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VITÓRIA
2008
DANIEL SIMÕES COELHO
DAVID SACRAMENTO CARVALHO
VITÓRIA
2008
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ......................................................................................................................1
3. PROCESSO DE ABERTURA ...............................................................................................3
3.1 - ABERTURA COMERCIAL ..........................................................................................3
3.2 - PLANO DE ESTABILIZAÇÃO ....................................................................................4
3.3 - LIBERALIZAÇÃO CAMBIAL .....................................................................................5
4. PROPOSIÇÕES .....................................................................................................................6
5. CONCLUSÃO ........................................................................................................................8
6. ANEXOS ................................................................................................................................9
7. REFERÊNCIAS....................................................................................................................11
Indústria Brasileira nos anos 90 1
Daniel Simões Coelho e David Sacramento Carvalho
1. INTRODUÇÃO
2. MODELOS DE ANÁLISE
1
Observar dados em anexo
Indústria Brasileira nos anos 90 3
Daniel Simões Coelho e David Sacramento Carvalho
3. PROCESSO DE ABERTURA
A análise da indústria brasileira aqui deve ser abordada em três períodos: após
abertura comercial (1990 a 1994); depois do plano de estabilização (1994 a 1998) e
em seguida à liberalização cambial.
2
A média das Necessidades de Financiamento do Setor Público para as estatais entre 1985 e 1989 foi de 9,7%.
4
Este processo que mantém uma valorização contínua da moeda para pressionar o nível dos preços domésticos é a âncora
cambial.
Indústria Brasileira nos anos 90 5
Daniel Simões Coelho e David Sacramento Carvalho
PIB em 1998. A privatização foi então uma condição necessária, mas não suficiente
para a manutenção do que se desejou.
Em outra análise crítica ao atual modelo, o plano de estabilização foi favorecido
com a entrada de capitais, a âncora cambial permitiu que a economia se
estruturasse, mas esse resultado foi à custa de uma sobrevalorização da moeda
doméstica, o que permitiu que o coeficiente de penetração4 dos produtos importados
aumentasse. Se por um lado a inflação foi controlada, por outro não permitiu
dinamismo na indústria brasileira. Dados da SECEX sobre desempenho do comércio
exterior mostram que houve recuo da participação dos bens industrializados na
pauta de exportações, as taxa geométricas de crescimentos de 6,8% nos anos
precedentes ao plano real, passaram para 4,4% no biênio seguinte.
A taxa de investimento apresentou sensíveis declínios de aproximadamente
20% do PIB em 1994 para 17% em 1999. Resultado semelhante na produção de
bens de capital, como mostra a análise apresentada pelo IBGE. Coutinho apresenta
dados sobre coeficiente de importações, onde os bens de capital crescem em 1996
em média de 70%. Esse resultado é um dos argumentos utilizados para propor que
houve uma intensa substituição de produção doméstica por importada,
caracterizando a reversão da indústria brasileira. A política de superávit primário
adotada implica em grande esforço por parte do governo e impede que recursos
sejam guiados para as áreas produtivas, aliada a alta taxa de juros que
fundamentalmente era utilizada como ferramenta para controle de inflação engrossa
a parcela da dívida pública.
4
FONTE: Dados apresentados por Coutinho, 1997, p.91.
Indústria Brasileira nos anos 90 6
Daniel Simões Coelho e David Sacramento Carvalho
4. PROPOSIÇÕES
5. CONCLUSÃO
6. ANEXOS
7. REFERÊNCIAS