicos e questionadores
Buscar experimentos de temas de aulas atualizados.
Desenvolver gradativamente as etapas da
metodologia científica. (Questão-problema,
hipótese, planejamento, execução, coleta de
dados, resultados, discussão e conclusão)
Elaborar um relatório nos moldes acadêmicos.
(a partir do Ensino Fundamental II)
Aumentar a frequência das aulas práticas e do
trabalho em equipes e reduzir demonstrações.
Envolver e explorar o trabalho dos laboratoristas.
neiro:
instigante
de novas e criativas atividades comple-
mentares enfatizando e aprofundando
os conceitos químicos, físicos e biológi-
cos, tendo como pano de fundo o espaço
do laboratório.
Marcia Sacay
Coordenadora de Ciências Naturais
pioneiro.com.br 9
CAPA
O
estudo da biologia dos vege-
tais está presente da Educa-
ção Infantil ao Ensino Médio.
Trata-se de um assunto de re-
levância para a formação do estudante
e é imprescindível uma abordagem in-
terativa entre plantas, sociedade e arte.
Com a finalidade de ampliar essa visão
e integrar algumas turmas, desenvolve-
mos o projeto “Plantas, um outro olhar”.
10 pioneiro.com.br
Ensino Fundamental II
pioneiro.com.br 11
Notícias
Descobrindo o judô
Executivo emérito
incondicional
No dia 20 de maio, com o apoio do rício Caires Brito e Silvia Emi Yamazaki.
A dedicação de Michie Akama pela Consulado Geral do Japão em São Na ocasião o grupo acompanhou
sua causa educacional conquistou se- Paulo, o Pioneiro participou de um uma palestra do mestre Haruki Uemu-
guidores e continua inspirando o traba- evento que faz parte das comemora- ra, presidente da Koudoukan do Japão,
lho de muitos colaboradores da funda- ções dos 120 anos de amizade Brasil/ agraciado com o grau de 9º dan e a me-
ção que criou. E entre esses entusiastas, Japão, o qual foi organizado pela Con- dalha de ouro nos Jogos Olímpicos de
o seu filho talvez seja um dos exemplos federação Brasileira de Judô. Montreal (1976).
mais significativos. Participaram alunos de judô do sensei Os alunos também vivenciaram mo-
Roberto Forte Katchborian e seus auxi- vimentos simples do judô, como a queda
liares (sensei Diogo Colella e Marcelo Shi- e o rolamento, e praticaram a “pegada”
gueo Soga) e também alguns alunos das no adversário. Os mais experientes pu-
turmas de 9º ano (A e B), acompanhados deram aplicar golpes nos senseis japo-
dos professores de Educação Física Mau- neses. Foi um momento especial.
O desafio de matemática
O senhor Antonio Akama pode ser O concurso “Canguru sem Fron- tal até o Ensino Médio. O Pioneiro con-
descrito como um executivo emérito in- teiras” é um evento cultural-científico quistou 46 medalhas: 7 de ouro, 25 de
condicional, um homem de grande valor promovido em dezenas de países com o prata e 14 de bronze. Um feito digno de
que dedicou sua vida à instituição que objetivo de popularizar a Matemática, comemoração.
representa os sonhos de sua mãe. Aqui tornando-a atraente para os jovens. Não E, mais importante que o resultado
desempenhou várias funções, chegando se trata de uma competição, pois não atingido por cada participante, desta-
ao cargo presidente de honra da entidade. compara os participantes nem as esco- camos o fato de que todos encararam o
las, apenas pretende ser uma divertida desafio com determinação e vontade de
forma de resolver questões matemáticas. vencer pelos próprios méritos, o que tem
Na edição deste ano de 2015, o con- um valor inestimável. Assim os nossos
curso contou com 126.247 estudantes parabéns a todos os participantes e o
em todo o Brasil. Participaram alunos a nosso agradecimento ao apoio funda-
partir do 5° ano do Ensino Fundamen- mental dos professores!
