Você está na página 1de 20

1. INTRODUÇÃO Fala, galera! Tudo na mais perfeita paz? Correria danada, né?

E ainda vem
aquela sua tia chata perguntar: “ainda não passou?”. Faz parte. Vamos estudar pra colhermos
nossos frutos em breve. Hoje fecharemos a parte teórica geral do ICMS para todos os Estados.
Veremos os últimos dispositivos da Lei Kandir, que tratam da base de cálculo (BC) do ICMS e
normas sobre o Crédito Tributário. Não deixem de revisar tudo que vimos até agora! Refaça os
exercícios que você errou e mantenha sempre a Legislação em mãos. Após o entendimento dos
dispositivos, o melhor caminho é sempre fixar os conceitos através da revisão da ei Seca. Vamos
lá! 2 de 88 35 , o 2. BASE DE CÁLCULO DO ICMS -REGRAS GERAIS
Juntamente com a alíquota, a base de cálculo compõe o elemento quantitativo da Regra Matriz de
Incidência Tributária. É através deles que conseguimos mensurar o quantum devido aos cofres
públicos. Para realizar essa mensuração precisamos entender e obedecer as regras impostas pela
lei Kandir a respeito da BC. Vamos a elas. Art. 13. A base de cálculo do imposto é: I -na saída de
mercadoria prevista nos incisos I, III e IV do art. 12, o valor da operação; II -na prestação de
serviço de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, o preço do serviço; VIII na
hipótese do inciso XII do art. 12, o valor da operação de que decorrer a entrada; Art. 12.
Considera-se ocorrido o fato gerador do imposto no momento: I -da saída de mercadoria de
estabelecimento de contribuinte, ainda que para outro estabelecimento do mesmotitular; : III -da
transmissão a terceiro de mercadoria depositada em armazém geral ou em depósito fechado, no
Estado do transmitente; IV da transmissão de propriedade de mercadoria, ou de título que a
represente, quando a mercadoria não tiver transitado pelo estabelecimento transmitente; XII -da
entrada no território do Estado de lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos derivados de
petróleo e energia elétrica oriundos de outro Estado, quando não destinados à comercialização ou à
industrialização; III no Os incisos I, III e VIII do art. 13 trazem a regra geral da BC: o valor da
operação. Assim, na saída de mercadoria de estabelecimento de contribuinte, na transmissão a
terceiro de mercadoria depositada 3 de 88 35 7 em armazém geral ou em depósito
fechado, na transmissão de propriedade de mercadoria, ou de título que a represente, na prestação
de serviço de transporte intermunicipal ou interestadual, ou mesmo na entrada no território do
Estado de lubrificantes e combustíveis (para consumo) a base de cálculo será o próprio valor da
operação. Sem mistério, né pessoal? 4 de 88 35 , o 2.1. A BASE DE CÁLCULO
COM SERVIÇOS Art. 13. A base de cálculo do imposto é: II -na hipótese do inciso II
do art. 12, o valor da operação, compreendendo mercadoria e serviço; Art. 12. Considera-
se ocorrido o fato gerador do imposto no momento: II -do fornecimento de alimentação,
bebidas e outras mercadorias por qualquer estabelecimento; O inciso II do art. 13 traz a
primeira peculiaridade em relação à BC: em operações de fornecimento de alimentação e
bebidas deve-se incluir o valor dos serviços descritos na conta (couvert, gorjetas etc).
Exemplo 82) Em seu aniversário de casamento, Dimulé levou Dona Maria para jantar no
famoso restaurante RANCHODIBORDO em Mossoró-RN. Após beber bons whiskys e
comer muito camarão a conta chegou: R$ 770. Desse valor, R$ 70 eram a título de gorjeta
(10%). A BC foi tudo que estava na conta, ou seja, os R$ 700 das comidas e bebidas
mais os R$ 70 de gorjeta. Obs: O Convênio 125/2011 autorizou os estados do Ceará,
Acre, Alagoas, Amazonas, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso do Sul,
Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Santa Catarina, São
Paulo e Tocantins e o Distrito Federal a excluir a gorjeta da base de cálculo do ICMS
incidente no fornecimento de alimentação e bebidas promovido por bares, restaurantes,
hotéis e estabelecimentos similares, desde que limitada a 10% (dez por cento) do valor da
conta. 5 de 88 35 E sd Art. 13. A base de cálculo do imposto é: IV -no
fornecimento de que trata o inciso VIII do art. 12; a) o valor da operação, na hipótese da alínea a;
b) o preço corrente da mercadoria fornecida ou empregada, na hipótese da alínea b; Art. 12.
Considera-se ocorrido o fato gerador do imposto no momento: VIII -do fornecimento de
mercadoria com prestação de serviços: a) não compreendidos na competência tributária dos
Municípios; b) compreendidos na competência tributária dos Municípios e com indicação
expressa de incidência do imposto de competência estadual, como definido na lei complementar
aplicável; Apesar de parecer um pouco confuso, o inciso IV é bem simples. Falei em aulas
anteriores sobre o fornecimento de mercadoria conjuntamente com prestação de serviços,
lembram? ISS Sobre Serviço e ICMS sobre . Possui Material erviço Sim Ressalva está na ?
ISS Sobre LC Serviço e 116/03 ICMS Sobre Material ? Não Serviço e Mercadorias 6 de 88
A Base de Cálculo do ICMS será: 1) Se incidir ICMS sobre serviço e mercadoria, o valor total da
operação (valor do serviço + valor da mercadoria). 2) Se Incidir ICMS sobre a mercadoria e ISS
sobre o serviço, somente o preço da mercadoria. 3) Se incidir ISS sobre a mercadoria e sobre o
serviço, zero. Serviço previsto na Serviço previsto na Serviço não LC116/03,sem LC116/03,com
ravistonaLC ressalva para ressalva que 116/03 cobrança do ICMS permita cobrança do
ICMS | | | BC ICMS BC ICMS BC ICMS 0 Preço da Mercadoria Valor Total da Operação 7
de 88 35 , o 2.2. A BASE DE CÁLCULO EM LICITAÇÕES Art. 13. A base de cálculo
do imposto é: VII -no caso do inciso XI do art. 12, o valor da operação acrescido do valor dos
impostos de importação e sobre produtos industrializados e de todas as despesas cobradas ou
debitadas ao adquirente; Art. 12. Considera-se ocorrido o fato gerador do imposto no momento:
XI -da aquisição em licitação pública de mercadorias ou bens importados do exterior e apreendidos
ou abandonados; Existem casos que mercadorias importadas vão à leilão, seja por apreensão, seja
por abandono. Quem arrematar a mercadoria nesses leilões deve pagar o ICMS e em sua BC deve
figurar tanto o IPI quanto o II, assim como demais despesas que vierem a ser cobradas do
arrematante porocasião doleilão.Reparequenãoéporqueoarrematantenãoimportou a mercadoria que
ele não irá pagar II. A arrematação em leilão de mercadorias ou bens importados é considerada
como uma importação indireta. 8 de 88 35 , o 2.3. A BASE DE CÁLCULO DO
DIFAL ff mm um us quuaqquaqqqqqaqeeee EeeeooOOOOOee Art. 13. A base de cálculo do
imposto é: IX -na hipótese do inciso XIII do art. 12, o valor da prestação no Estado de origem. 8
3º No caso do inciso IX, o imposto a pagar será o valor resultante da aplicação do percentual
equivalente à diferença entre a alíquota interna e a interestadual, sobre o valor ali previsto. Art.
12. Considera-se ocorrido o fato gerador do imposto no momento: XIII -da utilização, por
contribuinte, de serviço cuja prestação se tenha
iniciadoemoutroEstadoenãoestejavinculadaaoperação ou prestação subsequente. Tratemos agora
do diferencial alíquota (DIFAL) para serviços. Sempre que um serviço for iniciado em outro
Estado e não for vinculado a uma outra operação a ser realizada subsequentemente, caberá o
DIFAL e a BC será o valor da operação. Devemos ter em mente o que aprendemos na Aula 00 a
respeito da EC 87/2015. Apesar de a redação do inciso XIII do Art. 12 considerar que ocorrerá o
DIFAL apenas quando da utilização de serviço iniciado em outro Estado por contribuinte, a EC
87/2015 trouxe mudanças e incluiu o DIFAL também para o não contribuinte! Fique ligado pois a
Lei Kandir data de 1996! Caso ainda tenha dúvidas volte na Aula 00 e reveja os exemplos e
ilustrações a respeito do assunto, ok? 9 de 88 35 , o Art. 13. A base de cálculo do
imposto é: V -nahipótesedoincisoIXdoart.12,asomadasseguintesparcelas: a) o valor da mercadoria
ou bem constante dos documentos de importação, observado o disposto no art. 14; b) imposto de
importação; c) imposto sobre produtos industrializados; d) imposto sobre operações de câmbio; e)
quaisquer outros impostos, taxas, contribuições e despesas aduaneiras; 8 1º Integra a base de
cálculo do imposto,inclusive na hipótese do inciso V do caput deste artigo: I -o montante do
próprio imposto, constituindo o respectivo destaque mera indicação para fins de controle; II -o
valor correspondente a: . a) seguros, juros e demais importâncias pagas, recebidas ou debitadas,
bem como descontos concedidos sob condição; b) frete, caso o transporte seja efetuado pelo
próprio remetente ou por sua conta e ordem e seja cobrado em separado. Art. 12. Considera-se
ocorrido o fato gerador do imposto no momento: IX -do desembaraço aduaneiro de mercadorias ou
bens importados Fr 10 de 88 35 , o Art. 14. O preço de importação expresso em moeda
estrangeira será convertido em moeda nacional pela mesma taxa de câmbio utilizada no cálculo do
imposto de importação, sem qualquer acréscimo ou devolução posterior se houver variação da taxa
de câmbio até o pagamento efetivo do preço. Parágrafo único. O valor fixado pela autoridade
aduaneira para base de cálculo do imposto de importação, nos termos da lei aplicável,
substituirá o preço declarado. Os artigos acima apresentados trazem regras para um caso muito
peculiar da formação da base de cálculo. Na importação a BC será formada por diversas parcelas,
que, somadas, resultarão na BC das mercadorias importadas. Essa BC é, como regra, composta por
quase tudo que foi agregado ao custo do importador. Antes de mostrar uma tabela resumo é
preciso entender a diferença entre um desconto condicionado e um desconto incondicionado.
Vamos a 2 exemplos queirão facilitar o seu entendimento. Exemplo 83) Dimulé, em um dia de
jogo do Flamengo,foi à cervejaria do sue bairro comprar algumas Erdinger para beber. O preço de
cada cerveja era R$ 10 e Dimulé levou 20 unidades, totalizando R$ 200. Ao realizar o pagamento,
o Dr. Tremelique cobrou apenas R$ 180 e afirmou: “Po, Dimulé, você é cliente VIP. Tenho a
obrigação de lhe conceder esse desconto”. Dimulé agradeceu e foi assistir a vitória do Flamengo
sobre o Vasco por 4x0. Pergunto: esse desconto foi submetido a alguma condição? Não! Ele
simplesmente foi dado porque o dono quis! É o chamado desconto incondicional, que não integra a
base de cálculo do ICMS. Exemplo 84) Dimulé acordou no outro dia com uma baita ressaca e
resolveu comprar uma camisa do Flamengo pela internet pois estava feliz com a vitória. Ao
escolher o modelo, escolheu a opção de pagar em boleto 11 de 88 35 , o bancário em 2
vezes, uma vez que havia perdido a carteira com seu cartão de crédito na noite anterior. A camisa
custava R$ 300 porém o site concedia um desconto de R$ 30 (10%do valor total) no segundo
boleto caso o mesmo fosse pago até o dia 05 do mês. Pergunto: esse desconto foi submetido a
alguma condição? Sim! A condição para receber os R$ 30 de desconto é pagar até o dia 05. Esse
tipo de desconto chamamos de condicional e integra a BC do ICMS. Agora que você já sabe a
diferença entre os tipos de desconto vamos seguir para outro ponto importante. Na importação o
produto chega valorado em moeda estrangeira (dólar, normalmente). Nesses casos a taxa de
conversão utilizada deve ser a mesma utilizada no cálculo do II sem qualquer alteração posterior
por variação do câmbio. Exemplo 85) Lembram que Dimulé importou um drone? Por aquele
drone ele pagou $300. O Auditor, ao calcular o ICMS sobre a operação verificou que a taxa de
câmbio utilizada para o cálculo do Imposto de Importação foi
de$1=R$3.Assim,utilizouamesmataxado IIparaconverterovalorda mercadoria para real para
calcular o ICMS: $ 300 x R$ 3 = R$ 900. Entretanto, Dimulé efetuou o pagamento apenas 10 dias
depois, onde o câmbio já se encontrava em $ 1 = R$ 2. Conhecedor da legislação, Dimulé sabe
queinfelizmentenãopoderá pleitearumadevolução. 12 de 88 35 , o L Vamos seguindo...E
se o valor declarado não for condizente com a realidade? A lei Kandir, tentando se
resguardar nesses casos, fez previsão para que, caso exista pauta fiscal arbitrando
(determinando) o valor para a mercadoria, este valor passe a ser o considerado para efeitos
de formação da BC da importação. Assim, conforme o parágrafo único do art. 14, o valor
fixado pela autoridade aduaneira para base de cálculo do imposto de importação, nos
termos da lei aplicável, substituirá o preço declarado. Exemplo 86) Safão, amigo de copo
de Dimulé, importou uma BMW zero quilômetros pelo Porto de Santos tendo sido
declarado um valor de apenas $ 10.000. Ora, é Óbvio que uma BMW zero não custa esse
valor. Diante disso, o Auditor verificou que existia uma pauta fiscal fixando o valor de $
90.000 para essa mercadoria. Desconsiderou então o preço declarado e utilizou $90.000 para
fins de BC do II e do ICMS. 13 de 88 35 , o Feitas essas explanações, vamos
destrinchar todas as parcelas da BC do ICMS na importação? Vejamos: COMPONENTES
DA BC OBS 1. Valor do produto importado que, geralmente vem expresso em moeda
estrangeira e deve ser convertido para real, aplicando-se a taxa de câmbio utilizada no
cálculo do Il, ou na sua falta, a taxa do dia do desembaraço aduaneiro (FG); Valor da
mercadoria 2. Seeste valor for FOB (default), então deverá ser acrescido (Aduaneiro) .
