Você está na página 1de 14

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO

CENTRO DE CIÊNCIAS JURÍDICAS E ECONÔMICAS


DEPARTAMENTO DE ECONOMIA

INDÚSTRIA BRASILEIRA NOS ANOS 90


Aspectos Gerais pós abertura comercial

DANIEL SIMÕES COELHO


DAVID SACRAMENTO CARVALHO

VITÓRIA
2008
DANIEL SIMÕES COELHO
DAVID SACRAMENTO CARVALHO

INDÚSTRIA BRASILEIRA NOS ANOS 90:


Aspectos Gerais pós abertura comercial

Trabalho apresentado à Professora


Neide Cesar Vargas na disciplina
Economia Brasileira Contemporânea,
como parte dos requisitos para
avaliação.

VITÓRIA
2008
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ......................................................................................................................1
3. PROCESSO DE ABERTURA ...............................................................................................3
3.1 - ABERTURA COMERCIAL ..........................................................................................3
3.2 - PLANO DE ESTABILIZAÇÃO ....................................................................................4
3.3 - LIBERALIZAÇÃO CAMBIAL .....................................................................................5
4. PROPOSIÇÕES .....................................................................................................................6
5. CONCLUSÃO ........................................................................................................................8
6. ANEXOS ................................................................................................................................9
7. REFERÊNCIAS....................................................................................................................11
Indústria Brasileira nos anos 90 1
Daniel Simões Coelho e David Sacramento Carvalho

1. INTRODUÇÃO

O presente artigo objetiva abordar a indústria brasileira no período


democrático, mais notadamente a partir da abertura comercial realizada no governo
Collor. A proposta essencial é expor distintas interpretações sobre eventos
econômicos similares, utilizando-se da perspectiva convencional liberalizante bem
como da visão alternativa desenvolvimentista com a intenção de mostrar, de maneira
sucinta, visões diferentes sobre a indústria, vulnerabilidade e sustentabilidade
econômica. O artigo além da introdução está dividido em quatro seções; a primeira
delas diz respeito aos modelos de análise que serão utilizados, a segunda trata do
processo de abertura, a terceira parte leva em consideração as proposições de cada
perspectiva, a quarta e não menos importante, conclui sobre tudo que foi abordado.
Indústria Brasileira nos anos 90 2
Daniel Simões Coelho e David Sacramento Carvalho

2. MODELOS DE ANÁLISE

Após a implantação do II PND, observou-se que as políticas


desenvolvimentistas perderam a primazia nos debates acadêmicos, políticos e
econômicos, isso evidenciou “o colapso do velho modelo nacional-
desenvolvimentista” (FRANCO, 1998, p.59). Tal colapso ocorreu principalmente
devido ao processo inflacionário na economia brasileira e a busca obsessiva pela
auto-suficiência por meio do processo de substituição de importações. As
conseqüências do velho modelo apareceram com a inflação galopante, que
provocou uma pressão sobre as contas governamentais, tornando-as mais
deficitárias, assim a indústria mesmo sendo concentrada e ostentando altos níveis
de investimento tinha a dinâmica dirigida basicamente pelo estado que, em certa
medida, limitava a competitividade e o avanço tecnológico, destarte o modelo
aparentava assumir uma tendência de rendimentos decrescentes, bem como
decrescentes taxas de produtividade ao longo do tempo1 e isso acarretou a
concentração de renda.
Segundo uma análise desenvolvimentista, nos anos 80 os países se
reorganizaram diante da nova realidade econômica neoliberal. “As grandes
transformações tecnológicas e organizacionais e a integração restrita da economia
mundial afetaram o Brasil e a América Latina de forma multiplamente desfavorável.”
(Coutinho, 1997, p.84). O Brasil sofreu graves conseqüências com a elevação da
taxa de juros norte-americana, isso causou a denominada crise da dívida, a
desorganização das finanças públicas, a perda do dinamismo da economia brasileira
nos anos 80 e a redução da liberdade das políticas nacionais de desenvolvimento. O
receituário neoliberal assegura que a inserção de um país em um ambiente
globalizado promove naturalmente mecanismo de aumento de competitividade. De
acordo com autores críticos ao projeto neoliberal, esse resultado não foi alcançado e
o Brasil se tornou mais vulnerável frente às condições externas. As políticas
econômicas dos anos 90 foram norteadas pelo objetivo de controle da inflação,
somadas às medidas de política fiscal e monetária restritivas. Apesar do êxito quanto
ao programa de estabilização, poucas ações foram tomadas no sentido de solidificar
bases para o crescimento e desenvolvimento econômico.

