Explorar E-books
Categorias
Explorar Audiolivros
Categorias
Explorar Revistas
Categorias
Explorar Documentos
Categorias
Organizadoras
BACIAS HIDROGRÁFICAS
fundamentos e aplicações
1ª Edição
ANAP
Tupã/SP
2018
2
EDITORA ANAP
Associação Amigos da Natureza da Alta Paulista
Pessoa de Direito Privado Sem Fins Lucrativos, fundada em 14 de setembro de 2003.
Rua Bolívia, nº 88, Jardim América, Cidade de Tupã, São Paulo. CEP 17.605-310.
Contato: (14) 99808-5947 e 99102-2522
www.editoraanap.org.br
www.amigosdanatureza.org.br
editora@amigosdanatureza.org.br
Ficha Catalográfica
ISBN 978-85-68242-82-7
CDD: 900
CDU: 913/49
CONSELHO DE EDITORIAL
ORGANIZADORAS DA OBRA
SUMÁRIO
Prefácio ........................................................................................... 11
Antonio Cezar Leal
Capítulo 1 ......................................................................................... 15
Capítulo 2 ........................................................................................ 41
Capítulo 3 ......................................................................................... 57
GEOTECNOLOGIAS APLICADAS AO MANEJO DE BACIAS
HIDROGRÁFICAS: O CASO DA BACIA DO RIO LAVAPÉS EM
BOTUCATU (SP)
Ronaldo Alberto Pollo, César de Oliveira Ferreira Silva, Mikael
Timóteo Rodrigues, Lincoln Gehring Cardoso, Bruno Timóteo
Rodrigues
Capítulo 4 ......................................................................................... 73
Capítulo 5 ......................................................................................... 87
Prefácio
1
Prof. Dr. Antonio Cezar Leal
1
Possui graduação em Geografia pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (1989),
mestrado em Geociências e Meio Ambiente pela Universidade Estadual Paulista “Júlio de
Mesquita Filho” (1995), especialização em Ensino de Geociências (1996), doutorado em
Geociências pela Universidade Estadual de Campinas (2000) e pós-doutorado pela Universidade
Estadual de Campinas (2013). Atualmente é docente na Universidade Estadual Paulista “Júlio de
Mesquita Filho” do campus de Presidente Prudente.
Bacias hidrográficas: fundamentos e aplicações - 15
Capítulo 1
1 INTRODUÇÃO
2
Professor titular, Departamento de Engenharia Civil (UNESP), campus de Ilha Solteira. E-mail:
jose.lollo@unesp.br
3
Mestre em Geotecnia, Programa de Pós-graduação em Engenharia Urbana (UFSCar). E-mail:
moniquenevesambiental@yahoo.com.br
4
Engenheira agrimensora e cartógrafa, Programa de Pós-graduação em Engenharia Civil
(UNESP), campus de Ilha Solteira. E-mail: letondato@gmail.com
5
Professor assistente doutor, Departamento de Engenharia Civil (UNESP), campus de Ilha
Solteira. E-mail: cesarlima@dec.feis.unesp.br
6
Professor sênior, Departamento de Engenharia Civil (UFSCar). E-mail: lorandir@gmail.com
16
para 2020 foi previsto um aumento das áreas residenciais e redução das
áreas agrícolas e zonas úmidas. Para os cenários de 2030, verificou-se uma
trajetória similar ao período anterior, com redução mais expressiva das
áreas industriais e terrenos vazios, sendo constatado que, com relação à
qualidade da água em cenários futuros, as variações dependem não só do
uso do solo, mas também das mudanças climáticas. Os resultados
mostraram que o crescimento urbano pode auxiliar na redução dos sólidos
totais dissolvidos, e o crescimento de áreas industriais tende a favorecer o
aumento das concentrações de fósforo.
No Brasil, Piroli et al. (2017) avaliaram as modificações do uso do solo
na microbacia do córrego Monjolinho, localizada no município de Ourinhos
(SP). As análises de mudanças de cobertura (ganhos e perdas) e persistência
foram realizadas aplicando o módulo LCM. Em 1972 havia um predomínio
das classes de expansão urbana e ruas não pavimentadas, em 2014, em
decorrência do crescimento urbano, predominavam as áreas construídas e
ruas pavimentadas. As alterações modificaram a dinâmica do balanço
hídrico local, reduzindo as taxas de infiltração, tanto da água da chuva como
do escoamento superficial, ocasionando a ocorrência de inundações.
Com o intuito de avaliar a influência do uso do solo nos processos
geodinâmicos, Marteli (2015) aplicou o LCM na microbacia hidrográfica do
Córrego Caçula, Ilha Solteira (SP), considerando os anos 1975, 1994 e 2014.
No período 1975-1994 ocorreram reduções nas áreas agrícolas (47,18%) e
de vegetação densa (81,25%). Para o período de 1994 a 2014, o ganho mais
expressivo foi nas áreas urbanas. Segundo a autora, as mudanças do uso do
solo ao longo dos anos comprometeram as áreas críticas na bacia, como as
áreas de planície sem cobertura vegetal. Nessas áreas observou-se que a
impermeabilização excessiva pode potencializar a ocorrência de enchentes e
inundações. No entanto, nas áreas de campo compostas por pastagem a
remoção da cobertura vegetal densa pode favorecer o surgimento de
processos erosivos.
