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Em 1993 Lula esteve com Fidel Castro em Havana, uma semana antes de ter tido
um encontro em Princenton, nos EUA com o então senador Fernando Henrique
Cardoso. Lula estava acompanhado de José Genoíno e de Frei Beto, e juntos se
reuniram com Fidel para realizar um Pacto de Ação Continental. Isto teria ocorrido
na última semana de julho de 93. Na época, tudo indicava que Lula ganharia as
eleições de 94 com apoio de FHC conforme acertado por ambos em reunião
realizada em Princenton.
A finalidade, nessa ocasião, era fixar as estratégias para as eleições nos países do
continente, que iriam se realizar desde dos fins de 93, no México, até as eleições
de inícios de 95, na Argentina, num total de 14. Estavam presentes, nesse IV
Congresso, as organizações guerrilheiras e toda a cúpula do PC cubano, inclusive,
logicamente, Castro, bem como toda a cúpula internacional do PT, com Lula à
frente e, naturalmente, Frei Beto, que é o único que fala, praticamente de igual
para igual, com Castro.
O Foro de São Paulo, nasceu em julho de 90, mas foi concebido, tendo Fidel por pai
e Lula por mãe, em janeiro de 89, em reunião de cúpula do PC de Cuba e PT do
Brasil. José Genuíno estava presente, conforme descrição do livro de Frei Beto
(irmão terceiro dominicano, que não é sacerdote), com o título de "O Paraíso
Perdido" - Nos Bastidores do Socialismo".
Uma espécie de contrapartida, do que já se antevia, nessa reunião, era que a URSS
iria perder o leste europeu" e o comunismo russo estaria fadado a despencar pelo
penhasco. Para Fidel, o Muro já estava balançando, com o que estava ocorrendo na
Polônia, depois da eleição do Papa João Paulo II. Com a vitória de Collor, um
representante da direita, a esquerda continental, mesmo a de características
guerrilheiras, se reuniram em número de 48 entidades para participarem de uma
reunião que fundaria o Foro de SP, em julho de 90, no Hotel Danúbio. Porém várias
reuniões foram realizadas antes em Itaici com as participações de Lula, Fidel,
Genoíno e Frei Beto. FHC também se reunia em secreto com José Dirceu e
Gushinken do PT.
Este dado foi obtido quase por acaso, pois ao se localizar a reunião realizada em
93, em Havana, do IV Encontro do Foro, lia-se que Balaguer, do Comité Central do
PC Cubano, iniciava o discurso de saudação com elogio a Lula, dizendo que,
quando, há três anos, tinha sido fundado o Foro, para o qual o Frei Beto deu imensa
contribuição (ficou sendo diretor continental de revista do Foro "América Libre",
impressa na Argentina), não se podia imaginar que, em tão pouco tempo, teria
obtido tal desenvolvimento, como provava aquela reunião de Havana, com 112
organizações (afora os convidados de outros continentes) e já com candidatos a
presidente na maioria dos países onde haveriam eleições nos seguintes 20 meses.
Ou seja, a ideologia de expansão das esquerdas e do socialismo já se intensificava
em toda a América Latina.
A mesma tolerância inglesa com Hitler eleito pelo povo alemão, vem se repetindo
com a tolerância, dos Estados Unidos e outros países, com relação as eleições
fraudulentas que colocaram Hugo Chávez, no poder. Chavez foi eleito usando a
social democracia como ponte para chegar ao poder, sem o uso de uma força
revolucionária. O que se viu na verdade, foi que após as eleições, Chavez adotou
uma nova postura política, e uma ditadura sistemática foi implementada na
Venezuela, sem qualquer reação do povo. Um sistema ditatorial, baseado na
"revolução" bolivariana, numa nova e bastante repetida demonstração da
ingenuidade anglo-americana, que sedada por doutrinas gramscistas e por ideais
utópicos da social democracia, se deixou enganar e se levar por uma "falsa"
ideologia democrática. Hoje a população venezuelana é obrigada a pagar o preço
de uma guerra absurda, como já admitiu Kissinger, em relação a um segundo
Vietnã na Colômbia, com o fracasso, que ele entende inevitável, do Plano Colômbia.
Sem esquecer que foi ele quem assinou o documento de 74...
Na realidade, o voto é apenas um meio de exercer a democracia, mas não é ele que
define a sua essência de um regime. Não é o voto que faz estabelecer o respeito
dos homens que estão no poder com relação à dignidade e da liberdade do povo.
