Você está na página 1de 22

NOÇÕES DE DIREITO CONSTITUCIONAL

1. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, Emendas Constitucionais e Emendas


Constitucionais de Revisão: princípios fundamentais.
Para este tema, é necessário que você leiam o art. 60 da Constituição e os seus parágrafos, e também o art. 3º dos
ADCT – Tem que saber tudo sobre estes artigos.
Para princípios fundamentais, leitura do art. 1º ao 4º da Constituição, mais a leitura de doutrina sobre o tema
(federalismo por segregação, forma de estado, forma de governo e etc…)

2.  Da aplicabilidade das normas constitucionais: normas de eficácia plena, contida e limitada; normas
programáticas.
Trata-se da classificação doutrinária ensinada pelo Prof. José Affonso da Silva. Aqui, o estudo deve ser pautado em
teoria, não existe dispositivo constitucional para ser estudado neste tema.

3.  Dos direitos e garantias fundamentais: dos direitos e deveres individuais e coletivos; dos direitos sociais;
dos direitos de nacionalidade; dos direitos políticos.

Art. 5º e 7º – Saiba estes artigos melhor do que o número do seu celular!!!


Art. 6º – lembre-se que a EC 64 incluiu a alimentação como direito social.
Art. 8º ao 16 também devem ser muito bem estudados.

4. Da organização político-administrativa: das competências da União, Estados, Distrito Federal e


Municípios.

O edital aqui é confuso, não sei se a banca cobrará o art. 18 e 19, eu estudaria, são apenas 2 artigos. Uma coisa é
certa: art. 21 ao 24 deve estar no sangue.
Lembre-se das dicas do Vampiro:

1- As competências são instituídas de acordo com o critério da “preponderância do interesse”, ou seja, a União faz
as coisas de âmbito nacional (e relações internacionais), os Estados fazem as coisas de âmbito regional, e os
Municípios fazem no âmbito local. Assim, sempre que se usar o termo nacional ou internacional, já sabemos que é
competência da União.

2- Como a União é o poder central da federação, responsável por uniformizar as medidas e evitar os conflitos entre
os entes, será ela que irá estabelecer as “diretrizes”, “critérios”, “bases”, “normas gerais”…

3- Se a questão tocar em temas “sensíveis” como atividade nuclear, guerra, índios, mais uma vez estaremos diante
de competência da União.

5. Da Administração Pública: disposições gerais; dos servidores públicos.

Art. 37 – Esqueça até o seu sobrenome, mas o art. 37 não!


Art. 38 ao 41 também deve ser bem estudado.
7. Do Poder Legislativo: do processo legislativo; da fiscalização contábil, financeira e orçamentária.

Os artigos para estudo aqui são os que vão do 61 ao 75.

6. Do Poder Executivo: das atribuições e responsabilidades do presidente da república.

Eu estudaria os art. 77 ao 83, porém, não acho que serão cobrados incisivamente.
Uma coisa é certa (na verdade duas):
- O art. 84 é assunto muito explorado em concursos.
- O art. 85 e 86 devem ser estudados com muiiita atenção.

8. Do Poder Judiciário: disposições gerais; do Supremo Tribunal Federal; do Conselho Nacional de Justiça;
do Superior Tribunal de Justiça; dos Tribunais Regionais Federais e dos Juízes Federais; dos Tribunais e
Juízes do Trabalho; dos Tribunais e Juízes Eleitorais; dos Tribunais e Juízes Militares; dos Tribunais e
Juízes dos Estados. 9 Das funções essenciais à Justiça: do Ministério Público; da Advocacia Pública; da
Advocacia e da Defensoria Públicas.

Agora os temas que são certos no concurso: Poder Judiciário e Ministério Público (este nem se fala).

Os artigos da Constituição a serem estudados são: art. 92 ao 135.


A ênfase deve ser dada nos seguintes artigos:
Poder Judiciário – 93 ao 95, 101, 102, 103-A, 105, 109.
Ministério Público – art. 127 ao 130 — Esses artigos aqui devem estar completamente decorados, você pode
esquecer até o seu primeiro nome, mas de jeito nenhum pode esquecer o que dizem estes artigos, ok?!

O legislador constitucional sabia que em certas ocasiões a realização da licitação seria inviável ou, caso possível,
poderia comprometer o interesse público. Por esta razão é que o texto constitucional autorizou ao legislador
infraconstitucional que ressalvasse as hipóteses em que a contratação dispensaria o procedimento licitatório.

Foram feitas as devidas ressalvas e nos artigos 17, 24 e 25 da Lei 8.666/93, disciplinando as hipóteses de licitação
dispensada, dispensável e inexigível.

 INEXIGIBILIDADE

Art. 25.  É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

I - para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam ser fornecidos por produtor,
empresa ou representante comercial exclusivo, vedada a preferência de marca, devendo a
comprovação de exclusividade ser feita através de atestado fornecido pelo órgão de registro do
comércio do local em que se realizaria a licitação ou a obra ou o serviço, pelo Sindicato, Federação ou
Confederação Patronal, ou, ainda, pelas entidades equivalentes;

II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular,
com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de
publicidade e divulgação;

III - para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de


empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública.
§ 1o Considera-se de notória especialização o profissional ou empresa cujo conceito no campo de sua
especialidade, decorrente de desempenho anterior, estudos, experiências, publicações, organização,
aparelhamento, equipe técnica, ou de outros requisitos relacionados com suas atividades, permita inferir
que o seu trabalho é essencial e indiscutivelmente o mais adequado à plena satisfação do objeto do
contrato.

A inexigibilidade de licitação deve ser expressamente motivada, com apontamento das causas que
levaram a Administração a concluir pela impossibilidade jurídica de competição.