Por fim, destaca-se o trabalho de Leda et al. (2014), realizado na
subbacia do ribeirão da Prata (Lençóis Paulista, SP) para os anos de 1984 e
2014. As perdas no período foram nas classes de pastagem, silvicultura e
corpos d’água, e em contrapartida os ganhos nas áreas de cultivo de cana-
de-açúcar, área urbana e nas áreas de vegetação nativa. Foi possível
Bacias hidrográficas: fundamentos e aplicações - 23
(a) (b)
Bacias hidrográficas: fundamentos e aplicações - 27
(a) (b)
Bacias hidrográficas: fundamentos e aplicações - 29
Figura 8(a) – Classificações de uso e cobertura do solo na bacia do córrego do Meio em 1997
Bacias hidrográficas: fundamentos e aplicações - 33
Figura 8 (b) – Classificações de uso e cobertura do solo na bacia do córrego do Meio em 2007
34
Figura 8 (c) – Classificações de uso e cobertura do solo na bacia do córrego do Meio em 2017
Bacias hidrográficas: fundamentos e aplicações - 35
Gains and losses between 1997 and 2007 Contributions to Net Change in Cana-de-açúcar
Área urbana Área urbana
Pastagem Pastagem
Cana-de-açúcar Cana-de-açúcar
Eucalipto Eucalipto
Mata Mata
Lago Lago
-9,00 -6,00 -3,00 0,00 3,00 6,00 9,00 0,00 0,40 0,80 1,20 1,60 2,00 2,40 2,80 3,20 3,60
(a) (b)
(a) (b)
36
Figura 11 – Mudanças de uso entre 1997 e 2007 (a), Mudanças do uso entre 2007 a 2017 (b)
(a) (b)
AGRADECIMENTOS
REFERÊNCIAS
EASTMAN, J. R. IDRISI Taiga guide to GIS and image processing. Worcester (MA), USA: Clark
Labs, Clark University, 2009.
FERNANDES, M. R.; SILVA, J. C. Programa estadual de manejo de sub-bacias hidrográficas:
fundamentos e estratégias. Belo Horizonte: Emater, 1994.
GIRMAY, G. et al. Runoff and sediment-associated nutrient losses under different land uses in
Tigray, Northern Ethiopia. Journal of Hydrology, v. 376, n. 1-2, p. 70-80, set. 2009.
HU, T. et al. Mapping urban land use by using Landsat images and open social data. Remote
Sensing, v. 8, n. 2, p. 1-18, 2016.
IBGE – INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. IBGE Cidades. Disponível em:
<http://www.cidades.ibge.gov.br/xtras/perfil.php?lang=&codmun=355040>. Acesso em:
abr. 2018.
IPT – INSTITUTO PAULISTA DE TECNOLOGIA. Cadastramento de pontos de erosão e inundação
no Estado de São Paulo. Relatório Técnico 131.057-205. 2. v. São Paulo: IPT, 2012.
LAMBIN, E. F.; ROUNSEVELL, M. D. A.; GEIST, H. J. Are agricultural land-use models able to
predict changes in land-use intensity? Agriculture, Ecosystems and Environment, v. 82, n. 1-
3, p. 312-331, dez. 2000.
LEDA, V. C. et al. Uso do solo na sub-bacia do Ribeirão da Prata, Lençóis Paulista, SP. Nativa,
Sinop, v. 2, n. 3, p. 170-174, 2014.
LEH, M.; BAJWA, S.; CHAUBEY, I. Impact of land use change on erosion risk: an integrated
remote sensing, geographic information system and modeling methodology. Land
Degradation & Development, v. 24 p. 1-13, 2011.
LEITE, S. P.; SILVA, C. R.; HENRIQUES, L. C. Impactos ambientais ocasionados pela agropecuária
no Complexo Aluízio Campos. Revista Brasileira de Informações Científicas, v. 2, n. 2, p. 59-
64, 2011. ISSN 2179-4413.
LO, C. P.; CHOI, J. A hybrid approach to urban land use/cover mapping using Landsat 7
Enhanced Thematic Mapper plus (ETM+) images. Inter. J. Rem. Sen., v. 25, n. 14, p. 2687-
2700, maio 2004.
MARTELI, A. N. Processos geodinâmicos associados a mudança de uso e cobertura da terra: o
caso na microbacia hidrográfica do Córrego Caçula (Ilha Solteira – SP). 2015. 205 p.
Dissertação (mestrado), Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira, Universidade Estadual
Paulista, Ilha Solteira, 2015.
MAS, J. F. et al. Modelling Land use / cover changes: a comparison of conceptual approaches
and softwares. Environmental Modelling and Software, v. 51, p. 94-111, 2014.