ainda o Frete e Seguro; 3. Caso seja CIF, o Frete e seguro já estão inclusos e não devem
ser somados novamente; 4. Caso haja um valor arbitrado pela RFB, este prevalecerá sobre
o valor declarado. Imposto de Importação Tributo federal cobrado pela RFB (11) IPI
Tributo federal cobrado pela RFB IOF Tributo federal cobrado pela RFB Taxa sobre a
utilização do SISCOMEX por ocasião do despacho Taxa SISCOMEX aduaneiro PIS e
COFINS Tributo federal cobrado pela RFB CIDE Nos casos em que for devida, também
faz parte da BC do ICMS Parte da doutrina o classifica como sendo uma Contribuição o
Adicionalde-Frete-para que faz com que a AFRMM faça parte da BC do ICMS na
renevação-daMarinha importação. Entretanto, alguns Estados o incluem, outros não. mercante
Em PE, por exemplo,a lei não citou expressamente o AFRMM na BC do ICMS na
importação, como se vê em outros Estados. . São as despesas pagas à RFB, antes do
desembaraço aduaneiro, Despesas Aduaneiras . . inclusive multas. Frete e Seguro Quando
o Valor Aduaneiro for FOB Descontos condicionais Descontos dados com condições
impostas O próprio ICMS faz parte da sua base cálculo — imposto por ICMS dentro! Ou
seja, devemos somar todas as componentes acima e dividir por (1 -%ICMS) para se chegar
a verdadeira BC Visto o quadro com os possíveis itens que compõe a BC do ICMS na
importação, preciso falar especificamente do próprio ICMS que a compõe. 14 de 88
35 E sd Diz o inciso I do $ 1º do art. 13 que o montante do próprio ICMS integra a base de
cálculo do imposto para efeito de importação. Como é isso? Exemplo 87) Dona Maria importou
uma mercadoria da China por $ 1.000. A taxa de conversão do Il era de $ 1 = R$ 3. A soma de
todos os tributos federais incidentes foi de R$ 500. Supondo a alíquota interna de 18%, a BC da
importação será: BC ICMS NA IMPORTAÇÃO Mercadoria ($ 1.000 x R$ 3) R$ 3.000 Tributos
Federais + R$ 500 Subtotal = R$ 3.500 ICMS + 29? BCimp = 79? Se o ICMS integra a sua
própria base de cálculo na importação, como calculá-lo? Simples! Basta utilizar a fórmula abaixo:
Subtotal BCimp = 1-alíquota Por subtotal entende-se todas as parcelas da BC exceto o próprio
ICMS, beleza? Então vamos lá calcular: 3500 BCimp = MEO 118% Logo a BCimp será
3.500/82% = R$ 4.268,29. Agora que achamos a BC conseguimos achar o Valor do ICMS de
duas formas: 1) Subtraindo o Subtotal do valor da BCimp: 4.268,29 -3.500 = R$ 768,29. Ou 2)
Aplicando-se a alíquota sobre a BCimp: 18% x 4.268,29 = R$ 768,29. 15 de 88 35 E sd
De posse desses valores agora podemos preencher a planilha da importação de Dona Maria. BC
ICMS NA IMPORTAÇÃO Mercadoria ($ 1.000 x R$ 3) R$ 3.000 Tributos Federais + R$ 500
Subtotal = R$ 3.500 ICMS + R$ 768,29 BCrmp = R$ 4.268,29 PRESTEMAIS .. ATENÇÃO!
É preciso atentar que existem outras despesas e cobranças incidentes nas operações de importação
mas que não fazem parte da base de cálculo do ICMS. Trata-se das principais pegadinhas que o
examinador coloca na prova. Se ligue: Y Despesas portuárias; Y Taxa de armazenagem, estiva ou
capatazia; Y Taxa de algum órgão anuente (ANVISA, ANP, MAPA etc.); / Direitos antidumping;
Y Valores pagos ao despachante. Art. 13. A base de cálculo do imposto é: VI -na hipótese do
inciso X do art. 12, o valor da prestação do serviço, acrescido, se for o caso, de todos os encargos
relacionados com a sua utilização; Art. 12. Considera-se ocorrido o fato gerador do imposto no
momento: X -do recebimento, pelo destinatário, de serviço prestado no exterior; Demme Caso
seja feita uma contratação de um serviço do exterior (importação de serviços), todos os encargos e
valores pagos que tenham relação com o serviço devem ser contabilizados na BC do ICMS, ou
seja, devemos utilizar a mesma sistemática de cálculo para a importação de mercadorias. 17 de
88 35 E sd 2.5. A BASE DE CÁLCULO E O IPI POSTESTESESoAoeASêAPAa XI -
não compreenderá, em sua base de cálculo, o montante do : . . na 2.4 : imposto sobre produtos
industrializados, quando a operação, I .. ! realizada entre contribuintes e relativa a produto
destinado à | x=.=. I : industrialização ou à comercialização, configure fato gerador dos ! |dois
impostos; i Já vimos isso na Constituição, lembra? Relembre: ndustrialização Comercialização
IPI não integra Entre BC do ICMS contribuintes FG dos 2 impostos 18 de 88 35 , o
2.6. PREÇOS DE TRANSFERÊNCIA pe 8 4º Na saída de mercadoria para estabelecimento
localizado em outro Estado, pertencente ao mesmo titular, a base de cálculo do imposto é: I -o
valor correspondente à entrada mais recente da mercadoria; II -o custo da mercadoria produzida,
assim entendida a soma do custo da matéria-prima, material secundário, mão-de-obra e
acondicionamento; II -tratando-se de mercadorias não industrializadas, o seu preço corrente no
mercado atacadista do estabelecimento remetente. Deeee Este comando tem a função de evitar
que determinado contribuinte que possua estabelecimentos em vários Estados possa se favorecer
em detrimento do outro, usando-se de incentivos e da guerra fiscal entre as unidades da Federação.
Como assim, professor? Vamoslá: Exemplo 88) Imagine que o estabelecimento comercial
VENDECAROPRACA, localizado no Rio Grande do Norte, transfira 100 camisas do Íbis, o pior
time do mundo, para sua filial em Tubarão-SC. Suponha que, hipoteticamente, camisas de futebol
tenham isenção em Santa Catarina. Sabendo disso, a VENDECAROPRACA, que comprou as
camisas do Íbis do produtor por R$ 10 cada, resolve colocar na nota fiscal de transferência o valor
de R$ 1 para cada camisa ao invés de R$ 10. Assim, com a transferência de 100 camisas ocorrerá
um débito de R$ 12 para o estado do RN (12% de alíquota interestadual x R$ 100). Posteriormente,
ao realizar a venda dentro do Estado de SC, não ocorrerá tributação devido à isenção. Repare que a
VENDECAROPRACArecolherá apenas R$ 12 a título de ICMS na transação quando deveria
recolher R$ 120 (12%de alíquota interestadual x R$ 1.000). 19 de 88 35 , o Exemplo
89) Agora imagine que a VENDECAROPRACA,localizada no Rio Grande do Norte, transfira 100
chuteiras para sua filial em Tubarão-SC. A VENDECAROPRACA, que comprou as chuteiras do
produtor por R$ 10 cada, resolve colocar na nota fiscal de transferência o valor de R$ 1 para cada
chuteira ao invés de R$ 10. Assim, com a transferência de 100 chuteiras ocorrerá um débito de R$
12 para o Estado do RN (12% de alíquota interestadual x R$ 100). Posteriormente, ao realizar a
venda dentro do Estado de SC por R$ 20 cada chuteira, a filial se debitará de R$ 360 (18% de
alíquota interna x 20 x 100) porém como possui um crédito de R$ 12, recolherá R$ 348 para SC.
Ora, repare bem. Quanto foi o imposto total pago pela VENDECAROPRACA? R$ 12 para o RN e
R$ 348 para SC, totalizando R$ 360. Isso foi justo? Não! Por que não? Porque o correto seria
utilizar a BC de R$ 1.000 relativos ao produto do valor da chuteira (R$ 10) pela quantidade (100).
Assim teríamos R$ 120 (12% de alíquota interestadual para o RN) e R$ 240 para SC (18% x 20 x
100 -120 de crédito). Os mais atentos verificarão que o valor total a título de ICMSfoi o mesmo
(R$ 360) entretanto a divisão entre os Estados restou-se prejudicada. Para evitar tais distorções, a
lei Kandir tratou de estipular a BC para operações interestaduais entre estabelecimentos do mesmo
titular. Repare: R Entrada mais Comerciante recente Operação interestadual entre
Industrial Custo de produção mesmotitular Preço corrente do Produtor atacado (remetente) 20
de 88 35 , o Exemplo 90) A VENDECAROPRACA, comerciante localizada no Rio
Grande do Norte, transferiu 100 chuteiras para a sua filial em São Vicente-SP no dia 25 de maio.
Para fins de destaque de ICMS seu contador verificou que a empresa havia realizado as seguintes
movimentações no mês: -Dia 03 de maio: Venda de 10 chuteiras por R$ 18 cada; -Dia 06 de maio:
Venda de 10 chuteiras por R$ 15 cada; -Dia 09 de maio: Compra de 50 chuteiras por R$ 8 cada; -
Dia 15 de maio: Venda de 30 chuteiras por R$ 10 cada; -Dia 19 de maio: Compra de 20 chuteiras
por R$ 6 cada; -Dia 23 de maio: Compra de 50 chuteiras por R$ 7 cada; -Dia 24 de maio: Venda
de 30 chuteiras por R$ 10 cada. Logo o experiente contador verificou que o preço de transferência
que deve figurar na nota fiscal é de R$ 7 tendo sido o valor da entrada mais recente (23 de maio).
Então, na nota fiscal destacou-se o valor de R$ 84 (12%de alíquota interestadual x 100 x R$ 7).