Art. 26. As dispensas previstas nos §§ 2o e 4o do art. 17 e no inciso III e seguintes do art. 24, as
situações de inexigibilidade referidas no art. 25, necessariamente justificadas, e o retardamento previsto
no final do parágrafo único do art. 8o desta Lei deverão ser comunicados, dentro de 3 (três) dias, à
autoridade superior, para ratificação e publicação na imprensa oficial, no prazo de 5 (cinco) dias, como
condição para a eficácia dos atos.

 DISPENSA DE LICITAÇÃO

São hipóteses de dispensa de licitação todas as situações em que, embora exista viabilidade jurídica de competição,
a Lei autoriza a celebração direta do contrato ou mesmo determina a não realização do procedimento licitatório.

licitação dispensável X licitação dispensada

- dispensável – a lei autoriza a não realização da licitação. A licitação é possível, mas a Lei autoriza a
Administração a, segundo critério seu de oportunidade e conveniência, a dispensar sua realização.

- dispensada – a lei dispensa a realização da licitação. Não existe discricionariedade da Administração, e lei
afirmou que, embora fosse juridicamente possível, está a situação dispensada.

licitação dispensável – As hipóteses de licitação dispensável têm rol taxativo no art. 24 da Lei 8.666/93:

Art. 24.   É dispensável a licitação:

I - para obras e serviços de engenharia de valor até 10% (dez por cento) do limite previsto na alínea “a”, do
inciso I do artigo anterior, desde que não se refiram a parcelas de uma mesma obra ou serviço ou ainda para
obras e serviços da mesma natureza e no mesmo local que possam ser realizadas conjunta e concomitantemente;

II - para outros serviços e compras de valor até 10% (dez por cento) do limite previsto na alínea “a”, do inciso II
do artigo anterior e para alienações, nos casos previstos nesta Lei, desde que não se refiram a parcelas de um
mesmo serviço, compra ou alienação de maior vulto que possa ser realizada de uma só vez;

Em se tratando se obras e serviços de engenharia, a Administração pode dispensar o procedimento licitatório se o


valor da contratação for de até R$15.000,00, bem como poderá deixar de licitar para a contratação de outros
serviços e compras até o limite de R$8.000,00.

III - nos casos de guerra ou grave perturbação da ordem;

IV -  nos casos de emergência ou de calamidade pública, quando caracterizada urgência de atendimento de
situação que possa ocasionar prejuízo ou comprometer a segurança de pessoas, obras, serviços, equipamentos e
outros bens, públicos ou particulares, e somente para os bens necessários ao atendimento da situação emergencial
ou calamitosa e para as parcelas de obras e serviços que possam ser concluídas no prazo máximo de 180 (cento e
oitenta) dias consecutivos e ininterruptos, contados da ocorrência da emergência ou calamidade, vedada a
prorrogação dos respectivos contratos;

V -  quando não acudirem interessados à licitação anterior¹ e esta, justificadamente, não puder ser repetida sem
prejuízo para a Administração, mantidas, neste caso, todas as condições preestabelecidas;

*¹ conhecida como licitação deserta.

#NÃO CONFUNDA Licitação deserta X Licitação fracassada

- licitação fracassada é quando aparecem interessados, mas nenhum é selecionado, em decorrência de inabilitação
ou desclassificação das propostas.

VI -  quando a União tiver que intervir no domínio econômico para regular preços ou normalizar o abastecimento;

VII -  quando as propostas apresentadas consignarem preços manifestamente superiores aos praticados no
mercado nacional, ou forem incompatíveis com os fixados pelos órgãos oficiais competentes, casos em que,
observado o parágrafo único do art. 48 desta Lei e, persistindo a situação, será admitida a adjudicação direta dos
bens ou serviços, por valor não superior ao constante do registro de preços, ou dos serviços; (Vide § 3º do art. 48)

VIII -  para a aquisição, por pessoa jurídica de direito público interno, de bens produzidos ou serviços prestados
por órgão ou entidade que integre a Administração Pública e que tenha sido criado para esse fim específico em
data anterior à vigência desta Lei, desde que o preço contratado seja compatível com o praticado no mercado;

IX -  quando houver possibilidade de comprometimento da segurança nacional, nos casos estabelecidos em decreto
do Presidente da República, ouvido o Conselho de Defesa Nacional;

X -  para a compra ou locação de imóvel destinado ao atendimento das finalidades precípuas da administração,
cujas necessidades de instalação e localização condicionem a sua escolha, desde que o preço seja compatível com
o valor de mercado, segundo avaliação prévia;

XI -  na contratação de remanescente de obra, serviço ou fornecimento, em conseqüência de rescisão contratual,


desde que atendida a ordem de classificação da licitação anterior e aceitas as mesmas condições oferecidas pelo
licitante vencedor, inclusive quanto ao preço, devidamente corrigido;

XII -  nas compras de hortifrutigranjeiros, pão e outros gêneros perecíveis, no tempo necessário para a realização
dos processos licitatórios correspondentes, realizadas diretamente com base no preço do dia;

XIII -  na contratação de instituição brasileira incumbida regimental ou estatutariamente da pesquisa, do ensino ou


do desenvolvimento institucional, ou de instituição dedicada à recuperação social do preso, desde que a contratada
detenha inquestionável reputação ético-profissional e não tenha fins lucrativos;

XIV - para a aquisição de bens ou serviços nos termos de acordo internacional específico aprovado pelo
Congresso Nacional, quando as condições ofertadas forem manifestamente vantajosas para o Poder Público;

XV - para a aquisição ou restauração de obras de arte e objetos históricos, de autenticidade certificada, desde
que compatíveis ou inerentes às finalidades do órgão ou entidade.
XVI - para a impressão dos diários oficiais, de formulários padronizados de uso da administração, e de edições
técnicas oficiais, bem como para prestação de serviços de informática a pessoa jurídica de direito público interno,
por órgãos ou entidades que integrem a Administração Pública, criados para esse fim específico;

XVII - para a aquisição de componentes ou peças de origem nacional ou estrangeira, necessários à manutenção de


equipamentos durante o período de garantia técnica, junto ao fornecedor original desses equipamentos, quando tal
condição de exclusividade for indispensável para a vigência da garantia;