MENDOZA, M. et al. Analyzing land cover and land use change processes at watershed level: a
multitemporal study in the Lake Cuitzeo Watershed, Mexico (1975-2003). Applied
Geography, v. 31, p. 237-250, 2011.
MENESES, B. M. et al. Land use and land cover changes in Zêzere watershed – Water quality
implications. Science of the Total Environment, v. 15, n. 527-528, p. 439-447, set. 2015.
MEYER, W. B.; TURNER, B. L. Land-Use/Land-Cover change: challenges for geographers.
GeoJournal, v. 39, n. 3, p. 237-240, jul. 1996.
MIGUEL, A. E. et al. Análise do uso da terra e cobertura vegetal na bacia do Ribeirão do Meio,
Brasilândia/MS. Revista Brasileira de Geografia Física, v. 5, n. 5, p. 1088-1098, 2012.
OLIVEIRA; J. B.; PRADO, H. Carta pedológica semi-detalhada do Estado de São Paulo –
1:100.000. Folha Piracicaba, SF-23-Y-A-IV. IAC/IFC: 1989.
PEJON, O. J. Mapeamento geotécnico regional da folha de Piracicaba – SP (Escala 1:100.000):
estudo de aspectos metodológicos, de caracterização e de apresentação de atributos.
1992. Tese (doutorado), Escola de Engenharia de São Carlos, Universidade de São Paulo,
São Carlos, 1992.
PIROLI, E. L.; LOURENÇO, G.; SANTOS, V. R. Geotecnologias aplicadas ao estudo de desastres
naturais causados pela mudança no uso da terra em microbacia hidrográfica. In: 16
40
Capítulo 2
1 INTRODUÇÃO
7
Professor titular (UNESP), Botucatu. Responsável pela coordenação da pesquisa. E-mail:
seca@fca.unesp.br
8
Professor doutor (UNESP), Tupã. E-mail: marcelocampos@tupa.unesp.br
9
Mestranda, Programa de Pós-Graduação em Agronomia – Energia na Agricultura (UNESP),
Botucatu. E-mail: thyellenn@hotmail.com
10
Mestrando, Programa de Pós-Graduação em Agronomia – Energia na Agricultura (UNESP),
Botucatu. E-mail: mateus@hotmail.com
11
Mestranda, Programa de Pós-Graduação em Agronomia – Energia na Agricultura (UNESP),
Botucatu. E-mail: le.cury@hotmail.com
42
2 BACIAS HIDROGRÁFICAS
6 DESENVOLVIMENTO
-1
Dh = N . A ......................................... Eq. 1
Onde:
-2
Dh - Densidade hidrográfica em km
N - Número total de rios
2
A - Área da bacia hidrográfica em km
Declividade média
-1
Dd= l . A .............................................. Eq. 3
Onde:
2
Dd - Densidade de drenagem em km/km
L - Comprimento total dos rios ou canais em km
2
A - Área da bacia em km
Bacias hidrográficas: fundamentos e aplicações - 49
2
TC=12,57 P .......................................................... Eq. 4
Onde:
K - Índice de circularidade;
P - Perímetro da bacia em km
2
A - Área da bacia em km
1/2
Kc = 0,28 (P : A ) ................................................ Eq. 5
Onde:
Kc - Coeficiente de compacidade
P - Perímetro em metros
2
A - Área de drenagem em m
50
Índice de circularidade
2
IC= 12,57 (A / P ) ................................... Eq. 6
Onde:
IC - Índice de circularidade
2
A - Área de drenagem em m
P - Perímetro em m
2
F = A/L ................................................... Eq. 7
Onde:
F - Fator de forma
2
A - A área de drenagem em m
L - O comprimento do eixo da bacia em m
Razão de Relevo
7 RESULTADOS E DISCUSSÃO
8 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
APLICADA, 2005, Anais... p. 3576-3588. Disponível em: <www.ufsm.br>. Acesso em: 25 fev.
2009.
ROCHA, J. S. M. da. Manual de manejo integrado de bacias hidrográficas. Santa Maria/RS:
UFSM, 1991. 181p.
ROCHA, J. S. M. da.; SILVA, S. M. J. M. Manejo integrado de bacias hidrográficas. Santa
Maria/RS: UFSM, 2001. 302p.
RODRIGUES, F. M.; PISSARRA, T. C. T. Caracterização morfométrica da microbacia hidrográfica
Córrego da Fazenda Glória, Município de Taquaritinga. Irriga, Botucatu, v. 13, n. 3, p. 310-
322, 2008.
RODRIGUES, F. M.; PISSARRA, T. C. T.; CAMPOS, S. Caracterização morfométrica da microbacia
hidrográfica córrego da Fazenda Glória, município de Taquaritinga. Irriga: Botucatu, v. 13,
n. 1, p. 310-322, 2008.
RODRIGUES, V. A. A educação ambiental na trilha. Botucatu: UNESP-FCA, 2000.
RODRIGUES, V. A.; RUA, D. R. Workshop em manejo de bacias hidrográficas. Botucatu: UNESP-
FCA-DRN, 2003.
