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RESUMO: Atualmente, poucos são os dados registrados acerca dos solos compressíveis presentes
no subsolo da Região Metropolitana de Aracaju (RMA). Portanto, é de fundamental importância a
catalogação, caracterização e georreferenciamento das áreas que possuem esse tipo de solo, a fim de
nortear a elaboração de projetos geotécnicos, uma vez que a presença de uma camada de solo
compressível pode influenciar significativamente na definição das soluções de projeto. Diante desse
contexto, a presente pesquisa tem como principal objetivo avaliar as propriedades geotécnicas de
amostras de solos compressíveis existentes em determinados locais da RMA, dando-se início, dessa
maneira, à formação de um banco de dados que possa ser utilizado como referência para a
realização de estudos e elaboração de projetos geotécnicos.
1993; Dias et al. 1993). Contudo, esses Segundo Massad (2010), os solos moles
depósitos existem ao longo de toda a costa podem ser compreendidos como solos
brasileira. Muitas vezes são camadas de sedimentares que possuem baixa resistência à
pequena espessura, intercalados com camadas penetração (valores de SPT não superiores a 4
arenosas maiores, como é o caso de Aracaju, golpes) e características de solo coesivo e
enquanto que em outros locais os depósitos são compressível, devido à sua fração de argila. Do
mais espessos. Independente disso, estudos que ponto de vista geotécnico, são solos bastante
permitam a sua identificação e a devida problemáticos, especialmente por apresentarem
caracterização devem ser realizados, até para como principais propriedades elevada
auxiliar os projetistas na melhor técnica de compressibilidade, baixas resistência e
fundação a ser empregada. permeabilidade e pouca consistência.
Atualmente, poucos são os dados registrados As argilas montmoriloníticas e cauliníticas,
acerca das camadas de solos compressíveis principais constituintes mineralógicos dos solos
presentes no subsolo da Região Metropolitana moles, são definidas por Terzaghi et al. (1996)
de Aracaju (RMA). O registro mais importante como agregados de partículas microscópicas e
remonta ao início dos anos 90 (Ribeiro, 1992). submicroscópicas derivadas da decomposição
De lá para cá, decorridos mais de 25 anos, química dos constituintes das rochas. Dentro do
quase nada se publicou a respeito do assunto. grupo das argilas, merecem especial atenção as
Portanto, é de fundamental importância a denominadas argilas orgânicas. A principal
recuperação desses dados e a inclusão de uma característica desse tipo de argila é a presença
catalogação de novas ocorrências, contendo a de matéria orgânica finamente dividida, que
caracterização e o georreferenciamento das influencia em algumas de suas propriedades
áreas que possuem esse tipo de solo, a fim de físicas significativas.
nortear a elaboração de projetos geotécnicos, O comportamento dos solos moles, de
uma vez que a presença dessas camadas pode acordo com Póvoa (2016), por exemplo, é
influenciar decisivamente a definição das diretamente influenciado por sua constituição
soluções de projeto. mineralógica. As argilas são formadas
Diante deste cenário, com a presente essencialmente por partículas cristalinas
pesquisa, objetiva-se identificar locais de extremamente pequenas, denominadas
ocorrência de camadas de solo compressível na argilominerais, além de possuírem também em
área da RMA e avaliar suas propriedades sua constituição matéria orgânica; outros tipos
geotécnicas, tendo como consequência o início de minerais, como a sílica, mica e o alumínio; e
da formação de um banco de dados que possa algumas impurezas.
ser utilizado como referência para a realização Caputo e Caputo (2016) afirmam que os
de estudos e elaboração de projetos geotécnicos. argilominerais são minerais cristalinos
extremamente pequenos que participam da
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA constituição das argilas. Todos os
argilomineirais são aluminossilicatos hidratados
2.1 Características dos Solos Compressíveis cristalinos, segundo Tezarghi et al. (1996), com
uma estrutura de rede na qual os átomos estão
2.1.1 Constituição mineralógica dispostos em várias camadas. O tipo de
argilomineral predominante em um
De acordo com Terzaghi (1943; 1996), solo determinado solo é determinado pelo arranjo e
mole é aquele que apresenta resistência ao pela composição química das camadas.
cisalhamento não drenada (Su) inferior a 50 Ainda de acordo com Tezarghi et al. (1996),
kPa. As normas brasileiras consideram este o as diferentes associações entre estes elementos
solo que possui Su inferior a 25 kPa ou solos formam espécies distintas de minerais argílicos,
com 3 ≤ NSPT ≤ 5 (NBR 6502; NBR 6484).