XVIII - nas compras ou contratações de serviços para o abastecimento de navios, embarcações, unidades aéreas
ou tropas e seus meios de deslocamento quando em estada eventual de curta duração em portos, aeroportos ou
localidades diferentes de suas sedes, por motivo de movimentação operacional ou de adestramento, quando a
exiguidade dos prazos legais puder comprometer a normalidade e os propósitos das operações e desde que seu
valor não exceda ao limite previsto na alínea “a” do incico II do art. 23 desta Lei:

XIX - para as compras de material de uso pelas Forças Armadas, com exceção de materiais de uso pessoal e
administrativo, quando houver necessidade de manter a padronização requerida pela estrutura de apoio logístico
dos meios navais, aéreos e terrestres, mediante parecer de comissão instituída por decreto;

XX - na contratação de associação de portadores de deficiência física, sem fins lucrativos e de comprovada
idoneidade, por órgãos ou entidades da Admininistração Pública, para a prestação de serviços ou fornecimento de
mão-de-obra, desde que o preço contratado seja compatível com o praticado no mercado.

XXI - Para a aquisição de bens destinados exclusivamente a pesquisa científica e tecnológica com recursos
concedidos pela CAPES, FINEP, CNPq ou outras instituições de fomento a pesquisa credenciadas pelo CNPq para
esse fim específico.

XXII – na contratação de fornecimento ou suprimento de energia elétrica e gás natural com concessionário,
permissionário ou autorizado, segundo as normas da legislação específica;

XXIII - na contratação realizada por empresa pública ou sociedade de economia mista com suas subsidiárias e
controladas, para a aquisição ou alienação de bens, prestação ou obtenção de serviços, desde que o preço
contratado seja compatível com o praticado no mercado.

XXIV – para a celebração de contratos de prestação de serviços com as organizações sociais, qualificadas no
âmbito das respectivas esferas de governo, para atividades contempladas no contrato de gestão.

XXV – na contratação realizada por Instituição Científica e Tecnológica – ICT ou por agência de fomento para a
transferência de tecnologia e para o licenciamento de direito de uso ou de exploração de criação protegida.

XXVI – na celebração de contrato de programa com ente da Federação ou com entidade de sua administração
indireta, para a prestação de serviços públicos de forma associada nos termos do autorizado em contrato de
consórcio público ou em convênio de cooperação.

XXVII – na contratação da coleta, processamento e comercialização de resíduos sólidos urbanos recicláveis ou


reutilizáveis, em áreas com sistema de coleta seletiva de lixo, efetuados por associações ou cooperativas formadas
exclusivamente por pessoas físicas de baixa renda reconhecidas pelo poder público como catadores de materiais
recicláveis, com o uso de equipamentos compatíveis com as normas técnicas, ambientais e de saúde pública.
XXVIII – para o fornecimento de bens e serviços, produzidos ou prestados no País, que envolvam,
cumulativamente, alta complexidade tecnológica e defesa nacional, mediante parecer de comissão especialmente
designada pela autoridade máxima do órgão.

XXIX – na aquisição de bens e contratação de serviços para atender aos contingentes militares das Forças
Singulares brasileiras empregadas em operações de paz no exterior, necessariamente justificadas quanto ao preço
e à escolha do fornecedor ou executante e ratificadas pelo Comandante da Força.

XXX – na contratação de instituição ou organização, pública ou privada, com ou sem fins lucrativos, para a
prestação de serviços de assistência técnica e extensão rural no âmbito do Programa Nacional de Assistência
Técnica e Extensão Rural na Agricultura Familiar e na Reforma Agrária, instituído por lei federal.

Parágrafo único. Os percentuais referidos nos incisos I e II do caput deste artigo serão 20% (vinte por cento) para
compras, obras e serviços contratados por consórcios públicos, sociedade de economia mista, empresa pública e
por autarquia ou fundação qualificadas, na forma da lei, como Agências Executivas.

A lei 9.074/95 também trata de dispensa de licitação:

Art. 32. A empresa estatal que participe, na qualidade de licitante, de concorrência para concessão e permissão de
serviço público, poderá, para compor sua proposta, colher preços de bens ou serviços fornecidos por terceiros e
assinar pré-contratos com dispensa de licitação.

licitação dispensada – licitação juridicamente possível, mas não será realizada porque a própria Lei diretamente,
dispensa sua realização, ou seja, não há discricionariedade da Administração, a licitação não poderá ser realizada
pelo administrador.

Art. 17.  A alienação de bens da Administração Pública, subordinada à existência de interesse público devidamente
justificado, será precedida de avaliação e obedecerá às seguintes normas:

I - quando imóveis, dependerá de autorização legislativa para órgãos da administração direta e entidades autárquicas
e fundacionais, e, para todos, inclusive as entidades paraestatais, dependerá de avaliação prévia e de licitação na
modalidade de concorrência, DISPENSADA NOS SEGUINTES CASOS:

a) dação em pagamento;

b) doação, permitida exclusivamente para outro órgão ou entidade da administração pública, de qualquer esfera de
governo, ressalvado o disposto nas alíneas f, h e i;

c) permuta, por outro imóvel que atenda aos requisitos constantes do inciso X do art. 24 desta Lei;

d) investidura;

e) venda a outro órgão ou entidade da administração pública, de qualquer esfera de governo;

f) alienação gratuita ou onerosa, aforamento, concessão de direito real de uso, locação ou permissão de uso de bens
imóveis residenciais construídos, destinados ou efetivamente utilizados no âmbito de programas habitacionais ou de
regularização fundiária de interesse social desenvolvidos por órgãos ou entidades da administração pública;
g) procedimentos de legitimação de posse de que trata o art. 29 da Lei no 6.383, de 7 de dezembro de 1976,
mediante iniciativa e deliberação dos órgãos da Administração Pública em cuja competência legal inclua-se tal
atribuição;

h) alienação gratuita ou onerosa, aforamento, concessão de direito real de uso, locação ou permissão de uso de bens
imóveis de uso comercial de âmbito local com área de até 250 m² (duzentos e cinqüenta metros quadrados) e
inseridos no âmbito de programas de regularização fundiária de interesse social desenvolvidos por órgãos ou
entidades da administração pública;

i) alienação e concessão de direito real de uso, gratuita ou onerosa, de terras públicas rurais da União na Amazônia
Legal onde incidam ocupações até o limite de 15 (quinze) módulos fiscais ou 1.500ha (mil e quinhentos hectares),
para fins de regularização fundiária, atendidos os requisitos legais;