SANTOS, A. R. dos. Caracterização morfológica, hidrológica e ambiental da bacia hidrográfica
do rio Turvo Sujo, micro-região de Viçosa, MG. 2001, 141 fls. Tese (doutorado) – Engenharia
Agrícola, Universidade Federal de Viçosa, MG.
SCHUMM, S. A. Evolution of drainage systems and sloes in bedlands at Perth Amboy. Bull. Geol.
Soc. Am., Colorado, v. 67, p. 597-646, 1956.
SILVA, M. C. et al. Morfometria da microbacia do córrego fundo no Município de Aquidauana,
MS. In: SIMPÓSIO DE GEOTECNOLOGIAS NO PANTANAL, 2, 2009, Corumbá. Anais... São
José dos Campos: Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais - INPE, 2009. p. 290-295.
SIMÕES, L. B. Avaliação das áreas de preservação permanente da bacia do Ribeirão Lavapés –
Botucatu (SP), através do Sistema de Informações Geográficas (SIG_IDRISI). 1996. 145 fls.
Dissertação (mestrado) – Faculdade de Ciências Agronômicas, Universidade Estadual
Paulista, Botucatu, UNESP, 1996.
STRALHER, A. N. Quantitative analysis of watershed geomorphology. Trans. Am. Geophys., New
Haven, v. 38, p. 913-20, 1957.
STRALHER, A. N.. Hypsometric analysis of erosional topography. Geol. Soc. America Bulletin, n.
63, p. 1117-1142, 1952.
TEIXEIRA, A. L. A.; MORETTI, E.; CRISTOFOLETTI, A. Introdução aos sistemas de informação
geográfica. Rio Claro/SP: [s/e], 1992. 80p.
TONELLO, K. C.; DIAS, H. C. T.; SOUZA, A. L. de. et al. Análise hidroambiental da bacia
hidrográfica da cachoeira das Pombas, Guanhães, MG. Árvore, Viçosa-MG, v. 30, n. 5, p.
849-857, 2006.
TORRES, J. L. R.; SILVA, T. R.; OLIVEIRA, F. G. et al. Diagnóstico socioeconômico, ambiental e
avaliação das características morfométricas da microbacia do Córrego Alegria em Uberaba
– MG. Sociedade & Natureza, v. 19, p. 89-102, 2007.
VILLELA, S. M.; MATTOS, A. A hidrologia aplicada. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 1975.
56
Bacias hidrográficas: fundamentos e aplicações - 57
Capítulo 3
1 INTRODUÇÃO
12
Doutor em Agronomia, Departamento de Engenharia Rural/FCA/UNESP/Botucatu-SP. E-mail:
ra.pollo@unesp.br
13
Mestrando em Irrigação e Drenagem, FCA/UNESP/Botucatu-SP. E-mail:
cesaroliveira.f.silva@gmail.com
14
Pós-doutorando em Agronomia, FCA/UNESP/Botucatu-SP. E-mail: mikaelgeo@gmail.com
15
Prof. Titular, Departamento de Engenharia Rural/FCA/UNESP/Botucatu-SP. E-mail: lincoln-
gehring.cardoso@unesp.br
16
Doutorando em Agronomia/FCA/UNESP/Botucatu-SP. E-mail: brunogta21@gmail.com
58
representam os diferentes caminhos pelos quais a água circula nas três fases
do sistema Terra: hidrosfera, litosfera e atmosfera.
A água na superfície terrestre interage com o solo por fenômenos
como infiltração e escoamento superficial, que são os mais significativos em
nível de bacia hidrográfica (outros fenômenos de menor intensidade podem
ser identificados como o escoamento subsuperficial e a ascensão capilar),
sendo a infiltração o fenômeno ambientalmente mais benéfico (SANTANA,
2003), já que promove a recarga dos aquíferos, e o escoamento superficial o
fenômeno ambientalmente mais oneroso, já que provoca a ocorrência de
efeitos nocivos à paisagem e à bacia hidrográfica, como deslizamentos de
encostas e erosão.
Bacias hidrográficas são consideradas regiões separadas entre si pela
sua topografia (divisores de águas), cujas áreas funcionam como receptores
naturais das águas da chuva, ou seja, onde ocorre pelas suas características
geográficas e topográficas, a captação de água (drenagem) para um rio
principal e seus afluentes (GOLDENFUM, 2001). É composta basicamente de
um conjunto de superfícies, chamadas vertentes, e de uma rede de
drenagem formada por cursos d’água confluentes, resultando em um leito
único no exutório (SILVEIRA, 2001), comumente é considerada como uma
determinada “área de terreno que drena água, partículas de solo e material
dissolvido para um ponto de saída comum, situado ao longo de um rio,
riacho ou ribeirão” (DUNNE; LEOPOLD, 1978).
Os parâmetros morfológicos mais comuns em estudos de bacias
hidrográficas são o uso e tipo de solo, área, forma, declividade da bacia,
elevação, declividade do curso d’água, ramificação dos cursos d’água
(ordem de afluente), tipo de rede de drenagem e densidade de drenagem,
dentre outras fórmulas empíricas que a caracterizam (CHRISTOFOLETTI,
1980).