pioneiro.com.br 13
Tecnologia educacional
A
s instituições educacionais Tendência entre as grandes institui- recursos educacionais produzidos por
nacionais e internacionais ções de ensino de primeira linha, os nossos professores e alunos, um local
têm cada vez mais se preo- REA já são disponibilizados gratuita- privilegiado para valorizar a produção
cupado em preservar a sua mente por entidades norte-americanas da nossa comunidade escolar.
memória digital e prever espaços de como o Massachusets Institute of Te-
compartilhamento do conhecimento chnology (MIT) e as universidades de O Pioneiro Digital disponibiliza jogos, li-
produzido com a sociedade. Princeton, Stanford e Harvard. No Rei- vros digitais, apresentações, documentos,
no Unido podemos citar a Universida- planos de aula, vídeos, áudios, animações
A ideia de acesso e compartilhamento de de Nottingham e a Open University. e materiais de apoio à aprendizagem.
aberto para (e com) todos não é nova na Ainda na Europa temos a Paris Tech Tudo isso com uma licença aberta do
educação. Esse movimento que combi- e as universidades de Nantes, Lyon, Creative Commons, uma alternativa ao
na os hábitos de compartilhamento de Carlos III de Madri, Granada, Sala- “copyright” que garante o direito autoral
recursos, ferramentas e práticas edu- manca, Sevillae e Leuven. e algumas liberdades aos usuários finais,
cativas é chamado de Educação Aber- que são definidas pelo próprio autor.
ta, que é uma metodologia de educação O Brasil também participa ativamente
construída sob a premissa de que todos desse movimento com diversas univer- O nosso desafio é envolver toda a co-
devem ter a liberdade de usar, personali- sidades e instituições como a USP, a munidade escolar para colaborar não
zar, melhorar e redistribuir os Recursos UNICAMP, a FGV, a Unisul, a UFF, somente com o crescimento do reposi-
Educacionais Abertos (REA), contribuin- a UFBA, o Centro de Referência Paulo tório, mas também com o desenvolvi-
do para o acesso à educação e à cultura. Freire, a Educopedia e a Escola Digi- mento de uma cultura de colaboração e
tal, entre outras. a compreensão de que o conhecimento
Movimento cunhado pela Unesco em é um bem cultural da humanidade e
2002, os REA representam uma possi- O Centro Educacional Pioneiro tem deve ser compartilhado.
bilidade da democratização do acesso à como tradição a produção de materiais
educação. Por meio do uso da tecnolo- pelo seu corpo docente e acredita na de- Sejam todos bem-vindos para criar,
gia é possível disponibilizar conteúdos mocratização do acesso ao conhecimen- usar, remixar e compartilhar. Acesse:
educacionais na web para o seu uso to para todos. Dessa premissa nasceu www.pioneiro.com.br/pioneirodigital
didático, oferecendo também a possibi- a ideia do Pioneiro Digital, um reposi-
lidade de serem melhorados e redistri- tório institucional que visa garantir a Débora Sebriam - Tecnologia Educacional
buídos, para que sejam reutilizados em preservação de nossa memória digital Mestre em Engenharia de Mídias
diversos contextos educacionais. e ser um espaço para compartilhar os para a Educação
14 pioneiro.com.br
Ensino Médio
Gincana: saindo da
rotina educacional
U
ma grande experiência
educacional para os alunos
do Ensino Médio surgiu a
partir da visita à exposi-
ção “Leonardo Da Vinci - A natureza
da invenção. O planejamento da ativi-
dade começou com a discussão sobre o
desafio que seria proposto aos alunos.