II - quando móveis, dependerá de avaliação prévia e de licitação, dispensada esta nos seguintes casos:

a) doação, permitida exclusivamente para fins e uso de interesse social, após avaliação de sua oportunidade e
conveniência sócio-econômica, relativamente à escolha de outra forma de alienação;

b) permuta, permitida exclusivamente entre órgãos ou entidades da Administração Pública;

c) venda de ações, que poderão ser negociadas em bolsa, observada a legislação específica;

d) venda de títulos, na forma da legislação pertinente;

e) venda de bens produzidos ou comercializados por órgãos ou entidades da Administração Pública, em virtude de
suas finalidades;

f) venda de materiais e equipamentos para outros órgãos ou entidades da Administração Pública, sem utilização
previsível por quem deles dispõe.

____________________________________________________________

1 . CESPE – 2010 – TCU – Auditor Federal de Controle Externo – Tecnologia da Informação – Parte I

As normas previstas na Lei nº 9.784/1999, que disciplina o processo administrativo no âmbito da


administração federal, são aplicáveis apenas à administração federal direta.

Comentários:

Art. 1º Esta Lei estabelece normas básicas sobre o processo administrativo no âmbito da Administração Federal
direta e indireta, visando, em especial, à proteção dos direitos dos administrados e ao melhor cumprimento dos fins
da Administração.

§ 1º Os preceitos desta Lei também se aplicam aos órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário da União, quando
no desempenho de função administrativa.

Gabarito: Errado.

___________________________________________________________________________________________
2. CESPE – 2008 – TCU – Analista de Controle Interno – Tecnologia da Informação – Prova 1

Conforme a lei geral do processo administrativo no âmbito federal, a legitimidade ativa para atuar como
interessado foi estendida às pessoas ou associações legalmente constituídas quanto aos direitos difusos.

Comentários:

Art. 9º São legitimados como interessados no processo administrativo:

I – pessoas físicas ou jurídicas que o iniciem como titulares de direitos ou interesses individuais ou no exercício do
direito de representação;

II – aqueles que, sem terem iniciado o processo, têm direitos ou interesses que possam ser afetados pela decisão a
ser adotada;

III – as organizações e associações representativas, no tocante a direitos e interesses coletivos;

IV – as pessoas ou as associações legalmente constituídas quanto a direitos ou interesses difusos.

Gabarito: Certo.

___________________________________________________________________________________________

3. CESPE – 2008 – TCU – Analista de Controle Interno – Tecnologia da Informação – Prova 1

Durante dez anos, Maria ocupou cargo de chefia na concessão de benefícios previdenciários de uma
autarquia federal. Tendo em vista a divergência na aplicação de determinada norma, Maria emitiu uma
ordem de serviço que disciplinava a concessão do benefício em determinadas hipóteses, acreditando que a sua
interpretação, naquele caso, seria a melhor. No último mês, Maria foi substituída por Pedro, que, não
concordando com aquela interpretação, resolveu anular a ordem de serviço em vigor e rever todos os
benefícios concedidos com base nela.

Com base nessa situação hipotética, julgue o seguinte item.

A anulação dos benefícios já concedidos não se submete a prazo decadencial, já que os atos ilegais devem ser
anulados pela própria administração a qualquer tempo.

Comentários:

Art. 54. O direito da Administração de anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os
destinatários decai em cinco anos, contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé.

§ 1o No caso de efeitos patrimoniais contínuos, o prazo de decadência contar-se-á da percepção do primeiro


pagamento

Gabarito: Errado.

___________________________________________________________________________________________

4. CESPE – 2008 – STJ – Analista Judiciário – Tecnologia da Informação


A adoção de formas simples, suficientes para propiciar adequado grau de certeza, segurança e respeito aos
direitos dos administrados é um critério a ser observado nos processos administrativos no âmbito da União.

Comentários:

Art. 2º – Parágrafo único. Nos processos administrativos serão observados, entre outros, os critérios de:

IX – adoção de formas simples, suficientes para propiciar adequado grau de certeza, segurança e respeito aos
direitos dos administrados;

Gabarito: Certo.

___________________________________________________________________________________________

5. CESPE – 2008 – STJ – Técnico Judiciário – Informática

Se, no curso de um processo administrativo, for suscitada dúvida quanto à autenticidade de uma assinatura,
bastará que um servidor público ateste a sua veracidade, sendo desnecessário o reconhecimento de firma.

Comentários:

Art. 22. Os atos do processo administrativo  não dependem de forma determinada senão quando a lei
expressamente a exigir.

§ 1o Os atos do processo devem ser produzidos por escrito, em vernáculo, com a data e o local de sua realização e
a assinatura da autoridade responsável.

§ 2o Salvo imposição legal, o reconhecimento de firma somente será exigido quando houver dúvida de
autenticidade.

§ 3o A autenticação de documentos exigidos em cópia poderá ser feita pelo órgão administrativo.

Gabarito: Errado.

___________________________________________________________________________________________

6. CESPE – 2008 – STJ – Técnico Judiciário – Informática

Como regra, uma vez concluída à instrução do processo administrativo, deverá nele ser proferida decisão no
prazo de até trinta dias.