A bacia hidrográfica, considerada a unidade de estudos hidrológicos,
segundo a Lei Federal 9.433/1997 (BRASIL, 1997), ainda abarca uma enorme
quantidade de variáveis (algumas possivelmente desconhecidas ou de difícil
mensuração) que geram grande complexidade e incerteza em sua
caracterização e manejo, sendo primordial estudar seus principais
componentes e identificar suas correlações e interações. Assim, a análise e
planejamento territorial para fins de avaliação de disponibilidade hídrica e
60
3 INTERAÇÃO ÁGUA-SOLO-ROCHA-ATMOSFERA
Figura 1 – Mapas de altitude, declividade, rede de drenagem, solos e ocupação urbana da bacia
do rio Lavapés em Botucatu, Estado de São Paulo (SP)
Figura 2 – Localização e imagens da nascente com erosão causada após plantio de cana-de-
açúcar na bacia do rio Lavapés em Botucatu, Estado de São Paulo (SP)
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
BRASIL. Lei 9.433, de 8 de janeiro de 1997. Institui a Política Nacional de Recursos Hídricos, cria
o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos, regulamenta o inciso XIX do
art. 21 da Constituição Federal e altera o art. 1° da Lei 8.001, de 12 de março de 1990, que
modificou a Lei n°7.990 de 28 de dezembro de 1989. Brasília: DOU, 1997.
CAMARGO, A. O.; MONIZ, A. C.; JORGE, J. A. et al. Métodos de análise química, mineralógica e
física e solos do IAC. Campinas: Instituto Agronômico de Campinas, 2009, 77p. (Boletim
Técnico, 106).
CAMPOS, S. Diagnóstico físico conservacionista da bacia do rio Lavapés - Botucatu (SP). 1997.
140p. Tese (livre-docência) – Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”,
Faculdade de Ciências Agronômicas de Botucatu, 1997.
70
CAMPOS, S.; CARDOSO, L.G.; BARROS, Z. X. et al. Evolução do uso da terra na bacia do rio
Lavapés (Botucatu-SP) por um período de 27 anos. Revista Brasileira de Engenharia
Agrícola e Ambiental, v. 2, n. 1, p. 103-106, 1998.
CAMPOS, S.; SILVA, M.; PIROLI, E. L.; CARDOSO, L. G.; BARROS, Z. X. Evolução do uso da terra
entre 1996 e 1999 no município de Botucatu-SP. Revista de Engenharia Agrícola, v. 24, n.
1, 2004.
CEPAGRI – CENTRO DE PESQUISAS METEOROLÓGICAS E CLIMÁTICAS APLICADAS À
AGRICULTURA. Clima dos municípios paulistas. Disponível em:
<https://www.cpa.unicamp.br/outras-informacoes/clima_muni_086.html>. Acesso em: 23
abr. 2018.
CETESB – COMPANHIA AMBIENTAL DO ESTADO DE SÃO PAULO. Águas subterrâneas. Disponível
em: <http://cetesb.sp.gov.br/aguas-subterraneas/programa-de-monitoramento/consulta-
por-aquiferos-monitorados/aquifero-guarani/>. Acesso em: 22 mar. 2018.
CHRISTOFOLETTI, A. Geomorfologia. São Paulo: Edgard Blücher, 1980. 149p.
CONTE, M. L. Espécies químicas dissolvidas no Ribeirão Lavapés, Botucatu/SP. Botucatu, 1992.
123p. Dissertação (Mestrado em Agronomia) - Universidade Estadual Paulista “Julio de
Mesquita Filho”, Faculdade de Ciências Agronômicas de Botucatu, 1992.
CUNHA, S. B. Impactos das obras de engenharia sobre o ambiente biofísico da bacia do rio São
João (Rio de Janeiro/Brasil). Rio de Janeiro: Edição do autor, 1995. 415p.
DUNNE, T.; LEOPOLD, L. B. Water in environmental planning. Nova York: W. H. Freeman and
Company, 1978.
GOLDENFUM, J. A. Pequenas bacias hidrográficas: conceitos básicos. In: PAIVA, J. B. D. (Org.).
Hidrologia aplicada à gestão de pequenas bacias hidrográficas. Porto Alegre: ABRH, 2001.
KRIGE, D. G. A statistical approach to some basic mine evaluation problems on the
witwatersrand. Journal of the Chemical, Metallurgical and Mining Society of South Africa, v.
52, p. 151-163, 1951.
LEMOS, R. C. de; SANTOS, R. D. Manual de descrição e coleta de solo no campo. 3. ed.
Campinas: Sociedade Brasileira de Ciência do Solo, 1996. 84p.
LEOPOLDO, P. R. Aspectos hidrológicos da região de Botucatu. In: ENCONTRO DE ESTUDOS
SOBRE A AGROPECUÁRIA NA REGIÃO DE BOTUCATU, 1, 1989, Botucatu. Anais... Botucatu:
Núcleo de Extensão de Serviços à Comunidade, 1989, p. 57-70.