1
Observar dados em anexo
Indústria Brasileira nos anos 90 3
Daniel Simões Coelho e David Sacramento Carvalho

3. PROCESSO DE ABERTURA

A análise da indústria brasileira aqui deve ser abordada em três períodos: após
abertura comercial (1990 a 1994); depois do plano de estabilização (1994 a 1998) e
em seguida à liberalização cambial.

3.1 - ABERTURA COMERCIAL

Em uma perspectiva convencional, com o intento de modernizar o país e


diminuir a inflação via aumento de importações, foi adotada uma política econômica
mais liberalizante. Na segunda metade da década de 80 observou-se uma elevação
significativa na taxa de investimento em relação ao PIB, esta em grande medida era
baseada no déficit público 2. Logo no início da década 90 a taxa de investimento
diminui significativamente, em contrapartida a produtividade aumentou
expressivamente devido à ampliação do Investimento Estrangeiro Direto (IED) que
em 1985 era de US$ 1,4 bilhão e passou a ser de US$ 2 bilhões em 1992, segundo
o Balanço de Pagamentos. Apesar da entrada de investimento externo, a indústria
no Brasil não mostrou crescimento significativo nesse período por três fatores
principais; a elevada taxa Over/SELIC, que teve uma média de 15.632% entre 1990
e 1992 dificultando o financiamento para o investimento; a instabilidade econômica
no governo Collor – apesar do alto desejo de estabilização buscado pelo plano
Collor – que mostrou insegurança para novos investimentos; e a taxa de câmbio fixa
que não estimulava as exportações. O novo plano de estabilização realizado em
meados de 1994, mostrou melhores perspectivas para um novo ambiente de
investimento no país.
O Brasil ao assinar mais um acordo com o FMI integrou-se, gradualmente, nas
medidas do Consenso de Washington, essa integração ocorreu por toda década de
90. Em uma análise desenvolvimentista, nos quatro anos seguintes a abertura
comercial as importações aumentaram em aproximadamente 22%, segundo dados
do Balanço de Pagamento. Entre 1990 a 1994 a produção de bens de capital
decresceu, segundo dados do IBGE sobre produção industrial. Esse resultado revela
que a indústria brasileira foi fortemente atacada pela produção estrangeira e ainda
Indústria Brasileira nos anos 90 4
Daniel Simões Coelho e David Sacramento Carvalho

não possuía incentivos e proteção necessária para enfrentar a concorrência externa.


A taxa de investimento nesse mesmo período não obteve resultados crescentes,
correspondendo a 20% do PIB. Apesar da franca abertura, o investimento
estrangeiro direto não apresenta grande expressão, atingindo o patamar de 2,2
bilhões de dólares. Entre 1990 a 1994 o saldo das transações correntes foi
predominantemente deficitário, obtendo resultados positivos apenas em 1992. Outro
ponto a se destacar é a política singular de estabilização do governo Collor, que
nenhum benefício proporcionou para economia e muito menos conseguiu sucesso
em seu objetivo principal que era reduzir os níveis de preços.