Comentários:

Art. 49. Concluída a instrução de processo administrativo, a Administração tem o prazo de até trinta dias para
decidir, salvo prorrogação por igual período expressamente motivada.

Gabarito: Certo.

___________________________________________________________________________________________
7. CESPE – 2010 – MS – Analista Técnico – Administrativo – PGPE 1

A lei que regula o processo administrativo no âmbito da administração pública federal assegura ao
administrado a possibilidade de fazer-se assistido por advogado.

Comentários:

Art. 3º O administrado tem os seguintes direitos perante a Administração, sem prejuízo de outros que lhe sejam
assegurados:
[...]
IV – fazer-se assistir, facultativamente, por advogado, salvo quando obrigatória a representação, por força de lei.

Gabarito: Certo.

___________________________________________________________________________________________

8. CESPE – 2010 – MS – Analista Técnico – Administrativo – PGPE 1

O princípio da acessibilidade aos elementos do expediente significa que deve ser facultado à parte o exame de
toda a documentação constante dos autos do processo administrativo.

Comentários:

Art. 46. Os interessados têm direito à vista do processo e a obter certidões ou cópias reprográficas dos dados e
documentos que o integram, ressalvados os dados e documentos de terceiros protegidos por sigilo ou pelo direito à
privacidade, à honra e à imagem.

Gabarito: Certo.

___________________________________________________________________________________________

9. CESPE – 2010 – MS – Analista Técnico – Administrativo – PGPE 1

A administração decai do direito de anular atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis aos
destinatários após três anos, contados da data em que foram praticados.

Comentários:

Como já mencionado na questão 3, o direito da administração de anular atos administrativos de que decorram
efeitos favoráveis aos destinatários decai em 5 anos, contados da data em que foram praticados. Esse prazo só não
se aplica se for comprovada má-fé.

Gabarito: Errado.

___________________________________________________________________________________________

10. CESPE – 2010 – MS – Analista Técnico – Administrativo – PGPE 1

As prescrições administrativas em geral, quer das ações judiciais tipicamente administrativas, quer do
processo administrativo, são vintenárias.
Comentários:

São quinquenais.

Gabarito: Errado.

___________________________________________________________________________________________

11. CESPE – 2010 – MS – Todos os Cargos

De acordo com a legislação de regência, a edição de atos de caráter normativo pode ser objeto de delegação.

Comentários:

Art. 13. Não podem ser objeto de delegação:

I - a edição de atos de caráter normativo;

II – a decisão de recursos administrativos;

III – as matérias de competência exclusiva do órgão ou autoridade.

Gabarito: Errado.

___________________________________________________________________________________________

12. CESPE – 2010 – MS – Todos os Cargos

O recurso administrativo interposto fora do prazo não será conhecido, fato que não impede a administração
de proceder a revisão de ofício de ato ilegal, se ainda não ocorreu a preclusão administrativa.

Comentários:

Art. 63. O recurso não será conhecido quando interposto:

I – Fora do prazo;

II – perante órgão incompetente;

III – por quem não seja legitimado;

IV – após exaurida a esfera administrativa.

§ 2º O não conhecimento do recurso NÃO IMPEDE a Administração de rever de ofício o ato ilegal, desde que não
ocorrida preclusão administrativa.

Gabarito: Certo.

___________________________________________________________________________________________
13. CESPE – 2010 – MS – Todos os Cargos

A desistência ou renúncia do processo administrativo por parte do interessado não impõe o arquivamento, já
que a administração pode dar prosseguimento ao processo, se o interesse público o exigir.

Comentários:

Art. 51. O interessado poderá, mediante manifestação escrita, desistir total ou parcialmente do pedido formulado
ou, ainda, renunciar a direitos disponíveis.

§ 1º Havendo vários interessados, a desistência ou renúncia atinge somente quem a tenha formulado.

§ 2º A desistência ou renúncia do interessado, conforme o caso, não prejudica o prosseguimento do processo, se


a Administração considerar que o interesse público assim o exige.

Gabarito: Certo.

___________________________________________________________________________________________

14. CESPE – 2010 – MPS – Agente Administrativo

O processo administrativo, na administração pública federal, visa à proteção dos direitos dos administrados e
ao melhor cumprimento dos fins da administração.

Comentários:

Art. 1o Esta Lei estabelece normas básicas sobre o processo administrativo no âmbito da Administração Federal
direta e indireta, visando, em especial, à proteção dos direitos dos administrados e ao melhor cumprimento dos
fins da Administração.

Gabarito: Certo.

___________________________________________________________________________________________

15. CESPE – 2008 – STF – Analista Judiciário – Área Judiciária

Astrogildo foi aprovado no concurso público para


provimento de cargo de analista judiciário de determinado
tribunal, que foi homologado em 24 de novembro de 1997.
Astrogildo, que estava doente, tomou posse por meio de
procuração, mas só iniciou o seu trabalho efetivamente dez dias
depois da posse, o que ocorreu em janeiro de 1998. Em 14 de
março de 2005, foi descoberto, pela autoridade competente, que
Astrogildo aplicou R$ 30.000,00 na compra de um veículo
popular para o referido tribunal, quando essa despesa não estava
prevista no orçamento, sendo aquele recurso destinado à compra
de material de informática. A autoridade competente determinou,
na mesma oportunidade, a abertura de processo administrativo e
a portaria de instauração foi publicada no dia 16 de março de
2005. Astrogildo se aposentou em 24 de abril de 2004. O
processo administrativo disciplinar foi concluído com a
publicação do ato punitivo em 20 de março de 2007.

Pelo mesmo fato, Astrogildo foi processado


criminalmente, na forma do art. 315 do CP, mas foi absolvido por
falta de provas. A alegação de prescrição penal foi rechaçada pela
sentença, já que a mesma seria de 2 anos, na forma do art. 109 do
CP.

Na hipótese, o termo inicial do prazo prescricional para instauração do citado processo administrativo foi 14
de março de 2005.

