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Chegaramos livrostécnicos
que você precisal
MANUAL PRATICO DO ELETRF obra, além destes assuntos, ainda te-
CISTA m6 uma abordagem completa dos
circuitos integrados, da mic.oeletrô-
Adriano Moftã ni€ e dos circuitos eletrônicos bá-
584 ps. - Cr$ 44 4O0 sicos.
Uma obË indisDensável à todos
que pretendam s $tabelecer no
ramo das intalações e rcparações FoRMULARto DE ELETRÔNICA
elétricas. O livÍo trata de instalações
de iluminaçâo em ediÍícios industri- Francisco Ruiz Vassallo
ais, mediçõ6 e tarifas, instãlações lê 1 86 ps. - Cr$ 13 20O
força, instalações em obras, e aborda Eis aqui um livro que não pode Íaltar
Íinalmente os motores elétricos, in$
ao Gtudante, proietisla ou m6mo
talação E manutenção. O livÍo contêm
curioso da eletrônica, As principais
tabelas, normõ e 366 ilustraçõ€s.
fórmulas ne€ssárias aos projetos ele-
trônicos são dadas juntamente @m
exemplos de aplicação que Íacilitam
a sua compreensão e permitem sua
MANUALDo osctLoscóPro rápida aplicaçâo em problemõ espe-
cíficos. O livro contém 117Íórmulas
Francis@ Ruiz Vassallo com exemplos práticos e também
MANUAL BAsIco DE ELETRô 120pg,- Cr$9OO0 gráficos, servindo @mo um verdadei-
NICA O osciloscópio é, sem dúvida, o mais MATEMÁTIGA PARA A ÊLETRO. ro manual de consulta.
veEátil dos instrumentos @m que NICA
L. W. Turner pod8 @ntaÍ qualquer prati€nte da
43O pg. - Cr$ 33 600 6l€trônia.. Entretanto. seu uso é tão Victor F. Veley/John J. Dulin MANUAL ÌÉcNIco DE DIAGNÓg
Esta é uma obÍa de grande importân- amplo que muito poucc satEm exa- 502 ps. - Cr$ 33 600 TICO DE DEFEITOSEM TELÊVI
cia para a biblioteca de todo estudan-
tê de eletrônicô, Contendo sete Dar-
tamente como usá-lo e principalmen- Fìesolver pÍoblemas de eletrônica não sÃo
te com o mãximo de seus recursos. se resume no conhecimênÌo das fór-
t6, o autor exploÉ s principais te- Com este manual, o estudante. o Ìéc- mulas. O tratamento matEmático é Werner W. DieÍenbach
m6 de inteGse gerôl da gletrônica, nico ou o hobista. que podem contar igualmente impoiante e a maioria 140 pg. - Cr$ 3OOO0
começando poÍ uma coletãnea de in- @m um ìnstrqmento derse tipo, sa- das Íalhas encontradas nos resullados Eis aqui uma obÍa que não devE falta.
formaçõ6 gerais sobre terminologia, berão tiraÍ o máximo de suas possibi- deve-se antes à deficiéncias n6te tE- ao técnico Íeparador de TV ou que
unidades, Íórmulas e símbolos mate- lidades. tamento. Para os que conhecem os deseia familiarizar-se ao máximo com
máticos, pNando pela história Esu- princípios da eletrôni€, mas que de- o diagnóstico de TV em cores. O
mida da 6l€trôni6. conceitos básicos
ssjam uma ígrmação sólida no seu autor algÍrão tem sua obra dotada de
de física g€ral, Íundamentos gerais de a ELETRIC|DADE No AUToMô tratamento matemático, eis aqui uma grande a@itação, justamente poÍ ser
Íadiações eletromagnélicas e nuqlea- VEL obra indispensável. êm su Daís o sisÍema PAL-M idén-
res, a ionosf€ra E a troposíara, suõ
tico ao noso, o utilizado. O livrg tra-
influéncias na propagação das ondõ Dave Wstgate
ta do assunto da maneira mais objeti-
de rádio, materiais ê componenÍes 120pg.- Cr$9000 ÊLÊTRÔNIcA APLIGADA w possível, com a análise dos deÍei-
Elgtrônicos, e terminando em válvulas Um livro prático, em linguagem sim-
tos, os çircuitos que os €usam e cul-
e tubos eletrônicos. ples que permite a realização de repa- L. W, Turner mina com a técni@ usada na Íepara-
ros nos sistemas elétricos de automó- 6&t pg. - Cr$ 49 2O0 cão.
wis. O livro ensina a realizar tamHm Este trabalho é, na verdade, uma con-
pequenos reparos de emeÍgência no tinuacão dos livros "Manual Biásico
MANUAL DE tNsrRUMENTos dE sistema elétrico, sem a n@essidade de de Eletrônica" e "Circuitos e Disposi-
MEDIDAS ELETBôNICAS conhecimentos Drévios sobre o assun- tivos Eletrônicos". São temas de gran-
to. de imponãncia para a formação téc-
Francisco Ruiz Vassallo ni6, que tôm sua abordagem de uma
224 pg. - Cr$ 15 600 forma agÍadável e muito bem porme-
As medidas eletrôni€s são de vital norizada.
importância na atividade de todg o
técnico ou amador. Este livro aborda
as principais técni€s de medidas, as- ÊNERGIA SOLAR - Utilizacão s
sim 6mo os instrumentos usdos. omprcgos práticos
Voltímd.os, amperímtros, medidas
de resistências, de @pacitáncias, de Emílio Cometta
fÍequências, são algunE dos importan- 136 p9. - Cr$ 11 4OO
tes a$untos abordados. Um livro mui. A crise de energia exige que todas as
to importante para o 6tudante e o alternativas possíwis seiam analisadas
técni@ que realmenta querem saber e uma daE mais abordadas é. sem dú-
@mo Íazer medidas eletrôni€s em vida, a qu€ sB Íefere à eneígia solar.
diveEos tipos de equipamentos. Neste livro temos uma abordagem
objetiva que evita os dois extrem6: MANUTENCÃo E REPARo DETv
que a energia rolaÍ pode suprir todas A CORES
as nece$idades futuras da humanida-
INSTRUMENTAçÃO E CONTROLE de e que a energia solar nâo tem real- Werner W. Diefenbach
mente aplicações práti@s em nenhum 120ps.- cr$3000O
William Bolton setor. A DaftiÍ das @racterísti€s do sinal
198p9.- Cr$136aO de ìmagem e de som, o autor eniina
Trata-se de uma obra destinada aos como chegar ao defeito e como repa-
engenheiros e técnicos, procurando OICIONÁRIO DE ELÊTRÔNICA - ctRcurTos E DlsPoslTlvoa ELE- Íá-lo. Tomando por base que o pos-
darlhes um conhecim€nto sobre os Inqlei/Portuguô. TRÕNICOS suidor de um aparelho d€ TV pode
diÍerentes tipos de instrumentos en- apenas daí informaçõ6 sobÍe a ima-
contrado$ em suas atividad6, Atra- Giacomo Gardini/Norberto de Paula L, W. TurneÍ gem e o som, e que os técnicos ini-
vés destg conhecimento, o livro orien. Lima 462 ps. - Cr$ 34 80O ciantes não possuem elementos para
ta o profi$ional no sentido de Íazer 48Opg.- Cr$348OO Como são feitos e como funcionam análise mais profunda de umtelevisor,
a melhor escolha sgundo sua apli@- Não pÍecisamos salientar a impoftân- os principais dispsitivos de estado esta é, sem dúvida, uma obra de gran-
ç1ío €sprcífica e ainda lhe ajudtr a cia da lingua ing!êsana eletrônica mo- sólido e foto-eletrônicos.€is um as- de imponáncia para os ertudantes e
entender os manuais de operação dos derna. Manuais, obras técnicas, catá- Sunto que deve ser estudadopor to- técnicos que desejam um apíofunda-
diwFos tipos de instrumentos que logos dos mais díveFos produtos ele- dos que oreÌendemum conhecimento mento de seus conhecimentos na téc-
existem. trónicos são escritos neste idioma. maior da eletrônica moderna.Nesta nice de repa€ção de TV em cores
HemusEditora Ltda.
Pedidospelo ReembolsoPostalà SABER Publicidade
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Preencha
Pe d id o m ín i mo C r$ 4O.000
e I AROUIVO
l. U N ID A D E SFIS IC A SE
TABELAS
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ELETRÕNICA
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Campoelétrico Volt/metro Vlm
Correnteelétrica Ampère A
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Resistividade Ohm.metro (). m
Condutância Siemens S
Capacitância Farad F
Indutância H e n ry H
Frequência Hertz Hz
Fluxo magnético Weber Wb
Induçãomagnética Tesla T
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RESISÌORES DE FIO \
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Ne15o'ABR'1985
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ELETRON
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Spyfone- O supermicrotransmissor FM 4
Microinformática- Programeseu microcomputador paraa
eletrônica o
TV Reparaçâo - Osciloscópìo na reparaçâo de TV . 11
DisparoC-MOSde relê 14
RCV]STA 9âãËR ËLTTRôNICA
Eletrificadorde cercas 16
,al Econômicomultímetrod igitaI 2D
Darlington:o super-transistor .. 24
Editor s drretorrespondvel: MesmaantenaParaTV e FM . . 28
l.látüoFittipaldi C i rc u i to s& l nformações . . 30
Sequencial efeito explosão 32
operaci onai s
C i rc u i to scom ampl i fi cadores 37
. Dirstor técnico: RádioControle- Alarmefoto-elétricosemf io 39
frhwton C. Braga Instrumentaçâo - Comousaro geradorde sinais 44
Códigode capacitores cerâmicos ^1
- N o tíc i a s 48
Cursorápido - Os circuitosbi-estáveis ("f lip-flops") na ele-
GêÍsntede publicidade:
' trônicadigital(29 Parte) 49
J. Luiz Cazarim
Reostatoeletrônico 59
Trans-3: rádiotransistorizado 60
V F O c o m vari cap OJ
ComPosição: '" Seçãodo leitor . 64
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Diaro ComposiçÍioe Arte GráficaS/C' Ltda. C u rs od eel etrôni ca- Li ção3 . . .' 66
ServiçosgráÍicos:
W. Roth & Cia. Ltda.
J,hI'W
Radação, dmi nistração,
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R, Dr. Carlos de Campos, 27519,
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mais despesas postais. Revista, bern como a industrialização e/ou comercialização dos aparelhos
ou idéias oriundas dos menciondos textos, sob pena de sanções legai
salvo mediante autorização por escrito da Editora.
Reüsta SaberEletrônica
Os pequenostransmissores de FM e microfones CARACTERISTICRSDO PROJETO
sem fio que existem no mercadonão são próprios
para a espionagemeletrônica,se bem que nassuas Alimentação . . . 6V (4 pilhaspequenas)
propagandasebtaqualidadesejaapregoada,pois o Consumodecorrente . . . 4,5mA
tipo de circuito não garanteuma grandesensibili- Frequênci as ....88a 108MH z(FM)
dadedo microfone. Númerode transistores. . 4
O noso aparelho caracteriza-sepela ultra-sen- Alcance . 50 metros.
sibilidade do microfone e pela estabilidadedo
transmissor. o clRcur To
Escondidonum objeto, como por exemplo um
livro falso,um cinzeiro,uma caixa,uma maleta,e Basicamente, esteproieto foi uma associaçãodo
"esquecido" no local visado,ele captaráasconver- super-ouvido, publicadona revista89, com um cir-
sas, mesmo a muitos metros do microfone e as cuito transmissorde FM modificado para se obter
transmitirá para um receptor num raio de 50 grandeestabilidade.
metros.(*) Conforme explicado na revista89, o super-ou-
vido consistianum microfone de eletretoacoplado
a uma etapade grandeamplificação,paraser usado
(") A portaria211 do Ministériodas Comuni- na gravaçãoou mesmo audição de conversas,de
sonsde pássaros, etc. (f igura1)
cações(parágrafo3.1) regea operacãodos apare-
Utilizando um refletor parabólicopara concen-
lhosdestetipo, conforme se segue:
trar os sons,o circuíto em questãocaracterizava-se
- As estaçõesde radiocomunicações correspon- pela enorme sensibilidade.Posteriormente,este
dentesa equipamentosderadiaçãorestrita,caracte-
mesmocircuito evoluiunum projeto dç maior po-
rizados por esta Norma, são isentasde licencia-
tência de áudio, também'paraa audiçãoclandes-
mento, para instalaçãoe funcionamento, desde
tina, o "Bisbilhoteiro"da revista140. A etapade
que não venhamcausarinterferência em qualquer
amplíficaçãoera a mesma,com uma etapade áu-
serviçode telecomunicações. previstoem Norma
dio mais potente, ligadaa um fone de ouvido.O
ou Regulamento do MinistériodasComunicações.
aparelhoera "disfarçado" numa lanterna que era
- O equipamento de radiação restrita que
"focalizada" para as pessoasque queríamosouvir.
causarinterferênciaprejudiciala qualquerserviço
A etapa transmissorautilizada sofreu modifica-
de telecomunicação,deve ter o funcionamento
cesado imediatamente,até a remoçãoda causada çõesno sentidode haüermaiorestabilidade, assim
como o próprio super-ouvido.
interferência.
Um reguladoí zener, como mostra a figura 2,
foi utilizadona alimentação do aparelho.
Um dos problemasmaioresencontradosna ela-
As quatro pilhas usadasna alimentaçãogaran- boração deste projeto foi o da modulação, que
tirão uma autonomiade funcionamentode dias,e deveria ser máxima, mas não o suficíente para
a regulagemeletrônicado circuito impediní que a sobremodularcom os sons mais fortes, que pode-
frequência Íuja no tempo que operar. Trata-se, riam ocorrer quando alguém chegassemais perto
enfim, de um projeto sofisticado. do microfone
MICROFONE
OE ELETRÊTO
PARABOLICO
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soM F ON E O U
GRAVAOOR
SU PER
AM PLIF IC AOO F
Figura I
Abril/85
Ë
nâo linear, conforme seria ineressantepara esb
tipo de projeto, segurdosuaf inalidade.
Os componentes eÍnpregadosforarn todos co'
c4
muns, não havendo assim dificuldades para sua
obtenção.
Entretanto, mais impor.tanteque o próprio cir-
cuito eletrônico, é a maneiracomo deve ser feita
a apresentação ext€rna.O aparelho,pela sua fina-
lidade, deve ser "disfarçado" e para isso existem
diversaspossibilidade.
OS D IS FA R çE S
.ã,
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Figura 3
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27K
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ìc m
então blindado.A sensbilidadedo aparelhoétanto
que a aproximaçãode fios da redelocal,lâmpadas
fluorescentesou motores,faz com que o zumbido =\ìa,,scm
de 60Hz sejacaptado,prejudicandoa escuta.Na
veremoscomo evitarisso.
instalaÇão, Êt LIGAÇÃOOA ANTENAPARÂ
M AIOR EST ABILIOAD E
vensÃotÇr*rt Figura 6 {oPc r oN ALl .