Exemplo 91) Uma indústria de balas, localizada em Belém do Pará, transferiu 5.000 pacotes de
bala no dia 23 de maio para sua filial em Recife- PE. Para fins de destaque de ICMS seu contador
verificou que a empresa havia realizado as seguintes movimentações no mês: -Dia 03 de maio:
Venda de 10.000 pacotes por R$ 18 cada; -Dia 16 de maio: Venda de 3.000 pacotes por R$ 15
cada; -Dia 22 de maio: Compra de insumosno valor total de R$ 10.000. Após os cálculos de custo,
verificou-se que o custo de produção de cada pacote foi de R$ 8. Logo o experiente contador
verificou que o preço de transferência que deve figurar na nota fiscal é de R$ 8 tendo sido o valor
do custo de produção da mercadoria. Então, na nota fiscal destacou-se o valor de R$ 4.800 (12%de
alíquota interestadual x 5.000 x R$ 8). 21 de 88 35 , o 2.7. REAJUSTE DE PREÇO 8
5º Nas operações e prestações interestaduais entre estabelecimentos de contribuintes diferentes,
caso haja reajuste do valor depois da remessa ou da prestação, a diferença fica sujeita ao imposto
no estabelecimento do remetente ou do prestador. Pessoal, existem certos contratos que possuem
previsão de reajuste do preço mesmo após a saída da mercadoria. Nesses casos, em se tratando de
operações interestaduais, deve ser emitir uma nova nota fiscal e recolher a diferença do imposto na
origem. Exemplo 92) A empresa CABOBELI, localizada em Aracati-CE, efetuou venda de 10
microfones para a empresa ISSOÉQUETEDÓI, localizada em Assu-RN. No contrato de compra e
venda havia uma cláusula de reajuste no mesmo percentual do aumento do dólar entre a data da
saída e a data do pagamento. Realizadas as contas, a ISSOÉQUETEDÓI pagou os R$ 500 reais
relativos ao preço inicial mais R$ 35 a título de variação do dólar. Como na Nota Fiscal inicial
constava apenas o valor de R$ 500, a CABOBELI deverá recolher o ICMS referente aos R$ 35 de
reajuste (12% x R$ 35 = R$ 4,20). 22 de 88 35 E sd 2.8. AUSÊNCIA DE VALOR
DA OPERAÇÃO Art. 15. Na falta do valor a que se referem os incisos I e VIII do art. 13, a base
de cálculo do imposto é: I -o preço corrente da mercadoria, ou de seu similar, no mercado
atacadista do local da operação ou, na sua falta, no mercado atacadista regional, caso o remetente
seja produtor, extrator ou gerador, inclusive de energia; II -o preço FOB estabelecimento industrial
à vista, caso o remetente seja industrial; HI -o preço FOB estabelecimento comercial à vista, na
venda a outros comerciantes ou industriais, caso o remetente seja comerciante. $ 10 Para aplicação
dos incisos II e III do caput, adotar-se-á sucessivamente: I -o preço efetivamente cobrado pelo
estabelecimento remetente na operação mais recente; II -caso o remetente não tenha efetuado
venda de mercadoria, o preço corrente da mercadoria ou de seu similar no mercado atacadista do
local da operação ou, na falta deste, no mercado atacadista regional. 8 2º Na hipótese do inciso III
do caput, se o estabelecimento remetente não efetue vendas a outros comerciantes ou industriais
ou, em qualquer caso, se não houver mercadoria similar, a base de cálculo será equivalente a
setenta e cinco por cento do preço de venda corrente no varejo. Art. 16. Nas prestações sem preço
determinado, a base de cálculo do imposto é o valor corrente do serviço, no local da prestação.
23 de 88 Existem situações em que o preço da mercadoria ou do serviço éFr desconhecido,
seja por não estar destacado na nota, seja por ser doação ou bonificação... Nesses casos é
necessário estipular um preço para que seja realizada a cobrança do ICMS. Falta de valor da
operação Produtor, extrator Comerciante Industrial ou gerador SERENO 1º Opção Es
2* Opção = CERGRECCCaaaa Preço FOB à vista (Preçoem operação mais recente) Preço
corrente no mercadoatacadista local. Na falta, regional Preço FOBàvista (Preçoem operação
mais recente) Preço corrente no mercado atacadista local. Na falta, regional Preço correnteno
mercadoatacadista local. Na falta, regional O que é um preço FOB? O preço FOB, ao contrário
do preço CIF, não inclui o frete nem o seguro. No preço CIF o custo do frete e o seguro já estão
inclusos. Assim, se falarmos que uma mercadoria custou R$ 100 CIF, quer dizer que esse preço
inclui tanto o preço da mercadoria quanto o frete e seguro. Mas como achar esse preço FOB?
Primeiramente deve-se verificar se o remetente efetuou outras vendas da mesma mercadoria
anteriormente. 24 de 88 35 , o Caso sim, basta pegar o preço de venda mais recente.
Caso não, deve-se utilizar o valor da mercadoria (ou similar) no mercado atacadista local ou, caso
não se consiga no mercado local, no mercado atacadista regional (passa a ser a mesma regra que
para produtor, extrator ou gerador). No caso em que o comerciante não realizar vendas para outros
comerciantesouindustriais(umvarejista),deve-se utilizarcomoBCovalor de 75% do preço corrente
de venda no varejo. Exemplo 92) A empresa VENDETUDO doa 100 computadores para uma
escola no dia 8 de abril. Nos livros fiscais da empresa constavam 3 vendas de computadores no
mesmo mês. No dia 02 havia uma venda de 10 computadores por R$ 2.000 cada. No dia 04 havia
outra venda de 20 computadores por R$ 2.100 cada. Finalmente, no dia 07 havia uma venda de 5
computadores por R$ 2.500 cada. O valor a ser utilizado para fins de base de cálculo na doação
será de R$ 2.500 tendo em vista ser a operação mais recente. Exemplo 93) A empresa CRF doa
100 computadores para uma escola no dia 8 de abril. Nos livros fiscais da empresa não foram
encontrados registros de vendas de computadores uma vez que a empresa possuia apenas 2 meses
de funcionamento. Assim, verificou-se que o preço corrente dos computadores no mercado
atacadista local era de R$ 3.000 e no mercado atacadista regional era de R$ 3.200. O valor a ser
utilizado para fins de base de cálculo na doação será de R$ 3.000 tendo em vista que primeiro
deve-se utilizar o preço no mercado atacadista local e, somente na falta deste, utilizar o preço no
mercado atacadista regional. Exemplo 94) A empresa varejista TXK doa 100 computadores para
uma escola no dia 8 de abril. Nos livros fiscais da empresa não foram encontrados registros de
vendas de computadores uma vez que a empresa possuia apenas 2 meses de funcionamento.
Também sabe-se que a empresa não realiza vendas para outros comerciantes ou industriais. 25
de 88 35 , o Assim, verificou-se que o preço corrente dos computadores no mercado
atacadista local era de R$ 3.000 e no mercado atacadista regional era de R$ 3.200.
Constatou-se também que o preço dos computadores no varejo era de R$ 3.400. O valor a
ser utilizado para fins de base de cálculo na doação será de R$ 2.550 (75% x R$ 3.400)
tendo em vista que como a empresa não realiza operações de venda para outros
comerciantes ou industriais deve-se utilizar como BC o valor de 75% do preço corrente
no varejo. Por fim, nos casos de serviços, o valor a ser considerado como base de cálculo
será o valor corrente que for verificado no local da prestação. Aliás, isso é muito comum
na fiscalização de trânsito, onde os Postos Fiscais possuem acesso a um sistema onde se
verifica o preço do frete entre duas cidades, em uma espécie de banco de dados de preço
do frete. 26 de 88 35 , o 2.9. SUPERVALORIZAÇÃO DE FRETE Art. 17.
Quando o valor do frete, cobrado por estabelecimento pertencente ao mesmo titular da mercadoria
ou por outro estabelecimento de empresa que com aquele mantenha relação de interdependência,
exceder os níveis normais de preços em vigor, no mercado local, para serviço semelhante,
constantes de tabelas elaboradas pelos órgãos competentes, o valor excedente será havido como
parte do preço da mercadoria. Parágrafo único. Considerar-se-ão interdependentes duas empresas
quando: I -uma delas, por si, seus sócios ou acionistas, e respectivos cônjuges ou filhos menores,
for titular de mais de cinquenta por cento do capital da outra; II -uma mesma pessoa fizer parte de
ambas, na qualidade de diretor, ou sócio com funções de gerência, ainda que exercidas sob outra
denominação; II -uma delas locar ou transferir a outra, a qualquer título, veículo destinado ao
transporte de mercadorias. Galera, este artigo é importantíssimo para sua prova. Na tentativa de
burlar o Fisco, algumas empresas transferem o preço das mercadorias para o preço do frete, para
com isso pagar menos imposto. Entretanto, quando essas empresas são consideradas
interdependentes e o valor do frete exceder níveis normais, será incorporado ao valor da
mercadoria. Como isso funciona”? Exemplo 95) Imagine que a empresa CRF venda 10 camisas
por R$ 100 cada para um consumidor final dentro mesmo Estado. Além do preço, o frete custou
R$ 200. Assim, a venda ao todo totalizou R$ 1.200. Tendo em vista que o ICMS neste Estado
possui alíquota de 25% para essa 27 de 88 35 , o mercadoria e 12% para o frete, como
forma de pagar menos tributo, a CRF fundou a CRF Transportes, com os mesmos diretores. Assim,
ao invés de pagar 25%sobre os R$ 1.200, desmembra em duas operações. Uma Nota Fiscal das
mercadorias no valor de R$ 1.000 incidindo 25% e um Conhecimento de Transporte no valor de R$
200, incidindo 12%. Assim, antes da fundação da CRF Transportes a empresa iria recolher na
mesma operação R$ 300 (25% x R$ 1200). Após o desmembramento o ICMS a recolher será de
R$ 250 pela CRF (25%de R$ 1.000) mais R$ 24 pela CRF Transportes (12% de R$ 200),
totalizando R$ 274. Reparem que antes da fundação da CRF Transportes o valor a recolher a título
de ICMS seria de R$ 300 e após a fundação o valor passou para R$ 274. Até agora nada se tem de
ilegal! Isso se cnama planejamento tributário! Entretanto, querendo burlar o Fisco, a CRF decide
desmembrar a operação de maneira incorreta. Ao invés de fazer o relatado, colocando o real valor
do frete no Conhecimento de Transporte, decide desmembrar os R$ 1.200 do valor total da
operação em R$ 300 de mercadoria e R$ 900 de transporte. Ora, se a alíquota do transporte é
menor, quanto maior for sua BC (e consequentemente menor a BC da mercadoria) menor será o
valor recolhido de ICMS. Nessa situação a CRF pagaria R$ 75 (25% x 300) e a CRF Transportes
pagaria R$ 108, totalizando apenas R$ 183. Nesse caso, ao verificar que o preço dofrete está
superfaturado, pode o Fisco “realocar” o valor do frete de volta para a mercadoria, autuar e cobrar
o imposto correto devido. Apenas um último detalhe em relação a isso: é importante gravar as
regras que permitem considerar as empresas como interdependentes, no parágrafo único. Repare
que não estão inclusas, por exemplo, contratos de franquia, exclusividade e/ou representação. Não
deixe o examinador te confundir! 28 de 88 35 E sd L 2.10. ARBITRAMENTO Art.
18. Quando o cálculo do tributo tenha por base, ou tome em consideração, o valor ou o
preço de mercadorias, bens, serviços ou direitos, a autoridade lançadora, mediante processo
regular, arbitrará aquele valor ou preço, sempre que sejam omissos ou não mereçam fé as
declarações ou os esclarecimentos prestados, ou os documentos expedidos pelo sujeito
passivo ou pelo terceiro legalmente obrigado, ressalvada, em caso de contestação, avaliação
contraditória, administrativa ou judicial. O arbitramento é uma técnica muito comum
utilizada pelos Estados. Toda vez que o auditor verificar que um determinado documento
fiscal é inidôneo ou ocorra omissão, por exemplo, deverá arbitrar um valor para as
mercadorias de acordo com a legislação de cada Estado. Exemplo 96) No curso de uma
fiscalização, Dimulé encontrou um caminhão de uma empresa com uma nota fiscal de filé
mignon com um custo de R$ 3 o quilo. Ora, más é óbvio que esse valor não merece fé.
Quem é que vende filé mignon por esse preço? Dimulé fez o auto de infração e arbitrou
(de acordo com a legislação estadual) o valor do filé em R$ 15 o quilo. 29 de 88
35 , o 3. NÃO CUMULATIVIDADE A não cumulatividade do ICMS é um princípio
constitucional visto na Aula 00 que se repete na Lei Kandir. Art. 19. O imposto é não-
cumulativo, compensando-se o que for devido em cada operação relativa à circulação de
mercadorias ou prestação de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de
comunicação com o montante cobrado nas anteriores pelo mesmo ou por outro Estado. Art. 20.