Voto é forma; democracia é conteúdo. E conteúdo representativo, que ainda não foi
alcançado com a plenitude e suficiência necessárias, na América Latina. Mas,
enfim, foi o que propôs o Diálogo de FHC para manter o poder das esquerdas na
América Latina: Que a esquerda, mesmo radical e guerrilheira, revolucionária e
marxista, abandonasse a forma atual de tomar o poder, pela revolução e optasse
pela participação em eleições, tendo como contrapartida o apoio do Diálogo para
nele permanecer, pensando que, assim, evitariam as imigrações, pois não haveria
repressão interna de caráter totalitária. Será que o povo brasileiro vai apreender
com o povo venezuelano enganado por Chavez? E também, agora, com o povo do
Haiti?
A outra questão para o Pacto de Princeton, onde também FHC foi professor durante
seu exílio voluntário, durante o regime de 64/68, era o controle populacional no
mundo e na América Latina., Por isso FHC e o PSDB colocaram em prática,
juntamente com o Foro de SP, ações políticas de controle populacional pelas vias
mais radicais. Ao invés de utilizarem de políticas de conscientização familiar,
optaram pela forma mais radical e perversa, ou seja, pela legalização na América
Latina, do aborto, da esterilização e da união de homossexuais. Nos EUA existem
600 mil lares constituídos por homossexuais, mesmo que ainda não oficializados
por leis civis ou atos oficiais, que, todavia, já vem acontecendo em certas regiões.
O Homossexualismo é uma das metas da Nova Ordem Mundial para evitar a relação
entre homens e mulheres e assim, evitar o nascimento de novos seres humanos.
Por isso o PSDB e o PT implementam leis que incentivam a união homossexual, a
troca de sexo e a esterilização de homens e mulheres. Mas as aberrações não
terminam por aí. Durante o governo de FHC, todas as escolas públicas receberam
cartilhas incentivado a relação entre meninos e também entre meninas. Entre pais
e filhos e entre filhos e pais. FHC foi o guru que criou todas estas políticas levadas
posteriormente ao pé da letra pelo PT.
Não podia se deixar de ter presente que, nos quinhentos anos de civilização no
continente, os pretendidos suportes dessas elites, nessa visão de Princeton, eram
as Forças Armadas e, especialmente a Igreja Católica, com a exceção da Teologia
de Libertação, que só se diz católica por necessidade de permanecer atuando
dentro dela. Há exceções de praxe, daqueles que se preocupam com a questão
social, sem se recordar da doutrina social da Igreja e da sua atuação através dos
séculos, na defesa da vida, da liberdade e da dignidade do homem, muito acima do
que hoje se entende por direitos humanos. As Santas Casas e as escolas
espalhadas por todo o país, fizeram mais pelo país do que as estruturas
governamentais.
Isto implicava noutro ponto do Pacto, que era o enfraquecimento das Forças
Armadas, pela sua redução, de um lado, e por nova destinação, de outro, e pela
redução da capacidade de decisão das referidas Forças, por elementos à elas
pertencentes, além de reduzir seus quadros e usá-las nas Forças de Paz da ONU. As
Forças Armadas tem sua origem na necessidade, em certos momentos, de dar
suporte para a diplomacia ou para ataques, como o que acaba de sofrer os Estados
Unidos. Há também situações internas, que dizem respeito a manutenção da ordem
e da lei, que ultrapassam as condições das policias, que obrigam a presença das
Forças Armadas. Por isso FHC e Lula mantiveram a elite militar das nossas Forças
Armadas no Haiti. Por isso FHC foi a ONU assinar um tratado de "NÃO
INTERVENÇÃO MILITAR" em países da América Latina e principalmente no Brasil.
O intuito é deixar um possível "opositor ao golpe", totalmente enfraquecido e
desmembrado, evitando-se assim, uma oposição ao golpe comunista.
Quem é o ingênuo que sustentará que qualquer outro país da AL não poderá passar
por situações semelhantes, como já sofreu na luta armada desencadeada por
Castro no Brasil e outros países da América Latina? Inclusive na Bolívia, onde
morreu o argentino-cubano Che Guevara. Como afirmar que, dentro dessa missão,
não tenham de influenciar a política interna em razão de uma política de defesa,
que exige debates internos, entre civis e militares? Como afirmar que a tradição da
América Latina não exija, especialmente como mostra a história do Brasil, a
necessidade de se fazer ouvir em certas ocasiões, especialmente em face da
qualidade sofrível da classe política brasileira.? Ninguém quer regimes militares,
mas ninguém quer regimes civis que deixem o brasileiro sem esperanças de
construir um futuro adequado para seus filhos. A classe civil que ponha a mão na
consciência antes de criticar os pronunciamentos militares em prol de um país que
é de todos e em que todos são cidadãos. A América Latina não é os EUA. e, por
isso, os EUA não devem querer impor a sua visão sobre o assunto, na América
Latina, sob pena de desestabilizá-la.