Antes da visita à exposição, dividimos sempre comemorando muito os acertos
Após a troca de ideias e reflexões, as cada turma em cinco grupos e pedimos das respostas. Mas não demorou muito
propostas foram ganhando forma. O que escolhessem dois inventos. Após a para que o 2º ano, também vibrando,
arremate final se deu na discussão visita destinamos algumas aulas para encostasse o placar. Mas no final o re-
de uma reunião pedagógica, na qual que eles pudessem fazer as pesqui- sultado ficou em 7 x 4 para o 3º ano.
decidimos realizar uma gincana. Ini- sas sobre as invenções eleitas e então
cialmente pensamos em elaborar as pedimos que cada grupo formulasse Além de propiciar um melhor aprovei-
questões para as duas turmas parti- duas perguntas sobre cada escolha. As tamento da visita à exposição, a ginca-
cipantes (2º e 3º anos), suscitadas pelo questões poderiam ser relacionadas na foi uma atividade produtiva e enri-
próprio espírito inventivo de Da Vinci. a qualquer disciplina e cada resposta quecedora, que mobilizou praticamente
Mas percebemos que seria ainda mais certa valeria um ponto. todos os alunos das duas turmas. Per-
produtivo se eles fossem responsáveis mitiu ainda uma reflexão sobre o signi-
pelas perguntas que eles mesmos res- A gincana teve a participação de profes- ficado de um trabalho criativo, unindo
ponderiam. sores das disciplinas de Artes, Física e arte, ciência e tecnologia.
História, que também tinham a respon-
O primeiro passo foi montar o crono- sabilidade de tirar as dúvidas e desem- Sem dúvida um exemplo de estímulo
grama e definir as regras para a gin- baraçar os impasses que porventura para o trabalho em equipe e a compe-
cana. Eu fiquei responsável pela orga- viessem a surgir durante a gincana. tição saudável.
nização e fiz um esboço das normas,
que foram discutidas com represen- A disputa teve lugar na sala de áu- Oscar Kudo
tantes das duas equipes. dio da escola. O 3º ano saiu na frente, Professor de Física
pioneiro.com.br 15
voluntariado
Incentivo ao voluntariado
e ao trabalho social
S
er voluntário é doar seu tempo, luntariado. E em 2015 o nosso projeto Dias depois, cerca de 20 alunos do Ensino
trabalho e talento para uma já está a todo vapor! Médio e alguns professores e funcioná-
causa, sem pensar no benefício rios do Pioneiro visitaram a Kibô-no-Iê.
próprio e sim no bem social. É No início de maio recebemos a visita da Foi um dia incrível, nossos alunos e fun-
dedicar-se, sem remuneração, a be- Trupe dos Estardalhaços, que realizou cionários puderam conhecer a entidade
neficiar pessoas e ser solidário. É ser uma palestra sobre voluntariado para e trocar experiências com os residentes,
um agente de transformação, atuando alunos do Ensino Médio. É organizada conseguindo assim subsídios para pen-
junto à comunidade. por jovens que trabalham na divulgação sar em atividades que possam contribuir
de projetos sérios e possíveis, um grupo e beneficiar essas pessoas tão especiais.
Engajamento, participação e consci- de palhaços formado por quatro amigos:
ência de seu papel na sociedade são Raphael, Danilo, Hugo e Felipe. O primeiro passo foi dado com sucesso:
alguns requisitos fundamentais para os alunos já se mobilizam na captação
se tornar um bom voluntário. São con- Participou também do encontro nos- de recursos e montaram uma barraca
ceitos que devem ser incentivados des- sa ex-aluna, a jornalista Thaís Jorge, social na festa junina de 2015 em prol
de a infância e intensificados na ado- atual
mente também Coordenadora de da entidade.
lescência. É por isso que promovemos Comunicação e de Captação de Recur-
na escola ações para estimular nossos sos na Kibô-no-Iê, entidade assistencial Marisa Costa e Silva e Silvia Tuma
jovens a seguir o belo caminho do vo- a pessoas com deficiência intelectual. Assistentes de Direção
16 pioneiro.com.br