3.2 - PLANO DE ESTABILIZAÇÃO

Observando o plano de estabilização de 1994 pela lógica convencional, o


Plano Real ratificou o novo modelo adotado, segundo Franco foi necessário que o
plano “atacasse a raiz dos problemas, e que não recaísse na superficialidade dos
outros planos econômicos preocupados com sintomas e não com a doença”. O nível
de preços baixos e estáveis foi a maior conquista do plano, em 1998 a inflação
medida pelo IPCA foi de 1,6% a.a, demonstrando a eficácia da estabilização. Para
tanto se necessitou da valorização cambial3, e da ampliação das importações entre
1994 e 1999; do processo de privatizações que intensificou o IED, minimizou o
Estado na economia e elevou a produtividade industrial; do livre fluxo de capitais, em
conjunto com a abertura comercial e as privatizações; e de dinamizar a economia. O
governo controlou as Necessidades de Financiamento do Setor Público a 4% do PIB
deduzindo-se as privatizações, mas segundo Franco “o Estado é uma enorme
empresa com prejuízo anual esperado”, e com isso “ao aumentar os seus gastos
com financiamento através de dívida pública, tudo mais constante, haverá um
aumento na taxa de juros que fará com que a demanda efetiva no setor privado se
reduza no exato valor dos gastos do governo” (FRANCO, 1998, p.71), a taxa de
juros chegou a ser próxima de 35% a.a na média entre 1995 a 1998, e a taxa de
investimento na economia, que era de 18,3% do PIB em 1995 e ficou em 16,6% do

2
A média das Necessidades de Financiamento do Setor Público para as estatais entre 1985 e 1989 foi de 9,7%.
4
Este processo que mantém uma valorização contínua da moeda para pressionar o nível dos preços domésticos é a âncora
cambial.
Indústria Brasileira nos anos 90 5
Daniel Simões Coelho e David Sacramento Carvalho

PIB em 1998. A privatização foi então uma condição necessária, mas não suficiente
para a manutenção do que se desejou.
Em outra análise crítica ao atual modelo, o plano de estabilização foi favorecido
com a entrada de capitais, a âncora cambial permitiu que a economia se
estruturasse, mas esse resultado foi à custa de uma sobrevalorização da moeda
doméstica, o que permitiu que o coeficiente de penetração4 dos produtos importados
aumentasse. Se por um lado a inflação foi controlada, por outro não permitiu
dinamismo na indústria brasileira. Dados da SECEX sobre desempenho do comércio
exterior mostram que houve recuo da participação dos bens industrializados na
pauta de exportações, as taxa geométricas de crescimentos de 6,8% nos anos
precedentes ao plano real, passaram para 4,4% no biênio seguinte.
A taxa de investimento apresentou sensíveis declínios de aproximadamente
20% do PIB em 1994 para 17% em 1999. Resultado semelhante na produção de
bens de capital, como mostra a análise apresentada pelo IBGE. Coutinho apresenta
dados sobre coeficiente de importações, onde os bens de capital crescem em 1996
em média de 70%. Esse resultado é um dos argumentos utilizados para propor que
houve uma intensa substituição de produção doméstica por importada,
caracterizando a reversão da indústria brasileira. A política de superávit primário
adotada implica em grande esforço por parte do governo e impede que recursos
sejam guiados para as áreas produtivas, aliada a alta taxa de juros que
fundamentalmente era utilizada como ferramenta para controle de inflação engrossa
a parcela da dívida pública.

3.3 - LIBERALIZAÇÃO CAMBIAL

Em 1999 abandonou-se a âncora cambial, isso significou câmbio livre,


desvalorização cambial e segundo a visão oficial liberalizantes, isso representa uma
melhor atuação da indústria exportadora a partir de 2001.
Para a permanência do baixo nível de preços, foi adotado o regime de metas
de inflação e o ajuste fiscal estrutural, este último permitiu a diminuição da dívida
interna, que teve uma variação percentual de 43,1% de 1994 a 1999 contra 28,45%
de 2000 a 2007 segundo dados do BACEN, isso logo admitiu a redução gradual da