Abril/85
Ligueo aparelhode som na faixa de FM numa Nas proximidades do aparelho também não
frequêncialivre,com o volume entre 1/3 e 1/2do devem existir aparelhos elétricos em funciona-
máximo, conforúe a potência. mento, tais como Ínotores,lámpadasf luorescentes,
Coloque as pilhas no suporte e com uma chave pois elespodem causarinterferências.
plásticavá ajustandoo trimer CV até captar seu 'Na medida do possível,deixe a antenaem po-
sinal.O som ambientedevesairclaroe alto. siçãovertical e o microfone apontado parao local
Você pode encontrar o sinal do spyfone em que sedesejavigiar.
diversospontos da sintonia, mas alguns são mais Se puder fazer experiênciascom a escutaantes
fracos que outros. Procureo sinal mais forte, que da instalaçãodefinitiva, issotarnbémpode
ajudara
correspondeà oscilaçãofundamental.Você saberá encontrara posiçãode melhor desempenho.
que sintonizou o sinal maisforte, pois ao afastaro O receptor pode ser de qualquertipo de FM e
aparelhoele aindacontinuarásendoouvido,o que haverá maior facilidade no entendimento
das
não ocorre se vocêsintonizarum sinalespúrio. palavrasfaladassefor usadofone de ouvido.
Uma vez que você tenha ajustado o aparelho Se o aparelhopossuirgravador,a gravaçãopode
parauma frequênciaque agoravocêsabequal é, o serfeita simultaneamente.
uso em espionagempoderãserfeito.
US A ND OO S PY F O N E LIT|TADEMATERHL
Deixamosclaro que o uso do aparelhoé total QL, Q2, Q3 - 8C548 ou equivolente- transis-
responsabilidade
tores
do montador, já que em alguns
casosdeve-seprevera quebrade privacidade,o que Q4 - 8F494 ou 8F495 - transistorde RF
ZI - 2V4 X 400mW- diodozener
é previstoem lei.
MIC - microfonede eletTetode dois terminais
Você deve instalar o espiãoem local que não
R/, R5,R8- Ik X 1l8W- resistores (manom,
deve ter objetos metálicosde porte nas proximi-
preto, vermelho)
dades.Não devecolocá-losobre estantesde metal
R2 - 2M2 X 1l8W- resistor(vermelho,verme-
ou objetosde metal.
'lho, verde)
R3 - 2k2 X I|SW - resistor(vermelho,verme-
lho, vermelho)
R4 - 470k X llSW - resistor(manom, prelo,
INTERRUPTORDE amarelo)
LUZINTELIGENTE R6 - s6k x 1l8w - re$srcr (verde, azul;
Iarania)
R7 - 560 ohms X I lSll - resistor(verde,azul,
e Fotosensível.
Acendeauto- müromJ
maticamente a noitee apaga R9 - 470 ohms X llSW - resistor(amarelo,
de manhã. violeta,manom)
. Sabedistinguir
a luzda lâm- R10 - 1q0k X llSW - resistor(marrom,pre-
padaqueestásobseucontrole to, amarelo) :
de outrasfontesde luz(luzdo RI I - 47k X 1ISW - resistor(amarelo,víoleta,
diaououtraslâmpadas). poris-
laranja)
so podefuncionardentrodo
ambienteiluminado pela lâm- R 12 - 2 7k X I / I l4t- re sistor ( vermelho,violeta.
padasobseucontrolesemser Iaranja)
aÍetadoporela. Rt3'-'56 ohms X l lSW - resistor (verde,azul,
. Instala-se
em qualquerintêrruptor
comumjá preto)
existente
semmodiÍicá-lo
e ondeentrealgumaluz Cl , C3, C5 - 4,7pF - capacitoreseletrolíticos
dodia. C2,C4 - 1001tF- capacitores eletrolíticos
. Pedidospelo reembolsopostal. C^6.C9 - 100nF - capacitorescaiimicos (104)
Não incluÍdosno preçoo portee embalagem. C7 - 470pF - capacitorcerâmico
Edge - ControlesAutomáticosLIDA C8 - 4p7 - cqacitor ceúmico
RuaMárioRuasAlves,60 . Fone:(0i 1)522-4911 Cl0 - 471tF- capacitoreletrolítico
CEP04673-Sto.Amaro.São Paulo.Sp Cv - trimer comum
KITCr$114.278tr MONTADOcT$1't9.93Otr Ll - bobinade antena(ver texto)
110Vtr 220V a SI - intemtptorsimples(optattvo)
Nome: Bl - 6V - 4 pilhaspequenas
Endereço: Diversos:placa de circuito impresso,fio para
Bairro: bobina, fios, solda, caixa para montagem,
CEP- Cidade_ Estado_ antera, etc.
SEU
PROGRAME
MICROCOMPUTADOR
A ETETRôNrcA
PARA
Utilize seu microcomputadorpara fazer cálcu- cipalmente quando estesdevam ser feitos em se-
los trabalhososde eletrônica.Na era da informáti quência, como por exemplo na determinaçãode
ca,os leitoresquejá utilizam um importanterecur' todos os valoresde uma escala,na elaboraçãode
so eletrônico para crílculose trabalhossemelhan- tabelas,na procurade valores,etc'
tes, não podemdeixarde ter no microcomputador A partir de agora,procuraremossempre levar
um excelenteauxiliar paÍa seusprojetos. aos leitores programassimples,que podem ser rea-
lizadosno seu CP'200 ou microcomputador equi'
valentee que, semdúvida,lhe serãode grandevalia
nos projetosde eletrônica.
Programas simples,e até mesmoum poucomais
complexos,podemserde grandeutilidadenospro' ESCALASDE
ietos eletrônicos.De fato, existemcálculosque, ETROSLI N EARES
POTENCIOM
mesmoquando feitos com a ajudade uma calcu-
ladoraconvencional. ocupammuito tempo,sendo, Ouando usamosum potenciômetrocomo divi-
portanto, trabalhosos. sor de tensãoou mesmocomo reostato,podemos
Os leitores que possuem microcomputadores querer a colocaçãode uma escalaque nos dê a re'
podemutílizarprogramas relativamente simplesna sistênciaou a tensãono cursorparacadaângulode
elaboração de cálculosreferentesà eletrônica,prin' gi ro. (fi gura1)
A= ÂNGULo
DI GIRO
EXEMPLO
O€ ESCALA
Figura I
Abril/85
Para um potenciômetro de 1 000 ohms, por são "chatos", o cálculoprecisaserfeito no "lápis"
exemplo, linear, a elaboraçãoda escalapode ser ou na calculadorae requeralgumtrabalho.
feita até mentalmente. Entretanto, se os valores
O PROGRAMA
5 REMI'REVISTASABERELETRONICA'I
ìO REM''CALCULODE ESCALAI'
l5 REMrrNEt/ToNC. BRAGATI
2Q pRtNT "QUAL A RESTSTENCTA
ToTAL 0U TENSAoToTAL ?"
3O I NPUTA
4O PRINT ''DEVE CALCULAR EM qUANTOSOHMSOU VOLTS ?''
DE QUANTOS
5g r NPU TB
6 0 FoR t=0 T0 A S TE PB
7 g L ET X=(t1P ,)tc27g
8 9 p n |N T "RE S TS TE NClA
= ";l
90 PRIN TI'A NGULO = ";X
| 0 0 P R I NT t t :bl:Ì :'sztil :l :t:l :l :'rls* :l:t'* :l :t :t :tfr *:k :l:'s t t
UTILIZAçÃO lA = ZQQ
RESI STENC
ANGULO= 54
Uma vez colocadono seu micro esteprograma, *:,r:t:t:!:,;:t:!:k:,s*:t:!z,s:t:trt:k:1.:t:,r:,s:tÍsf;
ro d e - o( RUN/ E NT E R ).
Na tela apareceráentão a perguntada linha 20. etc., até o ponto correspondentea 1 0ü) ohms/270
Vooê deve digitar o valor da tensãonos extremos graus.
do potenciômetros,se o cálculo for de um divisor Com isso,vooêpoderámarcarexatamenteos 10
de tensão,ou a resistênciatotal, se quiser uma es- pontosda escalado seu potenciômetro.
calade resistências. Por exemplo:1000ohms-di- OBS.:Se for digitadaa tensãoonde o programa
gite: 1 000/ENTER. coloca resistência,deve-sesubentenderesta gran-
Apareceráentão a perguntada linha 40. Você deza.Se quiser,alterea linha80 para:
indicaráde quantosem guantosvoltsdesejao pon-
8@ P R IN T I' R E S I S TE N C IA 0U TE N S A 0= " ; I
to correspondente,ou de quantos em quantos
ohms deselamarcar na escala.Por exemplo: l(X)
Gostoudesteartigo?
e m 100ohm s- digit e1 0 O/E N T E R . Vocêusaseumicrocomputadorna eletrônica?
O microcomputador"rodará o programa",co- Envie'nosseusprogramasou sugestões!
locandoentâo na tela:
10 RevistaSaberEletrônica
TU
REÏÌARAÇAO
nareparaÇãodeTV
Joõo Michel
oe penÍoooe pneouÊtrtctR
naeorçÃo quer medir e mais um sinal padrãoque servede
referência.A figura 1 mostra parte de um típico
Em muitostrabalhosde reparaçãotorna-seneces- painelfrontal de osciloscópio.
sária a medição do período ou da frequênciade Na figura pode-sever aschavesseletoras da var-
uma onda ou de um sinal.O osciloscópio sepresta redura vertical e horizontal do instrumento.A
muito bem para essescasos,eliminando a neces- chave(1) tem por função selecionar.uma atenua-
sidadede um frequencímetro. ção ou um ganho adequadodo amplificadorde
.1
um que possuio
Há dois tipos de osciloscópio, varreduraverticaldo osciloscópio, de maneiraque
chamado"horizontalcalibrado"ou "basede tem- o sinal que está sendo medido não ultrapasseos
po calibrado", e outro que tem horizontal não ca- limitesda escalaquadriculadada tela. Além disso,
librado.A palavrahorizontalse refere,aqui,ao cir- sendoum osciloscópioque tenha verticalcalibra-
cuito de varredurahorizontal do próprio oscilos- do, cada posiçâodestachaverepresentaum fator
ópio. Varredurahorizontalcalibradasignificaque pelo qual a amplitudeda onda apresentada deve
o geradorde varredurahorizontaldo osciloscópio ser mutiplicada.Esta chavepermite uma medida
obedecea uma medidaperiódicaescalonada, ou precisada amplitudeda ondaque é apresentada na
seja,que o mesmopossuium meio qualquer(usu- tela. Se, por exemplo,o sinalque estásendotesta-
almente uma chaveseletora)que estabeleça uma do se apresentacomo a forma-de-ondamostrada
relaçãoconstanteentre o período da onda dente- na figura 2, suponha que para a forma-de-onda
de-serra.produzida por essegerador, e a quanti- mostrada,a chave(1) estejana posição1, confor-
dade de divisõesque é feita sobrea tela do osci- me é mostradona figura.Cadanúmeroassinalado
loscópio. Um osciloscópioque nâo possui hori- nas posiçõesda chaverepresentauma quan.tidade
zontal calibrado carecedos recursosnecessários à equivalente em volts.Na posiçãomostrada,a chave
medida de período ou frequênciade um sinal. está úarcando 1 volt por divisão.Se agoraobser-
Nestecasorecorre-se geralmenteàs figurasde Lis- varmosa forma-de-onda da f igura2, veremosque a
sajous.Estasf igurassãoformas-deondague se con- mesma tem uma amplitude de pico-a-picoque
segueinjetando,no osciloscópio,o sinal gue se preenche3,5 divisões.lsto significaque devemos
Abril/85 11
POSICAOVER T IC AL
T IM E / D IV
o
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21
20
50
50
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139 O,s
POS|Ç40 HOR T Z 0N ÍAL TV
tt tl
^V E ÍìITR A DXA
(H OR rZ.E X T.I
@r@
Figura 1
multiplicar3,5 divisõespelo valor assinalado pela figura 1 : segundos (seg), milisegundos(m seg) e
posiçãoda chave(1). A posíçãoda chaveequivale microsegundos(p seS).A escalade segundosestá
à 1 volt por divisão, entâo a forma-deonda mos- dividida em três posiçõesque correspondema
trada tem uma amplitude pico-a-pico igual a ' O,1,O,2 e 0,5 segundo pordivisão,respectivamente.
3,5 X 1 = 3,5 volts (pico-a-pico). A escalade milisegundos é divididaem 9 posi-
ções que vão de 0,1 a 50 milisegundos. Finalmen-
-7 \ te a escala de microsegundos é dividida em 7 posi-
I \ I \ ções, correspondendode 0,5 a 50 microsegundos.
ï
3.5 0rvr5 0Es
I\ I
\ I \
Cada número expressona respectivaposiçãorepre-
sentao tempo que a forma-de-ondaanalisadatoma
para percorrercadadivisão.Assim, uma onda que
\ tome 5 divisões,com a chave (2) na posiçãode
l ì I ì 10p seg,tem um-períodoiguala 5 X 10 = 50 mi-
crosegundos.A figura 3 mostra um exemplo onde
a forma-de-ondaanalisadatem um período com-
pleto que toma 3,7 divisões.
v/0 tv
, s.z orvrsões ,
|+ -------->l
I
tl
CHAVE( r )
Figura 2
l :Ì (o ) 3:'ì ( G)
Figura4
Abril/85 13
Quando se trabalha no reparo de receptoresde de medir-sea frequênciada onda produzida pelo
TV depara-semuitas vezescom problemasonde a oscilador horizontal. Se a frequênciadessagnda
soluçãoestá na determinaçãoda frequênciaou do encontra-semuito distante de 15750H2, o Fly-
período de uma onda. Casotípico é aqueleonde o Back (TSH) perde o ponto de ressonânciae não
televisor encontrasecom a tela sem luminosidade. tem condições de fornecer a alta-tensãonecessária.
Testespreliminaresindicam que a alta-tensãoestá Daí o sistema apresentadoe a sugestãopara em-
fraca, mas o circuito osciladorhorizontal estápro- prego de um osciloscópiona buscado circuito de-
duzindo o sinal de varredura horizontal para os feituoso.
circuitos de saída e de MAT. Uma verificação No próximo número finalizarenps este artigo
posterior de alguns componentesainda não pro- fornecendo algumastécnicas e "dicas" para um
duz qualquer indício do estágio exato onde se emprego racionaldo osciloscópiona reparaçãode
encontrao defeito. É agoraque surgea necessidade televisores.
C.MOSDE RELÊ
DISPARO
Como dispararum relê a partir dos sinaisobti- proteçãopodesero 1N914,1N4148,1N4001ou
dos nas saídasdos integradosC-MOSdigitais?Na qualquerequivalente.
figura temos a maneirasimplesde fazer issocom o
uso de apenasum transistore de relêscomunsde
boa sensibilidade.
O relê usado dependeda tensãodisponível na
fonte, podendo ser o MC2RCI se a tensãofor de
.........S.
-lJ
, )o*
1,,
6V e o MC2RC2 para 12Y sefor estaa tensãodis-
ponível. O relê de 6V exige uma corrente de
f\*
92mA, enquantoque o de 12V uma correntede
43mA.