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sendo os principais a caulinita, a ilita e a várzeas dos rios ou de origem marinha, que
montmorilonita. foram formados em dois períodos distintos de
Segundo Caputo e Caputo (2016), as argilas sedimentação ocorridos no Quaternário (a
cauliníticas são relativamente estáveis na saber, Pleistoceno e Holoceno, também
presença de água, devido à sua estrutura rígida conhecidos como Transgressão Cananeia e
composta por unidades de silício e alumínio Transgressão Santos).
ligadas alternadamente. O argilomineral
caulinita é o mais comumente encontrado na 2.2 Investigações Geotécnicas
natureza. A caulinita, de acordo com Póvoa
(2016), possui baixa capacidade de troca 2.2.1 Investigações Preliminares
catiônica, não é expansiva e, dos três principais
tipos de argilominerais, é o que apresenta a Nessa fase, conforme frisado por Almeida e
menor plasticidade e coesão. Marques (2011), são realizados ensaios de
Por outro lado, as argilas montmorilonitícas sondagem à percussão de acordo com a NBR
apresentam elevada capacidade de substituição 6484 (ABNT, 2001), com o objetivo de
isomórfica, forte instabilidade e comportamento determinar os tipos de solo, as espessuras das
expansivo na presença de água. camadas e os perfis geológico-geotécnicos da
Por fim, existem ainda as argilas ilíticas, que área em questão.
são menos expansivas que as O ensaio mais comumente utilizado nesta
montmoriloníticas, apesar de serem etapa é o Standard Penetration Test (SPT). De
estruturalmente análogas a estas. acordo com Hachich et al. (1998), esse é um
ensaio de campo que permite a investigação
2.1.2 Origem e Formação geotécnica do subsolo por meio da retirada de
amostras de solo deformadas.
De acordo com Ribeiro (1992), os solos de Entretanto, de acordo com Décourt (2017), o
granulometria fina podem se acumular em SPT pode e deve ser substituído pelo SPT-T
vários tipos de ambientes deposicionais, (Standard Penetration Test com medidas de
formando os depósitos de solos moles. Sob a torque), já que este é uma versão do SPT mais
ótica da geologia, são formados, em geral por completa e que dá informações muito mais
argilas moles ou areias argilosas fofas, que precisas. Além disso, o custo dos dois ensaios é
tiveram sua deposição na Era Quaternária. praticamente idêntico.
Conforme Massad (2010), os solos moles
podem ser classificados conforme os ambientes 2.2.2 Investigações Complementares
de deposição. Estes ambientes se distinguem
pelo meio de deposição (água doce, salgada ou Após a sondagem do terreno e a caracterização
salobra); pelo processo de deposição (fluvial ou das camadas de solo, prossegue-se com a etapa
marinho); ou ainda pelo local de deposição de investigações complementares, para a
(várzeas ou planícies de inundação, praias, obtenção dos parâmetros geotécnicos
canais de mar, etc). Dessa forma, os depósitos propriamente ditos, por meio de ensaios de
sedimentares possuem características que campo e laboratório.
variam bastante entre si, afinal, o processo de Baroni (2016) afirma que, além do SPT –
sedimentação é bastante complexo e sofre teste que já foi incorporado à prática da
interferência de diversos fatores. engenharia geotécnica brasileira -, os ensaios de
Quanto à origem, ainda de acordo com campo mais comumente solicitados no Brasil
Massad (2010), os solos moles podem ser são o ensaio de palheta in situ e o ensaio de
classificados como sendo de origem fluvial piezocone.
(aluviões), que se formaram devido à deposição No que diz respeito aos ensaios de
de sedimentos nas planícies de inundação ou laboratório, costuma ser realizada uma
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As amostras de solo compressível até então por solo orgânico de coloração cinza escura e
coletadas para uso nesta pesquisa, abrangem os aroma característico.
municípios de Aracaju e Barra dos Coqueiros, Estudos estavam sendo realizados nessa
ambos localizados na RMA, Estado de Sergipe. região, visando à passagem de um veículo de
Dessas amostras, três foram extraídas no grandes dimensões, a fim de transportar os
munícipio da Barra dos Coqueiros e quatro em equipamentos para uma usina termoelétrica em
Aracaju, totalizando sete amostras. fase de construção na circunvizinhança.
