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[Entre eu e a Vida]

Não sei quem sou, pois acredito que o que penso que sou, não sou.

Vago entre mim, a me procurar, como eterno viajante a tudo observar, sem rumo, sem rota,
sem guia.

Observando tudo, compreendendo, admirando e crendo cada vez mais, que não é possível
conhecer a tudo, mesmo conhecendo a todos.

Meu Guia, meu Pai, não está definido aqui, ou definido em algum lugar, está dentro de mim a
me guiar, está em toda a matéria a vitalizar.

As leis, as lógicas e a sabedoria são poucas a isso contemplar.

Só a dádiva do sentimento, pode um dia lhe fitar, entre véus de discrepância a lhe embaçar.

Oh, vida, sem rumo, sem norte.

Sou viajor a ser guiado pela sorte.

Com fé, com coragem e amor.

Sou seu amigo, irmão de estrada, viajante da infindável jornada, sempre aqui ou em todo
lugar.

Somos estranhos no início e companheiros eternos no final.

Agradeço a ti, por vir, sentir, ler, refletir e comigo prosseguir.

(Balzac)

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