--/sríoa c-uos
Paraexcitação,qualquer transistorNPN de uso
geral, como o 8C548, pode ser usado.O diodo de
,r.t,
a--í. \
\ 1-><-l-\
d#
Essasatisfaçãovocêsó conseguecomprandona
Luniv
Eletrônica
Lá vocêencontraa maiore maiscompletalinhade
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14 RevistaSaberEletrônica
tem
0 Brasil Pelomenos20Yo
de30.000.
cerca quebrados.
estão Sãoseis
deRádios. milhões que
deRádios
lsto, sóde aparelhos
domiciliares.Foraos que estão
precisam
deconserto.
em bares,restaurantes, E este número aumentatodo mês,
escritóriosetc. numa proporçãoalucinante.
Existeum Ésólazer de
ocurso
jeitodevocê por
RADI0TEGNIC0
ganhar muito
dinheiro dasEscolas
comisto: lnternacionais!
parao restoda suavida. Você poderá,inclusive,consertarseus
própriosaparelhosou de seusamigos.
DanielJoséde Carvalho
PhiliPs'CaPuava'SP'
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DECERCAS
Em fazendas,sítiose outraspropriedadesrurais, pode facilmente provocar a morte por diversos
um eletrificador de ercas pode ser usado para motivos.
manter animais numa região determinada,sem a Na figura 1 vemoso que ocorrequandotoma-
necessidadede aramesfortes ou cercasde maior mos contactocom o pólo vivo da redede alimenta-
custo. Depob de um primeiro contacto com um ção, quando então uma forte correntepode passar
fio eletrificado que determinaa âreaem que de pelo nossocorpo, indo para a terra.
vem Íicar, os animaisaprendema ficar afastados,
no local que lhes competee o aparelhopode até
sermantidodesligado!
A C OR R EN T E PASSA
PELO C O R PO O A
As cercaseletrificadaspodem ser usadasde di- P OLOV rV O
PESSOA C AU SAN D O
versosmodosnaspropriedades ruraís. 0 "cHoouE"
Conta-se que numa grande propriedade, um
gramadoera mantido aparadopela ação de um
rebanhode ovelhas.lnicialmente,para mantê-las
apenasem certoslugaresdeterminados, uma espé-
cie de quadradoeletrificadofoi colocadono gra-
mado.
Cadaovelhaque tomavaum primeirocontacto
com a cerca,recebendouma descarga forte, porém
inofensiva,logo aprendiaa manter-seafastadade T ER R A
seuslimites.
Depois de algum tempo, o aparelhopôde ser I conaenre
desconectadoe bastava levar o quadrado para o
local desejado,que as ovelhaso acompanhavam, Figura 1
mantendo-se no seuinteriore "nem pensando"em
sair dele, em vista das desagradáveis experiências Esta falta de limitação da intensidadeda cor-
anteriores ! rente, o fato da descargaser constante,é que tor-
O aparelhoque propomospode ser usadonum na extremamente perigoso o uso de qualquer
pasto,mantendo,com facilidade,gadoe cavalos, sistema de eletrificação a partir da rede local,
ou mesmoanimaisde menorporte.longeda cerca, como pode ser constatadopor casosfatais ocor-
que se resumiráa um simplesfio. ridos.
É claroque o usodesteaparelhoem residências, O eletrificador deve ter, como primeiracaracte-
com a finalidadede proteção,tem suaslimitações rística,o completoisolamentoda redee uma con-
legais! Seu uso não é recomendado,portanto, sequentelimitaçãoda intensidadeda corrente.
mesmo tendo em vista o total isolamentodo cir- A descargadeve apenascausaro choque, mas
cuito da rede,exigêncialegalparaestetipo de apli- nâo danosf ísicos,como por exemploqueimaduras
cação. ou paralisia.
Por outro lado, a alta tensão produzida neste Outra característicaimportante é a utilizacâo
aparelhoé suficiente para provocarchoquesmes- de pulsosde alta tensão e nunca corrente contÊ
mo em animais de pele grossaou muito pelo, nua. Com estetipo de sinal,temosa produçâode
mesmo sendo ela inofensiva,em vista das curtas uma espéciede "vibração" que causaa sensaçâo
duraçõesdos pulsose da limitaçãode corrente. desagradável do choque com maisfacilidade{me-
nor intensidade)e até ajuda na libertaçãoda víti-
CO M OF U N C ION A ma do local.
Tipos comerciaisde eletrificadoresfazem uso
Uma exigência importante para os aparelhos de transformadoresde alta tensão, como por
eletrificadoresé o completo isolamentoda rede. exemplo bobinas de igniçãode automóveis,capa-
Na rede não existe limitaçãode corrente e um zes de fornecer tensôesda ordem de 6000 volts,
contacto acidentalpode provocar descargas capa- alimentadaspor bateriasou mesmoa partir da re-
zesde paralisara vítima,casoem que ela não pode de com a ajuda de um transformador de isola-
livrar-se. Neste caso, uma descargaprolongada mento:
16 RevistaSaberEletrônica
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Figura 2
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Figtra 4
EscoLHER l r-ronÇÃo
o u e o Êu n t s t N T E N s T D A D E
l--
cr -r-I
i
20 A 25 VOLT AS D E
Figura 6
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TESTE lação.Assim, não podemosnos responsabilizarpor
eventuais problemas que os montadores tenham
Useuma lâmpadaneondo tipo NE-2Hou equi- neste sentido. O máximo de cuidado foi tomado
valentee um resistorde 1M, aproximando-a do na realizaçãodo projeto, assimcomo nasrecomen-
terminalde alta tensão,com o aparelholigado.(f i- daçõessobre seu uso. Se o leitor tiver dúvidas,
gura7) nãouse!
NE ON ì A zcm
LISTADEMATERIAL
OSMAIS PEBFEITOSCUBSOS
fiRE[5 PELOSISTEMA,
TREINAÍiIIEÍìITOÀ DISf,AÍ{CIA
P FÁ TIC OSFU , N C ION A IS ,
No rÉRMtNo
DO CURSO:
Aclo EMr|osü)s
19
Abril/85
ECONÔMrcO o
Jové FranciscodosSantos
MULTIMETRO
DIGITAL
Um circuito adicionalpaÍa o EconômicoVoltí- Ligado a um decodificador,como o F9368 ou
metro Digital, publicadona revista 133, permitea então o C43161, ele pode excitartrês displaysde
trandormaçãonum EconômicoMultímetro Digtal. 7 segmentos,obtendo-seassim indicaçõesdigitais
AËm dasescalasde tensõoaúéI ü10V, esteútil ine de 3 algarismos, ou seja,de 000 a 999.
üumento medirá oorrenês numa faixa única de Partindo então do circuito original, cujo dia-
1a999mAe resistências até lM. Sevooêjá montou grama básico é mostrado na figura 1, passamosa
aluela verÊão,as alteraçõesindicadaspodem ser analisaras alteraçõese modificaçõesfeitas.
facilmenE feitas para torná-lo um instmmento Começamospor utilizar, em lugar do decodifi-
muito mab completo. cador C43161 da RCA, o decodificadorF9368.
Paraeste,.aindicaçâo deoverflow é dada por EEE
Conforme explicado no artigo da revista 133 (maior que *999) enguantoque a indicaçãome-
(pS. 9), o coraçâo do instrumentoé o integrado nor que - 9.9 é dadapor HEH.
RCA CA3162, um conversoranalógico-digitalde A fonte de alimentaçâooriginal é mostradana
grandeversatilidade. figura 2.
lg
534 ì€ 5 5 5
ì3 7 7 7
ì6 6 .,a
12 6 6 6
' 15 2 ìì 4 4 4
a
ìo 2 MDì Z t{i D z 2 i r 03
cA 3 ì62 F9366
F N O560 F i l 0560 F N D 56O
I l9 l I l
9 l5 9 9 9
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ì4 ìo lo ìo
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7 to t5 3,8
Figura I
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Z zOOyF .J- ?2oyF
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Fipra 2
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ìN9 1 4
220pF
16V
rpr
5.D:..
.3 V E
suBsÍlTurcÃoDIscRETA
Do 7803
Figura3
Abril/85 21
Erroemamps:
EB x lM 89,55X 497 , ^^_,
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- = ffi= ffi= 4 ,9 9 m 4
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I !."...'31'o
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90,9K z
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o.tn À EÍ{ÍnaDA
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2,94K 27K 270í 2,? ìt
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I lRr(*)
(f)
5J vER ÍEXÍO
B.B.B
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220I\ Gro I z
(ovr o
o-fl*oel s1 (I-Í)
o-fl*oez sam o
oPl R22 45 6
220lI
Figura 5
22 RevistaSaberEletrônica
0,1 ohms/1W.Esteresistorpode serencontradona As ligaçõesaos elementosexternos devem ser
praça,porém havendodificuldades,ele pode ser as maiscurtasPossíveis.
confeccionadotomando-se2Scm de fio esmaltado
28 AWG enroladosobreisolante.Destaforma,seu LISTA DE MATERIAL
valor ficaráentre 0,08 e 0,1 ohm e a variaçãoexis-
tente será compensadacom o ganho do amplifi- CLL, CI-2 - 741 - amplificadoresoperacbnais
cadoroperacional. TRI-8D136-trunsistor
Dl a D4 - IN9l4 - diodosde usogeral
O H M IM ET R O DS - 3V6 - diadozener
RI - 10M X 5% - resistor(manom, preto,
Esta escalautiliza o princípio da fonte de cor- azul)
rente constantecom os seguintesvalores: R2 - lM X lVo - resistor (mmrom, Preto,
1m A . .....1 k verde)
0, 1m A ....... 10k R3-90,9kX1%-resistor
0, 01m A .....1 0 0 k R4 - 10k X 1% - resistor(manom, Preto,
0, 001m A ...l M laranja)
R5 - IM X l0% - resistor(marrom,preto,
Lembramosque nunca deve ser rnedida uma verde)
resistêncianum circuitoenergizado. R6 - 10M X 10Vo- resistor(mmrom,preto,
Ajustando-secorretamentea fonte de corrente azul)
constante,podemos conseguirprecisãode 0,1% R7, R13 - 100k X 10%- resistores (mnnom,
(de acordo com comparaçãocom o multímetro preto,amarelo)
digital fluke 80228, usado como referência),na R8 - 6k8 X 10Vo- resistor(azul,cinza,verrne-
medida de resistências.O resistor R20 pode ser lho)
conseguidocom a associaçãode três resistores, R9, R14- Iqk - trim-potsmintutura
dois de 1Ml1o/o e um de 698k/1%.Não se conse- R10- 0.1ohm X IW - vertexto
guindo a precisãodesejadanessaescala,pode-se RIl - 47k - trim-potminiatura
mudaro valorde R20 para 1,9M11Y.. R12 - 4k7 X 10Vo- resistor(amnrelo,violeta,
vermelho)
c AL T B R A ç Ã O R/5 - 33R X lMo - resktor (lmania,larania,
preto)
TensãoCC - Deve ser feita na escalade 10V, R16- 100R- trim-potminintura
com uma tensãode referênciade 9 e de 9,99V, de R17- 2,94k X 1%- resistor
preferênciautilizarmultímetrodigitalpreviamente R18 - 27k X 1% - resistor(vermelho,violeta,
calibradopara comparação.Primeiro,coloca-seem lnania)
curto as pontas de prova e aiusta-seo zero em Pl Rt9 - 270k X 1% - resistor(vermelho,viole
do DVM. Depois, aplica-sea tensãode prova na ta, amareb)
escalade 10V e ajusta-seP2 do DVM para a indi- R20- 2M7 X lVo- resistor(ver texto)
caçãoco,rrespondente. R21, R22 - 220R X 10Vo- resistores (verme-
TensãoCA - Conecta-sea tensãoCA de refe- lho, vermelho,preto)
rênciaàs PP do DVM e ajusta-seR9 do DVM para R23 - 470k (amareb,violeta,anarclo)- opta'
a mesma leitura de referência.Veja observação tivo
quant oàC' leC2 . Rx - ver texto
mA - Fonte de corrente constantede 100m4 Cl - 330trF - capacitorcerômico
conectadaao miliamperímetro,ajustando-se R11 C2, C8 - 2,21tFX l6V - capacitores eletrolí"
parao valorpadrão. ticos
Ohms - Coloca-seum resistor padrão de alta C3, C4 - 221tFX 16V - capacitoreseletro
precisãona escalamaisbaixa (1k) e ajusta-se R16 líticos
paraa leiturado mesmovalor. C5, C6 - 4,71tFX 16V - capacitores eletolí-
ticos
MON T AGE M C7 - 100nF - capacitorcerômico
CHI - chwe de 3 póbs X 3 posições
O circuito completo do aparelhoé dado na fi- CH2 - chavede 4 póbs X 4 Posições
g ur a5. 51,52 - chavesde 2 pôbs X 2 posições(HH)
Todos os resistoresusados na montagem são FI - fusívelde 1A
d e 114Wc, om ex c e s s ãdoe R l 0 ,e to d o s o s c a p a ci - Diversos:pbca de ciranito impresso, caixa,
toreseletrolíticossãopara16V. nwterial pora a fonte, pontasde prova,knobs,
Veja que os resistoresdos quais dependea pre- porta-lusível,bomesisolados,fias, solda,etc.
cisãodo aparelhodevemserde 1%.
Abril/85
D{RLIIÌÇTICïÌ:
O SUPER-TR/ANSISTO
Como a ligaçâodireta de váriostransistoresde americanoC. Darlingtonligoudiversostransistores
um modo todo especialmultiplica o ganhoe levaà de mesmascaracterísticas (PNPou NPN) da forma
obtençãode um Super-Transistor? Na atualidade, indicadana figura 4.
mútos projetos fazem uso destessuper-transisto. fc clnncrenísrrcnoeslíoe ríprcnoe uÍ,,1
( pAl ÍR A N sl sÍoR pN p D E pE euE N aporÊ ucta
Íes, quer sejapela associaçiIode transistoresisola-
dos, quer sejapor tipos integrados.Veja nestearti- l ooo
4IA
gooqueéoDarlington.
3P A
Os transistoressâ-otlpicos amplificadoresde
2pA
corrente.O fator de amplificaçâode um transistor
pode ser expressode diversasmaneirase a maisco-
IPA
mum é atravésdo que denominamos "GanhoBeta"
(É)ou simplesmente Beta.
A relaçãoque existeentre a @rrentede coletor
e a correntede baseque a produz é denominada
GanhoBetaou, simplesmente, Betade um transis- 1234
to r: O GAN IIOOEST E ÌR AN SIST O R EM T OR N O O E Ic :ìm A É 250
Figura 2
p = tc/tB .
Paraos transistorescomuns,bipolares,o ganho
típico Beta situa-seentre 10 e 500, existindoal-
gunstipos que vâo poucoalémdisso.(f igura1)
to I
t
' Ie= Ib+
SE: Ib = IP A
Ic = loopA
ENTÃo'p = ìoo
Figura 3
Figura I
Todos os transistorescomunsrcomo os 8C237,
8C548, 8D135, 2N3055, 2N2218, etc., possuem
ganhostipicamentesituadosentre os valoresindi-
cados.
As curvascaracterísticas dos transistores,
con-
forme mostra a figura 2, permitem estabelecero
ganhode um transistor,que tambémdependede
seuregimede operação.