Para a compensação a que se refere o artigo anterior, é assegurado ao sujeito passivo o direito de
creditar-se do imposto anteriormente cobrado em operações de que tenha resultado a entrada de
mercadoria, real ou simbólica, no estabelecimento, inclusive a destinada ao seu uso ou consumo
ou ao ativo permanente, ou o recebimento de serviços de transporte interestadual e intermunicipal
ou de comunicação. Na apuração do ICMS devido deve-se compensar o montante cobrado na
aquisição da mercadoria ou serviço para uma unidade federada com os débitos referentes aos fatos
geradores ocorridos em outros Estados, inclusive quando toda a circulação ocorrer dentro da
mesma unidade da federação. Quando o estabelecimento compra uma mercadoria, a empresa tem
direito ao crédito do ICMS (ICMS a recuperar) e quando a mercadoria é vendida, a empresa tem
um débito de ICMS ou ICMS a pagar. Esse débito e esse crédito são compensados, gerando-se o
valor real a ser recolhido aos cofres públicos. Assim, se a empresa apurou um débito de ICMS de
R$ 100 e um crédito de R$ 20, deverá recolher aos cofres públicos efetivamente R$ 80. Ressalto
aqui que o direito ao crédito referente às operações anteriores de aquisição dos produtos está
vinculado a algumas obrigações 30 de 88 35 E sd acessórias, como, por exemplo, a
regular escrituração destes créditos pelo contribuinte. Para efeitos de fixação repito o exemplo da
Aula 00. (Supondo uma alíquota de ICMS de 10% em todas as operações) Exemplo 8 da Aula
00) Venda——»> R$ 1.000 À = ms 1) É BZ| Venda ——» RS 1.300 Venda ——— RS
1.700 DÉBITO = RS 130CRÉDITO = R$ 100 ICMS = R$ 30 DÉBITO = R$ 170CRÉDITO = R$
130 ICMS = R$ 40 ICMS devido pela fábrica na venda por R$ 1.000: ICMS = R$ 1.000 x 10%
= R$ 100. Ou seja, a fábrica tem um ICMS a Pagar de R$ 100. ICMS da venda por R$ 1.300 pela
primeira loja: ICMS = R$ 1.300 x 10% = R$ 130. Ou seja, a primeira loja tem um débito de R$
130. Entretanto, pelo princípio da não-cumulatividade, ela pode se creditar de R$ 100 da operação
anterior. Sendo assim: ICMS a recolher = R$ 130 -R$ 100 = R$ 30. 31 de 88 35 , o
ICMS da venda por R$ 1.700 pela segunda loja ao consumidor final: ICMS = R$ 1.700
x 10% = 170. Ou seja, a segunda loja tem um débito de R$ 170. Entretanto, pelo
princípio da não-cumulatividade, ela pode se creditar de R$ 130 da operação anterior.
Sendo assim: ICMS a recolher = R$ 170 -R$ 130 = R$ 40. 32 de 88 35 , o
CONCURSOS 3.1. CREDITAMENTO DE MATERIAL DE USO E CONSUMO, ENERGIA
ELÉTRICA E COMUNICAÇÕES Nem tudo dá direito a crédito. Algumas regras são impostas
pela lei Kandir para haver o creditamento. Vamos ver? ou consumo do estabelecimento nele
entradas a partir de 1º de janeiro de 2020; Na lição do saudoso mestre José Rosa em sua obra
Curso Básico de ICMS, é mercadoria de uso e consumo "aquela que não integra o produto final e
não se consome imediata e integralmente no processo produtivo e não é diretamente utilizado na
comercialização”. São exemplos de mercadorias para bens de uso e consumo: canetas e todo
material de escritório, sabonete líquido para o banheiro e todo material de limpeza etc. Essas
mercadorias que tenham por destinação o uso e consumo só gerarão direito ao crédito a partir de
2020. Essa regra vem sendo constantemente postergada. Inicialmente a lei Kandir previa a
utilização de crédito para materiais de uso e consumo em 1998 mas depois postergou para 2000,
2003, 2007 e 2011 para então, em 2010, postergar para 2020. 33 de 88 35 , o
estabelecimento: a) quando for objeto de operação de saída de energia elétrica; b) quando
consumida no processo de industrialização; c) quando seu consumo resultar em operação de saída
ou : r prestação para o exterior, na proporção destas sobre as saídas ou prestaçõestotais; e d) a
partir de 1º de janeiro de 2020 nas demais hipóteses; : As operações com energia elétrica possuem
um tratamento especial quanto ao crédito. Assim como as mercadorias para uso ou consumo,a lei
Kandir sofreu diversas alterações quanto a possibilidade de utilização de créditos em operações
com energia elétrica. A partir de 2020 elas terão o mesmo tratamento para qualquer tipo de
operação: darão direito ao crédito assim como as mercadorias para uso e consumo. Antes de 2020
só darão direito a crédito em 3 situações específicas: se derem entrada para uma posterior saída
(comercialização de energia), se forem consumidas dentro de um processo produtivo ou se forem
utilizadas em algum processo que resulte em exportação (de maneira proporcional como veremos
adiante). Exemplo 97) Imagine que uma empresa do setor energético adquira energia de um
campo de geração eólico. Durante um determinado mês essa empresa utilizou 10% da energia para
manter suas instalações e revendeu 90%. Sobre essa revenda de 90% será devido o crédito
entretanto não poderá se creditar do valor de ICMS devido referente aos 10% que ela utilizou como
consumo. Exemplo 98) Imagine agora que a empresa ALIADO, fabricante do ramo de jogos de
tabuleiro utilizados por Dimulé, adquira R$ 2.500 em energia elétrica no mês de maio. Desses R$
2.500, apenas R$ 2.000 foram utilizados na linha de produção sendo o restante utilizado pela área
34 de 88 35 , o administrativa da empresa (escritório da diretoria, refeitório etc). Sendoa
alíquota do Estado onde a ALIADO está localizada de 25% para energia elétrica, a empresa poderá
se creditar de R$ 500 (25% x R$ 2.000). O ICMS incidente sobre os R$ 500 utilizados na área
administrativa não gerarão direito ao crédito. Exemplo 99) A empresa PIRIRI consumiu R$
1.000 em energia elétrica durante o mês de abril. No mesmo mês a PIRIRI conseguiu realizar
vendas no valor total de R$ 20.000 sendo R$ 15.000 para a sua cidade e R$ 5.000 para a
Inglaterra. Com isso, verificou que exportou 25%do total de suas vendas (R$ 5.000 / R$ 20.000 =
25%). Como a alíquota interna de seu Estado era de 20%para energia elétrica, se creditou de R$ 50
(R$ 1.000 x 25% x 20%). Repare que ele não se creditou do valor total de ICMS mas sim de
apenas 25%, valor proporcional às suas exportações. IV -somente dará direito a crédito o
recebimento de serviços de comunicação utilizados pelo estabelecimento: a) ao qual tenham
sido prestados na execução de serviços da mesma natureza; b)quandosua
utilizaçãoresultaremoperaçãodesaídaouprestação para o exterior, na proporção desta sobre as
saídas ou prestações totais; c) a partir de 1º de janeiro de 2020 nas demais hipóteses. O
tratamento dado aos serviços de comunicação é bem parecido com o do crédito para a energia
elétrica. A partir de 2020 será devido o crédito independentemente de qualquer outro fator. Hoje,
só é possível o crédito se for realizado na utilização de uma nova prestação de serviço (revenda)
ou quando o serviço for utilizado para realizar exportações, sendo o cálculo realizado de maneira
proporcional da mesma forma que o demonstrado no exemplo 99. 35 de 88 35 , o 3.2.
CREDITAMENTO DE ATIVO PERMANENTE O | Com o intuito de incentivar o setor
produtivo, a lei Kandir trouxe a possibilidade de haver creditamento de operações com a aquisição
de material para o ativo permanente porém impôs algumas regras. Vejamos: 8 5º Para efeito do
disposto no caput deste artigo, relativamente aos créditos decorrentes de entrada de mercadorias no
estabelecimento destinadas ao ativo permanente, deverá ser observado: I -a apropriação será feita à
razão de um quarenta e oito avos por mês,devendo a primeira fração
serapropriadanomêsemqueocorrer a entrada no estabelecimento; II -em cada período de apuração
do imposto, não será admitido o creditamento de que trata O inciso I, em relação à proporção das
operações de saídas ou prestações isentas ou não tributadas sobre o total das operações de saídas ou
prestações efetuadas no mesmo período; HI -para aplicação do disposto nos incisos I e II deste
parágrafo, o montante do crédito a ser apropriado será obtido multiplicando-se o valor total do
respectivo crédito pelo fator igual a 1/48 (um quarenta e oito avos) da relação entre o valor das
operações de saídas e prestações tributadas e o total das operações de saídas e prestações do
período, equiparando-se às tributadas, para fins deste inciso, as saídas e prestações com destino ao
exterior ou as saídas de papel destinado à impressão de livros, jornais e periódicos; 36 de 88
35 , o Demonstrarei como fazer os cálculos para se chegar ao valor a ser creditado na aquisição
de ativo permanente. Para isso devemos ter em mente a seguinte fórmula: Op. tributadas +
Exportação +ros Repare que, apesar de a exportação e as operações com livros serem imunes
(não tributadas), são consideradas para efeitos do crédito do ativo permanente. Exemplo 100) A
empresa CAVERNOSA,fabricante do ramo de calçados localizada em Tubarão-SC, adquiriu em 01
de maio (em uma operação interna) uma máquina para realizar a cola da sola dos seus sapatos por
R$ 200.000. Supondo uma alíquota de 18%, o ICMS destacado na nota fiscal foi de R$ 36.0000.
No referido mês a CAVERNOSA obteve os seguintes números: -Vendas tributadas dentro do país:
R$ 400.000; -Vendas não tributadas dentro do país: R$ 250.000; -Vendas para o exterior: R$
350.000; -Valor total de vendas: R$ 1.000.000. Aplicando-se a fórmula que expus temos:
Crédito AP = 36.000 x 1/48 x (400.000 + 350.000)/ (1.000.000) Crédito AP = R$ 562,50. Desta
forma, a empresa poderá se creditar no mês de maio de R$ 562,50 referente à aquisição do ativo
fixo. 37 de 88 35 1 qe eai : IV -o quociente de um quarenta e oito avos será !