4
FONTE: Dados apresentados por Coutinho, 1997, p.91.
Indústria Brasileira nos anos 90 6
Daniel Simões Coelho e David Sacramento Carvalho

taxa SELIC e a elevação da taxa de investimento a partir de 2003, já a produtividade


apresentou um crescimento moderado, diferentemente do IDE que ficou da ordem
de US$ 32,8 bilhões em 2000 e diminuiu fortemente até 2003 por causa do menor
volume de privatizações, autenticando a negação da desindustrialização, pois a
produtividade e o investimento são significativos e “ao contrário do que diziam
muitos analistas a indústria não desapareceu, mas vem se reorganizando”.
(BARROS-GOLDENSTEIN, p.141,1998)
A partir de uma interpretação desenvolvimentista, a flexibilização cambial
deflagrou definitivamente o processo de inserção do Brasil na lógica liberalizante.
Nos anos seguintes à liberalização, o volume de exportações e importações cresceu
expressivamente. Nos anos seguintes à flexibilização cambial, o real sofreu forte
desvalorização frente ao dólar que chegou a custar R$3,07 na média de 2003.
Resultado que favoreceu as exportações, mas, no entanto não refletiu em aumentos
nas taxas de investimento deste período segundo os dados do IBGE. Os altos níveis
dos juros mantidos pela então política monetária acrescido da liberalização dos
fluxos de capitais, podem ser apontados como o motivo da parcela crescente de
capitais entrantes no país com destinação especulativa ao invés de alvos produtivos.
O resultado desse processo, segundo apontam diversos autores estruturalistas,
foi que a indústria brasileira perdeu espaço dentro da própria economia nacional e
tornou-se cada vez mais desprotegidas e com menor capacidade de obter tecnologia
entre outras ferramentas importantes para competir com o capital transnacional.

4. PROPOSIÇÕES

As proposições do modelo liberal concluem que analisada a estagnação do


antigo modelo, a implantação modelo liberalizante buscou realizar o crescimento
através das privatizações, ancorado no efeito multiplicador do IED, permitindo maior
competitividade e dinâmica na economia. A diminuição do Estado na economia a fim
de minorar o gasto público e as taxas de juros, com o intuito de incentivar o
investimento, foi apenas conquistada integralmente a partir da liberalização cambial
atrelada ao ajuste fiscal estrutural e a promoção da estabilização, que culminou em
maior produtividade e em melhores tendências de crescimento.
Indústria Brasileira nos anos 90 7
Daniel Simões Coelho e David Sacramento Carvalho

A análise desenvolvimentista observa que houve ao longo de todo esse


processo uma redução do valor agregado no país em todas as cadeias industriais
complexas, o índice de nacionalização vem caindo velozmente; a perda de espaço
dos produtos domésticos por produtos importados, inclusive tecnologia; e em alguns
setores a oferta foi totalmente suprimida pelos produtos importados, é o caso de
segmentos de informática, componentes e autopeças. Além do processo de
desnacionalização, as privatizações somaram 68 empresas entre 1991 e 2001 que
resultaram em US$37,78 bilhões, segundo dados do BNDES, mas essa receita de
modo algum proporcionou algum beneficio senão a manutenção da âncora cambial.
As fragilidades da economia brasileira são de origem estruturais e tendem a
causar retrocesso industrial, além de não permitirem um desenvolvimento
sustentado. Mas esse cenário não é de forma alguma sem solução, o Brasil é um
país repleto de potencialidades e recursos para promover mudanças profundas. O
caminho sugerido por Coutinho é a busca por estabilidade econômica associada ao
desenvolvimento econômico, reduzindo a vulnerabilidade externa e a neutralização
do processo de desnacionalização e ataques da importação. Para isso, é necessário
uma ação imediata de coordenação da política industrial, uma coesão da sociedade
e um Estado eficiente.
Indústria Brasileira nos anos 90 8
Daniel Simões Coelho e David Sacramento Carvalho