Os manuaisnormalmenteexpressam os ganhos
paracorrentesde coletorde 1mA,
dos transistores
conforme mostra o gráfico da figura 3, obtido de
um Manualde Transistores lbrape.
O DA R L IN GT ON
A idéiade se acoplardiversostransistores
dire-
tamentecom a finalidadede seobter maiorganho D AR LIN GT ON PN P
Figura4 ( 3 T R AN SIST O R ES}
surgiu em torno de 1954, quando o pesquisador
Abril/85
OS TIPOSPRÁTICOS
B.------------------ffTÏVIì
c - -- - . | | | o | | Podemosfazer transistoresDarlingtonou entâo
B*-------l_^,
--ttl
comprá-losprontos.
Num proletosimples,é comuma ligaçâode BCs
ou mesmoBDs para a obtençãode Darlingtonsde
usogeralcom excelenteganho,desdeque a quanti-
dade nâo ultrapasse3 unidades.
No comércio, entretanto, existem transistores
Darlingtonsprontos, que sâo verdadeiroscircuitos
integrados,pois no interior de um invólucro não
encontramossimplesmente transistores,mas dois
transistores,dois resistorese em algunsaté mais,
como mostraa figura 8.
Darlingtonsde grandecapacidade de corrente
são usadosnormalmentena saídade amplificado-
res de áudio, reduzindo a excitaçâoque pode ser
TtP1 20 TtP121 Í1P122 feita com muito menor potência,o que levaa uma
vce 60v 80v 100v considerável simplificaçãodo circuito.
Na figura 9 mostramosum circuito típico de
vce 60v 80v 100v
amplificadorde áudio com transistores Darlington
lcc 5A 5A 5A que podem serobtidos no nossocomércio.
Ganho
(hre) 1 000 1 000 1 000 P R OJE TOS
D A R LIN GTON
I D AR LIN GÍON
80645
c4
33p
Rl3
cl
ìPF o,47tL
8 C2 3 7
r
I
:
t
O AR LIÍ{G ÍON
crRcutÍ0 BD 6 46
S I E ME N S R7
r50íl
Potência(Wl 10 20 30 40 50 W
Tensâo(Vsl 25 33 39 45 49
lg {máx) 750 1 050 1 250 1 430 1 580 mA Figura9
R2 620 680 750 750 750 ko
R4 t 00 r00 69 68 82 ko
26 RevistaSaberEletrônica
1. T im er
8C548,esteprimeiro
Utilizandodoistransistores
circuito Darlingtoné de um simplestemporizador.
(f igura10)
Levandoem conta que os ganhosmínimosdos
ol
8C548 especificadospelos manuaissâo de 125 e BC548 fN F
que a resistênciada bobina do relê usado, o -----o c
o2
MC2RCI para 6V, é de 92 ohms, podemosfacil- 8C 546 L* ro
mente calcular a impedánciade entrada do cir- l O A tO O pF
cu it o: il,*..,
Z in= 9 2 x 1 2 5 x 1 2 5
Zin = 1,437 Megohms.
Não levandoem conta a tensãoexataabaixo de Figura 10
6V, em que o relê abre seuscontactos,nem even-
Este limite nos mostraque podemosobter com
tuais fugas do capacitor usado,podemosestabele-
um capacitorde 1 000pF um timer de até aproxi-
cer a constantede tempo deste circuito com um
madamente24 minutos.
capacitorde 1 000 pF em torno de:
Com a utilizaçâo de 3 transistoresestetempo
T=RxC f icaráconsideravelmente aumentado.
T = 1 000 x 10-óx 1,437x 106 O funcionamentoé simples:ao pressionar S, o
T =1437 segundos. capacitor se carregae passaà descargaposterior-
Rì
I OÍr1
c1 sl
'lOOnF
ï
DI
I
lN3 4
*,,
o2 BD ]55
8C 548 -6V
R2
rooíL
FTE
8r I
Figura11
& g 6
Abril/85 27
menteatravésdo circuito Darlingtonque apresenta rádios de ondas médiascom capacitáncias entre
a impedánciacalculada.Duranteo tempo em que 100 e 300pF.
ocorrer a descarga, o relê serámantido com os con- O alto-falantede 8 ohms pode serde qualquer
tactos fechadose portanto com a cargaativada(ou tamanho e a fonte de alimentaçâodeve fornecer
desativada, seforem usadosos contactosNF). umacorrentemínimade 100mA.
2. Rádio experimental Veja que não recomendamos o uso de pilhas
pequenasneste rádio experimental,pois já com
O circuito da figura ll permitea audiçãodas
três transistoresos efeitos da corrente de fuga po-
estações de ondasmédiaslocaiscom boa qualidade
dem fazer-sesentir com um consumo exagerado
de som.
em vistado rendimentodo aparelho.
O ganho correspondeao produto dos ganhos A correntede repousoé elevada,o que exigea
dos transistoresusados,como vimos e estáem tor-
montagemdo transistorde saídanum dissipador,
no de:
mesmona ausência de sinal.
9t = 125x 1 2 5 x 4 O O resistorde polarização de entradadeveter o
Ét = ozsooot maior valor possível que permita obter saidasem
( O ganhod o B D 1 3 5é 4 0 ) distorção.
Para os iniciantes,vai a montagemem ponte
A bobina de antena é feita enrolando-se 60 vol- desterádio na f igura12.
tas de f io esmaltado26 ou 28 num bastãode ferri- O diodo detector pode ser 1N34 ou qualquer
te, com uma tomada nesteponto. Depoisenrola-se equivalentede germánioe como
antena um fio
mais20 voltasdo mesmof io, no mesmosentido. esticadode pelo menos2 metros servepara as es-
O capacitorvariáveldeve ser do tipo usadoem taçõeslocaismaisfortes.
MesmaantenaparaTVeFM
A ligaçãosimultâneade um aparelhode TV e AN T EN A
um receptor de FM numa mesmaantena externa
pode provocar problemasde casamentode impe
300r1
dâncias que prejudicam a recepção.É chro que
este problema será mais acentuado no caso do
televisor, onde as pequenasfalhas na recepção
podem provoc.truma má imagem.
Para evitar o problemado casamentode impe-
dânciasnos casosem que usarmosa mesmaantena
para os dois aparelhos,existe uma soluçãosimples
que é mostradana f igura.
São usados4 resistoresde 150 ohmsx l/8W, li-
gadosna forma indicadajunto à entradadasante
nasdos aparelhos que devemseralimentados pelos Estetipo de casamento de impedánciasé válido
sinaisvindosda mesmaantena, paracabosparalelos
de 300 ohms.
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401 3
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14 la 12 ìÌ lO 9
{ vdd=3 A l sv
V33= :+
Cadaumadas3 portaspodeserusadaindependentemente.
Tempode propagação 2 5 n s (1 0 V )
60 ns (5V)
Correntepor integrado. . . . 1 , 2mA (5 V )
2 , 4mA (1 0 V )
Abril/85 31
SEOUENCIAL Alexandre Silva de Oltveira
EFEITO EXPLOSÃO
O circuito apresentadoé de um sistemasequen-
cial de 4 canais,em que temos o efeito explosão,
ou seja,cadaled ou luz da sequênciavai aoendendo
até o último quandoentão todos apagam.A mon-
tagemdestesistemaé simples,empregandocircui-
tos integradosTTL, comuns.
cl
22oyF
R5
220R
R6
220R
Fipra I
32 RevistaSaberEletrônica
t4
;;;;
509121?
_ cr-t
R8
22oe
02
R 12
13K
.
o2
8C548
F9
220R
D5
R r3
r5K
ì5j=
o5
BC54A
M ON T AGE M
Abril/85 33
A segundaversãotem o circuito mostrado na A placa de circuito impressopara a versãoque
figura2. utilizaSCRsé mostradana figura4.
Esta segundaversãoexcita 4 SCRsque alimen- Veja que, nesta versão, para monitoração do
tarão lâmpadasde até 200W, do tipo incande* efeito, temos a alimentaçãosimultâneadas lâm-
cente. Os SCRsdevemserdotadosde bonsdissipa' padase de um conjunto de leds.
doresde calor. Na montagem,observea polaridadedos capaci-
A fonte de alimentaçâo,que pode ser usada tores eletrolíticos, diodos e leds, além das posi-
paraos dois circuitos,é mostradana f igura3. çõesde transistores,circuitos integradose SCRs.
O transistor 01 da fonte de alimentaçãodeve Observamosque na placa de circuito impresso
serdotado de um dissipadorde calor. não foi prevista a instalaçãoda fonte, dada sua
O transformador da fonte tem secundáriode simplicidade.
6 + 6V com pelo menos250m4 de corrente.
ID
Figura4
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SAID A
Começamospor resumirrapidamenteas caracte'
rísticasdo amplificador operacional 741, se bem
que nas nossasfichas do Arquivo SaberEletrônica Figum2
iá estejaprevistasuasaída. Uma aplicaçâoprática para circuitos destetipo
Ganhosemrealimentação(Ao) - 100d8. seriaa construçãode diversasunidades,calculadas
lmpedânciade entrada(Zin) - 1M ohms. para frequênciasdiferentes (o prolongamentodo
f mpedánciade saída lZol - 150 ohms. som é ajustado no trim-pot) e acionadaspor um
Corrente de polarização de entrada (lb) - sistema sequencialprogramado, resultando num
200 nA. muito interesantegeradorde ritmo.
Máxima tensão de alimentação (Vsmáx) A saída de cada amplificadoroperacionalseria
1 8- 0- 18V . levadaa um mixer e depoisa um bom amplificador
CMRR (rejeiçãode modo comum) - 9ft8. de áudio.
Frequênciade transição(fT) - 1MHz. O segundocircuito que apresentamos, mostrado
O 741 em stta apresentaçãomais comum em na Íigura 3, é de um conversor,capdirde transfor'
invólucroDIL de I pinos. mar um sinalretangularnum sinalsenoidal'
os clRculTos
O primeiro circuito que apresentamosé de
um oscilador amortecido, que pode ser usadoem
instrumentosmusicaise brinquedos.(figura 1)
-
SAIO A rwmí
O circuito aproveitaascaracterísticas logarítmi-
casdos diodos para exercer suafunção, obtendo-se
com isso um distorção na saídaque estáem torno
de 5%.
Fig4ra I Uma aplicaçãopara estecircuito seriano proje-
to de um geradorde áudio para provasde equipa-
O som amortecido,cuja forma de onda é mos' mentos,levando'seem conta a distorçãoobtida.
trada na Íigura 2, tem sua frequênciadada pela O circuito da figura 4 é de um geradorde ruído,
expressão: um circuito que produz um sinal sem frequência
fixa, com padrãoirregular.
f = 1/ ( 1 8 5 X 1 0 3 X C ) H e rtz . O ruído branco que obtemos lembrao barulho
Um pulso de excitaçãoaplicadoà entrada pro- do mar ou do vento, podendoser usadona produ-
duz uma oscilaçãoamortecida' Lembramosque a ção de efeitossonoros.
Abril/85
+'l5v
MALETADE
FERRAMENTAS
PARA
ELETRONICA
MOD.PF.Ms
Figura 4
Ferro de toldar - Solda
O ruído térmico geradona junção emissor-base Alicate d6 cort€ - Suggdor
de um transistoré amplificadopor este circuito, de solda - 5 chaws de fenda -
obtendo-seum ganho entre 40 e 20dB aproxima- 2 chan$ Philipc- Maletac/ fecho
damente. À wnda, dirstamenteou polo Rembolso Potal, ns:
Finalmente,na figura 5 temosum amplificador FEKITEL - GentroEletrônicoLtda.
diferencialcom ganho 10, que pode ser usadoem RuaGuaianazes,416 - 19 and. - Csntro - S. Paulo
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embalaçm.
Nomo
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saíon
Vg = ìO( E1 - E2) Est.-
FerrodesoldaÍem"E 110v l)220v
Figura 5
Reüsta SaberEletrônica
RÁDIO CONTROTE
SEMFIO
ALARMEFOTO-ELETRICO
Baseadosno pmjeto do sbtemamono'canalda Analisando o princípio de funcionamento o
revista 146, desenvohernosurn alarme por con' leitor poderáter novasidéiasparasuautilização.
trob remoto (alarmesemfio) que op€rapelo corte
de luz, sendoideal paraproteçâode passagens,er C OMOFU N C l ON A
tÍadas,garagens,onde a colocaçãode um fio até o
local qrrc deveser acionadoo alamreé problemá- Pormenoresdo funcionamento do.transmissor
tica. e do receptor de controle remoto os leitores po-
dem ter na revista 146 (pS. 5 e seguintes),de mo'
O intruso corta um feixe de luz oculto que in- do que podemos passardiretamenteà análisedo
cide num elementosensível(um LDR). o sistema sistemasensor.
eletrônico percebe este corte e dispara. Por um O sensor usado é um LDR (Light Dependent
tempo ajustado entre algunssegundose mais de Resistor),que muda de resistênciacom a incidên'
5 minutos o transmissorde controle remoto é ati- cia de luz.
vado, enviandoseussinais(semfiol a uma distân- Este LDR é ligado à entradade controle (2) de
cia de até 50 metros. Os sinais são captados por um circuito integrado 555 que opera como um
um receptor estrategicamente colocadoque aciona monoestável.
um relê;o relêé ligadoa uma campainha, sireneou Com a luz incidindo no LDR, suaresistênciase
cigarra,que toca pelo tempo para o qual o trans- mantém baixa, de modo que no pino 2 do inte'
missorfoi ajustado! grado a tensão se mantém num nível alto. Este
Este é, em palavrasdiretas,o nossoalarmesem nível alto impede que o 555 dispare e conse
fio! Um sistemaem que não existefio de conexão quentementenão existe tensão na sua saída,cor-
entre o sensore o sistemade aviso! respondenteao pino 3.
Baseadosno sistemade rádio controle de nosso Se o feixe de luz for interrompido,mesmoque
barco (revista146) podemot com poucoselemen' por uma fração de segundo,a resistênciado LDR
tos adicionais,fazer estealarme.(f igura 1) se eleva a um valor tal que, em comparaçãoà
Figura 1
Abril/85 39
obtida pelo trim-pot Pl, a tensãono pino 2 do O receptor usado é o mesmo da revista 146
integradocai praticamentea zero. (pg. 81, o qual terá as saídas(+) e B usadasna ali-
Estaquedaé suficienteparadispará-lo, fazendo mentaçãodo sistemade aviso.
com que em sua saída haja uma transiçâorápida Na figura3 damosum exemplode acionamento
que a leva a uma tensãopositiva. Esta tensâo,da de campainharesidencialou cigarra,que tocarápe-
mesmaordem que a tensãode alimentaçãodo cir- lo tempo ajustadoem P2 no transmissor.
cuito, pode ser aplicadaao transmissor,alimen- +
SI ( N AO U SAD A)
tando-o.
O tempo que a saída permaneceno nível alto, REDE
l ìo ou 220v
com uma tensãopresente,independedo tempo em
que a luz é cortadano LDR.
Estetempo é dado pelo ajustede P2 em função
da capacitâneia de C1.