LIMA, W.; FREIRE, O. Evapotranspiração em plantações de eucalipto e pinheiro e em vegetação
herbácea natural. Revista Scientia Forestalis, n. 12, p. 103-117, jun. 1976.
MATHERON, G. Les variables régionalisées et leur estimation. Paris: Masson, 1965. 306 p.
MELO, M. C.; JOHNSSON, R. M. F. O conceito emergente de segurança hídrica. Sustentare, v. 1,
p. 72-92, 2017.
MMA – MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE. Águas subterrâneas e o ciclo hidrológico. Disponível
em: <http://www.mma.gov.br/agua/recursos-hidricos/aguas-subterraneas/ciclo-
hidrologico>. Acesso em: 21 abr. 2018.
OLIVEIRA, F. G. Caracterização fisiográfica, hidrológica e energética da bacia de contribuição da
microcentral hidrelétrica da fazenda Lageado, Botucatu - SP. 2013. 122 fls. Tese
(doutorado) – Agronomia, Universidade Estadual Paulista “Julio de Mesquita Filho”,
Faculdade de Ciências Agronômicas de Botucatu, 2013.
ORSI, A. C. Mapeamento dos parâmetros pedológicos e ambientais da bacia do Ribeirão
Lavapés, em Botucatu - SP, utilizando técnicas de geoprocessamento. 2004. 112f.
Dissertação (mestrado) – Agronomia, Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita
Filho”, Faculdade de Ciências Agronômicas de Botucatu, 2004.
RODRIGUES, M. T. Comportamento de sistemas de informações geográficas por meio de
classificação supervisionada em diferentes bacias hidrográficas. 2015. 101 fls. Tese
Bacias hidrográficas: fundamentos e aplicações - 71
Capítulo 4
1 INTRODUÇÃO
17
Professor titular (UNESP), Botucatu. E-mail: seca@fca.unesp.br
18
Professor doutor (UNESP), Tupã. E-mail: marcelocampos@tupa.unesp.br
19
Mestranda, Programa de Pós-Graduação em Agronomia – Energia na Agricultura (UNESP),
Botucatu. E-mail: thyellenn@hotmail.com
20
Mestrando, Programa de Pós-Graduação em Agronomia – Energia na Agricultura (UNESP),
Botucatu. E-mail: mateus@hotmail.com
21
Mestranda, Programa de Pós-Graduação em Agronomia – Energia na Agricultura (UNESP),
Botucatu. E-mail: le.cury@hotmail.com
74
2 FRAGILIDADE AMBIENTAL
3 GEOTECNOLOGIAS E GEOPROCESSAMENTO
4 DESENVOLVIMENTO
5 RESULTADOS E DISCUSSÃO
Tabela 2 – Classes de declividade e fragilidade ambiental da bacia do rio Lavapés, Botucatu (SP)
Figura 6 – Classes de uso e ocupação do solo da bacia do Rio Lavapés – Botucatu (SP)
Área Fragilidade
Usos Pesos
ha % ambiental
Cana-de-açúcar 2.948,65 28,73 Média 3
Vegetação natural 215,76 2,10 Muito alta 5
Represa 18,11 0,18 Muito alta 5
Reflorestamento 9,85 0,10 Média 3
Mata ciliar 1.696,24 16,53 Muito alta 5
Área urbana 2.816,92 27,45 Muito alta 5
Pastagem 1.396,08 13,60 Baixa 2
Cerrado 105,08 1,02 Muito alta 5
Pedreira 14,23 0,14 Muito alta 5
Agroindústria 7,34 0,07 Muito alta 5
Outras culturas 9,99 1025,85 Alta 4
ETE Sabesp 0,09 9,10 Muito alta 5
Total 10.263,21 100
Bacias hidrográficas: fundamentos e aplicações - 83
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
BARRELLA, W. et al. As relações entre as matas ciliares, os rios e os peixes. In: RODRIGUES, R.
R.; LEITÃO FILHO, H. F. (Org.). Matas ciliares: conservação e recuperação. São Paulo:
Universidade de São Paulo, Fapesp, 2001.
BATISTA, J. P. G.; da SILVA, F. M. Avaliação da fragilidade ambiental na microbacia do riacho
Cajazeiras no semiárido Potiguar. Boletim Goiano de Geografia, v. 33, n. 1, 53-72, 2013.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Sistemas de Informações
geográficas e análise espacial na saúde pública. Brasília: Ministério da Saúde, 2007. 148 p.
86
Capítulo 5
1 INTRODUÇÃO
22
Doutora em Aquicultura na área de Biologia Aquática, professora titular, pós-graduação em
Ciências Ambientais, Universidade Brasil. E-mail: americo.ju@gmail.com
23
Mestre em Gestão e Regulação de Recursos Hídricos, Departamento de Água e Energia
Elétrica do Estado de São Paulo. E-mail: luciola.eng@gmail.com
88
-
diâmetro inferior a 10 ³ μm que se mantém em solução após a filtração,
sendo distribuídos de forma voláteis ou fixos (BRASIL, 2006; BRASIL, 2014).