Para realização desse estudo, foram As características gerais de coleta das
resgatados alguns dados de ensaios executados amostras estão indicadas na Tabela 2, a seguir:
em amostras anteriormente extraídas e, com as
coletadas durante a pesquisa - três das sete
utilizadas -, foram feitos novos ensaios. Tabela 2. Características gerais das amostras coletadas.
Espera-se coletar mais amostras e realizar Profundidade Comprimento
Amostra Referência
de Coleta (m) (cm)
novos ensaios até a conclusão do trabalho, de
SP-1-B 76
modo a enriquecer o banco de dados e melhorar 1 1,00
(LD)
a fundamentação dos resultados. 2 1,50 E-45 (LD) 76
No presente artigo, serão apresentados os Legenda: SP - sondagem à percussão; LD - equivale ao
resultados obtidos através de ensaios de campo lado direito; E – identificação da estaca no trecho.
e laboratório realizados em duas amostras de
solo, coletadas com o uso de amostrador Shelby Os principais ensaios realizados com essas
de parede fina, medindo 75 mm de diâmetro. amostras foram: Análise Granulométrica;
As amostras foram extraídas na região da Limite de Liquidez; Limite de Plasticidade;
Estrada Sítio Pomonga, conforme Figura 1, Ensaio de Adensamento Unidimensional;
localizada no sentido sudoeste do município Ensaio de Compressão Simples; Ensaio Triaxial
Barra dos Coqueiros, tendo esta cerca de 2.190 UU e Ensaio de Palheta (Vane Test).
metros de extensão. Para realização desses ensaios, foram
utilizadas as respectivas normas previstas pela
ABNT e, quando não havia normas brasileiras,
recorreu-se à norma equivalente da ASTM.
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES
55,55
60
50
Fração 40
do 25,10
30
Solo 20 15,32
Figura 1. Localização da área de coleta das amostras. (%) 10 4,03
0
A estrada fica situada nas proximidades da Pedregulho Areia Silte Argila
Partículas de Solo
zona litorânea e do Rio Sergipe e seus afluentes.
Figura 2. Distribuição (em %) das partículas de solo para
É, portanto, rodeada por manguezais, formados
a amostra 01.
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90
contém uma quantidade significativa de areia,
80
70
enquanto que na amostra 2, há predomínio de
60 silte e argila. Isso se deve, provavelmente, à
contaminação do solo natural da região com um
(%)
50
40 aterro arenoso que foi disposto ao longo da
30 estrada para melhorar a trafegabilidade. Como a
20 primeira amostra foi retirada de uma
10 profundidade menor, a parte contaminada foi
0
0,001 0,01 0,1 1 10
coletada juntamente com a amostra de solo
Diâmetros (mm) argiloso orgânico. Os demais resultados obtidos
nos ensaios de caracterização são apresentados
Figura 3. Curva granulométrica da amostra 01. na Tabela 3.
20
Massa Específica Real (g/cm³) 2,555
4,54 1 Limite de Liquidez (%) 27,22
10
Limite de Plasticidade (%) 18,63
0
Pedregulho Areia Silte Argila Índice de Plasticidade (%) 9,00
Partículas de Solo Umidade Higroscópica (%) 3,50
Massa Específica Real (g/cm³) 2,614
Figura 4. Distribuição (em %) das partículas de solo para
a amostra 02. 2 Limite de Liquidez (%) 44,32
Limite de Plasticidade (%) 25,02
Curva Granulométrica - E-45 Índice de Plasticidade (%) 19,00
100
Porcentagem que Passa (%)
90
Como era de se esperar, de acordo com a
80
curva de distribuição granulométrica o solo da
70
amostra 2, por apresentar maior porcentagem de
60
finos, possui maior plasticidade que o da
50
amostra 1. Estes podem ser classificados como
40
muito plástico e de plasticidade média,
30
respectivamente, segundo a escala de
20 plasticidade.
10 Comparando-se esses índices de plasticidade
0 aos encontrados por Ribeiro (1992) para a
0,001 0,01 0,1 1 10
Diâmetros (mm) região do Terminal Portuário de Sergipe,
percebe-se que as argilas estudadas nesse
Figura 5. Curva granulométrica da amostra 02. trabalho possuem menor plasticidade que
àquelas, cujo IP era cerca de 38%.