Com os valoresindicados,podemoster tempos
C IGAR R A. SIR EÍT E, EÍC .
de 1 segundoa mais de 1 miiruto, e se o leitor Figura3
quiserpode perfeitamenteusarcapacitoresmaiores
(até 1 000pF) para tempos de acionarnentomais Lembramosque os contactosdo relê, ligados
longos. em paralelo, permitem uma cargamáxima de 44,
Na condiçãode espera,com o LDR iluminado, que correspondema 400W na rede de 110V e a
o consumode correntedo sistemaé relativamente 800W na redede 220V.
baixo, aumentandoapenasquandoo circuito é dis-
parado. MONTAGEM
Por este motivo, conforme a aplicaçãoa ser
dada, podem ser usadasfontes de alimentaçâo, Na figura 4 damos o di4rama completo da eta-
tanto para o receptor como para o transmissor, pa transrnissora,como circuito sensore de tempo.
conformemostraa Íigura 2. A placa de circuito impressocorrespondenteao
circuitoé mostradana figura 5.
Véia que aproveitamosa placa do transmissor
da revista 1tl6 e simplesmenteacrescentamosa
placa do circuito sensore de tempo. Os leitores
,aoarri? que forem confeccionaras duas placase tiverem
ou zeov {
habilidadepodem perfeitamentefazer um desenho
_5 único.
9 +9V São os seguintesos cuidados básicoscom a
25OmA montagem e obtençãodos componentes:
- O integradoé o 555 e tem posiçãocerta para
Figura2 ,colocação.Us€.suporte,sequiser.
''. i z LDR
'-p" -*k/
i6l--.
R4
lzzr
J
c4
Figura4
L _ïRANSM TSSOR
40 RevistaSaberEletrônica
centímetros do aparelho, se sua localizaçãofor
maisfavorável.
A montagemdo receptor será feita conforme
todas as indicaçõesna revista146.
PROVA E AJUSTES
TNSTALAçÃO
.r
Na instalação,algunscuidadossão importantes
paramaioreficiênciado sistema.
Comçamos por planejar a posiçâo relativado
sensorem relaçãoà fonte de luz. Esta fonte pode
ser uma lâmpadacomum de 25 a 4(M montada
como mostraa figura 6.
PLACA OO
T RANSM ISSOR
(REv.146 - Ës.sl
Ftgura
1 , ,
- Os capacitoressão eletrolíticos com tensão /
de trabalho de pelo menos 6V, menos algunsdo
transmissorgue sãocerâmicos.
ANTENA
- Os trim-pots devem ter os valoresindicados
no diagrama,mas não são críticos. Tanto para P1
como P2 podem ser experimentadosvaloresmaio-
Y
I
res,desdeque não superem470k.
- A fonte de alimentaçãopode ser formada
por pilhascomunsou a indicadano artigo.Observe
suapolaridadena ligação.
- A antenaé a do próprio transmissorda revis I
K-
ESPELHo
-:-.ql,/L
LD R
Abril/85 41
O LDR é montadonum tubo opaco,apontando objetos metálicos grandesque possam servir de
para a lâmpada,de modo a recebersomentesua blindagemou impedira propagação dos sinais.
luz. Na mesmafigura vemosuma disposiçãoenge- O receptor também deve ter sua antena longe
nhosa usandoum espelho,aproveitandoassima de tais objetos e também de outras fontes de per-
luz de uma varanda,que ficará permanentemente turbações,tais como instalações
elétricas,motores,
acesa.A interrupçãoda luz refletida pelo espelho pisca-piscas,lâmpadasfluorescentes,que podem
provocaráo disparodo alarme. provocaro disparoerrático.
A antena do transmissordeve ficar longe de
LISTA DE MATERIAL
Ì{U[I[R()S
ATNA$AD(}$
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COMO USARO
GERADORDE SINAIS
Um dos aparelhosde maior utilidade na banca- O instrumentotambém possui uma saída de
da do reparadoré o geradorde sinaisde RF. Com áudio que permite sua utilizaçãocomo injetorde
esteaparelho,muito mais do que simplesprovase sinaisde áudio.
ajustesde úilios podemser feitos. Veja nestearti- Os sinaissão obtidos na saídaem duas intensi-
go algumasdasmuitas utilidadesdo geradorde si- dades(alto e baixo) e, além disso,num atenuador
nais,instrumentoque não pode faltar em suaban- pode-seter um controle exato de sua amplitude
cada,se o leitor pretendesetornar um profhsional conforme a sensibilidadedos circuitosprovados.
da reparação. Na figura 2 temos uma estruturaem blocosde
um aparelhodestetipo.
IN T EN SID AO E
Um geradorde sinaisé um instrumentode pro-
vase ajustesque produzsinaisde altasfrequências
(RF ou rádio-frequência) e estessinaispodemou
nâo ser moduladosem amplitude por um sinal
fi xo de áudio.
Os modelosmaissimplesproduzemsinaisnuma
faixa estreitae têm apenasumafrequênciade mo-
dulaçâo.Já os modelosmaissofisticados possuem
diversasfaixasde frequências e podemter ajustes
paraporcentagemde modulação.
Na reparaçâode aparelhos,um modelo de ca-
racterísticasmálias e, portanto, de custoacessível
pode ser usado com sucesso,principalmentese o
E S TR U TU RD
AOGS T-2
técnico souber aproveitar todos os seusrecursos.
Dentre os aparelhosdestafaixa e que, portanto, Figum 2
podem ser recomendadosao reparador em início
Veja o leitor que esteaparelho,alémde possuir
de carreira,e mesmoparaos maisavançados que
duas frequênciasimportantesque são 450MHz e
não possuemrecursospara comprar modelos im-
10,7MH2,as frequênciasintermediárias de recep-
portados de muitos milhões de cruzeiros,é o
tores de AM e FM, também cobre toda a faixa de
GST- 2.( f igur a1)
ondas médiase curtas mais comuns nos rádios re-
ceptores.
Oue tipo de trabalhos podem ser feitos com
um aparelhodestetipo?
A JU S TED E R Á D IOS
44 RevistaSaberEletrônica
Vejamos então como usar o gerador de sinais
paraalinhar um receptor.
Figura 5
Abril/85 45
quência. A intensidadedo sinal ajustado no gera-
dor deve ser menor do que a que foi usadano ajus-
te dasbobinasde F | .
* Ajuste o núcleo da bobina osciladora(verme-
lha) de modo a obter máxima intensidadede sinal.
* Sintonize agora o receptor em torno de
I 500 kHz e coloque o geradorde sinaisna mesÍna
frequência,com sinal de intensidadeque não satu-
re o receptor,ou seja,que não produza o volume
máximo, massejaapenasaudível.
* Ajuste o trimer do variávelque correspondeà R AD IO C ASEIR O
bobina osciladora,para obter máxima intensidade
de sinal (o trimer do variávelque correspondeà
Figum 6
sintonia, muda a frequênciaquando mexemosne-
le, enquantoque o trimer de antena,apenasmuda Parafazer a escalade um receptor,simplesmen-
a intensidade de sinall. te @nectamos o gerador em sua antena, como
* Em seguida,sintonizeo geradorem torno de mostraa figura 6, e o ligamoscom intensidadede
1 600kHz e ajusteo trimer de antena paraobter a saídaque possaexcitar o circuito.
máxima sensibilidade. Verifiquese nasbaixasfre- Ajustamos entâo a frequênciaaté ouvirmos o
quências,em torno de 550kHz, se obtém boa sen- seu sinal no alto-falante.O valor marcadoÍro mos-
sibilidade.Se isso nâo acontecer,procure uma po- trador do gerador pode então ser gravado na escala
siçâodo trimer de antena em gue se obtenha sen- do próprio receptor.
sibilidadeboa nosdois extremosda faixa. Um procedimentonormal ê fazera marcaçãode
Para os receptoresde FM o procedimentoé o pontosem intervalosregulares.
mesmo,exceto pelo fato de que ú podemosajus- Paraa faixa de ondasmédiasos pontos normal-
tar as Fls. Parao ajustedas etapasde RF, podem mente usados sâ'o:550 - 600 - 650 - 700 - 800 -
serusadasestaçõeslocaiscomo referência. 1000 - 12OO- 1ttoO- I600kH z.
Devemostambém observarque o procedimento Se o leitor quiser, é claro, pode fazer a marca-
indicado é um dos muitos que existem e que são ção do mesmo modo que a adotadaem rádiosAM
válidosno ajustede receptores.Os leitoresque es- oomuns.O mesmoé válido para receptoresde on-
tudarem manuaisde aparelhosdiversos poderâo dascurtas.
encontrar outros procedimentosque igualmente Se num rádio comercial for conferida a faixa
levama resultadossatisfatórios. sintonizadae constatar-seque as estaçõesda parte
inferior nâo são captadase que há uma concentra-
GALTBRAçÃODE ESCALAS ção no outro extremo, podemossuspeitarque o
núcleo da bobina de antena se encontra partido.
(figura 7)
Receptoresexperimentaispodem trazer proble-
mas de determinaçâoda frequência sintonizada N U C LEO PAR T IOO PO R D EN T R O
para seusmontadores.Com a ajuda de um gerador
de sinaisa elaboraçãode uma escalafica sensivel-
mente facilitada. Na verdade,sem este instrumen-
to. somente conhecendoas frequênciasdas esta-
çôes ouvidas é que se pode fazer um trabalho ra-
zoávelde calibraçãode escala. Figuru 7
ìAZm
t l t]l n
T
d? GS T . 2
o
RF
Fípra 8
CERÂMICOS
CODIGODE CAPACITORES
Os capacitorescerâmicospodem vir com mar' b) Capacitoresde valoresentre 1 nF e 470 nF:
caçõesde valoresque confundem muitos leitores' Nestecaso,a vírgula decimalpode sersubstituí-
pela letra n, e os valoresvêm como: 1n5 para
Lembrando que os capacitorescerâmicospodem ba
1 5O0pF; 10n para 10nF; 470n para
ter seusvaloresdadosem picofaradsou nanofarads, 1,5nF ou
damos a seguiralgumasexplicaçõessobre os prin' 470 nF.
c) Paracapacitorescerâmicoshá tamtÉm a marca-
cipaistipos de marcações. primeirosalga-
ção com um código em que os dois
correspondem aos dois primeiros da capaci-
a) Capacitorescerãmicosem picofarads,de bai- rismos
tância e o terceiro indica o número de zeros,sendo
xos valores,até 1 Ofi) PF:
O valor é dado em picofarads,substituindo'sea o resultadoem Picofarads.
vírgula decimalpela letra p, e no final da marcação Por exemplo,104 indica 10 seguidode 4zeros
uma letraminúsculaqualquer.Exemplos:5p6 para ou 100000pF que equi val ema 100nF;472si gni -
indicar 5,6pF; 10j para indicar 10pF; 220i para Íica 47 seguidode 2 zerosque equivalea 4 700 pF
indicar 22OpF. ou 4,7 nF.
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47
Abril/85
I
çD
Abril/85 49
o1 ça básicaentreo FF da figura 21-A e o da figura
23 se acentuaquandoambasentradasassumemva-
0 0 "l 1 oï o1 o o lores lógicosiguaisa 0 ou a 1. Trataremosdisto
0 1 t 0 0 1 1 0 adiante.
1 0 0 1 1 0 0 1 O que o leitor menosexperientepode estar es-
1 1 0 0 1* 1* 0* 0* tranhando é o fato de estarem"barradas"as entra-
das deste outro circuito (figura 23), o que, conve-
nhamos, não tem sido uma constantenestetraba-
Tabelaverdadedo circuito da f igura21-A lho. Certamente poderá estar pensandoque tal
* simbologia não coaduna com alguns padrõesjá
- estadoindeterminado estabelecidose que, de certo modo, irá complicar
Observandoatentamenteas seisprimeirascolu- a "guerra". Puro engano!Em realidade,a "rwva"
simbofogia (em realidadeela é a mesmalnos for-
nasda tabelaacima, verificaremosque elas corres-
pondemà tabelaverdadetanto do circuito da f iguÍa nece informes preciososquanto ao funcionamento
circuito! Vejamos, então,as razõesque nos le-
21-C como da figura 21-D - notar que o estado do
úam a utilizaressa ... "nova" simbologia.
indeterminadoé caracterizadopor 1 para um caso
e por 0 parao outro, respectÍvamente,
õ1= O l= l e O= O= 0 .
*
- estadoindeterminado Figura23 - Simbolosiaque deveserutilizadapara
um circuito bi-estdvelfonnado com operadoresló-
É cfaro que tanto o circuito da f igura22 cr,mo
gicosNAND.
a tabela verdade logo acima não estãode acordo
com os padrõesque vêm sendoutilizadosnestetra-
balho; faz-se necessário,portanto, enquadrá-los Paratodo circuitodigitalde váriassaídasadota-
dentro dessespadrões.A figura 23 apresentaa no- -se a seguinteconvençãode uso bastantedifundi-
va (e definitiual "ara" do FF R-S formado por da : estandoo circuito em seuestadonormal ou de
"gates" NE e abaixo é mostradaa respectivatabela repouso,a saída(ou saídassefor o caso)que apre-
de verdadesparaessecircuito. sentar o nível 1 deve ser destacadadas demais
colocando-se,sobrea nomenclaturaou designação
que representaessasaída,um pequenotraço hori-
zontal; exemplos: Ã0, Ã1 , CI, eR, etc. - é claro
que a saída(ou saídasquandopertinente)que for-
necer o nível 0 quando o circuito se encontra em
seu estado de repouso, não deve ser provida do
referidotraço;exemplos:A0, O, CK, CE, etc.