O aporte de sólidos nos ambientes aquáticos pode ocorrer de forma
natural, por meio dos processos erosivos, organismos e detritos orgânicos,
ou de forma antropogênica, por meio de lançamento de resíduos sólidos e
esgotos nos corpos hídricos.
As informações obtidas por meio dos sólidos totais auxiliam no
acompanhamento da eficiência dos sistemas de tratamento para águas
naturais e residuais. No caso da água potável, a ocorrência dos sólidos
implica na sua qualidade, pois uma quantidade excessiva de qualquer tipo
de sólido (totais, em suspensão e dissolvidos), influencia negativamente na
cor, turbidez e nos parâmetros microbiológicos. Os sólidos também
intervêm na entrada de luz fazendo com que ocorra a diminuição da
fotossíntese no corpo hídrico (CETESB, 2016).
Os sólidos presentes nos recursos hídricos também podem causar
prejuízos à biota aquática, pois, dependendo da sua concentração, quando
sedimentam no leito dos rios comprometem a desova de peixes. Além disso,
bactérias e resíduos orgânicos podem ficar retidos nos sólidos no fundo dos
rios promovendo a decomposição anaeróbia. Elevados teores de sais
minerais, principalmente sulfatos e cloretos, estão associados à tendência
de corrosão em sistemas de distribuição de água, além de conferir sabor às
águas (BRAGA et al., 2005; CETESB, 2016).
De acordo com a Resolução Conama 357/2005, o limite para sólidos
-1
dissolvidos totais é de 500 mg.L para corpos d´água de classes 1, 2 e 3. Para
a classe 4 não há limite estabelecido na legislação.
5.3 TURBIDEZ
Quadro 5 – Concentração de fósforo total permitida para águas doces, de acordo com as
classes de usos estabelecidas na Resolução Conama 357/2005
Concentração de fósforo
Ambiente intermediário (tempo de
Classificação residência: 2 a 40 dias) e
Ambiente lêntico
tributários diretos de ambiente
lêntico
Classe especial As condições naturais dos corpos hídricos devem ser mantidas
Classe 1 0,020 mg.L-1 0,025 mg. L-1
Classe 2 0,030 mg.L-1 0,050 mg.L-1
-1
Classe 3 0,050 mg.L 0,075 mg.L-1
Classe 4 Valor não determinado na resolução
Fonte: Resolução Conama 357 (2005).
Quadro 6 – Concentração de oxigênio dissolvido permitida para águas doces, de acordo com as
classes de usos estabelecidas na Resolução Conama 357/2005
Classificação Concentração oxigênio dissolvido (OD)
Classe especial As condições naturais dos corpos hídricos devem ser mantidas
Classe 1 Não inferior a 6 mg L-1
Classe 2 Não inferior a 5 mg L-1
Classe 3 Não inferior a 4 mg L-1
Classe 4 Superior a 2 mg L-1
Fonte: Resolução Conama 357 (2005).
Quadro 7 – Limite permitido de coliformes termotolerantes para águas doces para cada 100 mL
de amostra, de acordo com as classes de usos estabelecidas na Resolução Conama 357/2005
Classificação Limite permitido para coliformes termotolerantes por 100 mL de água
Classe especial As condições naturais dos corpos hídricos devem ser mantidas
Classe 1 200 coliformes
Classe 2 1000 coliformes
Classe 3 25000 coliformes
Classe 4 Não há limite estabelecido para essa classe
Fonte: Resolução Conama 357 (2005).
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS
AGRADECIMENTOS
REFERÊNCIAS
AGÊNCIA NACIONAL DAS ÁGUAS – ANA. Panorama da qualidade das águas superficiais no
Brasil. Brasília, DF, 2005. 179 p.
AGÊNCIA NACIONAL DAS ÁGUAS – ANA. Rede nacional: redes de monitoramento. [S. l.], 2017.
Disponível em: <http://portalpnqa.ana.gov.br/rede-nacional-rede-monitoramento.aspx>.
Acesso em: 3 jan. 2018.
BARRETO, L. V. et al. Relação entre vazão e qualidade da água em uma seção de rio. Revista
Ambiente & Água – An Interdisciplinary Journal of Applied Science, Taubaté, v. 9, n. 1, p.
118-129, 2014.
BRAGA, B. et al. Introdução a engenharia ambiental: o desafio do desenvolvimento sustentável.
2. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005. 336 p.
BRASIL. Ministério da Saúde. Fundação Nacional de Saúde. Manual de controle da qualidade da
água para técnicos que trabalham em ETAS. Brasília, DF: FUNASA, 2014. 112 p.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Vigilância e controle da
qualidade da água para consumo humano. Brasília, DF, 2006. 212 p. (Série B, Textos
Básicos de Saúde).