proporcionalmente aumentado ou diminuído, pro rata die, caso o : ,-. ...A : período de
apuração seja superior ou inferior a um mês; L- Suponhamos que determinado contribuinte
realize, por força legal, apurações bimestrais ou então quinzenais do ICMS. Nada mais
justo que, para ele, a regra seja diferente. Exemplo 101) A empresa GUERRERO que, por
força de lei, apura o ICMS bimestralmente, adquiriu em 01 de maio (em uma operação
interna) uma máquina para realizar o fechamento de garrafas por R$ 200.000. Supondo uma
alíquota de 18%, o ICMS destacado na nota fiscal foi de R$ 36.0000. No referido mês a
empresa obteve os seguintes números: -Vendas tributadas dentro do país: R$ 400.000; -
Vendas não tributadas dentro do país: R$ 250.000; -Vendas para o exterior: R$ 350.000;
-Valor total de vendas: R$ 1.000.000. Como a empresa apura o ICMS de maneira
bimestral, ela terá apenas 24 meses para se creditar (para completar 4 anos) e não 48
conforme previsto na fórmula da regra geral. Assim, adaptando-se a fórmula que expus
temos: Crédito AP = 36.000 x 1/24 x (400.000 + 350.000)/ (1.000.000) Crédito AP =
R$ 1.125,00. Desta forma, a empresa poderá se creditar no mês de maio de R$ 1.125,00
referente à aquisição do ativo fixo. De forma análoga, caso a empresa apurasse o ICMS
quinzenalmente, teria 96 apurações até completar 4 anos (período autorizado pela lei
Kandir para o creditamento. 38 de 88 35 E sd Assim, teríamos a seguinte fórmula:
Crédito AP = 36.000 x 1/96 x (400.000 + 350.000)/ (1.000.000) Crédito AP = R$ 281,25. V -na
hipótese de alienação dos bens do ativo permanente, antes de decorrido o prazo de quatro anos
contado da data de sua aquisição, não será admitido, a partir da data da alienação, o creditamento
de que trata este parágrafo em relação à fração que corresponderia ao restante do quadriênio;
VII -ao final do quadragésimo oitavo mês contado da data da entrada do bem no estabelecimento,
o saldo remanescente do crédito pserá cancelado. E se a empresa que vinha se creditando de um
ativo imobilizado o vender antes de completar o prazo total de creditamento? Ora, é simples: ela
deve parar de se creditar! Agora suponha que ainda existam créditos após os 48 meses. O que se
deve fazer? Anulá-los. Como assim? Exemplo 102) A empresa ZICO adquiriu em uma operação
interna uma máquina para realizar a colagem de estampas por R$ 200.000. Supondo uma alíquota
de 18%, o ICMS destacado na nota fiscal foi de R$ 36.0000. Durante os 48 meses que a lei
permite, realizou o crédito de acordo com a fórmula apresentada. Ocorre que 48 meses após tal
aquisição o crédito total aproveitado, se somado todos os meses, era de R$ 32.000, valor inferior
ao destacado por ocasião da aquisição (R$ 36.000). Conhecedores da legislação que são, os
contadores da empresa fizeram o cancelamento dos R$ 4.000 de crédito que não haviam sido
utilizados. 39 de 88 35 E sd VI -serão objeto de outro lançamento, além do lançamento
em conjunto com os demais créditos, para efeito da compensação prevista neste artigo e no art. 19,
em livro próprio ou de outra forma que a legislação determinar, para aplicação do disposto nos
incisos 1 a V deste parágrafo; Além da apuração normal, determina a lei Kandir que seja feita
uma apuração dos créditos do ativo permanente. Isso deve serfeito em um livro próprio, separado
da apuração normal. 40 de 88 35 E sd 3.3. VEDAÇÕESAO CRÉDITO
81ºNãodãodireitoacrédito asentradasdemercadorias ouutilização de serviços resultantes de
operações ou prestações isentas ou não tributadas, ou que se refiram a mercadorias ou serviços
alheios à atividade do estabelecimento. $ 2º Salvo prova em contrário, presumem-se alheios à
atividade do estabelecimento os veículos de transporte pessoal. Ora, se a mercadoria veio
amparada por isenção ou não tributação nemdestaquedeICMSocorreu,nãopodendo
dardireitoàcrédito. Ativos que não possuem relação com a produção também não geram direito a
crédito. Em regra, os veículos de transporte pessoal não fazem parte da atividade operacional da
empresa não podendo assim gerar crédito de ICMS a ser compensado por esta operação. Uma
fábrica que adquire uma Van para buscar seus empregados todo dia em uma estação do metrô e
levá-los ao local de trabalho não poderá se creditar do ICMS relativo à compra da Van. Como
exemplo, geram direito a crédito: caminhão adquirido por uma transportadora, máquina para
produção de calçados adquirida por uma fábrica e máquina de costura para uma empresa de
confecção de roupas. Não geram direito a crédito: aquisição de automóveis para diretores,
aquisição de máquina de café para empregados e aquisição de computadores para o escritório. 41
de 88 35 E sd $ 30 É vedado o crédito relativo a mercadoria entrada no estabelecimento
ou a prestação de serviços a ele feita: I -para integração ou consumo em processo de
industrialização ou produção rural, quando a saída do produto resultante não for tributada ou
estiver isenta do imposto, exceto se tratar-se de saída para o exterior; II -para comercialização ou
prestação de serviço, quandoasaída ou a prestação subsequente não forem tributadas ou estiverem
isentas do imposto, exceto as destinadas ao exterior. 8 40 Deliberação dos Estados, na forma do art.
28, poderá dispor que não se aplique, no todo ou em parte, a vedação prevista no parágrafo
anterior. Exceto se houver deliberações dos Estados através de Convênio CONFAZ ou se forem
destinadas para o exterior, não se pode aproveitar créditos de mercadorias adquiridas que forem
consumidas em processo de industrialização ou produção rural cuja saída não gere débito do
imposto. Tal inciso reforça o dispositivo constitucional que vimos na aula 00. Se a operação
subsequente não for tributada (isenção, imunidade ou nãoincidência), isto é, se não houver
cobrança de imposto na operação seguinte, não se deve realizar o creditamento e, se por algum
motivo ele tenha sido feito, deverá ser anulado já que não existe razão para compensar, exceto nas
exportações e nos casos expressos em que a legislação estadual permitir. Veja (CF, Art. 155, 2º, II):
II -a isenção ou não-incidência, salvo determinação em contrário da legislação: a) não implicará
crédito para compensação com o montante devido nas operações ou prestações seguintes; b)
acarretará a anulação do crédito relativo às operações anteriores; 42 de 88 35 E sd
Agora vejamos uma outra exceção a essa regra que explicarei com um exemplo: 8 6º Operações
tributadas, posteriores a saídas de que trata o 8 3º, dão ao estabelecimento que as praticar direito a
creditar-se do imposto cobrado nas operações anteriores às isentas ou não tributadas sempre que a
saída isenta ou não tributada seja relativa a: I -produtos agropecuários; II -quando autorizado em
lei estadual, outras mercadorias. Exemplo 103) Conforme ilustração abaixo, uma loja vendeu
produtos agropecuários por R$ 150 para uma fábrica, incidindo ICMS no valor de R$ 15. A
fábrica por sua vez vendeu por R$ 200 com isenção para uma outra loja, não podendo se creditar
dos R$ 15 pois sua operação de saída se deu amparada pela isenção. A outra loja então vendeu com
tributação de R$ 30 para o Da Rochinha. Em regra, não poderia a loja se creditar dos R$ 15 do
início da cadeia uma vez que o crédito ocorreu em uma fase anterior e a sua entrada se deu por
isenção. Entretanto, quis a lei Kandir que, quando se tratar de produtos agropecuários ou quando a
lei estadual assim autorizar, possa-se “buscar” o crédito de operações anteriores desde que a saída
seja tributada. «38 Vende por ==> >>». Vende por R$ 150 DiR$ 200 Vende por R$ 300 >
ICMS na operação: [docom isenção ooraoperação: “ 150 x 10% = 15 300 le = 30 Em regra, loja
não poderia se creditar pois operação D anterior foi isenta. Entretanto, para produtos 30
agropecuários ou outros determinados por lei estadual, a loja pode buscar créditos anteriores à
isenção se a sua saída posterior for tributda. 43 de 88 35 , o 3.4. ESTORNO DO
CRÉDITO Art. 21. O sujeito passivo deverá efetuar o estorno do imposto de que se tiver creditado
sempre que o serviço tomado ou a mercadoria entrada no estabelecimento: I -for objeto de saída ou
prestação de serviço não tributada ou isenta, sendo esta circunstância imprevisível na data da
entrada da mercadoria ou da utilização do serviço; II -for integrada ou consumida em processo de
industrialização, quando a saída do produto resultante não for tributada ou estiver isenta do
imposto; HI -vier a ser utilizada em fim alheio à atividade do estabelecimento; IV -vier a perecer,
deteriorar-se ou extraviar-se. 8 2º Não se estornam créditos referentes a mercadorias e serviços que
venham a ser objeto de operações ou prestações destinadas ao exterior ou de operações com o
papel destinado à impressão de livros, jornais e periódicos. Existem casos em que não podemos
prever que a mercadoria sairá sem tributação, como por exemplo nos casos de uma isenção
superveniente. Reforçando o dispositivo constitucional do art. 155, 2º, II, b, deve-se anular o
crédito da entrada. O mesmo deve ocorrer caso ela seja utilizada em um processo de
industrialização ou mesmo na utilização em um fim diverso da atividade do estabelecimento.
Existem casos ainda em que a mercadoria sequer realiza uma saída posterior. São os casos em que
a mercadoria se deteriora, estraga, perece ou é perdida, em que o crédito de entrada também deve
ser estornado. Porém a lei Kandir trouxe exceções para a manutenção do crédito mesmo nas
situações elencadas acima. Quando se tratar de exportações 44 de 88 35 , o ou de
operações com papéis destinados à impressão de livros, jornais e periódico o crédito é mantido, não
importando o que ocorrer. Exemplo 104) O Supermercado DORUSO decidiu pegar mercadorias
de sua prateleira para fazer um churrasco de fim de ano para seus funcionários. Os créditos de
entrada dessas mercadorias somavam R$ 2.000, que foram estornados tendo em vista que foram
utilizados em fim alheio à atividade do estabelecimento. Exemplo 105) O Supermercado
DORUSO adquiriu 500 Kg de arroz para revender. Na entrada, se creditou de R$ 3.000. Entretanto,
devido à péssima condição de armazenagem toda a mercadoria estragou. Muito consternado, o Sr.
Ruso, dono do supermercado, jogou toda a mercadoria fora e foi obrigado a estornar o crédito que
havia aproveitado por ocasião da entrada. Exemplo 106) O Supermercado DORUSO adquiriu
500 Kg de feijão para revenda. Na entrada, se creditou de R$ 4.000. Logo no dia seguinte foi
concedida uma isenção para feijão. Assim, como a venda futura será isenta, o Sr. Ruso foi
obrigado a estornar o crédito que havia aproveitado por ocasião da entrada. 45 de 88 35 , o
L 3.5. DISPOSIÇÕES GERAIS O) Art. 23. O direito de crédito, para efeito de
compensação com débito do imposto, reconhecido ao estabelecimento que tenha recebido as
mercadorias ou para o qual tenham sido prestados os serviços, está condicionado à
idoneidade da documentação e, se for o caso, à escrituração nos prazos e condições
estabelecidos na legislação. Parágrafo único. O direito de utilizar o crédito extingue-se
depois de decorridos cinco anos contados da data de emissão do documento. É um tanto
quanto óbvio que só terá direito a crédito se a documentação for idônea. Se diferente
fosse, qualquer um poderia emitir um documento fiscal inidôneo e se aproveitar dos
créditos, não é mesmo? O mais importante desses dispositivos é saber que o contribuinte
só tem direito de se creditar de um crédito destacado em uma nota fiscal até cinco anos
contados da data de sua emissão. Repare que não são 5 anos da entrada da mercadoria ou
da saída da mercadoria: são cinco anos da data de emissão da Nota Fiscal. Não deixe o
examinador te confundir! A lei pode ainda estabelecer condições e prazos para a
escrituração dos créditos tributários. 46 de 88 35 E sd apuração do imposto. As
obrigações consideram-se vencidas na data em que termina o periodo de apuração e são
liquidadas por compensação ou mediante pagamento em dinheiro como disposto I neste artigo:
-as obrigações consideram-se liquidadas por compensação até o montante dos créditos
escriturados no mesmo período mais o : saldo credor de período ou períodos anteriores, se for o
caso; III -se o montante dos débitos do período superar o dos créditos, a diferença será liquidada
dentro do prazo fixado pelo Estado;I I -se o montante dos créditos superar os dos débitos, a
diferença ; será transportada para o período seguinte.I = Dispositivos simples porém de suma
importância para o entendimento da sistemática de não cumulatividade. Existem 3 resultados
possíveis para a apuração do imposto no período determinado pela legislação (normalmente
mensal): 1) Crédito superior ao débito: nesses casos acumula-se crédito para os meses seguintes.
2) Débito superior ao crédito: deverá ser recolhida a diferença aos cofres públicos. 3) Créditos
iguais aos débitos: não há transferência de crédito para mês seguinte e também não há imposto a
recolher. Exemplo 107) A empresa MAYDAY no mêsdejaneiro apresentou um total de débitos
de ICMS no valor de R$ 15.000 e um total de créditos do ICMS no valor de R$ 13.000. A
diferença é um débito de R$ 2.000 (R$ 15.000 R$ 13.000) que deverá ser recolhido no prazo
disposto pela legislação estadual. 47 de 88 35 , o Exemplo 108) A empresa
MAYDAY no mês de fevereiro apresentou um total de débitos de ICMS no valor de R$
20.000 e, como realizou diversas exportações, apresentou um total de créditos do ICMS no
valor de R$ 23.000. A diferença é um crédito de R$ 3.000 (R$ 23.000 -R$ 20.000) que
deverá ser repassado para o mês subsequente. Exemplo 109) A empresa MAYDAY no mês
de março apresentou um total de débitos de ICMS no valor de R$ 33.000 e um total de
créditos do ICMS no valor de R$ 30.000. Deve-se somar a esse crédito do mês o valor
referente ao crédito acumulado que foi passado do mês de março (R$ 3.000). Assim, tem-
se um total de débitos de R$ 33.000 e um total de créditos de igual valor (R$ 30.000 do
mês + R$ 3.000 acumulado do mês anterior). Como o débito é igual ao crédito não há
transferência de crédito para mês seguinte e tampouco há imposto a recolher. Art. 25.