Também é de uso generalizado, um âmbito da
eletrônica digital, a seguinteconvençâo:a entrada
* - estadoindeterminado (ou entradasse for o caso)de qualquercircuito ló-
gico quando "barrada" representaque tal entrada
Confrontando esta tabela com a do FF R-S a é sensívela estímulosem nível 0 e ao nível 1 em
portas NOU (asduas colunasexternasda primeira casocontrário. .
tabela desta publicação)verificamosque a diferen- Uma vez esclarecidoessepormenorde simbolo-
50 RevistaSaberEletrônica
gia retornemosao estudo rìos nossos'ïlip-flops". mem o estado 0, as saídasQ e O apresentamo
Os dois tipos de bi-estáveisR-S, tanto a portas mesÍnonível lógico (no caso1 como bem o mostra
NOU como NE, são idêntims quanto à capacidade a primeiralinhada última verdadeacima);tão logo
de armazenarum nível lógico, mas a excitaçâoe a urna das duas condiçõesde entradaacimafor reti-
reciclagem(desativaçâoldos bi-estáveisR'S reali' rada, o circuito comportar-se-áem conformidade
zadoscom circuitos NE se realizautilizando o ní' oom a sua respectivatabelaverdade:como a infor-
vef fógico0 (issoiá o diz o próprio circuito do FF maçâode reciclagemperdurou (pulso@) em rela-
- figura 23, já que suas entradasse en@ntram
"barradas"de acordo com a "nova" simbologia!), ção à de "setagem"(pulso@ - figura 241o FF se
iJto é, para armazenarum nível lógico 1 em O os vê obrigado a "resetar" e, portanto, as saídasassu-
e stados deent r ad a s e rã H o = 1 e S= 0 -n o ta r memos seguintes estadoslógicos:O = 0 e õ = 1.
que Íìo FF R-S, a operadoresNOU, o "negócio" Na figura 25 estão mostradasduas representa-
fu nc ionaao" c ont r á ri o " : R = 0 e S= 1 , ta m- çõesgráficasnormalmenteutilizadasparaum "flip-
bém pudera, as entradassão complementaresem -flop" tipo R-S implementadoa "gates" NE (figu-
relaçãoàs do primeiro caso! ra 23ì; na primeira as entradassão designadaspor
Nestaúltima modalidade de FF (f igura23) deve R e S conforme utilizamosaté o momento, na se-
se rev it adaac ondiç ã o e mq u e H = 0 e S = 0 , d a gunda as entradasestãodenotadaspor R e S, mas
mesmaforma que ooorre na versãocom portas ló' têm associadauma "bolinha" a qual nos informa
gicasNOU guandosetiver R = 1 e S = 1, já gue gue tais entradassâ'osensíveis a níveis0 - a "boli-
produzemuma situaçâodesaídaindeterminada (1). nha", digamosassim,equivaleàs entradasestarem
Na figura 24 vemos o "diagrama de tempos" "barradas".
para o "flip-flop" bruzado apresentadona figura Também pode-seconstruir um 'ïlip-flop" R€
23; dele extraímoso seguinte:tanto a saídaO co' com váriasentradasR e outrastantasS, e nâo ape'
mo a saída õ podem assumiro nível 1 ou 0, mas nas uma como até o momento foi feito. Essasen'
partindo de uma condição de repouso (O = 0 e tradas múltiplas tornam o circuito do bi-estável
O = l ) ao aplicar-ãb primeiro putso (oulso@) mais versátil,podendoser "virado" (sinônimode
@mutar na "gíria" eletrônical por vários sinais
à entradaS do "flip-flop", esteé comutado paraa distintos. A figura 26 mostradois circuitostípicos
condiçãoativa,isto é, O = 1 e Õ = 0; o pulso@ de bi-estáveistipo R-S com entradasmúltiplas -
a análisedessescircuitosf ica a cargodo leitor mais
ministradoà entradaH reciclao bi-estávele o nível
interessado.
de cada saída passaa ser o mesmoque tinha antes
da aplicaçãodo pulso 1 ; notamosque ao aplicar-se NOTA: Outrostiposdebi-estáveisqueiremosanalisar po-
um outro estímulo (pubo @) a essamesmaentra' demserimplemontados dasmaisdiversasformas
quercomcircuitosNE.quercomcircuitosE/OU,
da não modifica o estado lógico do FF, ele conti- destescircuitos.
etc., ou, ainda,com combinações
nua "resetado", ignorando esseúltimo estímulo. É claroque a análisedessas
todasimplementações
Algo semelhanteocorre com os pulsos@ e @ apli' acarretariaem uma quantidadeinaceitávelde pá'
ginas, sem trazer grandeinteresse.Por estesmoti-
cadosà entradaS: o FF "seta" com o primeiro e vos limitar-nos-emos às implementações com cir-
ignorao seguinte. cuitos NE e em casosmui especiais abordaremos
Finalmente, se, a partir das condiçõesacima, outras implementaçôesporém de forma super-
ambasentradasH e S do bi-estável(figura 23) assu- f icial.
Abril/85
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52 RevistaSaberEletrônica
= 0, ouvi ce-versa,não i m-
estudo, isto é, "flip-flop" R€ com controle tam- T = 1 e T = 1 para T
por "flip-flop" R'S-T - em inglês plica em qualquer mudança em R1 e S1 (figura28)
bém conhecido
o pulso
ele é conhecido por "gated memory" (memória que se mantêmiguaisa 1; nestascondições
controlada)ou por "clocked R-Sflip-flop" ("flip- em T nâo altera o estado do "flip'flop", então:
On*l = On e Õ1 = On, Fâraeste caso eT parti-
-flop" R-Scomandadopor relógioou cadenciador). *1
O funcionamento do circuito da figura 28 é um cul ai tem' se On+ l = Qn= 0 e On* r= On= 1,
por intermé-
dos maissimples;de fato, quando T = 0 os sinais A figura 29 tenta elucidaro exposto
aplicadosàs entradasR e S sãobloqueados,respec- dio de dois diagramas de fases.
tivamente,pelosoperadoresPl e P3 cujassaídasse
apresentarãoem nível 1 independentementedos
sinaisaplicadosa ess.ts duasentradas,consequente-
mente o "flip'flop" propriamentedito nâo muda
seu estado lógico. A condição T = 1 (figura 28)
habilitaambosoperadoresPl e P3 de forma que os
sinaisaplicadosà entradaR'ou S têm condiçãode
"atravessá-los"e o circuito se comporta,como ve'
remosadiante,como,praticamente, um "flip-flop"
R-Sconvencional a portas lógicas NOU.
A entradaT tem, portanto, o efeito de ora blo-
quear (ou "barrar"l , ora permitir' os estímulos
aplicadosàs demaisentradasdo circuito.Devidoa
ter-se um controle capaz de realizaro descrito, é
que estetipo de "f lip-flop" é acrescido da designa-
"com controle" em relação aos bi-estáveis já
çâo
estudados.
tl
Em realidade,a entradaT tem o efeito de uin TôI
Abril/85 53
Partindo da premissaque as condi@esdo cir- temos o seguinte:
Resumidamente
cuito da figura 2Ssejam O = 0 e Ó = 1, aofazer-
{e R = 1, mantendo*e S = 0, o estadodo cir-
cuito não se altera mesmo que T seja igual a 1 -
para T = 0 "tá" na "âra" que o bi-estávelnâo
0 0 0 0 1
0 0 1 0 1
"viÍa", pois o estímulo em R não "passa" pelo ou
o p e rador P l. Def at o :q u a n d oR = 1 e T = 1 i m-
0 t 1 1 0
0 NI NI ,l 0
plica em Rl = 0 e Õ continuasendoiguala 1,
este estadoé realimentadoâ entradab de P4 (figu-
Nl - não importa o estadológicp
ra 28) que juntamente com o 1 provenientede 51
provocÍrum 0 na saída O do circuito - lembre-se
que S = 0 edaíprovêmo estadológicoI no pon- Através das duas tabelasacima constata-segue
to 51 do circuito (sar'dade P3l. O retorno de R = 1 o FF pode ser "virado" tanto por intermédioda
para R =0 também não afeta o comportamento entradaT mmo da entradaS, masem amboscasos
do circuito ainda que, nestascondições,se tenha pelo flanco ascendentedo sinalaplicado.
Rl = 0 - devido à presençado nível 0 na entrada Na f igura 30 temos o diagramaem fasesparaas
a de P2, O persisteem apresentaro estadológico1. duas condiçõesde comutaçãodo FF expostasnas
Do exposto podemos elaborara tabelaabaixo: tabelasde verdadesacima. No gráfico A dessafi-
gura vemosque a saídaO do FF arÍnazenaa infor-
rnação 1 presente na entrada S quando a entrada
cadenciadoraassimo permitii (transiçãode 0 para
11, assim permanecendoindependentementedo
término dessesdois sinaisaplicadosàs entradasS
e T, corÍp bem o Ínostrao diagramamaisà direita
do gráfico A. O gráfio B da mesmafigura nnstra
Nl - não importa o estadológico a situação,normalmentepouco utilizada na práti-
A seta para cima (t) indica que houveuma transi- ca, na qual a informaçãode habilitaçãose anteci-
ção do nível lógico,exatamentedo 0 para 1; a seta pou à ordem de "setamento", mas tão logo esta
para baixo (J) informa a existênciade uma transi- surgiu,o FF comutou, isto é, a saídaOdo bi-está-
ção do nÍvel lógico: de 1 para0. No primeiro caso vel "memorizou" a informaçãopresenteem S, no
dizemos que é uma transição ascendentee Íìo se- caso 1; como no caso anterior, o circuito não se
gurdo trata-se de uma transição descendente - "importa" de que forma essasinformaçõessão
nestetrabalhoutilizamosa lógicapositiva{2). encerradas,ele apenas"encara" o fenômeno da
Até o presentemomento o "flip-flop" não co- transição.
mu tou! ls t oé, c ont in u a m o s a te rO= 0 e O= 1 . Pode-semostrar que a aplicaçãode outros êstí-
Faç am os agor aT = 0 , R = 0 e S= 1 e ...a s mulos semelhantes aos mostradosna figura 30 nâo
saídasdo circuito permaneceminalteradas!Tam- alteram o estado lógico das saídasdo circuito:
tÉm pudera!A entrada T = 0 bloqueiaa informa- O = 1 e O = 0. lsto deveserverificadopelosin-
Çâo S = 1 aplicadaao operador P3 que continua teressados.
a ser igual a 1 (S1 = l) como nos ciasospreceden- Pois bem, partirdo da condiçãode saídaante-
tes. Porém se T passaa ser igual a 1 a porta P3 é rior (O = 1 e O =0) e das seguintes condiçõesde
habílitadae, graçasa S = 1, faz Sl =O, ora,P4 entrada R = 0, S = 0 e T= 0, façamosR = 1.
tendo uma entrada igual a 0 fornece em suasaída Como T = 0 o sinalem R ébloqueado("trinco"
(Ol o estado1, o qual também éaplicadoà entra- fechado) nada de Íx)vo ocorre - note que a saída
da a de P2 que, juntamentecom Rl = 1 (observe de Pl (figura 28) permaneceem seu estadoinicial
que R =Q), provocaem sua saída(õl o estado 0 (Rl = 0) independentementede R ser igual a 0
que é realimentadoà entradab de P4 onfirman- ou igual a 1. Se além da condição R = 1 também
do, digamos assim, O = 1 mesmo que S1 não ooorrer T = 1, teremos Rl =0 eaí O vai para1
mais seja igual a O guer pelaretiradado nível 1 de assimcomo a entradab de P4 que iuntamerìtecom
T quer ao se fazer S = 0. E... f inalmenteo "f lip- o nível 1 oriundo de 51 (S = 0) torna a saída O
igual a 0; como este nível lógico é realimentadoà
-flop" comutou! Em realidadeele "setou" - notar
que isto ooorreu tão logo a entrada Ï se tornou entrada a de P2 (figura 28) a saída d permanece
iguala 1 em 1 qualquerque sejao valor lógicoassumidopor
Rl em decorrênciados sinaisde entradaaplicados
ao operadorlógico Pl .
í21 Em realidade,não podemos utilizar as setasjá que es-
te tipo do circuito não á, realmente,sensívelaosÍlan- Podemosentâo armaras duastabelasfuncionais
cos dos sinais aplicados às entradas,porém ao assim abaixo que rÍìostram,de forma resumida,o oom-
proceder pretendemosÍamiliarizar o l€itor com novos portamento do FF, apresentadona figura 28, a
conceitosque serãoutilizadosna próxima publicaçâo, partirda condiçãoinicial O = 1 e O =0.
il RevistaSaber Eletrônica
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On e Õn designamos valoreslógicosde O e O no
olo tempotn, ou sej a:
0 0 0 1t0 0 t0t 0 1 0 O= 0 e O= 1 se On= Q e Õn-1
1 0 0 110 0 | 0l 1 1 0
1 0 f 0t1 t l0l 1 0 1 O= 1 e Õ= 0 se On= 1 e On= Q
NI 0 NI 0 1 As designações X e X indicamque o estadodo
"f lip-flop" em tn+r é indeterminado.
Nl - qualquerque sejao nível lógico
Na figura 31 estão mostradosalgunsdiagramas
em fases que permitem esclarecer as conclusões
que acabamosde chegar.As considerações sãoba-
sicamenteas mesmasque as anteriormenteexpos-
tas paraos diagramas da f igura30, sendoassim...
Temos ainda de considerara condição R = 1 e
S = 1 quando T assumeo estado1. Peloque vi-
mos para o "flip-flop" R-Sa portasNE, concluí-
mos que tais condiçõessetraduzempor uma inde- T= 1
terminaçâo no estado bi-estável.Ouem duvidar
bastarealizara análisedo circuito! Se o leitor compararestatabelacom a estabele-
As conclusõesacabadasde obter podem resu- cida parao "flip-f lop" R-Sa portasNOU da publi-
mir-sena tabelaabaixoque constituia tabelaver- caçâoanterior verificaráuma forte af inidadeentre
dade do "flip-flop" R-S com cadenciador, onde elas.
Abril/85 55
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56 RevistaSaberEletrônica
O símbolo normalmenteutilizado nos diagra- Em determinadasocasiõessefaz necessário Ína-
maslógicospararepresentargraficamenteum "f lip- bilitar o 'Ílip-flop", situandoo em um de seuses-
-flop" R-S com cadenciador,está apresentadona tados estéveisde funcionamentosem havernecessi-
Íigura 32, onde a setaascendenteindicadasobrea dade da presençade sinaisadequadosministrados
entrada T representao flanco ascendentedo sinal ao par de entradasR/T ou S/T.
a ela aplicado,indicandoque as saídasdo "flip' A figura 35 mostra um dos possíveiscircuitos
-flop" consideradoreagem tão logo inicia o pulso, que possibilitammais essamodalidadede funcio-
isto é, reagemà suaborda frontal (3). namento para o "flip-flop" R.S om @ntrole.
Também é usual representaro "flip'flop" em Vemos uma forte afinidade oom o circuito apre-
pauta pelo símbolo apresentadona f igura33, onde sentadopelafigura 28, aliása diferençabásicacon-
a setafica internamenteao símbolo propriamente siste nos operadoresNE P2 e P4 que, nestecaso,
dito. Tanto estasimbologiacomo a anterior, nós as têm três entradascontra duas do círcuito prece-
condenamosdevido às convençõesinte.rnacic.nal- dente; o terminal a maisnelescorrespondeàs duas
mente utilizadas (anteriormente descritas)..pela novas entradas designadas,abreviadamente,por
maioria dos fabricantes de circuitos integrados, PR e CLR, oriundasdas respectivasexpressõesin-
além disso, como vimos, o "flip-flop" em pauta glesas"preset" e "clâr" significando"estabeleci-
também é "sensível"ao flanco ascendente,em ló- mento" e "reciclagem" respectivamente,tendo
gica positiva, de um sinal quer aplicado à sua en- finalidade similar às entradas"set" (S) e "reset"
trada R quer à entradaS, no entanto nesses símbo- (R) constantementevistas no decurso do nosso
los (figuras 32 e 331 não há qualquer mençãoa trabalho - em verdade,"preset" signiÍicacolocar
isso. Por que. então, a preferênciapela entradaT o "flip-flop" no estado1, (O = 1 e õ = 0), "clear"
de cadência? É por essasrazões que preferimos o significacolocaro FF noestado0 (O = 0 e Õ = 1)
símbolo apresentadona figura 34 pararepresentar ou, o gue é a mesmacoisa,"limpá-lo" ou, ainda,
o "flip-f lop" R-Scom cadenciadoronde é evidente "apagar"a informaçâonelearmazenada.
que ambasentradassãosensíveis a pulsospositivos.