BRASIL. Portaria 2.914, de 12 de dezembro de 2011. Dispõe sobre os procedimentos de
controle e de vigilância da qualidade da água para o consumo humano e seu padrão de
potabilidade. Brasília, DF, 2011. Disponível em:
<http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2011/prt2914_12_12_2011.hrml>. Acesso
em: 20 abr. 2018.
BRASIL. Lei 9433, de 8 de janeiro de 1997. Institui a Política Nacional de Recursos Hídricos, cria
o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos, regulamenta o inciso XIX do
art. 21 da Constituição Federal, e altera o art. 1º da Lei nº 8.001, de 13 de março de 1990,
que modificou a Lei nº 7.990, de 28 de dezembro de 1989. Brasília: DOU, 2005. Disponível
em: <http://www.mma.gov.br/port/conama/legiabre.cfm?codlegi=370>. Acesso em: 10
maio 2018.
CAPANEMA, G. A. Diagnóstico da qualidade da água da micro-bacia do córrego da Aldeia em
Fernandópolis-SP. 2015.100 f. Dissertação (Mestrado em Engenharia Civil) – Faculdade de
Engenharia do Câmpus de Ilha Solteira – UNESP, Ilha Solteira, 2015.
COMPANHIA AMBIENTAL DO ESTADO DE SÃO PAULO – CETESB. Relatório qualidade das águas
superficiais no estado de São Paulo: parte 1: águas doces 2015. São Paulo, 2016.
106
TERCINI, J. R. B. Modelagem da qualidade da água integrando rio e reservatório. 2014. 116 fls.
Tese (doutorado) – Ciências, Escola Politécnica, Universidade de São Paulo, São Paulo,
2014.
TUNDISI, J. G. Água no século XXI: enfrentando a escassez. 3. ed. São Carlos: Rima, 2009. 271 p.
TUNDISI, J. G.; MATSUMURA-TUNDISI, T. Recursos hídricos no século XXI. São Paulo: Oficinas de
Textos, 2011. 328 p.
VON SPERLING, M. Princípios do tratamento biológico de águas residuárias. 3. ed. Belo
Horizonte: Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental/UFMG, 2005. 211 p.
VON SPERLING, M. Introdução à qualidade das águas e ao tratamento de esgotos. 2. ed. Belo
Horizonte: Ed. Desa – UFMG, 1996. 243 p. v. 1.
WOLFF BUENO, G. et al. Estado trófico e bioacumulação do fósforo total no cultivo de peixes
em tanques-rede na área aquícola do reservatório de Itaipu. Acta Scientiarum – Biological
Sciences, Maringá, v. 30, n. 3, p. 237-244, 2008.
WORLD HEALTH ORGANIZATION – WHO. Guidelines for drinking: water quality. Geneva: WHO,
1996. 990 p.
ZEH, K. K. et al. Análise de dados históricos de qualidade das águas superficiais da bacia
hidrográfica do rio Piraí em Joinville-SC. In: SIMPÓSIO BRASILEIROS DE RECURSOS
HÍDRICOS, 22., 2015, Brasília. Anais... Brasília, DF: ABRH, 2015, p. 1-8.
108
Bacias hidrográficas: fundamentos e aplicações - 109
Capítulo 6
1 INTRODUÇÃO
24
Mestranda do PPGG-Mestrado Profissional, FCT/UNESP; PEA. E-mail:
amanda.rodrigues.c.bio@gmail.com
25
Professor assistente, doutor, PPGG-Mestrado Profissional – FCT/UNESP. PQ CNPq E-mail:
pcrochag@gmail.com
110
2 APLICAÇÃO DO CASO
Área de estudo
3 RESULTADOS E DISCUSSÃO
Alumínio dissolvido
Fósforo total
Oxigênio dissolvido
Fenóis totais
Ferro dissolvido
Mercúrio
Manganês
Turbidez
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
terras para outros usos não mais exercendo sua função nas dinâmicas
naturais, sendo uma delas a retenção de sedimentos.
Sendo a água um recurso essencial que pode se converter em um
recurso não utilizável decorrente da degradação que vem sofrendo, deve-se
prevenir esta situação, controlando o lançamento de efluentes, e
promovendo a conservação da bacia.
Em suma, o monitoramento da qualidade da água é uma
ferramenta essencial para o planejamento e a gestão do ambiente, pois só
assim é possível conhecer as características e entender as transformações
do ambiente, visando à garantia que as legislações vigentes sejam
cumpridas certificando os usos múltiplos da água conforme estabelecidos
em lei.
REFERÊNCIAS
Capítulo 7
26
Fernanda Luisa Ramalho
27
João Batista Pereira Cabral
28
Assunção Andrade de Barcelos
1 INTRODUÇÃO
26
Doutoranda em Geografia pela Universidade Federal de Goiás. E-mail:
ramalho_luisa@hotmail.com
27
Docente do Programa de Pós-Graduação em Geografia da Universidade Federal de Jataí. E-
mail: jbcabral2000@yahoo.com.br
28
Doutorando em Geografia pela Universidade Federal de Jataí. E-mail: assuncaoa-
barcelos@hotmail.com
124
3 METODOLOGIA