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Deve-se destacar também que a umidade Figura 6. Ensaio de compressão unidimensional do CP-
higroscópica para o solo da amostra 2 é superior 111.
à da amostra 1, o que se deve possivelmente à
granulometria mais fina dos solos dessa 0,75
0,60
4.2 Ensaios de Adensamento Unidimensional
0,55
Foram realizados ensaios de adensamento 0,50
unidimensional com dois corpos de prova 0,45
extraídos do tubo Shelby, CP-111 e CP-113, 10 100 1000
ambos provenientes da amostra 1, visto que não log 'v (kPa)
houve quantidade suficiente de solo para que
fosse coletado um de cada amostra.
Para esses corpos de prova, foram aplicados Figura 7. Ensaio de compressão unidimensional do CP-
seis estágios de carregamento (12,5 kPa, 25 113.
kPa, 50 kPa, 100 kPa, 200 kPa e 400 kPa), e
três de descarregamento (200 kPa, 50 kPa e Observando-se as formas das Figuras 6 e 7,
12,5 kPa). constata-se que elas não exibem a transição
Assim, para cada estágio, foi possível entre o trecho de recompressão do solo e a reta
calcular o coeficiente de adensamento vertical virgem, o que, de acordo com Martins e
(Cv) através das curvas de adensamento, Lacerda (1994), caracteriza o amolgamento do
empregando-se o processo de Taylor (NBR solo, inviabilizando a estimativa da tensão de
12007:1990), conforme a Tabela 4. pré-adensamento deste.
A partir dos gráficos encontrou-se, de
maneira aproximada, os índices de compressão
Tabela 4. Coeficientes de adensamento vertical em cada (Cc) e recompressão (Cr) para cada corpo de
estágio de carregamento. prova (Tabela 5). Não foi possível realizar uma
Tensão aplicada Cv (cm²/s) estimativa de boa qualidade para a tensão de
(kPa) CP-111 CP-113 pré-adensamento do solo devido ao possível
12,5 8,588.10-4 1,146.10-2 amolgamento da amostra.
25,0 1,198.10-3 1,889.10-3
50,0 1,015.10-3 1,418.10-3
100,0 1,286.10-3 1,439.10-3 Tabela 5. Índices de compressão e recompressão para
200,0 2,000.10-3 3,000.10-3 cada corpo de prova.
400,0 2,000.10-3 4,000.10-3 Corpo de
Cc Cr
Prova
Também foi possível obter curvas de CP-111 0,260 0,035
compressão, relacionando o índice de vazios (e) CP-113 0,234 0,019
com o logaritmo da tensão aplicada (log ’v),
conforme mostrado nas Figuras 6 e 7. Comparando-se esses resultados aos
encontrados por Ribeiro (1992), percebe-se que
0,70
os valores de Cc foram inferiores aos obtidos
Índice de vazios (e)
0,65
0,60 por aquele autor. Para amostras amolgadas, esse
0,55 resultado foi de cerca de 0,55, enquanto que,
0,50
para o material indeformado e remoldado, esse
0,45
0,40 índice variou entre 0,70 e 1,00. Os valores de
0,35 Cr, por sua vez, foram de 0,20 para amostras
0,30
10 100 1000
40,00
muitos inferiores aos da amostra 2. Durante a
35,00
execução do ensaio, verificou-se que o CP-02 e
o CP-03 foram moldados com um solo muito 30,00
Profundidade (m)
solos moles. 0,50
A Figura 9 mostra a envoltória de ruptura Furo 01
traçada com os resultados do ensaio UU. 1,00
Furo 03
1,50
2,00
2,50
coletar amostras de boa qualidade, em locais Coutinho, R. Q. e Ferreira, S.R.M. Argilas Orgânicas do
onde o solo mole esteja em maiores Recife – Estudos de Caracterização em Seis
Depósitos. In: SIDEQUA – RJ. Vol. 1, 1988.
profundidades, para a realização de ensaios de Coutinho, R. Q. Propriedades Geotécnicas dos Depósitos
laboratório com amostras indeformadas. Esta de Argilas Orgânicas Moles de Recife. In: SIDEQUA
etapa encontra-se em andamento. – RJ. Painel. Vol. 2, 1988.