Abril/85 57
a 1, a saídaõ se torna igual ar,O,garpntindoo. ní- este nível também é aplicado à entradaa da porta
vel 1 na saída O mesmoque venhaa cessaro estí- lógica P2 (Íigura 35) fica garantindoo nível 1 em
mulo em PR. Verificamosque o "f lip-flop" comu- õ mesmoque CLR venhaa passardo estado0 para
tou sem a necessidade de estímulos1 nasentradas o estado 1. Novamentechegamosà conclusãoque
Se T. o FF cpmutou parao seuestado"natural" (O = 0
Partindo da condiçãoacima,ou seja, O = 1. e õ = 1) mesmosem estímulospropíciosnasen-
õ =0 , R = S = T = 0 e C L R = PR = 1 , fa ç a mo s tradas R e T, isto é. sem a necessidade de ter-se
por algunsmomentos CLR = 0 (fazer PR = 0 não R = T = 1 conformeé mostradona últimatabela
altera o estadodo bi-estável).Tão logo a entrada verdadeacimaparao "f lip-flop" R-S-Tconvencio-
CLR vai a 0, a saídaO se torna iguala 1 e porque nal .
ambasentradasde P4 se encontramem nível 1, a As conclusõesacima estão resumidasna tabela
saída O do "f lip-flop" pass.tde 1 para 0 e porque expandidaabaíxo.
ENTRADAS SAI.DAS
-Ln tn+l
R S T PR CLR
o o 0 o
0 1 0 1 nâo comuta
0 0 0 1 0 1 0 0 1 estadode repouso
0 1 1 0 estadoativo
0 0 0 0 1 1 0 1 0 não comuta
58 RevistaSaberEletrônica
MANUTENçÃODE MICROCOMPUTADORES
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'Cr$ om
int'rcedc
18.100maisdespssas
Postais
ELETRONICABASICA- TEORIA/PRATICA
Alimdo borir à pÍótie rm prclatd 3impLa o Íácair da axaculaí.
Gr$ 1o.4dl maisdespesas
Postai3
RÁDIO - TÊCTìIICAS DE CONSERTOS
CqÌì €pítuld Ôdicsdo u FMt, Alta Fid.lidad., Sta6o, ctc.
CÍ$ í0.400 mais despesaspoetais
Figura 36 - Símbolo do ciranito fufiguraanterior: ïvAcoREs-coNSERTOS
um bi-est(ivel R-S-T com entmdas PR ('breset")e Com todoc or probbmt.quc ocoÍo na TV ! il rdpactivÉ paga
q|. ptrim tair pÍoblamr.
CLR ("clear"). CrS 8.2ül maisdesPesas
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Tv BRANCOE PRETO-CONSERTOS
O 'ïlip-flop" R.S com controle,ainda que o V@â sb.ndo o d.Í.íto, im.diaÉmnto t&ó qu.it il pcçs qu.
doEm aoÍ tr@8daa,
mais versátil dos até aqui estudados,oorìtinua a Cr$ 8.200 maisdespesaspostais
apresentarum estado indeterminado tcorrespon-
SILK€CREEN
dente a R =S = 1) que deveser evitadoem qual- Pan vocâ píoduzir ciÍcuitd imprcsd, 8d!dvor, omistst, châEi-
quer projeto que o utilize, tendo, por isso,uma Íú G muito msb coír muita! ilwt6çõú'
Reostatoeletrônico
Como variar a tensâode uma fonte fixa de cor- circuito operará satisfatoriamentecom tensõesde
rente contínua? Este problemapode ser resolvido entradana faixa dos 3 aos 15V.
facilmente com um reostato eletrônico para cor'
rentesaté 1A, conforme mostra a f igura. +
O transistorde potência,com correntede cole-
tor a partir de 1A, pode ser o 8D135, TlP29 ou T IP29
TlP31 e deve ser montadonum bom radiadorde T IP31
BD ì35
calor, principalmentese a correnteda cargaestiver
no limite de suacapacidade.
O potenciômetropode ser linear ou log de 1k,
onde seráfeito o ajusteda tensâode saídaque, evi'
dentemente,deveráser monitoradacom um multí-
metro ou voltímetro.
O resistorde 22O ohms é de 1/4 ou 1/8W e o
soLrcrroGRÁTrs, tNFoRMAçÕES O
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Um problema resolvidopara vooê que possuiuma Nomc
oficina de consertos, uma loja, é estudante ou gosta Endereço
de eletrônica e sente dificuldades em comprar as CEP
peças para montagensou consertos. Estado-
Abril/85 59
Trans.3: Newton C. Braga
rádiotransistorizado
Principiantes,estudantese hobistasgostam de Começamospor analisaro circuito de sintonia,
montar rádiosreceptoÍ€sparaa faixa de ondasnre- que leva uma bobina e um capacitor como ele-
dhs do tipo de arnplificaçãodireta por divenos mentos básicos. Os valores destescomponentes
motivos. O primeiro é porque sâousadospoucos determinama faixa sintonizada.Como o indutor
componenetese a montagemé barata;o qundo é tem valor fixo, a faixa de frequênciasé dada pela
poÍquenão se necessitade nenhum qiuste crítico variaçãodo capacitor.
para fazê-lo funcionar; Íinalmente, o terceiro é SendoC os valoresque o capacitorpodeadquirir
poryue a sua realizaçãoprática é tão simplesque e L g valor do indutor, a fórmulaque permitecal-
pouca ou nenhuma experiênciapÉvia é exigida. culara frequênciasintonizada é:
Este é o casodo receptor que agoraapÍ€sentamos
1
e que utiliza apenastuêstransistores. f=
zr..R
Os rádiosde amplificaçãodireta,ou seja,aque-
Onde C é a capacitância em Faradse L a indu-
les em que o sinalé detectadologo apósa sintonia,
tânciaem Henry.
não primam pela seletividade e pela sensibilidade,
Se levarmos em consideraçãoque no ponto
mas'podempegar bem as estações de ondasmé-
central do mostrador para a faixa de ondasmédias
dias locais mais fortes cujasfrequênciasnão este-
temosafrequênciade 1000kHzou 1000000H2,eque
jam muito próximas.
um capacitorvariávelcomum de ondasmédiastem
A qualidadede som, entretanto,é a mesmados
variaçãoem torno de 200pF no máximo, podemos
rádioscomuns, pois uma vez captadae detectada,
calculara indutánciaque a bobina deve ter para
a estaçãofornece um sinal de áudio puro para as
sintonizara faixa desejada:
etapasde amplificação.
O radinho de três transistoresque levamosaos f = 1 000000H2
além de poder ser
leitorestem estascaracterísticas, C = 200X 10-12F
facilmente montado até pelos menos experientes, L= ?
com certafacilidade.
1'l
Existem mesmo os componentesque poderão Í-., r/l_.C=*
- 21tÌ
ser aproveitados da sucata ou conseguidosem zn'rffi
oficinas de técnicos amigos,de graçaou por pre- 1
=> Vt= t= qr*ry
ço insignificante.
O radinhonâo precisará maisdo que um pedaço 2r Í...E
.1
t_- -= m
de fio para a captaçãodas estaçõeslocaise é ali- L
mentadopor 4 pilhaspequenas, que lhe fornecem
uma tensãode 6V. 1
r-
-- 7895
CO M OF U N C IO N A
L= 1,266X 10-4
L = 0,0001266 ou 1261tH
Os receptoresde amplificaçãodireta, normal-
mente,têm a estruturamostradana figura 1. A bobina que apresentaesta indutância terá
o aMpLtFrcADoR
soMENTE neceee reÍlsÃo oE aLTMENTAçÃo
Figura I
Ë
*
#
s.
f
aproximadamente 80 espiras de fio esmaltado
entre 26 e 28, num bastãode ferrite de lcm de
diâmetro.
Após a sintonia da estação,o sinal é levadoao
detector onde a parte de áudio é extraídae ampli-
f icadapelaúltima etapa.
Esta última etapa consistenum amplificador
com três transistores,todos do tipo NPN e que
excitam no final diretamente, através de um
potenciômetro,o alto-falante. Estepotenciômetro Figura3
funciona como um divisor de tensão,conforme
mostra a figura 2. Poderemos enrolar80 voltasde f io 26 ou 28 ou
mesmofio comum (íssonão é muito crítico) num
bastão de ferrite, com tomada na 30? volta.
Depois,sobre estabobinaenrolamosmais 10 vol-
' tas para Íazero primário, com o mesmof io, obten-
CONTROLE do as ligações4 e 5 do diagramapara antena e
OE VOLUME
terra.
Os transistores sâode usogeral8C547,8C548,
8C237 ou BC238, o variávelpode ser aproveitado
de qualquerrádio de ondasmédias,assimcomo o
alto-falante.
Figura 2 Os,resitoressão todos de 1/8W e os capacitores
menorescerâmicos,enquanto que os maioressão
Se bem que este controle de volume não possa eletrolíticoscom 6V ou maisde tensãode traba-
ser consideradoo ideal para o circuito se tornar l ho.
. Para a antena usaremosum pedaço de fio de
simples,o funcionamentoé satisfatório.
pelo menos 3m e mais um pedaçode igual tama-
O S C O MP O N EN T ES nho com uma garrajacaré na ponta, para ligaçãoà
terra.
A maioriados componentespode seradquirida
no comércioespecializado a baixo custo,enquanto MON TA GE M
existem aquelesque podem ser aproveitadosde
qualquersucataou de aparelhos velhos. Começamospelo diagramaque é mostrado na
A baseda montagemé uma ponte de terminais f igura4.
que sustentaráos componentes menores e que Na figura 5 temosa montagemmaissimplesque
seráfixada numatábuaou caixa. é a feita em ponte de terminais.Os componentes
A bobina usada neste aparelhodeveráser "fa- que neste desenhoaparecem"soltos" devem con-
bricada" pelo próprio leitor, mas nâo é critica, venientementefixados na basede montagemou
conforme mostradona figura 3. caixa.
Figura4
Abril/85 61
I
@aËg
Figura5
Osprincipaiscuidadosquegarantema montagem existirem estaçõesfortes, simplesmenteestique-o.
perfeitasão: O fio terra deve ser ligado em qualquer objeto
- Monte em primeiro lugara bobina e se usar de metal de grandeporte em contacto com o solo,
fio esmaltado,em lugar do fio comum, raspeas como por exemplouma torneira,uma esquadria de
pontasnos pontosde soldagem.Sigacom cuidado janelade metal, ou simplesmente seguroentre os
a ordem das ligaçôes. dedos.(figura6)
- Observebem as posiçõesdos transistoresdadas ANTENA
pelaspartesachatadasdos invólucros.
- Observea polaridadedos capacitoreseletrolíti-
cos,marcadano invólucro.
- Veja bem as ligaçôesdo potenciômetrode volu-
me paraque ele não atue ao contrário.
- O capacitor variável,se for do tipo com diver-
sos terminais, deve ter ligações experimentadas
para se obter a cobertura melhor da faixa de sua
localidade.
- O valoresdos resistoressão dados pelasfaixas
coloridas.
Terminando a montagem, o teste de funciona-
Figura 6
mento pode serfeito da seguinteforma:
Acionando o interruptor geralS1 e ajustandoo
P RO V AE U SO capacitor variável de sintonia, as estaçõeslocais
devem ser captadas.Se o som for muito baixo,
Coloque pilhas novas no suporte (observando seráprecisomelhorara ligaçãoà terra ou aumentar
sua polaridade)e o potenciômetrode volume todo a antena(ou ambos).
paraa direita (máximo). Ligueo fio de antenanu- Nas localidadesde recepçãodifícil, a captação
ma antena externa (TVl ou, se na sua localidade serámelhordurantea noite.
e RevistaSaberEletÍônica
LTSTADEMATNruAL
Ql, 82, Q3 - 8C548ou equivalentes - ftansis R4 - 22k X 1l8W - resistor (vermelho, veftne-
tores lho,laranja)
Ll, L2 - bobina(vertexto) R5 - 2k7 X I l8W - resistor (vermelho, viole'
CI - capacitorvarüvelpara OM ta, vermelho)
C2,C7 - l|ttF - capacitores eletrolíticos R6 - 100 ohms - potenciômetro simples(car'
C3 - 100pF - capacítorcerâmico bono)
C4 - l0nF (103)- capacitorcerômico R7 - 100 ohms X 1l8W - resistor (morrom,
C5,C6 - 220ttF - capacitores eleffolíticos preto, marrom)
Rl - I00kX 1lsw -resistor(marrom,preto, BI -4pilhaspequenas
mnarelo) SI - intemtptor simples
R2 - Ik X llSW - resistor(marom, preto, FTE - alto-falante de I ohms
vermelho) Diversos - ponte de termìnais, núcleo de ferite
R3 - 4k7 X 1l9W - (amarelo,
resistor violeta, para bobina, suporte para 4 pilhas, fios, solda,
vermelho) etc.
J
VFOcomvaricap
Diodos comuns também podem funcionar co- devemtambémser reduzidosos componentesC2,
mo varicaps,se bem que tenham uma faixa mais C3 e C4.
estreitade atuação.Osdiodos1N4001e semelhan- O transistor originalmenteempregado é o
tes podem ser usadosno circuito indicadocomo 8F494, masequivalentes paraRF como os 8F254,
varicaps,controlandoa frequênciadesteoscilador. 8F495 tambémpodemserexperimentados.
Observamosque o diodo é polarizadoinversa- Os resistoressãode 1/8 ou 1/4W e todos os capa-
mente e a tensãoque lhe é aplicada,e que portan- citoresdevemsercerâmicos.
to determina a capacitância,vem do cursor do
potenciômetroP1.
Este potenciômetro atua portanto como um
controle de frequência,substituindoo capacitor Pl Cì
IOOK I nF
variávelna montagemconvencional.
A bobina Ll constade 80 voltasde fio 28 AWG
num bastão de ferrite de 1 cm de diâmetro, para
operaçãona faixa de ondas médias.Com a redu-
ção do número de voltasda bobina, podemoscon-
seguirfrequênciasmaisaltas.Com os demaiscom-
ponentesinalterados,o oscilador deve operar em
frequências de até 10 MHz.
Para atingir o limite superiorda faixa prevista,
* DIODOS
* TRANSISTORES* CIRCUITOS
INTEGRADOS
AGULHAS o GAPACITORESO LEDSO ANTENASO EtC.
Abril/85 63
DO LEITOR
SEçÃO
Nesta seçdopublicamosproietos ou vgestões mviados por
nossosleitores e respondemosà perguntasque iulgamos serem
de interessegaal, assimcomo esclarecimentos sobredúvidasque
rurjam em nossos projetos.A escolhadasproietosa serempubli'
cados,assim como das caftas que sio respondidasnesta seçíio,
fica a critbio de nossoderyrtarnento técnico, estandoa revista
desobrigadade fazer a pubbcaçõode qualquer carta ou proieto
quejulgue nlo atendera fínalidadeda mesma.
S E MFIO DE FM
M ICRO FONE
Este excelentemicrofone sem fio, com bom al-
cancee alimentaçãode 1,5 a 3V, foi enviadopelo
l e i to r CRI S T I NOA L V ES S AN T O S ,d e J e q u i é-
BA. ( f igur a1)
O leitor tambÉm nos enviou o desenho do
aparelhoem ponte de terminais,o que é mostrado
na figura2.