Paraefeito deaplicaçãodo dispostonoart. 24, os débitose| créditos devem ser apurados em
cada estabelecimento, compensando-se os saldos credores e devedores entre os
estabelecimentos do mesmo sujeito passivo localizados no Estado. Sabemos do Direito
Tributário que cada estabelecimento é autônomo. Por isso a apuração do débito x crédito
deverá ser realizada de maneira individualizada. No caso de uma filial A ter apurado
crédito de R$ 500 e uma filial B ter apurado débito de R$ 500, eles podem se compensar
se estiver localizados dentro do mesmo Estado. 48 de 88 35 , o Exemplo 110) A
empresa MAYDAY, localizada em Mossoró-RN, possui duas filiais na mesma cidade. No
mês de abril apresentou um total de débitos e crédito de ICMS conforme a seguir: -Matriz:
débitos de R$ 40.000 e créditos de R$ 30.000 = Saldo devedor de R$ 10.000. -Filial A:
débitos de R$ 40.000 e créditos de R$ 25.000 = Saldo devedor de R$ 15.000. -Filial B:
débitos de R$ 30.000 e créditos de R$ 45.000 = Saldo credor de R$ 15.000. Assim, após
ter apurado o ICMS estabelecimento por estabelecimento verificou que deveria recolher a
título de ICMS apenas R$ 10.000 pois possuia um saldo devedor de R$ 25.000 (R$ 10.000
da matriz e R$ 15.000 da filial A) e um saldo credor de R$ 15.000 da filial B. R$
25.000 -R$ 15.000 = R$ 10.000 devedor (débitos). 49 de 88 35 , o 8 1º Saldos
credores acumulados a partir da data de publicação desta Lei Complementar por estabelecimentos
que realizem operações e prestações de que tratam o inciso II do art. 3º e seu parágrafo único
podem ser, na proporção que estas saídas representem do total das saídas realizadas pelo
estabelecimento: I -imputados pelo sujeito passivo a qualquer estabelecimento seu no Estado; II -
havendo saldo remanescente, transferidos pelo sujeito passivo a outros contribuintes do mesmo
Estado, mediante a emissão pela autoridade competente de documento que reconheça o crédito. 8
20 Lei estadual poderá, nos demais casos de saldos credores acumulados a partir da vigência desta
Lei Complementar, permitir que: I -sejam imputados pelo sujeito passivo a qualquer
estabelecimento seu no Estado; II -sejam transferidos, nas condições que definir, a outros
contribuintes do mesmo Estado. Você lembra que os créditos decorrentes de exportação não
precisam ser estornados? Mas de que adiantaria uma empresa exportadora ficar acumulando
crédito indefinidamente se não os pode utilizar? Repare no inciso I que os saldos credores
acumulados de exportadores podem ser transferidos a qualquer estabelecimento da empresa do
Estado. Já o inciso Il do parágrafo primeiro traz a possibilidade de o exportador transferir créditos
para outros contribuintes mediante o reconhecimento do crédito pelo Fisco. Exemplo 111) A
empresa exportadora RAGNAR,localizada em Recife-PE, adquiriu R$ 200.000 de roupas de
empresa localizada em Paulista-PE. Em maio exportou toda essa mercadoria por R$ 500.000 para a
Noruega. Por ocasião da aquisição creditou-se de R$ 36.000 (18%de alíquota interna 50 de 88
35 , o em PE x R$ 200.000). Terminado o mês verificou que sua filial possuía um débito
contabilizado no mesmo mês de R$ 20.000 e por isso realizou a transferência de parte de seu saldo
credor para a filial. Como ainda sobraram R$ 16.000 de crédito, negociou e transferiu para a
empresa VIK, localizada em Paudalho-PE. POSSETIDISTSCTCCS Art. 26. Em substituição ao
regime de apuração mencionado nos arts. 24 e 25, a lei estadual poderá estabelecer: I -que o cotejo
entre créditos e débitos se faça por mercadoria ou serviço dentro de determinado período; II -que o
cotejo entre créditos e débitos se faça por mercadoria ou serviço em cada operação; II -que, em
função do porte ou da atividade do estabelecimento, o imposto seja pago em parcelas periódicas e
calculado por estimativa, para um determinado período, assegurado ao sujeito passivo o direito de
impugná-la e instaurar processo contraditório. 8 1º Na hipótese do inciso III, ao fim do período,
será feito o ajuste com base na escrituração regular do contribuinte, que pagará a diferença
apurada, se positiva; caso contrário, a diferença será compensada com o pagamento referente ao
período ou períodos imediatamente seguintes. 8 2º A inclusão de estabelecimento no regime de
que trata o inciso III não dispensa o sujeito passivo do cumprimento de obrigações acessórias.
Existem situações especiais em que o Fisco pode determinar que a apuração do ICMS (débito x
crédito) seja realizada de maneira distinta da normal. O usual é que as empresas somem todos os
créditos e todos os débitos de todas as mercadoria e serviços de um determinado período para
achar o resultado. Entretanto, prevê a lei Kandir que esse cotejo possa ser realizado segregado por
mercadoria ou serviço operação por operação ou por um determinado período de tempo. Seria algo
como se o Fisco afirmasse que todas as madeiras, por exemplo, deveriam ter seus créditos 51 de
88 | 35 , o e débitos confrontados de forma separada dos demais materiais durante um
período de um mês. Ou então que se determinasse que as operações com madeira devessem ter o
cotejo realizado operação por operação. Também pode ser realizado uma apuração por estimativa
devido ao porte do estabelecimento. Nesses casos o contribuinte faz o recolhimento estimado e
posteriormente, ao ser realizada a apuração regular, faz o acerto. Se a empresa recolher R$ 200 de
forma estimada mas posteriormente apurar que deveria ter recolhido R$ 250, deve recolher a
diferença. Se a empresa recolher R$ 200 por estimativa mas posteriormente apurar que deveria ter
recolhido R$ 120, deve se compensar de R$ 80 para meses posteriores. Bom pessoal, fechamos a
lei Kandir! A partir da próxima Aula entraremos na legislação especifica do Estado. Você verá que
tudo se baseará na lei Kandir (e não poderia ser diferente). Portanto, um entendimento solidificado
de tudo quefoi visto até agora é essencial! Contem comigo no fórum ou em qualquer outro canal.
Forte abraço! Eduardo da Rocha 52 de 88 35 , o 4. BATERIA DE QUESTÕES 01.
(SEFAZ-SP/FCC/2006) Determinado contribuinte do ICMS importou um equipamento do exterior
para o seu ativo permanente, com os seguintes dados da operação: -Valor da importação
convertido em moeda nacional: R$ 200.000,00; -Imposto de importação: R$ 10.000,00; -Despesas
pagas a repartição alfandegária: R$ 5.000,00; -Frete interno do porto até o estabelecimento: R$
6.000,00; -Data do desembaraço aduaneiro: 30/11; -Data da entrada física da mercadoria no
estabelecimento: 2/12; -Alíquota interna relativa à mercadoria: 18%. Considerando que o montante
do ICMSintegra sua própria base de cálculo, inclusive na importação, o valor do ICMS devido e o
momento da ocorrência do fato gerador são, nessa ordem, a) R$ 39.780,00 e 30/11. b) R$
39.780,00 e 02/12. c) R$ 47.195,12 e 30/11. d) R$ 47.195,12 e 02/12. e) R$ 262.195,12 e 02/12.
De cara já podemoseliminar 3 alternativas. Estudamos em aulas anteriores que na importação o
momento da ocorrência do fato gerador é o desembaraço aduaneiro (30/11). Com isso eliminamos
as alternativas (b), (d) e (e). Art. 12. Considera-se ocorrido o fato gerador do imposto no momento:
IX -do desembaraço aduaneiro de mercadorias ou bens importados do exterior; 53 de 88 35
E sd Agora vamos achar o valor do imposto. BC ICMS NA IMPORTAÇÃO Mercadoria R$
200.000 Tributos Federais (II) + R$ 10.000 Despesas Alfandegárias + R$ 5.000 Subtotal = R$
215.000 ICMS + 29? BCimp = 79? Precisamos então utilizar a fórmula apresentada. Subtotal
BCimp = 1-alíquota Logo a BCimp será 215.000/82% = R$ 262.195,12. Diminuindo-se esse
valor de R$ 215.000 temos R$ 47.195,12. De posse desses valores agora podemos preencher a
planilha da importação. Mercadoria ($ 1.000 x R$ 3) R$ 200.000 Tributos Federais + R$ 10.000
Despesas Alfandegárias + R$ 5.000 Subtotal = R$ 215.000 ICMS + R$ 47.195,12 BCimp = R$
262.195,12. Obs: Poderíamos também ter achado o ICMS aplicando-se a alíquota de 18% sobre a
BC encontrada porém como tempo é curto na hora da prova, sugiro que você faça a subtração que
fiz. 54 de 88 35 , o Obs2: o frete do porto até o estabelecimento não faz parte da
importação! A própria questão afirmou que o frete é interno! Gabarito: Letra €. 02. (SEFAZ-
SP/FCC/2006) Zeus, experiente AFR, notou as seguintes situações no estabelecimento de Plácido e
Silva, industrial de utensílios domésticos, estabelecido em São Paulo, capital: I. Nas vendas para
atacadistas, não incluía na base de cálculo das operações os descontos concedidos, desde que o
pagamento fosse efetivado em 30 dias. II. Nas vendas para grandes consumidores, dava
bonificações em mercadorias e incluía o valor de tais bonificações na base de cálculo do ICMS.
III. Nas vendas a consumidores finais, não incluía o valor do IPI na base de cálculo do ICMS. IV.
Nas vendas para contribuintes de Belo Horizonte/MG e Feira de Santana/BA, destacava o ICMS
com alíquota de 7%. Nessas condições, o AFR corretamente impugnou APENAS os
procedimentos a) I, Ile III. b) I, Ille IV. c)IelII. d) Ile III. e) Ille IV. (I) Deve impugnar. Os
descontos concedidos sob condição devem integrar a BC do ICMS. 55 de 88 e Desconto e
Não integra a Incondicional BC do ICMS Desconto e Integra a BC Condicional do ICMS (II)
Não deve impugnar. As bonificações não são isentas. Falei durante a aula que existem situações em
que o preço da mercadoria ou do serviço é desconhecido, seja por não estar destacado na nota, seja
por ser doação ou bonificação...Nesses casos é necessário estipular um preço para que seja
realizada a cobrança do ICMS. Falta de valor da operação Comerciante Industrial Produtor,
extrator ou gerador Preço FOB à vista Preço FOBàvista Preço correnteno 1º Opção = (Preço em
operação (Preço em operação mercadoatacadista local. Na falta, mais recente) mais recente)
regional Preço corrente no Preço corrente no 2* Opção = mercadoatacadista local. Na falta,
mercado atacadista local. Na falta, regional regional SAENNEENNNNNNEaa 3º Opção n = 75%
do preço corrente no varejo 56 de 88 35 , o (III) Deve impugnar. O IPI só não integra a
BC do ICMS quando operação for fato gerador dos 2 impostos, entre contribuintes e para
comercialização ou industrialização. No caso deste item a operação envolve um consumidor final
(não é para comercialização nem industrialização). Industrialização e Comercialização + IPI
não integra Entre BC do ICMS contribuintes + FG dos 2 impostos (IV) Deve impugnar.
Nas operações interestaduais entre São Paulo e Minas, dois Estados ricos, a alíquota utilizada deve
ser 12%. A alíquota interestadual de São Paulo pra Bahia está correta: 7%. Gabarito: Letra B. 03.