Comentários:

Art. 142, §1º O prazo de prescrição começa a correr da data em que o fato se tornou conhecido.

Segundo o texto o fato foi descoberto em 14 de março de 2005, sendo esse o início da contagem do prazo
prescricional para o processo administrativo.

Gabarito: Certo.

___________________________________________________________________________________________

16. CESPE – 2010 – AGU – Procurador

No processo administrativo, eventual recurso deve ser dirigido à própria autoridade que proferiu a decisão,
podendo essa mesma autoridade exercer o juízo de retratação e reconsiderar a sua decisão.

Comentários:

Art. 56. Das decisões administrativas cabe recurso, em face de razões de legalidade e de mérito.

§ 1º O recurso será dirigido à autoridade que proferiu a decisão, a qual, se não a reconsiderar no prazo de cinco
dias, o encaminhará à autoridade superior.

Gabarito: Certo.

___________________________________________________________________________________________

17. CESPE – 2010 – AGU – Procurador

Os atos do processo administrativo dependem de forma determinada apenas quando a lei expressamente a
exigir.

Comentários:

Art. 22. Os atos do processo administrativo não dependem de forma determinada senão quando a lei
expressamente a exigir.

- > Os atos do processo administrativo só dependem de forma determinada quando a lei expressamente a exigir.
Gabarito: Certo.

___________________________________________________________________________________________

18.C ESPE – 2010 – AGU – Procurador

Se um parecer obrigatório e vinculante deixar de ser emitido no prazo fixado, o processo pode ter
prosseguimento e ser decidido com sua dispensa, sem prejuízo da responsabilidade de quem se omitiu no
atendimento.

Comentários:

Art. 42. Quando deva ser obrigatoriamente ouvido um órgão consultivo, o parecer deverá ser emitido no prazo
máximo de quinze dias, salvo norma especial ou comprovada necessidade de maior prazo.

§ 1º Se um parecer obrigatório E VINCULANTE deixar de ser emitido no prazo fixado, o processo não terá
seguimento até a respectiva apresentação, responsabilizando-se quem der causa ao atraso.

§ 2º Se um parecer obrigatório e não vinculante deixar de ser emitido no prazo fixado, o processo poderá ter
prosseguimento e ser decidido com sua dispensa, sem prejuízo da responsabilidade de quem se omitiu no
atendimento.

Gabarito: Errado.

___________________________________________________________________________________________

19. CESPE – 2008 – MTE – Agente Administrativo

Sandro tem 20 anos de idade e é agente administrativo


da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE) de
um estado da Federação. Ele pretende mover um processo
administrativo no âmbito do MTE em face de resolução emanada
pelo ministro em 2001. Pretende, ainda, mover outro processo
perante a Superintendência em que atua contra o despacho do
superintendente que indeferiu seu pedido de gozo de férias de
45 dias consecutivos.

Considerando a situação hipotética apresentada acima e à luz da Lei n.º 9.784/1999, que regula o processo
administrativo no
âmbito da administração pública federal, julgue os itens que se seguem.

Sandro deverá fazer-se assistir obrigatoriamente por advogado, pois esse é um requisito essencial para mover
um processo administrativo no âmbito da administração pública federal.

Comentários:

Art. 3º O administrado tem os seguintes direitos perante a Administração, sem prejuízo de outros que lhe sejam
assegurados:
IV – fazer-se assistir, facultativamente, por advogado, salvo quando obrigatória a representação, por força de lei.
Gabarito: Errado.

___________________________________________________________________________________________

20. CESPE – 2008 – MTE – Agente Administrativo

Sandro tem 20 anos de idade e é agente administrativo


da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE) de
um estado da Federação. Ele pretende mover um processo
administrativo no âmbito do MTE em face de resolução emanada
pelo ministro em 2001. Pretende, ainda, mover outro processo
perante a Superintendência em que atua contra o despacho do
superintendente que indeferiu seu pedido de gozo de férias de
45 dias consecutivos.

Considerando a situação hipotética apresentada acima e à luz da Lei n.º 9.784/1999, que regula o processo
administrativo no
âmbito da administração pública federal, julgue os itens que se seguem.

É vedado a Sandro iniciar um processo administrativo no âmbito do MTE, pois este se inicia de ofício e não a
pedido do interessado.

Comentários:

Art. 5º O processo administrativo pode iniciar-se de ofício ou a pedido de interessado.

Gabarito: Errado.

___________________________________________________________________________________________

21. CESPE – 2008 – MTE – Agente Administrativo

Sandro poderá mover um processo administrativo no âmbito da SRTE em que atua somente quando
adquirir capacidade, ou seja, aos 21 anos de idade.

Comentários:

Art. 10. São capazes, para fins de processo administrativo, os maiores de dezoito anos, ressalvada previsão
especial em ato normativo próprio.

Gabarito: Errado.

___________________________________________________________________________________________

22. CESPE – 2008 – MTE – Agente Administrativo

As decisões dos processos administrativos no âmbito do MTE e da SRTE em que Sandro atua deverão ser
motivadas de forma explícita, clara e congruente.

Comentários:
Art. 50. Os atos administrativos deverão ser motivados, com indicação dos fatos e dos fundamentos jurídicos,
quando:
§ 1o A motivação deve ser explícita, clara e congruente, podendo consistir em declaração de concordância com
fundamentos de anteriores pareceres, informações, decisões ou propostas, que, neste caso, serão parte integrante
do ato.

Gabarito: Certo.

___________________________________________________________________________________________

23. CESPE – 2008 – MTE – Agente Administrativo

O superintendente regional do trabalho e emprego poderá anular seu ato concedendo férias a Sandro, caso o
considere eivado de vício de legalidade.

Gabarito: Certo.

___________________________________________________________________________________________

24. CESPE – 2008 – MTE – Agente Administrativo

Uma vez protocolado o processo administrativo no âmbito da administração pública federal, o interessado
não poderá desistir do pedido.

