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SINOPSE DA PEÇA: PEQUENA VIDA DE UMA GRANDE METRÓPOLE

O espetáculo Pequena Vida de uma Grande Metrópole é um protesto em

movimento que aborda de maneira tragicômica, diversas mazelas sociais que ocorrem em

São Paulo, no Brasil e no mundo e instiga à reflexão do papel que cada um tem diante de

questões que envolvem a corrupção, a guerra, desigualdades sociais, alienação,

influência da mídia, violência, preconceito, gravidez na adolescência, drogas, entre outras.

O fio norteador do espetáculo, que foi escrito e encenado no ano de 2004, é o

personagem João, extremamente alienado, negro, pobre, nordestino, que sofre com o

descaso do poder público, mas que ao mesmo tempo, representa um povo que prefere

permanecer oprimido, ao invés de lutar pelos seus direitos, usando uma das poucas

ferramentas que lhe resta: a educação.

Na vida de João, tudo é caos, até que algo extremo muda sua vida e seu destino.

Infelizmente, mesmo o texto tendo sido escrito há mais de dez anos, inúmeras

questões sociais que eram realidade naquela época, continuam sendo verdadeiras ainda

hoje, nesta megametrópole que é São Paulo e no mundo.

As situações propostas e questionamentos levantados, auxiliam a desenvolver o

pensamento crítico sobre o que é ser cidadão e a respeito de questões sociais relevantes.

A “Pequena vida de uma grande metrópole” é um espetáculo que emociona, faz rir,

refletir, chorar e refletir uma vez mais.

MAX DE SOUZA
ESPETÁCULO

Encenação: O espetáculo propõe uma encenação dinâmica e constante. Os atores

transitam rapidamente entre os vários papéis e em alguns momentos é proposta a

personificação de algumas chagas sociais com tom de performance e denúncia, para

evidenciar a necessidade de refletir acerca do que é mostrado.

Música: Para auxiliar na ambientação das cenas, músicas de diferentes estilos foram

tanto compostas, como foram emprestados trechos de canções famosas que

contextualizam perfeitamente o que se quer exibir ou para que seja despertado

determinado sentimento no público.

Cenografia: De maneira a agilizar a movimentação cênica e a dar objetividade ao

cenário, optou-se por utilizar apenas objetos essenciais (quatro cubos coloridos), que vão

ganhando novas formas à partir do uso que os atores fazem e da imaginação da platéia.

Alguns adereços também compõem o cenário e ficam à mostra o tempo todo para que ao

longo do espetáculo, ajudem os atores a comporem as personagens que surgem durante

a peça. Alguns cartazes também ajudam a ambientar o protesto que é feito e acabam por

compor também o cenário, embora, neste caso, isso ocorra de forma passageira.

Figurino: Uma vez que o espetáculo é permeado pela intervenção dos narradores,

recorreu-se à utilização de figurinos neutros (pretos) e ao longo da peça, fazer uso de

acessórios, adereços, e alguns figurinos para compor as personagens que emergem.

Iluminação: No espetáculo, a luz tem um papel de grande importância, já que é ela que

auxilia a concretizar a ambientação das inúmeras cenas, que variam de tons mais alegres

e festivos, a tons mais calmos, angustiantes, violentos ou depressivos.

MAX DE SOUZA

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