De parte do Foro, na reunião de Princeton, foi colocada a questão do Haiti, onde
Aristide, eleito, tinha sido retirado do poder pelas Forças Armadas haitianas,
devendo retornar a ele, o que redundou num fracasso, que agora se tenta corrigir,
inclusive com envio de contingentes das FFAA brasileiras, dentro da nova
destinação...
Com a queda da URSS, a ditadura cubana ficou sem o valioso dinheiro russo e
estaria fadada ao fim, causando a derrubada de Fidel Castro do poder. Com ajuda
de países controlados pela esquerda e principalmente com a ajuda do dinheiro do
povo brasileiro, Fidel permaneceu no poder. Ou seja: FHC, Lula e agora Dilma,
bancaram e bancam a ditadura de Fidel há mais de 20 anos com dinheiro do povo
brasileiro e ninguém fez nada. Inclusive Fidel e parentes seus recebem pensão e
aposentadoria com dinheiro dos cofres públicos brasileiros. Enquanto um
aposentado brasileiro recebe uma aposentadoria em torno de R$ 700 Reais, Fidel
recebe uma mesada de R$ 50 mil por mês do governo brasileiro. A média das
aposentadorias para parentes de Fidel é em torno de R$ 30 mil Reais.
Por final, Lula aceitou, em 93, convite de Fernando Henrique para entrar no Diálogo,
de que faz parte, com restrições, enquanto o seu introdutor não consumou a
expectativa de apoiar Lula em 94, que estava no bojo deste Pacto continental, com
repercussões na vida dos países do continente, embora não implicasse em união
forçada dos seus participantes. Na verdade. Com sua nomeação para o Ministério
da Fazenda e o Plano Real, FHC anteviu a possibilidade de se candidatar, deixando
Lula a ver navios, mas só decidiu faze-lo, em fevereiro de 94, quando teve certeza
do apoio de ACM e do PFL.
O Pacto entre FHC e Lula continua de pé, embora tivesse sido fragilizado, com a
eleição de Chávez, e a atuação da Farc. Mas ganhou força novamente com Lula e
FHC desenvolvendo ações conjuntas com as esquerdas Latinas. o Diálogo se sentia
falando sozinho, embora, em suas análises, sustentava que Lula era confiável e até
democrata, como se Lula não continuasse o seu compromisso fundamental com
Fidel Castro, o maior ditador totalitário já visto na América Latina. Ao mesmo
tempo, os principais representantes de ambas organizações, FHC e LULA, não
estavam rezando a mesma cartilha, pelo menos era o que se pensava. Desde que
mantenham certos princípios do Diálogo, Lula e FHC podem brigar, um com o outro,
à vontade, sem causar maiores danos aos objetivos estratégicos do Diálogo que é
dar apoio a ditaduras socialistas e impor seus planos de expansão de controle
sobre o mundo.É a tal ameaça chamada de, "Nova Ordem Mundial".
Esta é mais uma amostra de que a política brasileira é não só uma simples disputa
de cargos, mas uma "democracia das esquerdas". "Democracia" SOCIALISTA-
COMUNISTA - se é que assim pode ser chamada -, uma vez que os protagonistas do
cenário pertencem a este espectro político e defendem essencialmente os mesmos
projetos, sobretudo no âmbito da cultura. Mas o povo alienado e doutrinado,
idolatrava seus golpistas e muitos alegavam que a atitude de Aécio Neves de mãos
dadas com os comunistas, era uma atitude comum em uma eleição, e que alianças
serviam para fortificar o caminho do candidato para uma vitória eleitoral. A
imbecilidade do povo brasileiro é tamanha e chega ao extremo do ridículo quando o
assunto é política. Mal sabem o significado e a diferença entre os Três Poderes, ou
o que significa "Social Democracia". FHC comentou certa vez que Lula e o PT
estavam indo depressa demais, que a implementação de políticas não dependiam
da pressa e sim das estratégias. "O povo não sabe o que está acontecendo" mas
sabe que será bom para todos, disse FHC. Será que uma ditadura socialista será
bom para o Brasil, um país de tradições conservadoras? ou seria bom para eles, os
ditadores comunistas?
Por isso, o sujeito que diz que Aécio Neves e PSDB são de "direita" é, ou uma besta
quadrada - que desconhece a Sociodemocracia, as origens e a história do partido
tucano, os seus líderes, seus princípios e programas - que se orienta apenas por
estereótipos, ou um militante adversário, que disputa prestígio, influência,
vantagens e poder contra quem esbraveja e acusa de ser da "direita". Pois é esta
"disputa", tendo à frente do "outro" lado o PT - esta "disputa" maquiada com
acordos e conchavos, e até conivências - que faz predominar no país o projeto de
poder das "esquerdas". Uma nefasta hegemonia SOCIALISTA-COMUNISTA.