Comentários:

Art. 51. O interessado poderá, mediante manifestação escrita, desistir total ou parcialmente do pedido formulado
ou, ainda, renunciar a direitos disponíveis.
§ 1º Havendo vários interessados, a desistência ou renúncia atinge somente quem a tenha formulado.
§ 2º A desistência ou renúncia do interessado, conforme o caso, não prejudica o prosseguimento do processo, se a
Administração considerar que o interesse público assim o exige.

Gabarito: Errado.

___________________________________________________________________________________________

25. CESPE – 2008 – MTE – Agente Administrativo

Uma vez interposto o processo administrativo tanto no âmbito do MTE quanto na SRTE, Sandro terá direito
a ter vista dos autos, a obter cópias de documentos nele contidos e a conhecer as decisões proferidas.

Comentários:

Art. 3º O administrado tem os seguintes direitos perante a Administração, sem prejuízo de outros que lhe sejam
assegurados:
II – ter ciência da tramitação dos processos administrativos em que tenha a condição de interessado, ter vista dos
autos, obter cópias de documentos neles contidos e conhecer as decisões proferidas;

Gabarito: Certo.
___________________________________________________________________________________________

26. CESPE – 2008 – MTE – Agente Administrativo

Os dispositivos da Lei n.º 9.784/1999 se aplicam, entre outros, aos órgãos do Poder Judiciário da União
quando no desempenho de função administrativa.

Comentários:

Art. 1º Esta Lei estabelece normas básicas sobre o processo administrativo no âmbito da Administração Federal
direta e indireta, visando, em especial, à proteção dos direitos dos administrados e ao melhor cumprimento dos fins
da Administração.
§ 1º Os preceitos desta Lei também se aplicam aos órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário da União, quando
no desempenho de função administrativa.

Gabarito: Certo.

___________________________________________________________________________________________

27. CESPE – 2008 – MTE – Agente Administrativo

Um servidor da SRTE em que Sandro trabalha que esteja litigando judicialmente com a companheira de
Sandro estará impedido de atuar no processo administrativo requerido por Sandro.

Comentários:

Art. 18. É impedido de atuar em processo administrativo o servidor ou autoridade que:

I – tenha interesse direto ou indireto na matéria;

II – tenha participado ou venha a participar como perito, testemunha ou representante, ou se tais situações
ocorrem quanto ao cônjuge, companheiro ou parente e afins até o terceiro grau;

III – esteja litigando judicial ou administrativamente com o interessado ou respectivo cônjuge ou companheiro.

Gabarito: Certo.

___________________________________________________________________________________________

28. CESPE – 2008 – TJ-DF – Técnico Judiciário – Área Administrativa

Uma associação, mesmo que legalmente constituída, não tem legitimidade para promover a defesa de direitos
ou interesses difusos no âmbito do processo administrativo.

Comentários:

Art.58. Têm legitimidade para interpor recurso administrativo:

I – Os titulares de direitos e interesses que forem parte no processo;


II – aqueles cujos direitos ou interesses forem indiretamente afetados pela decisão recorrida;

III – as organizações e associações representativas, no tocante a direitos e interesses coletivos;

IV – OS CIDADÃOS OU ASSOCIAÇÕES, QUANTO A DIREITOS OU INTERESSES DIFUSOS.

Gabarito: Errado.

___________________________________________________________________________________________

29. CESPE – 2008 – TJ-DF – Analista Judiciário – Arquivologia

O não-comparecimento do administrado intimado para se defender importará na sua revelia e,


conseqüentemente, no reconhecimento da verdade dos fatos não impugnados.

Comentários:

Art 27. O desentendimento da intimação não importa o reconhecimento da verdade dos fatos, nem a renúncia a
direito pelo administrado.

- Não gera revelia!

Gabarito: Errado.

___________________________________________________________________________________________

30. CESPE – 2008 – TJ-DF – Analista Judiciário – Arquivologia

Se, para a prática de determinado ato, for obrigatória e vinculante a emissão de um parecer pelo órgão
consultivo, a sua não-apresentação, dentro do prazo legal, não impedirá o seguimento do processo. Nessa
hipótese, haverá apenas a responsabilização de quem se omitiu.

Comentários:

A banca quis confundir o candidato com a redação dos §§ 1° e 2°:

Art. 42. Quando deva ser obrigatoriamente ouvido um órgão consultivo, o parecer deverá ser emitido no prazo
máximo de quinze dias, salvo norma especial ou comprovada necessidade de maior prazo.

§ 1º Se um parecer OBRIGATÓRIO E VINCULANTE deixar de ser emitido no prazo fixado, o processo NÃO terá
seguimento até a respectiva apresentação, responsabilizando-se quem der causa ao atraso.

§ 2° Se um parecer OBRIGATÓRIO E NÃO-VINCULANTE deixar de ser emitido no prazo fixado, o processo


PODERÁ ter prosseguimento (…).

Gabarito: Errado.

___________________________________________________________________________________________

31. CESPE – 2008 – INSS – Analista do Seguro Social – Direito


A avocação de procedimentos administrativos decorre do poder hierárquico.

Comentários:

Art. 15. Será permitida, em caráter excepcional e por motivos relevantes devidamente justificados, a avocação
temporária de competência atribuída a órgão hierarquicamente inferior.

Gabarito: Certo.

___________________________________________________________________________________________

32. CESPE – 2008 – INSS – Analista do Seguro Social – Direito

Os órgãos administrativos, ao contrário das entidades, têm personalidade jurídica própria e podem postular
em juízo.

Comentários:

Art. 1o , § 2o Para os fins desta Lei, consideram-se:

I – órgão – a unidade de atuação integrante da estrutura da Administração direta e da estrutura da Administração


indireta;

II – entidade – a unidade de atuação dotada de personalidade jurídica;

III – autoridade – o servidor ou agente público dotado de poder de decisão.

Gabarito: Errado.