(SEFAZ-SP/FCC/2009) A empresa Zidefonte, fabricante de máquinas para indústria metalúrgica,
vende uma lingoteira para uma siderurgia, por R$ 100.000,00, cobrando, ainda, do cliente, com
base em cláusula contratual, os seguintes valores: R$ 30.000,00 a título de serviços de montagem;
R$ 10.000,00 de despesas de frete; R$ 12.000,00 de despesas de guindaste; R$ 3.000,00 de escolta
e R$ 5.000,00 de seguros. Considerando que o 57 de 88 35 , o IPI destacado na NF foi
de R$ 10.000,00, o valor da base de cálculo é, em R$, a) 140.000,00. b) 145.000,00. c)
155.000,00. d) 160.000,00. e) 170.000,00. A Lei Kandir em seu art. 3º, 8 1º expõe as parcelas que
compões a BC do ICMS. Vejamos: I8 1º Integra a base de cálculo do imposto, inclusive na
hipótese do inciso V do caput deste artigo: III -o valor correspondente a: a) seguros, juros e
demais importâncias pagas, recebidas ou ; : debitadas, bem como descontos concedidos sob
condição; l lb) frete, caso o transporte seja efetuado pelo próprio remetente ou l l por sua conta
e ordem e seja cobrado em separado. L Em regra, tudo que é cobrado pelo remetente faz parte da
BC do ICMS. Na questão temos: -R$ 100.000,00 da lingoteira; -R$ 30.000,00 a título de
serviços de montagem; -R$ 10.000,00 de despesas de frete; -R$ 12.000,00 de despesas de
guindaste; -R$ 3.000,00 de escolta; -R$ 5.000,00 de seguros; e -R$ 10.000 de IPI. 58 de 88
35 , o Duas observações precisam ser feitas. 1) Repare que a questão falou que tais despesas
foram cobradas do contribuinte e assim devem fazer parte da BC. 2) O IPI integrará a BC uma
vez que a lingoteira será utilizada como material permanente da siderúrgica (não será para
comercialização ou industrialização). Portanto, somadas tomas as parcelas temos que a BC será:
R$ 170.000. Gabarito: Letra E. 04. (SEFAZ-RJ/FGV/2010) Sociedade empresária "X" importou
da França uma máquina para seu ativo permanente. O preço constante dos documentos de
importação foi de US$ 1.000,00. A importadora suportou as seguintes despesas: I. US$ 100,00 de
imposto de importação, à taxa de câmbio de R$ 2,00; II. R$ 250,00 de IPI; III. R$ 50,00 de
despesas aduaneiras diversas; IV. R$ 40,00 de frete pelo transporte do porto até seu
estabelecimento. O pagamento da máquina ao exportador estrangeiro foi feito ao câmbio de R$
2,10 e a alíquota do ICMS aplicável na importaçãofoi de 18%. Assinale a alternativa que indique
corretamente a base de cálculo do ICMS. a) igual a R$ 2.600,00. b) inferior a R$ 2.500,00. c)
igual a R$ 2.540,00. d) igual a R$ 2.500,00. e) superior a R$ 3.000,00. 59 de 88 Mais
uma questão que trata do ICMS sobre as importações. Vamos achar o valor do imposto. BC
ICMS NA IMPORTAÇÃO Mercadoria ($ 1.000 x R$ 2) R$ 2.000 Tributos Federais (II = $ 100 x
R$ 2) + R$ 200 Tributos Federais (IPI) + R$ 250 Despesas Alfandegárias + R$ 50 Subtotal = R$
2.500 ICMS + 29? BCimp = 79? Precisamos então utilizar a fórmula apresentada. Subtotal
BCimp = 1-alíquota Logo a BCimp será 2.500/82% = R$ 3.048,78 Diminuindo-se esse valor de
R$ 2.500 temos R$ 548,78. De posse desses valores agora podemos preencher a planilha da
importação. BC ICMS NA IMPORTAÇÃO Mercadoria ($ 1.000 x R$ 2) R$ 2.000 Tributos
Federais (II = $ 100 x R$ 2) + R$ 200 Tributos Federais (IPI) + R$ 250 Despesas Alfandegárias +
R$ 50 Subtotal = R$ 2.500 ICMS + 548,78 BCimp = 3.048,78 60 de 88 35 , o Obs:
O câmbio a ser utilizado deve ser o câmbio utilizado para a conversão do II, não importando o
câmbio da data do pagamento. Gabarito: Letra E. 05. (SEFAZ-RJ/FGV/2010) Sociedade
empresária industrial, com relação aos produtos que fabrica e vende, sofre incidência de IPI à
alíquota de 15% e concede desconto de 10% apenas para os clientes que firmarem contrato de
financiamento com outra empresa do mesmo grupo. Com relação à base de cálculo do ICMS,
assinale a alternativa que apresenta incorreção referente à incidência de IPI e à concessão de
desconto. a) O valor do IPI não é incluído na base de cálculo do ICMS, no caso de as vendas
destinarem-se à industrialização por adquirentes contribuintes / O valor correspondente ao desconto
inclui-se na base de cálculo do ICMS, eis que concedido de maneira condicionada. b) O valor do
IPI é incluído na base de cálculo do ICMS, no caso de as vendas destinarem-se à comercialização
por adquirentes contribuintes / O valor correspondente ao desconto não se inclui na base de
cálculo do ICMS, eis que concedido de maneira condicionada. c) O valor do IPI não é incluído na
base de cálculo do ICMS, no caso de as vendas destinarem-se a órgão da Administração Pública
Municipal / O valor correspondente ao desconto inclui-se na base de cálculo do ICMS, salvo se
concedido de maneira não condicionada. d) O valor do IPI é incluído na base de cálculo do ICMS,
no caso de as vendas destinarem-se ao consumo por adquirentes não contribuintes / O valor
correspondente ao desconto não se inclui na base de cálculo do ICMS, eis que concedido de
maneira condicionada. 61 de 88 35 E sd e) O valor do IPI não é incluído na base de
cálculo do ICMS, no caso de as vendas destinarem-se à comercialização ou à industrialização por
adquirentes contribuintes / O valor correspondente ao desconto inclui-se na base de cálculo do
ICMS, eis que concedido de maneira condicionada. O IPI não integrará a BC do ICMS se a
operação for fato gerador dos dois impostos, entre contribuintes e destinado a comercialização ou
industrialização. O desconto narrado pela questão é um desconto condicional, que integra a BC
do ICMS. Industrialização e Comercialização + IPI não integra Entre BC do ICMS
contribuintes FG dos 2 impostos 62 de 88 35 , o Vamosàs alternativas: (a)
Correto, o IPI não integra a BC tendo em vista se tratar de operação destinada a contribuinte para
industrialização / Correto, o desconto é condicional e se inclui na BC. (b) Falso, o IPI não integra a
BC tendo em vista se tratar de operação destinada a contribuinte para comercialização / Falso, o
desconto é condicional e se inclui na BC. (c) Falso, o IPI integra a BC tendo em vista se tratar de
operação destinada a não contribuinte para uso e consumo / Correto, o desconto é condicional e se
inclui na BC. (d) Correto, o IPI integra a BC tendo em vista se tratar de operação destinada a não
contribuinte / Falso, o desconto é condicional e se inclui na BC. (e) Correto, o IPI não integra a BC
tendo em vista se tratar de operação destinada a contribuinte para comercialização ou
industrialização / Correto, o desconto é condicional e se inclui na BC. Assim, a única alternativa
que possui 2 quesitos errados é a letra (b). Gabarito: Letra B. 63 de 88 35 , o 06.
(SEFAZ-RJ/FGV/2010) Sociedade empresária com atividade comercial, vende e transporta as
mercadorias que aliena até o domicílio do comprador, cobrando R$ X pela mercadoria e
acrescentando R$ Y a título de frete. Com relação ao ICMS devido por tal contribuinte, assinale a
afirmativa correta. a) O ICMS deve ser calculado apenas sobre R$ Y. b) O ICMS deve ser
calculado apenas sobre R$ X. c) O ICMS deve ser calculado sobre o resultado da diferença entre
R$XeR$Y. d) O ICMS deve ser calculado sobre o resultado da soma de R$ X e R$Y. e) O ICMS
deve ser calculado sobre o resultado da soma de R$ X e R$ Y, apenas se este último valor constar
da competente nota fiscal. Questão bem fácil que não podemos errar na prova, hein? I$ 1º Integra a
base de cálculo do imposto, inclusive na hipótese do inciso V do caput deste artigo: III -o valor
correspondente a: : a) seguros, juros e demais importâncias pagas, recebidas ou debitadas,: bem
como descontos concedidos sob condição; : b) frete, caso o transporte seja efetuado pelo próprio
remetente ou I IpPorsua conta eordem esejacobradoem separado. A única alternativa que poderia
gerar um pouco mais de dúvida é a (e). Não é pelo fato de o frete não estar na nota niscal que não
incidirá ICMS. Mesmo o frete sendo cobrado em separado haverá a cobrança do imposto.
Gabarito: Letra D. 64 de 88 35 , o 07. (SEFAZ-AC/CESPE/2006) A base de cálculo do
ICMS assume diferentes contornos, de acordo com a operação tributável. Quando a operação
consistir na importação de mercadorias, a base de cálculo vai além do valor dessas mercadorias,
pois acrescentam-se outros componentes em sua formação. Nesse sentido, os componentes
acrescidos à base de cálculo no caso de importação de mercadorias não incluem o valor pago ou
devido a título de a) imposto de importação. b) serviços de despachante aduaneiro. c) imposto
sobre produtos industrializados. d) imposto sobre operações de câmbio. Outra questão bem
tranquila! O serviço de despachante aduaneiro bem como as despesas portuárias, taxas de
armazenagem, estiva ou capatazia e taxas de outros órgãos não compõem a BC do ICMS na
importação. Gabarito: Letra B. 08. (SEFAZ-CE/ESAF/2007)A indústria de tecidos A, situada em
Fortaleza, deu saída a 12 peças de tecido vendidas ao estabelecimento industrial B, de outra pessoa
jurídica, situado em outro município no Estado do Ceará, para serem utilizadas na industrialização
de outros produtos. O transporte correu por conta e ordem do remetente. (Considerar alíquota
interna de 17%). Indique, nas opções abaixo, qual o valor calculado do imposto, considerando os
seguintes dados relacionados com a operação: Preço total de venda -R$ 6.000,00 IPI -R$ 300,00
Frete, não cobrado em separado -R$ 80,00 Seguro -debitado ao comprador -R$ 20,00 a) R$
1.074,40. b) R$ 1.023,40. c) R$ 1.088,00. 65 de 88 PESE 35 , o d) R$ 722,40. e) R$
1.037,00. Primeiramente devemos nos atentar que o IPI não integrará a BC do ICMS uma vez que
a operação é realizada entre contribuinte para industrialização. Em segundo lugar vemos que o frete
não foi cobrado em separado (já está incluído no preço total de venda e não devemos soma-lo à
BC). Por fim, temos que o seguro foi cobrado do comprador, devendo ser incluído na BC. Repare
que o seguro foi debitado do comprador: 8 1º Integra a base de cálculo do imposto, inclusive na
hipótese do inciso V do caput deste artigo: II -o valor correspondente a: a) seguros, juros e demais
importâncias pagas, recebidas ou debitadas, bem como descontos concedidos sob condição; b)
frete, caso o transporte seja efetuado pelo próprio remetente ou por sua conta e ordem e seja
cobrado em separado. [PR Então temos como BC o preço total de venda + seguro debitado do
comprador (R$ 6.000 + R$ 20 = R$ 6.020). Logo o iCMS a recolher é de R$ 1.023,40 (17% x R$
6.020). Gabarito: Letra B. 09. (SEFAZ-GO/UEG/2004) Sobre a base de cálculo do ICMS, à luz
do regulamento do ICMS vigente no Estado de Goiás, é INCORRETO afirmar: a) A base de
cálculo do imposto na operação relativa à circulação de mercadoria é o valor da operação. b) A
base de cálculo do imposto na prestação de serviço de transporte ou de comunicação é o valor da
prestação. c) Na importação do exterior, a base de cálculo do imposto é o valor da mercadoria ou
do bem constante do documento de importação. d) No fornecimento de alimentação, bebida ou
outra mercadoria em 66 de 88 35 , o bar, restaurante e estabelecimento similar, o valor
da operação compreende mercadoria e serviço. e) Integra a base de cálculo do imposto o valor do
correspondente ao montante do próprio imposto, constituindo o respectivo destaque mera
indicação para fins de controle. Questão bem literal a respeito da BC do ICMS. As alternativas (a)
e (b) estão corretas e tratam da regra geral da BC: o valor da operação e da prestação. Art. 13. A
base de cálculo do imposto é: I -na saída de mercadoria prevista nos incisos I, III e IV do art. 12,
o valor da operação; II -na prestação de serviço de transporte interestadual e intermunicipal e de
comunicação, o preço do serviço; (c) Falso. Já deu pra perceber o quanto o examinador gosta da
BC do ICMS na importação, né? Na importação não é só o valor da mercadoria que forma a BC.