5. CONCLUSÃO

Ao analisar todo o processo de abertura econômica que ocorreu no Brasil,


deparamos com interpretações antagônicas. Nesse caso, a visão alternativa e crítica
do modelo se defronta com a visão oficial. Cabe nesse processo um estudo mais
profundo e complexo, principalmente quando o intuito é comparar as duas grandes
proposições. Cada interpretação contempla argumentações bem fundamentadas
aliadas a apresentações de dados e informações coletadas por diversas fontes
relacionadas. Baseado no presente trabalho não é possível ser categórico ao afirmar
que houve a desnacionalização ou desindustrialização da economia brasileira. Os
dados possuem a fragilidade de serem passíveis de falseamento e podem ser
facilmente manipulados em prol de alguma interpretação de todo o processo.
No entanto, é impossível omitir que a evolução das políticas neoliberais
implantadas no país promoveu grandes transformações na estrutura não apenas da
economia, mas em todas as outras esferas da sociedade. Além disso, a visão oficial
lança mão de grande esforço para ressaltar todos os pontos positivos que tais
políticas empreenderam, fazendo parecer que as virtudes sobressaem aos
problemas. Por outro lado, não é possível afirmar que apenas desvantagens foi o
resultado de todo esse processo, essa avaliação depende do ponto de partida que
se emprega nesta análise. Da mesma forma, quanto às proposições de cada
modelo, enquanto a visão liberalizante defende que não houve desindustrialização e
é possível estabelecer planos para o desenvolvimento, a visão desenvolvimentista
acredita que houve desindustrialização e que para esse resultado se reverta é
necessário mudanças estruturais.
Apontar quais desses modelos é o mais adequado requer é um
aprofundamento maior sobre o tema e de certa forma, depende na visão que mais é
compatível com a realidade do investigado.
Indústria Brasileira nos anos 90 9
Daniel Simões Coelho e David Sacramento Carvalho

6. ANEXOS

Produtividade da indústria de Taxa de investimento NFSP nominal das


Ano transformação (1991=100) (% do PIB) Ano estatais (% PIB)
1985 99,4 18,0 1985 9,3
1986 98,1 20,0 1986 2,7
1987 96,2 23,2 1987 7,0
1988 93,5 24,3 1988 13,6
1989 93,4 26,9 1989 15,9
1990 84,9 20,7 1990 8,9
1991 99,8 18,1 1991 10,5
1992 103,5 18,4 1992 12,5
1993 112,1 19,3 1993 13,8
1994 120,5 20,7 1994 4,7
1995 121,2 18,3 1995 1,3
1996 127,9 16,9 1996 0,6
1997 138,1 17,4 1997 0,5
1998 140,3 17,0 1998 0,5
1999 141,8 15,7 1999 -0,1
2000 145,9 16,8 2000 -0,7
2001 146,2 17,0 2001 -0,5
2002 146,7 16,4 2002 0,0
2003 148,2 15,3 2003 -0,6
2004 149,6 16,1 2004 -0,7
2005 150,9 15,9 2005 -0,7
2006 152,3 16,5 2006 -0,9
2007 153, 5 17,6 2007 -0,6
Fonte:IBGE Fonte:Banco Central do Brasil
Indústria Brasileira nos anos 90 10
Daniel Simões Coelho e David Sacramento Carvalho
Indústria Brasileira nos anos 90 11
Daniel Simões Coelho e David Sacramento Carvalho

7. REFERÊNCIAS

BARROS, José Roberto Mendonça de., GOLDENSTEIN, Lídia. Economia


competitiva, solução para a vulnerabilidade in O Brasil e o mundo no limiar do novo
século – volume II, Rio de Janeiro, 1998.

BIELSCHOWSKY, Ricardo, STUMPO, Giovanni. A Internacionalização da Indústria


Brasileira: Números e Reflexões Depois de Alguns Anos de Abertura – Parte 2 (O
Brasil e a Economia Global) , In: BAUMANN, Renato (Org.) O Brasil e a Economia
Global, Rio de Janeiro: Campus: SOBEET, 1996, pp.167-194.

COUTINHO, L. A especialização regressiva: um balanço do desempenho industrial


pós-estabilização. In: VELLOSO, J. PR. (org), op cit 1997.

COUTINHO, L., FERRAZ, J. C. (Coord.). Estudo da competitividade da indústria


brasileira. São Paulo: Papirus, 1994.

FRANCO, Gustavo. O Plano Real em perspectiva de médio prazo in O Brasil e o


mundo no limiar do novo século – volume II, Rio de Janeiro, 1998.

NASSIF, André. Há evidências de desindustrialização no Brasil? In Brazilian Journal


of Political Economy, vol. 28, nº 1 (109), pp. 72-96, January-March/2008.

Você também pode gostar