___________________________________________________________________________________________

33. CESPE – 2008 – INSS – Analista do Seguro Social – Direito

É vedado à administração recusar, de forma imotivada, o recebimento de documentos, devendo o servidor


orientar o interessado quanto ao cumprimento de eventuais falhas.

Comentários:

Art. 6º. - Parágrafo único. É vedada à Administração a recusa imotivada de recebimento de documentos, devendo
o servidor orientar o interessado quanto ao suprimento de eventuais falhas.

Gabarito: Certo.

34. CESPE – 2008 – INSS – Técnico do Seguro Social

Suponha-se que Francisca, servidora do INSS, ao atender um segurado e receber dele um requerimento de
benefícios, tenha constatado que ele não havia incluído um item a que tinha direito. Suponha-se, ainda, que
ela tenha decidido não lhe dizer nada a esse respeito. Nessa situação, a atitude de Francisca não pode ser
reprovada, pois o servidor do INSS pode omitir de segurado a existência de direito a verba de benefício que
não tenha sido explicitamente requerida.
Comentários:

Art. 6º. - Parágrafo único. É vedada à Administração a recusa imotivada de recebimento de documentos, devendo
o servidor orientar o interessado quanto ao suprimento de eventuais falhas.

Gabarito: Errado.

___________________________________________________________________________________________

35. CESPE – 2009 – TRT – 17ª Região (ES) – Analista Judiciário – Arquivologia

Órgão é unidade de atuação integrante da estrutura da administração direta e indireta; entidade é unidade
não dotada de personalidade jurídica.

Comentários:

Art. 1o, § 1o :

I – órgão – a unidade de atuação integrante da estrutura da Administração direta e da estrutura da Administração


indireta;

II – entidade – a unidade de atuação dotada de personalidade jurídica;

III – autoridade – o servidor ou agente público dotado de poder de decisão.

Gabarito: Errado.

___________________________________________________________________________________________

36. CESPE – 2008 – STJ – Analista Judiciário – Área Administrativa

Se um interessado ingressar com processo administrativo no âmbito federal e declarar que fatos e dados
estão registrados em documentos existentes na própria administração, nesse caso, somente se houver pedido
expresso do interessado é que o órgão competente fornecerá tais documentos ou as respectivas cópias, já que
a prova incumbe a quem alega, sendo, portanto, um ônus do interessado

Comentários:

Art. 37 Quando o interessado declarar que fatos e dados estão resgistrados em documentos existentes na própria
Administração responsável pelo processo ou em outro órgão administrativo, o órgão competente para a instrução
proverá, de ofício, à obtenção dos documentos ou das respectivas cópias.

Gabarito: Errado.

___________________________________________________________________________________________

37. CESPE – 2008 – STF – Técnico Judiciário – Área Administrativa

A exigência do depósito prévio como pressuposto de admissibilidade do recurso administrativo é uma


exigência compatível com a CF.
Comentários:

Art. 56, §2º Salvo exigência legal, a interposição de recurso administrativo INDEPENDE DE CAUÇÃO.

#CUIDADO Nem por lei será admitido caução para interposição de recurso. O STF considera inconstitucional a
exigência de caução como requisito de admissibilidade de recursos administrativos.

SÚMULA VINCULANTE Nº 21
É INCONSTITUCIONAL A EXIGÊNCIA DE DEPÓSITO OU ARROLAMENTO PRÉVIOS DE DINHEIRO OU
BENS PARA ADMISSIBILIDADE DE RECURSO ADMINISTRATIVO.

Gabarito: Errado.

___________________________________________________________________________________________

38. CESPE – 2008 – STF – Analista Judiciário – Área Administrativa

Nos processos administrativos, em decorrência do princípio da verdade material, existe a possibilidade de


ocorrer a reformatio in pejus.

Comentários:

O princípio da verdade material, também denominado de liberdade na prova, autoriza a Administração a valer-se
de qualquer prova que a autoridade processante ou julgadora tenha conhecimento, desde que a faça trasladar para o
processo. É a busca da verdade material em contraste com a verdade formal. Enquanto nos processos judiciais o Juiz
deve-se cingir ás provas indicadas no devido tempo pelas partes, no processo administrativo a autoridade
processante ou julgadora pode, até final julgamento, conhecer de novas provas, ainda que produzidas em outro
processo ou decorrentes de fatos supervenientes que comprovem as alegações em tela. Este princípio é
que autoriza a reformatio in pejus, ou a nova prova conduz o julgador de segunda instância a uma verdade material
desfavorável ao próprio recorrente.

Ademais, a lei do processo administrativo só proibiu a reformatio in pejus em casos de revisão, e não de

recurso.

Gabarito: Certo.

___________________________________________________________________________________________

39. CESPE – 2009 – TCU – Técnico de Controle Externo – Área Administrativa

A lei em apreço regulamenta o processo administrativo no âmbito da União, dos estados e dos municípios,
visando, entre outros aspectos, à proteção dos direitos dos administrados e ao melhor cumprimento dos fins
da administração.

Comentários:

Art. 1o Esta Lei estabelece normas básicas sobre o processo administrativo no âmbito da Administração Federal
direta e indireta, visando, em especial, à proteção dos direitos dos administrados e ao melhor cumprimento dos fins
da Administração.
O erro da questão esta no fato de incluir os estados e municípios.

A lei 9784 refere-se ao processo administrativo apenas no âmbito da Administração Federal, ou seja, da União e
não Estados e Municípios.

Gabarito: Errado.

___________________________________________________________________________________________

40. CESPE – 2006 – ANATEL – Analista Administrativo – Direito

A avocação temporária de competência é admitida, desde que seja em caráter excepcional e se relacione a
órgãos hierarquicamente subordinados, prescindindo da relevância dos motivos e de justificação.

Comentários:

#PEGADINHA Prescindível é algo dispensável.

Gabarito: Errado.

___________________________________________________________________________________________

Você também pode gostar