Temos as despesas aduaneiras, os tributos federais, o valor da mercadoria, o montante do próprio
imposto etc. (d) Correto. Falamos durante a aula que as gorjetas, por exemplo, estão inclusas na
BC do ICMS no fornecimento de alimentação e bebidas. Vejamos: Art. 13. A base de cálculo do
imposto é: II -na hipótese do inciso II do art. 12, o valor da operação, compreendendo mercadoria
e serviço; Art. 12. Considera-se ocorrido o fato gerador do imposto no momento: II -do
fornecimento de alimentação, bebidas e outras mercadorias por qualquer estabelecimento; (e)
Correto. Transcrição literal do 8 1º, I, do art. 13. 67 de 88 35 , o fpumumeqeeee
Limmem em em $ 1º Integra a base de cálculo do imposto, inclusive na hipótese do inciso V do
caput deste artigo: I -o montante do próprio imposto, constituindo o respectivo destaque mera
indicação para fins de controle; Gabarito: Letra €C. 10. (SEFAZ-MS/ESAF/2001) Determinado
estabelecimento contribuinte deu saída, para outro estabelecimento contribuinte situado em outro
município no Estado do Mato Grosso do Sul, a produto tributado pelo ICMS, destinado à
comercialização. A operação teve as seguintes características: a) Valor normal da mercadoria: R$
10.300,00 (dez mil e trezentos reais) b) Desconto incondicional concedido: R$ 300,00 (trezentos
reais) c) Seguro debitado ao adquirente: R$ 200,00 (duzentos reais) d) IPI: R$ 250,00 (duzentos e
cinquenta reais) e) Frete destacado na nota fiscal e cobrado do adquirente: R$ 200,00
(duzentosreais) f) Prazo para pagamento: 30 dias g) Desconto para pagamento antecipado: 5%
Sabendo-se que o pagamento foi efetuado dez dias antes do vencimento, assinale, entre as opções
abaixo, a que corresponde à base de cálculo do ICMS. a) R$ 10.700,00. b) R$ 10.150,00. c) R$
9.900,00. d) R$ 10.650,00. e) R$ 10.400,00. O IPI não integrará a BC do ICMS uma vez que a
operação se dá entre contribuintes para comercialização. Além disso, não se inclui na base de 68
de 88 35 , o cálculo o desconto incondicional concedido. Os demais itens devem compor
a BC. Então temos a seguinte BC = R$ 10.300 (valor normal da mercadoria) 300 (desconto
incondicional) + 200 (seguro) + 200 (frete) = R$ 10.400. Gabarito: Letra E. 11. (SEFAZ-
MS/ESAF/2006) Uma indústria vende para outra uma mercadoria no valor de R$ 2.000,00. Essa
segunda indústria vende para um varejista a mesma mercadoria por R$ 3.000,00. O varejista, por
sua vez, vende tal mercadoria ao consumidor final por R$ 4.300,00. Considerando que em todas as
operações há incidência de ICMS à alíquota de 10%, qual é o valor de tal tributo a ser efetivamente
recolhido no momento da venda ao consumidor final? a) R$ 100,00. b) R$ 130,00. c) R$ 230,00.
d) R$ 300,00. e) R$ 430,00. O varejista vendeu por R$ 4.300 com alíquota de 10%, devendo se
debitar de R$ 430 (10% x R$ 4.300). Entretanto a operação de entrada veio com destaque de
ICMS no valor de R$ 300 (10% x R$ 3.000). Cotejando o débito de R$ 430 com o crédito de R$
300 da operação anterior tem-se um débito de R$ 130 (R$ 430 -R$ 300) para ser efetivamente
recolhido. Gabarito: Letra B. 12. (SEFAZ-MS/ESAF/2006) A base de cálculo do ICMS em
operação sem valor pode ser: a) o custo da mercadoria em estabelecimento industrial. b) o custo da
mercadoria em estabelecimento comercial, mesmo que ela seja destinada a estabelecimento
industrial. c) o preço da mercadoria em estabelecimento comercial do domicílio do destinatário. d)
o custo da mercadoria em estabelecimento industrial, caso o remetente seja comerciante. e) o preço
corrente da mercadoria, ou sua similar, no mercado atacadista do local da operação. CEEE : 1º
Opção E -Opção = Comerciante Preço FOB à vista (Preçoem operação mais recente)
Preço corrente no mercadoatacadista local. Na falta, Falta de valor da operação Industrial
Preço FOBàvista (Preçoem operação mais recente) Preço corrente no mercado atacadista
local. Na falta, Produtor, extrator ou gerador Preço correnteno mercadoatacadista local. Na
falta, regional regional regional Vl SERENO 3* Opção E 75% do preço corrente no varejo
Perceba que na ausência de valor da operação ou utilizaremos o preço FOB (comerciante ou
industrial) ou o preço corrente no mercado atacadista local ou na falta, regional. Em nenhum
momento será o custo da mercadoria, o que nos faz eliminar as alternativas (a), (b) e (d). A letra (c)
também está incorreta uma vez que o preço sempre terá como base o local onde está localizado o
remetente. Ademais, não existe essa previsão descrita na letra 70 de 88 35 , o (c) na lei
Kandir. A letra (e) é nossa resposta, conforme podemosverificar no nossos esqueminha. Gabarito:
Letra E. 13. (SEFAZ-RN/ESAF/2005) Estabelecimento industrial situado no Rio Grande do Norte
deu saída, para estabelecimento de terceiro, contribuinte do ICMS, situado em outro Estado, a uma
máquina para ser comercializada. O preço da máquina era de R$ 20.000,00, mas foi concedido um
desconto promocional de R$ 1.000,00. A pedido do adquirente, foi feito seguro, sendo-lhe debitado
o valor correspondente, de R$ 200,00. O IPI incidente na operação foi de R$ 200,00 e o prazo para
pagamento foi de 30 dias, com previsão de desconto para pagamento antecipado. A máquina foi
transportada do Rio Grande do Norte para o estabelecimento do adquirente por empresa por ele
contratada em seu próprio Estado, e à qual pagou frete no valor de R$ 100,00. O adquirente
liquidou a fatura antes do vencimento, obtendo o desconto de 2%. Considerando a situação
descrita, assinale, entre as opções abaixo, a que corresponde ao valor do ICMS destacado na nota
fiscal. a) R$ 2.304,00. b) R$ 3.264,00. c) R$ 2.316,00. d) R$ 3.281,00. e) R$ 2.257,29. O IPI
não integrará a BC do ICMS uma vez que a operação se dá entre contribuintes para
comercialização. Além disso, não se inclui na base de cálculo o desconto incondicional concedido.
Já o desconto condicional entra normalmente na BC. Repare também que o frete foi contratado por
fora pelo adquirente. Assim, o remetente não tem qualquer relação com quem vai realizar o
transporte e por isso o frete FOB também não comporá a BC. Então temos a seguinte BC = R$
20.000 (valor normal da mercadoria) R$ 1.000 (desconto incondicional) + 200 (seguro) = R$
19.200. 71 de 88 35 , o Assim, o valor destacado na nota fiscal será de R$ 2.304 (12% de
alíquota interestadual x R$ 19.200). Gabarito: Letra A. 14. (SEFAZ-RS/FUNDATEC/2009) Não
integra a base de cálculo do ICMS nas operações com mercadorias: a) O valor correspondente a
seguros, juros e demais importâncias pagas, recebidas ou debitadas, bem como descontos
concedidos sob condição. b) O montante do IPI, quando a operação, realizada entre contribuintes
e relativa a produto destinado a industrialização ou a comercialização, configurar fato gerador de
ambos os impostos. c) O valor correspondente a frete, caso o transporte seja efetuado pelo próprio
remetente ou por sua conta e ordem e seja cobradoem separado. d) O montante do IPI, quando a
mercadoria se destinar a consumo ou ativo permanente do estabelecimento destinatário ou a
consumidorfinal. e) O montante do próprio imposto. As alternativas (a), (c) e (e) são transcrições
literais previstas no 8 1º ,I e II do art. 13 e integram a BC do ICMS assim como a alternativa (d). Já
vimos que o montante do IPI só não integra a BC do ICMS se a operação for entre contribuintes,
tiver fato gerador dos dois impostosefor destinada a industrialização ou comercialização. 72 de 88
35 , o V do caput deste artigo: I -o montante do próprio imposto, constituindo o respectivo
destaque mera indicação para fins de controle; II -o valor correspondente a: a) seguros, juros e
demais importâncias pagas, recebidas ou debitadas, bem como descontos concedidos sob condição;
b) frete, caso o transporte seja efetuado pelo próprio remetente ou 15. (SEFIN-RO/FCC/2010) A
base de cálculo do ICMS no fornecimento de alimentação, bebidas e outras mercadorias é a) o
valor da operação, compreendendo a mercadoria e o serviço. b) apenas o valor da mercadoria
fornecida. c) apenas o preço do serviço prestado no fornecimento. d) o valor da operação acrescido
do imposto sobre produtos industrializados e de quaisquer outras taxas. e) o valor da prestação de
serviço acrescido do imposto sobre produtos industrializados e de quaisquer outras taxas. Mais
uma vez o examinador solicita o conhecimento sobre a BC no fornecimento de alimentação e
bebidas. Art. 13. A base de cálculo do imposto é: II -na hipótese do inciso II do art. 12, o valor da
operação, compreendendo mercadoria e serviço; Art. 12. Considera-se ocorrido o fato gerador do
imposto no momento: II -do fornecimento de alimentação, bebidas e outras mercadorias por
qualquer estabelecimento; 73 de 88 35 , o Sabemos que nesses casos a BC é formada
tanto pela mercadoria quanto pelo serviço. Gabarito: Letra A. 16. (SEFAZ-
RS/FUNDATEC/2014) Em relação ao crédito fiscal de ICMS, assinale a alternativa incorreta. a) O
sujeito passivo deverá efetuar o estorno do Imposto de que se tiver creditado sempre que o serviço
tomado ou a mercadoria entrada no estabelecimento for integrada ou consumida em processo de
produção industrial ou agropecuária, quando a saída do produto resultante não for tributada ou
estiver isenta do Imposto. b) Não se estornam créditos fiscais relativos às mercadorias que entram
no estabelecimento para integração ou consumo em processo de produção de mercadorias
industrializadas, inclusive semielaboradas, destinadas ao exterior. c) Para fins de compensação, é
assegurado ao sujeito passivo o direito de creditar-se do Imposto anteriormente cobrado e
destacado na 1º via do documento fiscal, em operações de que tenha resultado a entrada de energia
elétrica no estabelecimento, apenas quando for consumida no processo de industrialização. d) O
sujeito passivo deverá efetuar o estorno do Imposto de que se tiver creditado sempre que o serviço
tomado, ou a mercadoria que entrou no estabelecimento, vier a ser utilizada em fim alheio à
atividade do estabelecimento. e) Não se estornam créditos fiscais relativos às mercadorias e
serviços que venham a ser objeto de operações ou prestações destinadas ao exterior ou de
operações com papel destinado à impressão de livros, jornais e periódicos. Todas a questão pode
ser respondida com o descrito no art. 21 da lei Kandir. Vamos às alternativas: 74 de 88 35 , o
(a) Correto. Se a saída posterior for não tributada não há que se falar em crédito! É o disposto no
inciso II do art. 21. (b) e (e) Corretos. Nas exportações, além de se ter imunidade, não se estornam
os créditos. É o disposto no parágrafo segundo do art. 21. (d) Correto. Se a mercadoria for utilizada
em fim que não seja o da empresa, deve ser realizado o estorno do crédito. É o caso do
supermercado que utiliza alimentos para realizar uma festa para seus funcionários. É o disposto no
inciso III do art. 21. Art. 21. O sujeito passivo deverá efetuar o estorno do imposto de que II se
tiver creditado sempre que o serviço tomado ou a mercadoria entrada no estabelecimento: -for
objeto de saída ou prestação de serviço não tributada ou senta, sendo esta circunstância
imprevisível na data da entrada da mercadoria ou da utilização do serviço; I -for integrada ou
consumida em processo de industrialização, quando a saída do produto resultante não for
tributada ou estiver isenta do imposto; ! HI -vier a ser utilizada em fim alheio à atividade do
estabelecimento; V -vier a perecer, deteriorar-se ou extraviar-se. 8 2º Não se estornam créditos
referentes a mercadorias e serviços que venham a ser objeto de operações ou prestações
destinadas ao I exterior ou de operações com o papel destinado à impressão de livros, jornais e
periódicos. I 4 (c) Falso. A lei Kandir estabeleceu 4 possibilidade de se realizar o creditamento
sobre operações com energia elétrica, não sendo apenas nos casos de utilização no processo
produtivo. Veja: 75 de 88 35 7 ; II -somente dará direito a crédito a entrada de energia
elétrica no1 estabelecimento: : : a) quando for objeto de operação de saída de energia elétrica; ! b)
quando consumida no processo de industrialização; : : c) quando seu consumo resultar em operação
de saída ou prestação para o exterior, na proporção destas sobre as saídas ou prestaçõestotais; e : :
d) a partir de 1º de janeiro de 2020 nas demais hipóteses;

Você também pode gostar