A antenausadaé telescópica de rádio comum.
A frequênciade operaçãoparauma bobinade 2 ou Figura 2
-.{r
c4
-: ÌOOn F substituído por um 8C558 ou mesmoum 8D136
paraum poucomaisde potência(alimentação com
? I BI 6V ou 9V ).
- A bobina L2 é enroladanum bastãode ferrite,
I 9V
-
de 24 espirasde fio 30 na primeira
rÍi
,1.
l--
:-
3
IOOnF
constando
camadae depoismais7 espirasde fio 28 na segun-
da camada(transmissor)
Figura3 A bobina do receptor é feita enrolando-se30
O transistorusadoé o 8F494, masequivalentes espirasde f io 28 e depoismais50 espirasdo mes-
de RF, inclusiveque tenhammaior ganho,podem mo fi o.
serusados.(figura3) As antenasdevem ser feitas com pedaçosde
Os resistoressâo todos de 1/8 ou 1/4W e os ca- fio de 3 a 5 metroscadauma.
pacitorescerâmicos. Lembramos que este circuito opera na faixa
A alimentaçãoé feita com uma tensâo de 9V de ondas médias,de modo que a parte receptora
originalmente,mas como este tipo de bateria é também servepara a captaçãodas estaçõeslocais.
A NT E NA R ECEPÏOR ÍR AN SM I SSOR
Pl Rì
0l 2ú2 lOOn
l N 34
- ÍYilC
c3
ct
47nF
-
BÌ
4,5V
t-l 56n F
Fipra 4
Abril/85 65
.
a
de
GUE"SO o
clcurcËÊlca
.-\. fl,^../\-,.-,R.-
R E S UM oDA Lt ç Ã o A N T E R Io R
N a liç ão2, v im osq u e a e l e tri c i d a dpeo d e ri as ern ani festar de manei ranaturalou arti fi ci al .Oequi l í-
b rio elét r ic odos co rp o sp o d e s e r q u e b ra d oc o rn rel ati vafaci l i dadede di versas formas,quando
e n t ão as f or ç asde n a tu re z ae l é tri c as e ma n i fe s tam. A l gumasmani festações sãopoderosas, envol -
ve ndogr andes qua n ti d a d edse e n e rg i ac,o moo ra l o,enquantoque outrassãornai smodestas, como
a at r aç ãode um pe n te s o b rep e d a c i n h odse p a p e l .
V i mos que os corpos poderi amser el etri de
zados
trêsformasdiferentese que a ligaçãode um corpo carregado à terra provocasuaimediatadescarga.
Lição
3
E O S I S O L A NT E S
OSCONDUTORES
J á v im os nas li c õ e sa n te ri o reqs u e p o d e mo s /
rem ov erc om c erta fa c i l i d a d ee l é tro n sd e u m
cor po { de s eusát o mo s }e l e v á -l o sa o u tro q u e figura 1
fi car ác om ex c es sod e s ta sp a rtíc u l a s .
O f lux o de elé tro n sd e u m c o rp op a rao u tro . No entanto, exìsteni tarnbém corpos em que
quando pode ser estabelecido. tem rnuita im- a eletricidadefica "presa", caso do pente atri-
portânciano nossoestudo,pois é ele que pode tado, em que os elétrons ganhosse mantém na
l e v arener giade um p o n to a o u tro , p e rm i ti n d o posição em que são colocados, ou a falta de
a s s ima aplic aç ã op rá ti c ad a e l e tri c i d a d eU. rn e l é t r o n s p e r m a n e c en o l o c a l d e o n d e e l e sf o r a m
estudo pormenorizadodeste fluido será feito retiraclos.(f igura 2)
nasliçõesseEuintes. A movirnentacãode elétrons num corpo é
O importantepara nós é saberque ascargas p o s s í v e ls e h o u v e r u m a c e r t a l i b e r d a d ep a r a e l e s
elétricas,constituídas pelos elétrons, podem no interior do material que o constitui. De que
não só saltarde um corpo paraoutro na forma m o c l o i s s oo c o r r e s e r áv i s t o l o g o m a i s .
;l:;'.t
3.2 - Os condutorese os isolantes
otsTRtEutçÃo
UNIFORMEDE CARôAS Conforme já estudamos,existem materiais
que podem ser eletrizadosde diferentesformas
(sérietriboelétrica),o que revelaque existem
ISOLANTECARREGAOO
átomos que têm mais dificuldade em perder
Íigura2 seuselétronsque outros.
Assim, paraos materiaisem que os elétrons
lmportante para ús é saber 'que existem estão firmemente presos aos átomos existe
então tipos de materiaisem que as cargasnão muita dificuldade em ocorrer a movimentação
podemse movimentar,que sãoos denominados
de cargas.
isolantes,e materiaisem que as cargasse movi-
Se tirarmos um elétron de um local, estelo-
mentam com facilidade,que são os denomina- cal ficará livre, pois mesmoque
o corpo possua
dos condutores.
outros elétrons disponíveis eles não poderão
ocupar o lugar vago.Do mesmomodo, se acres-
Lembrese centarmosum elétronao material,eleficaráno
Condutores são materiaisem gue as cargas local, pois não terá facilidadeem se movimen-
elétricas podem movimentar-secom faci- tar. (figura 3)
lidade. Por oütro lãdo, exístemmateriaisem que os
lsolantessão rnateriaisem que as cargasnão elétronssão livres,podendomovimentar-se com
têm livre movimento. muita facilidade no seu interior. lsso ocorre,
o
por exemplo,nosmetais.
G
ELETRON ELET R O N
ACRESCENTAOO ARRANCADO
NESTE LOCAL OESTELOCAL
ISOLANTE ISOLAN T E
figura3
Se carregarmos um corpo metálicocom uma Se, por outro lado,tirarmos uma certaquan-
certa quantidadede cargas,acrescentandoelé- tidade de elétrons apenasde um ponto deste
trons livres,por exemplo,esteselétronspodem corpo, elétrons das vizinhançaS"correm" para
se movimentar,"saltando"de átomo paraáto- encheras vagasformadas,de modo a formarem
mo até se distribuiremde maneiramaisou me- "vagasnovas" em outros pontos, com uma dis-
nosuniforme.(figura4) tribuição também uniforme de cargaspositivas
(vaÒas). (figura5)
Neste ponto o leitor deve prestaratençãoa
estefato:
Ouando falamos num corpo carregadonega-
tivamente, as cargasque se movimentam, ou
envolvidas no processo,são elétrons, e eles
podemse movimentar.
euÉrnol ouÊsaLTA Já, quando falamos de um corpo carregado
PARA OCUPÂRÂ VAGA
FORMADA positivamente, ou seja,em que existea falta de
elétrons, na verdadenão existe o que se movi-
NOVAVAGA FORMAOA mentar! Podemos, entretanto, para efeito de
raciocínio,falar em termos de "falta de elé-
etÉrnoruouÊ sALTA trÒns" ou lacunas(buracos ou vagas)que se
PARA OCUPARA movimentam,
NOVA VAGA
Assim,enquantonum corpo carregadonega-
tivamente os elétrons se distribuem em sua
figura4 superfície, num corpo carregadopositivamente
sâo as lacunasque se distribuemem suasuper- tanto de elétronscomo de lacunas,é total. Os
f ície. (figura6) elétronspodemsaltarde átomo paraátomo.en.
quanto que as lacunassão preenchidas por áto-
Lembre+e mos adjacentesque saltam livremente,provo-
- Somenteos elétronspodem movimentar-se. candoseudeslocamento. (f igura7)
Ouandofalamosem cargaspositivas,esque- Dentre os materiaisconsiderados isolantes,
cemos os prótons que estâofixos e racioci- em que os elétrons têm grandes dificuldades
namos em termos de lacunasque se movi- para se movimentar,temos: o vidro, o papel
mentam. seco,o plástico,a mica,a porcelana, a cerâmica,
etc.
Voltando ao problemados materiaiscondu- Dentreos materiaisconsiderados condutores
tores,vemosque a facilidadede movimentação, temos:os metais,a grafite,etc.
TIRAM OS UM A ELET R O N SC O R R EM
ponçÃooe PAR A EN C H ERAS
etÉrnots oeour /+, \ +\ VAGAS FORMAOAS
-.2 ,__\\ì+ \\
\
.......''.....'.,_
+ --------2
./
CONOUTOR
figura5
.'BURACOS''
OtJ FÂLTADE
etÉrnqls rul supgnrícre
DO CONOUTOR
Lembre-se
- Os condutoressão materiaisem que os elé-
trons têm movimentaçãolivre. Os condu-
torespossuemmuitoselétronslivres.
í.---_-----\ l----------f
A VAGA.
UM ELETRONOUESALTAOE C PARAD E IMEDIATAMENÌESEGUIDOOE UM OUE SALTAOE 8 PARAC, PREENCHENOO
A S S IM A S CÂ R GÂ SS E M OVEM.
figura7
U M ELEÌR O N
O U AN O O
"saLÍa"oEuu Árouo
ELE ÊM IÍE LU Z
fi g u ra11
O núm er ode pa rtíc u l a s(á to m o s )é e n o rm e tante consome energia, por ela passa apenas
n o cas o: uma caÍga de 1 Coulomb em cada segundo.
Uma carga de 1 600 Coulombs. certamente, es-
n= 6.0 2 X1 0 2 3 '
t o u r a r i a e s t a l â m p a d a ,e s e o s e l é t r o n sn ã o e s t i -
l s s o s ignif ic a6 s e g u i d od e 2 3 z e ro s !T u d o v e s s e m" e q u i l i b r a d o s " n o i n t e r i o r d o m e t a l , p o -
i ssode át om osem a p e n a sa l g u ma g s ra ma sd e dendo revelar toda sua "força", bastaria que
ma ter ial! v o c ê t o c a s s en o p e d a c i n h o d e o u r o p a r a m o r r e r
S upondoque num m e ta l ,c o m oo o u ro ,c a d a in s t a n t a n e a m e n t ef u l m i n a d o!
á to m o pos s ac ont r i b u i rc o m u m e l é tro nl i v re , Na verdade,na prática, não podemos mexer
n u m únic o pedac in h od e l e ,d i g a m o s1 g ra ma , s e n ã o c o m u m a p a r c e l a m u i t o p e q u e n ad o s e l é -
teremosnadamaisnadamenosdo que 1O22elê- t Ío n s q u e e s t ã o l i v r e s n u m m e t a l , a c r e s c e n t a n d o
tro n sdis poní v eis ( 10 s e g u i d od e 2 2 z e ro s ,p a ra a l g u n s o u t i r a n d o a l g u n s .D e m o d o n e n h u m p o -
quem não está familiarizadocom a notação de m o s c o n t a r c o m t o d o s n o s p r o c e s s o se l é t r i c o s .
e xp o nenc ial) ! A própria terra inteira, que é um condutor,
E s t eselét r onsno , i n te ri o rd o m e ta l ,fo rma m se carregada não poderia nos fornecer uma
uma espéciede "nuvem" que está constante- c a r g a m a i o r q u e 1 s i m P l e sC o u l o m b !
O porque disso tudo ficará claro à medida
i n h o de m et alpelac a rg ad e c a d ae l é tro n ?
É claroque obteremosa cargatotal. em Cou-
l o m bs do, pedac inh d o e me ta lc o n s i d e ra d o :
S upondoque no s s op e d a c od e m e ta lte n h a
1022 elétronse que a cargade cada um seja
- Na verdade, não existe nenhum isolante
perfeito nem um condutor perÍeito. Mesmo nos
melhores isolantes, sempre existe a possibilì-
d a d e d e h a v e r a l g u n se l é t r o n s l i v r e sq u e , p o d e n -
do se movimentar, são um meio de transporte
e = 1 , 60 X 10- 1eC , te mo s : para cargas.Do mesmo modo. não são todos os
elétrons de um condutor que têm total liber"
Q . = 1022 x 1 ,6 X 1 o -l e
dade de movimento. A facilidade com que as
O = 1. 6X 10 3 C ']
cargas se movimentam num material é que
O = 1600Co u l o m b s
determinaquão bom condutor ele é.
Seráque issoé muito ou pouco?- pergunta- A ssi m,entreos metai stemosmel horescon-
rá o leit or . dutores,como o ouro, a prata e o cobre,e pio-
A t í t ulo de c ur i o s i d a d eq,u a n d oa l â mp a d a re s condutores,como o zi nco. o al umíni o.o
que estáacesaem sua salaou quarto nesteins- ferro.
t;
t
".: -,
:j
Podemosexpressaro fato de um metal ser 10 para cada zero que ele possui.Como são 6
melhor condutor que outro por uma grandeza zerosou 6 vezes10 X 10, escrevemos simples-
chamada"condutividade",ou aindapelamobi- mente 106. No caso de um número como
lidadedos elétrons.Uma tabelade informacão 2500000. o procedimentoé o mesmo.Neste
serádadano final destalição. casopodemosescrever 2,5 X 1000 000 ou sim-
"Não entendobem como trabalharcom po- pl esmente 2,5 X 106.
tênciasde 10. Como entendero que significam Paraos númerosmenoresque 1, valeo mes-
núm er osc om o 1 0 -l e o u 1 O2 2 ? " mo. Para o número 0,000001 (um milionési-
- As potênciasde 10 sãousadasquandotra- mo), temosqueel eval1/10 e X 1l 1O X 1l 1OX
balhamoscom númerosmuito grandesou nú- x 1 / 1 0x 1 / 1 0x 1 / 1 0 .
merosmuito pequenos.Em lugarde termosde Escrevemosentâo simplesmente10-ó por-
escrevermuitos zeros antes ou depoisde um que a fração 1/10 é usada6 vezes.Veja que o
número, indicamosna forma de uma potência expoente negativo correspondeao número de
de 10 quantossãoesteszeros. . casaspara a direita que temos de deslocara
Sequ isermosrepresentar o número1 000 000, vírgulaparatermoso inteiro 1.
por exemplo,vemosque na realidade, ele signi- lgualmente,um número como 0,000003
f ic a 10X 10X 1 0 X 1 0 X 1 0 X 1 0 , o u u m podeserescritocomo 3 X 10-6.
Informação
T A BE L ASD E C O N DU TOR E S
E IS OLA N TE S
Condutores
Resistividade
Itíetal
(Q. mm2/m)
Al u m ín i o o,028
Cromo o,o27
Cobre 0,0175
Ferro 0,098
Chumbo o,221
Mercúrio 0,958
N íquel 0,100
Prata 0,016
Tântalo 0.155
Tungstênio 0,055
Zinco 0,059
lsolantes
Resistividade
M a te ri a l
(S l . cm)
Amianto 2X10s
Celulóide 2 X 10ro
Ebonite 1 x 101E
Vi d ro 1o1l - 1014
Mármore 1 X 10ro
Mi c a 1013- 101?
Parafina 3 X 1018
Cloretode polivinil 5X 10rs-5X 101?
Porcelana 3 X 1014
Borracha 4 X 1013
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o circuitoda figura 12.
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