Após a conclusão do trabalho como um todo, Coutinho, R. Q., Oliveira, J. T. R. e Danziger, F. A. B.
acrescentando-se os demais resultados, será Caracterização Geotécnica de uma Argila Mole de
Recife. Revista Solos e Rochas. Vol. 16, nº. 4. pp.
possível fazer uma comparação mais criteriosa 255-266. 1993.
entre os diferentes depósitos de solos Coutinho, R.Q., Lacerda, W.A.
compressíveis da RMA, levando a uma melhor Characterization/Consolidation of Juturnaíba Organic
caracterização desses solos. Clays. Revista Solos e Rochas. Vol. 17, nº. 2. Pp.
145-154. 1994.
Décourt, L. Quebrando Paradigmas na Engenharia de
AGRADECIMENTOS Fundações. 13ª Palestra Milton Vargas. Associação
Brasileira de Mecânica dos Solos. 2017.
Agradeço a Deus por me guiar ao longo dessa Dias, R. D., Bastos, C. A. B. e Pinheiro, R. J. B. Perfis de
jornada. Aos meus familiares e amigos, pelo Solos Residuais da Região Metropolitana de Porto
carinho e compreensão. Ao meu professor Alegre. Revista Solos e Rochas. Vol. 16, nº. 4. pp.
279-288. 1993.
orientador e à Universidade Federal de Sergipe, Hachich, W. et al. (1998). Fundações: Teoria e Prática.
por contribuírem de maneira signficativa para a 2.ed. São Paulo, Brasil: Editora PINI Ltda, 751 p.
minha formação. Martins, I.S.M. Lacerda, W.A. Sobre a Relação Índice de
Vazios-Tensão Vertical Efetiva na Compressão
REFERÊNCIAS Unidimensional. Revista Solos e Rochas. Vol. 17, nº.
3. Pp. 157-166. 1994.
Massad, F. As Argilas Quaternárias da Baixada Santista:
Almeida, M. de S. S.; Marques, M. E. S. Investigações Características e Propriedades Geotécnicas. Tese de
Geotécnicas. In: Aterros Sobre Solos Moles: Projeto e Livre-Docência, Escola Politécnica da Universidade
Desempenho. São Paulo: Oficina de Textos, 2011. de São Paulo. Pesquisa de Tese: Resumo publicado na
cap. 2, p. 49-78. revista Solos e Rochas, Vol. 8, nº. 1. p. 45. 1985.
Associação Brasileira de Normas Técnicas ABNT. NBR Massad, F. Aterros Sobre Solos Moles. In: Obras de
6484: Sondagem de Simples Reconhecimento com Terra: Curso Básico de Geotecnia. 2.ed. São Paulo:
SPT. Rio de Janeiro, 2001. Oficina de Textos, 2010. cap. 5, p. 113-145.
Associação Brasileira de Normas Técnicas ABNT. NBR Oliveira, J. T. R. de. A Influência da qualidade da
6502: Rochas e Solos. Rio de Janeiro, 1995. amostra no comportamento tensão-deformação-
Baroni, M. Comportamento Geotécnico de Argilas resistência de argilas moles. 2002. 259 p. Tese:
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Engenharia Civil, COPPE. Rio de Janeiro, 2016. Póvoa, L. M. de M. Caracterização Geotécnica de um
Caputo, H. P. Caputo, A. N. Mecânica dos Solos e Suas Depósito de Solo Mole em Área de Baixada
Aplicações, volume 1: fundamentos. 7. ed. Rio de Localizada em Macaé-RJ. 2016. 138p. Dissertação
Janeiro: LTC, 2016. 256 p. (Mestrado em Engenharia Civil) - Universidade
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Mecânica dos Solos e Engenharia Geotécnica, Belo Determinação das Características de Argilas Moles de
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Argila Mole na Área do Grande Rio de Janeiro. Terzaghi, K. (1943) Theoretical Soil Mechanics, John
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Coutinho, R. Q. Aterro Experimental Instrumentado Terzaghi, K. e Peck, R.B. (1996) Soil Mechanics in
Levado à Ruptura sobre Solos Orgânicos – Argilas Engineering Practice, 3nd ed., John Wiley and Sons,
Moles de Juturnaíba – RJ. Tese de Doutorado. New York, NY, USA, 549 p.
COPPE/UFRJ. 1986.